2. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Introdução ao ‘Valuation’
Pesquisa nos EUA sobre Ferramentas Utilizadas pelos CFOs
Fonte: Graham and Harvey, “The Theory and Pratice of Finance Evidence from the Field”,
Journal of Financial Economics 61 (2001) pp. 187-243
PROF: CAIO RAMALHO 2 SETEMBRO, 2009
3. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
VPL - Valor Presente Líquido
Definição
Implicações:
VPL > 0
VPL = 0
VPL < 0
PROF: CAIO RAMALHO 3 SETEMBRO, 2009
4. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
VPL - Valor Presente Líquido (cont.)
Exemplo:
57.900 57.900 57.900 57.900 57.900
0 1 2 3 4 5
-150.000
Taxa de Desconto = 18% a.p.
PROF: CAIO RAMALHO 4 SETEMBRO, 2009
8. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Fluxo de Caixa Descontado
Definição: O valor intrínseco de um ativo pode ser estimado através do valor
presente dos seus fluxos de caixa
Principais informações necessárias:
Determinar a vida dos ativos
Estimar os fluxos de caixa e seu crescimento
Definir a taxa de desconto (custo de capital)
Vantagens x Desvantagens
PROF: CAIO RAMALHO 8 SETEMBRO, 2009
9. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Fluxo de Caixa Descontado (cont.)
O que tenho que descontar afinal?
Sempre olhe para os Fluxos de Caixa: contábil ≠ caixa!!!
Seja consistente: real x nominal
Estime os Fluxos de Caixa de forma incremental
Lembre-se de alocar as despesas extras do projeto (‘overhead’)
Desconsidere os custos afundados (‘sunk costs’)
Depreciação: ‘tax shields’
Nunca esqueça do Capital de Giro!!!
PROF: CAIO RAMALHO 9 SETEMBRO, 2009
10. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Fluxo de Caixa Descontado – Taxa de Crescimento
Sempre observe os dados históricos
Compare com os dados setoriais e com a taxa de crescimento das empresas
concorrentes
Taxa de crescimento (g) e o efeito do reinvestimento
PROF: CAIO RAMALHO 10 SETEMBRO, 2009
11. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Fluxo de Caixa Descontado – Valor Terminal
As empresas tem vida potencialmente infinita.
Deve-se analisar o fluxo já estabilizado (modelo de 2 ou 3 estágios)
Formas de cálculo:
Modelo de crescimento estável
Valor de liquidação
Múltiplos
PROF: CAIO RAMALHO 11 SETEMBRO, 2009
12. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Introdução ao Custo de Capital
Erros na taxa de desconto pode levar a graves erros de ‘Valuation’
Nunca misture os Fluxos de Caixa e as Taxas de Desconto!
FCFE Custo do Acionista (Re)
FCFF Custo Médio Ponderado de Capital (WACC)
Taxa Nominal vs Real
A taxa de desconto deve estar na mesma moeda dos fluxos que irão descontar
PROF: CAIO RAMALHO 12 SETEMBRO, 2009
13. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Fluxo de Caixa Descontado (cont.)
Fluxo de Caixa do Acionista (FCFE):
VS.
Fluxo de Caixa da Firma (FCFF):
PROF: CAIO RAMALHO 13 SETEMBRO, 2009
14. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Custo do Acionista
Risco Sistemático x Risco não-Sistemático
CAPM:
E(Re) = Rf + β x [E(Rm) – Rf]
Onde,
Rf Taxa livre de risco
β Risco sistemático de um ativo com risco
E(Rm) Retorno esperado do portfólio de mercado
[E(Rm) – Rf] Prêmio de mercado
Modelos alternativos
PROF: CAIO RAMALHO 14 SETEMBRO, 2009
15. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Custo do Acionista (cont.)
Taxa livre de risco:
Títulos do Governo (curto prazo x longo prazo)
Problemas dos mercados emergentes
Beta:
Como calcular e problemas no cálculo
Impacto da sazonalidade e da alavancagens (financeira e operacional)
Beta alavancado e desalavancado
Retorno esperado do portfólio de mercado:
Dificuldade dos mercados emergentes
Cálculos alternativos
Exposição das empresas à mais de 1 mercado
PROF: CAIO RAMALHO 15 SETEMBRO, 2009
16. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
WACC: Custo Médio Ponderado de Capital
Custo Médio Ponderado de Capital:
WACC = Re x We + Rd x Wd x (1–T)
Onde,
Re Custo do acionista
We Proporção de capital próprio no capital total
Rd Custo da dívida
Wd Proporção de capital de terceiros no capital total
T Alíquota de imposto
PROF: CAIO RAMALHO 16 SETEMBRO, 2009
17. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
WACC: Custo Médio Ponderado de Capital (cont.)
Proporção do capital próprio:
Valor das ações x valor contábil
Proporção da dívida:
Valor de mercado x valor contábil
Custo da dívida
Custo de mercado
Alternativas
PROF: CAIO RAMALHO 17 SETEMBRO, 2009
18. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Principais Procedimentos
Análise dos Resultados Históricos
Projeção da Performance Futura
Determinação da Taxa de Desconto
Estimativa do Valor Residual
Cálculo e Interpretação dos Resultados
PROF: CAIO RAMALHO 18 SETEMBRO, 2009
19. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Análise dos Resultados Históricos
Principais aspectos Macro:
Análise das influências dos fatores macroeconômicos
Estudo de dados sobre o setor
Identificação dos principais concorrentes, fornecedores e clientes, além
das barreiras de entrada, vantagens competitivas, etc
Principais aspectos Micro:
Entendimento da estrutura de capital e da Governança Corporativa
Identificação dos executivos-chave (incluindo entrevistas)
Análise dos demonstrativos financeiros (incluindo notas explicativas)
Identificação e análise dos principais ‘value drivers’
Leitura e entendimento dos principais contratos
PROF: CAIO RAMALHO 19 SETEMBRO, 2009
20. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Análise dos Resultados Históricos (cont.)
Durante a análise dos demonstrativos financeiros devemos observar, entender e
ajustar:
Receitas e despesas não-recorrentes (‘one-time’)
Fluxos negativos
Receitas e despesas financeiras tratadas como resultados operacionais, e
vice-versa (ex. Leasing, CPMF)
Investimentos vs. Despesas (ex. P&D)
Outras contas (ex. Bônus)
PROF: CAIO RAMALHO 20 SETEMBRO, 2009
21. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Projeção da Performance Futura
Principais passos da projeção:
1. Determinação do período de projeção
2. Observação e introdução de dados macro-econômicos e setoriais
3. Modelagem da linha de receita (preços x quantidades) e impostos
4. Projeção dos custos variáveis e fixos
5. Determinação do capital de giro, capex e eventuais ajustes
6. Fechamento do DRE, Balanço e Fluxo de Caixa (inter-relação)
PROF: CAIO RAMALHO 21 SETEMBRO, 2009
22. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Projeção da Performance Futura (cont.)
Repensar nos principais fatores de influência identificados durante a análise
histórica (i.e. aspectos Macro e Micro) e como eles se relacionam
Checagem se as projeções estão razoáveis: análise vertical e horizontal
Desenvolvimento de cenários alternativos e análise de sensibilidade
PROF: CAIO RAMALHO 22 SETEMBRO, 2009
23. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Projeção da Performance Futura (cont.)
Análise de Sensibilidade
Análise de Cenários
SE
BA VPL @10% = $ 3,43 bi
O
RI
NÁ
CE
CE
NÁ
R IO
OT
IM
IST
A
VPL @10% = $ 5,77 bi
PROF: CAIO RAMALHO 23 SETEMBRO, 2009
24. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Outros Métodos - Avaliação Relativa ou por Múltiplos
Definição: O valor intrínseco de um ativo é muito difícil de ser estimado e é
determinado apenas pelo que o próprio mercado está disposto a pagar.
Informações necessárias:
Ativos comparáveis
Medidas padronizadas de valor (múltiplos)
Controle das diferenças entre os ativos
Vantagens x Desvantagens
PROF: CAIO RAMALHO 24 SETEMBRO, 2009
25. Workshop Finanças – Desafio Brasil 2009
Outros Métodos – TIR ou IRR
Definição
Premissa: Taxa de Desconto constante ao longo de todo o projeto
Vantagens x Desvantagens
PROF: CAIO RAMALHO 25 SETEMBRO, 2009