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Profº Ms. Valdriano Ferreira do Nascimento
O que é Avaliação
da Aprendizagem?
   Avaliação é um processo de atribuição de símbolos a fenômenos com o objetivo
    de caracterizar o valor do fenômeno, geralmente com referência a algum padrão
    de natureza social, cultural ou científica (BRADFIELD, 1963)

   Hoffmann (1993), entende avaliação como uma ação provocativa do
    professor, desafiando o aluno a refletir sobre as experiências vividas, a formular e
    reformular hipóteses, direcionando para um saber enriquecido.

   Em função de seu caráter de prática intencional e transformadora, o que se espera
    é que a avaliação vá além, qual seja, que busque identificar as necessidades do
    objeto em questão e que haja um compromisso com a superação das mesmas.
    Entendemos avaliação como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo
    em vista uma tomada de decisão (LUCKESI, 1995).

   Para Demo (2008), Avaliar pode constituir um processo e um projeto em que
    avaliador e avaliado buscam e sofrem uma mudança qualitativa. Daí que os
    critérios de avaliação, que condicionam seus resultados, estejam sempre
    subordinados às finalidades e objetivos previamente estabelecidos para a prática
    pedagógica.
POSITIVISTA    x     DIALÉTICA


    Quantitativa    X     Qualitativa


   Diagnóstica: Entrada – Inicial

   Formativa: Contínua        –      Processo   -
    Acompanhamento

   Somativa: Final – Produto -
   Visa determinar a presença, ou ausência, de conhecimentos e
    habilidades, inclusive buscando detectar pré-requisitos para novas
    experiências de aprendizagem. Permitindo averiguar as causas de
    repetidas dificuldades de aprendizagem. Normalmente se faz quando o
    aluno chega à escola, em geral no início do ano letivo, durante as
    primeiras semanas para observar e conhecer características relevantes
    do aluno; chegada de novo aluno para saber onde enturmá-lo e como
    recuperar a falta de base ou de pré-requisitos; no início de cada
    unidade para provocar interesse pelo tema e identificar o que já sabem
    sobre o assunto.

   Podendo ser feita em qualquer momento que o professor ou a escola
    detectarem problemas graves de aprendizagem, motivação e
    aproveitamento.

   Alunos e professores, a partir da avaliação diagnóstica de forma
    integrada, reajustarão seus planos de ação fazendo uma reflexão
    constante, crítica e participativa.
   É realizada com o propósito de informar o professor e o aluno
    sobre o resultado da aprendizagem, durante o desenvolvimento
    das atividades escolares. Localiza deficiências na organização do
    processo de ensino e aprendizagem de modo a possibilitar
    reformulações no mesmo e assegurar o alcance dos objetivos.

   É denominada formativa porque demonstra como os alunos
    estão se modificando em direção aos objetivos.

   A avaliação formativa ou processual pode ser feita de maneira
    contínua e informal, no dia-a-dia da sala de aula, e pode
    também ser feita em oportunidades regulares, incluindo o uso
    de            instrumentos            mais            formais
    como, testes, provas, apresentações de relatórios de
    trabalhos, competições e jogos.
   É uma decisão que leva em conta a soma de um ou
    mais resultados. Normalmente refere-se a um
    resultado final – uma prova final, um concurso, um
    vestibular. Nas escolas, de um modo geral, a
    avaliação somativa é a decisão tomada no final do
    ano para deliberar sobre a promoção de alunos.

   É usada, tipicamente, para tomar decisões a
    respeito da promoção ou reprovação dos alunos
    que não obtiveram êxito no processo de ensino-
    aprendizagem.
1.   A escola valorizar muito a nota e dar-lhe
     grande ênfase, pois, afinal, ela é mais
     importante?

2.   A escola monta todo um clima de tensão em
     cima das provas, pois, afinal, na sociedade
     também é assim, e a escolha tem mais é que
     adaptar o aluno ao mundo que está aí?

3.   A escola cede às pressões dos pais e de muitos
     professores no sentido de não mudar o sistema
     de avaliação, pois, afinal de contas, sempre foi
     assim?
4.   A escola usa o argumento da transferência
     dos alunos como justificativa de não
     mudança de suas práticas?

5.   O professor faz toda uma supervalorização
     das notas, pois, caso contrário, não
     consegue dominar a classe?

6.   Existem alunos que vão mal no 4º
     bimestre,    tirando   só   a   nota  que
     precisa, pois estão interessados em passar
     para o Ano seguinte?.
7.   O professor só valoriza a resposta
     certa, pois, na sociedade, é isto que importa?

8.   O        fato     dos      alunos       terem
     “branco”, medo, nervosismo, ansiedade, etc.,
     etc., é tudo culpa deles (e das famílias), por
     não terem o hábito de estudar todo dia. A
     escola nada tem a ver com isso?

9.   Os professores desejam “Boa Sorte” na
     prova, já que freqüentemente as questões são
     irrelevantes e arbitrarias, sem contar as vezes
     em que esta expressão tem sentido velado de
     vingança?
10.   Atualmente na escola, a avaliação tem sido praticada
      para aprovar ou reprovar os alunos, caracterizando-
      se como uma ameaça que intimida o aluno?

11.   Ainda existe uma avaliação descomprometida com a
      aprendizagem do aluno, contribuindo para a auto-
      imagem negativa, causando reprovação e repetência e
      ainda, fracasso escolar?

12.   Existe uma educação que ainda prioriza o depósito de
      informações, onde um ensina e o outro aprende, e
      que os instrumentos de avaliação são utilizados
      apenas como medidores do conhecimento, e com isso
      afastam-se              das           características
      humanas, caracterizando-se como uma ferramenta de
      exclusão escolar e social?

13.   Ainda      existe     avaliação      com      caráter
      descontextualizado, autoritário e punitivo, que não
      considera o aspecto sócio-emocional, resultando num
      distanciamento entre professor e aluno?
Língua Portuguesa/Ciências Humanas
ABAIXO DE180       180 |------- 220     220 |-------260   ACIMA DE 260
MUITO CRITICO        CRÍTICO          INTERMEDIÁRIO       ADEQUADO


           Matemática/Ciências da Natureza
ABAIXO DE 200      200 |------- 240     240 |-------280   ACIMA DE 280

MUITO CRITICO        CRÍTICO          INTERMEDIÁRIO       ADEQUADO


    Obs.: AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESTA DE ACORDO COM A
     DESCRIÇÃO CATEGORIA DE DESEMPENHO NA ESCALA DO SPAECE
1º ano
400
350
300
250
200
150
100
 50
 0
      EEEP Mons.   EEM MD    EEM de   EEM MJ     EEM V.   EEM Liceu     Média
       Odorico     Petrola   Aiuaba   Coutinho   Távora   "Lili Feitosa Crede 15
3º ano
400
350
300
250
200
150
100
 50
 0
      EEEP Mons.   EEM MD    EEM de   EEM MJ     EEM V.   EEM Liceu     Média
       Odorico     Petrola   Aiuaba   Coutinho   Távora   "Lili Feitosa Crede 15
1º ano
400
350
300
250
200
 150
100
  50
   0
        EEEP EEM MD EEM de EEM MJ        EEM V.    EEM       Média
        Mons.  Petrola Aiuaba Coutinho   Távora Liceu "Lili Crede 15
       Odorico                                   Feitosa
3º ano
400
350
300
250
200
 150
100
  50
   0
        EEEP EEM MD EEM de EEM MJ        EEM V.    EEM       Média
        Mons.  Petrola Aiuaba Coutinho   Távora Liceu "Lili Crede 15
       Odorico                                   Feitosa
   Os educadores devem ter em mente os
    limites da avaliação objetiva, pois nem
    todos os resultados do ensino podem ser
    medidos ou averiguados através de testes.
    Por exemplo, um objetivo como o
    ajustamento pessoal e social é avaliado com
    mais facilidade e de maneira mais válida
    pela observação do aluno em situações que
    envolvam relações sociais.
   Avaliação é um processo de captação das
    necessidades, a partir do confronto entre a
    situação atual e a situação desejada, visando uma
    intervenção na realidade para favorecer a
    aproximação entre ambas.

   Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de
    construção do conhecimento do educando, para
    ajudá-lo a superar suas dificuldades.

   A avaliação consiste na coleta de dados
    quantitativos e qualitativos, e na interpretação
    desses resultados, com base em critérios
    previamente definidos.
   A avaliação é um processo contínuo e sistemático.
    Portanto,   ela   não    pode     ser    esporádica   nem
    improvisada, mas, ao contrário, deve ser constante e
    planejada. Nessa perspectiva, a avaliação faz parte de um
    sistema mais amplo que é o processo de ensino e
    aprendizagem integrando.

   A avaliação escolar deve ser mais estudada e
    detalhada cientificamente, buscando considerar
    relações de afetividade entre professor e aluno que
    possam ser garantidas dentro das variadas formas de
    avaliação.

   A afetividade tem um respaldo significante sob a
    avaliação do aluno como um todo, devendo ter como
    aspecto fundamental, alcançar os objetivos do
    processo de ensino e aprendizagem dentro dos
    fatores         cognoscitivos        e        sócio-
    emocional, intimamente ligada a interação professor-
    aluno.
   Avaliar    o     processo    de    ensino    e
    aprendizagem, consiste em verificar em que
    medida os alunos estão atingindo os objetivos
    previstos. Por isso, os objetivos constituem o
    elemento norteador da avaliação.
   A avaliação não deve visar eliminar alunos, mas
    orientar seu processo de aprendizagem para
    que possam atingir os objetivos previstos.
    Nesse sentido, a avaliação permite ao aluno
    conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o a
    fixar as respostas corretas e a corrigir falhas.
   A avaliação deve analisar todas as dimensões
    do comportamento, considerando o aluno
    como um todo. Desse modo, ela incide não
    apenas sobre os elementos cognitivos, mas
    também sobre o aspecto afetivos e sociais.
   Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa
    não há exclusão, mas sim diagnóstico e
    construção. Não há submissão, mas sim
    liberdade.   Não     há   medo,     mas   sim
    espontaneidade e busca. Não há chegada
    definitiva, mas sim travessia permanente em
    busca do melhor. Sempre!

   Assumindo um caráter pedagógico-dialético, a
    avaliação precisa desvincular-se do processo
    classificatório, seletivo e discriminatório, para
    estabelecer o básico da sua função que se
    aplica principalmente ao professor que a
    utiliza, analisando e refletindo os resultados
    dos alunos.
   A avaliação deve propiciar retomada de conteúdos, novas
    metodologias     e     um      redimensionamento     de
    trajetória, conforme a necessidade do momento.
    Enfatizando assim o processo, refletindo no processo de
    ensino e aprendizagem, visando a construção do
    conhecimento duradouro.

   A avaliação deve ir muito além de avaliar a aprendizagem
    do aluno, ela ultrapassa essa dimensão avaliando em
    contrapartida o trabalho da escola e o desempenho do
    professor, promovendo a revisão e a redefinição dos
    objetivos propostos.

   Avaliar, mais do que saberes técnicos, exige sabedoria
    para compreender a complexidade do ser humano em
    desenvolvimento,    para     relevar   suas     deficiências
    menores, para despertar valores e virtudes, muitas vezes
    adormecidos,    e,   sobretudo,      um     depósito      de
    discernimento,     equilíbrio,     afetividade,      valores
    morais, intelectuais, estéticos, religiosos, elementos
    fundamentais para a importância e a grandeza da ação do
    professor.
Portanto, o professor deve compreender o processo
       de Avaliação como um elemento de:

    Captar a distância entre o que se intenciona e
     o que de fato se alcançou. Isto implica em:

a)    Captação do real;
b)    Verificação de Instrumentos;
c)    Ter clareza de objetivos, de critérios; saber
      o que se quer;
d)    Tomar decisão sobre o que fazer para
      confirmar ou redirecionar o processo.
    Assumindo uma postura crítica e efetivando
     uma prática pedagógica, considerando os
     seguintes aportes teóricos:

a)    Currículo;              Prática pedagógica

b)    Planejamento;           problematizadora

c)    Interdisciplinaridade
   Não é algo a ser transmitido e passivamente
    absorvido, mas o terreno em que ativamente se
    criará e produzirá cultura.

   O currículo é um terreno de produção e de política
    cultural, no qual o conteúdo funciona como
    matéria     prima     de      criação,   recriação
    e, sobretudo, de contestação e transformação.
                 Os fenômenos curriculares incluem todas aquelas
                 atividades e iniciativas através das quais o currículo é
                 planejado, criado, adotado, apresentado, experiment
                 ado, criticado, defendido e avaliado, assim como
                 todos     aqueles      objetos    materiais   que      o
                 configuram, como são os livros-texto, os aparelhos e
                 equipamentos, e os planos do professor, etc.
                 (Walker, citado por Sacristán, 2000)
Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre
                as condições existentes, e traçar estratégias de ação para
                superar as dificuldades e alcançar os objetivos
                desejados. (Danilo Gandin)



1. O professor precisa conhecer-se do ponto de vista de sua própria personalidade.
   Esse conhecimento é importante para a escolha de estratégias pedagógicas, cujo
   sucesso ou fracasso poderá depender de suas características psicossociais.

2. O professor precisa conhecer seus alunos com suas características    psicossociais
e cognitivas, pois cada aluno é cada aluno e cada turma é cada turma.

3. O professor precisa conhecer a produção do conhecimento (epistemologia) e a
   metodologia mais adequada às características da disciplina com que trabalha.

4. O professor precisa conhecer o contexto social de seus alunos. Este conhecimento
o levará a identificar as situações complexas relevantes para o grupo e escolher
estratégias contextualizadas que favoreçam à aprendizagem significativa.
O    processo    de   ensino     e   aprendizagem
                 interdisciplanar nasce da proposicão de novos
                 objetivos, de novas metodologias, cuja tônica
                 primeira é a superação do monólogo e a
                 instauração de uma prática dialógica. Para
                 tanto, faz-se necessária a eliminação das barreiras
                 entre as disciplinas e entre as pessoas que
                 pretendem desenvolvê-las. (Ivani Fazenda)

A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em:

1º - integração de conteúdos;

2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção
unitária do conhecimento;

3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o
estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências;

4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao
longo de toda a vida.
   Dependendo do que o professor se propõe a
    ensinar e do que escolhe, a possibilidade de
    projetos interdisciplinares aumenta. Esta
    vivência para o aluno do Ensino , é
    interessante, pois tende a prepará-lo a olhar o
    mundo sob várias perspectivas. Mas a idéia de
    projetos na sala de aula e/ou na escola traz
    também, a oportunidade dos alunos se
    expressarem, criarem, construirem o novo.
   Como nos diz Perrenoud (1993),

    Mudar a avaliação significa, provavelmente, mudar a escola.
    Pois que seja assim mesmo. Que haja mudança automática!
    Haja também mudança em nossas práticas habituais. Não
    podemos mais permanecer formando pessoas inseguras e
    angustiadas, nem tampouco ser obstáculos negativos para os
    alunos e a comunidade escolar onde atuamos.

    É importante que a forma de avaliação seja escolhida de
    acordo       com os objetivos que se deseja atingir.
    É, também, fundamental que se ofereça ao aluno
    oportunidades       diversas   de      mostrar      seu
    desempenho, evidentemente evitando fazer do processo de
    ensino e aprendizagem um mecanismo de só aplicar
    instrumentos de avaliação.
Toda e qualquer produção por parte dos alunos
é    significativa, uma vez que reflete um
determinado estágio de desenvolvimento dos
conhecimentos, desde que haja entendimento
por parte do professor de como o aluno
elaborou      determinadas      respostas     ou
soluções, para definir então, quais intervenções
e atividades coletivas e ou individuais deverão
ser realizadas, visando dar continuidade ao seu
processo de desenvolvimento. Os problemas da
prática mais comum, portanto, poderão
levantar questões de estudo para a formação
do professor. (Braga, 2006)
Mestre é quem, de repente, aprende.
                 (Guimarães Rosa).
DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. 9. ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2008.

FAZENDA, I. (Org) Interdisciplinaridade: dicionário em construção. SP:
Cortez, 2002.


GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 16ª Ed. Editora Loyola. São
Paulo, SP. Junho/2007.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova: Um momento privilegiado de estudo, não um acerto
de contas. 8º Ed. Editora Lamparina. Rio de Janeiro, RJ. 2008.

ROMÃO, JOSÉ Eustáquio. Avaliação Dialógica: Desafios e Perspectivas. São
Paulo, Cortez: Instituto Paulo Freire, 1999.

SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: Uma reflexão sobre a prática. 3. ed. – Porto
 Alegre: Artmed, 2000.

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Avaliação da aprendizagem

  • 1. Profº Ms. Valdriano Ferreira do Nascimento
  • 2. O que é Avaliação da Aprendizagem?
  • 3. Avaliação é um processo de atribuição de símbolos a fenômenos com o objetivo de caracterizar o valor do fenômeno, geralmente com referência a algum padrão de natureza social, cultural ou científica (BRADFIELD, 1963)  Hoffmann (1993), entende avaliação como uma ação provocativa do professor, desafiando o aluno a refletir sobre as experiências vividas, a formular e reformular hipóteses, direcionando para um saber enriquecido.  Em função de seu caráter de prática intencional e transformadora, o que se espera é que a avaliação vá além, qual seja, que busque identificar as necessidades do objeto em questão e que haja um compromisso com a superação das mesmas. Entendemos avaliação como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão (LUCKESI, 1995).  Para Demo (2008), Avaliar pode constituir um processo e um projeto em que avaliador e avaliado buscam e sofrem uma mudança qualitativa. Daí que os critérios de avaliação, que condicionam seus resultados, estejam sempre subordinados às finalidades e objetivos previamente estabelecidos para a prática pedagógica.
  • 4. POSITIVISTA x DIALÉTICA Quantitativa X Qualitativa  Diagnóstica: Entrada – Inicial  Formativa: Contínua – Processo - Acompanhamento  Somativa: Final – Produto -
  • 5. Visa determinar a presença, ou ausência, de conhecimentos e habilidades, inclusive buscando detectar pré-requisitos para novas experiências de aprendizagem. Permitindo averiguar as causas de repetidas dificuldades de aprendizagem. Normalmente se faz quando o aluno chega à escola, em geral no início do ano letivo, durante as primeiras semanas para observar e conhecer características relevantes do aluno; chegada de novo aluno para saber onde enturmá-lo e como recuperar a falta de base ou de pré-requisitos; no início de cada unidade para provocar interesse pelo tema e identificar o que já sabem sobre o assunto.  Podendo ser feita em qualquer momento que o professor ou a escola detectarem problemas graves de aprendizagem, motivação e aproveitamento.  Alunos e professores, a partir da avaliação diagnóstica de forma integrada, reajustarão seus planos de ação fazendo uma reflexão constante, crítica e participativa.
  • 6. É realizada com o propósito de informar o professor e o aluno sobre o resultado da aprendizagem, durante o desenvolvimento das atividades escolares. Localiza deficiências na organização do processo de ensino e aprendizagem de modo a possibilitar reformulações no mesmo e assegurar o alcance dos objetivos.  É denominada formativa porque demonstra como os alunos estão se modificando em direção aos objetivos.  A avaliação formativa ou processual pode ser feita de maneira contínua e informal, no dia-a-dia da sala de aula, e pode também ser feita em oportunidades regulares, incluindo o uso de instrumentos mais formais como, testes, provas, apresentações de relatórios de trabalhos, competições e jogos.
  • 7. É uma decisão que leva em conta a soma de um ou mais resultados. Normalmente refere-se a um resultado final – uma prova final, um concurso, um vestibular. Nas escolas, de um modo geral, a avaliação somativa é a decisão tomada no final do ano para deliberar sobre a promoção de alunos.  É usada, tipicamente, para tomar decisões a respeito da promoção ou reprovação dos alunos que não obtiveram êxito no processo de ensino- aprendizagem.
  • 8. 1. A escola valorizar muito a nota e dar-lhe grande ênfase, pois, afinal, ela é mais importante? 2. A escola monta todo um clima de tensão em cima das provas, pois, afinal, na sociedade também é assim, e a escolha tem mais é que adaptar o aluno ao mundo que está aí? 3. A escola cede às pressões dos pais e de muitos professores no sentido de não mudar o sistema de avaliação, pois, afinal de contas, sempre foi assim?
  • 9. 4. A escola usa o argumento da transferência dos alunos como justificativa de não mudança de suas práticas? 5. O professor faz toda uma supervalorização das notas, pois, caso contrário, não consegue dominar a classe? 6. Existem alunos que vão mal no 4º bimestre, tirando só a nota que precisa, pois estão interessados em passar para o Ano seguinte?.
  • 10. 7. O professor só valoriza a resposta certa, pois, na sociedade, é isto que importa? 8. O fato dos alunos terem “branco”, medo, nervosismo, ansiedade, etc., etc., é tudo culpa deles (e das famílias), por não terem o hábito de estudar todo dia. A escola nada tem a ver com isso? 9. Os professores desejam “Boa Sorte” na prova, já que freqüentemente as questões são irrelevantes e arbitrarias, sem contar as vezes em que esta expressão tem sentido velado de vingança?
  • 11. 10. Atualmente na escola, a avaliação tem sido praticada para aprovar ou reprovar os alunos, caracterizando- se como uma ameaça que intimida o aluno? 11. Ainda existe uma avaliação descomprometida com a aprendizagem do aluno, contribuindo para a auto- imagem negativa, causando reprovação e repetência e ainda, fracasso escolar? 12. Existe uma educação que ainda prioriza o depósito de informações, onde um ensina e o outro aprende, e que os instrumentos de avaliação são utilizados apenas como medidores do conhecimento, e com isso afastam-se das características humanas, caracterizando-se como uma ferramenta de exclusão escolar e social? 13. Ainda existe avaliação com caráter descontextualizado, autoritário e punitivo, que não considera o aspecto sócio-emocional, resultando num distanciamento entre professor e aluno?
  • 12. Língua Portuguesa/Ciências Humanas ABAIXO DE180 180 |------- 220 220 |-------260 ACIMA DE 260 MUITO CRITICO CRÍTICO INTERMEDIÁRIO ADEQUADO Matemática/Ciências da Natureza ABAIXO DE 200 200 |------- 240 240 |-------280 ACIMA DE 280 MUITO CRITICO CRÍTICO INTERMEDIÁRIO ADEQUADO  Obs.: AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESTA DE ACORDO COM A DESCRIÇÃO CATEGORIA DE DESEMPENHO NA ESCALA DO SPAECE
  • 13. 1º ano 400 350 300 250 200 150 100 50 0 EEEP Mons. EEM MD EEM de EEM MJ EEM V. EEM Liceu Média Odorico Petrola Aiuaba Coutinho Távora "Lili Feitosa Crede 15
  • 14. 3º ano 400 350 300 250 200 150 100 50 0 EEEP Mons. EEM MD EEM de EEM MJ EEM V. EEM Liceu Média Odorico Petrola Aiuaba Coutinho Távora "Lili Feitosa Crede 15
  • 15. 1º ano 400 350 300 250 200 150 100 50 0 EEEP EEM MD EEM de EEM MJ EEM V. EEM Média Mons. Petrola Aiuaba Coutinho Távora Liceu "Lili Crede 15 Odorico Feitosa
  • 16. 3º ano 400 350 300 250 200 150 100 50 0 EEEP EEM MD EEM de EEM MJ EEM V. EEM Média Mons. Petrola Aiuaba Coutinho Távora Liceu "Lili Crede 15 Odorico Feitosa
  • 17. Os educadores devem ter em mente os limites da avaliação objetiva, pois nem todos os resultados do ensino podem ser medidos ou averiguados através de testes. Por exemplo, um objetivo como o ajustamento pessoal e social é avaliado com mais facilidade e de maneira mais válida pela observação do aluno em situações que envolvam relações sociais.
  • 18. Avaliação é um processo de captação das necessidades, a partir do confronto entre a situação atual e a situação desejada, visando uma intervenção na realidade para favorecer a aproximação entre ambas.  Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção do conhecimento do educando, para ajudá-lo a superar suas dificuldades.  A avaliação consiste na coleta de dados quantitativos e qualitativos, e na interpretação desses resultados, com base em critérios previamente definidos.
  • 19. A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Portanto, ela não pode ser esporádica nem improvisada, mas, ao contrário, deve ser constante e planejada. Nessa perspectiva, a avaliação faz parte de um sistema mais amplo que é o processo de ensino e aprendizagem integrando.  A avaliação escolar deve ser mais estudada e detalhada cientificamente, buscando considerar relações de afetividade entre professor e aluno que possam ser garantidas dentro das variadas formas de avaliação.  A afetividade tem um respaldo significante sob a avaliação do aluno como um todo, devendo ter como aspecto fundamental, alcançar os objetivos do processo de ensino e aprendizagem dentro dos fatores cognoscitivos e sócio- emocional, intimamente ligada a interação professor- aluno.
  • 20. Avaliar o processo de ensino e aprendizagem, consiste em verificar em que medida os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Por isso, os objetivos constituem o elemento norteador da avaliação.  A avaliação não deve visar eliminar alunos, mas orientar seu processo de aprendizagem para que possam atingir os objetivos previstos. Nesse sentido, a avaliação permite ao aluno conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o a fixar as respostas corretas e a corrigir falhas.  A avaliação deve analisar todas as dimensões do comportamento, considerando o aluno como um todo. Desse modo, ela incide não apenas sobre os elementos cognitivos, mas também sobre o aspecto afetivos e sociais.
  • 21. Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente em busca do melhor. Sempre!  Assumindo um caráter pedagógico-dialético, a avaliação precisa desvincular-se do processo classificatório, seletivo e discriminatório, para estabelecer o básico da sua função que se aplica principalmente ao professor que a utiliza, analisando e refletindo os resultados dos alunos.
  • 22. A avaliação deve propiciar retomada de conteúdos, novas metodologias e um redimensionamento de trajetória, conforme a necessidade do momento. Enfatizando assim o processo, refletindo no processo de ensino e aprendizagem, visando a construção do conhecimento duradouro.  A avaliação deve ir muito além de avaliar a aprendizagem do aluno, ela ultrapassa essa dimensão avaliando em contrapartida o trabalho da escola e o desempenho do professor, promovendo a revisão e a redefinição dos objetivos propostos.  Avaliar, mais do que saberes técnicos, exige sabedoria para compreender a complexidade do ser humano em desenvolvimento, para relevar suas deficiências menores, para despertar valores e virtudes, muitas vezes adormecidos, e, sobretudo, um depósito de discernimento, equilíbrio, afetividade, valores morais, intelectuais, estéticos, religiosos, elementos fundamentais para a importância e a grandeza da ação do professor.
  • 23. Portanto, o professor deve compreender o processo de Avaliação como um elemento de:  Captar a distância entre o que se intenciona e o que de fato se alcançou. Isto implica em: a) Captação do real; b) Verificação de Instrumentos; c) Ter clareza de objetivos, de critérios; saber o que se quer; d) Tomar decisão sobre o que fazer para confirmar ou redirecionar o processo.
  • 24. Assumindo uma postura crítica e efetivando uma prática pedagógica, considerando os seguintes aportes teóricos: a) Currículo; Prática pedagógica b) Planejamento; problematizadora c) Interdisciplinaridade
  • 25. Não é algo a ser transmitido e passivamente absorvido, mas o terreno em que ativamente se criará e produzirá cultura.  O currículo é um terreno de produção e de política cultural, no qual o conteúdo funciona como matéria prima de criação, recriação e, sobretudo, de contestação e transformação. Os fenômenos curriculares incluem todas aquelas atividades e iniciativas através das quais o currículo é planejado, criado, adotado, apresentado, experiment ado, criticado, defendido e avaliado, assim como todos aqueles objetos materiais que o configuram, como são os livros-texto, os aparelhos e equipamentos, e os planos do professor, etc. (Walker, citado por Sacristán, 2000)
  • 26. Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e traçar estratégias de ação para superar as dificuldades e alcançar os objetivos desejados. (Danilo Gandin) 1. O professor precisa conhecer-se do ponto de vista de sua própria personalidade. Esse conhecimento é importante para a escolha de estratégias pedagógicas, cujo sucesso ou fracasso poderá depender de suas características psicossociais. 2. O professor precisa conhecer seus alunos com suas características psicossociais e cognitivas, pois cada aluno é cada aluno e cada turma é cada turma. 3. O professor precisa conhecer a produção do conhecimento (epistemologia) e a metodologia mais adequada às características da disciplina com que trabalha. 4. O professor precisa conhecer o contexto social de seus alunos. Este conhecimento o levará a identificar as situações complexas relevantes para o grupo e escolher estratégias contextualizadas que favoreçam à aprendizagem significativa.
  • 27. O processo de ensino e aprendizagem interdisciplanar nasce da proposicão de novos objetivos, de novas metodologias, cuja tônica primeira é a superação do monólogo e a instauração de uma prática dialógica. Para tanto, faz-se necessária a eliminação das barreiras entre as disciplinas e entre as pessoas que pretendem desenvolvê-las. (Ivani Fazenda) A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em: 1º - integração de conteúdos; 2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento; 3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências; 4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a vida.
  • 28. Dependendo do que o professor se propõe a ensinar e do que escolhe, a possibilidade de projetos interdisciplinares aumenta. Esta vivência para o aluno do Ensino , é interessante, pois tende a prepará-lo a olhar o mundo sob várias perspectivas. Mas a idéia de projetos na sala de aula e/ou na escola traz também, a oportunidade dos alunos se expressarem, criarem, construirem o novo.
  • 29. Como nos diz Perrenoud (1993), Mudar a avaliação significa, provavelmente, mudar a escola. Pois que seja assim mesmo. Que haja mudança automática! Haja também mudança em nossas práticas habituais. Não podemos mais permanecer formando pessoas inseguras e angustiadas, nem tampouco ser obstáculos negativos para os alunos e a comunidade escolar onde atuamos. É importante que a forma de avaliação seja escolhida de acordo com os objetivos que se deseja atingir. É, também, fundamental que se ofereça ao aluno oportunidades diversas de mostrar seu desempenho, evidentemente evitando fazer do processo de ensino e aprendizagem um mecanismo de só aplicar instrumentos de avaliação.
  • 30. Toda e qualquer produção por parte dos alunos é significativa, uma vez que reflete um determinado estágio de desenvolvimento dos conhecimentos, desde que haja entendimento por parte do professor de como o aluno elaborou determinadas respostas ou soluções, para definir então, quais intervenções e atividades coletivas e ou individuais deverão ser realizadas, visando dar continuidade ao seu processo de desenvolvimento. Os problemas da prática mais comum, portanto, poderão levantar questões de estudo para a formação do professor. (Braga, 2006)
  • 31. Mestre é quem, de repente, aprende. (Guimarães Rosa).
  • 32. DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. 9. ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2008. FAZENDA, I. (Org) Interdisciplinaridade: dicionário em construção. SP: Cortez, 2002. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 16ª Ed. Editora Loyola. São Paulo, SP. Junho/2007. MORETTO, Vasco Pedro. Prova: Um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 8º Ed. Editora Lamparina. Rio de Janeiro, RJ. 2008. ROMÃO, JOSÉ Eustáquio. Avaliação Dialógica: Desafios e Perspectivas. São Paulo, Cortez: Instituto Paulo Freire, 1999. SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: Uma reflexão sobre a prática. 3. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2000.