O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Cristo e Sua lei
Lição 8 - A lei de Deus e a lei de Cristo 17 a 24 de maio
Sábado à tarde - "Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também
Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço". Jo 15:10.
A lei de Deus é a única norma verdadeira de perfeição moral. Essa lei foi praticamente exemplificada
na vida de Cristo. Ele diz de Si mesmo: "Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10.
Santificação, pág. 80.
Toda pessoa se acha sob a obrigação de seguir os passos de Cristo, o grande exemplo da família
humana. Disse Ele: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Os fariseus pensavam
que Ele estava procurando diminuir as reivindicações da lei de Deus, mas Sua voz soou-lhes aos ouvidos,
dizendo : "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em
verdade vos digo que, até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo
seja cumprido." Mat. 5:17 e 18.
Cristo veio magnificar a lei e torná-la gloriosa; veio engrandecer o antigo mandamento que tivestes
desde o princípio. Necessitamos portanto da lei e dos profetas. Necessitamos do Antigo Testamento
para nos trazer até ao Novo Testamento, que não toma o lugar do Antigo, porém nos revela mais claramente
o plano da salvação, dando significação a todo o sistema de sacrifícios e ofertas, e à palavra que tivemos
desde o princípio. A cada pessoa é imposta perfeita obediência, e a obediência à expressa vontade de Deus
vos tornará um com Cristo. ... A Seu respeito está escrito: "Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de
Mim: Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do meu coração." Sal. 40:7
e 8. The Youth's Instructor, 8 de novembro de 1894. (cf. Jo 6:38; Jo 4:34; 5:30; Hb 10:9; 10:10)
Assim como o sacrifício feito em nosso favor foi completo, assim também nossa recuperação da
contaminação do pecado deve ser completa. Não há ato de impiedade que a lei desculpe; não há
injustiça que escape de sua condenação. A vida de Cristo foi um perfeito cumprimento de cada preceito
da lei. Ele disse: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai". João 15:10. Sua vida é nossa norma
de obediência e serviço. Testimonies, vol. 8, p. 312.
A voz ou espírito que diz ao homem: Não estás na obrigação de obedecer à lei de Deus; és santo e
impecável, enquanto ele está pisando a lei divina, não é a voz de Jesus; pois Ele declara: "Tenho
guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. E João testifica: "Aquele que diz: Eu conheço-O e
não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade." I João 2:4. Signs of the Times,
21 de julho de 1887.
Compare o instrumento humano sua vida com a de Cristo, e imite o exemplo dAquele que viveu a lei
de Jeová, que disse: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Os que seguem a
Cristo olharão continuamente à lei perfeita da liberdade, e pela graça que lhes é dada por Cristo,
modelarão o caráter segundo as reivindicações divinas. The Youth's Instructor, 13 de outubro de 1894.
Domingo - A lei e os profetas Ano Bíblico: 2Cr 26–28
1. Compare Mateus 19:16-22 e 22:34-40. O que essas passagens dizem sobre Jesus e os Dez
Mandamentos?
E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?
Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém,
entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não
matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e
amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta
ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro
no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser
dono de muitas propriedades. Mateus 19:16-22. RA
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2. Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles,
intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?
Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de
todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os
Profetas. Mateus 22:34-40. RA
Jesus estava aplicando corretamente o ensino, que já havia sido estabelecido na lei de Moisés
Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças.
Deuteronômio 6:5. Almeida Séc. XXI
Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o SENHOR. Levítico 19:18. ACF
Haviam os fariseus exaltado os primeiros quatro preceitos, que indicam o dever do homem para com o
Criador, como sendo de muito mais consequências que os outros seis, que definem o dever do homem para
com seus semelhantes. Em resultado, falharam grandemente em matéria de piedade prática. Jesus
mostrara ao povo sua grande deficiência e ensinara a necessidade de boas obras, declarando que a
árvore se conhece por seus frutos. Por esse motivo fora acusado de exaltar os últimos seis
mandamentos acima dos quatro primeiros.
O doutor da lei aproximou-se de Jesus com uma pergunta franca: "Qual é o primeiro de todos os
mandamentos?" A resposta de Cristo é positiva e vigorosa: "O primeiro de todos os mandamentos, é: Ouve,
Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás pois ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de
toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento." O
segundo é semelhante ao primeiro, disse Cristo; pois emana dele: "Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." "Desses dois mandamentos depende toda a lei e
os profetas." Mar. 12:28-30.
Os primeiros quatro dos dez mandamentos resumem-se num grande preceito: "Amarás ao Senhor teu Deus
de todo o teu coração." Os últimos seis estão incluídos no outro: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Mat. 12:31. Ambos estes mandamentos são uma expressão do princípio do amor. Não se pode
guardar o primeiro e violar o segundo, nem se pode observar o segundo enquanto se transgride o
primeiro. Quando Deus ocupa o lugar que Lhe é devido no trono do coração, será dado ao próximo o
lugar que lhe pertence. Amá-lo-emos como a nós mesmos. E só quando amamos a Deus de maneira
suprema, é possível amar o nosso semelhante com imparcialidade.
E uma vez que todos os mandamentos se resumem no amor a Deus e ao homem, segue-se que nenhum
preceito pode ser violado sem se transgredir este princípio. Assim ensinou Cristo a Seus ouvintes que a
lei divina não se constitui de muitos preceitos separados, alguns dos quais são de grande
importância ao passo que outros são menos importantes, podendo ser impunemente passados por
alto. Nosso Senhor apresenta os primeiros quatro e os últimos seis mandamentos como um todo
divino, e ensina que o amor a Deus se revelará pela obediência a todos os Seus mandamentos. O
Desejado de Todas as Nações, 606-607.
Segunda - Os "mandamentos" do amor (Jo 15:10) Ano Bíblico: 2Cr 29–31
2. Leia João 13:34, 35. O que Jesus quis dizer com a expressão "novo mandamento"?
Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também
vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos
outros. João 13:34-35. RA
Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o
princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 8 Contudo é um novo mandamento que vos
escrevo, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira
luz. 1 Jo 2:7-8. RA. (cf. 1 Jo 3:11; 2 Jo 1:5)
João, sentindo que o amor fraternal estava diminuindo na igreja, insistiu com os crentes sobre a
constante necessidade deste amor. Suas cartas à igreja estão repletas deste pensamento. "Amados",
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3. escreveu, "amemo-nos uns aos outros; porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de
Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é caridade. Nisto se
manifestou a caridade de Deus para conosco: que Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que por
Ele vivamos. Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a
nós, e enviou Seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também
nos devemos amar uns aos outros." I João 4:7-11.
Sobre o sentido especial em que este amor deveria ser manifestado pelos crentes, escreve o apóstolo:
"Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nEle e em vós; porque vão passando as
trevas, e já a verdadeira luz alumia. Aquele que diz que está na luz, e aborrece a seu irmão, até agora está
em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. Mas aquele que aborrece a
seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os
olhos." I João 2:8-11. "Porque esta é a mensagem que ouvimos desde o princípio: que nos amemos uns aos
outros." I João 1:5. "Quem não ama a seu irmão permanece na morte. Qualquer que aborrece a seu irmão é
homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna. Conhecemos a
caridade nisto: que Ele deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos." I João 3:14-16.
Não é a oposição do mundo o que mais ameaça a igreja de Cristo. É o mal abrigado no coração dos
crentes que acarreta suas mais graves derrotas, e mais seguramente retarda o progresso da causa
de Deus. Não há maneira mais certa de debilitar a espiritualidade que acariciar a inveja, a suspeita, a
crítica e as vis desconfianças. Por outro lado, o mais forte testemunho de haver Deus enviado Seu
Filho ao mundo é a existência de harmonia e união entre os homens de variados temperamentos que
compõem Sua igreja. É privilégio dos seguidores de Cristo dar este testemunho. Mas para isto fazer,
precisam colocar-se sob o comando de Cristo. O caráter deles precisa conformar-se ao Seu caráter, e a
vontade deles à Sua vontade.
"Um novo mandamento vos dou", disse Cristo, "que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis." João 13:34. Que maravilhosa afirmação; mas oh! quão pouco
praticada! O amor fraternal está tristemente faltando na igreja de Deus hoje em dia. Muitos que
professam amar o Salvador não se amam uns aos outros. Os incrédulos estão observando para ver se a
fé dos professos cristãos está exercendo sobre sua vida uma influência santificadora; e eles são ligeiros em
discernir os efeitos no caráter, as inconsistências na ação. Não permitam os cristãos ao inimigo apontá-los e
dizer: Vede como esse povo, permanecendo sob a bandeira de Cristo odeiam uns aos outros. Os cristãos
são todos membros de uma família, filhos todos do mesmo Pai celestial, com a mesma bendita esperança
da imortalidade. Muito íntimo e terno deve ser o laço que os une. Atos dos Apóstolos, 548-550.
Cristo ordenara aos primeiros discípulos amarem-se uns aos outros como Ele os amara a eles.
Assim deviam dar testemunho ao mundo de que Cristo estava formado neles, a esperança da glória.
"Um novo mandamento vos dou", disse Ele, "que vos ameis uns aos outros." João 13:34. Ao tempo em que
essas palavras foram pronunciadas, os discípulos não as puderam compreender; mas depois de haverem
testemunhado os sofrimentos de Cristo, depois de Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Céu, e após
haver o Espírito Santo repousado sobre eles no dia do Pentecoste, tiveram mais clara compreensão do amor
de Deus, e da natureza desse amor que deviam possuir uns pelos outros. Então pôde João dizer a seus
condiscípulos: "Conhecemos a caridade nisto: que Ele deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida
pelos irmãos." I João 3:16.
Depois da descida do Espírito Santo, quando os discípulos saíram para proclamar um Salvador vivo,
seu único desejo era a salvação de almas. Rejubilavam-se na doçura da comunhão com os santos.
Eram ternos, prestativos, abnegados, voluntários em fazer qualquer sacrifício pelo amor da verdade. Em seu
contato diário entre si, revelavam aquele amor que Cristo lhes ordenara. Por palavras e obras de
altruísmo, procuravam acender este amor em outros corações. Atos dos Apóstolos, p. 547.
Terça - Todas as coisas para todos os homens Ano Bíblico: 2Cr 32, 33
3. Considere com atenção as referências à lei em 1 Coríntios 9:19-23. O que Paulo está dizendo ali?
Por que há uma ênfase tão forte na lei?
Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível.
Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei,
como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo
da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de
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4. Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de
ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo
faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele. 1 Coríntios 9:19-23. RA
Paulo não se aproximava dos judeus de maneira a despertar-lhes os preconceitos. Não lhes dizia, a
princípio, que deviam crer em Jesus de Nazaré; mas insistia nas profecias que falavam de Cristo, Sua
missão e obra. Levava seus ouvintes passo a passo, mostrando-lhes a importância de honrar a lei de
Deus. Dava a devida honra à lei cerimonial, mostrando que fora Cristo que instituíra a ordem judaica
e o serviço sacrifical. Levava-os, então, até ao primeiro advento do Redentor, e mostrava que, na vida
e morte de Cristo, se havia cumprido tudo como estava especificado nesse serviço sacrifical.
Dos gentios, Paulo se aproximava exaltando a Cristo, e apresentando as exigências da lei. Mostrava
como a luz refletida pela cruz do Calvário dava significação e glória a toda a ordem judaica.
Assim variava o apóstolo sua maneira de trabalhar, adaptando sua mensagem às circunstâncias em que se
achava. Depois de paciente trabalho, tinha grande medida de êxito; entretanto, muitos havia que não se
convenciam. Alguns há, hoje, que não se convencerão seja qual for o método de apresentar a verdade; e o
obreiro de Deus deve estudar cuidadosamente métodos melhores, a fim de não despertar preconceitos nem
combatividade. Eis onde alguns têm fracassado. Seguindo suas inclinações naturais, têm fechado portas
pelas quais, com outra maneira de agir, poderiam ter encontrado acesso a corações e, por intermédio
desses, a outros ainda.
Os obreiros de Deus devem ser homens de múltiplas facetas; isto é, devem possuir largueza de
caráter. Não devem ser homens apegados a uma só ideia, estereotipados em sua maneira de agir,
incapazes de ver que sua defesa da verdade deve variar segundo a espécie de pessoas entre as quais
trabalham, e as circunstâncias que se lhes deparam. Obreiros Evangélicos, 118-119.
Quarta - Cumprindo a lei de Cristo (Gl 6:2) Ano Bíblico: 2Cr 34–36
4. De acordo com Gálatas 6:1-5, de que forma podemos manifestar a "lei de Cristo"?
Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de
brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros e, assim,
cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se
engana. Mas prove cada um o seu labor e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em
outro. Porque cada um levará o seu próprio fardo. Gálatas 6:1-5. RA
Não precisamos começar por esforçar-nos para amar uns aos outros. Só o amor de Cristo no
coração é necessário. Quando o próprio eu é submergido em Cristo, o amor verdadeiro brota
espontâneo. Com paciente benignidade haveremos de vencer. É a paciência no serviço que traz
descanso à alma. É por meio dos humildes, diligentes, fiéis obreiros que é promovido o bem-estar de Israel.
Uma palavra de amor e encorajamento fará mais para subjugar o temperamento precipitado e a
disposição voluntariosa do que todas as críticas e censuras que podem ser amontoadas sobre uma
pessoa em erro. A mensagem do Mestre tem de ser declarada no espírito do Mestre. Nossa única
segurança está em conservar os pensamentos e impulsos sob o controle do grande Ensinador. Anjos
de Deus darão a todo fiel obreiro uma rica experiência ao fazerem isso. A graça da humildade moldará
nossas palavras em expressões de ternura semelhante à de Cristo. Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 266.
"Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gl 6:2, ARC). Aqui, de novo, acha-se
claramente exposto o nosso dever. Como podem os professos seguidores de Cristo considerar tão
levianamente essas ordens inspiradas? […]
"Pouco sabemos de nosso próprio coração, e pouca intuição temos de nossa própria necessidade da
misericórdia de Deus. Por isso é que tão pouco acariciamos aquela suave compaixão que Jesus
manifesta para conosco, e que devemos também manifestar uns para com os outros. Devemos
lembrar-nos de que nossos irmãos são fracos e falíveis mortais, tais como nós mesmos. Suponhamos que
um irmão, por falta de vigilância, tenha sido arrastado pela tentação e que, contrariamente à sua conduta
geral, tenha cometido algum erro. Que procedimento devemos ter para com ele? Aprendemos, da história
bíblica, que homens empregados por Deus para realizar uma grande e boa obra cometeram pecados
graves. O Senhor não os passou por alto, sem repreensão, tampouco rejeitou Seus servos.
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5. […] Considerem os pobres e fracos mortais quão grande é sua necessidade de misericórdia e
longanimidade de Deus e de seus irmãos. Guardem-se eles de julgar e condenar os outros" (Ellen G.
White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 246, 247).
Quinta - Lei e julgamento (Jo 5:30) Ano Bíblico: Ed 1–3
5. Em Apocalipse 14:7, o primeiro anjo proclama o juízo de Deus, ainda que outros textos falem do
julgamento de Cristo (At 17:31; 2Tm 4:1; 2Co 5:10). Como João 5:30 nos ajuda a compreender o papel
de Jesus no julgamento?
“dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai
aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7. RA
“porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que
destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” Atos 17:31. RA
“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo
seu reino:” 2 Timóteo 4:1. RA
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba
segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” 2 Coríntios 5:10. RA
“Não posso fazer coisa alguma por mim mesmo; conforme ouço, assim julgo; e o meu julgamento é
justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” Jo 5:30. Almeida
Séc. XXI
Todo o Julgamento foi entregue ao Filho
Porque assim como o Pai tem vida em Si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo. E Lhe
deu autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. João 5:26 e 27.
O Pai confiou todo o julgamento a Seu Filho. Cristo declarará a recompensa da lealdade. "O Pai a ninguém
julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento. ... E Lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do
homem." João 5:22 e 27. Cristo aceitou a natureza humana e viveu na Terra uma vida pura e
santificada. Por esta razão Ele recebeu a designação de Juiz. Aquele que ocupa a posição de Juiz é
Deus manifestado na carne. …
O juízo será conduzido de acordo com os preceitos estabelecidos por Deus. Todos serão julgados
pela lei que os homens são agora convidados a obedecer, mas muitos se recusam a aceitar. Ao ser o
caráter examinado em confronto com ela, todo homem encontrará o seu devido lugar em uma de duas
classes. Ou será santo ao Senhor pela obediência a Sua lei, ou maculado com o pecado, pela
transgressão. ... Ele porá as ovelhas à Sua direita, mas os cabritos à esquerda. Então os homens e as
mulheres verão que o seu procedimento decidiu o seu destino. Review and Herald, 18 de junho de 1901.
A Cristo foi confiado todo o julgamento porque Ele é o Filho do homem. Nada escapa ao Seu conhecimento.
Por mais alta que seja a posição social e por maior que seja o poder dos apóstatas espirituais, Alguém mais
elevado e superior levou o pecado do mundo inteiro. Ele é infinito na justiça, na bondade, e na verdade.
Tem poder para resistir a principados e potestades, e à maldade espiritual nos lugares celestiais.
Armado e equipado como o Capitão do exército do Senhor, Ele Se manifesta em defesa de Seu povo. Sua
justiça cobre todos os que O amam e confiam nEle. Como General dos exércitos, Ele dirige o exército
celestial, levando-o a postar-se como muro de fogo ao redor de Seu povo. Só Ele é o juiz de sua justiça,
pois os criou, e resgatou-os a um preço infinito para Si mesmo. Tomará providências para que a
obediência aos mandamentos de Deus seja recompensada. SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.134.
"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o
lugar, que se arrependam." Atos 17:28-30. Nos séculos de trevas que precederam o advento de Cristo, o
divino Soberano passou por alto a idolatria dos gentios; mas agora, por intermédio de Seu Filho, enviara
Ele aos homens a luz da verdade; e esperava de todos o arrependimento para a salvação, não
somente do pobre e humilde, mas também do altivo filósofo e dos príncipes da Terra. "Porquanto tem
determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Varão que destinou; e disto deu
certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos." Atos 17:31. Atos dos Apóstolos, 239.
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