O documento discute perspectivas pedagógicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Ele propõe um panorama do assunto e planejamento de ações considerando habilidades, objetivos, concepções de linguagem e processos de aquisição. Também lista práticas a serem evitadas e recomenda abordagens funcionais, contextualizadas e sociais da língua.
3. Apresentar um panorama do ensino e
aprendizagem da Língua Portuguesa e as
perspectivas pedagógicas no processo de
escolarização;
4. Planejar ações desejáveis a partir:
a. Habilidades e competências;
b. Objetivos bem delimitados;
c. Objeto de estudo;
d. Concepção de ensino e linguagem;
e. Processos de aquisição, uso e aprendizagem.
5. Dialética teoria e prática-Práxis;
Autonomia profissional;
Pesquisa constante;
Experimentar e testar hipóteses;
Planejar e avaliar, redimensionando práticas
pedagógicas;
6. Aplicar regras gramaticais normativas;
Seguir unicamente o livro didático;
Estudar palavras isoladas unicamente;
Produzir textos sem função social;
Estudar apenas a gramática normativa;
7. Uso interativo e funcional da língua;
Práticas sociais da língua materna;
Conhecimento linguístico:Fonética, fonologia,
morfossintaxe, semântica e pragmática;
Trabalhar diversos gêneros textuais;
Gostar de leitura e escrita.
8. Língua como sistema em Língua como atuação social,
potencial, enquanto enquanto atividade de
conjunto abstrato de interação verbal de dois
signos e de regras, ou mais interlocutores.
desvinculando da sua Sistema de função
condição de realização. aplicada em circunstâncias
concretas de uso.
10. Segundo Antunes(2006), no ensino da língua
portuguesa o educador tem que fazer com o aluno
e não para o aluno.
11. Habilidades;
Competências;
Realizador das atividades estruturadoras do
conhecimento linguístico;
Redimensão de conteúdos e valores;
Levantar hipóteses;
Capacidade gerativa de produzir textos orais e/ou
escritos.
12. Atividade escrita interativa implica na relação
cooperativa entre duas ou mais pessoas;
A escrita é interativa, dialógica, dinâmica e
negociável;
Expressão da manisfestação verbal em ideias,
informações, intenções a serem compartilhadas;
13. Os aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos são
considerados materiais estruturadores, mas o pensamento é
fundamental na construção de um texto escrito, logo, se
faltam ideias, faltam palavras.( Antunes, 2006)
14. Comunicação entre sujeitos;
Saber para quem se escreve;
Seleção de registro da língua;
Intenção comunicativa;
Ser letrado;
Cumprir diferentes funções comunicativas;
Uma forma de comportamento.
15. Pergunta:
A escrita é mais elaborada , é mais certa que a fala?
Resposta:
Não existe um padrão único de fala, como não existe um
padrão único de escrita.
17. Temática para compor a unidade do texto (tópicos,
subtópicos);
Objetivos;
Gênero textual;
Critério de ordenação de ideias;
Registro linguístico;
Interlocutores.
18. Registrar o que foi planejado;
Posse da estrutura linguística;
Uso da língua;
Reflexão linguística;
Conhecimento prévio e textual.
19. Reescrita;
Análise do que foi escrito;
Confirmação do ato planejado;
Verificação das estruturas linguísticas;
20. Escrita com autoria dos alunos;
Textos escritos de forma contextualizada e
socialmente relevantes;
Criação de diversos gêneros textuais;
Transformação de textos escritos.
21. Complementa a atividade de escrita;
Prazer estético;
Imagens da leitura e leitura das imagens;
A leitura envolve fatores cotextuais e contextuais;
Ler diversos gêneros textuais.
22. Leitura de textos autênticos;
Leitura do todo e/ou das partes;
Leitura crítica;
Leitura diversificada;
Leitura significativa.
23. Oralidade com relações com a escrita;
Diferentes gêneros textuais orais;
Diversidade dialetal;
Respeitar os limiares socioculturais;
Desfazer o mito da fala correta;
Língua padrão e as situações sociocomunicativas.
24. Especificidades da fala;
Variedades tipos e gêneros textuais orais;
Convívio social;
Elementos suprasegmentais e paralinguísticos.
25. Toda língua tem uma Gramática;
Não existe língua sem gramática;
Gramática é um conjunto ou um sistema de normas
que determinam a organização, sistematização e o
funcionamento de um língua.
27. Adquirir conhecimento das normas de
formação dos enunciados da língua.
Saber regras não significa memorizar termos
e nomenclaturas.
28. Definição e classificação
das unidades linguísticas
São procedimentos de sem valorizar o uso e
combinação de reflexão das unidades na
elementos linguísticos produção efetiva da
para produção de linguagem.
efeitos de sentido com
fins específicos para
interação
sociocomunicativa.
O que são? O que não são?
29. Para Antunes(2006), a gramática existe não em
função de si mesma, mas em função do que as
pessoas falam, ouvem, lêem e escrevem nas
práticas sociais de uso da língua.
30. “Nenhuma língua morreu por falta de gramáticos.
Algumas estagnaram por ausência de escritores.
Nenhuma sobreviveu sem povo.” (Millôr, 1994 apud
Antunes,2006)
31. Política e Cultural;
Gêneros textuais ou discursivos;
Letramento;
Conhecimento linguístico;
32. Uma gramática relevante e funcional;
Gramática contextualizada;
Gramática da libertação;
Gramáticas(internalizada, normativa,
descritiva, reflexiva, entre outras).
33. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São
Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BAGNO, Marcos; GAGNÉ, Gilles; STUBBS, Michael. Língua materna,
variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação. São Paulo: Cortez,
2003.