Este documento fornece um resumo semanal de uma lição bíblica. Ele discute os temas da revelação de Deus através das Escrituras, a natureza da inspiração bíblica e o mistério da Trindade divina. O documento também explora os atributos de Deus como Criador revelado na Bíblia.
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1. Lição 2 6 a 13 de outubro
Deus e a revelação
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 5–7
VERSO PARA MEMORIZAR: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o
Universo” (Hb 1:1, 2).
Leituras da semana: 2Pe 1:19-21; 2Tm 3:16, 17; Dt 6:4; Mt 28:19; Hb 11:6; Êx 3:1-14
Pensamento-chave: Por mais importante que seja compreender a maneira pela qual a inspiração bíblica funciona, é mais
importante conhecer o Deus revelado a nós por meio dessa inspiração.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1). Isso é verdade. O que
eles não proclamam, no entanto, é que o nosso Deus nos ama, morreu por nós e está trabalhando ativamente para nos
salvar das consequências de nossas escolhas pecaminosas.
O resultado é que, não importa o que aprendamos sobre Deus a partir de outras fontes, a principal fonte tem que ser a
Bíblia. Existem grandes verdades, especialmente sobre a natureza de Deus e Sua atuação no mundo, sobre as quais
nada saberíamos se não nos fossem reveladas. Como já vimos, embora as pessoas percebam a ocorrência de uma
batalha entre o bem e o mal, de que outro modo elas saberiam acerca do grande conflito se as Escrituras não falassem
sobre isso?
Nesta semana, focalizaremos duas coisas: primeira, examinaremos o que a Bíblia diz sobre si mesma e acerca de como
ela foi inspirada; segunda, veremos o que ela ensina sobre o Deus que a inspirou.
Domingo Ano Bíblico: Mt 8–10
A doutrina da Escritura
1. Como os autores do Novo Testamento consideravam as Escrituras? 2Pe 1:19-21
Pedro afirma que as profecias do Antigo Testamento não eram de origem humana. Seu argumento é que os profetas
falaram porque foram “movidos pelo Espírito Santo”. A expressão “movidos pelo Espírito Santo” significa que o impulso
que levou à produção das Escrituras proveio do Espírito de Deus. Em resumo, os escritores da Bíblia foram inspirados
pelo próprio Senhor.
Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em
lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, sabendo, primeiramente, isto: que
nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por
vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo. (2 Ped. 1:19-21)
2. Quais são a utilidade e o propósito da Bíblia? 2Tm 3:16, 17
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (2 Tim. 3:16-17)
Evidentemente Paulo queria que Timóteo entendesse que, tendo as Escrituras sua origem no poder divino, elas são
dignas de confiança e valiosas para a edificação do crente. Paulo não deixa dúvida quanto à veracidade, autoridade e
origem das Escrituras. Observe também que ele está falando de “toda a Escritura”. Paulo não nos deixa a opção de
escolher quais partes consideramos inspiradas e quais partes não consideramos. Nem tudo (como as leis cerimoniais) é
ainda obrigatório para nós, mas isso é radicalmente diferente da alegação de que algumas partes da Bíblia são
inspiradas e outras não, ou que algumas partes não são tão inspiradas como outras partes (seja qual for o suposto
significado disso).
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2. 3. Que verdades cruciais sobre as Escrituras e sua autoridade podemos aprender com Jesus? Mt 4:4, 7, 10;22:41-46; Jo 10:34,
35
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de
Deus. (Mat. 4:4)
Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. (Mat. 4:7)
Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
(Mat. 4:10)
Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Responderam-lhe eles: De Davi.
Replicou-lhes Jesus: Como, pois, Davi, pelo Espírito, chama-lhe Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-
te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele
seu filho? E ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas. (Mat.
22:41-46)
Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi
dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, (João 10:34-35)
Não importa aquilo em que acreditamos, precisamos de um ponto de partida, um fundamento sobre o qual colocar essa
crença. Para os adventistas do sétimo dia, esse fundamento é a Bíblia, a norma suprema e árbitro da verdade.
Quanto tempo você gasta com a Palavra? Quanto de sua vida é moldado por aquilo que ela ensina? Pense nas últimas 24
horas. Durante esse tempo, o que você fez, ou deixou de fazer, que foi fundamentado na autoridade das Escrituras?
Segunda Ano Bíblico: Mt 11–13
A natureza da inspiração
“Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração não atua nas palavras do
homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de
pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem
como Sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a Palavra de
Deus” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 21). Como essas palavras nos ajudam a entender como funciona a
inspiração bíblica?
Em relação à inspiração, às vezes as pessoas ficam confundidas com o que, muitas vezes, são considerados textos
problemáticos. Considere, por exemplo, o texto da inscrição acima da cruz de Jesus, conforme descrito nos evangelhos.
De acordo com Mateus 27:37, a inscrição diz: “Este é Jesus, o Rei dos judeus”; de acordo com Marcos 15:26, diz: “O Rei
dos judeus”; de acordo com Lucas 23:38, diz: “Este é o Rei dos judeus”. Como devemos entender essas diferenças?
Como a Bíblia diz, “toda a Escritura é inspirada por Deus” e é confiável. No entanto, recebemos relatos diferentes da
inscrição na cruz de Jesus. Esses dois pontos em conjunto podem nos ajudar a entender como a inspiração funciona. Esse
caso mostra que a inspiração permite diferentes expressões de uma ideia ou evento, na medida em que essas
expressões os descrevem adequadamente. Quando textos semelhantes expressam a mesma ideia de modo adequado,
como nas inscrições sobre a cruz, a inspiração os harmoniza. Por outro lado, onde são necessários detalhes específicos,
como em 1 Reis 6:1, a inspiração os apresenta e devemos confiar neles.
4. Que aparentes diferenças existem nos relatos da morte de Judas? At 1:18; Mt 27:5
(Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as
suas entranhas se derramaram; (Atos 1:18)
Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se. (Mat. 27:5)
Durante muito tempo, os críticos da Bíblia afirmaram que esses versos davam relatos conflitantes sobre a morte de
Judas. No entanto, uma pesquisa recente mostrou que a palavra traduzida como “precipitando-se” (“caiu de cabeça”,
NVI) em Atos 1:18, também significa “inchando”. Portanto, é provável que, depois de se enforcar, Judas não tenha sido
descoberto até que seu cadáver estivesse inchado, o que teria feito com que suas entranhas se arrebentassem. O ponto
é que, aquilo que a princípio parecia ser contraditório demonstrou harmonia.
A maior parte da Bíblia não é problemática. Nos poucos lugares em que algumas questões permanecem sobre aparentes
“erros” ou “contradições”, a atitude prudente é humildade. Muitas pessoas naufragaram na fé, ao focalizar os
“problemas” dos textos. Não fomos chamados para julgar a Palavra. Em vez disso, fomos chamados para obedecer a ela.
Terça Ano Bíblico: Mt 14–16
O mistério do Deus triúno
“Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26).
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3. Ainda que seja importante entender como funciona a inspiração, isso é apenas o meio para um fim, e esse fim é
conhecer a Deus. Uma profunda compreensão de como a Bíblia foi escrita, ou mesmo uma compreensão profunda das
verdades nela reveladas, nada significa se não conhecemos o Senhor por nós mesmos (Jo 17:3).
E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. (João 17:3)
E uma coisa que a Bíblia afirma explicitamente sobre o Senhor é a Sua unidade.
5. Que verdade fundamental sobre Deus foi apresentada por Moisés? Dt 6:4; Mc 12:29
Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. (Deut. 6:4)
Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! (Mar. 12:29)
A expressão bíblica sobre a unidade de Deus exclui qualquer ideia relacionada com muitos deuses. Há um só Deus. No
entanto, a descrição completa encontrada na Bíblia demonstra que Ele tem uma “substância” interior, mesmo na Sua
unicidade.
6. O que a Bíblia explica sobre a realidade interior de Deus? Gn 1:26; 3:22; 11:7; Jo 1:1-3, 18; 20:28, 2Co 13:13;Mt 28:19
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os
peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que
rastejam pela terra. (Gên. 1:26)
Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não
estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. (Gên. 3:22)
Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. (Gên. 11:7)
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as
coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. (João 1:1-3)
Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. (João 1:18)
Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! (João 20:28)
Todos os santos vos saúdam. A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam
com vós todos. Amém! (2 Cor. 13:13 ou 14)
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mat.
28:19)
A sugestão de pluralidade no Antigo Testamento apresenta indícios sobre a natureza do ser interior de Deus. Quando
ligamos essa sugestão com a afirmação do Novo Testamento sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, começamos a
perceber que há muita coisa sobre a natureza divina que não entendemos completamente e provavelmente nunca
entenderemos. A trindade divina é um mistério, entre muitos outros, com o qual teremos que aprender a conviver. A
informação que a Bíblia dá sobre Deus, incluindo Sua natureza triúna, não é dada para que nos envolvamos em
discussões especulativas, mas a fim de aprofundar nossa compreensão de Suas atividades, em especial Sua obra
redentora em nosso favor, à medida que o grande conflito se desdobra e se aproxima do fim.
Quem não tem muitas perguntas que só Deus pode responder? Como podemos aprender a confiar nEle até o momento
em que as respostas serão dadas?
Quarta Ano Bíblico: Mt 17–20
Atributos do nosso Criador
A Bíblia nos revela verdades sobre Deus que não encontraremos em outro lugar. Entre essas, está a verdade de que Ele é
o criador. Na verdade, essa é a primeira coisa que a Bíblia nos diz sobre Deus, que Ele criou “os céus e a Terra” (Gn 1:1).
No princípio, criou Deus os céus e a terra. (Gên. 1:1)
Uma das muitas coisas fascinantes sobre esse texto é que a Bíblia simplesmente pressupõe a existência de Deus sem
tentar prová-la ou demonstrá-la. A Bíblia gasta grande quantidade de tempo nos ensinando como é Deus, especialmente
quando Seu caráter é revelado por meio de Sua interação com a humanidade caída. Mas ela não gasta nenhum tempo
tentando provar que Ele existe. Ela apenas reconhece Sua existência.
7. Qual é o papel da Bíblia na convicção acerca da existência de Deus? Qual é a importância da fé? Hb 11:6;Rm 10:17
De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele
existe e que se torna galardoador dos que o buscam. (Heb. 11:6)
E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. (Rom. 10:17)
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4. A convicção sobre a existência de Deus não pode surgir somente de argumentos racionais. A Bíblia ensina que uma
pessoa é convencida da existência de Deus por meio da experiência pessoal com Ele, à medida que o Espírito Santo
impressiona o coração e a mente com o fato de Sua existência. Em muitos casos, as pessoas podem vir a acreditar em
Deus primeiramente, e depois começam a construir um fundamento lógico e intelectual para a fé em um Deus que não
podem ver.
8. Quais são alguns dos atributos de Deus? Que atributos você encontrou na Palavra? Ml 3:6; Tg 1:17; 1Jo 4:8,16; 2Cr 6:18
Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. (Mal. 3:6)
Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou
sombra de mudança. (Tia. 1:17)
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. (1 João 4:8)
E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece
em Deus, e Deus, nele. (1 João 4:16)
Mas, de fato, habitaria Deus com os homens na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto
menos esta casa que eu edifiquei. (2 Crôn. 6:18)
Medite nos atributos de Deus como expressos nas Escrituras. Quantos deles você poderia conhecer a partir de outras
fontes, isto é, por meio da natureza ou da experiência pessoal? O que sua resposta ensina sobre a importância das
Escrituras para nossa compreensão de como realmente é Deus?
Quinta Ano Bíblico: Mt 21–23
As ações de Deus
Mesmo a leitura mais superficial da Bíblia revela que Deus está ativamente envolvido com a humanidade e no que
acontece na Terra. Ele não está distante, separado, afastado, como alguns antigos conceitos gregos sobre Deus
ensinavam, ou mesmo como alguns teólogos cristãos tentam descrevê-Lo. Embora a criação esteja radicalmente
diferente do que Ele originalmente fez, o Senhor Se ligou intimamente a ela.
Como vimos ontem, a Bíblia descreve o Senhor como nosso criador, um ato que mostra que Deus está intrinsecamente
ligado a este mundo.
9. O que os textos a seguir dizem sobre outras ações de Deus na Terra, especialmente no contexto do grande conflito? Gn
11:9 | Gn 19:24 | Êx 3:1-14 | Jo 3:16 | 1Ts 4:17
Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR
os dispersou por toda a superfície dela. (Gên. 11:9)
Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. (Gên. 19:24)
Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do
deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe. Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma
sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Então, disse consigo mesmo: Irei para lá
e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Vendo o SENHOR que ele se voltava para ver, Deus, do
meio da sarça, o chamou e disse: Moisés! Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus continuou: Não te chegues para cá;
tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Disse ainda o
SENHOR: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores.
Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma
terra boa e ampla, terra que mana leite e mel; o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do
jebuseu. Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão
oprimindo. Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Então, disse
Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e
este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte. Disse
Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e
eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim
dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros. (Êxo. 3:1-14)
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna. (João 3:16)
depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. (1 Ts 4:17)
Sem dúvida, a Bíblia revela um Deus muito envolvido com a humanidade. O cenário do grande conflito é, realmente,
acerca de como o Senhor está atuando para salvar a humanidade das garras do pecado e de Satanás. Desde o primeiro
ato de criação da Terra (Gn 1:1) passando pela cruz (Jo 19:18) e até a recriação da Terra (2Pe 3:12, 13), a Bíblia nos mostra de
forma inequívoca a atuação intensa do Senhor em favor da humanidade.
No princípio, criou Deus os céus e a terra. (Gên. 1:1)
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5. onde o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. (João 19:18)
esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos
abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita
justiça. (2 Ped. 3:12-13)
Você experimentou pessoalmente a atuação de Deus? De que forma você percebeu a obra do Senhor em sua vida e na
vida dos outros? De que forma você pode aprender a encontrar conforto no conhecimento da proximidade e intimidade
de Deus conosco?
Sexta Ano Bíblico: Mt 24–26
Estudo adicional
Leia de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 427-438: “O Perigo do Conhecimento Especulativo”; Testemunhos Para a Igreja,
v. 5, p. 746-749: “O Verbo Se Fez Carne”; O Grande Conflito, p. 5-8: “Prefácio” e “Introdução”.
“Deus Se agradou em comunicar Sua verdade ao mundo por meio de pessoas, e Ele mesmo, pelo Seu Espírito, qualificou
e habilitou homens para realizar essa obra. Ele guiou a mente na escolha do que dizer e escrever. O tesouro foi confiado
a vasos de barro, mas é, contudo, de origem celestial. O testemunho é transmitido mediante a imperfeita expressão da
linguagem humana, porém é o testemunho de Deus, e o filho de Deus, crente e submisso, contempla nele a glória de um
divino poder, cheio de graça e verdade.
“Em Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário à salvação. As Santas Escrituras devem ser
aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, o
teste para avaliar a experiência religiosa. ‘Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para
toda boa obra’” (2Tm 3:16, 17; O Grande Conflito, p. 8, 9).
Perguntas para reflexão
1. Em muitos aspectos, a ciência e a tecnologia têm sido uma grande bênção para a humanidade. De certa forma,
também, a ciência tem nos ajudado a entender melhor o poder de Deus (por exemplo, considere o que ela mostrou sobre
a absoluta complexidade da vida!). Quais, porém, são os limites óbvios ao que a ciência pode nos ensinar sobre Deus?
Quando, também, a ciência pode atuar contra a verdadeira compreensão de Deus?
2. Por que a doutrina de um Deus triúno é tão importante para nós? O que significaria, por exemplo, se Cristo fosse
qualquer outra coisa menos do que plenamente Deus?
Respostas sugestivas: 1. Uma candeia que brilha em lugar escuro; as profecias não foram dadas por vontade humana,
mas homens santos foram movidos pelo Espírito Santo. 2. Útil para o ensino, repreensão, correção e educação na justiça;
para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 3. “Não só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”; a Palavra escrita nos protege dos ataques satânicos e tem
autoridade para corrigir ideias erradas. 4. Mateus diz: enforcou; Atos diz: “precipitando-se, rompeu-se pelo meio”, e as
suas entranhas se derramaram; o verbo precipitar também pode significar inchar: depois de se enforcar, seu corpo
inchou e se rompeu. 5. O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 6. Deus Se refere a Si mesmo como “nós”; o Verbo
(Jesus) estava com Deus; Ele é Deus e Criador; o batismo é feito em nome da pessoa do Espírito Santo, do Pai e do Filho.
7. A fé vem ao ouvirmos a Palavra de Deus; sem fé é impossível agradar a Deus; para estar perto de Deus, é preciso crer
nEle e na recompensa que Ele prometeu. 8. Deus não muda; Deus é a fonte da luz e perfeição; Deus é amor; Deus é
transcendente e infinito. 9. Confundiu as línguas e espalhou a sociedade de Babel; destruiu Sodoma e Gomorra; libertou
Israel do Egito; enviou Jesus para morrer pelos pecadores; Jesus voltará para transformar os salvos e livrá-los do pecado.
Resumo da lição 2: Deus e a revelação
Texto Chave: Hebreus 1:1, 2
O aluno deverá:
Conhecer: O papel crítico das Escrituras divinamente inspiradas, como forma de conhecer e entender Deus.
Sentir: A nível pessoal e íntimo o poder de atração do Espírito Santo.
Fazer: Prosseguir ativamente no estudo da revelação do próprio Deus nas Escrituras e desenvolver um relacionamento
pessoal com Ele.
Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Palavras de vida inspiradas por Deus
A. Qual é o papel do Espírito Santo em inspirar os pensamentos e as palavras humanas para iluminar a natureza e o
propósito de Deus?
B. Qual é o papel das Escrituras em ajudar os seguidores de Cristo a desenvolver fé e um relacionamento pessoal com
Ele?
II. Sentir: Intimidade com o Deus invisível do Universo
A. Como os discípulos de Cristo são levados a um conhecimento íntimo do Deus invisível do Universo e a se relacionar
com Ele?
B. Como a revelação do próprio Deus ao longo da história e nas experiências pessoais de muitos autores bíblicos edifica a
fé e a confiança?
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6. III. Fazer: Em busca de Deus
A. Como Deus tem buscado ativamente Seus filhos, de acordo com as Escrituras?
B. Em contrapartida, como Seus filhos buscam ativamente obter Sua revelação e manter relacionamento com Ele? Que
formas toma essa busca no dia a dia?
Resumo: As Escrituras, inspiradas pelo Espírito Santo por meio dos pensamentos e palavras dos escritores bíblicos,
revelam a natureza de Deus e Suas relações com homens e mulheres, e atraem Seus filhos a um relacionamento com
Ele.
CICLO DO APRENDIZADO
MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando aceitamos a divina inspiração das Escrituras, nós
consequentemente nos esforçamos para ouvir em suas páginas a voz do nosso Deus criador e temos uma vida de
gratidão em resposta ao desenrolar da história da redenção.
Só para o professor: O estudo desta semana investiga as declarações que as Escrituras fazem sobre sua própria
inspiração e o que elas ensinam sobre o Deus que as inspirou. No entanto, não é suficiente manter uma crença
intelectual de que as Escrituras são inspiradas. A Palavra de Deus também é uma palavra viva que deve ser
experimentada pessoalmente. Seu objetivo no passo 1 é incentivar os membros de sua classe a compartilhar sua
experiência com a inspirada Palavra de Deus em resposta às perguntas seguintes: (Atenção: Não dedique mais de 5 a 6
minutos a esta atividade, a fim deixar pelo menos 15 minutos para dedicar ao Passo 2 – Compreensão, e mais 30 minutos
para o Passo 3 – Aplicação, encerrando com 5 minutos para o Passo 4 –Criatividade.)
Atividade de abertura: Faça aos membros de sua classe as seguintes perguntas:
"Você se lembra de quantos anos tinha na primeira vez em que leu a Bíblia?"
"Descreva uma ocasião em que descobriu uma nova história, um novo princípio, ou quando a verdade da leitura da Bíblia
mudou uma atitude ou comportamento em sua vida."
"Considerando o que você contou, qual é seu testemunho sobre a inspirada Palavra de Deus?"
Convide os alunos a falar sobre seu método favorito de estudo pessoal da Bíblia e como essa maneira particular de
aprendizagem influenciou seu crescimento espiritual.
Compreensão
Comentário Bíblico
Só para o professor: Nesta seção, vamos explorar a finalidade e a função da Palavra inspirada, bem como introduzir uma
abordagem metódica para o estudo da Bíblia.
I. Por que estudar a Bíblia? (Leia com os membros da classe 2 Timóteo 3:14-17.)
Independentemente de idade, profissão ou origem, a maioria de nós tem um profundo desejo de aprender a estudar a
Bíblia de maneira que nos aproxime de Deus e também nos capacite a partilhar suas verdades com os outros.
Na passagem que acabamos de ler, Paulo encoraja Timóteo a permanecer inspirado, motivado e confiante na fidelidade
das "Escrituras Sagradas". Por quê? Paulo explica que as Escrituras são capazes de nos "instruir", isto é, dar ao cristão a
capacidade de compreender o propósito salvífico de Deus para sua vida quando Jesus Cristo é aceito pela fé, como
Salvador e Senhor.
As palavras iniciais do versículo 16 nos dizem que as Escrituras são "inspiradas por Deus". Embora Paulo esteja se
referindo ao Antigo Testamento nesse versículo (visto que os livros do Novo Testamento ainda não faziam parte do que
mais tarde se tornaria o que hoje chamamos de Bíblia Sagrada) aceitamos tanto o Antigo como o Novo Testamento como
inspirados por Deus.
Entendendo que "toda a Escritura é inspirada por Deus", podemos, então, confiar em seu valor e utilidade como fonte de
ensinamento e doutrina, e também para apontar o erro e nos indicar a direção correta. A frase "para a educação na
justiça" (NVI) indica o poder e valor das Escrituras em nos educar para viver a vida cristã.
Por que estudar a Bíblia? Observe a função fundamental nas palavras finais do versículo 17: "a fim de que o homem de
Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (NVI). Paulo indica que, com forte e sólida formação
bíblica, o cristão se torna hábil, capaz e eficiente para se envolver em “toda boa obra", isto é, em todas as oportunidades
e responsabilidades que o cristão enfrentar no processo de praticar as boas obras.
Portanto, o estudo das Escrituras é capaz de ter como produto final que dá bom testemunho do poder da inspiração
divina, que não só conduz à salvação, mas também desenvolve uma base sólida para viver a Palavra de Deus.
Pense nisto: Como a Bíblia serve como nossa "mestra"? Que significa sua condição como documento inspirado para todos
os aspectos
de nossa caminhada cristã?
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7. II. Como Estudar a Bíblia (Leia com a classe Hebreus 11:6.)
A lição desta semana também destaca os atributos e atividades do Deus que inspirou as Escrituras. O nosso texto de
Hebreus diz que, a fim de se aproximar de Deus é necessário que a pessoa "precisa crer que Ele existe". Este versículo
também afirma que Deus "recompensa aqueles que O buscam" (NVI). Assim, fé e crença também fazem parte de nossa
busca de Deus.
A maioria de nós participa do estudo da Bíblia não só para aprender as verdades bíblicas, mas também com o objetivo de
se aproximar do Deus da Bíblia pela leitura, reflexão e meditação em Sua Palavra. Embora essa finalidade seja de
extrema importância, devemos também dar ênfase ao processo de estudo da Bíblia.
Existem muitas estatísticas que indicam que um percentual muito baixo entre os que frequentam a igreja mantém uma
leitura consistente e diária da Bíblia. Embora isso reflita a influência de uma cultura secular no corre-corre da vida, no
entanto, a verdade é que muitos não têm um método de estudo ou as habilidades necessárias para descobrir na Bíblia
verdades mais profundas que sejam relevantes e que se relacionem com sua vida cotidiana.
Então, como podemos estudar a Bíblia de maneira que ligue seu estudo à nossa experiência de vida? Um ponto de
partida é desenvolver um método de estudo da Bíblia chamado de estudo bíblico indutivo. O método de estudo indutivo
da Bíblia, por sua natureza, desenvolve e constrói as habilidades. Aprender a usar as ferramentas do estudo bíblico
indutivo (mencionado como observação, interpretação, personalização e aplicação) é um processo que permite que o
leitor desacelere o estudo das Escrituras para não perder os níveis mais profundos de significado. Também facilita que se
ouça a Palavra de Deus que, com a ajuda do Espírito Santo, fala ao coração e permite que a Palavra transforme sua vida.
Pense nisto: Por que a crença na existência de Deus é um requisito essencial para nos aproximar dEle? Como podemos
"ouvir" a Palavra de Deus, e como tem lugar na vida a transformação pelo estudo da Palavra de Deus?
Aplicação
Só para o professor: Leia Marcos 5, dividindo suas passagens em seções para ser lidas por diversos membros da classe e,
então, trabalhe com o capítulo, utilizando as perguntas como forma de exercitar cada habilidade no estudo indutivo da
Bíblia.
Habilidades do estudo indutivo da Bíblia
1. Observação: Essa habilidade nos ajuda a responder à pergunta "O que a Bíblia diz?" Tornamo-nos cientes dos detalhes
do texto, encontramos palavras-chave, contrastes, comparações, repetições e também o uso de perguntas. Vamos
praticar respondendo às seguintes perguntas em relação a Marcos 5:
• O que as pessoas da Decápolis dos gerasenos conheciam sobre "o homem endemoninhado"?
• Agora observe o que Jesus queria que seu "troféu de graça" fizesse nos versos 18-20. Compare isso com o que o homem
queria.
2. Interpretação: Essa ferramenta responde à pergunta: "O que significa isso?" Este passo levanta questões sobre as
observações feitas no texto: "O que significa essa palavra, frase ou afirmação?" "Por que o autor usou essa palavra ou
frase em particular?" "O que está implícito nessa ilustração?" Estas são chamadas de perguntas de compreensão. Este
passo só é possível depois de minucioso tempo gasto na observação.
• Leia novamente os versículos 18-20. Quais são as implicações na comparação entre o que o homem queria e o que Jesus
queria que ele fizesse?
• O que significam essas implicações para os personagens envolvidos nesses versos?
3. Personalização: Essa ferramenta auxilia na resposta à pergunta: "O que essa passagem ou ideia significa para minha
vida?” Procuramos nos identificar com os personagens, as ações ou as circunstâncias do texto.
• Reveja os versos 21-25, relacionando-os com os versos finais do capítulo. Identifique-se com o pai. Como ele deve ter se
sentido?
• Observação: Enquanto procura chegar urgentemente à casa, Jesus é interrompido por uma mulher doente sem nome e
toma tempo vital para ouvir sua história.
• Pergunta: Como pai, que atitudes e sentimentos você acha que ele abrigava?
• O que você teria tentado dizer?
• Identifique-se com a mulher e responda às mesmas perguntas.
• Tente se identificar com os discípulos.
• Perguntas de personalização: Em relação a Marcos 5, qual dessas declarações Jesus diria a você, e aonde você precisa
ir a fim de encontrar a cura?
"Vá em paz e fique livre do seu sofrimento" (v. 34, NVI).
"Não tenha medo; tão-somente creia" (v. 36, NVI).
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8. "Eu lhe ordeno, levante-se!" (v. 41, NVI).
4. Aplicação: Esta última etapa do método indutivo de estudo da Bíblia é a mais importante, perguntando: o que posso
fazer hoje ou nesta semana para começar a viver de acordo com os princípios bíblicos que descobri? O que,
especificamente, vou fazer, guardar ou obedecer?
Criatividade
Só para o professor: Desenvolva a seguinte atividade com a classe. Comece distribuindo cartões ou pequenos pedaços
de papel e canetas ou lápis, se houver. Como alternativa, este exercício pode ser realizado sem a utilização de cartões ou
canetas, fazendo simplesmente uma discussão em lugar dos objetos fornecidos.
Atividade: Peça que os alunos escrevam alguma coisa pela qual são gratos e uma ação específica que vão praticar como
resultado do estudo das Escrituras. Por favor, enfatize que deve ser algo específico. Por exemplo, nesta quinta-feira às
18h00, vou convidar meu novo vizinho para jantar e vou lhe apresentar alguns pensamentos da Bíblia.
No encerramento, estimule os membros de sua classe a tentar as habilidades de estudo bíblico indutivo, e convide-os a
partilhar na próxima semana como a Palavra inspirada de Deus está se tornando viva em seu estudo da Bíblia.
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