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Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Crucificado e ressurreto_Lição_original com textos_1322015
1. Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 13 - Crucificado e ressurreto 20 a 27 de junho
Sábado à tarde Ano Bíblico: Sl 36–39
VERSO PARA MEMORIZAR: “Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e
seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia”. Lc 24:7.
Leituras da Semana: Gn 3:1-6; Lc 22:39-46; 2Co 13:8; Lc 22:53; Mt 12:30; 1Co 5:14
Desde a infância, Jesus tinha consciência de que viera à Terra para cumprir a vontade de Seu Pai (Lc 2:41-50).
Ele ensinou, curou e ministrou tendo o compromisso inabalável de obedecer ao Pai. Então, depois de celebrar
a última Ceia, chegou o momento de andar sozinho, de confirmar a vontade de Deus, de ser traído e negado,
de ser julgado e crucificado, e de ressuscitar vitorioso sobre a morte.
Ao longo de toda a Sua vida, Jesus soube que a cruz era inevitável. Muitas vezes, nos evangelhos, é usada a
expressão “importa que” ou “é necessário que” em conexão com os sofrimentos e a morte de Jesus (Lc 17:25;
22:37; 24:7; Mt 16:21; Mc 8:31; 9:12; Jo 3:14); ou seja: é necessário que Ele vá a Jerusalém; importa que Ele
sofra; importa que seja rejeitado; importa que seja levantado; e assim por diante. Nada impediria o Filho de
Deus de ir até o Gólgota. Ele classificava como vinda de Satanás (Mt 16:22, 23) qualquer sugestão para que
rejeitasse a cruz. Estava convencido de que precisava “seguir […] sofrer […] ser morto e ressuscitado” (v. 21).
Para Jesus, a jornada rumo à cruz não era uma opção; era uma necessidade (Lc 24:25, 26, 46), uma parte do
divino “mistério que esteve oculto durante épocas e gerações, mas que agora foi manifestado a Seus santos”
(Cl 1:26, NVI).
Prepare seu coração para a Semana de Oração Jovem, a ser realizada no mês de julho. Ore pelas pessoas que
participarão desse importante evento.
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Domingo - Getsêmani: a luta terrível Ano Bíblico: Sl 40–45
No princípio da História, Deus criou Adão e Eva e os colocou num belo jardim dotado de tudo o que eles
precisavam para uma vida feliz. Logo, algo extraordinário aconteceu: Satanás apareceu (Gn 3). Ele tentou o
primeiro casal e depois mergulhou o jovem planeta num grande conflito entre o bem e o mal, entre Deus e
Satanás.
Então, no tempo de Deus, outro jardim (Lc 22:39-46) se tornou um grande campo de batalha onde se travou a
guerra entre a verdade e a mentira, entre a justiça e o pecado, e entre o plano de Deus para a salvação humana
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2. e o alvo de Satanás de destruir a humanidade. No Éden o mundo foi mergulhado no desastre do pecado; no
Getsêmani foi assegurada a vitória final do mundo. O Éden viu o trágico triunfo do eu colocando-se contra
Deus; o Getsêmani mostrou o eu rendendo-se a Deus e revelando a vitória sobre o pecado.
1. Compare o que aconteceu no Éden (Gn 3:1-6) com o que aconteceu no Getsêmani (Lc 22:39-46). Qual é a
grande diferença entre o que aconteceu nos dois jardins?
Gn 3:1-6, (ACF); 1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus
tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? 2 E disse
a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. 4 Então a serpente disse à
mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos
olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. 6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer,
e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a
seu marido, e ele comeu com ela.
Lc 22:39-46, (ACF); 39 E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus
discípulos o seguiram. 40 E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. 41
E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, 42 Dizendo: Pai, se queres, passa
de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. 43 E apareceu-lhe um anjo do céu, que o
fortalecia. 44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de
sangue, que corriam até ao chão. 45 E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os
dormindo de tristeza. 46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em
tentação.
O Getsêmani representa dois fatos fundamentais: primeiro, uma tentativa violentíssima de Satanás de desviar
Jesus de Sua missão e propósito; e, em segundo lugar, o mais nobre exemplo de confiança na força de Deus
para que Sua vontade e propósito fossem realizados. O Getsêmani mostra que, por mais forte que a batalha
seja e por mais fraco que alguém seja, a vitória é certa para aquele que experimentou a força da oração. Como
diz a famosa oração de Jesus: “Contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua” (Lc 22:42).
Todas as hostes de Satanás estavam arregimentadas contra Jesus; os discípulos, a quem Ele tanto amava,
estavam insensíveis ao Seu sofrimento. O sangue pingava de Seus poros gota a gota; o beijo do traidor era
iminente; e os sacerdotes e a guarda do templo estavam prontos para atacar. Contudo, Jesus nos mostrou que a
oração e a submissão à vontade de Deus dão à alma a força necessária para suportar os grandes fardos da vida.
Da próxima vez que você for severamente tentado, como poderá ter o tipo de experiência que Jesus teve no
Getsêmani, em vez da que Adão e Eva tiveram no Éden? Qual é o fator crucial que faz toda a diferença entre
esses dois tipos de experiência?
Segunda - Judas Ano Bíblico: Sl 46–50
2. “Então Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, um dos Doze” (Lc 22:3). Sem dúvida, Satanás
trabalhou arduamente para conseguir o domínio de todos os discípulos. Porém, o que havia com Judas, em
contraste com os outros, que fez com que o adversário tivesse tanto sucesso em relação a ele?
Lucas conta como Jesus orou sozinho a noite toda nas montanhas antes de escolher Seus discípulos (Lc 6:12-
16). Jesus acreditava que os Doze eram um presente de Deus para Ele (Jo 17:6-9). Judas realmente foi uma
resposta à oração? Como devemos entender o que se passou ali, senão concluir que, mesmo na traição e na
apostasia de Judas o propósito de Deus devia se cumprir? (Ver 2Co 13:8). Judas, que tinha tanto potencial, que
podia ter sido outro Paulo, tomou uma direção completamente errada. O que poderia ter sido como uma
experiência do Getsêmani para ele foi, em vez disso, como a queda do Éden. “Havia alimentado o mau espírito
da avareza até que se lhe tornou o motivo dominante na vida. O amor de Mamom sobrepujou o amor de
Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 716).
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3. Quando Jesus alimentou cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes (Lc 9:10-17), Judas foi o primeiro a
perceber o valor político do milagre e “foi ele que arquitetou o plano de apoderar-se de Cristo à força e fazê-
Lo rei” (Ibid., p. 718, 719). Mas Jesus censurou essa tentativa, e ali começou o desencanto de Judas: “Altas
eram suas esperanças. Amarga foi sua decepção” (Ibid., p. 719). Obviamente Judas, como os outros, acreditava
que Jesus usaria Seus extraordinários poderes para estabelecer um reino mundial, e Judas desejava claramente
um lugar nesse reino. Que tragédia! Seu desejo de um lugar num reino temporal que nunca viria fez com que
ele perdesse o lugar num reino eterno que certamente virá!
Em outra ocasião, quando uma devota seguidora de Jesus resolveu ungir-Lhe os pés com um bálsamo muito
caro, Judas condenou o ato dela como um desperdício econômico (Jo 12:1-8). Tudo o que Judas conseguia ver
era dinheiro, e seu amor ao dinheiro ofuscou seu amor por Jesus. Essa fixação em dinheiro e no poder levou
Judas a colocar uma “etiqueta de preço” no inestimável dom do Céu (Mt 26:15). Daí em diante, “Satanás
entrou em Judas” (Lc 22:3). E Judas se perdeu.
Não há nada de errado com status, poder ou dinheiro. O problema surge quando essas coisas ofuscam nossa
fidelidade a Deus. Por que é sempre importante fazermos uma autoavaliação para que não nos enganemos a
respeito de nós mesmos, como ocorreu com Judas?
Terça - Com Ele ou contra Ele Ano Bíblico: Sl 51–55
Por tudo o mais que ela envolve, a cruz é também o grande divisor da História: o divisor entre fé e
incredulidade, entre traição e aceitação, e entre vida eterna e morte. Não há meio-termo para nenhum ser
humano no que diz respeito à cruz. No fim das contas, ou estamos de um lado ou do outro. “Quem não é por
Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Essas são palavras fortes, e podem nos
deixar pouco à vontade, mas Jesus está simplesmente expressando a realidade e o que a verdade implica para
aqueles que estão envolvidos no grande conflito. Ou estamos com Jesus ou com Satanás. É radical mesmo!
3. Como as seguintes pessoas estão relacionadas a Jesus, e que lições podemos aprender do exemplo delas que
possam nos ajudar em nosso próprio relacionamento com Deus e em nossa maneira de nos relacionarmos com
a cruz?
Os membros do sinédrio (Lc 22:53). Que erros essas pessoas cometeram? Por que os cometeram? Com relação
ao conceito que tinham de Jesus, como podemos nos precaver para não cometer o mesmo erro?
Lc 22:53, (ACF); 53 Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim,
mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
Pilatos (Lc 23:1-7, 13-25). O que levou Pilatos a dizer: “Não acho nEle crime algum” (Jo 19:4) e, ao mesmo
tempo, sentenciá-Lo a ser crucificado? O que podemos aprender com seu erro quando deixou de fazer o que
sabia ser o certo?
Lc 23:1-7, (ACF); 1 E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. 2 E começaram a acusá-lo,
dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele
mesmo é Cristo, o rei. 3 E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-
lhe: Tu o dizes. 4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste
homem. 5 Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia,
começando desde a Galiléia até aqui. 6 Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem
era galileu. 7 E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias
estava em Jerusalém.
Lc 23:13-25, (ACF); 13 E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, 14
Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa
presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. 15 Nem mesmo Herodes, porque a ele vos
remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. 16 Castiga-lo-ei, pois, e solta-lo-ei. 17 E era-lhe
necessário soltar-lhes um pela festa. 18 Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e
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4. solta-nos Barrabás. 19 O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um
homicídio. 20 Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. 21 Mas eles clamavam em contrário,
dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. 22 Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho
nele culpa alguma de morte. Castiga-lo-ei pois, e solta-lo-ei. 23 Mas eles instavam com grandes gritos,
pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. 24 Então
Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. 25 E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma
sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.
Herodes (Lc 23:6-12). Qual foi o grande erro de Herodes, e o que podemos aprender desse erro?
Lc 23:6-12, (ACF); 6 Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu. 7 E,
sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em
Jerusalém. 8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter
ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. 9 E interrogava-o com muitas palavras,
mas ele nada lhe respondia. 10 E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande
veemência. 11 E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa
resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. 12 E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos;
pois dantes andavam em inimizade um com o outro.
Os dois ladrões (Lc 23:39-43). Dois pecadores olham para a mesma cruz e têm duas reações diferentes. Como
essa cena revela o aspecto alternativo da salvação, isto é, ou estamos de um lado do grande conflito ou do
outro?
Lc 23:39-43, (ACF); 39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o
Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. 40 Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda
temes a Deus, estando na mesma condenação? 41 E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os
nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. 42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando
entrares no teu reino. 43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Quarta - Ele ressuscitou Ano Bíblico: Sl 56–61
No domingo de manhã, bem cedo, as mulheres foram ao túmulo com um único propósito – completar o ritual
do sepultamento. Apesar do tempo que elas haviam passado com Jesus, não haviam compreendido
verdadeiramente o que iria acontecer. Certamente, não estavam esperando encontrar um túmulo vazio, nem
que lhes fosse dito pelos mensageiros celestiais: “Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24:6).
4. Só nos primeiros capítulos de Atos há pelo menos oito referências à ressurreição de Jesus: Atos 1:22; 2:14-
36; 3:14, 15; 4:1, 2, 10, 12, 33; 5:30-32. Por que a ressurreição era tão central na pregação apostólica e na fé
da igreja primitiva? Por que ela ainda é tão crucial também para nós, hoje?
At 1:22, (ACF); 22 Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima,
um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
At 2:14-36, (ACF); 14 Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens
judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. 15 Estes
homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. 16 Mas isto é o que foi dito
pelo profeta Joel: 17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a
carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos
terão sonhos; 18 E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias,
e profetizarão; 19 E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor
de fumo. 20 O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do
Senhor; 21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 22 Homens israelitas,
escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e
sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; 23 A este que vos foi entregue
pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
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5. 24 Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; 25
Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está à minha direita, para que eu não seja
comovido; 26 Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de
repousar em esperança; 27 Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a
corrupção; 28 Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo. 29 Homens
irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre
nós está até hoje a sua sepultura. 30 Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com
juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono,
31 Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne
viu a corrupção. 32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. 33 De sorte que,
exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós
agora vedes e ouvis. 34 Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor:
Assenta-te à minha direita, 35 Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. 36 Saiba, pois com
certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
At 3:14-15, (ACF); 14 Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida.
15 E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.
At 4:1-2, (ACF); 1 E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os
saduceus, 2 Doendo-se muito de que ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os
mortos.
At 4:10-12, (ACF); 10 Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo,
o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é
que este está são diante de vós. 11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por
cabeça de esquina. 12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
At 4:33, (ACF); 33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e
em todos eles havia abundante graça.
At 5:30-32, (ACF); 30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no
madeiro. 31 Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a
remissão dos pecados. 32 E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo,
que Deus deu àqueles que lhe obedecem.
As mulheres foram testemunhas oculares em primeira mão da ressurreição de Jesus. Apressaram-se a
compartilhar a boa notícia com outros, mas ninguém acreditou nelas (Lc 24:11). Ao contrário, os apóstolos
consideraram esse grande fato da história da redenção como um “delírio” de mulheres exaustas e tristes (v. 10,
11). Logo eles descobririam o quanto estavam errados!
Lc 24:10-11, (ACF); 10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas
estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos. 11 E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as
creram.
A ressurreição de Cristo é fundamental para o ato redentor de Deus e para a totalidade da fé e da existência
cristã. O apóstolo Paulo torna isso muito claro: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa
fé” (1Co 15:14). Ela é vã, ou vazia, porque somente na ressurreição de Cristo podemos encontrar a esperança
que temos. Sem essa esperança, nossa vida termina aqui, e termina eternamente. A vida de Cristo não terminou
numa tumba, e a grande promessa que temos não terminará também.
“Se Cristo não ressuscitou dos mortos, o longo curso dos atos redentores de Deus para salvar Seu povo
termina numa rua sem saída, numa tumba. Se a ressurreição de Cristo não é uma realidade, então não temos
nenhuma segurança de que Deus é o Deus vivo, pois a morte tem a última palavra. A fé é fútil porque o objeto
dessa fé não vindicou a Si mesmo como o Senhor da vida. Se Cristo está, de fato, morto, a fé cristã, então, está
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6. encarcerada numa tumba juntamente com a suprema e mais elevada autorrevelação de Deus em Cristo”
(George Eldon Ladd, A Theology of the New Testament. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1974, p. 318).
Quinta - “Importava que se cumprisse tudo” Ano Bíblico: Sl 62–67
5. Leia Lucas 24:13-49. Nos vários encontros que Jesus teve com as pessoas, o que Ele destacou a fim de
ajudá-las a compreender o que aconteceu com Ele? Por que isso é tão importante hoje em nosso testemunho ao
mundo?
Lc 24:13-49, (ACF); 13 E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém
sessenta estádios, cujo nome era Emaús. 14 E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. 15 E
aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia
com eles. 16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. 17 E ele lhes disse:
Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? 18 E, respondendo um,
cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm
sucedido nestes dias? 19 E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus
Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; 20 E como
os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. 21 E
nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde
que essas coisas aconteceram. 22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as
quais de madrugada foram ao sepulcro; 23 E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham
visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. 24 E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e
acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. 25 E ele lhes disse: O néscios, e
tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! 26 Porventura não convinha que o Cristo
padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, e por todos os profetas,
explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. 28 E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez
como quem ia para mais longe. 29 E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já
declinou o dia. E entrou para ficar com eles. 30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o
abençoou e partiu-o, e lho deu. 31 Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. 32
E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e
quando nos abria as Escrituras? 33 E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam
congregados os onze, e os que estavam com eles, 34 Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor,
e já apareceu a Simão. 35 E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora
conhecido no partir do pão. 36 E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e
disse-lhes: Paz seja convosco. 37 E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. 38 E
ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? 39 Vede as
minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos,
como vedes que eu tenho. 40 E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E, não o crendo eles ainda por
causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? 42 Então eles
apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; 43 O que ele tomou, e comeu diante deles. 44 E
disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o
que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. 45 Então abriu-lhes o entendimento
para compreenderem as Escrituras. 46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo
padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, 47 E em seu nome se pregasse o arrependimento e
a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. 48 E destas coisas sois vós
testemunhas. 49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até
que do alto sejais revestidos de poder.
A ressurreição de Jesus devia ter sido evidência suficiente para provar Sua messianidade. Surrado e
brutalizado antes de ser crucificado e, finalmente, atravessado por uma lança, Jesus foi, então, envolvido em
panos e colocado numa tumba. Mesmo que, como alguns têm ridiculamente sugerido, Ele tivesse sobrevivido
à cruz e ao sepultamento, um Jesus ensanguentado, machucado e enfraquecido, que de alguma forma saísse
cambaleando da tumba não teria representado para ninguém a ideia de um Messias vitorioso. Contudo, ali
estava Jesus, vivo e suficientemente bem para andar pelo menos alguns quilômetros com dois homens na
estrada de Emaús. E, mesmo então, antes de revelar quem era, Jesus lhes indicou as Escrituras, dando-lhes um
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7. firme alicerce bíblico para sua fé nEle.
Depois, quando apareceu aos discípulos, mostrou-lhes Seu corpo e comeu com eles. E fez mais: apontou-lhes
a Palavra de Deus: “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro
dia e que em Seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de
Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas” (Lc 24:46-48).
Nesse caso, também, Jesus não só apontou para as Escrituras (além das evidências de que Ele estava realmente
vivo e entre eles), mas usou as Escrituras para ajudá-los a entender exatamente o que Lhe havia acontecido. E
mais: associou diretamente Sua ressurreição à missão de pregar o evangelho a todas as nações.
Portanto, mesmo com todas as poderosas evidências que provavam quem era Jesus, Ele sempre dirigia Seus
seguidores de volta à Palavra de Deus. Afinal de contas, sem a Palavra de Deus entre nós hoje, como
saberíamos a respeito de nosso chamado e missão de pregar o evangelho ao mundo? Como saberíamos até
mesmo o que é o evangelho? Portanto, a Bíblia é tão central para nós hoje quanto foi para Jesus e Seus
discípulos.
Quanto tempo você passa com a Bíblia? Como isso afeta sua maneira de viver, as escolhas que faz e sua
maneira de tratar os outros?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Sl 68–71
“O significado da morte de Cristo será percebido por santos e anjos. Seres humanos caídos não teriam um lar
no paraíso de Deus sem o Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Não exaltaremos, então, a cruz de
Cristo? Os anjos atribuem honra e glória a Cristo, pois nem mesmo eles se encontram seguros, a não ser
olhando para os sofrimentos do Filho de Deus. É pela eficácia da cruz que os anjos do Céu são protegidos
contra a apostasia. Sem a cruz, não mais estariam seguros contra o mal do que os anjos estavam antes da
queda de Satanás. A perfeição angélica fracassou no Céu. A perfeição humana fracassou no Éden, o paraíso da
bem-aventurança. Todos os que desejam segurança na Terra ou no Céu precisam olhar para o Cordeiro de
Deus” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1265).
Perguntas para reflexão
1. No contexto da ciência, um autor escreveu: “Em resumo, temos evidências diretas para um número
surpreendentemente pequeno de crenças que defendemos” (Richard DeWitt, Worldviews: An Introduction to
the History and Philosophy of Science, segunda edição. Chichester, West Sussex, Reino Unido: John Wiley
and Sons, Ltd., 2010, p. 15). Contudo, temos muitas razões muito boas para nossa fé. Olhe para o que Jesus
disse aos discípulos: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as
nações. Então, virá o fim” (Mt 24:14). Agora, pense no tempo em que Jesus disse essas palavras. Quantos
seguidores Ele tinha nessa época? Quantas pessoas haviam acreditado nEle? Pense, também, em toda a
oposição que a igreja primitiva iria enfrentar, durante séculos, no Império Romano. Essa predição nos ajuda a
confiar na Palavra de Deus?
2. O texto de Ellen G. White mostra a universalidade das questões relativas ao pecado. Nem os anjos estão
seguros se não olharem para Jesus. O que isso significa?
Respostas sugestivas: 1. No Éden, o primeiro Adão renunciou à vontade de Deus para fazer a sua própria
vontade; no Getsêmani o segundo Adão renunciou à Sua própria vontade para fazer a vontade de Deus. 2.
Judas cultivou um pecado até que esse pecado tomou conta de toda a sua vida e o colocou inteiramente nas
mãos de Satanás. 3. Os membros do Sinédrio: ouviram Cristo muitas vezes ensinando no templo, mas
endureceram o coração contra Ele até que tramaram Sua morte e, por fim, conseguiram concretizá-la.
Podemos nos precaver contra isso não endurecendo o coração contra Cristo. Pilatos: viu que não podia libertar
Jesus e ao mesmo tempo conservar sua posição e honra. O que podemos aprender com seu erro é que todos os
que transigem com o pecado conseguirão só tristeza e ruína. Herodes: rejeitou a verdade que lhe tinha sido
anunciada por João Batista, endureceu o coração e se tornou tão insensível que rejeitou a Cristo. O que
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8. podemos aprender é que é perigoso resistir à verdade, pois isso leva à insensibilidade espiritual. Os dois
ladrões: o fato de que os dois ladrões tiveram a mesma oportunidade de salvação, mas apresentaram reações
diferentes, mostra que temos o livre-arbítrio para escolher o lado em que queremos ficar no grande conflito. 4.
A ressurreição era fundamental para a pregação apostólica e o é igualmente para nós hoje porque não é
possível haver um Salvador morto; se Cristo tivesse permanecido sob o poder da morte, como poderia nos
livrar desse poder? 5. Jesus enfatiza que tudo o que aconteceu com Ele havia sido predito pelas Escrituras e,
portanto, que o plano da salvação está fundamentado na Bíblia. Isso é importante para nós porque, sem a
Bíblia, não saberíamos nada sobre o evangelho nem sobre nossa missão de levá-lo ao mundo.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Lucas 24:7
O aluno deverá:
Conhecer: Os sofrimentos e a vitória de Jesus.
Sentir: A transformação gerada pela contemplação da angústia e dor do Getsêmani e da cruz, e pela vitória da
tumba vazia.
Fazer: Identificar-se com o Jesus crucificado e ressurreto.
Esboço
I. Conhecer: Os sofrimentos e a vitória de Jesus
A. Qual era o cálice que Jesus desejava que fosse passado dEle?
B. De que forma a cruz, instrumento de vergonha, tornou-se símbolo de salvação?
C. Por que era necessária uma ressurreição corporal de Jesus?
II. Sentir: A agonia e a vitória de Jesus
A. Como você reage ao Getsêmani – à indiferença dos discípulos que dormiam, à agonia de Jesus?
B. Imagine-se aos pés da cruz. Como isso poderia ter afetado sua atitude para com o pecado?
C. Qual é o seu sentimento ao saber que a vitória de Jesus sobre a morte é a sua vitória? Que responsabilidade
esse sentimento coloca sobre você?
III. Fazer: Identificar-se com o Jesus crucificado e ressurreto
A. O que você faria/daria em retribuição pelo grande sacrifício que Jesus fez pelos seus pecados? Como você
expressaria sua gratidão pelo amor manifestado na cruz?
B. Como você pode tomar a sua cruz e seguir a Jesus? Que mudanças tal passo envolveria em sua vida?
C. Você já experimentou o poder do perdão e a alegria que o Jesus ressuscitado oferece? Ore por uma
oportunidade de partilhar sua experiência com alguém.
Resumo: A verdade mais sublime do mundo é que Jesus, santo e sem pecado, veio a este mundo, sofreu e
morreu por nossos pecados e ressurgiu ao terceiro dia, vitorioso sobre Satanás, o pecado e a morte. A segunda
verdade mais sublime é esta: Ele oferece essa vitória sobre o pecado e um lugar em Seu reino a todos os que O
aceitarem pela fé.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 22:39-46; 23:26-56; 24:1-12
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Lucas apresentou seu evangelho como “um relato ordenado”
(Lc 1:3, NVI), de forma que o leitor pudesse ter “a certeza das coisas” (v. 4, NVI) que haviam acontecido na
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9. vida de Jesus. O evangelho termina com a mensagem dada pelo próprio Ressuscitado: “Assim está escrito que
o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em Seu nome se pregasse
arrependimento para remissão de pecados a todas as nações [...] Vós sois testemunhas destas coisas” (Lc
24:46-48).
Ser testemunha disso nunca foi fácil. No que diz respeito à cruz e à ressurreição, em geral as pessoas “custam
a entender e [...] demoram a crer” em tudo o que as Escrituras dizem (v. 25, NVI).
Para o professor: Nessas circunstâncias, como encontramos certeza em nossa fé e firmeza em nossa
esperança? Nenhuma quantidade de raciocínio, lógica e argumentos pode nos ajudar a entender o mistério do
amor e da graça de Deus, revelados no sofrimento, morte e ressurreição de Jesus. Leve sua classe a alcançar
essa bendita fé.
Para reflexão
Oscar Cullmann, um grande teólogo do Novo Testamento, diz: “A esperança da ressurreição pressupõe a fé na
Criação. Pelo fato de Deus ser o criador também do corpo, então, na Bíblia, ‘ressurreição’ [...] deve ser
ressurreição do corpo” (Christ and Time [Cristo e o Tempo]. Londres: SCM Press Ltd, 1967; p. 234).
Pergunta para discussão
Como a fé na Criação e a fé na ressurreição se reforçam mutuamente?
Compreensão
Para o professor: Vamos examinar três cenas finais da vida terrestre de Cristo e meditar no grande preço que
Deus pagou por nossa salvação: o Getsêmani, a cruz e a ressurreição.
Comentário Bíblico
I. Getsêmani: O cálice e a vontade (Recapitule com a classe Lc 22:42.)
Cristo sofreu muito no Getsêmani para nos redimir no Calvário.
A. “Pai, se queres” (Lc 22:42). Cristo viu no Getsêmani o ponto principal da história da redenção: beber o
cálice e subir à cruz, ou recusar o cálice e voltar às cortes celestes. Nada poderia tê-Lo impedido de voltar para
o Pai, pois Ele não havia pecado; mas, se Ele tivesse feito isso, o que teria acontecido à aliança, feita antes de
serem postos os fundamentos da Terra, com a qual os membros da Divindade haviam Se comprometido a
redimir o pecador e a derrotar o inimigo no grande conflito entre Deus e Satanás (Ef 1:3-7)? Jesus pesou as
consequências e Se recusou a colocar os interesses do “eu” antes das prioridades do Pai. A submissão à
vontade de Deus é o segredo da vitória.
B. O cálice. Todos os três evangelhos sinóticos mencionam que Jesus orou com grande agonia para que esse
cálice fosse removido dEle, sendo que Lucas, o médico-escritor, acrescenta o detalhe de que Seu suor caía
sobre a terra “como gotas de sangue” (Lc 22:44).
O que era esse cálice amargo? Certamente não era a morte física que estava sendo tramada por Seus inimigos,
nem a angústia mental pela qual Ele teria que passar ao ser traído, negado e rejeitado. Não, o cálice amargo era
o temor agonizante de que suportar os pecados do mundo e dar a vida como resgate na cruz pudesse trazer
permanente separação do Pai. Como o Filho e o Pai são um em essência, um em pensamento, um em ação,
Jesus não podia suportar o pensamento do amargo cálice da separação do Pai, mesmo que momentânea.
Pense nisto: O cálice é amargo, insuportável e agonizante. “Passe de Mim este cálice!” (Mt 26:39) é a oração
de Jesus. É uma oração legítima. Entretanto, o conceito bíblico da oração não é apenas de que ela seja legítima
e razoável, mas de que seja também submissa. Acima e além de todas as expectativas e acontecimentos da
vida, está a vontade soberana de Deus. Toda oração é respondida por um “sim”, “não” ou “espere”. Onde a
vontade de Deus é reconhecida como suprema, “todas as coisas cooperam para o bem” (Rm 8:28). Essa é a
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10. lição do Getsêmani. Qual é o segredo, então, da vitória de Cristo?
II. A cruz: vitória e nova vida (Recapitule com a classe Lc 9:23; 2Co 5:17-19.)
A cruz significa vitória e um novo modo de vida para os seguidores de Cristo.
A. A cruz: o momento da vitória. A cruz é o meio escolhido por Deus para obter uma vitória decisiva no
grande conflito entre Cristo e Satanás. Somente dessa vitória depende a esperança dos pecadores se tornarem
filhos de Deus. Essa cruz era o centro da proclamação de Paulo: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo
o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2Co
5:19).
É verdade que Jesus, na cruz, lutou com a dúvida quanto a se as trevas da separação do Pai seriam eternas,
mas o Filho tinha decidido quebrar as cadeias do pecado para sempre e derrotar o maligno de uma vez por
todas. Ele bebeu o cálice da aliança eterna feita muito tempo antes e clamou: “Está consumado” (Jo 19:30). A
tarefa que Ele viera cumprir estava feita. A redenção do pecado estava concluída. A reconciliação da raça
humana estava completa. O maligno estava condenado à morte.
B. A cruz: o caminho para uma nova vida. A vida cristã não começa com o nascimento. Começa com a morte.
Até que o “eu” morra, até que o eu esteja crucificado, não há nenhum começo. É preciso haver uma remoção
cirúrgica radical, deliberada, total do “eu”. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17).
Algo acontece com uma pessoa que deixa Cristo tomar o controle total de sua vida. Simão, o vacilante, torna-
se Pedro, o corajoso. Saulo, o perseguidor, torna-se Paulo, o mártir. Tomé, o cético, torna-se o missionário da
linha de frente. A covardia dá lugar à coragem; a incredulidade morre e a fé vive. O ciúme é tragado pelo
amor. O interesse próprio se desvanece em preocupação beneficente. O “eu” é crucificado.
Foi por isso que Jesus insistiu: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz
e siga-Me” (Lc 9:23). No discipulado cristão, tomar a cruz não é opcional. Ou tomamos a cruz ou não somos
discípulos.
Pense nisto: Os evangelhos não dizem muito sobre o que Jesus realizou na cruz (leia João 12:31, 32). O
restante do Novo Testamento examina o tema em profundidade. Leia e discuta os seguintes textos: Romanos
3:23-26; 5:8-10; 8:32; 1 Coríntios 5:7; 15:3; Gálatas 1:3, 4; 2:20; Efésios 1:7; 5:2; Hebreus 9:2-26.
III. A ressurreição: o Ressuscitado e as testemunhas (Recapitule com a classe Lc 24:5-8; Lc 24:13-35.)
A. Ressuscitou. Depois de ficarem chocadas e cheias de perguntas durante três dias, as mulheres foram as
primeiras a chegar ao túmulo. Foram recebidas por dois anjos com uma mensagem de significado perene: “Ele
não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24:6), e com uma pergunta significativa: “Por que buscais entre os mortos
ao que vive?” (v. 5).
Os seres humanos estão empenhados na constante busca pelo significado da vida e por respostas às
desconcertantes perguntas que ela apresenta. Todavia, a resposta não pode ser encontrada se a busca ocorre na
arena do pensamento e da ação humana. Os anjos que estavam na tumba vazia ordenaram às mulheres que, em
sua busca, olhassem além e compreendessem aquelas palavras perenes: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo
11:25). Sem o Jesus ressurreto, uma tumba continua sendo uma tumba: um recinto selado que abriga o
desespero e a morte.
B. Testemunhas destas coisas. A cruz havia despedaçado seus sonhos. Os dois discípulos, desapontados,
estavam retornando para Emaús, que ficava cerca de 11 km a noroeste de Jerusalém. De repente Jesus, sem ser
reconhecido, une-Se a eles, trazendo-lhes conforto em meio ao desespero. Após ler a narrativa de Lucas 24:13-
35, discuta as seguintes perguntas:
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11. 1. Como podemos conhecer a realidade do Jesus vivo e crer nela?
2. Qual é a relação entre a ressurreição e a renovação da esperança?
3. “Começando por Moisés,” Jesus “expunha-lhes o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc
24:27). Começando por Gênesis, que passagens lhe vêm à mente com respeito à missão sacrifical de Cristo?
Aplicação
Para o professor: Quando o Jesus ressurreto apareceu aos discípulos, eles “ficaram assustados e com medo,
pensando que estavam vendo um espírito” (Lc 24:37, NVI). Qual é a cura para os que estão assustados e com
medo?
Perguntas para discussão
Peça a alguém que leia Lucas 24:36-49, e depois leve a classe a se concentrar nas seguintes perguntas:
1. Jesus usou frequentemente as palavras: “Paz seja convosco.” Por que, nessa ocasião, essas palavras
causaram medo nos discípulos?
2. Jesus deu quatro sinais: o visual, o auditivo, o tátil e o ato de comer – para assegurar aos discípulos que, em
Sua condição pós-ressurreição, Ele era uma pessoa real. Por que é importante a fé em uma ressurreição
corporal?
3. Jesus disse aos discípulos: “Assim está escrito, e assim era necessário” (Lc 24:46, New King James
Version). De que forma a revelação e a necessidade se encontram no plano da salvação?
Atividades práticas
Para o professor: Entre o Getsêmani e a ressurreição, a estrada foi pavimentada com traição, negação e
conspiração. A agenda satânica de deslealdade incluiu Judas e Pedro. “Satanás entrou em Judas” (Lc 22:3), e
ele saiu para dar aquele beijo traidor, e mais tarde se enforcou. Satanás pediu Pedro, mas Jesus assegurou-lhe:
“Roguei por ti” (v. 31, 32). Qual foi a diferença entre os dois?
Perguntas de aplicação
1. O que fez com que Judas passasse permanentemente para o campo de Satanás?
2. O que fez com que Pedro recapitulasse as palavras de Jesus (v. 34), se arrependesse e chorasse
“amargamente” (v. 62)?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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