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Conservando a igreja fiel (2Ts 2:13-3:18)
Lição 13                                                                                                    22 a 29 de setembro

                      “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições (aquelas verdades já apresentadas)
  VERSO PARA MEMORIZAR:
      que vos foram ensinadas (que ensinamos a vocês, diz paulo), seja por palavra, seja por epístola nossa” (2Ts 2:15).

Os crentes de Tessalônica tinham esperado por libertação imediata; agora eram admoestados a assumir
corajosamente e no temor de Deus, a obra que estava diante deles. O apóstolo mandou que não
negligenciassem seus deveres nem se resignassem à expectativa inútil. Depois de sua ardente expectativa de
imediato livramento, a rotina da vida diária e a oposição que teriam de enfrentar pareceriam duplamente
desalentadoras; portanto, ele os exortava a permanecerem firmes na fé: "Estai firmes e retende as tradições que
vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Atos dos Apóstolos, pp. 266-267.

Permanecei firmes em Deus. Trabalhai sob a suave influência de Sua graça. A verdade de Deus, santificando o
coração do crente, guia sua vida. Podemos estar firmes e confiados. Se fizerdes da face de argila vossa confiança,
apoiais-vos numa cana que muitas vezes já se partiu em vossa mão, e partirá de novo. Confiai em Deus plenamente e
sem vacilar. É Ele o maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz. Podemos manter a
consciência imaculada e em paz e suave repouso em Deus. Carta 126, 1895.

- Objetivo: Entender que a igreja, antes de ser triunfante é militante, temos que enfrentar as lutas e desafios
constantemente, mas em Deus somos sustentados por Suas fiéis promessas, e em tudo mais do que vencedores. Rom.
8:37.


                                     Domingo: Fiéis por escolha divina (2Ts 2:13-17)

1. Leia 2 Tessalonicenses 2:13-17. Por que Paulo agradeceu a Deus pelos tessalonicenses? O que ele pediu que eles
fizessem? Por que essas palavras são tão apropriadas para nós hoje, ao nos aproximarmos do fim?

II Tess. 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde
o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade, 14 para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou,
para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. 15 Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos
foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. 16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai,
que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, 17 console o vosso coração e vos conforte
em toda boa palavra e obra.

- Agradecimento: Paulo agradece por Pois Deus os escolheu desde o princípio da fundação do mundo para serem salvos
em santificação no Espírito Santo e pela fé que possuíam na verdade, porque Deus os tornou o seu povo, e dedicados a
Ele.

- Pedido: Pediu que para que os irmãos, ficassem firmes e guardassem aquelas verdades que haviam sido ensinadas a
eles, tanto em Suas mensagens como em Suas cartas.

- Palavras apropriadas: O mesmo conselho divino dado aos tessalonicenses, relativos a santificação no Espírito Santo e a
fé na verdade, são de vital importância para nos hoje pois a historia está se repetindo, o inimigo continua tentando desvia-
nos da salvação e devemos permanecer fieis em espírito e em verdade. Jo. 4:23-24.

“Santificação do Espírito e fé da verdade”

Neste texto, revelam-se os dois grandes instrumentos na salvação do homem: a influência divina e a forte e viva fé dos
que seguem a Cristo. …
A santificação é obra, não de um dia ou um ano, mas de toda uma vida. A luta pela conquista do próprio eu, da
santidade e do Céu, é luta vitalícia. ... A santificação de Paulo foi resultado de um constante conflito consigo
mesmo. Disse ele: "Cada dia morro." I Cor. 15:31. ... É pelo esforço incessante que mantemos a vitória sobre as
tentações de Satanás. A integridade cristã tem de ser buscada com irresistível energia, e mantida com resoluta
firmeza de propósito. Review and Herald, 15 de outubro de 1908.

É propósito de Deus que Seu povo seja um povo santificado, purificado, santo, comunicando luz a todos os que se
acham em seu redor. É Seu propósito que, exemplificando em sua vida a verdade, sejam um louvor na Terra. A graça de
Cristo é suficiente para efetuar isso. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 205.


                                      Segunda: Confiança diante do mal (2Ts 3:1-5)

2. Leia 2 Tessalonicenses 3:1-5. Embora os desafios à nossa fé estejam por aí, Paulo expressa esperança. Qual é a base
dessa esperança, e qual é a condição em que podemos ter segurança para reivindicá-la? Lc 10:25-28;Dt 8:1
                     Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
- A base de nossa esperança: É que o Senhor nos ama, e é fiel em cumprir Suas promessas, nos conforta e guarda de
cair no poder do maligno, conduzindo nossos corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo.

II Tess. 3:1
           No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como
também o é entre vós; 2 e para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. 3 Mas fiel é
o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno. 4 E confiamos de vós no Senhor que não só fazeis como fareis o
que vos mandamos. 5 Ora, o Senhor encaminhe o vosso coração na caridade de Deus e na paciência de Cristo.

Os homens e mulheres poderão atingir o ideal de Deus por tomarem a Cristo como seu Auxiliador. Fazei entrega sem
reservas a Deus. O saberdes que estais lutando pela vida eterna vos fortalecerá e confortará. Cristo pode conceder-
vos a capacidade para vencer. Por Seu auxílio podereis destruir inteiramente a raiz do egoísmo. Testemunhos Seletos 3, p. 67.

- A condição: Que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos
os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para
guardares os mandamentos do Senhor e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem? Deut. 10:12-13.

... Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como
interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas
as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo . Então, Jesus lhe disse:
Respondeste corretamente; faze isto e viverás. (Luc. 10:25-28)
Cuidareis de cumprir todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e
possuais a terra que o SENHOR prometeu sob juramento a vossos pais. (Deut. 8:1)

                                       Terça: As Escrituras e a tradição (2Ts 3:6-8)

Nos tempos do Novo Testamento, “tradição” não era necessariamente uma palavra ofensiva, mas podia se referir à
memória das palavras e ações de Jesus e podia incluir os ensinamentos orais e os escritos dos apóstolos. A tradição era
para eles equivalente ao que as Escrituras são para nós. LES.

3. De acordo com 2 Tessalonicenses 3:6-8, 14, o que Paulo incluía em seu conceito de verdade?

II Tess. 3:6 Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que
andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. 7 Porque vós mesmos sabeis como convém
imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós, 8 nem, de graça, comemos o pão de homem algum,
mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós … 14 Mas, se alguém não
obedecer à nossa palavra por esta carta, notai-o e não tenhais relações com ele, para que se envergonhe.

- O conceito de verdade: Abrange o compromisso de manter a vida organizada e obedecer os ensinos já apresentados
pelos representantes de Deus como base de nossa fé; e não depender dos outros desnecessariamente, por negligencia,
sendo um fardo ao nosso próximo, e não ter relações com os que desobedecendo conscientemente o conselho procederem
impiamente, e com fanatismo para que reconheçam seu mal procedimento, e se envergonhem, e deixem.

As palavras: "Dar-vos-ei coração novo" (Ezeq. 36:26), significam: "Dar-vos-ei mente nova." Essa mudança de coração
sempre é acompanhada de um claro conceito do que seja dever cristão - uma compreensão da verdade. A clareza
de nossa intuição da verdade será proporcional a nossa compreensão da Palavra de Deus. Aquele que der às
Escrituras uma atenção íntima, acompanhada de oração, alcançará uma compreensão clara e são juízo, como se,
volvendo-se para Deus, tivesse alcançado um mais alto grau de inteligência. Review and Herald, 10 de novembro de 1904.

                                         Quarta: Trabalhar e comer (2Ts 3:9-12)

4. Que tipo único de problema Paulo enfrentou na igreja de Tessalônica? 2Ts 3:9-12

II Tess. 3:9
           não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. 10
Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
11 Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas
vãs. 12 A esses tais, porém, mandamos e exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego,
comam o seu próprio pão.
- O problema: Estava no fato de que o inimigo buscava levar ao fanatismo extremado por mentes desequilibradas
e não santificadas. “andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs” II Tess. 3:11. Pessoas
desorientadas estavam ensinado que a conquista da verdadeira santidade coloca a mente acima de todos
os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem inteiramente do trabalho . Outros, interpretando
com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é pecado trabalhar - que os cristãos não
devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas dedicar sua vida
inteiramente às coisas espirituais. Eram rebeldes e impetuosos, que recusavam sujeitar-se aos lideres da igreja que
o Senhor mesmo instituíra.


                     Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
Os crentes de Tessalônica foram muito incomodados por homens que chegaram ao seu meio com opiniões e
doutrinas fanáticas. Alguns andavam "desordenadamente, não trabalhando, ... fazendo coisas vãs". II Tess. 3:11. A
igreja havia sido devidamente organizada, e seus oficiais tinham sido designados, a fim de agirem como pastores e
diáconos. Por que havia alguns rebeldes e impetuosos, que recusavam sujeitar-se aos que exerciam os cargos de
autoridade na igreja. Não somente se arrogavam o direito de exercer o juízo pessoal mas o de impor publicamente
suas opiniões à igreja. Em vista disto, Paulo chamou a atenção dos tessalonicenses para o respeito e a
consideração devidos aos que haviam sido escolhidos para ocupar os cargos de autoridade na igreja. Atos dos
Apóstolos, pp. 261-262.

- Abrindo mão do direito entre os Tessalônicos: Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo são uma reprovação a tais
extremismos, por isso não recebeu auxilio dos tessalônios “vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como,
noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós” I Tess. 2:9. Paulo sabia para que para poder
ensinar com autoridade deveria dar exemplo prático sobre esse assunto tão importante, Ele tinha o direito mais abriu
mão dele para o bem do evangelho, “não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo,
para nos imitardes”. II Tess. 3:9.

Ao mesmo tempo que Paulo tinha cuidado em apresentar aos seus conversos os positivos ensinos da
Escritura com relação à devida manutenção da obra de Deus, e se bem que pedisse para si, como
ministro do evangelho, o "direito de deixar de trabalhar" (I Cor. 9:6) em empregos seculares como meio de vida,
todavia em várias ocasiões, durante seu ministério nos grandes centros de civilização, ele trabalhou num ofício
para obter sua própria subsistência. Obreiros Evangélicos, p. 234.

- Paulo deixou sua alta posição e usou todas as suas posses na promoção da causa de Cristo.
Antes de se tornar discípulo de Cristo, Paulo ocupava uma alta posição, e não dependia de trabalho manual para se
manter. Mais tarde, porém, quando havia usado todas as suas posses na promoção da causa de Cristo, ele
recorreu algumas vezes ao ofício para ganhar a manutenção. Este era especialmente o caso quando
trabalhava em lugares onde seus motivos pudessem ser mal compreendidos.

O apóstolo trabalhou com suas próprias mãos para poder ensinar por preceito e exemplo, ou seja com toda a autoridade
para que os tessalonicenses tivessem referência de como praticar o principio divino.

É em Tessalônica que pela primeira vez lemos de Paulo trabalhando com suas próprias mãos para manter-se enquanto
pregava a Palavra. Escrevendo ao grupo de crentes ali, ele lhes recorda que teria podido ser-lhes "pesado", e acrescenta:
"Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a
nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus." I Tess. 2:6 e 9. E outra vez, em sua segunda epístola a eles, declara
que ele e seus companheiros, enquanto permaneceram com eles, não comeram o pão de nenhum deles "de graça".
Noite e dia trabalhamos, escreveu "para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos
autoridade, mas para vos dar em nós mesmo exemplo, para nos imitardes". II Tess. 3:8 e 9.
Em Tessalônica Paulo havia encontrado os que se recusavam trabalhar com suas próprias mãos. Foi a
respeito desta classe que ele escreveu mais tarde: "Alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando,
antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando
com sossego, comam o seu próprio pão." Enquanto trabalhava em Tessalônica, Paulo havia tido o cuidado de dar a tais
pessoas um bom exemplo. "Porque quando ainda estávamos convosco", escreveu, "vos mandamos isto, que, se alguém
não quiser trabalhar, não coma também." II Tess. 3:11, 12 e 10.

- O inimigo busca levar ao fanatismo extremado através de doutrinas falsas
Em cada século Satanás tem procurado prejudicar os esforços dos servos de Deus pela intromissão na
igreja do espírito de fanatismo. Assim foi nos dias de Paulo e assim foi também durante o tempo da Reforma. Séculos
mais tarde, Wycliffe, Lutero e muitos outros que abençoaram o mundo por sua influência e fé, encontraram as astúcias
pelas quais o inimigo busca levar ao fanatismo extremado mentes desequilibradas e não santificadas.
Criaturas desorientadas têm ensinado que a conquista da verdadeira santidade coloca a mente acima de
todos os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem inteiramente do trabalho. Outros,
interpretando com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é pecado trabalhar -
que os cristãos não devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas
dedicar sua vida inteiramente às coisas espirituais. Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo são uma
reprovação a tais extremismos.

- Paulo recebe justo auxilio para a causa do evangelho, da qual ele era apóstolo, chamado por cristo.
Paulo não dependeu inteiramente do trabalho de suas mãos, para manter-se enquanto esteve em
Tessalônica. Referindo-se mais tarde a sua experiência nesta cidade, ele escreveu aos crentes filipenses em
reconhecimento dos donativos que deles havia recebido enquanto esteve ali, dizendo: "Porque também uma e outra vez
me mandastes o necessário a Tessalônica." Filip. 4:16. Não obstante o fato de haver recebido este auxílio, foi
cuidadoso em dar aos tessalonicenses um exemplo de diligência, para que ninguém pudesse com razão
acusá-lo de cobiça, e também para que os que mantinham pontos de vistas fanáticos referentes ao trabalho
manual recebessem uma reprovação prática. Atos dos Apóstolos, pp. 347-349.
Mais tarde, Silas e Timóteo se reuniram a Paulo em Corinto. Esses irmãos levavam consigo fundos das igrejas
da Macedônia para o sustento da obra. Atos dos Apóstolos, p. 350.




                      Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
Quinta: Amor severo (2Ts 3:13-15)

- Definição prática: Disciplina aqui significa ensino, instrução dada pela igreja a Seus membros. É o Respeito e
obediência os princípios divinos, e para com as autoridades estabelecidas para esse fim. O termo empregado passa a ser
entendido como punição, quando está se torna em rebelião aberta, então a pessoa está entregue as suas próprias
consequências, escolheu que fosse dessa forma, então é justo que assim seja, o amor sempre respeita a decisão, por
mais dura que seja.

5. De acordo com Mateus 18:15-17, como a igreja deve tratar uma pessoa que foi afastada da comunhão?

Haviam sido tomadas suficientes medidas para a solução de dificuldades entre crentes. O próprio Cristo havia dado
claras instruções sobre a maneira de solucionar tais questões. "Ora, se teu irmão pecar contra ti", aconselhara o
Salvador, "vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir ganhaste a teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo
um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o
à igreja; e, se também não escutar à igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o
que ligardes na Terra será ligado no Céu." Mat. 18:15-18. Atos dos Apóstolos, p. 304.

O princípio estabelece que deve haver separação dos que persistem em desobedecer aos claros ensinos da palavra de
Deus, e que desrespeitam a autoridade da igreja que Cristo instituiu. O constrangimento da situação da oportunidade do
Espírito Santo fazer a pessoa pensar sobre suas atitudes, podendo assim em algum momento se arrepender, por tanto não
devemos nunca, jamais, em tempo algum, considera-la como inimiga, pois não está separada da misericórdia divina, deve
ser tratada com ternura e compaixão, é certo que está adotando a posição de uma ovelha que se perde, mas conhecendo o
caráter de nosso grande pastor, sabemos que Ele fará tudo para resgata-la novamente, e é nosso dever contribuir para que
isso ocorra de fato.

- Disciplina na igreja, como devemos proceder? – parte I

Em espírito de mansidão, "olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado" (Gál. 6:1), vai ter com o que está em
falta, e "repreende-o entre ti e ele só" Mat. 18:15. Não o exponhas à vergonha, contando sua falta aos outros, nem
desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que Lhe usa o nome. Muitas vezes, a
verdade deve ser francamente dita ao que está em erro; ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende.
Mas não te compete julgar nem condenar. Não faças tentativas de justificação própria. Sejam todos os teus esforços
no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina sensibilidade, o tratamento das feridas da
alma. Unicamente o amor emanado da Vítima do Calvário pode aí ser eficaz. Trate o irmão com piedosa ternura o outro
irmão, sabendo que, se for bem-sucedido, "salvará da morte uma alma", e "cobrirá uma multidão de pecados". Tia. 5:20.
Mas mesmo esse esforço poderá ser infrutífero. Então, disse Jesus, "leva ainda contigo um ou dois". Mat. 18:16. Talvez
sua influência unida prevaleça onde a do primeiro fora mal-sucedida. Não sendo partes na questão, estarão mais
aptos a agir com imparcialidade, e isso dará a sua opinião mais peso diante do que se acha em falta.
Se ele não os atender, então, e só então, o assunto deve ser levado perante o inteiro corpo de crentes. Que os
membros da igreja, como representantes de Cristo, se unam em oração e amoráveis súplicas para que o ofensor
seja restaurado. O Espírito Santo falará por meio de Seus servos, pleiteando com o errante para voltar para Deus. O
apóstolo Paulo, falando por inspiração, diz: "Como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos
reconcilieis com Deus." II Cor. 5:20. Aquele que rejeita esta unida tentativa, rompeu o laço que o ligava a Cristo,
separando-se assim da sociedade da igreja. Daí em diante, disse Jesus, "considera-o como um gentio e publicano".
Mas a ele não se deve olhar como separado da misericórdia de Deus. Não seja desprezado ou negligenciado por
seus antigos irmãos, mas tratado com ternura e compaixão, como uma das ovelhas perdidas a quem Cristo ainda
está buscando trazer para o aprisco. O Desejado de Todas as Nações, pp. 440-441.

6. O que Paulo disse sobre disciplina na igreja? 2Ts 3:13-15

II Tess. 3:13E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14 Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta
carta, notai o tal e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. 15 Todavia, não o tenhais como inimigo,
mas admoestai-o como irmão.

Também ordenou à igreja que separasse de sua comunhão qualquer pessoa que persistisse em desrespeitar
as instruções dadas pelos ministros de Deus. "Todavia", acrescentou, "não o tenhais como inimigo, mas
admoestai-o como irmão." II Tess. 3:15. Atos dos Apóstolos, p. 268.

- Disciplina na igreja, como devemos proceder? – parte II

As instruções de Cristo quanto ao tratamento dos transviados repetem, de maneira mais específica, o ensino dado a Israel
por intermédio de Moisés: "Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não
levarás sobre ti o pecado por causa dele." Lev. 19:17. Isto é, se alguém negligencia o dever que lhe é imposto por
Cristo, de procurar restabelecer os que se acham em erro e pecado, torna-se participante do pecado. Somos tão
responsáveis por males que poderíamos haver reprimido, como se fôssemos nós mesmos culpados da ação. "Mas
é ao que procedeu mal mesmo que nos cumpre apresentar o erro. Não devemos fazer disso assunto de
comentários e críticas entre nós; nem mesmo depois de isso haver sido comunicado à igreja, achamo-nos na
liberdade de o repetir aos outros. O conhecimento das faltas dos cristãos só servirá de pedra de tropeço para o
mundo incrédulo; e, demorando-nos sobre essas coisas, só nos fazemos mal; pois é pela contemplação que somos

                    Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
transformados. Ao procurarmos corrigir os erros de um irmão, o Espírito de Cristo nos levará a resguardá-lo
quanto possível até da crítica dos próprios irmãos, quanto mais de censura do mundo incrédulo.

Nós mesmos somos falíveis, e necessitamos da piedade e do perdão de Cristo, e da mesma maneira que
desejamos que nos trate, pede-nos que nos tratemos uns aos outros. ...
Os seres celestes unem-se aos homens em simpatia e trabalho pela salvação daquilo que se havia perdido.
E todo o poder do Céu é posto ao lado da habilidade humana para atrair almas a Cristo. O Desejado de Todas
as Nações, pp. 441-442.


                                               Sexta: Estudo adicional

Conclusão: Em “Conservando a igreja fiel” (2Ts 2:13-3:18) aprendi que …

A igreja, antes de ser triunfante é militante, temos que enfrentar as lutas e desafios constantemente, mas em Deus somos
sustentados por Suas fiéis promessas, e em tudo somos mais do que vencedores. Rom. 8:37.

- Fiéis por escolha divina: Paulo agradece por Pois Deus os escolheu desde o princípio da fundação do mundo para
serem salvos em santificação no Espírito Santo e pela fé que possuíam na verdade, porque Deus os tornou o seu povo, e
dedicados a Ele.
O mesmo conselho divino dado aos tessalonicenses, relativos a santificação no Espírito Santo e a fé na verdade, são de
vital importância para nos hoje, pois a historia está se repetindo, o inimigo continua tentando desvia-nos da salvação e
devemos permanecer fieis, em espírito e em verdade. Jo. 4:23-24.
A Salvação da humanidade foi elaborada ainda na eternidade e predestinou a todos para a salvação, mas apenas os que
confirmarem pela santificação no Espírito e pela fé na verdade, receberão a promessa.

- Temos Confiança diante do mal porque o Senhor nos ama, e é fiel em cumprir Suas promessas, nos conforta e guarda
de cair no poder do maligno, conduzindo nossos corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo.
Para receber este benefício o conselho é para que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor,
teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os Seus
estatutos, que hoje nos ordena, para o nosso bem. Deut. 10:12-13.

- As Escrituras e a tradição neste caso são equivalentes, não contraditórias. Nos tempos do Novo Testamento,
“tradição” não era necessariamente uma palavra ofensiva, mas podia se referir à memória das palavras e ações de Jesus
e podia incluir os ensinamentos orais e os escritos dos apóstolos. A tradição era para eles equivalente ao que as
Escrituras são para nós. LES.

Tanto as tradições para eles como as escrituras para nos, em qualquer que seja o período, abrangem o compromisso de
manter a vida organizada e obedecer os ensinos já apresentados pelos representantes de Deus como base de nossa fé; e
não depender dos outros desnecessariamente, por negligencia, sendo um fardo ao nosso próximo, e não ter relações com
os que desobedecendo conscientemente o conselho procederem impiamente, e com fanatismo para que reconheçam seu
mal procedimento, e se envergonhem, e deixem.

- Trabalhar e comer: Vimos que o problema era pessoas desorientadas estavam ensinado que a conquista da
verdadeira santidade coloca a mente acima de todos os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem
inteiramente do trabalho. Outros, interpretando com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é
pecado trabalhar - que os cristãos não devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas
dedicar sua vida inteiramente às coisas espirituais. Eram rebeldes e impetuosos, que recusavam sujeitar-se aos lideres da
igreja que o Senhor mesmo instituíra.

Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo foi e são uma reprovação a tais extremismos, por isso não recebeu auxilio dos
tessalônios “vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à
custa de nenhum de vós” I Tess. 2:9. Paulo sabia para que para poder ensinar com autoridade deveria dar exemplo
prático sobre esse assunto tão importante, Ele tinha o direito mais abriu mão dele para o bem do evangelho, “não porque
não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes”. II Tess. 3:9.

- Amor severo: Na prática Disciplina aqui significa ensino, instrução dada pela igreja a Seus membros. É o Respeito e
obediência os princípios divinos, e para com as autoridades estabelecidas para esse fim. O termo empregado passa a ser
entendido como punição quando está se torna em rebelião aberta, então a pessoa está entregue as suas próprias
consequências, escolheu que fosse dessa forma, então é justo que assim seja.

O princípio estabelece que deve haver separação dos que persistem em desobedecer aos claros ensinos da palavra de
Deus, e que desrespeitam a autoridade da igreja que Cristo instituiu. O constrangimento da situação da oportunidade do
Espírito Santo fazer a pessoa pensar sobre suas atitudes, podendo assim em algum momento se arrepender, por tanto não
devemos nunca, jamais, em tempo algum, considera-la como inimiga, pois não está separada da misericórdia divina, deve
ser tratada com ternura e compaixão, é certo que está adotando a posição de uma ovelha que se perde, mas conhecendo o
caráter de nosso grande pastor, sabemos que Ele fará tudo para resgata-la novamente, e é nosso dever contribuir para que
isso ocorra de fato.

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Conservando a igreja fiel (2Ts 2:13-3:18)_Resumo_Liç_1332012_Esc_Sab.

  • 1. Conservando a igreja fiel (2Ts 2:13-3:18) Lição 13 22 a 29 de setembro “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições (aquelas verdades já apresentadas) VERSO PARA MEMORIZAR: que vos foram ensinadas (que ensinamos a vocês, diz paulo), seja por palavra, seja por epístola nossa” (2Ts 2:15). Os crentes de Tessalônica tinham esperado por libertação imediata; agora eram admoestados a assumir corajosamente e no temor de Deus, a obra que estava diante deles. O apóstolo mandou que não negligenciassem seus deveres nem se resignassem à expectativa inútil. Depois de sua ardente expectativa de imediato livramento, a rotina da vida diária e a oposição que teriam de enfrentar pareceriam duplamente desalentadoras; portanto, ele os exortava a permanecerem firmes na fé: "Estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Atos dos Apóstolos, pp. 266-267. Permanecei firmes em Deus. Trabalhai sob a suave influência de Sua graça. A verdade de Deus, santificando o coração do crente, guia sua vida. Podemos estar firmes e confiados. Se fizerdes da face de argila vossa confiança, apoiais-vos numa cana que muitas vezes já se partiu em vossa mão, e partirá de novo. Confiai em Deus plenamente e sem vacilar. É Ele o maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz. Podemos manter a consciência imaculada e em paz e suave repouso em Deus. Carta 126, 1895. - Objetivo: Entender que a igreja, antes de ser triunfante é militante, temos que enfrentar as lutas e desafios constantemente, mas em Deus somos sustentados por Suas fiéis promessas, e em tudo mais do que vencedores. Rom. 8:37. Domingo: Fiéis por escolha divina (2Ts 2:13-17) 1. Leia 2 Tessalonicenses 2:13-17. Por que Paulo agradeceu a Deus pelos tessalonicenses? O que ele pediu que eles fizessem? Por que essas palavras são tão apropriadas para nós hoje, ao nos aproximarmos do fim? II Tess. 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade, 14 para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. 15 Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. 16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, 17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra. - Agradecimento: Paulo agradece por Pois Deus os escolheu desde o princípio da fundação do mundo para serem salvos em santificação no Espírito Santo e pela fé que possuíam na verdade, porque Deus os tornou o seu povo, e dedicados a Ele. - Pedido: Pediu que para que os irmãos, ficassem firmes e guardassem aquelas verdades que haviam sido ensinadas a eles, tanto em Suas mensagens como em Suas cartas. - Palavras apropriadas: O mesmo conselho divino dado aos tessalonicenses, relativos a santificação no Espírito Santo e a fé na verdade, são de vital importância para nos hoje pois a historia está se repetindo, o inimigo continua tentando desvia- nos da salvação e devemos permanecer fieis em espírito e em verdade. Jo. 4:23-24. “Santificação do Espírito e fé da verdade” Neste texto, revelam-se os dois grandes instrumentos na salvação do homem: a influência divina e a forte e viva fé dos que seguem a Cristo. … A santificação é obra, não de um dia ou um ano, mas de toda uma vida. A luta pela conquista do próprio eu, da santidade e do Céu, é luta vitalícia. ... A santificação de Paulo foi resultado de um constante conflito consigo mesmo. Disse ele: "Cada dia morro." I Cor. 15:31. ... É pelo esforço incessante que mantemos a vitória sobre as tentações de Satanás. A integridade cristã tem de ser buscada com irresistível energia, e mantida com resoluta firmeza de propósito. Review and Herald, 15 de outubro de 1908. É propósito de Deus que Seu povo seja um povo santificado, purificado, santo, comunicando luz a todos os que se acham em seu redor. É Seu propósito que, exemplificando em sua vida a verdade, sejam um louvor na Terra. A graça de Cristo é suficiente para efetuar isso. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 205. Segunda: Confiança diante do mal (2Ts 3:1-5) 2. Leia 2 Tessalonicenses 3:1-5. Embora os desafios à nossa fé estejam por aí, Paulo expressa esperança. Qual é a base dessa esperança, e qual é a condição em que podemos ter segurança para reivindicá-la? Lc 10:25-28;Dt 8:1 Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
  • 2. - A base de nossa esperança: É que o Senhor nos ama, e é fiel em cumprir Suas promessas, nos conforta e guarda de cair no poder do maligno, conduzindo nossos corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo. II Tess. 3:1 No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós; 2 e para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. 3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno. 4 E confiamos de vós no Senhor que não só fazeis como fareis o que vos mandamos. 5 Ora, o Senhor encaminhe o vosso coração na caridade de Deus e na paciência de Cristo. Os homens e mulheres poderão atingir o ideal de Deus por tomarem a Cristo como seu Auxiliador. Fazei entrega sem reservas a Deus. O saberdes que estais lutando pela vida eterna vos fortalecerá e confortará. Cristo pode conceder- vos a capacidade para vencer. Por Seu auxílio podereis destruir inteiramente a raiz do egoísmo. Testemunhos Seletos 3, p. 67. - A condição: Que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem? Deut. 10:12-13. ... Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo . Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. (Luc. 10:25-28) Cuidareis de cumprir todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR prometeu sob juramento a vossos pais. (Deut. 8:1) Terça: As Escrituras e a tradição (2Ts 3:6-8) Nos tempos do Novo Testamento, “tradição” não era necessariamente uma palavra ofensiva, mas podia se referir à memória das palavras e ações de Jesus e podia incluir os ensinamentos orais e os escritos dos apóstolos. A tradição era para eles equivalente ao que as Escrituras são para nós. LES. 3. De acordo com 2 Tessalonicenses 3:6-8, 14, o que Paulo incluía em seu conceito de verdade? II Tess. 3:6 Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. 7 Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós, 8 nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós … 14 Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai-o e não tenhais relações com ele, para que se envergonhe. - O conceito de verdade: Abrange o compromisso de manter a vida organizada e obedecer os ensinos já apresentados pelos representantes de Deus como base de nossa fé; e não depender dos outros desnecessariamente, por negligencia, sendo um fardo ao nosso próximo, e não ter relações com os que desobedecendo conscientemente o conselho procederem impiamente, e com fanatismo para que reconheçam seu mal procedimento, e se envergonhem, e deixem. As palavras: "Dar-vos-ei coração novo" (Ezeq. 36:26), significam: "Dar-vos-ei mente nova." Essa mudança de coração sempre é acompanhada de um claro conceito do que seja dever cristão - uma compreensão da verdade. A clareza de nossa intuição da verdade será proporcional a nossa compreensão da Palavra de Deus. Aquele que der às Escrituras uma atenção íntima, acompanhada de oração, alcançará uma compreensão clara e são juízo, como se, volvendo-se para Deus, tivesse alcançado um mais alto grau de inteligência. Review and Herald, 10 de novembro de 1904. Quarta: Trabalhar e comer (2Ts 3:9-12) 4. Que tipo único de problema Paulo enfrentou na igreja de Tessalônica? 2Ts 3:9-12 II Tess. 3:9 não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. 10 Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. 11 Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs. 12 A esses tais, porém, mandamos e exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão. - O problema: Estava no fato de que o inimigo buscava levar ao fanatismo extremado por mentes desequilibradas e não santificadas. “andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs” II Tess. 3:11. Pessoas desorientadas estavam ensinado que a conquista da verdadeira santidade coloca a mente acima de todos os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem inteiramente do trabalho . Outros, interpretando com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é pecado trabalhar - que os cristãos não devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas dedicar sua vida inteiramente às coisas espirituais. Eram rebeldes e impetuosos, que recusavam sujeitar-se aos lideres da igreja que o Senhor mesmo instituíra. Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
  • 3. Os crentes de Tessalônica foram muito incomodados por homens que chegaram ao seu meio com opiniões e doutrinas fanáticas. Alguns andavam "desordenadamente, não trabalhando, ... fazendo coisas vãs". II Tess. 3:11. A igreja havia sido devidamente organizada, e seus oficiais tinham sido designados, a fim de agirem como pastores e diáconos. Por que havia alguns rebeldes e impetuosos, que recusavam sujeitar-se aos que exerciam os cargos de autoridade na igreja. Não somente se arrogavam o direito de exercer o juízo pessoal mas o de impor publicamente suas opiniões à igreja. Em vista disto, Paulo chamou a atenção dos tessalonicenses para o respeito e a consideração devidos aos que haviam sido escolhidos para ocupar os cargos de autoridade na igreja. Atos dos Apóstolos, pp. 261-262. - Abrindo mão do direito entre os Tessalônicos: Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo são uma reprovação a tais extremismos, por isso não recebeu auxilio dos tessalônios “vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós” I Tess. 2:9. Paulo sabia para que para poder ensinar com autoridade deveria dar exemplo prático sobre esse assunto tão importante, Ele tinha o direito mais abriu mão dele para o bem do evangelho, “não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes”. II Tess. 3:9. Ao mesmo tempo que Paulo tinha cuidado em apresentar aos seus conversos os positivos ensinos da Escritura com relação à devida manutenção da obra de Deus, e se bem que pedisse para si, como ministro do evangelho, o "direito de deixar de trabalhar" (I Cor. 9:6) em empregos seculares como meio de vida, todavia em várias ocasiões, durante seu ministério nos grandes centros de civilização, ele trabalhou num ofício para obter sua própria subsistência. Obreiros Evangélicos, p. 234. - Paulo deixou sua alta posição e usou todas as suas posses na promoção da causa de Cristo. Antes de se tornar discípulo de Cristo, Paulo ocupava uma alta posição, e não dependia de trabalho manual para se manter. Mais tarde, porém, quando havia usado todas as suas posses na promoção da causa de Cristo, ele recorreu algumas vezes ao ofício para ganhar a manutenção. Este era especialmente o caso quando trabalhava em lugares onde seus motivos pudessem ser mal compreendidos. O apóstolo trabalhou com suas próprias mãos para poder ensinar por preceito e exemplo, ou seja com toda a autoridade para que os tessalonicenses tivessem referência de como praticar o principio divino. É em Tessalônica que pela primeira vez lemos de Paulo trabalhando com suas próprias mãos para manter-se enquanto pregava a Palavra. Escrevendo ao grupo de crentes ali, ele lhes recorda que teria podido ser-lhes "pesado", e acrescenta: "Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus." I Tess. 2:6 e 9. E outra vez, em sua segunda epístola a eles, declara que ele e seus companheiros, enquanto permaneceram com eles, não comeram o pão de nenhum deles "de graça". Noite e dia trabalhamos, escreveu "para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmo exemplo, para nos imitardes". II Tess. 3:8 e 9. Em Tessalônica Paulo havia encontrado os que se recusavam trabalhar com suas próprias mãos. Foi a respeito desta classe que ele escreveu mais tarde: "Alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão." Enquanto trabalhava em Tessalônica, Paulo havia tido o cuidado de dar a tais pessoas um bom exemplo. "Porque quando ainda estávamos convosco", escreveu, "vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também." II Tess. 3:11, 12 e 10. - O inimigo busca levar ao fanatismo extremado através de doutrinas falsas Em cada século Satanás tem procurado prejudicar os esforços dos servos de Deus pela intromissão na igreja do espírito de fanatismo. Assim foi nos dias de Paulo e assim foi também durante o tempo da Reforma. Séculos mais tarde, Wycliffe, Lutero e muitos outros que abençoaram o mundo por sua influência e fé, encontraram as astúcias pelas quais o inimigo busca levar ao fanatismo extremado mentes desequilibradas e não santificadas. Criaturas desorientadas têm ensinado que a conquista da verdadeira santidade coloca a mente acima de todos os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem inteiramente do trabalho. Outros, interpretando com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é pecado trabalhar - que os cristãos não devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas dedicar sua vida inteiramente às coisas espirituais. Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo são uma reprovação a tais extremismos. - Paulo recebe justo auxilio para a causa do evangelho, da qual ele era apóstolo, chamado por cristo. Paulo não dependeu inteiramente do trabalho de suas mãos, para manter-se enquanto esteve em Tessalônica. Referindo-se mais tarde a sua experiência nesta cidade, ele escreveu aos crentes filipenses em reconhecimento dos donativos que deles havia recebido enquanto esteve ali, dizendo: "Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica." Filip. 4:16. Não obstante o fato de haver recebido este auxílio, foi cuidadoso em dar aos tessalonicenses um exemplo de diligência, para que ninguém pudesse com razão acusá-lo de cobiça, e também para que os que mantinham pontos de vistas fanáticos referentes ao trabalho manual recebessem uma reprovação prática. Atos dos Apóstolos, pp. 347-349. Mais tarde, Silas e Timóteo se reuniram a Paulo em Corinto. Esses irmãos levavam consigo fundos das igrejas da Macedônia para o sustento da obra. Atos dos Apóstolos, p. 350. Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
  • 4. Quinta: Amor severo (2Ts 3:13-15) - Definição prática: Disciplina aqui significa ensino, instrução dada pela igreja a Seus membros. É o Respeito e obediência os princípios divinos, e para com as autoridades estabelecidas para esse fim. O termo empregado passa a ser entendido como punição, quando está se torna em rebelião aberta, então a pessoa está entregue as suas próprias consequências, escolheu que fosse dessa forma, então é justo que assim seja, o amor sempre respeita a decisão, por mais dura que seja. 5. De acordo com Mateus 18:15-17, como a igreja deve tratar uma pessoa que foi afastada da comunhão? Haviam sido tomadas suficientes medidas para a solução de dificuldades entre crentes. O próprio Cristo havia dado claras instruções sobre a maneira de solucionar tais questões. "Ora, se teu irmão pecar contra ti", aconselhara o Salvador, "vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir ganhaste a teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar à igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu." Mat. 18:15-18. Atos dos Apóstolos, p. 304. O princípio estabelece que deve haver separação dos que persistem em desobedecer aos claros ensinos da palavra de Deus, e que desrespeitam a autoridade da igreja que Cristo instituiu. O constrangimento da situação da oportunidade do Espírito Santo fazer a pessoa pensar sobre suas atitudes, podendo assim em algum momento se arrepender, por tanto não devemos nunca, jamais, em tempo algum, considera-la como inimiga, pois não está separada da misericórdia divina, deve ser tratada com ternura e compaixão, é certo que está adotando a posição de uma ovelha que se perde, mas conhecendo o caráter de nosso grande pastor, sabemos que Ele fará tudo para resgata-la novamente, e é nosso dever contribuir para que isso ocorra de fato. - Disciplina na igreja, como devemos proceder? – parte I Em espírito de mansidão, "olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado" (Gál. 6:1), vai ter com o que está em falta, e "repreende-o entre ti e ele só" Mat. 18:15. Não o exponhas à vergonha, contando sua falta aos outros, nem desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que Lhe usa o nome. Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que está em erro; ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende. Mas não te compete julgar nem condenar. Não faças tentativas de justificação própria. Sejam todos os teus esforços no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina sensibilidade, o tratamento das feridas da alma. Unicamente o amor emanado da Vítima do Calvário pode aí ser eficaz. Trate o irmão com piedosa ternura o outro irmão, sabendo que, se for bem-sucedido, "salvará da morte uma alma", e "cobrirá uma multidão de pecados". Tia. 5:20. Mas mesmo esse esforço poderá ser infrutífero. Então, disse Jesus, "leva ainda contigo um ou dois". Mat. 18:16. Talvez sua influência unida prevaleça onde a do primeiro fora mal-sucedida. Não sendo partes na questão, estarão mais aptos a agir com imparcialidade, e isso dará a sua opinião mais peso diante do que se acha em falta. Se ele não os atender, então, e só então, o assunto deve ser levado perante o inteiro corpo de crentes. Que os membros da igreja, como representantes de Cristo, se unam em oração e amoráveis súplicas para que o ofensor seja restaurado. O Espírito Santo falará por meio de Seus servos, pleiteando com o errante para voltar para Deus. O apóstolo Paulo, falando por inspiração, diz: "Como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus." II Cor. 5:20. Aquele que rejeita esta unida tentativa, rompeu o laço que o ligava a Cristo, separando-se assim da sociedade da igreja. Daí em diante, disse Jesus, "considera-o como um gentio e publicano". Mas a ele não se deve olhar como separado da misericórdia de Deus. Não seja desprezado ou negligenciado por seus antigos irmãos, mas tratado com ternura e compaixão, como uma das ovelhas perdidas a quem Cristo ainda está buscando trazer para o aprisco. O Desejado de Todas as Nações, pp. 440-441. 6. O que Paulo disse sobre disciplina na igreja? 2Ts 3:13-15 II Tess. 3:13E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14 Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. 15 Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão. Também ordenou à igreja que separasse de sua comunhão qualquer pessoa que persistisse em desrespeitar as instruções dadas pelos ministros de Deus. "Todavia", acrescentou, "não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão." II Tess. 3:15. Atos dos Apóstolos, p. 268. - Disciplina na igreja, como devemos proceder? – parte II As instruções de Cristo quanto ao tratamento dos transviados repetem, de maneira mais específica, o ensino dado a Israel por intermédio de Moisés: "Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti o pecado por causa dele." Lev. 19:17. Isto é, se alguém negligencia o dever que lhe é imposto por Cristo, de procurar restabelecer os que se acham em erro e pecado, torna-se participante do pecado. Somos tão responsáveis por males que poderíamos haver reprimido, como se fôssemos nós mesmos culpados da ação. "Mas é ao que procedeu mal mesmo que nos cumpre apresentar o erro. Não devemos fazer disso assunto de comentários e críticas entre nós; nem mesmo depois de isso haver sido comunicado à igreja, achamo-nos na liberdade de o repetir aos outros. O conhecimento das faltas dos cristãos só servirá de pedra de tropeço para o mundo incrédulo; e, demorando-nos sobre essas coisas, só nos fazemos mal; pois é pela contemplação que somos Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com
  • 5. transformados. Ao procurarmos corrigir os erros de um irmão, o Espírito de Cristo nos levará a resguardá-lo quanto possível até da crítica dos próprios irmãos, quanto mais de censura do mundo incrédulo. Nós mesmos somos falíveis, e necessitamos da piedade e do perdão de Cristo, e da mesma maneira que desejamos que nos trate, pede-nos que nos tratemos uns aos outros. ... Os seres celestes unem-se aos homens em simpatia e trabalho pela salvação daquilo que se havia perdido. E todo o poder do Céu é posto ao lado da habilidade humana para atrair almas a Cristo. O Desejado de Todas as Nações, pp. 441-442. Sexta: Estudo adicional Conclusão: Em “Conservando a igreja fiel” (2Ts 2:13-3:18) aprendi que … A igreja, antes de ser triunfante é militante, temos que enfrentar as lutas e desafios constantemente, mas em Deus somos sustentados por Suas fiéis promessas, e em tudo somos mais do que vencedores. Rom. 8:37. - Fiéis por escolha divina: Paulo agradece por Pois Deus os escolheu desde o princípio da fundação do mundo para serem salvos em santificação no Espírito Santo e pela fé que possuíam na verdade, porque Deus os tornou o seu povo, e dedicados a Ele. O mesmo conselho divino dado aos tessalonicenses, relativos a santificação no Espírito Santo e a fé na verdade, são de vital importância para nos hoje, pois a historia está se repetindo, o inimigo continua tentando desvia-nos da salvação e devemos permanecer fieis, em espírito e em verdade. Jo. 4:23-24. A Salvação da humanidade foi elaborada ainda na eternidade e predestinou a todos para a salvação, mas apenas os que confirmarem pela santificação no Espírito e pela fé na verdade, receberão a promessa. - Temos Confiança diante do mal porque o Senhor nos ama, e é fiel em cumprir Suas promessas, nos conforta e guarda de cair no poder do maligno, conduzindo nossos corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo. Para receber este benefício o conselho é para que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os Seus estatutos, que hoje nos ordena, para o nosso bem. Deut. 10:12-13. - As Escrituras e a tradição neste caso são equivalentes, não contraditórias. Nos tempos do Novo Testamento, “tradição” não era necessariamente uma palavra ofensiva, mas podia se referir à memória das palavras e ações de Jesus e podia incluir os ensinamentos orais e os escritos dos apóstolos. A tradição era para eles equivalente ao que as Escrituras são para nós. LES. Tanto as tradições para eles como as escrituras para nos, em qualquer que seja o período, abrangem o compromisso de manter a vida organizada e obedecer os ensinos já apresentados pelos representantes de Deus como base de nossa fé; e não depender dos outros desnecessariamente, por negligencia, sendo um fardo ao nosso próximo, e não ter relações com os que desobedecendo conscientemente o conselho procederem impiamente, e com fanatismo para que reconheçam seu mal procedimento, e se envergonhem, e deixem. - Trabalhar e comer: Vimos que o problema era pessoas desorientadas estavam ensinado que a conquista da verdadeira santidade coloca a mente acima de todos os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem inteiramente do trabalho. Outros, interpretando com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é pecado trabalhar - que os cristãos não devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas dedicar sua vida inteiramente às coisas espirituais. Eram rebeldes e impetuosos, que recusavam sujeitar-se aos lideres da igreja que o Senhor mesmo instituíra. Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo foi e são uma reprovação a tais extremismos, por isso não recebeu auxilio dos tessalônios “vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós” I Tess. 2:9. Paulo sabia para que para poder ensinar com autoridade deveria dar exemplo prático sobre esse assunto tão importante, Ele tinha o direito mais abriu mão dele para o bem do evangelho, “não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes”. II Tess. 3:9. - Amor severo: Na prática Disciplina aqui significa ensino, instrução dada pela igreja a Seus membros. É o Respeito e obediência os princípios divinos, e para com as autoridades estabelecidas para esse fim. O termo empregado passa a ser entendido como punição quando está se torna em rebelião aberta, então a pessoa está entregue as suas próprias consequências, escolheu que fosse dessa forma, então é justo que assim seja. O princípio estabelece que deve haver separação dos que persistem em desobedecer aos claros ensinos da palavra de Deus, e que desrespeitam a autoridade da igreja que Cristo instituiu. O constrangimento da situação da oportunidade do Espírito Santo fazer a pessoa pensar sobre suas atitudes, podendo assim em algum momento se arrepender, por tanto não devemos nunca, jamais, em tempo algum, considera-la como inimiga, pois não está separada da misericórdia divina, deve ser tratada com ternura e compaixão, é certo que está adotando a posição de uma ovelha que se perde, mas conhecendo o caráter de nosso grande pastor, sabemos que Ele fará tudo para resgata-la novamente, e é nosso dever contribuir para que isso ocorra de fato. Pedidos, dúvidas, críticas e sugestões, Gerson G. Ramos: e-mail: ramos@advir.com