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O exemplo apostólico (1Ts 2:1-12)
Lição 5                                                                                                      28 de julho a 4 de agosto

                    “Visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim
   VERSO PARA MEMORIZAR:
    falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1Ts 2:4).

- Aprovados por Deus.
Mas aqueles cuja vida foi aformoseada por pequenos atos de bondade, por ternas palavras de afeição e
simpatia, cujo coração fugia das lutas e contendas, que nunca fizeram uma grande obra com o fim de ser
louvados pelos homens, esses se acham inscritos no livro da vida do Cordeiro. Embora o mundo os
considerasse insignificantes, são aprovados por Deus perante o Universo reunido. Ficam surpresos ao ouvir
dos lábios do divino Mestre: "Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo." Mat. 25:34. Signs of the Times, 24 de fevereiro de 1890.

- Aquele que não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes não é verdadeiro discípulo de Cristo.
Não importa quão alta seja a profissão, aquele cujo coração não está cheio de amor a Deus e aos
semelhantes não é verdadeiro discípulo de Cristo. ... Poderá ostentar grande liberalidade; mas se ele, por
qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus bens para sustento dos pobres, esse
ato não o recomendará ao favor de Deus”. Atos dos Apóstolos, pp. 318, 319.

- Objetivos: Ter o coração cheio de amor a Deus e aos semelhantes manifesto pelo procedimento, assim nosso
motivo será trabalhar para o Mestre para que Seu nome seja glorificado na conversão de pecadores. Lembrar que
os que labutam para obter aplausos não são aprovados por Deus. O Senhor espera que Seus filhos sejam Seus
cooperadores, impelidos por uma disposição incondicional, voluntária e humilde de servi-lo ou seja por amor.


                                       Domingo: Ousadia no sofrimento (1Ts 2:1, 2)

   1. Leia 1 Tessalonicenses 2:1, 2, à luz de Atos 16. Que conexão Paulo fez entre seu ministério anterior em Filipos e
seu ministério em Tessalônica?

- Paulo e Silas foram grandemente perseguidos tanto em Filipos como em Tessalônica, enfrentaram a situação com
coragem e ousadia, e ao pregar o evangelho em meio a perseguição e sofrimento, testemunharam do amor e do
poder de Deus, e houve acréscimo aos fieis em ambas as cidades.
Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera; mas,
apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança
em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. (1 Ts 2:1-2)

Os apóstolos não consideraram vãos seus labores em Filipos. Haviam encontrado muita oposição e
perseguição; mas a intervenção da Providência em seu favor, e a conversão do carcereiro e de sua
casa, foi mais que suficiente para cobrir a desventura e o sofrimento que haviam suportado. As novas
de sua injusta prisão e milagroso libertamento tornaram-se conhecidas em toda a região, e isto levou
a obra dos apóstolos ao conhecimento de um grande número que de outra maneira não teriam sido
alcançados.
As atividades de Paulo em Filipos deram em resultado ser aí estabelecida uma igreja, cujo número de membros
aumentava firmemente. Seu zelo e devoção, e acima de tudo, sua disposição de sofrer por Cristo exerciam
profunda e perdurável influência sobre os conversos. Apreciavam as preciosas verdades por que os
apóstolos se haviam sacrificado tanto, e davam-se com devoção e inteiro coração à causa de seu
Redentor.
Que esta igreja não escapou à perseguição é mostrado por uma expressão da carta de Paulo a eles .
Diz Paulo: "Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por
Ele. Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto." E era tal a firmeza deles na fé que ele declara: "Dou
graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre com alegria oração por vós em todas
as minhas súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora." Filip. 1:29, 30 e 3-5.
Terrível é a luta que se trava entre as forças do bem e do mal em centros importantes onde os
mensageiros da verdade são chamados ao trabalho. "Porque não temos que lutar contra a carne e o
sangue", declara Paulo, "mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste
século." Efés. 6:12. Até o fim do tempo haverá conflito entre a igreja de Deus e os que estão sob o
controle dos anjos maus.

… Mas os fiéis mensageiros de Deus devem prosseguir firmemente com sua obra. Revestidos com a armadura do
Céu, devem avançar destemida e vitoriosamente, jamais cessando de lutar até que cada alma a seu
alcance tenha recebido a mensagem da verdade para este tempo. Atos dos Apóstolos, pp. 218-220.



                           Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
… 22 A multidão levantou-se à uma contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes os vestidos,
  mandaram açoitá-los com varas. 23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão,
mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. 24 Ele, tendo recebido tal ordem, os lançou
                   na prisão interior e lhes segurou os pés no tronco. … ATOS 16.

Muitos outros na cidade estavam interessados em alcançar lucro mediante satânicos enganos; e esses, temendo a
influência de um poder que pudesse tão eficazmente deter sua obra, levantaram um forte clamor contra os servos
de Deus. Levaram os apóstolos diante dos magistrados com a acusação: "Estes homens, sendo judeus,
perturbaram a nossa cidade, e nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos
romanos." Atos 16:20 e 21.
Impelida por um frenesi, a multidão se levantou contra os discípulos. Prevaleceu o espírito de
tumulto, sancionado pelas autoridades, que, rasgando os vestidos dos apóstolos, ordenaram que
fossem açoitados. "E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os
guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés
no tronco." Atos 16:23 e 24.
Os apóstolos sofreram extrema tortura por causa da dolorosa posição em que foram postos, mas não
murmuraram. Em vez disto, na densa escuridade e desolação do Pág. 214 calabouço, encorajavam-se
mutuamente com palavras de oração, e cantavam louvores a Deus por terem sido considerados
dignos de sofrer vergonha por Sua causa. Seus corações foram animados por um amor fervente e profundo a
seu Redentor. Paulo lembrava-se da perseguição movida contra os discípulos de Cristo, da qual ele
havia sido instrumento, e rejubilava-se de que lhe tivessem sido abertos os olhos para ver, e seu
coração para sentir o poder das gloriosas verdades que uma vez desprezara.
Com espanto ouviram os outros prisioneiros os sons de oração e hinos que saíam da prisão interior. Estavam
habituados a ouvir gritos e gemidos, maldições e blasfêmias a quebrarem o silêncio da noite, mas nunca dantes
haviam eles ouvido palavras de oração e louvor ascenderem daquela sombria cela. Guardas e prisioneiros se
maravilharam, e perguntavam a si mesmos quem poderiam ser esses homens que, com frio e fome e
torturados, podiam ainda se regozijar. Atos dos Apóstolos, pp. 213-214.

Mas, conquanto houvessem os homens sido cruéis e vingativos, ou criminosamente negligentes nas
responsabilidades solenes sobre eles postas, Deus não Se havia esquecido de ser misericordioso para
com Seus servos. Todo o Céu estava interessado nos homens que estavam sofrendo por amor de
Cristo, e anjos foram enviados a visitar a prisão. A terra tremeu aos seus passos. As portas da prisão
pesadamente aferrolhadas abriram-se; cadeias e grilhões caíram das mãos e pés dos prisioneiros; e brilhante luz
inundou a prisão. … Atos dos Apóstolos, p. 215.


                                    Segunda: O caráter dos apóstolos (1Ts 2:3)

   2. O que Paulo declarou a respeito dos seus motivos para ensinar e exortar? 1Ts 2:3

- As Palavras de ensino e conselho usada pelo apóstolo não havia engano, intuitos gananciosos, impureza nem
dolo.
Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; (1 Ts 2:3)

Nesta primeira epístola Paulo se referiu a sua maneira de trabalhar entre os tessalonicenses.
Declarou que não tinha procurado ganhar conversos mediante engano ou fraude. Atos dos Apóstolos, p.
256.

Um dos aspectos relevantes na representação dos 144 mil é que em sua boca não se achou engano. O Senhor
disse: "Bem-aventurado o homem em cujo espírito não há dolo." Eles professam ser filhos de Deus e são
apresentados como seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. Eles nos são prefigurados como estando sobre o
monte Sião, cingidos para o serviço sagrado, vestidos de linho puro, que são as justiças dos santos. Mas todos os
que seguirem o Cordeiro no Céu primeiro terão seguido a Ele na Terra, em obediência confiante,
amorosa e voluntária; seguido a Ele, não de maneira relutante e inconstante, mas confiante e
sinceramente, como o rebanho segue o pastor. Lar Adventista, p. 51.


                                           Terça: Agradar a Deus (1Ts 2:4-6)

   3. Qual era a motivação de Paulo para o ministério? Quais eram as alternativas do mundo? Por que muitos não
percebem as diferenças e se enganam quanto à pureza dos próprios motivos? Por que é tão fácil alguém se
enganar? 1Ts 2:4-6

- Agradar o Senhor, que é quem prova o coração; o buscar agradar aos homens e em vão, é enganar-se a si
mesmo e aos outros, usando palavras lisonjeiras ou de bajulação.
I TESS. 2:4 mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos,
não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações. 5 Pois, nunca usamos de


                        Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
palavras lisonjeiras, como sabeis, nem agimos com intuitos gananciosos. Deus é testemunha, 6 nem buscamos
glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;

- Agradar a Deus, se desvencilhando de tudo que nós expõe à tentação.
Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a
guerra. II Tim. 2:4. O Senhor Jesus deseja que Sua possessão adquirida se desvencilhe de tudo que os
expõe à tentação. Pertencemos ao Senhor, por criação; e pertencemos-Lhe pela redenção. Todos os nossos
sentidos devem ser conservados perspicazes e corretos, a fim de que possamos nos colocar na devida
relação para com Deus. Manuscrito 21, 1898.

- Nossas palavras e atos não devem atrair o louvor dos homens para nós mesmos, e sim, para o Autor de toda boa
obra.
Deus não pretende que a vossa luz brilhe a fim de que vossas palavras ou atos atraiam o louvor dos
homens para vós mesmos, e sim, para que o Autor de toda boa obra seja glorificado e exaltado . Jesus,
em Sua vida, deu aos homens um modelo de caráter. Quão pequena foi a influência que o mundo teve sobre Ele,
para tentar modelá-Lo segundo o seu padrão! Toda a sua influência foi em vão. Disse Ele: "A Minha comida
consiste em fazer a vontade dAquele que Me enviou e realizar a Sua obra." João 4:34. Se tivéssemos tal
devoção pela obra de Deus, realizando-a com o olhar voltado exclusivamente para a Sua glória,
seríamos capazes de dizer com Cristo: "Eu não procuro a Minha própria glória." João 8:50. Sua vida era cheia
de boas obras, e é nosso dever viver como nosso grande Exemplo viveu. Nossa vida deve estar
escondida com Cristo em Deus, e então a luz será refletida de Jesus para nós, e nós a refletiremos
sobre os que nos cercam, não apenas no falar e no professar, mas em boas obras, e no manifestar o
caráter de Cristo. Review and Herald, 16 de outubro de 1888.

   4. Que outras coisas podem motivar os mensageiros? 1Ts 2:5, 6

- interesses egoístas; como os motivados pela ganancia ou o de receber a glória dos homens, como hoje e tão
comum entre os que se dizem “mensageiros de Deus”.
A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus
disto é testemunha. Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros. (1 Ts
2:5-6)

"Vós e Deus sois testemunhas", continuou o apóstolo, "de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos
houvemos para convosco, os que crestes. Atos dos Apóstolos, p. 257.

Disse que a exata verdade deve ser a lei da linguagem. "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não,
não." ... Mat. 5:37. Essas palavras condenam todas aquelas frases sem sentido e palavras expletivas, que beiram
a profanidade. Condenam os enganosos cumprimentos, a evasiva da verdade, as frases lisonjeiras, os
exageros, as falsidades no comércio, coisas comuns na sociedade e no comércio do mundo. Elas
ensinam que ninguém que busque parecer o que não é, ou cujas palavras não exprimam o sentimento
real do coração, pode ser chamado verdadeiro. …
Tudo quanto os cristãos fazem deve ser tão transparente como a luz do Sol. A verdade é de Deus; o
engano, em todas as suas múltiplas formas, é de Satanás. ... Não podemos falar a verdade, a menos
que nossa mente seja continuamente dirigida por Aquele que é a verdade. O Maior Discurso de Cristo,
págs. 67-68.


                                         Quarta: Afeição profunda (1Ts 2:7, 8)

   5. Em 1 Tessalonicenses 2:4, a principal motivação de Paulo para o ministério era agradar a Deus. Que motivação
adicional Paulo apresentou nos versos seguintes? 1Ts 2:6-8

pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não
para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. (1 Ts 2:4)

- A Motivação era o santo afeto e o amor que tinha pelas pessoas, como se fossem seus filhos; os apóstolos
ofereciam a sua própria vida aos irmãos por causa do evangelho.
I TESS. 2:6 nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos
de Cristo, ser-vos pesados; 7 antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama que acaricia seus
próprios filhos. 8 Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos
não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes
muito amados de nós.

O coração de Paulo se comoveu com a mais terna simpatia para com esses crentes que, em meio às
provações e adversidades, se haviam mantido fiéis a Deus. Desejou muito visitá-los pessoalmente;
como, porém, isto fosse impossível então, escreveu-lhes. Atos dos Apóstolos, p. 255.


                        Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
"Qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória?" escreveu ele aos conversos de Tessalônica.
"Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em Sua vinda? Na verdade,
vós sois a nossa glória e gozo." I Tess. 2:19 e 20. Educação, p. 70

   6. Como as igrejas da Macedônia, incluindo a de Tessalônica, responderam à ternura dos apóstolos? O que isso
nos ensina sobre a importância do caráter dos que testemunham aos outros? 2Co 8:1-5

- Em meio às tribulações, os macedônicos manifestaram alegria e generosidade para com outros cristãos
necessitados; dedicaram a vida a Deus e estavam demonstrando na sua disposição de ajudar os apóstolos.
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de
muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles
superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas
posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de
participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também
deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; (II Cor. 8:1-5)

- Espírito de amor e sacrifício
Formosa ilustração do espírito de amor e sacrifício que a graça de Cristo implanta no coração, é-nos
dada na experiência dos cristãos macedônios. Deles escreve o apóstolo Paulo: "No meio de muita prova de
tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da
sua generosidade. ... Pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não
somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós,
pela vontade de Deus." II Cor. 8:2, 4 e 5. E onde quer que habite o Espírito de Cristo, os mesmos frutos se
manifestarão. Review and Herald, 9 de maio de 1893.

Que o povo receba a luz assim como é apresentada na Palavra de Deus, em verdade, e haverá uma
firmeza de propósito que o capacitará a permanecer ereto, com independência moral entre as
dificuldades e o perigo. Um caráter é formado, protegido pela verdade - um caráter que faça frente ao
dia de prova diante de nós, por mais tenebrosa que seja a pressão, por mais severa a tribulação que o
dia da preparação de Deus possa trazer. O princípio da justiça atua de dentro para o exterior e se faz
perceptível. Carta 114, 1895.


                                      Quinta: Para não ser um fardo (1Ts 2:9-12)

     7. Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, que outras coisas ele fez, além de pregar o evangelho, e por quê? 1Ts
2:9, 10

- O Apóstolo Trabalhou   para não ser pesado a nenhum dos irmãos; não porque não tivéssemos autoridade ou
direito, “mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes”
Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não
vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus. Vós e Deus sois
testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que
credes. (1 Ts 2:9-10)

Ao mesmo tempo que Paulo tinha cuidado em apresentar aos seus conversos os positivos ensinos da Escritura com
relação à devida manutenção da obra de Deus, e se bem que pedisse para si, como ministro do evangelho, o
"direito de deixar de trabalhar" (I Cor. 9:6) em empregos seculares como meio de vida, todavia em várias ocasiões,
durante seu ministério nos grandes centros de civilização, ele trabalhou num ofício para obter sua própria
subsistência. …

É em Tessalônica que primeiro ouvimos a respeito de Paulo trabalhar com as próprias mãos num meio de vida,
enquanto pregava a Palavra. Escrevendo à igreja dos crentes aí, ele lhes lembrava que podia ser-lhes pesado, e
acrescenta: "Bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos
pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus." I Tess. 2:9. E outra vez, em sua segunda epístola
aos mesmos, declarou que ele e seus companheiros de trabalho, enquanto com eles, não haviam comido "de
graça" "o pão de homem algum". Noite e dia trabalhando, escreveu ele, "para não sermos pesados a nenhum de
vós; não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos
imitardes". II Tess. 3:8 e 9.

Quando Paulo visitou Corinto, encontrou-se entre gente que suspeitava dos intuitos dos estrangeiros. Os gregos
no litoral eram espertos negociantes. Por tanto tempo se haviam exercitado em sagazes práticas
comerciais, que haviam chegado a considerar o ganho como piedade, e que fazer dinheiro, fosse por
meios lícitos ou não, era coisa recomendável. Paulo se achava familiarizado com suas características,
e não lhes queria dar ocasião de dizer que ele pregava o evangelho a fim de se enriquecer. Ele podia,
com razão, haver solicitado sustento de seus ouvintes coríntios; mas estava disposto a renunciar a
esse direito, a fim de que sua utilidade e êxito como ministro não fossem prejudicados por suas
injustas suspeitas de que ele pregava o evangelho por interesse. Ele procurava afastar qualquer
ocasião de dar lugar a um mau juízo, a fim de não prejudicar a influência da mensagem. …

                         Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
Enquanto ele trabalhava com Áquila, mantinham-se em contato com o grande Mestre, não perdendo
oportunidade de testemunhar em favor do Salvador, e de auxiliar os que disso necessitavam . Seu espírito
esforçava-se sempre em busca de conhecimento espiritual. Dava a seus companheiros de trabalho
instruções quanto às coisas espirituais, e dava ao mesmo tempo um exemplo de atividade e de esmero. Ele
era um operário ligeiro e hábil, diligente no negócio, fervoroso "no espírito, servindo ao Senhor". Rom. 12:11. Enquanto
trabalhava em seu ofício, o apóstolo estava em contato com uma classe de pessoas que, de outro modo,
não teria podido atingir. Ele mostrava aos seus cooperadores que a habilidade nas artes comuns é dom de Deus, o
qual provê, tanto o dom, como a sabedoria para o empregar devidamente. Ensinava que mesmo nos serviços diários,
Deus deve ser honrado. Suas mãos calosas em nada diminuíam a força de seus comoventes apelos como ministro
cristão. …
Sendo um dos maiores mestres da humanidade, Paulo alegremente cumpria os mais humildes, bem como os
mais elevados deveres. Quando, em seu serviço para o Mestre, as circunstâncias o pareciam exigir, de boa
vontade trabalhava em seu ofício. Entretanto, estava sempre pronto a pôr de lado seu trabalho secular a fim de
enfrentar a oposição dos inimigos do evangelho, ou aproveitar uma oportunidade de atrair almas para Jesus. Seu zelo e
indústria são uma censura à indolência e ao desejo de comodidade. Atos dos Apóstolos, págs. 346-355.

   8. Que analogia Paulo usou para descrever sua maneira de tratar os tessalonicenses? O que essa analogia
ensina? 1Ts 2:11, 12; Lc 11:11-13

- De como um pai trata os seus filhos, assim diz ele, os animamos e aconselhamos para que vocês vivessem de
uma maneira que agrade a Deus.
E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e
admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (1 Ts 2:11-12)

- Ensina que temos um pai celestial, que é a fonte da bondade e do amor.
Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará
em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus,
sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles
que lho pedirem? (Luc. 11:11-13)

Os cristãos são todos membros de uma família, filhos todos do mesmo Pai celestial, com a mesma
bendita esperança da imortalidade. Muito íntimo e terno deve ser o laço que os une. Atos dos Apóstolos, p. 550.

Com que zelo e perseverança o artista trabalha a fim de passar para a tela uma perfeita semelhança de seu
modelo; e com que diligência talha e cinzela o escultor, tirando da pedra a cópia do modelo que está seguindo!
Assim devem os pais trabalhar para formar, educar e aperfeiçoar os filhos segundo o modelo que lhes
foi dado em Cristo Jesus. Assim como o paciente artista estuda, trabalha e estabelece planos para
tornar mais perfeito o resultado de seus labores, assim devem os pais considerar tempo bem gasto o
que é ocupado em educar os filhos para vida mais útil e prepará-los para o reino imortal. Pequena e
sem importância é a obra do artista quando comparada à do pai ou da mãe. Um lida com material inanimado, no
qual amolda belas formas; mas o outro trata com um ser humano, cuja vida pode ser amoldada para o bem ou
para o mal; para abençoar a humanidade ou para amaldiçoá-la; para andar nas trevas, ou a fim de viver para
sempre num mundo futuro sem pecado. Pacific Health Journal, maio de 1890.


                                                  Sexta: Estudo adicional

Conclusão: Em “O exemplo apostólico” aprendi que...

- Que a ousadia no sofrimento testemunha de forma eficaz do amor e do poder de Deus que nós fazer resistir
sem desesperar ou ficar murmurando, e que o egoismo não é a motivação, pelo contrário é a disposição de ser
obedientes a Deus, auxiliando ao próximo em sua necessidade.

- O caráter dos apóstolos serve de referência, de que as palavras de ensino e conselho deve proceder de uma
pessoa que tenha sido restaurada por Deus, por isso não haverá engano, intuitos gananciosos, impureza nem dolo,
na mensagem que apresentamos.

- O Compromisso que temos e de Agradar o Senhor, que é quem prova o coração; o buscar agradar aos homens
e em vão, é enganar-se a si mesmo e aos outros, usando palavras lisonjeiras ou de bajulação. Nossas palavras e
atos não devem atrair o louvor dos homens para nós mesmos, e sim, para o Autor de toda boa obra.

- A Afeição profunda, o espírito de amor e sacrifício pelas pessoas, como se fossem nossos próprios filhos deve
caracterizar a vida do cristão, mesmo em meio às tribulações, a alegria e generosidade para com outros cristãos
necessitados devem ser demonstrando na sua disposição de ajudar a igreja..

- Para não ser um fardo aos irmãos, Deus deu o Trabalho, é importante viver de modo justo, piedoso e
irrepreensível, para dar o exemplo à igreja deixar sem efeito as críticas e acusações.

- A Analogia de Pai e filho, nós ensina que temos em Deus, um pai celestial, que é a fonte da bondade e do amor.


                          Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com

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O exemplo apostólico (1Ts 2:1-12)_Resumo_Lição_532012_da Escola Sabatina

  • 1. O exemplo apostólico (1Ts 2:1-12) Lição 5 28 de julho a 4 de agosto “Visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim VERSO PARA MEMORIZAR: falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1Ts 2:4). - Aprovados por Deus. Mas aqueles cuja vida foi aformoseada por pequenos atos de bondade, por ternas palavras de afeição e simpatia, cujo coração fugia das lutas e contendas, que nunca fizeram uma grande obra com o fim de ser louvados pelos homens, esses se acham inscritos no livro da vida do Cordeiro. Embora o mundo os considerasse insignificantes, são aprovados por Deus perante o Universo reunido. Ficam surpresos ao ouvir dos lábios do divino Mestre: "Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mat. 25:34. Signs of the Times, 24 de fevereiro de 1890. - Aquele que não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes não é verdadeiro discípulo de Cristo. Não importa quão alta seja a profissão, aquele cujo coração não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes não é verdadeiro discípulo de Cristo. ... Poderá ostentar grande liberalidade; mas se ele, por qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus bens para sustento dos pobres, esse ato não o recomendará ao favor de Deus”. Atos dos Apóstolos, pp. 318, 319. - Objetivos: Ter o coração cheio de amor a Deus e aos semelhantes manifesto pelo procedimento, assim nosso motivo será trabalhar para o Mestre para que Seu nome seja glorificado na conversão de pecadores. Lembrar que os que labutam para obter aplausos não são aprovados por Deus. O Senhor espera que Seus filhos sejam Seus cooperadores, impelidos por uma disposição incondicional, voluntária e humilde de servi-lo ou seja por amor. Domingo: Ousadia no sofrimento (1Ts 2:1, 2) 1. Leia 1 Tessalonicenses 2:1, 2, à luz de Atos 16. Que conexão Paulo fez entre seu ministério anterior em Filipos e seu ministério em Tessalônica? - Paulo e Silas foram grandemente perseguidos tanto em Filipos como em Tessalônica, enfrentaram a situação com coragem e ousadia, e ao pregar o evangelho em meio a perseguição e sofrimento, testemunharam do amor e do poder de Deus, e houve acréscimo aos fieis em ambas as cidades. Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente, que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera; mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. (1 Ts 2:1-2) Os apóstolos não consideraram vãos seus labores em Filipos. Haviam encontrado muita oposição e perseguição; mas a intervenção da Providência em seu favor, e a conversão do carcereiro e de sua casa, foi mais que suficiente para cobrir a desventura e o sofrimento que haviam suportado. As novas de sua injusta prisão e milagroso libertamento tornaram-se conhecidas em toda a região, e isto levou a obra dos apóstolos ao conhecimento de um grande número que de outra maneira não teriam sido alcançados. As atividades de Paulo em Filipos deram em resultado ser aí estabelecida uma igreja, cujo número de membros aumentava firmemente. Seu zelo e devoção, e acima de tudo, sua disposição de sofrer por Cristo exerciam profunda e perdurável influência sobre os conversos. Apreciavam as preciosas verdades por que os apóstolos se haviam sacrificado tanto, e davam-se com devoção e inteiro coração à causa de seu Redentor. Que esta igreja não escapou à perseguição é mostrado por uma expressão da carta de Paulo a eles . Diz Paulo: "Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por Ele. Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto." E era tal a firmeza deles na fé que ele declara: "Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora." Filip. 1:29, 30 e 3-5. Terrível é a luta que se trava entre as forças do bem e do mal em centros importantes onde os mensageiros da verdade são chamados ao trabalho. "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue", declara Paulo, "mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século." Efés. 6:12. Até o fim do tempo haverá conflito entre a igreja de Deus e os que estão sob o controle dos anjos maus. … Mas os fiéis mensageiros de Deus devem prosseguir firmemente com sua obra. Revestidos com a armadura do Céu, devem avançar destemida e vitoriosamente, jamais cessando de lutar até que cada alma a seu alcance tenha recebido a mensagem da verdade para este tempo. Atos dos Apóstolos, pp. 218-220. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
  • 2. … 22 A multidão levantou-se à uma contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes os vestidos, mandaram açoitá-los com varas. 23 E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. 24 Ele, tendo recebido tal ordem, os lançou na prisão interior e lhes segurou os pés no tronco. … ATOS 16. Muitos outros na cidade estavam interessados em alcançar lucro mediante satânicos enganos; e esses, temendo a influência de um poder que pudesse tão eficazmente deter sua obra, levantaram um forte clamor contra os servos de Deus. Levaram os apóstolos diante dos magistrados com a acusação: "Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, e nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos." Atos 16:20 e 21. Impelida por um frenesi, a multidão se levantou contra os discípulos. Prevaleceu o espírito de tumulto, sancionado pelas autoridades, que, rasgando os vestidos dos apóstolos, ordenaram que fossem açoitados. "E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco." Atos 16:23 e 24. Os apóstolos sofreram extrema tortura por causa da dolorosa posição em que foram postos, mas não murmuraram. Em vez disto, na densa escuridade e desolação do Pág. 214 calabouço, encorajavam-se mutuamente com palavras de oração, e cantavam louvores a Deus por terem sido considerados dignos de sofrer vergonha por Sua causa. Seus corações foram animados por um amor fervente e profundo a seu Redentor. Paulo lembrava-se da perseguição movida contra os discípulos de Cristo, da qual ele havia sido instrumento, e rejubilava-se de que lhe tivessem sido abertos os olhos para ver, e seu coração para sentir o poder das gloriosas verdades que uma vez desprezara. Com espanto ouviram os outros prisioneiros os sons de oração e hinos que saíam da prisão interior. Estavam habituados a ouvir gritos e gemidos, maldições e blasfêmias a quebrarem o silêncio da noite, mas nunca dantes haviam eles ouvido palavras de oração e louvor ascenderem daquela sombria cela. Guardas e prisioneiros se maravilharam, e perguntavam a si mesmos quem poderiam ser esses homens que, com frio e fome e torturados, podiam ainda se regozijar. Atos dos Apóstolos, pp. 213-214. Mas, conquanto houvessem os homens sido cruéis e vingativos, ou criminosamente negligentes nas responsabilidades solenes sobre eles postas, Deus não Se havia esquecido de ser misericordioso para com Seus servos. Todo o Céu estava interessado nos homens que estavam sofrendo por amor de Cristo, e anjos foram enviados a visitar a prisão. A terra tremeu aos seus passos. As portas da prisão pesadamente aferrolhadas abriram-se; cadeias e grilhões caíram das mãos e pés dos prisioneiros; e brilhante luz inundou a prisão. … Atos dos Apóstolos, p. 215. Segunda: O caráter dos apóstolos (1Ts 2:3) 2. O que Paulo declarou a respeito dos seus motivos para ensinar e exortar? 1Ts 2:3 - As Palavras de ensino e conselho usada pelo apóstolo não havia engano, intuitos gananciosos, impureza nem dolo. Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; (1 Ts 2:3) Nesta primeira epístola Paulo se referiu a sua maneira de trabalhar entre os tessalonicenses. Declarou que não tinha procurado ganhar conversos mediante engano ou fraude. Atos dos Apóstolos, p. 256. Um dos aspectos relevantes na representação dos 144 mil é que em sua boca não se achou engano. O Senhor disse: "Bem-aventurado o homem em cujo espírito não há dolo." Eles professam ser filhos de Deus e são apresentados como seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. Eles nos são prefigurados como estando sobre o monte Sião, cingidos para o serviço sagrado, vestidos de linho puro, que são as justiças dos santos. Mas todos os que seguirem o Cordeiro no Céu primeiro terão seguido a Ele na Terra, em obediência confiante, amorosa e voluntária; seguido a Ele, não de maneira relutante e inconstante, mas confiante e sinceramente, como o rebanho segue o pastor. Lar Adventista, p. 51. Terça: Agradar a Deus (1Ts 2:4-6) 3. Qual era a motivação de Paulo para o ministério? Quais eram as alternativas do mundo? Por que muitos não percebem as diferenças e se enganam quanto à pureza dos próprios motivos? Por que é tão fácil alguém se enganar? 1Ts 2:4-6 - Agradar o Senhor, que é quem prova o coração; o buscar agradar aos homens e em vão, é enganar-se a si mesmo e aos outros, usando palavras lisonjeiras ou de bajulação. I TESS. 2:4 mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações. 5 Pois, nunca usamos de Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
  • 3. palavras lisonjeiras, como sabeis, nem agimos com intuitos gananciosos. Deus é testemunha, 6 nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; - Agradar a Deus, se desvencilhando de tudo que nós expõe à tentação. Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. II Tim. 2:4. O Senhor Jesus deseja que Sua possessão adquirida se desvencilhe de tudo que os expõe à tentação. Pertencemos ao Senhor, por criação; e pertencemos-Lhe pela redenção. Todos os nossos sentidos devem ser conservados perspicazes e corretos, a fim de que possamos nos colocar na devida relação para com Deus. Manuscrito 21, 1898. - Nossas palavras e atos não devem atrair o louvor dos homens para nós mesmos, e sim, para o Autor de toda boa obra. Deus não pretende que a vossa luz brilhe a fim de que vossas palavras ou atos atraiam o louvor dos homens para vós mesmos, e sim, para que o Autor de toda boa obra seja glorificado e exaltado . Jesus, em Sua vida, deu aos homens um modelo de caráter. Quão pequena foi a influência que o mundo teve sobre Ele, para tentar modelá-Lo segundo o seu padrão! Toda a sua influência foi em vão. Disse Ele: "A Minha comida consiste em fazer a vontade dAquele que Me enviou e realizar a Sua obra." João 4:34. Se tivéssemos tal devoção pela obra de Deus, realizando-a com o olhar voltado exclusivamente para a Sua glória, seríamos capazes de dizer com Cristo: "Eu não procuro a Minha própria glória." João 8:50. Sua vida era cheia de boas obras, e é nosso dever viver como nosso grande Exemplo viveu. Nossa vida deve estar escondida com Cristo em Deus, e então a luz será refletida de Jesus para nós, e nós a refletiremos sobre os que nos cercam, não apenas no falar e no professar, mas em boas obras, e no manifestar o caráter de Cristo. Review and Herald, 16 de outubro de 1888. 4. Que outras coisas podem motivar os mensageiros? 1Ts 2:5, 6 - interesses egoístas; como os motivados pela ganancia ou o de receber a glória dos homens, como hoje e tão comum entre os que se dizem “mensageiros de Deus”. A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha. Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros. (1 Ts 2:5-6) "Vós e Deus sois testemunhas", continuou o apóstolo, "de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes. Atos dos Apóstolos, p. 257. Disse que a exata verdade deve ser a lei da linguagem. "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não." ... Mat. 5:37. Essas palavras condenam todas aquelas frases sem sentido e palavras expletivas, que beiram a profanidade. Condenam os enganosos cumprimentos, a evasiva da verdade, as frases lisonjeiras, os exageros, as falsidades no comércio, coisas comuns na sociedade e no comércio do mundo. Elas ensinam que ninguém que busque parecer o que não é, ou cujas palavras não exprimam o sentimento real do coração, pode ser chamado verdadeiro. … Tudo quanto os cristãos fazem deve ser tão transparente como a luz do Sol. A verdade é de Deus; o engano, em todas as suas múltiplas formas, é de Satanás. ... Não podemos falar a verdade, a menos que nossa mente seja continuamente dirigida por Aquele que é a verdade. O Maior Discurso de Cristo, págs. 67-68. Quarta: Afeição profunda (1Ts 2:7, 8) 5. Em 1 Tessalonicenses 2:4, a principal motivação de Paulo para o ministério era agradar a Deus. Que motivação adicional Paulo apresentou nos versos seguintes? 1Ts 2:6-8 pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. (1 Ts 2:4) - A Motivação era o santo afeto e o amor que tinha pelas pessoas, como se fossem seus filhos; os apóstolos ofereciam a sua própria vida aos irmãos por causa do evangelho. I TESS. 2:6 nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; 7 antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama que acaricia seus próprios filhos. 8 Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós. O coração de Paulo se comoveu com a mais terna simpatia para com esses crentes que, em meio às provações e adversidades, se haviam mantido fiéis a Deus. Desejou muito visitá-los pessoalmente; como, porém, isto fosse impossível então, escreveu-lhes. Atos dos Apóstolos, p. 255. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
  • 4. "Qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória?" escreveu ele aos conversos de Tessalônica. "Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em Sua vinda? Na verdade, vós sois a nossa glória e gozo." I Tess. 2:19 e 20. Educação, p. 70 6. Como as igrejas da Macedônia, incluindo a de Tessalônica, responderam à ternura dos apóstolos? O que isso nos ensina sobre a importância do caráter dos que testemunham aos outros? 2Co 8:1-5 - Em meio às tribulações, os macedônicos manifestaram alegria e generosidade para com outros cristãos necessitados; dedicaram a vida a Deus e estavam demonstrando na sua disposição de ajudar os apóstolos. Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; (II Cor. 8:1-5) - Espírito de amor e sacrifício Formosa ilustração do espírito de amor e sacrifício que a graça de Cristo implanta no coração, é-nos dada na experiência dos cristãos macedônios. Deles escreve o apóstolo Paulo: "No meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. ... Pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus." II Cor. 8:2, 4 e 5. E onde quer que habite o Espírito de Cristo, os mesmos frutos se manifestarão. Review and Herald, 9 de maio de 1893. Que o povo receba a luz assim como é apresentada na Palavra de Deus, em verdade, e haverá uma firmeza de propósito que o capacitará a permanecer ereto, com independência moral entre as dificuldades e o perigo. Um caráter é formado, protegido pela verdade - um caráter que faça frente ao dia de prova diante de nós, por mais tenebrosa que seja a pressão, por mais severa a tribulação que o dia da preparação de Deus possa trazer. O princípio da justiça atua de dentro para o exterior e se faz perceptível. Carta 114, 1895. Quinta: Para não ser um fardo (1Ts 2:9-12) 7. Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, que outras coisas ele fez, além de pregar o evangelho, e por quê? 1Ts 2:9, 10 - O Apóstolo Trabalhou para não ser pesado a nenhum dos irmãos; não porque não tivéssemos autoridade ou direito, “mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes” Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus. Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes. (1 Ts 2:9-10) Ao mesmo tempo que Paulo tinha cuidado em apresentar aos seus conversos os positivos ensinos da Escritura com relação à devida manutenção da obra de Deus, e se bem que pedisse para si, como ministro do evangelho, o "direito de deixar de trabalhar" (I Cor. 9:6) em empregos seculares como meio de vida, todavia em várias ocasiões, durante seu ministério nos grandes centros de civilização, ele trabalhou num ofício para obter sua própria subsistência. … É em Tessalônica que primeiro ouvimos a respeito de Paulo trabalhar com as próprias mãos num meio de vida, enquanto pregava a Palavra. Escrevendo à igreja dos crentes aí, ele lhes lembrava que podia ser-lhes pesado, e acrescenta: "Bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus." I Tess. 2:9. E outra vez, em sua segunda epístola aos mesmos, declarou que ele e seus companheiros de trabalho, enquanto com eles, não haviam comido "de graça" "o pão de homem algum". Noite e dia trabalhando, escreveu ele, "para não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes". II Tess. 3:8 e 9. Quando Paulo visitou Corinto, encontrou-se entre gente que suspeitava dos intuitos dos estrangeiros. Os gregos no litoral eram espertos negociantes. Por tanto tempo se haviam exercitado em sagazes práticas comerciais, que haviam chegado a considerar o ganho como piedade, e que fazer dinheiro, fosse por meios lícitos ou não, era coisa recomendável. Paulo se achava familiarizado com suas características, e não lhes queria dar ocasião de dizer que ele pregava o evangelho a fim de se enriquecer. Ele podia, com razão, haver solicitado sustento de seus ouvintes coríntios; mas estava disposto a renunciar a esse direito, a fim de que sua utilidade e êxito como ministro não fossem prejudicados por suas injustas suspeitas de que ele pregava o evangelho por interesse. Ele procurava afastar qualquer ocasião de dar lugar a um mau juízo, a fim de não prejudicar a influência da mensagem. … Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com
  • 5. Enquanto ele trabalhava com Áquila, mantinham-se em contato com o grande Mestre, não perdendo oportunidade de testemunhar em favor do Salvador, e de auxiliar os que disso necessitavam . Seu espírito esforçava-se sempre em busca de conhecimento espiritual. Dava a seus companheiros de trabalho instruções quanto às coisas espirituais, e dava ao mesmo tempo um exemplo de atividade e de esmero. Ele era um operário ligeiro e hábil, diligente no negócio, fervoroso "no espírito, servindo ao Senhor". Rom. 12:11. Enquanto trabalhava em seu ofício, o apóstolo estava em contato com uma classe de pessoas que, de outro modo, não teria podido atingir. Ele mostrava aos seus cooperadores que a habilidade nas artes comuns é dom de Deus, o qual provê, tanto o dom, como a sabedoria para o empregar devidamente. Ensinava que mesmo nos serviços diários, Deus deve ser honrado. Suas mãos calosas em nada diminuíam a força de seus comoventes apelos como ministro cristão. … Sendo um dos maiores mestres da humanidade, Paulo alegremente cumpria os mais humildes, bem como os mais elevados deveres. Quando, em seu serviço para o Mestre, as circunstâncias o pareciam exigir, de boa vontade trabalhava em seu ofício. Entretanto, estava sempre pronto a pôr de lado seu trabalho secular a fim de enfrentar a oposição dos inimigos do evangelho, ou aproveitar uma oportunidade de atrair almas para Jesus. Seu zelo e indústria são uma censura à indolência e ao desejo de comodidade. Atos dos Apóstolos, págs. 346-355. 8. Que analogia Paulo usou para descrever sua maneira de tratar os tessalonicenses? O que essa analogia ensina? 1Ts 2:11, 12; Lc 11:11-13 - De como um pai trata os seus filhos, assim diz ele, os animamos e aconselhamos para que vocês vivessem de uma maneira que agrade a Deus. E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (1 Ts 2:11-12) - Ensina que temos um pai celestial, que é a fonte da bondade e do amor. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? (Luc. 11:11-13) Os cristãos são todos membros de uma família, filhos todos do mesmo Pai celestial, com a mesma bendita esperança da imortalidade. Muito íntimo e terno deve ser o laço que os une. Atos dos Apóstolos, p. 550. Com que zelo e perseverança o artista trabalha a fim de passar para a tela uma perfeita semelhança de seu modelo; e com que diligência talha e cinzela o escultor, tirando da pedra a cópia do modelo que está seguindo! Assim devem os pais trabalhar para formar, educar e aperfeiçoar os filhos segundo o modelo que lhes foi dado em Cristo Jesus. Assim como o paciente artista estuda, trabalha e estabelece planos para tornar mais perfeito o resultado de seus labores, assim devem os pais considerar tempo bem gasto o que é ocupado em educar os filhos para vida mais útil e prepará-los para o reino imortal. Pequena e sem importância é a obra do artista quando comparada à do pai ou da mãe. Um lida com material inanimado, no qual amolda belas formas; mas o outro trata com um ser humano, cuja vida pode ser amoldada para o bem ou para o mal; para abençoar a humanidade ou para amaldiçoá-la; para andar nas trevas, ou a fim de viver para sempre num mundo futuro sem pecado. Pacific Health Journal, maio de 1890. Sexta: Estudo adicional Conclusão: Em “O exemplo apostólico” aprendi que... - Que a ousadia no sofrimento testemunha de forma eficaz do amor e do poder de Deus que nós fazer resistir sem desesperar ou ficar murmurando, e que o egoismo não é a motivação, pelo contrário é a disposição de ser obedientes a Deus, auxiliando ao próximo em sua necessidade. - O caráter dos apóstolos serve de referência, de que as palavras de ensino e conselho deve proceder de uma pessoa que tenha sido restaurada por Deus, por isso não haverá engano, intuitos gananciosos, impureza nem dolo, na mensagem que apresentamos. - O Compromisso que temos e de Agradar o Senhor, que é quem prova o coração; o buscar agradar aos homens e em vão, é enganar-se a si mesmo e aos outros, usando palavras lisonjeiras ou de bajulação. Nossas palavras e atos não devem atrair o louvor dos homens para nós mesmos, e sim, para o Autor de toda boa obra. - A Afeição profunda, o espírito de amor e sacrifício pelas pessoas, como se fossem nossos próprios filhos deve caracterizar a vida do cristão, mesmo em meio às tribulações, a alegria e generosidade para com outros cristãos necessitados devem ser demonstrando na sua disposição de ajudar a igreja.. - Para não ser um fardo aos irmãos, Deus deu o Trabalho, é importante viver de modo justo, piedoso e irrepreensível, para dar o exemplo à igreja deixar sem efeito as críticas e acusações. - A Analogia de Pai e filho, nós ensina que temos em Deus, um pai celestial, que é a fonte da bondade e do amor. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos. e-mail: ramos@advir.com