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Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Lição_original com textos_Com os ricos e famosos_812014
1. Lições Adultos
Discipulado
Lição 8 - Com os ricos e famosos
Sábado à tarde
15 a 22 fevereiro
Ano Bíblico: Nm 12–14
"O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o
dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos." (1Tm 6:10, NVI).
VERSO PARA MEMORIZAR:
Leituras da Semana: Dt 8:17, 18; Gn 13:5, 6; Jo 3:1-15; Lc 19:1-10; Mc 4:18, 19; Mt 19:16-26.
Dizem que "as pessoas gastam dinheiro que não têm em coisas de que não necessitam, a fim de
impressionar as pessoas de quem não gostam".
Quanta verdade essa declaração apresenta é algo discutível. O que não se discute, entretanto, é que o
dinheiro pode ter uma poderosa influência sobre todos nós. Uma vez que os hábitos financeiros de uma
pessoa representam de forma abrangente os valores que ela adota, o dinheiro é realmente uma questão
espiritual. Sem dúvida, é por isso que a Bíblia gasta muito tempo falando sobre esse assunto.
Além disso, a fama normalmente acompanha a riqueza. Estrelas de cinema, atletas de destaque e políticos
frequentemente possuem ambas. As celebridades exercem influência, uma forma de poder. Jesus, todavia,
não Se impressionou com a riqueza ou o poder de ninguém. Ele simplesmente procurava alcançá-los pela
mesma razão que O levava a alcançar todos os demais: Ele queria que tivessem a riqueza que o dinheiro
não pode comprar.
Busque a Deus hoje para experimentar o arrependimento dos pecados e o refrigério pela presença do
Espírito Santo.
Domingo - Ricamente abençoado
Ano Bíblico: Nm 15, 16
Como seres humanos decaídos, estamos sujeitos à inveja, especialmente em relação aos que têm mais
dinheiro do que nós (não importando quanto dinheiro podemos ter). A Bíblia, porém, não despreza
totalmente nem a riqueza nem os ricos. À semelhança do que acontece com tantas outras coisas na vida, os
problemas não surgem das coisas em si, mas da forma como nos relacionamos com elas.
1. Quais conselhos a Bíblia dá acerca da riqueza? Dt 8:17, 18; Gn 13:5, 6; 41:41-43; Jó 1:1-3; Dn 4:28-31.
Por que era tão importante que Israel não se esquecesse de onde provinham as bênçãos que recebia?
“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas.
Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para
confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê.” Dt 8:17-18 RA
“Ló, que ia com Abrão, também tinha rebanhos, gado e tendas. E a terra não podia sustentá-los, para que
habitassem juntos, porque eram muitos os seus bens; de sorte que não podiam habitar um na companhia do
outro.” (Gênesis 13:5-6 RA)
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2. “Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito. Então, tirou Faraó o seu
anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um
colar de ouro. E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o
constituiu sobre toda a terra do Egito.” (Gênesis 41:41-43 RA)
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se
desviava do mal. Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos,
quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de
maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente.” (Jó 1:1-3 RA)
“Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabucodonosor. Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio
real da cidade de Babilônia, falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa
real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade? Falava ainda o rei quando desceu uma
voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino.” (Daniel 4:28-31 RA)
Não há dúvida de que pessoas como Abraão, José, Mardoqueu, Ester, Ezequias, Josias e Josafá eram ricos
e espiritualmente dedicados. O exemplo de Nabucodonosor, no entanto, mostra o perigo de tornar a riqueza
um ídolo, algo que é tão fácil acontecer com qualquer pessoa. Por outro lado, o reconhecimento da
generosidade de Deus em conceder riquezas resultou em bênçãos espirituais e materiais para os israelitas.
Eles foram especificamente advertidos a não se esquecerem da fonte dessas bênçãos (uma boa lição para
todos nós, não é mesmo?).
Em resumo, riquezas em si não indicam pobreza espiritual ou indiferença. Existem pessoas muito ricas,
piedosas e fiéis, e também existem ricos perversos e infiéis. De qualquer maneira, não devemos transformar
o desejo de ter dinheiro numa obsessão, nem devemos desprezar os ricos. Eles precisam de salvação, tanto
quanto os pobres.
Quais são suas atitudes em relação aos ricos? É fácil ficar com inveja, correto? Como você pode superar
esses sentimentos e vê-los como pessoas que necessitam do conhecimento salvífico de Jesus?
Ore hoje para que Deus o ajude a confessar seus pecados de maneira geral e específica.
Segunda - Encontro noturno
Ano Bíblico: Nm 17–19
Pessoas ricas, famosas e bem situadas na vida não intimidavam Jesus. Cristo não Se ressentia nem Se
curvava perante a elite social. O Salvador reconhecia que a prosperidade financeira não podia proporcionar
paz, contentamento, relacionamentos significativos nem propósitos profundos. O mais rico magnata podia
facilmente estar mais solitário, vazio e irritado do que o mais simples, pobre e humilde cristão.
2. Qual foi a mensagem central de Cristo a Nicodemos? (Jo 3:1-15). Que eventos despertaram o interesse
de Nicodemos em Cristo? (Sugestão: leia o capítulo 2:13-25). O que foi representado pelas trevas da noite?
“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi
ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode
fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e
nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do
Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito
é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua
voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. Então, lhe
perguntou Nicodemos: Como pode suceder isto? Acudiu Jesus: Tu és mestre em Israel e não compreendes
estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos
visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho. Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como
crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o
Filho do Homem [que está no céu]. E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim
importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” (João 3:115 RA)
“Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam
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3. bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou
todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as
mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de
negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.
Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu:
Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi
edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto;
e creram na Escritura e na palavra de Jesus. Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos,
vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os
conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele
mesmo sabia o que era a natureza humana.” (João 2:13-25 RA)
Nicodemos havia testemunhado o poder e a autoridade de Deus revelados no ministério de Jesus, e
procurou se encontrar secretamente com Ele. Jesus poderia ter recusado essa proposta, mas, não querendo
que ninguém perecesse, prontamente aceitou a oportunidade de fazer com que Nicodemos desse mais um
passo rumo ao reino. A pobreza de Nicodemos era espiritual, não material. Embora rico dos bens deste
mundo e de elevada posição social, ele estava faminto espiritualmente.
Instintivamente, Nicodemos se revoltou contra qualquer sugestão de que israelitas instruídos como ele
necessitassem de conversão. Porém, Jesus insistiu apresentando a ele a escolha eterna entre o juízo e a
salvação. Temendo a denúncia e o ridículo, Nicodemos se recusou a aceitar o convite de Cristo. A entrevista
aparentemente havia fracassado. Entretanto, aquela semente espiritual ficou plantada, germinando
lentamente sob o solo de seu coração.
"Depois da ascensão do Senhor, quando os discípulos foram dispersos pela perseguição, Nicodemos tomou
ousadamente a dianteira. Empregou sua fortuna na manutenção da igreja em seu início, que os judeus
haviam esperado fosse extirpada com a morte de Cristo. No tempo de perigo aquele que haviam sido tão
cauteloso e duvidoso, mostrou-se firme como a rocha, animando a fé dos discípulos, e fornecendo meios
para levar avante a obra do evangelho. Foi desdenhado e perseguido pelos que lhe haviam tributado
reverência em outros tempos. Tornou-se pobre em bens deste mundo; todavia, não vacilou na fé que tivera
seu início naquela conferência noturna com Jesus" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p.
177).
Os ricos convertidos desempenharam importante papel no sustento do movimento cristão primitivo, mas a
maior parte das dádivas foram feitas com sacrifício pessoal. Você acredita que Deus o chamou para dedicar
seus recursos à Sua obra?
Vamos orar hoje pela unidade cristã. É algo bíblico e real!
Terça - Ricos e infames
Ano Bíblico: Nm 20, 21
Respeitabilidade nem sempre acompanha a riqueza. Embora muitos conquistem sua riqueza honestamente
por meio de trabalho árduo, dedicação e bênçãos de Deus, outros são totalmente desonestos. Pior ainda,
alguns ganham dinheiro legalmente, mas de maneira imoral, pois nem tudo o que é legal é moral, como
todos bem sabemos.
3. Compare Mateus 9:10-13 com Lucas 5:27-32; 19:1-10. O que motivou a crítica dirigida a Jesus? O que
Sua reação à crítica nos ensina sobre a graça?
“E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares
com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o
vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de
médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois
não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].” (Mateus 9:10-13 RA)
“Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria, e disse-lhe:
Segue-me! Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu. Então, lhe ofereceu Levi um grande banquete em sua
casa; e numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa. Os fariseus e seus escribas murmuravam
contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?
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4. Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim
pecadores, ao arrependimento.” (Lucas 5:27-32 RA)
“Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos
publicanos e rico, procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de
pequena estatura. Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de
passar. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me
convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria. Todos os que viram isto
murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador. Entrementes, Zaqueu se levantou e
disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho
defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa,
pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” (Lucas
19:1-10 RA)
Jericó, a cidade de Zaqueu, havia se tornado um importante centro comercial e abrigava o palácio de
Herodes. Devido à sua localização geográfica, possuía um posto de cobrança de impostos. Zaqueu poderia
ter ficado rico de modo legítimo, como o mais alto funcionário do posto fiscal da região. A narrativa, no
entanto, sugere que a ganância o levou a ultrapassar os limites legais. Zelosos patriotas desprezavam até
mesmo os honestos cobradores de impostos, vendo-os como instrumentos de seus opressores romanos,
mas desprezavam muito mais os desonestos como Zaqueu. Mateus (Levi) ocupou função semelhante em
Cafarnaum, sob o governo de Herodes Antipas. Tendo assumido o papel de agentes do governo romano,
eles eram vistos como traidores, ou pior, como traidores ladrões.
No entanto, Cristo não Se intimidou. Desafiando as restrições sociais, jantou com eles, atraindo intensas
críticas da parte dos sacerdotes e das pessoas comuns. Pela interação de Jesus com eles, esses homens
desprezados foram ganhos para o evangelho. Mateus não só se tornou um dos doze discípulos, mas
também autor de um livro do Novo Testamento!
Devemos ser cuidadosos quanto ao julgamento espiritual que fazemos das pessoas. Embora nem todos os
pecados sejam de igual magnitude e as consequências sociais sejam diferentes, todos somos iguais perante
Deus no sentido de que todos precisamos da justiça de Cristo.
Pense em algum personagem bem conhecido, mas desprezado em sua cultura. Como seria se você tivesse
a chance de testemunhar a essa pessoa? Você teria coragem de fazer isso? O que diria?
Comprometa-se a orar hoje por um exame de consciência! Deus pode ajudá-lo a vencer. O poder da cruz
pode arrancar todo o mal do seu coração.
Quarta - Mensagem folheada a ouro
Ano Bíblico: Nm 22–24
4. Analise as seguintes passagens: Marcos 4:18, 19; Lucas 1:51-53; 6:22-25; 12:16-21; 16:13. Qual é o
conselho prático desses versos? Quais são as advertências neles encontradas? Como essas passagens
podem ser utilizadas na missão de fazer discípulos entre os ricos?
“Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a
fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera.”
(Marcos 4:18-19 RA)
“Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.
Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios
os ricos.” (Lucas 1:51-53 RA)
“Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos
injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele
dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam seus pais com os
profetas. Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais agora fartos!
Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.” (Lucas 6:22-25
RA)
“E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E
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5. arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei
isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os
meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come,
bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para
quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” (Lucas 12:16-21 RA)
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará
a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Lucas 16:13 RA)
Dizem que não possuímos as coisas que temos; as coisas que temos nos possuem. É fácil se tornar
absorvido pelos bens materiais; por isso Jesus advertiu sobre "os enganos das riquezas" (Mc 4:19, RC).
Considere a facilidade que o dinheiro ou a sua busca têm para confundir nossas prioridades espirituais. É
muito importante manter essa verdade em mente, à medida que procuramos alcançar aqueles cuja riqueza
possivelmente já os tenha cegado.
Ao mesmo tempo, todos precisamos considerar a realidade. Algumas pessoas vivem como se a pergunta a
ser feita no juízo fosse: "Quanto dinheiro você ganhou?"
Cristo inverte nossas prioridades equivocadas. Embora adquirir bens não seja proibido, eles devem ser
colocados na devida perspectiva. Os bens materiais são instrumentos de Deus designados para beneficiar a
humanidade. Eles se tornam bênçãos quando compartilhados e não quando são acumulados. Quando
amontoados, tornam-se maldição.
Pessoas materialistas, sejam ricas ou pobres, estão em perigo de sacrificar o bem-estar eterno pelos
prazeres temporais. A satisfação eterna é trocada por fantasias passageiras que se deterioram e se tornam
obsoletas. Os seres humanos servem a Deus ou ao dinheiro, nunca a ambos. Todos, ricos ou pobres,
precisam ser lembrados: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc 8:36).
Essa advertência sobre o materialismo é importante para todos os cristãos, não apenas por causa deles
mesmos mas também para o testemunho. Afinal, como podemos advertir os ricos sobre os perigos
espirituais da riqueza, se estamos envolvidos na mesma armadilha?
Peça a Deus sabedoria para ser verdadeiro e humilde como Ele ensinou!
Quinta - Condições perigosas
Ano Bíblico: Nm 25–27
5. Leia Mateus 19:16-26. Que perigos espirituais são revelados nessa passagem? Como os cristãos podem
beneficiar os "jovens ricos" de hoje?
“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida
eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres,
porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não
matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o
teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disselhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois,
vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas
propriedades. Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no
reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar
um rico no reino de Deus. Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo
assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas
para Deus tudo é possível.” (Mateus 19:16-26 RA)
O jovem possuía qualificações, recursos materiais, inquestionável moralidade e elevada autoestima! Ele
solicitou sinceramente a fórmula de salvação. Deveria Cristo sentir-Se lisonjeado e pensar: "Finalmente
estamos convertendo as classes altas!"?
Aparentemente, nenhuma euforia contaminou o pensamento de Cristo. Se o jovem esperava elogio, ficou
decepcionado. Em vez disso, Cristo estabeleceu os Dez Mandamentos como padrão de obediência. Talvez o
jovem príncipe tenha se congratulado. Em sua autoavaliação, ele havia superado o primeiro obstáculo.
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6. Cristo, porém, em outra ocasião, havia requerido uma justiça que excedesse a dos outros líderes religiosos.
Seria esse padrão rebaixado para se acomodar a esse candidato? Judas teria ficado empolgado. Os que
lidavam com relações públicas teriam ficado muito felizes. Pense no que poderia significar para sua imagem
pessoal a presença de patrocinadores ricos em seu grupo.
No entanto, as deficiências espirituais não podem ser passadas por alto nem minimizadas, pois a missão de
Jesus é sagrada. Concessões não podem ser toleradas. Cada inclinação egoísta deve ser subjugada. Cristo
descreveu o processo em três etapas: venda seus bens, ajude os necessitados e siga-Me. Esse era um
território espiritualmente perigoso. Apesar de jovem, o candidato a discípulo tinha acumulado uma fortuna
considerável. Casas de luxo, belos vinhedos, campos produtivos, roupas da moda, coleções de joias,
servos, gado, talvez carruagens velozes, tudo isso pode ter passado em sua mente. Os termos de Deus
eram inflexíveis. Nenhuma barganha ou negociação poderia reduzir o preço: tudo para Jesus; grandeza
mundana em troca do tesouro celestial.
"Quantos têm vindo a Cristo, prontos a unir seus interesses com o dEle e, como o jovem rico, desejam
ardentemente herdar a vida eterna! Mas quando o custo lhes é apresentado; quando lhes é dito que
precisam abandonar tudo, casas e terras, esposa e filhos, e não julgar sua vida preciosa para si mesmos,
eles se retiram tristes. Eles querem os tesouros celestiais e a vida que se compara com a vida de Deus, mas
não estão dispostos a abrir mão de seus tesouros terrenos. Não estão dispostos a renunciar a tudo para
ganhar a coroa da vida" (Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald [Revista do Advento e
Arauto do Sábado], 19 de abril de 1898).
Os cristãos não devem se sentir intimidados nem fascinados pelas pessoas ricas, mas precisam proclamarlhes sem temor a mensagem da salvação. Você tem coragem para evangelizar os ricos?
Busque ao Senhor para que Ele produza o fruto da fé em sua vida!
Sexta - Estudo adicional
Ano Bíblico: Nm 28–30
Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 167-177: "Nicodemos"; p. 272-280: "Levi
Mateus"; p. 518-523: "Uma Coisa te Falta"; p. 552-556: "Zaqueu"; A Ciência do Bom Viver, p. 209-216: "O
Ministério em Favor dos Ricos".
"Muito se diz quanto ao nosso dever para com os pobres negligenciados; não se deveria dar alguma atenção
aos negligenciados ricos? Muitos consideram essa classe um caso perdido, e pouco fazem para abrir os
olhos daqueles que, cegos e ofuscados pelo falso brilho da glória terrena, perderam o cálculo da eternidade.
Milhares de ricos têm baixado ao túmulo inadvertidos. Mas, por mais indiferentes que pareçam, muitos entre
eles são almas oprimidas. 'Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se
farta da renda' (Ec 5:10). Aquele que diz 'ao ouro fino: em ti confio; [...] assim negaria eu ao Deus lá de cima'
(Jó 31:24, 28). 'Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a
redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes)' (Sl 49:7, 8, RC).
"[…] Muitos dentre os ricos anseiam por alguma divina certeza, alguma esperança espiritual. Muitos anelam
alguma coisa que acabe com a monotonia de uma vida sem objetivo" (Ellen G. White, A Ciência do Bom
Viver, p. 210).
Perguntas para reflexão
1. Entendendo que nunca devemos comprometer a teologia e os princípios, que mudanças sua igreja pode
fazer para que os ricos ali encontrem companheirismo? Como sua igreja faz discípulos entre eles?
2. Leia os versos bíblicos utilizados por Ellen G. White nas citações acima. Qual é a essência deles? Como
podemos ajudar os que pensam que a felicidade é encontrada na riqueza, de modo que percebam esse
erro?
Respostas sugestivas: 1. Não é pecado ser rico. O erro está em amar mais as riquezas do que o Doador
delas. Por causa da tendência humana à ingratidão e orgulho, Israel foi advertido a não colocar seu coração
nas riquezas e a não se esquecer de que Deus é a fonte da prosperidade. 2. Nicodemos foi atraído pela
ação de Jesus ao condenar a profanação do templo, e pelos sinais que Ele realizou. As trevas representam
a escuridão espiritual dos judeus e também de Nicodemos. Para que o mestre de Israel fosse iluminado,
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7. Jesus ofereceu a ele uma vida transformada. 3. Os fariseus não se conformavam com o fato de que Cristo,
sendo um Mestre, aceitasse e Se relacionasse com publicanos e pecadores. Jesus, porém, mostrou que os
sãos não precisam de médico e sim os doentes. Ele veio buscar e salvar os perdidos, como Mateus e
Zaqueu. 4. Os prazeres e riquezas afastam muitas pessoas da salvação. Os que confiam nas riquezas e no
poder serão destruídos, mas os que colocam Cristo acima das coisas materiais não serão decepcionados.
Visto que não dá para adorar a Deus e as riquezas ao mesmo tempo, a melhor alternativa é colocar as
riquezas que Deus nos deu a serviço do Seu reino. 5. O perigo de se julgar justo e piedoso, mas ser
apegado às riquezas e prazeres do mundo. Quando solicitou que ele vendesse seus bens e desse aos
pobres, e depois O seguisse, Cristo tocou no ponto fraco do jovem rico. Quem faz de Mamom o seu deus,
será pobre eternamente.
Ore hoje para que Deus conceda a você sabedoria para testemunhar com alegria às pessoas. Incentive sua
igreja a participar das 10 horas de oração e jejum amanhã!
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: 1 Timóteo 6:10
O aluno deverá...
Saber: Que as riquezas do mundo trazem muitas tentações que as pessoas de poucos recursos não
precisam enfrentar.
Sentir: A convicção de que Deus não considera os ricos e importantes de maneira diferente do que faz com
os menos privilegiados.
Fazer: Perceber que, sob o exterior de cada pessoa – seja rica, seja pobre, seja importante ou insignificante
– vive uma pessoa com idênticas necessidades.
Esboço
I. Saber: A riqueza não é má. "O amor do dinheiro é raiz de todos os males" (1Tm 6:10, ênfase
acrescentada).
A. Por que somos tão facilmente seduzidos pelas demonstrações de riqueza mundana? O que isso revela
sobre nós como indivíduos? Como cristãos?
B. Existem diferenças entre as esperanças e temores dos ricos e poderosos e dos nossos? Ou são
semelhantes?
II. Sentir: Assim como Jesus não Se impressionava com as aparências, temos que nos identificar com os
outros como pessoas iguais a nós.
A. O que Jesus viu em Nicodemos, quando falava no templo com o príncipe encoberto pela escuridão?
B. Qual foi a mensagem de Jesus para Zaqueu, depois que Ele Se convidou para estar em sua casa?
C. Qual foi a atitude de Jesus para com o jovem rico?
III. Fazer: Nossa maneira de tratar os outros se fundamenta unicamente no fato de que eles são feitos à
imagem de Deus.
A. Quais são os meios mais eficazes de tratar todos com a mesma dignidade e respeito?
B. Dê alguns exemplos de quando você se sentiu valorizado pela maneira de ter sido tratado.
Resumo: Se seguirmos o exemplo de Cristo, podemos alcançar as pessoas, não importando se são ricas ou
pobres, importantes ou comuns.
Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
8. Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: 1 Timóteo 6:10
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A riqueza é uma ferramenta. Assim como o fogo, a riqueza
pode ser usada de formas construtivas ou destrutivas.
Somente para o professor: Riqueza é um termo relativo. Pela maioria dos padrões, as pessoas que vivem
em países altamente industrializados, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil, Arábia Saudita,
Japão, França e Alemanha seriam consideradas ricas pelos padrões de muitos outros. No entanto, a maioria
de nós não se considera rica. Mas ainda podemos aprender alguma coisa com essa lição.
Atividade de abertura/Reflexão: Identifique os membros de sua classe que fizeram alguma viagem
internacional. Peça-lhes que mencionem alguns dos "luxos" que as pessoas nos países desenvolvidos
consideram normais. Comente como esse fato determina nossa percepção de riqueza.
Compreensão
Somente para o professor: Lembre-se de que as pessoas de sua classe provavelmente representem
diversos níveis de renda. Seja sensível a esse fato e evite descrever os ricos com cores muito negativas.
Nem todos os ricos são egoístas ou moralmente deficientes. Assim como algumas das pessoas que
comentaremos na lição desta semana, muitos estão fazendo o melhor que podem para usar seus recursos
na construção do reino de Deus.
Comentário Bíblico
I. O homem que procurou Jesus à noite (Recapitule com a classe João 3:1-21.)
Assim como Jesus atraía pessoas de todas as idades, etnias e níveis de ensino, Ele também atraía pessoas
de todos os níveis econômicos. Nicodemos foi um dos que sentiram o coração aquecido pelas mensagens
que ouviu dos lábios de Jesus.
Mas havia barreiras que o impediam de se aproximar de Jesus em plena luz do dia. A primeira barreira era
sua reputação: ele era fariseu e membro do Sinédrio. Pense em todas as vantagens que ele e sua família
perderiam se ele deixasse o Sinédrio e declarasse sua fidelidade a Cristo. Ele poderia ter perdido sua casa
confortável, e sua família poderia ter que aceitar um padrão de vida inferior.
Além disso, sem dúvida, era útil que Nicodemos permanecesse no Sinédrio. Ele tinha acesso a pessoas que
eram consideradas líderes e que nunca iriam entender de outra maneira o que significava o ministério de
Cristo. Podemos apenas imaginar o tipo de conversas que Nicodemos teve com seus companheiros
fariseus.
Pense nisto: Jesus nos conhece intimamente. Seu convite para segui-Lo leva em conta todos os nossos
dons e características. Por isso, nunca devemos fazer de nossa experiência uma norma e, assim, esperar
que os outros se ajustem a ela. Jesus tem uma tarefa para cada um de nós. Como sua congregação
diminuiria se todos fossem como você? Que dons ela não teria? A igreja, como a criação, ama a diversidade.
Como a diversidade em dons é celebrada em sua congregação?
II. O homem que queria ver Jesus (Leia com a classe Lucas 19:1-10.)
Na cultura judaica, poucas pessoas eram tão desprezadas quanto os cobradores de impostos. Afinal, eles
eram agentes dos odiados opressores romanos. E todos sabiam que eles eram capazes de guardar para si
qualquer coisa além do que eram capazes de recolher para os romanos. Então, quando as pessoas viam as
roupas finas e grandes casas dos coletores de impostos, sabiam que haviam sido financiadas por meios
desonestos.
Então, ali estava Zaqueu, segurando-se nos galhos de uma árvore, com todos os apetrechos de riqueza,
seus sapatos caros, roupas de grife, anéis de ouro e talvez até mesmo segurando uma maleta de couro,
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9. comprados e pagos com o dinheiro extorquido de seus compatriotas judeus.
Se Jesus pensasse como os demais judeus, Ele teria desafiado Zaqueu ali mesmo. Pense como Jesus
poderia ter envergonhado e humilhado Zaqueu em público. Ele merecia, não?
Em vez disso, Jesus apenas disse: "Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje" (v. 5, NVI).
Há algo sublime na maneira de Jesus Se aproximar de Zaqueu. Ele Se convidou para a casa de Zaqueu e,
logo depois, Zaqueu fez este anúncio: "Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e
se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais"(v. 8, NVI).
Tudo saiu conforme o que foi planejado!
Pense nisto: Reconhecendo a personalidade singular de Zaqueu, Jesus adaptou Seu apelo para que
cumprisse exatamente o que Ele queria. Jesus não pediu que Zaqueu desse tudo o que tinha. Ele pediu
apenas que Zaqueu fizesse a coisa certa. Que preocupações semelhantes precisamos ter em mente em
nossas relações com as pessoas? De que maneira detalhes como idade, escolaridade e nível econômico
afetam essas relações? Com quem você interage de maneira mais confortável: alguém muito parecido com
você ou alguém diferente de você? Por quê?
III. O homem que guardou tudo (Leia Mateus 19:16-26 com a classe.)
Esta pode ser uma das histórias mais difíceis de interpretar em todas as Escrituras. No entanto, isso não
impediu que gerações de pregadores condenassem o jovem descrito por rejeitar o convite de Jesus, vender
tudo o que tinha e dar o dinheiro aos pobres. É duplamente irônico que, apesar de todos os sermões que
ouvimos com base nessa história, ainda deixamos a igreja com os mesmos recursos financeiros que tinha
quando deixamos nosso carro no estacionamento da igreja, de manhã.
Aqui está: Jesus não quer nosso dinheiro, Ele nos quer. Podemos vender tudo e sair por aí vestindo roupas
feitas de jornal, mas isso, por si só, não vai nos levar para mais perto de Cristo.
Quando Deus disse no Antigo Testamento: "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro" (Ml 3:10), a
implicação tácita era que Ele estava convidando Seu povo a ser parceiro com Ele no uso dos outros 90 por
cento, vivendo em harmonia com Seus princípios celestiais.
Pense nisto: Contrariamente à opinião de alguns, discípulos pobres não eram discípulos melhores. Ao
contrário, somos todos abençoados com bens materiais a fim de viver para abençoar os outros. Há pessoas
ricas (assim como pessoas pobres) que usam todo o seu rendimento disponível para servir aos próprios
desejos egoístas. Há também pessoas ricas – como Bill e Melinda Gates – que deram mais para obras de
caridade do que a maioria de nós terá ganho em toda a vida.
Perguntas para reflexão
1. Por que existe essa tensão na igreja (e no mundo, por sinal) entre ricos e pobres? O que poderíamos ter
aprendido com essa disparidade? Que orientação as Escrituras oferecem para resolver essas tensões?
2. Vocês já foram tentados a tratar os ricos entre vocês de forma diferente do que tratam os pobres? Por
quê? Que formas essa diferença tomou? O que podemos aprender dos ensinamentos de Jesus para mudar
nossa mentalidade e nosso comportamento nessa área?
Aplicação
Somente para o professor: "Dinheiro não compra felicidade", diz o adágio. Ainda assim, o dinheiro é uma
realidade que não podemos ignorar. Para muitos, o dinheiro não é apenas um sinal de sucesso: é um
ingrediente necessário para a sobrevivência.
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10. Aplicação à vida diária
Os últimos anos têm visto vários países do mundo oscilando à beira da insolvência financeira. Muitas
pessoas e famílias viram desaparecer sua segurança financeira.
Perguntas para discussão:
1. Como a igreja deve se envolver na elaboração de uma solução? A Igreja, corporativamente ou como
congregações locais, pode fazer alguma coisa para atenuar a crise financeira mundial?
2. Se você tivesse o poder de mudar miraculosamente a situação, como você o usaria?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: Você conhece a saúde financeira dos membros de sua classe? Você sabe quais
pessoas foram demitidas; quem, por necessidade financeira, está vivendo com os pais, quem tem filhos fora
da Escola Adventista, ou quem está sobrevivendo de renda fixa? Você não está ensinando uma lição sobre a
riqueza (ou a falta dela), apenas, você está ensinando uma lição sobre a vida.
Atividade: Convide os membros de sua classe a partilhar sua promessa bíblica favorita em relação à sua
condição financeira. Pergunte: É melhor concentrar-se no que não temos ou agradecer a Deus pelo que
temos? Por quê?
Termine com uma oração, pedindo que Deus oriente os alunos a ser mordomos fiéis, quer tenham muito,
quer tenham pouco.
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta
ao estudo da lição?
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