O documento discute a lei de Deus, a aliança da graça e os pactos estabelecidos com Adão, Noé e Abraão. A lei de Deus existia antes da criação do homem e continua a existir eternamente. Após a queda, Cristo instituiu o sistema de ofertas sacrificiais para prefigurar Sua morte redentora. Embora o pacto da graça tenha sido estabelecido com Adão e renovado com Abraão, só pôde ser ratificado após a morte de Cristo. Israel fez um pacto no
Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Estudo adicional_Cristo, a lei e as alianças_1022014
1. ❉ Sexta - Estudo adicional
Cristo e Sua lei; Lição 1022014 - Cristo, a lei e as alianças
A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 129-135: Meditações sobre a "Aliança da Graça".
No Éden
Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e
tu lhe ferirás o calcanhar. Gên. 3:15.
O concerto da graça foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma
promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este concerto
oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-
lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os patriarcas
a esperança da salvação. Patriarcas e Profetas, págs. 370.
Adão e Eva, em sua criação, tiveram o conhecimento da lei de Deus. Ela fora impressa em seus corações, e
compreenderam suas reivindicações sobre eles. SDA Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.104.
A lei de Deus existiu antes de ter sido criado o homem. Adaptava-se às condições de seres santos; mesmo
os anjos eram por ela governados. Depois da queda, não foram alterados os princípios de justiça. Coisa
alguma foi tirada da lei; nem um único de seus santos preceitos era susceptível de ser aperfeiçoado. E como
existiu desde o princípio, assim continuará a existir através dos séculos eternos.
Depois da transgressão de Adão ... os princípios da lei ... foram definitivamente dispostos e expressos de
modo a adaptar-se ao homem em seu estado decaído. Cristo, em conselho com o Pai, instituiu o sistema de
ofertas sacrificais; de modo que a morte, em vez de sobrevir imediatamente ao transgressor, fosse
transferida para uma vítima que devia prefigurar a grande e perfeita oferenda do Filho de Deus. ... Através
do sangue dessa vítima o homem, pela fé, contemplava o sangue de Cristo, que serviria de expiação aos
pecados do mundo. Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 220 e 230.
A missão de Cristo na Terra não era destruir a lei, mas, por Sua graça, levar novamente o homem à
obediência de Seus preceitos. ... Por Sua própria obediência à lei; Cristo testificou do caráter imutável da
mesma, e provou que, por meio de Sua graça, ela podia ser perfeitamente obedecida por todo filho e filha de
Adão. O Maior Discurso de Cristo, págs. 48 e 49.
4 de maio. Pág. 130
Partilhado com Noé
Disse também Deus a Noé e a seus filhos: Eis que estabeleço a Minha aliança convosco, e com a vossa
descendência. Gên. 9:8 e 9.
A iniquidade então era tão generalizada que Deus disse: "Destruirei, de sobre a face da Terra, o homem que
criei. ... Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. ... Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé
andava com Deus." Gên. 6:7-9. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 90.
Noé devia pregar ao povo, e também preparar a arca segundo as indicações que Deus lhe dera, a fim de
salvar-se a si mesmo e a sua família. Não devia ele apenas pregar, mas pelo seu exemplo ao construir a
arca, devia convencer a todos de que cria no que estava pregando. …
Noé não esqueceu que Deus os havia graciosamente preservado, mas imediatamente [ao sair da arca]
construiu um altar e... ofereceu sobre ele ofertas queimadas, mostrando sua fé em Cristo, o grande
sacrifício, e manifestando sua gratidão a Deus por sua maravilhosa preservação. A oferta de Noé subiu
perante Deus como cheiro suave. Deus aceitou a oferta e abençoou a Noé e sua família. …
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2. E para que o homem não viesse a sentir-se aterrorizado com nuvens que se aglomerassem e chuvas que
caíssem, e estivesse em contínuo temor de um outro dilúvio, Deus graciosamente encorajou a família de
Noé com uma promessa: "Estabeleço a Minha aliança convosco: não será mais destruída toda carne por
águas de dilúvio. ... Disse Deus: Este é o sinal da Minha aliança que faço entre Mim e vós. ... Porei nas
nuvens o Meu arco; será por sinal da aliança entre Mim e a Terra. ... O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e Me
lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a Terra." Gên.
9:11-16. Spiritual Gifts, vol. 3, págs. 65, 73 e 74.
Com a certeza dada a Noé com relação ao dilúvio, o próprio Deus ligou uma das mais preciosas promessas
de Sua graça: "Pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a Terra; assim jurei que não Me irarei
mais contra ti, nem te repreenderei. Porque as montanhas se desviarão, e os outeiros tremerão; mas a
Minha benignidade não se desviará de ti, e o concerto da Minha paz não mudará, diz o Senhor, que Se
compadece de ti." Isa. 54:9 e 10. Patriarcas e Profetas, pág. 107.
5 de maio. Pág. 131
Renovado a Abraão
Estabelecerei a Minha aliança entre Mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança
perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência. Gên. 17:7.
Após o dilúvio o povo uma vez mais aumentou sobre a Terra, e a impiedade também aumentou. ... O Senhor
finalmente deixou que os endurecidos transgressores seguissem os seus maus caminhos, ao passo que
escolheu a Abraão, da linhagem de Sem, e fê-lo o guardador da Sua lei para as gerações futuras. SDA Bible
Commentary, vol. 1, pág. 1.092.
Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: "Em tua semente serão benditas todas as
nações da Terra." Gên. 22:18. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gál. 3:8
e 16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O
concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse:
"Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1. O testemunho de Deus
concernente a Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus
preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis." Gên. 26:5. …
Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado
antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação de
redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de
Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo
à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus. Patriarcas e
Profetas, págs. 370 e 371.
Se não fosse possível aos seres humanos sob o concerto abraâmico guardar os mandamentos de Deus,
cada um de nós estaria perdido. O concerto abraâmico é o concerto da graça. "Pela graça sois salvos." Efés.
2:8. Filhos desobedientes? Não, obedientes a todos os Seus mandamentos. SDA Bible Commentary, vol. 1,
pág. 1.092.
A indiscutível obediência de Abrão foi um dos mais significativos exemplos de fé e confiança em Deus que
se podem encontrar no Registro Sagrado. ... É uma fé e confiança como essa de Abraão que os
mensageiros de Deus hoje necessitam. Testimonies, vol. 4, pág. 524.
6 de maio. Pág. 132
Termos do Concerto
Se diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardardes a Minha aliança, então, sereis a Minha propriedade
peculiar dentre todos os povos. Êxo. 19:5.
No princípio Deus deu Sua lei à humanidade como um meio de alcançar a felicidade e vida eterna. Profetas
e Reis, pág. 178.
Os Dez Mandamentos, Farás, e Não farás, são dez promessas a nós garantidas, se formos obedientes à lei
que governa o Universo. "Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos." João 14:15. Aqui está a
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3. essência e a substância da lei de Deus. Os termos de salvação para todo filho e filha de Adão, aqui estão
esboçados.
A lei de dez preceitos do maior amor que pode ser apresentado ao homem é a voz do Deus do Céu falando
à alma em promessa: "Fazei isto, e não caireis sob domínio e controle de Satanás." Não há negativa na lei,
embora pareça haver. Ela é FAZEI e vivei. SDA Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.105.
A condição de vida eterna é hoje justamente a mesma que sempre foi - exatamente a mesma que foi no
paraíso, antes da queda de nossos primeiros pais - perfeita obediência à lei de Deus, perfeita justiça. Se a
vida eterna fosse concedida sob qualquer condição inferior a essa, correria perigo a felicidade do Universo
todo. Estaria aberto o caminho para que o pecado, com todo o seu cortejo de infortúnios e misérias, se
imortalizasse. Caminho a Cristo, pág. 62.
Cristo não diminui as exigências da lei. Em linguagem inconfundível apresenta a obediência a ela como
condição da vida eterna - a mesma condição requerida de Adão antes da queda. ... A exigência sob o pacto
da graça é tão ampla quanto os requisitos ditados no Éden - harmonia com a lei de Deus, que é santa, justa
e boa. Parábolas de Jesus, pág. 391.
A norma de caráter apresentada no Antigo Testamento é a mesma apresentada no Novo. Esta norma não é
de molde a não podermos atingi-la. Em toda ordem ou mandamento dado por Deus, há uma promessa, a
mais positiva, a fundamentá-la. Deus tomou as providências para que nos possamos tornar semelhantes a
Ele, e cumpri-las-á para todos quantos não interpuserem uma vontade perversa, frustrando assim a Sua
graça. O Maior Discurso de Cristo, pág. 76.
7 de maio. Pág. 133
As Promessas de Homens
Então, o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou faremos. E Moisés relatou ao Senhor as
palavras do povo. Êxo. 19:8.
Outro pacto [não o concerto abraâmico] - chamado nas Escrituras o "velho" concerto, foi formado entre Deus
e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício. O concerto abraâmico foi ratificado pelo
sangue de Cristo, e é chamado o "segundo", ou o "novo" concerto, porque o sangue pelo qual foi selado foi
vertido depois do sangue do primeiro concerto. Patriarcas e Profetas, pág. 371.
Logo depois de se acamparem no Sinai, Moisés foi chamado à montanha a encontrar-se com Deus. ... Israel
ia ser agora tomado em uma relação íntima e peculiar para com o Altíssimo - sendo incorporado como uma
igreja e nação sob o governo de Deus. A mensagem dada a Moisés, para o povo, foi: ... "Se diligentemente
ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos
os povos, porque toda a Terra é Minha. E vós Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo." Êxo. 19:5 e 6.
Moisés voltou ao acampamento, e, tendo convocado os anciãos de Israel, repetiu-lhes a mensagem divina.
Sua resposta foi: "Tudo o que o Senhor tem falado, faremos." Assim entraram em um concerto solene com
Deus, comprometendo-se a aceitá-Lo como seu Governador, pelo que se tornavam, em sentido especial,
súditos sob Sua autoridade.
Em seu cativeiro, o povo em grande parte perdera o conhecimento de Deus e os princípios do concerto
abraâmico. ... Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma concepção verdadeira da
santidade de Deus, da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade
para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. …
Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob
condição de obediência. ... O povo não compreendia ... que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de
Deus. ... Entendendo que eram capazes de estabelecer sua própria justiça, declararam: "Tudo o que o
Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Patriarcas e Profetas, págs. 303, 371 e 372.
8 de maio. Pág. 134
Melhores Promessas
É Ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Heb. 8:6.
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4. Os israelitas haviam sido especialmente advertidos a não perder de vista os mandamentos de Deus, em cuja
obediência deviam encontrar força e bênção. Profetas e Reis, pág. 294.
Haviam testemunhado a proclamação da lei, com terrível majestade, e tremeram aterrorizados diante do
monte; e no entanto apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e
se curvassem para adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um
concerto que tinham violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e necessidade de perdão, foram
levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas
sacrificais. Agora, pela fé e amor, uniram-se a Deus como seu Libertador do cativeiro do pecado. Estavam
então, preparados para apreciar as bênçãos do novo concerto.
As condições do "velho concerto" eram: Obedece e vive - "cumprindo-os [estatutos e juízos] o homem,
viverá por eles" (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); mas "maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei". Deut.
27:26. O "novo concerto" foi estabelecido com melhores promessas: promessas do perdão dos pecados, e
da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à harmonia com os princípios da lei de Deus. Patriarcas
e Profetas, pág. 372.
As bênçãos do novo concerto estão baseadas puramente na misericórdia em perdoar a injustiça e os
pecados. ... Todo que humilha o coração, confessando os seus pecados, encontrará misericórdia, e graça e
segurança. Deixou Deus de ser justo por mostrar misericórdia ao pecador? Desonrou Sua santa lei, e agora,
passará por alto as violações da mesma? Deus é fiel. Ele não muda. As condições da salvação são sempre
as mesmas. Vida, vida eterna, é para todos que obedeçam à lei de Deus. …
Sob o novo concerto, as condições pelas quais a vida eterna pode ser alcançada são as mesmas do velho
concerto - perfeita obediência. ... No novo e melhor concerto, Cristo cumpriu a lei para o transgressor da lei,
se ele O aceitar pela fé como seu Salvador pessoal. ... No melhor concerto somos purificados do pecado
pelo sangue de Cristo. SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 931.
9 de maio. Pág. 135
Escrito no Coração
Depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a Minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração. ...
Perdoarei a sua maldade e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados. Jer. 31:33 e 34.
A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em
vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os
nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo
produzirá os "frutos do Espírito". Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita
em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou. Patriarcas e Profetas, pág. 372.
Há dois erros contra os quais os filhos de Deus - particularmente os que só há pouco vieram a confiar em
Sua graça - devem, especialmente, precaver-se. O primeiro ... é o de tomar em consideração as suas
próprias obras, confiando em qualquer coisa que possam fazer, a fim de pôr-se em harmonia com Deus.
Aquele que procura tornar-se santo por suas próprias obras, guardando a lei, tenta o impossível. …
O erro oposto e não menos perigoso é o de que a crença em Cristo isente o homem da observância da lei
de Deus; que, visto como só pela fé é que nos tornamos participantes da graça de Cristo, nossas obras nada
têm que ver com nossa redenção. ... Se a lei está escrita no coração, não moldará ela a vida? ... É a fé, e ela
só, que, em vez de dispensar-nos da obediência, nos torna participantes da graça de Cristo, a qual nos
habilita a prestar obediência. …
Onde existe não só a crença na Palavra de Deus, mas também uma submissão à Sua vontade; onde o
coração se Lhe acha rendido e as afeições nele concentradas, aí existe fé - a fé que opera por amor e
purifica a alma. Por esta fé o coração é renovado à imagem de Deus. E o coração que em seu estado
irregenerado não era sujeito à lei de Deus, agora se deleita em Seus santos preceitos, exclamando com o
salmista: "Oh! quanto amo a Tua lei! É a minha meditação em todo o dia!" Sal. 119:97. E cumpre-se a justiça
da lei em nós, os que não andamos "segundo a carne, mas segundo o espírito". Rom. 8:1. Caminho a Cristo,
págs. 59-61 e 63.
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