SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
AMBIENTE SEDIMENTAR FLUVIAL E O RIBEIRÃO ARRUDAS 
Evenilton Fernandes; Kesia Martins; Liliane de Menezes; Lucas Redoan; Pedro Mateus; Tamara Souza. 
Geraldo Correia (Orientador) 
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG 
geologiatig@yahoo.com.br 3 geracmachado@gmail.com; 
RESUMO: Este trabalho analisa os elementos que configuram a região de Ribeirão Arrudas e seu entorno como sendo áreas de depósitos sedimentares e como a dinâmica fluvial participa deste processo. 
Abstract: This paper examines the elements that make up the region of Rio Above and its surroundings as being areas of sedimentary deposits and fluvial dynamics as part of this process. 
____________________________________________________________________________ 
1 INTRODUÇÃO 
Ambientes de sedimentação constitui uma entidade geológica natural onde ocorre acumulação de sedimentos, cada ambiente possui suas características físicas, químicas e biológicas diferentes e produtos sedimentares típicos, um dos ambientes sedimentares mais importantes é o fluvial, ele transporta sedimentos para os mares e percorrem grandes caminhos, os ambientes fluviais variam um do outro, tudo depende da área, relevo, geologia, clima, litologia, e também o fluxo de água, todos esses fatores atuam na velocidade e na capacidade de transporte de sedimentos, este ambiente é um grande formador de rochas sedimentares detritas desde conglomerados, argilitos, arenitos e siltitos também transporta todos os tipos de granulometria, da argila ate os matacões. Ambientes fluviais contêm muitos tipos de minerais como quartzo, micas, granadas, olivinas e feldspatos. E com altas concentrações de depósitos minerais. (PRESS, Frank. Et al ParaEntender a terra. Bookman, 2006). 
Este ambiente tem suma importância na modelação do relevo. 
Os rios geralmente são considerados como sistemas abertos em constante troca de energia e matéria com o ambiente. O caráter e o comportamento dos sistemas fluviais em locais específicos refletem a integração de fatores como clima, vegetação, topografia, geologia, uso do solo e níveis de base locais, que juntos, determinam o regime hidrológico e hidrossedimentológico. Esta integração tende a gerar ajustamentos na geometria interna do sistema na busca constante por equilíbrio. (KNIGHTON, 1984,p.218). 
Em nosso trabalho vamos focar o Ribeirão Arrudas, que pertence a bacia do Rio das Velhas, a Arruda nasce na cidade de
Contagem, percorre grande parte de Belo Horizonte e desagua no Rio das Velhas em Sabará, ele abrange uma área de 206 Km².( Baltazar, O. F. & Silva, S. L., 1996. Projeto Rio das Velhas. Mapa geológico). O Ribeirão Arrudas possui inúmeros afluentes. Mas infelizmente com o crescimento acelerado da população e das construções civis houve muita poluição no Ribeirão Arrudas, causado por esgotos e lixos despejados. Com a impermeabilização do solo tem causado constantes alagamentos em épocas de chuva. 
A sistematização temporal da relação entre formas e processos fluviais e investigações paleogeomorfológicas podem contribuir para prognosticar impactos das atividades humanas e do uso de recursos naturais na dinâmica fluvial. (PETTS, FOSTER, 1985,p.274). 
2 PROBLEMA DE PESQUISA 
Analisar a susceptibilidade a enchentes na bacia fluvial do Ribeirão Arrudas e seus afluentes,por meio da análise das ações antrópicas locais e como isso suprimiram o verde que havia nas margens do Arrudas, contribuindo para o aumento das temperaturas e enchentes cada vez mais destrutivas em decorrência da impermeabilização do solo e como tudo isso acarreta no aumento da quantidade de sedimentos presentes na água. 
3 OBJETIVOS 
3.1 Objetivo geral 
Montar como era o ambiente sedimentar Fluvial do Ribeirão Arrudas antigamente, antes do crescimento acelerado de Belo Horizonte que gerou em torno da bacia 
3.2 Objetivos específicos 
Apresentar a importância do Ribeirão Arrudas para as pessoas e tentar conscientiza-las para poder reduzir a poluição do rio. 
Coletar e Interpretar amostras na nascente do rio e onde ele desagua, analisando análises geoquímicas e físico-química da água. 
Apresentar as diferenças de cada ponto visitado no campo, mostrando as interferências que a população causa no Ribeirão. 
Identificar a litologia, pedologia e mineralogia da montante e jusante do Ribeirão Arrudas. 
4 JUSTIFICATIVA 
O ambiente sedimentar fluvial é um dos mais importantes na formação de rochas, atuando na formação de relevo e depositando sedimentos nos mares. Dentre essas características demos ênfase ao Ribeirão
Arrudas, que é o ambiente sedimentar mais próximo a nós. 
O Ribeirão Arrudas, é o principal rio que corta Belo Horizonte. É de suma importância para a população a preservação desse rio. A melhora de suas condições e a despoluição do rio refletirá diretamente em nossas vidas, já que ele vem sofrendo a longo prazo um processo de degradação que nos afeta diretamente. 
5 METODOLOGIA 
Para realização deste artigo optou-se por dividir em etapas, sendo reunião, campo e relatório. 
-Buscar na literatura informações sobre bacia fluvial sedimentar do Ribeirão Arrudas. 
-Procurar os órgãos competentes autorização para realizar o trabalho de campo na região da nascente do Arrudas. 
-Analisar os ambientes fluviais da região. 
Na primeira etapa, reunimos em grupo, para resolvermos os meios de estudos a serem buscado e a realização do trabalho, serão realizadas consultas em mapa, demarcação de áreas de interesse, levantamento de material teórico e planejamento de campo. 
Na segunda etapa, campo, serão observados e analisados os elementos levantados no primeiro gabinete, comprovando ou não os questionamentos iniciais. Com o auxílio do GPS o trajeto será gravado para posteriores análises da diferença de altitudes e de pontos de interesse. Na terceira etapa, gabinete II, será discutido e analisado as informações levantadas em campo para elaboração do relatório final. 
6 DESENVOLVIMENTO 
O Ribeirão Arrudas é um rio meandrante, 
O Ambiente sedimentar Fluvial do Ribeirão tinha um fluxo de baixa energia, e conseguia transportar sedimentos com a maior facilidade, comparado com hoje em dia, formava planícies de inundação, ele possuía minerais como Quartzo e micas, possuíam também rochas sedimentares como ortoconglomerados e arenitos, acontecia muito acumulo de sedimentos ao longo do leito. Este tipo de rio predominava o transporte de carga em suspensão. O meandrate tem a capacidade de migração lateral dos canais através da erosão progressiva das margens, mas com a impermeabilização dos solos esta característica acaba ficando perdida. 
Com o crescimento acelerado de Belo Horizonte e região metropolitana, algumas dessas características foram perdidas, em primeiro momento pela ocupação do leito
maior do mesmo, a partir disso foram criados meios para solucionar este problema gerando assim a canalização do rio que acarretou outros transtornos. Com a ocorrência de impermeabilizações dessas áreas de montante, temos como consequências as grandes inundações. 
O Ribeirão Arrudas esta inserido em dois importantes Super grupos: 
• Super grupo Minas: Grupo Sabará 
• Super Grupo Rio das Velhas: Complexo belo Horizonte 
Grupo Sabará: o Grupo Sabará é uma sequência metavulcanossedimentar, constituída de mica xisto e clorita xisto com intercalações de metagrauvaca, quartzito, quartzito feldspático, quartzito ferruginoso, formação ferrífera e metaconglomerado. (Dorr II, J. v. N.; Gair, E.; Pomerene, J. B.; Rynearson, G. A.) 
Complexo Belo Horizonte: Está localizado a norte do quadrilátero ferrífero,formou-se durante o Arqueano, embora tenha sido mais afetado pelo Evento Transamazônico, por volta de 2050 ma. Constitui-se de gnaisse-granítico, granito, biotita, gnaisse, biotita-hornblenda gnaisse, e migmatito. (Dorr II, J. v. N.; Gair, J. E.; Pomerene, J. B.; Rynearson, G. A.) No Brasil, o Evento Transamazônico durou de 2.200 à 1.800 milhões de anos e afetou rochas de diversas regiões do país. 
Aspectos geológicos-geomorfológicos 
O município de Belo Horizonte está inserido na grande unidade geológica conhecida como cráton do São Francisco. O termo refere-se ao extenso núcleo crustal do centro-leste do país, tectonicamente estável no final do Paleoproterozóico e margeando por áreas que sofreram regeneração no Neoproterozóico. 
O território da capital mineira mostra uma fisiologia diversificada e estreitamente vinculada às propriedades geológicas de seu substrato. Predominam as rochas arqueanas integrantes do Complexo Belo Horizonte e sequências supracrustais de idade paleoproterzóico, integrantes do Supergrupo Mians. Sedimentos cenozóicos recobrem parcialmente estas unidades. 
O domínio do complexo Belo Horizonte integra a unidade geomorfológica denominada Depressão de Belo Horizonte. Este representa cerca de 70% do território de Belo Horizonte e tem sua área de maior expressão a norte da calha do ribeirão Arrudas. Neste, predominam as rochas gnáissico-migmáticas em diferentes estágios de alteração. Seu relevo é tipificado por espigões, colinas de topo plano a arqueado e encostas policonvexas de declividades variadas, nos flancos dessas feições e nas transições. Entre elas ocorrem com frequência anfiteatros de encostas côncavas e drenagem convergente e nichos resultantes da estabilização de antigas voçorocas.
O domínio das Sequências Metassedimentares tem sua área de ocorrência a sul da calha do ribeirão Arrudas, constituindo cerca de 30% do território de Belo Horizonte. O contato com o domínio do complexo Belo Horizonte é marcado por uma zona irregular em forma, mas de direção geral nordeste-sudoeste (NE-SW). 
O uso e ocupação do solo das bacias do Ribeirão Arrudas e da Onça é predominantemente urbano, existindo poucas áreas não ocupadas, representadas principalmente por áreas verdes, sendo muitas delas parques e lotes vagos. Desse modo, esta é uma área que se apresenta profundamente alterada, com grande impermeabilização do solo e modificações no comportamento hidrológico natural. A área das bacias referente ao município de Belo Horizonte é onde se encontra maior alteração. As áreas menos modificadas se encontram em sua porção sudeste, que coincide com a Serra do Curral; noroeste, referente ao município de Contagem; e a ponta leste, representada pelo município de 
Sabará. Campo: 
Ponto 1- córrego barreiro 
Localização: UTM 604.250 EW, 7.785.940 
Ponto observado encontra-se cerca de 1km da nascente.Largura do córrego: 2 metros aproximadamente. Apresenta baixa energia a jusante e a montante. Neste ponto observa- se a água cristalina com acúmulo de sedimentos pobremente selecionada areia grossa, cascalho com clastos angulosos. 
Fig. 1. Nascente arrudas. Fonte própria. 
Fig. 2 Clastos encontrado no leito do rio. Fonte própria. 
Ponto 2- Barragem de captação de água (parque das águas) Capão de Posse ou Barreiro. 
Localização:UTM 19º59’57.4S 43º59’55.4W. 
Ponto observado encontra-se no parque das águas, apresenta 2 metros de largura a jusante com baixa energia. Observa-se uma queda d’água devido a construção da barragem. Clastos angulosos e presença de
matacões de diversos tamanhos. Em alguns pontos são possível observar também areia media a grossa, a água neste ponto ainda encontra-se cristalina. 
Fig.3 Queda d’agua do Parque das Águas. Fonte própria. 
Fig. 4 Ao leito do arrudas pouca energia. Fonte própria. 
7 CONCLUSÃO 
Para melhor entendimento das características morfológicas e hidrológicas do ribeirão arrudas foi necessário a realização de um campo na área, na qual possui um difícil acesso já que sua nascente se encontra em uma área de reserva natural no Parque do Serra do Rola Moça. O cenário ao longo do curso do rio muda drasticamente já que ele atravessa a cidade de Contagem e Belo Horizonte e desagua no rio das Velhas em Sabará. 
8 REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS 
Baltazar, O. F. & Silva, S. L., 1996. Projeto Rio das Velhas. Mapa geológico integrado do Supergrupo Rio das Velhas, em escala 1:100.000. DNPM/CPRM, Brasília. 
Dorr II, J. v. N.; Gair, E.; Pomerene, B.; Rynearson, G. A., 1957. Revisão da estratigrafia précambriana do Quadrilátero Ferrífero. Rio de Janeiro 
DNPM/DFPM. Avulso 81. 31 p. 
PRESS, Frank. Et al Para Entender a terra. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
PETTS, G. E. & FOSTER, D. L. Rivers and Landscape. ED. Edward Arnold, 1985. 274 p 
SANTOS, Gisele Barbosa d. Geomorfologia Fluvial no Alto Vale do Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero - MG: Paleoníveis Deposicionais e a Dinâmica Atual. 
2008. 143 f. Análise Ambiental – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. 
TEIXEIRA, Wilson etal Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo: Companhaia Editora Nacional, 2006.
Ambiente sedimentar do Ribeirão Arrudas antes do crescimento de BH

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficasmargaridabt
 
Dinâmica climática enviada por reginaldo
Dinâmica climática  enviada por reginaldoDinâmica climática  enviada por reginaldo
Dinâmica climática enviada por reginaldoLigia Amaral
 
Geo 2 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Rios
Geo 2   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   RiosGeo 2   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   Rios
Geo 2 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento RiosNuno Correia
 
Geografia bartilotti
Geografia bartilottiGeografia bartilotti
Geografia bartilotticamilassbr
 
Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Giovanna Ortiz
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação AntrópicaCatir
 
Ocupação antrópica
Ocupação antrópicaOcupação antrópica
Ocupação antrópicaIsabel Lopes
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaHenrique Soares
 
SemináRio Geomorfologia
SemináRio GeomorfologiaSemináRio Geomorfologia
SemináRio Geomorfologiaguestdc68ed
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva CBH Rio das Velhas
 
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmProcessos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmRaísa Cardoso
 
A função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonio
A função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonioA função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonio
A função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonioRevista Cafeicultura
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 

Was ist angesagt? (20)

Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
 
Dinâmica climática enviada por reginaldo
Dinâmica climática  enviada por reginaldoDinâmica climática  enviada por reginaldo
Dinâmica climática enviada por reginaldo
 
Geo 2 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Rios
Geo 2   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   RiosGeo 2   OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento   Rios
Geo 2 OcupaçãO AntróPica E Problemas De Ordenamento Rios
 
Geografia bartilotti
Geografia bartilottiGeografia bartilotti
Geografia bartilotti
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
Deltas e Estuários
Deltas e EstuáriosDeltas e Estuários
Deltas e Estuários
 
2011geografia
2011geografia2011geografia
2011geografia
 
Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Ocupação antrópica
Ocupação antrópicaOcupação antrópica
Ocupação antrópica
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
 
SemináRio Geomorfologia
SemináRio GeomorfologiaSemináRio Geomorfologia
SemináRio Geomorfologia
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
Práticas conservacionistas do solo e de água - Demetrius David da Silva
 
Ocupação antrópica
Ocupação antrópicaOcupação antrópica
Ocupação antrópica
 
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfmProcessos sedimentologicos em estuarios vfm
Processos sedimentologicos em estuarios vfm
 
A função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonio
A função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonioA função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonio
A função das veredas na hdrologia regional e os impactos de barramentos antonio
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Porradão do Bartinho
Porradão do BartinhoPorradão do Bartinho
Porradão do Bartinho
 

Andere mochten auch

EVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICA
EVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICAEVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICA
EVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICASector Energía y Minas - INGEMMET
 
Erosión transporte sedimentación
Erosión transporte sedimentaciónErosión transporte sedimentación
Erosión transporte sedimentaciónluido1234
 
Geotecnologias na Prefeitura de Belo Horizonte
Geotecnologias na Prefeitura de Belo HorizonteGeotecnologias na Prefeitura de Belo Horizonte
Geotecnologias na Prefeitura de Belo HorizonteRonoel Junior
 
Belo Horizonte - História de uma Capital
Belo Horizonte -  História de uma CapitalBelo Horizonte -  História de uma Capital
Belo Horizonte - História de uma CapitalEdirlaine
 
Ambientes sedimentarios y rocas sedimentarias
Ambientes sedimentarios y rocas sedimentariasAmbientes sedimentarios y rocas sedimentarias
Ambientes sedimentarios y rocas sedimentariaspedrohp19
 

Andere mochten auch (8)

23533825 fluvial
23533825 fluvial23533825 fluvial
23533825 fluvial
 
EVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICA
EVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICAEVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICA
EVOLUCIÓN SEDIMENTOLÓGICA DEL DEPÓSITO ALUVIAL DE CHINCHA - ICA
 
23533815 deltaico
23533815 deltaico23533815 deltaico
23533815 deltaico
 
Erosión transporte sedimentación
Erosión transporte sedimentaciónErosión transporte sedimentación
Erosión transporte sedimentación
 
Geotecnologias na Prefeitura de Belo Horizonte
Geotecnologias na Prefeitura de Belo HorizonteGeotecnologias na Prefeitura de Belo Horizonte
Geotecnologias na Prefeitura de Belo Horizonte
 
Belo Horizonte - História de uma Capital
Belo Horizonte -  História de uma CapitalBelo Horizonte -  História de uma Capital
Belo Horizonte - História de uma Capital
 
Plano de Belo Horizonte
Plano de Belo HorizontePlano de Belo Horizonte
Plano de Belo Horizonte
 
Ambientes sedimentarios y rocas sedimentarias
Ambientes sedimentarios y rocas sedimentariasAmbientes sedimentarios y rocas sedimentarias
Ambientes sedimentarios y rocas sedimentarias
 

Ähnlich wie Ambiente sedimentar do Ribeirão Arrudas antes do crescimento de BH

A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
 
TCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográfica
TCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográficaTCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográfica
TCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográficaNelsonCustodioPinto
 
Hidrogeologia de Meios Cársticos
Hidrogeologia de Meios CársticosHidrogeologia de Meios Cársticos
Hidrogeologia de Meios CársticosBrunoS26
 
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdfCleberDosSantos11
 
Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304RCCBONFIM
 
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...ambev
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêtoambev
 
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...geo info ggf
 
Processos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação AmbientalProcessos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação AmbientalRoosevelt F. Abrantes
 
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e Relevo
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e RelevoProf Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e Relevo
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e RelevoDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo brasil estrutura geológica e relevo
Prof demetrio melo   brasil estrutura geológica e relevoProf demetrio melo   brasil estrutura geológica e relevo
Prof demetrio melo brasil estrutura geológica e relevoDeto - Geografia
 
Rota Do Manguezal
Rota Do ManguezalRota Do Manguezal
Rota Do Manguezalivens182
 
Trabalho de geografia1
Trabalho de geografia1Trabalho de geografia1
Trabalho de geografia1olecramsepol
 
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.Fernanda Luccas
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadanairaeliza
 

Ähnlich wie Ambiente sedimentar do Ribeirão Arrudas antes do crescimento de BH (20)

A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...
 
Sistemas de águas interiores
Sistemas de águas interioresSistemas de águas interiores
Sistemas de águas interiores
 
TCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográfica
TCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográficaTCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográfica
TCC II - MORRO DA ONÇA.pdf_Delimitação-da-Bacia-hidrográfica
 
Hidrogeologia de Meios Cársticos
Hidrogeologia de Meios CársticosHidrogeologia de Meios Cársticos
Hidrogeologia de Meios Cársticos
 
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
1Geomorfo_Geodiversidade_PI.pdf
 
Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304
 
Artigo_Bioterra_V22_N1_09
Artigo_Bioterra_V22_N1_09Artigo_Bioterra_V22_N1_09
Artigo_Bioterra_V22_N1_09
 
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...
Nascentes do Brasil – Proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga ...
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêto
 
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...Aspectos hidrogeomorfológicos do  sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e  ...
Aspectos hidrogeomorfológicos do sistema fluvial do baixo rio Uraricoera e ...
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
Processos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação AmbientalProcessos Erosivos e Degradação Ambiental
Processos Erosivos e Degradação Ambiental
 
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e Relevo
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e RelevoProf Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e Relevo
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e Relevo
 
Prof demetrio melo brasil estrutura geológica e relevo
Prof demetrio melo   brasil estrutura geológica e relevoProf demetrio melo   brasil estrutura geológica e relevo
Prof demetrio melo brasil estrutura geológica e relevo
 
Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
Rota Do Manguezal
Rota Do ManguezalRota Do Manguezal
Rota Do Manguezal
 
Trabalho de geografia1
Trabalho de geografia1Trabalho de geografia1
Trabalho de geografia1
 
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida  sp.
009 os processos de erosão e progradação no município de ilha comprida sp.
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicada
 

Kürzlich hochgeladen

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 

Ambiente sedimentar do Ribeirão Arrudas antes do crescimento de BH

  • 1. AMBIENTE SEDIMENTAR FLUVIAL E O RIBEIRÃO ARRUDAS Evenilton Fernandes; Kesia Martins; Liliane de Menezes; Lucas Redoan; Pedro Mateus; Tamara Souza. Geraldo Correia (Orientador) Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG geologiatig@yahoo.com.br 3 geracmachado@gmail.com; RESUMO: Este trabalho analisa os elementos que configuram a região de Ribeirão Arrudas e seu entorno como sendo áreas de depósitos sedimentares e como a dinâmica fluvial participa deste processo. Abstract: This paper examines the elements that make up the region of Rio Above and its surroundings as being areas of sedimentary deposits and fluvial dynamics as part of this process. ____________________________________________________________________________ 1 INTRODUÇÃO Ambientes de sedimentação constitui uma entidade geológica natural onde ocorre acumulação de sedimentos, cada ambiente possui suas características físicas, químicas e biológicas diferentes e produtos sedimentares típicos, um dos ambientes sedimentares mais importantes é o fluvial, ele transporta sedimentos para os mares e percorrem grandes caminhos, os ambientes fluviais variam um do outro, tudo depende da área, relevo, geologia, clima, litologia, e também o fluxo de água, todos esses fatores atuam na velocidade e na capacidade de transporte de sedimentos, este ambiente é um grande formador de rochas sedimentares detritas desde conglomerados, argilitos, arenitos e siltitos também transporta todos os tipos de granulometria, da argila ate os matacões. Ambientes fluviais contêm muitos tipos de minerais como quartzo, micas, granadas, olivinas e feldspatos. E com altas concentrações de depósitos minerais. (PRESS, Frank. Et al ParaEntender a terra. Bookman, 2006). Este ambiente tem suma importância na modelação do relevo. Os rios geralmente são considerados como sistemas abertos em constante troca de energia e matéria com o ambiente. O caráter e o comportamento dos sistemas fluviais em locais específicos refletem a integração de fatores como clima, vegetação, topografia, geologia, uso do solo e níveis de base locais, que juntos, determinam o regime hidrológico e hidrossedimentológico. Esta integração tende a gerar ajustamentos na geometria interna do sistema na busca constante por equilíbrio. (KNIGHTON, 1984,p.218). Em nosso trabalho vamos focar o Ribeirão Arrudas, que pertence a bacia do Rio das Velhas, a Arruda nasce na cidade de
  • 2. Contagem, percorre grande parte de Belo Horizonte e desagua no Rio das Velhas em Sabará, ele abrange uma área de 206 Km².( Baltazar, O. F. & Silva, S. L., 1996. Projeto Rio das Velhas. Mapa geológico). O Ribeirão Arrudas possui inúmeros afluentes. Mas infelizmente com o crescimento acelerado da população e das construções civis houve muita poluição no Ribeirão Arrudas, causado por esgotos e lixos despejados. Com a impermeabilização do solo tem causado constantes alagamentos em épocas de chuva. A sistematização temporal da relação entre formas e processos fluviais e investigações paleogeomorfológicas podem contribuir para prognosticar impactos das atividades humanas e do uso de recursos naturais na dinâmica fluvial. (PETTS, FOSTER, 1985,p.274). 2 PROBLEMA DE PESQUISA Analisar a susceptibilidade a enchentes na bacia fluvial do Ribeirão Arrudas e seus afluentes,por meio da análise das ações antrópicas locais e como isso suprimiram o verde que havia nas margens do Arrudas, contribuindo para o aumento das temperaturas e enchentes cada vez mais destrutivas em decorrência da impermeabilização do solo e como tudo isso acarreta no aumento da quantidade de sedimentos presentes na água. 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Montar como era o ambiente sedimentar Fluvial do Ribeirão Arrudas antigamente, antes do crescimento acelerado de Belo Horizonte que gerou em torno da bacia 3.2 Objetivos específicos Apresentar a importância do Ribeirão Arrudas para as pessoas e tentar conscientiza-las para poder reduzir a poluição do rio. Coletar e Interpretar amostras na nascente do rio e onde ele desagua, analisando análises geoquímicas e físico-química da água. Apresentar as diferenças de cada ponto visitado no campo, mostrando as interferências que a população causa no Ribeirão. Identificar a litologia, pedologia e mineralogia da montante e jusante do Ribeirão Arrudas. 4 JUSTIFICATIVA O ambiente sedimentar fluvial é um dos mais importantes na formação de rochas, atuando na formação de relevo e depositando sedimentos nos mares. Dentre essas características demos ênfase ao Ribeirão
  • 3. Arrudas, que é o ambiente sedimentar mais próximo a nós. O Ribeirão Arrudas, é o principal rio que corta Belo Horizonte. É de suma importância para a população a preservação desse rio. A melhora de suas condições e a despoluição do rio refletirá diretamente em nossas vidas, já que ele vem sofrendo a longo prazo um processo de degradação que nos afeta diretamente. 5 METODOLOGIA Para realização deste artigo optou-se por dividir em etapas, sendo reunião, campo e relatório. -Buscar na literatura informações sobre bacia fluvial sedimentar do Ribeirão Arrudas. -Procurar os órgãos competentes autorização para realizar o trabalho de campo na região da nascente do Arrudas. -Analisar os ambientes fluviais da região. Na primeira etapa, reunimos em grupo, para resolvermos os meios de estudos a serem buscado e a realização do trabalho, serão realizadas consultas em mapa, demarcação de áreas de interesse, levantamento de material teórico e planejamento de campo. Na segunda etapa, campo, serão observados e analisados os elementos levantados no primeiro gabinete, comprovando ou não os questionamentos iniciais. Com o auxílio do GPS o trajeto será gravado para posteriores análises da diferença de altitudes e de pontos de interesse. Na terceira etapa, gabinete II, será discutido e analisado as informações levantadas em campo para elaboração do relatório final. 6 DESENVOLVIMENTO O Ribeirão Arrudas é um rio meandrante, O Ambiente sedimentar Fluvial do Ribeirão tinha um fluxo de baixa energia, e conseguia transportar sedimentos com a maior facilidade, comparado com hoje em dia, formava planícies de inundação, ele possuía minerais como Quartzo e micas, possuíam também rochas sedimentares como ortoconglomerados e arenitos, acontecia muito acumulo de sedimentos ao longo do leito. Este tipo de rio predominava o transporte de carga em suspensão. O meandrate tem a capacidade de migração lateral dos canais através da erosão progressiva das margens, mas com a impermeabilização dos solos esta característica acaba ficando perdida. Com o crescimento acelerado de Belo Horizonte e região metropolitana, algumas dessas características foram perdidas, em primeiro momento pela ocupação do leito
  • 4. maior do mesmo, a partir disso foram criados meios para solucionar este problema gerando assim a canalização do rio que acarretou outros transtornos. Com a ocorrência de impermeabilizações dessas áreas de montante, temos como consequências as grandes inundações. O Ribeirão Arrudas esta inserido em dois importantes Super grupos: • Super grupo Minas: Grupo Sabará • Super Grupo Rio das Velhas: Complexo belo Horizonte Grupo Sabará: o Grupo Sabará é uma sequência metavulcanossedimentar, constituída de mica xisto e clorita xisto com intercalações de metagrauvaca, quartzito, quartzito feldspático, quartzito ferruginoso, formação ferrífera e metaconglomerado. (Dorr II, J. v. N.; Gair, E.; Pomerene, J. B.; Rynearson, G. A.) Complexo Belo Horizonte: Está localizado a norte do quadrilátero ferrífero,formou-se durante o Arqueano, embora tenha sido mais afetado pelo Evento Transamazônico, por volta de 2050 ma. Constitui-se de gnaisse-granítico, granito, biotita, gnaisse, biotita-hornblenda gnaisse, e migmatito. (Dorr II, J. v. N.; Gair, J. E.; Pomerene, J. B.; Rynearson, G. A.) No Brasil, o Evento Transamazônico durou de 2.200 à 1.800 milhões de anos e afetou rochas de diversas regiões do país. Aspectos geológicos-geomorfológicos O município de Belo Horizonte está inserido na grande unidade geológica conhecida como cráton do São Francisco. O termo refere-se ao extenso núcleo crustal do centro-leste do país, tectonicamente estável no final do Paleoproterozóico e margeando por áreas que sofreram regeneração no Neoproterozóico. O território da capital mineira mostra uma fisiologia diversificada e estreitamente vinculada às propriedades geológicas de seu substrato. Predominam as rochas arqueanas integrantes do Complexo Belo Horizonte e sequências supracrustais de idade paleoproterzóico, integrantes do Supergrupo Mians. Sedimentos cenozóicos recobrem parcialmente estas unidades. O domínio do complexo Belo Horizonte integra a unidade geomorfológica denominada Depressão de Belo Horizonte. Este representa cerca de 70% do território de Belo Horizonte e tem sua área de maior expressão a norte da calha do ribeirão Arrudas. Neste, predominam as rochas gnáissico-migmáticas em diferentes estágios de alteração. Seu relevo é tipificado por espigões, colinas de topo plano a arqueado e encostas policonvexas de declividades variadas, nos flancos dessas feições e nas transições. Entre elas ocorrem com frequência anfiteatros de encostas côncavas e drenagem convergente e nichos resultantes da estabilização de antigas voçorocas.
  • 5. O domínio das Sequências Metassedimentares tem sua área de ocorrência a sul da calha do ribeirão Arrudas, constituindo cerca de 30% do território de Belo Horizonte. O contato com o domínio do complexo Belo Horizonte é marcado por uma zona irregular em forma, mas de direção geral nordeste-sudoeste (NE-SW). O uso e ocupação do solo das bacias do Ribeirão Arrudas e da Onça é predominantemente urbano, existindo poucas áreas não ocupadas, representadas principalmente por áreas verdes, sendo muitas delas parques e lotes vagos. Desse modo, esta é uma área que se apresenta profundamente alterada, com grande impermeabilização do solo e modificações no comportamento hidrológico natural. A área das bacias referente ao município de Belo Horizonte é onde se encontra maior alteração. As áreas menos modificadas se encontram em sua porção sudeste, que coincide com a Serra do Curral; noroeste, referente ao município de Contagem; e a ponta leste, representada pelo município de Sabará. Campo: Ponto 1- córrego barreiro Localização: UTM 604.250 EW, 7.785.940 Ponto observado encontra-se cerca de 1km da nascente.Largura do córrego: 2 metros aproximadamente. Apresenta baixa energia a jusante e a montante. Neste ponto observa- se a água cristalina com acúmulo de sedimentos pobremente selecionada areia grossa, cascalho com clastos angulosos. Fig. 1. Nascente arrudas. Fonte própria. Fig. 2 Clastos encontrado no leito do rio. Fonte própria. Ponto 2- Barragem de captação de água (parque das águas) Capão de Posse ou Barreiro. Localização:UTM 19º59’57.4S 43º59’55.4W. Ponto observado encontra-se no parque das águas, apresenta 2 metros de largura a jusante com baixa energia. Observa-se uma queda d’água devido a construção da barragem. Clastos angulosos e presença de
  • 6. matacões de diversos tamanhos. Em alguns pontos são possível observar também areia media a grossa, a água neste ponto ainda encontra-se cristalina. Fig.3 Queda d’agua do Parque das Águas. Fonte própria. Fig. 4 Ao leito do arrudas pouca energia. Fonte própria. 7 CONCLUSÃO Para melhor entendimento das características morfológicas e hidrológicas do ribeirão arrudas foi necessário a realização de um campo na área, na qual possui um difícil acesso já que sua nascente se encontra em uma área de reserva natural no Parque do Serra do Rola Moça. O cenário ao longo do curso do rio muda drasticamente já que ele atravessa a cidade de Contagem e Belo Horizonte e desagua no rio das Velhas em Sabará. 8 REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS Baltazar, O. F. & Silva, S. L., 1996. Projeto Rio das Velhas. Mapa geológico integrado do Supergrupo Rio das Velhas, em escala 1:100.000. DNPM/CPRM, Brasília. Dorr II, J. v. N.; Gair, E.; Pomerene, B.; Rynearson, G. A., 1957. Revisão da estratigrafia précambriana do Quadrilátero Ferrífero. Rio de Janeiro DNPM/DFPM. Avulso 81. 31 p. PRESS, Frank. Et al Para Entender a terra. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. PETTS, G. E. & FOSTER, D. L. Rivers and Landscape. ED. Edward Arnold, 1985. 274 p SANTOS, Gisele Barbosa d. Geomorfologia Fluvial no Alto Vale do Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero - MG: Paleoníveis Deposicionais e a Dinâmica Atual. 2008. 143 f. Análise Ambiental – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. TEIXEIRA, Wilson etal Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo: Companhaia Editora Nacional, 2006.