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Lições Adultos
Lição 11 - Discipulando líderes espirituais

Sábado à tarde

Discipulado
8 a 15 de março

Ano Bíblico: Js 1–4

"Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a
Deus. E, quando amanheceu, chamou a Si os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu
também o nome de apóstolos." Lc 6:12, 13.
VERSO PARA MEMORIZAR:

Leituras da Semana: Lc 6:12-16; Jo 16:7-14; Lc 6:20-49; Jr 50:31; Is 57:15; At 1
Embora Jesus fosse sempre ativo em fazer discípulos, Ele reconheceu que Sua permanência na Terra seria
breve. Portanto, dedicou-Se à formação de discípulos para que continuassem o trabalho depois que Ele
partisse. Ele era o Mestre deles, tanto professor como treinador. Ainda que o ensino e o treinamento estejam
obviamente relacionados, o ensino geralmente sugere transmissão de conhecimento, enquanto que o
treinamento envolve a formação ou qualificação por meio da prática e disciplina.
A preparação dos discípulos para a liderança certamente envolveu o recebimento de conhecimento, mas o
crescimento espiritual era ainda mais importante. Eles precisavam de experiência nas coisas de Deus, de fé,
provações, santificação e abnegação, juntamente com a compreensão intelectual da doutrina e da teologia.
O conhecimento, por si só, seria uma preparação insuficiente para enfrentar os difíceis desafios futuros.
Jesus proveu ambos.
Domingo - Escolha e preparação de líderes

Ano Bíblico: Js 5–8

A jornada terrena de Cristo foi relativamente breve. Portanto, o treinamento dos formadores de discípulos era
imprescindível. Quem devia ser selecionado? Quantos deviam ser escolhidos? Sem dúvida, havia centenas
de discípulos de Jesus. Deviam todos eles ser submetidos à educação em massa? Cristo entendia que a
liderança era efetivamente cultivada em pequenos grupos, e não produzida em massa por meio de
palestras. Um número limitado seria escolhido por Cristo para o curso de formação inicial.
1. Leia Lucas 6:12-16. O que Jesus fez antes de escolher Seus discípulos? Por que isso era tão
importante?
“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando
amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de
apóstolos: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e
Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas
Iscariotes, que se tornou traidor.” Lucas 6:12-16 RA
Fazer escolhas eficazes exigia grande sabedoria. Jesus Se aproximou de Seu Pai celestial pela oração para
obter sabedoria. Da mesma forma, a oração deve preceder a seleção dos candidatos à liderança, na
formação de discípulos em nosso tempo. Uma vez que Cristo cria que precisava de muita oração, a fim de
alcançar a sabedoria necessária, quanto mais devem os cristãos de hoje pedir sabedoria divina ao escolher
aqueles que serão encarregados de supervisionar a realização da Grande Comissão.
Tendo escolhido doze homens, Jesus os chamou de apóstolos, Seus representantes investidos de
Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
autoridade espiritual. O grupo maior de discípulos testemunhou essa ordenação ou nomeação, sem
aparente ciúme ou sentimentos negativos. Mais tarde, Jesus comissionaria grupos maiores de setenta e,
talvez, outros não registrados nas Escrituras. Os doze apóstolos, no entanto, continuaram sendo os mais
intimamente associados com Jesus. Eles assumiram as maiores responsabilidades, portanto, necessitaram
de maior treinamento e envolvimento. Esse programa de ação implica uma estrutura organizacional
intencional entre os primeiros cristãos. Cristo investiu os líderes dessa organização com habilidades
espirituais e educação proporcionais às suas tarefas.
Jesus passou longo tempo em oração. Quais são as implicações disso? O que isso nos diz sobre nossa vida
de oração? O que a oração faz por você?
Segunda - Conhecimento e experiência – parte 1

Ano Bíblico: Js 9–13

A informação era um componente insubstituível da mensagem de Jesus. A informação, por si só, não pode
transformar, mas toda transformação inclui informação. Certamente, os conceitos não possuem nenhum
poder inerente para iniciar a mudança, todavia, o Espírito de Deus trabalhando no coração humano constitui
o insubstituível elemento necessário à conversão.
2. Leia João 16:7-14. Qual é a limitação do conhecimento intelectual, em si mesmo, na compreensão e
experiência do verdadeiro cristianismo?
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós
outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do
juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do
juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis
suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me
glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” João 16:7-14 RA
O conhecimento bíblico, unido ao Espírito de Deus, forma a combinação espiritual que transforma os
indivíduos e as sociedades. Por meio da fé e do estudo da Palavra, o formador de discípulos deve lutar para
obter esses dois elementos. O cristianismo valoriza muito a inteligência, o pensamento e a imaginação.
A existência do pensamento racional nas Escrituras, o admirável respeito pelos mestres no judaísmo e a
inestimável atenção que os escribas dedicavam à preservação dos escritos antigos testemunham da
importância do conhecimento.
O cristianismo não é uma fé irracional. No entanto, certos elementos do cristianismo possuem elevada
emoção, sentimento e experiência acima do conhecimento. Essa mentalidade declara que aquilo em que as
pessoas acreditam é relativamente insignificante, porque somente a experiência é importante. A obediência
e adesão a verdades específicas são consideradas relativamente insignificantes. A emoção e o entusiasmo
religioso tornaram-se a medida da autenticidade espiritual.
A própria existência da Escritura contraria esse fascínio irracional pela experiência. A experiência sem o
conhecimento se torna um potente míssil sem direção. Por outro lado, o conhecimento sem a experiência
torna-se destituído de vida e, muitas vezes, legalista. Os verdadeiros líderes cristãos compreenderam a
necessidade de cultivar ambos os elementos, não somente em si mesmos, mas também naqueles que são
seus discípulos.
Medite em todas as boas razões que você tem para sua fé. Qual tem sido a função da experiência? Por que
precisamos de ambas?
Terça - Conhecimento e experiência – parte 2

Ano Bíblico: Js 14–17

3. Leia Lucas 6:20-49. De que forma o conhecimento e a experiência são combinados nesse texto?
Por que ambos são necessários em nossa caminhada com o Senhor e também na formação de
discípulos?
“Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o
reino de Deus. Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados
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vós, os que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e
quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por
causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu;
pois dessa forma procederam seus pais com os profetas. Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa
consolação. Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides!
Porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus
pais com os falsos profetas. Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o
bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Ao que te bate numa
face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo o que
te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os homens vos façam,
assim fazei-o vós também a eles. Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os
pecadores amam aos que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa
recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a
vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. Amai,
porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso
galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede
misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Não julgueis e não sereis julgados; não
condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida,
recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes
medido vos medirão também. Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro
cego? Não cairão ambos no barranco? O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que
for bem instruído será como o seu mestre. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não
reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o
argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu
olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. Não há árvore boa que
dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu
próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem
bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que
está cheio o coração. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que
vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a
um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo
a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que
ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e,
arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.” Lucas 6:2049 RA
O conhecimento espiritual é indispensável à transformação espiritual. O próprio Cristo foi considerado o
Mestre dos mestres. Em salas de aula ao ar livre, diante de praias, montanhas e maravilhas criadas por
Deus, Cristo disseminava o conhecimento transformador. O Espírito Santo despertava consciências antes
cauterizadas a aceitar essas verdades. A formação de discípulos é uma obra incompleta sem a experiência,
mas a experiência deve ser dirigida pelo conhecimento.
Os formadores de discípulos do século 21 devem se familiarizar completamente com as Escrituras, a fonte
de autêntica informação espiritual. Semelhantemente, eles devem difundir a doutrina e os ensinamentos sem
levar em conta a popularidade ou conveniência. Deus espera que cristãos experientes nada retenham, mas
que guiem pacientemente os recém-convertidos a uma compreensão e apreço cada vez maiores das
maravilhosas e transformadoras verdades do cristianismo, especialmente a verdade presente da tríplice
mensagem angélica.
4. O que os formadores de discípulos devem ter em mente? Como podemos ter certeza de que não
somos cegos guiando cegos? Lucas 6:39.
“Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no
barranco?” Lucas 6:39 RA
No fim, a combinação de conhecimento e experiência que produza amor altruísta será a maior força que os
formadores de discípulos poderão obter.
Quarta - Os primeiros líderes

Ano Bíblico: Js 18–21

Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
Não é de pouca importância o fato de que, na escolha de líderes, Jesus tenha selecionado alguns entre a
classe de pessoas mais humildes e menos instruídas. Cristo não escolheu o conhecimento ou a eloquência
do Sinédrio. "Passando por alto os ensinadores judaicos cheios de justiça própria, o Mestre por excelência
escolheu homens humildes, iletrados, para proclamarem as verdades que deviam abalar o mundo. Ele Se
propôs a preparar e educar esses homens para ser líderes de Sua igreja. Eles, por sua vez, deviam educar
outros e enviá-los com a mensagem do evangelho. Para que pudessem ter sucesso em sua obra, deviam
eles receber o poder do Espírito Santo. Não pelo poder humano ou humana sabedoria devia o evangelho ser
proclamado, mas pelo poder de Deus" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 17).
5. Por que Cristo não escolheu aqueles que aparentemente tinham as qualidades necessárias para
liderar Sua igreja? Sf 2:3; Mt 11:29; Jr 50:31; Is 57:15.
“Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a
mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR.” Sofonias 2:3 RA
“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma.” Mateus 11:29 RA
“Eis que eu sou contra ti, ó orgulhosa, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos; porque veio o teu dia, o
tempo em que te hei de castigar.” Jeremias 50:31 RA
“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e
santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e
vivificar o coração dos contritos.” Isaías 57:15 RA
Devemos ter cuidado para não fazer suposições erradas acerca das razões para a escolha de Jesus. Ele
não era contra a classe culta ou instruída. Jesus mesmo demonstrou, quando mais jovem (Lc 2:46, 47),
grande quantidade de conhecimento. O problema é que muitas vezes as pessoas com mais instrução,
riqueza e poder não estão dispostas a se humilharem do mesmo modo que alguém, especialmente um líder,
precisa fazer para que o Senhor o use. É claro que esse nem sempre é o caso. O Senhor usou homens
cultos e ricos (por exemplo, Nicodemos e José de Arimateia; leia também Atos 6:7). Isso simplesmente
significa que muitas vezes tais pessoas tendem a não ser abertas à liderança do Espírito Santo.
“E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas”. Lc 2:46, 47 RC
“E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte
dos sacerdotes obedecia à fé”. At 6:7 RC
Leia 1 Coríntios 9:19 e Filipenses 2:3. Que características são expressas nesses textos, e por que elas são
tão importantes para todos os seguidores de Cristo? Como podemos desenvolver essas características?
“Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais”. 1 Co 9:19 RC
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo”. Fp 2:3 RC
Quinta - O legado de Jesus

Ano Bíblico: Js 22–24

As gerações posteriores testemunham do sucesso dos esforços das gerações anteriores. Sempre que esses
esforços geram resultados duradouros, os princípios subjacentes a essas realizações devem ser estudados
e praticados. Será que a metodologia de Cristo para fazer discípulos produz resultados significativos?
Não há dúvida. Essa metodologia mudou o mundo. Nenhum de nós, de fato, estaria estudando a Lição da
Escola Sabatina, mais de 2000 anos depois, se não fosse o sucesso de Cristo na formação dos líderes da
igreja primitiva.
6. Leia Atos 1. Que princípios podemos aprender sobre a escolha de líderes indicados por Deus? O
que a igreja procurava em um líder? (v. 22).
Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao
dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que
escolhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas
provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino
de Deus. E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que
esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com
água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Então, os que estavam
reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes:
Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas
recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém
como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às
alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu,
enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram:
Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá
do modo como o vistes subir. Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela
cidade tanto como a jornada de um sábado. Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam
Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas,
filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de
Jesus, e com os irmãos dele. Naqueles dias, levantou-se Pedro no meio dos irmãos (ora, compunha-se a
assembléia de umas cento e vinte pessoas) e disse: Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o
Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que
prenderam Jesus, porque ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. (Ora, este homem adquiriu
um campo com o preço da iniqüidade; e, precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas
se derramaram; e isto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, de maneira que em
sua própria língua esse campo era chamado Aceldama, isto é, Campo de Sangue.) Porque está escrito no
Livro dos Salmos: Fique deserta a sua morada; e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu encargo. É
necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou
entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um
destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição. Então, propuseram dois: José, chamado
Barsabás, cognominado Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de
todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do
qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar. E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre
Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.” Atos 1:1-26 RA
Jesus estabeleceu Seu reino e exemplificou os princípios que perpetuariam o crescimento dele. Abrindo o
caminho através da escuridão até o amanhecer, Cristo selecionou líderes cujas fraquezas foram ofuscadas
por Seu poder, porque eles dependiam completamente dEle. Embora desprezados pelos líderes religiosos e
fossem deficitários academicamente, superaram os fariseus nas coisas mais importantes: transparência,
humildade, dependência e autenticidade. Quão importante é que nós, seja qual for nossa posição na igreja,
apresentemos tais características! Com o passar do tempo, aqueles que possuíam educação formal e
elevada posição social passaram a fazer parte da igreja.
"Como representantes de Cristo, os apóstolos deviam causar um notável impacto sobre o mundo. O fato de
serem homens humildes não diminuiria sua influência, antes a enriqueceria, pois a mente de seus ouvintes
seria levada deles para o Salvador que, embora invisível, estava ainda atuando com eles. O maravilhoso
ensino dos apóstolos, suas palavras de ânimo e confiança, assegurariam a todos que não era em seu
próprio poder que atuavam, mas no poder de Cristo" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 22, 23).
O que você procura nos líderes da igreja? Por quê? Quais são as três principais coisas que você quer ver
neles? Compare as respostas dos alunos na classe.
Sexta - Estudo adicional

Ano Bíblico: Jz 1–3

Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 349-358: "Os Primeiros Evangelistas"; p. 488-496:
"A Última Jornada da Galileia"; p. 298-314: "O Sermão da Montanha"; Atos dos Apóstolos, p. 17-24: "O
Preparo dos Doze"; p. 25-34: "A Grande Comissão"; p. 87-96: "Os Sete Diáconos".
"Por todo o campo de trabalho de Cristo havia almas despertas para as próprias necessidades, famintas e
sequiosas da verdade. Chegara o tempo de enviar as boas novas de Seu amor a esses anelantes corações.
A todos esses deviam os discípulos ir como representantes Seus. Os cristãos seriam assim levados a
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considerá-los mestres divinamente designados, e quando o Salvador lhes fosse tirado, não seriam deixados
sem instrutores.
"Nessa primeira viagem, os discípulos só deviam ir aos lugares em que Jesus já estivera antes, e onde fizera
amigos. Seus preparativos de viagem deviam ser os mais simples. Não deviam permitir que coisa alguma
lhes distraísse a mente de sua grande obra, nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a porta
ao trabalho posterior" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 351).
Perguntas para reflexão
1. Que qualidades você gostaria de ver nos líderes da igreja? Você tem orado a Deus para ter essas
qualidades?
2. Leia Atos 6:1-6. Por que a igreja precisa de bons líderes?
3. Pense na ideia do equilíbrio entre experiência e conhecimento na vida cristã. É possível que pessoas
diferentes necessitem de equilíbrios diferentes? Como podemos aprender a ser sensíveis a essa diferença,
em nossos esforços para fazer discípulos? Observe este texto: "Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam
sabedoria" (1Co 1:22, RC). Como esse texto revela as diferenças entre conhecimento e experiência?
Respostas sugestivas: 1. Passou a noite inteira em oração. Esses homens seriam os líderes de Sua igreja e
pregariam o evangelho ao mundo. Era uma escolha importante. Jesus sentiu necessidade de pedir
orientação ao Pai. Devemos ter a mesma atitude ao escolher líderes para a igreja hoje. 2. O conhecimento
intelectual não tem a profundidade que só pode ser alcançada com ajuda do Espírito Santo, o próprio autor
da revelação. Ele aprecia trabalhar com corações humildes, dispostos a aprender. O Espírito Santo não
somente ensina, mas convence e transforma a vida, concedendo uma experiência de vitória no caminho
verdadeiro. 3. Os princípios do Reino de Deus (amor, perdão, tolerância, humildade e obediência),
apresentados nas Escrituras e explicados por Cristo, devem ser aplicados nos relacionamentos e
experiências dos cristãos. Conhecimento e experiência precisam andar juntos na vida cristã. 4. No contexto
de Lucas 6, o cego é aquele que não enxerga a trava no seu olho (seu pecado), mas tenta enxergar o cisco
no olho do outro (seu pecado): um cego tentando guiar outro cego. No contexto da lição, Jesus nos faz
enxergar nossos erros, nos perdoa, nos transforma, nos ensina e nos habilita a guiar outros cegos no
conhecimento da Sua luz. O conhecimento de Sua Palavra, ligado à experiência de fé, dará ao formador de
discípulos o fundamento necessário para o sucesso. 5. Porque muitos deles eram presunçosos, altivos e
cheios de si. Eles não estavam dispostos a desenvolver as qualidades necessárias para liderar a igreja de
Jesus Cristo: mansidão, justiça, humildade, abnegação e espírito contrito. 6. A escolha de líderes deve
ocorrer numa atmosfera de oração e unidade. A igreja deve pedir e esperar pela indicação da resposta
divina. Os líderes precisam ter uma longa e firme caminhada com Jesus. Devem ser consagrados,
fervorosos e vazios do próprio ego. Os fracos, ignorantes e despreparados são transformados em fortes,
sábios e hábeis líderes.
Auxiliar - Resumo

Discipulado

Texto-chave: Lucas 6:12, 13
O aluno deverá...
Saber: Que a influência de Cristo como indivíduo estava diretamente relacionada com a medida em que os
discípulos adotavam e encarnavam os valores do reino de Deus.
Sentir: O desejo de ser eficiente no cumprimento de sua missão por Cristo, desenvolvendo intencionalmente
nos outros as características cristãs.
Fazer: Servir de mentor, ou guia, de quatro ou cinco pessoas para que sejam discípulas de Cristo.
Esboço
I. Saber: O ministério de Cristo na Terra se tornou mais eficaz por meio dos Seus discípulos.
A. Quais características Jesus procurava quando Se aproximava de pessoas que O ajudassem em Sua
missão?
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B. Embora, às vezes, seja mais simples "fazer sozinho", por que é importante dar oportunidade para que
outros sirvam como discípulos?
II. Sentir: Cristo estava sempre em busca de discípulos.
A. O que Jesus sabia sobre os discípulos que os tornava bons candidatos para liderar Sua igreja depois que
Ele subisse ao Céu?
B. Por que Ele não escolheu os mais cultos e educados para ser discípulos?
III. Fazer: Deus nos chamou para fazer discípulos, bem como para ser discípulos.
A. Qual é o principal impedimento para a formação de discípulos por meio de instrutores mais experientes?
B. O que você aprendeu com os discípulos que lhe orientaram?
Resumo: Ninguém é indispensável. Quando saímos, alguém toma nosso lugar. Jesus deixou para trás Seus
discípulos. Quem estamos treinando para ajudar a terminar a obra?
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 6:12, 13
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Assim como Jesus chamou Seus primeiros discípulos com
base em fatores que serviriam ao Seu reino, Ele ainda designa, hoje, líderes que devem edificar Sua Igreja.
Somente para o professor: Você é um exemplo vivo dos princípios que discutiremos na lição desta semana.
Em algum momento, alguém reconheceu em você um talento para o ensino. Esse talento pode ter sido algo
que você conhecia por anos, ou pode ter vindo como uma surpresa. Não importa; aqui está você,
preparando-se para ensinar a lição desta semana.
Então, aqui está sua tarefa:para a próxima semana: Ajudar os membros de sua classe a entender que eles
também têm dons que lhes permitem exercer liderança em algum nível em sua igreja.
Atividade de abertura/Reflexão
Pergunte a cada membro de sua classe:
1. Como criança, o que você esperava fazer para ganhar a vida?
2. À medida que crescia, ia para a escola e pensava em uma carreira para o futuro, quais carreiras você
considerou?
3. O que você estudou? E como seus estudos se relacionaram com o que você está fazendo agora?
4. Agora que você tem uma atividade já por algum tempo, você vê uma mudança de carreira em seu futuro?
Se sim, qual?
Compreensão
Somente para o professor: Existe alguma diferença entre o chamado de Jesus aos doze discípulos e a
atividade da comissão de nomeações da igreja para escolher pessoas que preencham os diversos cargos?
No momento em que Jesus escolheu os doze, Ele conhecia muito bem seus pontos fortes e fracos, bem
como suas personalidades e caráter. Se não conhecemos tão bem os membros da nossa igreja, deveríamos
conhecer. Afinal de contas, as pessoas deveriam ser postas em funções que lhes sejam adequadas. Como
se costuma dizer sobre as carreiras: "Encontre algo que você gosta de fazer, e você nunca vai ter que
trabalhar um dia em sua vida!"
Comentário Bíblico
I. Ele escolheu doze (Leia com a classe Lc 6:12-16.)
Antes de Jesus escolher os doze que passariam mais tempo com Ele em Seu ministério terrestre, Ele
passou a noite em oração.
Sabemos quem Ele escolheu, mas não por que Ele os escolheu. Eram os melhores candidatos disponíveis?
Com o benefício da retrospectiva, sabemos que alguns deles abrigavam alguns traços de personalidade
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menos que positivos em seus papéis como apóstolos. E por que não? Poucos de nós temos uma
personalidade impecável.
O que merece ser mencionado é a definição da palavra apóstolo. Essa é uma palavra altamente técnica.
Significa, literalmente, "aquele que é enviado". Portanto, os que foram nomeados como apóstolos tinham
toda a autoridade dAquele que os enviara, Aquele que eles representavam. Em um ambiente secular, isso
significava que alguém poderia ir ao mercado, fazer compras e assinar o nome do mestre. A assinatura do
apóstolo era tão boa quanto a do mestre.
Outra coisa: o apostolado tinha eficácia por uma geração. Em outras palavras, Jesus poderia tornar Pedro
um apóstolo, mas Pedro não poderia nomear alguém como apóstolo de Jesus. Tecnicamente, o título de
"apóstolo de Jesus Cristo" não podia ser transferido para fora dos primeiros doze apóstolos (com exceção
de Matias, em Atos 1).
Pense nisto: Alguns dos discípulos: Pedro, João, Tiago, Tomé, André e Mateus são mais conhecidos. Outros,
como Simão, o Zelote, Bartolomeu, Tiago, filho de Alfeu, só conhecemos pelo nome. No entanto, por alguma
razão, Jesus os chamou para acompanhá-Lo como Seus apóstolos. Isso só mostra que nem todos os
seguidores de Cristo devem ser bem conhecidos. Tiago e João eram conhecidos como "filhos do trovão" (Mc
3:17). Tomé é conhecido como um cético (Jo 20:27). Se alguém descrevesse você em uma ou duas
palavras, quais seriam essas palavras? O que faz de você um discípulo de Cristo?
II. Guiados pelo Espírito Santo (Recapitule com a classe Jo 16:5-15)
Quando Jesus deixou Seus discípulos e voltou para o Céu, Ele os deixou com algo extremamente valioso: o
Espírito Santo. Jesus admitiu que não teve tempo de dizer aos discípulos tudo o que eles precisavam saber,
mas declarou que "quando o Espírito da verdade [viesse], Ele os [guiaria] a toda a verdade" (v. 13, NVI).
Concedendo o Espírito Santo, Jesus estava permitindo que Sua obra se expandisse exponencialmente. O
ministério terreno de Cristo estava limitado pelo tempo e espaço; Ele só poderia estar em um lugar de cada
vez. Mas Seus apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, poderiam levar Sua mensagem a doze vezes mais
lugares do que Ele podia.
E os seguidores de Cristo, desde então, conseguiram realizar muito para o reino de Deus, permanecendo
disponíveis à influência do Espírito Santo e abrindo novas fronteiras para Cristo. Ao longo dos dois mil anos
de história cristã, Deus tem usado inúmeras pessoas dedicadas, com sua grande variedade de dons. Olhe
ao seu redor: seus contemporâneos fazem parte desse grande patrimônio.
Pense nisto: Cristo disse que o Espírito Santo guiaria Seus seguidores a "toda a verdade" (v. 13). Isso
significa que os discípulos tinham ainda mais verdades para aprender? E quanto a nós? Existem ainda mais
verdades que os discípulos de Cristo precisam descobrir hoje?
III. Uma igreja graciosa (Leia com a classe At 4:32, 33.)
Às vezes, apontamos para as milhares de pessoas que foram batizadas no dia de Pentecostes como
evidência de que a igreja cristã primitiva era abençoada pelo Espírito Santo. Mas isso é como quando vamos
a uma reunião campal, somos abençoados pela melhor música e melhor pregação da igreja, e esperamos a
mesma coisa quando retornamos para nossa igreja local.
Sim, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos como um vento impetuoso no Pentecostes e, além disso,
houve outros sinais do Seu poder. Mas o verdadeiro poder do Espírito Santo é demonstrado quando,
semana após semana, mês após mês, ano após ano, os membros da igreja local usam seus dons espirituais
para "testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus" (v. 33, NVI).
O ministério do Espírito Santo na igreja local não só ajuda os membros a identificar e compreender seus
dons espirituais, mas também os mantém motivados e encorajados a usar esses dons. Sua congregação
está reforçando e apoiando seus membros no uso dos dons espirituais?
Pense nisto: Algumas pessoas se preocupam tanto com a "chuva serôdia" (Jl 2:23) que não reconhecem o
movimento do Espírito em milhares de congregações ao redor do mundo. Quando a igreja é um santuário
para todos os que são abatidos pelas tragédias e dificuldades da vida, essa é uma prova concreta de que o
Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
Espírito Santo está ativo, porque "grandiosa graça" (At 4:33, NVI) está sobre todos eles.
Perguntas para reflexão
1. Você conhece os líderes de sua congregação. Quais deles você busca com maior frequência? Por quê?
2. Quem mais na sua congregação local mostra sinais de algum tipo de liderança espiritual? Quais são
esses sinais? O que você está fazendo a esse respeito? O que sua igreja local faz para ajudar os membros
a identificar seus dons espirituais?
Aplicação
Somente para o professor: Este não é um exercício teórico, apenas. Todos os anos (às vezes, mais
frequentemente), as pessoas em sua congregação procuram pessoas qualificadas para preencher
determinadas posições. Como esta lição pode orientar sobre esse processo no futuro?
Aplicações à vida diária
Você está começando uma igreja do zero. Você precisa se certificar de que as coisas sejam feitas.
Em primeiro lugar, identifique o que a igreja deveria fazer (não se esqueça da pregação, testemunho,
ministérios para crianças, pobres e idosos, etc.). Em segundo lugar, decida quem vai fazer essas coisas. Em
terceiro lugar, descreva o processo pelo qual o Espírito Santo coloca a pessoa certa, com os dons e talentos
certos, no papel apropriado.
Que parcela do processo é guiada pela experiência dos primeiros cristãos? Como a maior parte do processo
é influenciada pela maneira pela qual sua congregação sempre fez as coisas no passado?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: É hora de ver como sua visão da igreja e seus ministérios se aplicariam em um
ambiente do primeiro século.
Atividade
Jesus preside a Comissão de Nomeações. Escreva esta amostra de lista de oficiais de uma comissão de
nomeações típica em uma folha grande de papel ou quadro branco. Em seguida, comente as perguntas das
atividades a seguir):
Coordenador da Escola Sabatina Infantil
Secretário
Diácono/Diaconisa
Ancião
Secretário da Escola Sabatina

Coordenador do lanche comunitário
Líder da comissão escolar
Diretor de Comunicação Diretor do Ministério
Pessoal
Coordenador de Interessados
Superintendente da Escola Sabatina
Diretor da ASA

Tesoureiro

Diretor do Clube de Desbravadores

Diretor de Comunicação

Pergunte: Qual é a importância de uma lista como essa para a missão da igreja?
Será que uma lista como essa aumenta ou prejudica a missão da igreja?
O que Jesus faria com uma lista como essa? O que Ele acrescentaria? O que Ele tiraria?
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta
ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora
Brasileira.

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Discipulando líderes espirituais_Lição_original com textos_1112014

  • 1. Lições Adultos Lição 11 - Discipulando líderes espirituais Sábado à tarde Discipulado 8 a 15 de março Ano Bíblico: Js 1–4 "Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a Si os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos." Lc 6:12, 13. VERSO PARA MEMORIZAR: Leituras da Semana: Lc 6:12-16; Jo 16:7-14; Lc 6:20-49; Jr 50:31; Is 57:15; At 1 Embora Jesus fosse sempre ativo em fazer discípulos, Ele reconheceu que Sua permanência na Terra seria breve. Portanto, dedicou-Se à formação de discípulos para que continuassem o trabalho depois que Ele partisse. Ele era o Mestre deles, tanto professor como treinador. Ainda que o ensino e o treinamento estejam obviamente relacionados, o ensino geralmente sugere transmissão de conhecimento, enquanto que o treinamento envolve a formação ou qualificação por meio da prática e disciplina. A preparação dos discípulos para a liderança certamente envolveu o recebimento de conhecimento, mas o crescimento espiritual era ainda mais importante. Eles precisavam de experiência nas coisas de Deus, de fé, provações, santificação e abnegação, juntamente com a compreensão intelectual da doutrina e da teologia. O conhecimento, por si só, seria uma preparação insuficiente para enfrentar os difíceis desafios futuros. Jesus proveu ambos. Domingo - Escolha e preparação de líderes Ano Bíblico: Js 5–8 A jornada terrena de Cristo foi relativamente breve. Portanto, o treinamento dos formadores de discípulos era imprescindível. Quem devia ser selecionado? Quantos deviam ser escolhidos? Sem dúvida, havia centenas de discípulos de Jesus. Deviam todos eles ser submetidos à educação em massa? Cristo entendia que a liderança era efetivamente cultivada em pequenos grupos, e não produzida em massa por meio de palestras. Um número limitado seria escolhido por Cristo para o curso de formação inicial. 1. Leia Lucas 6:12-16. O que Jesus fez antes de escolher Seus discípulos? Por que isso era tão importante? “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor.” Lucas 6:12-16 RA Fazer escolhas eficazes exigia grande sabedoria. Jesus Se aproximou de Seu Pai celestial pela oração para obter sabedoria. Da mesma forma, a oração deve preceder a seleção dos candidatos à liderança, na formação de discípulos em nosso tempo. Uma vez que Cristo cria que precisava de muita oração, a fim de alcançar a sabedoria necessária, quanto mais devem os cristãos de hoje pedir sabedoria divina ao escolher aqueles que serão encarregados de supervisionar a realização da Grande Comissão. Tendo escolhido doze homens, Jesus os chamou de apóstolos, Seus representantes investidos de Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 2. autoridade espiritual. O grupo maior de discípulos testemunhou essa ordenação ou nomeação, sem aparente ciúme ou sentimentos negativos. Mais tarde, Jesus comissionaria grupos maiores de setenta e, talvez, outros não registrados nas Escrituras. Os doze apóstolos, no entanto, continuaram sendo os mais intimamente associados com Jesus. Eles assumiram as maiores responsabilidades, portanto, necessitaram de maior treinamento e envolvimento. Esse programa de ação implica uma estrutura organizacional intencional entre os primeiros cristãos. Cristo investiu os líderes dessa organização com habilidades espirituais e educação proporcionais às suas tarefas. Jesus passou longo tempo em oração. Quais são as implicações disso? O que isso nos diz sobre nossa vida de oração? O que a oração faz por você? Segunda - Conhecimento e experiência – parte 1 Ano Bíblico: Js 9–13 A informação era um componente insubstituível da mensagem de Jesus. A informação, por si só, não pode transformar, mas toda transformação inclui informação. Certamente, os conceitos não possuem nenhum poder inerente para iniciar a mudança, todavia, o Espírito de Deus trabalhando no coração humano constitui o insubstituível elemento necessário à conversão. 2. Leia João 16:7-14. Qual é a limitação do conhecimento intelectual, em si mesmo, na compreensão e experiência do verdadeiro cristianismo? “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” João 16:7-14 RA O conhecimento bíblico, unido ao Espírito de Deus, forma a combinação espiritual que transforma os indivíduos e as sociedades. Por meio da fé e do estudo da Palavra, o formador de discípulos deve lutar para obter esses dois elementos. O cristianismo valoriza muito a inteligência, o pensamento e a imaginação. A existência do pensamento racional nas Escrituras, o admirável respeito pelos mestres no judaísmo e a inestimável atenção que os escribas dedicavam à preservação dos escritos antigos testemunham da importância do conhecimento. O cristianismo não é uma fé irracional. No entanto, certos elementos do cristianismo possuem elevada emoção, sentimento e experiência acima do conhecimento. Essa mentalidade declara que aquilo em que as pessoas acreditam é relativamente insignificante, porque somente a experiência é importante. A obediência e adesão a verdades específicas são consideradas relativamente insignificantes. A emoção e o entusiasmo religioso tornaram-se a medida da autenticidade espiritual. A própria existência da Escritura contraria esse fascínio irracional pela experiência. A experiência sem o conhecimento se torna um potente míssil sem direção. Por outro lado, o conhecimento sem a experiência torna-se destituído de vida e, muitas vezes, legalista. Os verdadeiros líderes cristãos compreenderam a necessidade de cultivar ambos os elementos, não somente em si mesmos, mas também naqueles que são seus discípulos. Medite em todas as boas razões que você tem para sua fé. Qual tem sido a função da experiência? Por que precisamos de ambas? Terça - Conhecimento e experiência – parte 2 Ano Bíblico: Js 14–17 3. Leia Lucas 6:20-49. De que forma o conhecimento e a experiência são combinados nesse texto? Por que ambos são necessários em nossa caminhada com o Senhor e também na formação de discípulos? “Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 3. vós, os que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem. Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam seus pais com os profetas. Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas. Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco? O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa.” Lucas 6:2049 RA O conhecimento espiritual é indispensável à transformação espiritual. O próprio Cristo foi considerado o Mestre dos mestres. Em salas de aula ao ar livre, diante de praias, montanhas e maravilhas criadas por Deus, Cristo disseminava o conhecimento transformador. O Espírito Santo despertava consciências antes cauterizadas a aceitar essas verdades. A formação de discípulos é uma obra incompleta sem a experiência, mas a experiência deve ser dirigida pelo conhecimento. Os formadores de discípulos do século 21 devem se familiarizar completamente com as Escrituras, a fonte de autêntica informação espiritual. Semelhantemente, eles devem difundir a doutrina e os ensinamentos sem levar em conta a popularidade ou conveniência. Deus espera que cristãos experientes nada retenham, mas que guiem pacientemente os recém-convertidos a uma compreensão e apreço cada vez maiores das maravilhosas e transformadoras verdades do cristianismo, especialmente a verdade presente da tríplice mensagem angélica. 4. O que os formadores de discípulos devem ter em mente? Como podemos ter certeza de que não somos cegos guiando cegos? Lucas 6:39. “Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?” Lucas 6:39 RA No fim, a combinação de conhecimento e experiência que produza amor altruísta será a maior força que os formadores de discípulos poderão obter. Quarta - Os primeiros líderes Ano Bíblico: Js 18–21 Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 4. Não é de pouca importância o fato de que, na escolha de líderes, Jesus tenha selecionado alguns entre a classe de pessoas mais humildes e menos instruídas. Cristo não escolheu o conhecimento ou a eloquência do Sinédrio. "Passando por alto os ensinadores judaicos cheios de justiça própria, o Mestre por excelência escolheu homens humildes, iletrados, para proclamarem as verdades que deviam abalar o mundo. Ele Se propôs a preparar e educar esses homens para ser líderes de Sua igreja. Eles, por sua vez, deviam educar outros e enviá-los com a mensagem do evangelho. Para que pudessem ter sucesso em sua obra, deviam eles receber o poder do Espírito Santo. Não pelo poder humano ou humana sabedoria devia o evangelho ser proclamado, mas pelo poder de Deus" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 17). 5. Por que Cristo não escolheu aqueles que aparentemente tinham as qualidades necessárias para liderar Sua igreja? Sf 2:3; Mt 11:29; Jr 50:31; Is 57:15. “Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR.” Sofonias 2:3 RA “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” Mateus 11:29 RA “Eis que eu sou contra ti, ó orgulhosa, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos; porque veio o teu dia, o tempo em que te hei de castigar.” Jeremias 50:31 RA “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.” Isaías 57:15 RA Devemos ter cuidado para não fazer suposições erradas acerca das razões para a escolha de Jesus. Ele não era contra a classe culta ou instruída. Jesus mesmo demonstrou, quando mais jovem (Lc 2:46, 47), grande quantidade de conhecimento. O problema é que muitas vezes as pessoas com mais instrução, riqueza e poder não estão dispostas a se humilharem do mesmo modo que alguém, especialmente um líder, precisa fazer para que o Senhor o use. É claro que esse nem sempre é o caso. O Senhor usou homens cultos e ricos (por exemplo, Nicodemos e José de Arimateia; leia também Atos 6:7). Isso simplesmente significa que muitas vezes tais pessoas tendem a não ser abertas à liderança do Espírito Santo. “E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas”. Lc 2:46, 47 RC “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé”. At 6:7 RC Leia 1 Coríntios 9:19 e Filipenses 2:3. Que características são expressas nesses textos, e por que elas são tão importantes para todos os seguidores de Cristo? Como podemos desenvolver essas características? “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais”. 1 Co 9:19 RC “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Fp 2:3 RC Quinta - O legado de Jesus Ano Bíblico: Js 22–24 As gerações posteriores testemunham do sucesso dos esforços das gerações anteriores. Sempre que esses esforços geram resultados duradouros, os princípios subjacentes a essas realizações devem ser estudados e praticados. Será que a metodologia de Cristo para fazer discípulos produz resultados significativos? Não há dúvida. Essa metodologia mudou o mundo. Nenhum de nós, de fato, estaria estudando a Lição da Escola Sabatina, mais de 2000 anos depois, se não fosse o sucesso de Cristo na formação dos líderes da igreja primitiva. 6. Leia Atos 1. Que princípios podemos aprender sobre a escolha de líderes indicados por Deus? O que a igreja procurava em um líder? (v. 22). Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 5. “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado. Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. Naqueles dias, levantou-se Pedro no meio dos irmãos (ora, compunha-se a assembléia de umas cento e vinte pessoas) e disse: Irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo proferiu anteriormente por boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus, porque ele era contado entre nós e teve parte neste ministério. (Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniqüidade; e, precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram; e isto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, de maneira que em sua própria língua esse campo era chamado Aceldama, isto é, Campo de Sangue.) Porque está escrito no Livro dos Salmos: Fique deserta a sua morada; e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu encargo. É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição. Então, propuseram dois: José, chamado Barsabás, cognominado Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido para preencher a vaga neste ministério e apostolado, do qual Judas se transviou, indo para o seu próprio lugar. E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.” Atos 1:1-26 RA Jesus estabeleceu Seu reino e exemplificou os princípios que perpetuariam o crescimento dele. Abrindo o caminho através da escuridão até o amanhecer, Cristo selecionou líderes cujas fraquezas foram ofuscadas por Seu poder, porque eles dependiam completamente dEle. Embora desprezados pelos líderes religiosos e fossem deficitários academicamente, superaram os fariseus nas coisas mais importantes: transparência, humildade, dependência e autenticidade. Quão importante é que nós, seja qual for nossa posição na igreja, apresentemos tais características! Com o passar do tempo, aqueles que possuíam educação formal e elevada posição social passaram a fazer parte da igreja. "Como representantes de Cristo, os apóstolos deviam causar um notável impacto sobre o mundo. O fato de serem homens humildes não diminuiria sua influência, antes a enriqueceria, pois a mente de seus ouvintes seria levada deles para o Salvador que, embora invisível, estava ainda atuando com eles. O maravilhoso ensino dos apóstolos, suas palavras de ânimo e confiança, assegurariam a todos que não era em seu próprio poder que atuavam, mas no poder de Cristo" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 22, 23). O que você procura nos líderes da igreja? Por quê? Quais são as três principais coisas que você quer ver neles? Compare as respostas dos alunos na classe. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Jz 1–3 Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 349-358: "Os Primeiros Evangelistas"; p. 488-496: "A Última Jornada da Galileia"; p. 298-314: "O Sermão da Montanha"; Atos dos Apóstolos, p. 17-24: "O Preparo dos Doze"; p. 25-34: "A Grande Comissão"; p. 87-96: "Os Sete Diáconos". "Por todo o campo de trabalho de Cristo havia almas despertas para as próprias necessidades, famintas e sequiosas da verdade. Chegara o tempo de enviar as boas novas de Seu amor a esses anelantes corações. A todos esses deviam os discípulos ir como representantes Seus. Os cristãos seriam assim levados a Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 6. considerá-los mestres divinamente designados, e quando o Salvador lhes fosse tirado, não seriam deixados sem instrutores. "Nessa primeira viagem, os discípulos só deviam ir aos lugares em que Jesus já estivera antes, e onde fizera amigos. Seus preparativos de viagem deviam ser os mais simples. Não deviam permitir que coisa alguma lhes distraísse a mente de sua grande obra, nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a porta ao trabalho posterior" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 351). Perguntas para reflexão 1. Que qualidades você gostaria de ver nos líderes da igreja? Você tem orado a Deus para ter essas qualidades? 2. Leia Atos 6:1-6. Por que a igreja precisa de bons líderes? 3. Pense na ideia do equilíbrio entre experiência e conhecimento na vida cristã. É possível que pessoas diferentes necessitem de equilíbrios diferentes? Como podemos aprender a ser sensíveis a essa diferença, em nossos esforços para fazer discípulos? Observe este texto: "Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria" (1Co 1:22, RC). Como esse texto revela as diferenças entre conhecimento e experiência? Respostas sugestivas: 1. Passou a noite inteira em oração. Esses homens seriam os líderes de Sua igreja e pregariam o evangelho ao mundo. Era uma escolha importante. Jesus sentiu necessidade de pedir orientação ao Pai. Devemos ter a mesma atitude ao escolher líderes para a igreja hoje. 2. O conhecimento intelectual não tem a profundidade que só pode ser alcançada com ajuda do Espírito Santo, o próprio autor da revelação. Ele aprecia trabalhar com corações humildes, dispostos a aprender. O Espírito Santo não somente ensina, mas convence e transforma a vida, concedendo uma experiência de vitória no caminho verdadeiro. 3. Os princípios do Reino de Deus (amor, perdão, tolerância, humildade e obediência), apresentados nas Escrituras e explicados por Cristo, devem ser aplicados nos relacionamentos e experiências dos cristãos. Conhecimento e experiência precisam andar juntos na vida cristã. 4. No contexto de Lucas 6, o cego é aquele que não enxerga a trava no seu olho (seu pecado), mas tenta enxergar o cisco no olho do outro (seu pecado): um cego tentando guiar outro cego. No contexto da lição, Jesus nos faz enxergar nossos erros, nos perdoa, nos transforma, nos ensina e nos habilita a guiar outros cegos no conhecimento da Sua luz. O conhecimento de Sua Palavra, ligado à experiência de fé, dará ao formador de discípulos o fundamento necessário para o sucesso. 5. Porque muitos deles eram presunçosos, altivos e cheios de si. Eles não estavam dispostos a desenvolver as qualidades necessárias para liderar a igreja de Jesus Cristo: mansidão, justiça, humildade, abnegação e espírito contrito. 6. A escolha de líderes deve ocorrer numa atmosfera de oração e unidade. A igreja deve pedir e esperar pela indicação da resposta divina. Os líderes precisam ter uma longa e firme caminhada com Jesus. Devem ser consagrados, fervorosos e vazios do próprio ego. Os fracos, ignorantes e despreparados são transformados em fortes, sábios e hábeis líderes. Auxiliar - Resumo Discipulado Texto-chave: Lucas 6:12, 13 O aluno deverá... Saber: Que a influência de Cristo como indivíduo estava diretamente relacionada com a medida em que os discípulos adotavam e encarnavam os valores do reino de Deus. Sentir: O desejo de ser eficiente no cumprimento de sua missão por Cristo, desenvolvendo intencionalmente nos outros as características cristãs. Fazer: Servir de mentor, ou guia, de quatro ou cinco pessoas para que sejam discípulas de Cristo. Esboço I. Saber: O ministério de Cristo na Terra se tornou mais eficaz por meio dos Seus discípulos. A. Quais características Jesus procurava quando Se aproximava de pessoas que O ajudassem em Sua missão? Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 7. B. Embora, às vezes, seja mais simples "fazer sozinho", por que é importante dar oportunidade para que outros sirvam como discípulos? II. Sentir: Cristo estava sempre em busca de discípulos. A. O que Jesus sabia sobre os discípulos que os tornava bons candidatos para liderar Sua igreja depois que Ele subisse ao Céu? B. Por que Ele não escolheu os mais cultos e educados para ser discípulos? III. Fazer: Deus nos chamou para fazer discípulos, bem como para ser discípulos. A. Qual é o principal impedimento para a formação de discípulos por meio de instrutores mais experientes? B. O que você aprendeu com os discípulos que lhe orientaram? Resumo: Ninguém é indispensável. Quando saímos, alguém toma nosso lugar. Jesus deixou para trás Seus discípulos. Quem estamos treinando para ajudar a terminar a obra? Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 6:12, 13 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Assim como Jesus chamou Seus primeiros discípulos com base em fatores que serviriam ao Seu reino, Ele ainda designa, hoje, líderes que devem edificar Sua Igreja. Somente para o professor: Você é um exemplo vivo dos princípios que discutiremos na lição desta semana. Em algum momento, alguém reconheceu em você um talento para o ensino. Esse talento pode ter sido algo que você conhecia por anos, ou pode ter vindo como uma surpresa. Não importa; aqui está você, preparando-se para ensinar a lição desta semana. Então, aqui está sua tarefa:para a próxima semana: Ajudar os membros de sua classe a entender que eles também têm dons que lhes permitem exercer liderança em algum nível em sua igreja. Atividade de abertura/Reflexão Pergunte a cada membro de sua classe: 1. Como criança, o que você esperava fazer para ganhar a vida? 2. À medida que crescia, ia para a escola e pensava em uma carreira para o futuro, quais carreiras você considerou? 3. O que você estudou? E como seus estudos se relacionaram com o que você está fazendo agora? 4. Agora que você tem uma atividade já por algum tempo, você vê uma mudança de carreira em seu futuro? Se sim, qual? Compreensão Somente para o professor: Existe alguma diferença entre o chamado de Jesus aos doze discípulos e a atividade da comissão de nomeações da igreja para escolher pessoas que preencham os diversos cargos? No momento em que Jesus escolheu os doze, Ele conhecia muito bem seus pontos fortes e fracos, bem como suas personalidades e caráter. Se não conhecemos tão bem os membros da nossa igreja, deveríamos conhecer. Afinal de contas, as pessoas deveriam ser postas em funções que lhes sejam adequadas. Como se costuma dizer sobre as carreiras: "Encontre algo que você gosta de fazer, e você nunca vai ter que trabalhar um dia em sua vida!" Comentário Bíblico I. Ele escolheu doze (Leia com a classe Lc 6:12-16.) Antes de Jesus escolher os doze que passariam mais tempo com Ele em Seu ministério terrestre, Ele passou a noite em oração. Sabemos quem Ele escolheu, mas não por que Ele os escolheu. Eram os melhores candidatos disponíveis? Com o benefício da retrospectiva, sabemos que alguns deles abrigavam alguns traços de personalidade Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 8. menos que positivos em seus papéis como apóstolos. E por que não? Poucos de nós temos uma personalidade impecável. O que merece ser mencionado é a definição da palavra apóstolo. Essa é uma palavra altamente técnica. Significa, literalmente, "aquele que é enviado". Portanto, os que foram nomeados como apóstolos tinham toda a autoridade dAquele que os enviara, Aquele que eles representavam. Em um ambiente secular, isso significava que alguém poderia ir ao mercado, fazer compras e assinar o nome do mestre. A assinatura do apóstolo era tão boa quanto a do mestre. Outra coisa: o apostolado tinha eficácia por uma geração. Em outras palavras, Jesus poderia tornar Pedro um apóstolo, mas Pedro não poderia nomear alguém como apóstolo de Jesus. Tecnicamente, o título de "apóstolo de Jesus Cristo" não podia ser transferido para fora dos primeiros doze apóstolos (com exceção de Matias, em Atos 1). Pense nisto: Alguns dos discípulos: Pedro, João, Tiago, Tomé, André e Mateus são mais conhecidos. Outros, como Simão, o Zelote, Bartolomeu, Tiago, filho de Alfeu, só conhecemos pelo nome. No entanto, por alguma razão, Jesus os chamou para acompanhá-Lo como Seus apóstolos. Isso só mostra que nem todos os seguidores de Cristo devem ser bem conhecidos. Tiago e João eram conhecidos como "filhos do trovão" (Mc 3:17). Tomé é conhecido como um cético (Jo 20:27). Se alguém descrevesse você em uma ou duas palavras, quais seriam essas palavras? O que faz de você um discípulo de Cristo? II. Guiados pelo Espírito Santo (Recapitule com a classe Jo 16:5-15) Quando Jesus deixou Seus discípulos e voltou para o Céu, Ele os deixou com algo extremamente valioso: o Espírito Santo. Jesus admitiu que não teve tempo de dizer aos discípulos tudo o que eles precisavam saber, mas declarou que "quando o Espírito da verdade [viesse], Ele os [guiaria] a toda a verdade" (v. 13, NVI). Concedendo o Espírito Santo, Jesus estava permitindo que Sua obra se expandisse exponencialmente. O ministério terreno de Cristo estava limitado pelo tempo e espaço; Ele só poderia estar em um lugar de cada vez. Mas Seus apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, poderiam levar Sua mensagem a doze vezes mais lugares do que Ele podia. E os seguidores de Cristo, desde então, conseguiram realizar muito para o reino de Deus, permanecendo disponíveis à influência do Espírito Santo e abrindo novas fronteiras para Cristo. Ao longo dos dois mil anos de história cristã, Deus tem usado inúmeras pessoas dedicadas, com sua grande variedade de dons. Olhe ao seu redor: seus contemporâneos fazem parte desse grande patrimônio. Pense nisto: Cristo disse que o Espírito Santo guiaria Seus seguidores a "toda a verdade" (v. 13). Isso significa que os discípulos tinham ainda mais verdades para aprender? E quanto a nós? Existem ainda mais verdades que os discípulos de Cristo precisam descobrir hoje? III. Uma igreja graciosa (Leia com a classe At 4:32, 33.) Às vezes, apontamos para as milhares de pessoas que foram batizadas no dia de Pentecostes como evidência de que a igreja cristã primitiva era abençoada pelo Espírito Santo. Mas isso é como quando vamos a uma reunião campal, somos abençoados pela melhor música e melhor pregação da igreja, e esperamos a mesma coisa quando retornamos para nossa igreja local. Sim, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos como um vento impetuoso no Pentecostes e, além disso, houve outros sinais do Seu poder. Mas o verdadeiro poder do Espírito Santo é demonstrado quando, semana após semana, mês após mês, ano após ano, os membros da igreja local usam seus dons espirituais para "testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus" (v. 33, NVI). O ministério do Espírito Santo na igreja local não só ajuda os membros a identificar e compreender seus dons espirituais, mas também os mantém motivados e encorajados a usar esses dons. Sua congregação está reforçando e apoiando seus membros no uso dos dons espirituais? Pense nisto: Algumas pessoas se preocupam tanto com a "chuva serôdia" (Jl 2:23) que não reconhecem o movimento do Espírito em milhares de congregações ao redor do mundo. Quando a igreja é um santuário para todos os que são abatidos pelas tragédias e dificuldades da vida, essa é uma prova concreta de que o Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 9. Espírito Santo está ativo, porque "grandiosa graça" (At 4:33, NVI) está sobre todos eles. Perguntas para reflexão 1. Você conhece os líderes de sua congregação. Quais deles você busca com maior frequência? Por quê? 2. Quem mais na sua congregação local mostra sinais de algum tipo de liderança espiritual? Quais são esses sinais? O que você está fazendo a esse respeito? O que sua igreja local faz para ajudar os membros a identificar seus dons espirituais? Aplicação Somente para o professor: Este não é um exercício teórico, apenas. Todos os anos (às vezes, mais frequentemente), as pessoas em sua congregação procuram pessoas qualificadas para preencher determinadas posições. Como esta lição pode orientar sobre esse processo no futuro? Aplicações à vida diária Você está começando uma igreja do zero. Você precisa se certificar de que as coisas sejam feitas. Em primeiro lugar, identifique o que a igreja deveria fazer (não se esqueça da pregação, testemunho, ministérios para crianças, pobres e idosos, etc.). Em segundo lugar, decida quem vai fazer essas coisas. Em terceiro lugar, descreva o processo pelo qual o Espírito Santo coloca a pessoa certa, com os dons e talentos certos, no papel apropriado. Que parcela do processo é guiada pela experiência dos primeiros cristãos? Como a maior parte do processo é influenciada pela maneira pela qual sua congregação sempre fez as coisas no passado? Criatividade e atividades práticas Somente para o professor: É hora de ver como sua visão da igreja e seus ministérios se aplicariam em um ambiente do primeiro século. Atividade Jesus preside a Comissão de Nomeações. Escreva esta amostra de lista de oficiais de uma comissão de nomeações típica em uma folha grande de papel ou quadro branco. Em seguida, comente as perguntas das atividades a seguir): Coordenador da Escola Sabatina Infantil Secretário Diácono/Diaconisa Ancião Secretário da Escola Sabatina Coordenador do lanche comunitário Líder da comissão escolar Diretor de Comunicação Diretor do Ministério Pessoal Coordenador de Interessados Superintendente da Escola Sabatina Diretor da ASA Tesoureiro Diretor do Clube de Desbravadores Diretor de Comunicação Pergunte: Qual é a importância de uma lista como essa para a missão da igreja? Será que uma lista como essa aumenta ou prejudica a missão da igreja? O que Jesus faria com uma lista como essa? O que Ele acrescentaria? O que Ele tiraria? Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Veja esta e outras lições sobre o discipulado em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html