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JOGO RIVER PLATE 2 x 0 ATLÉTICO NACIONAL
MARCADORES GABRIEL MERCADO; GÉRMAN PEZZELLA
ESTÁDIO/DATA ESTÁDIO MONUMENTAL, BUENOS AIRES / 10 DE DEZEMBRO DE 2014
FASE FINAL JOGO 2 – COPA SUDAMERICANA
RES. INTERVALO RIVER PLATE 0 x 0 ATLÉTICO NACIONAL
OUTRAS INFORMAÇÕES NOS ÚLTIMOS 5 JOGOS UTILIZARAM SEMPRE O MESMO SISTEMA TÁCTICO (4x3x1x2) APENAS
TROCANDO OS JOGADORES (EM TODAS AS COMPETIÇÕES);
RESTANTES JOGADORES UTILIZADOS
(ÚLTIMOS 5 JOGOS)
24- EMANUEL MAMMANA (DC/DL)
13- BRUNO URRIBARRI (DLE)
5- KRAVENITTER (Mdef)
24- CIRIGLIANO (MC)
14- SOLARI (MD/DLD)
11- FERREYRA (ME)
9- SIMEONE (PL/MO)
18- F. CAVENAGHI (PL)
22- DRIUSSI (Av.)
31- LUCAS BOYÉ (Av.)
*Numeração em jogos da COPA SUDAMERICANA
TREINADOR
MARCELO GALLARDO
NOTAS EXTRA
RIVER PLATE ESTATÍSTICAS ATLÉTICO NAC.
52% POSSE DE BOLA 48%
17 REMATES 8
11 REMATES À BALIZA 4
8 CANTOS 4
22 FALTAS 14
0 FORAS-DE-JOGO 2
MELHORES MARCADORES (LIGA)
NOME GOLOS
Téo Gutiérrez 11
Rodrigo Mora 8
Pisculichi 7
Sanchéz 6
Pezzella, Funes Mori
e Mercado
3
CAMPEONATO -> 19J: 13V, 2E e 4D; +14DG: 30GM, 16 GS (39 PONTOS- 2ª CLASSIFICADO)
COPA SUDAMERICANA -> 10J: 8V e 2E; +11DG: 17GM, 2 GS
TOTAL -> 29J: 21V, 4E e 4D; +25DG: 47GM, 22GS
TRANSIÇÃO OFENSIVA:
Transitam rápido procurando lançar o seu ataque muito rapidamente. Os centrais (Funes
Mori!!) procuram verticalizar à largura, principalmente explorando a subida dos médios
interiores. Quando a bola está em Ponzio, por norma, a saída é curta é feita, para os
avançados (que fazem um movimento de aproximação) OU para os médios interiores:
Sanchéz é o mais perigoso, ambos procuram projectar-se na frente à largura.
Organização Ofensiva:
Equipa de processos simples e rápidos, organizados de forma pouquíssimo rígida num 4x3x1x2 que rapidamente variar para
um 4x3x3 quando Pisculichi sobe territorialmente deslocando-se para um dos corredores ou variar para um 4x2x1x3 com a
subida de um dos médios interiores à largura com Pisculichi no espaço interior. Não tem grande cultura para ter bola
preferindo uma verticalização à largura e potenciar o seu jogo exterior com a projecção dos laterais e dos médios interiores.
Ponzio só participa quando equipa sai curta ou quando o procuram para circular. Jogador de grande cultura na posse e de
grande dimensão na percepção do posicionamento dos seus colegas. Os avançados (Téofilio Gutiérrez e Rodrigo Mora) não
são jogadores estáticos, bem pelo contrário, são jogadores de grande mobilidade que ora exploram a profundidade
buscando as costas como conseguem baixar para vir buscar jogo ou ainda cair nos corredores para darem linhas de passe
eles próprios procurarem servir o outro ou apenas esperarem por apoios numa zona menos povoada. Na sua 1ª fase de
construção optam, normalmente, por sair pelos centrais sendo Funes Mori o que mais é solicitado. Equipa sobe toda, com
médios interiores projectados à largura apenas com Ponzio e os laterais mais próximos. Optam por sair longo para a 2ª fase
(imagem) com lançamentos fortes em diagonal de Ramiro Funes Mori a serem, efectivamente, o meio mais utilizado. A
saída curta é dirigida para Ponzio ou para os laterais, mas é o meio menos utilizado para avançar na construção enquanto
equipa. Funes Mori raramente ‘obriga’ Pezzella a ser ele a construir (pressionar Funes Mori, obrigando-os a saírem por
Pezzella é crucial, muito menos capaz…). Na 2ª fase a verticalização à largura tem o apoio interior de Téo Gutiérrez ou Mora
e pode ser recebida por Pisculichi ou pelos médios interiores (após se projectarem. Mais usual: ligação entre Funes Mori e
Sanchéz, projectado à largura na direita!). Quando saem curto Ponzio procura os médios interiores ou Pisculichi fora mas
também os avançados no espaço interior (movimento de aproximação). Quando Mora ou Téo Gutiérrez baixam por fora é,
normalmente, em momentos de menor projecção dos laterais e dos médios interiores. A entrada na 3ª fase/fase de criação
marca a maior influência de Pisculichi. A exploração dos espaço entre linhas para lançar nas costas (relação entre
avançados!) é dos movimentos mais perigosos deste River. Por outro lado, os movimentos verticais de Sanchéz e Rojas por
fora ou ainda os apoios exteriores dos laterais ou de um avançado para criar perigo. Pisculichi pode surgir por fora para
curtar ou explorar entre linhas para definir individualmente ou para criar desequilibrio e assistir. Na fase de finalização a
colocação dos avançados no centro da área para finalizar (não são muito altos mas são agressivos e inteligentes) é a
movimentação para finalizar quando, em 3ª fase, é feita por fora e por um não-avançado. A quando do cruzamento de um
dos avançados (a vermelho na 3ª imagem) o outro procura entrar no espaço entre os centrais com predominância de partir
do central do lado oposto ao da bola para as costas do central do lado da bola. As finalizações no 1x1 com o guarda-redes
após movimento nas costas (2º poste) é muito perigoso bem como as aparições na área de Pisculichi para finalizar. Atenção
ás definições individuais de Rojas e Pisculichi mas também de Vangioni (meia-distância) tal como Mora ou Téo em soluções
individuais (meia-distâncias de Téo ou Mora mas também as tentativas de penetrar do uruguaio).
TRANSIÇÃO DEFENSIVA: Em termos psicológicos a reacção é boa bem como em termos a
nível físico (mudanças de direcção!) mas como o jogo posicional é fraco e excessivamente
esticado a equipa não consegue encurtar espaço como um todo e a nível técnico procura
desarmes individuais sem coberturas e sem uma grande eficácia. Centrais tendem a
despocionar e deixam só o lateral do lado contrário ao da bola sempre que o avançado-
referência se desloca para arrastar a marcação para o lado da bola.
Organização Defensiva:Não tem uma organização estrutural rígida mas tentam estruturar-se entre um 4x3x1x2 e um 4x3x3 com Pisculichi com falso
9 ou como falso extremo. Equipa com horrível organização do ponto de vista da ocupação. Muitas referências individuais
retira equilíbrio e consistência. Jogam muito esticados no campo dando, desta forma, muito espaço entre linhas e após a 1ª
fase a participação do tridente Pisculichi, Téo Gutiérrez e Rodrigo Mora é quase nula. Incapazes no controlo dos espaços,
sem uma relação intersectorial apreciável, dão-se muitas vezes ao 1x1 defensivo que podemos explorar com grande afinco.
O lado oposto ao da bola é SEMPRE um espaço a explorar bem como o corredor central se tivermos um avançado
inteligente que consiga posicionar-se entre os centrais criando a dúvida na equipa na dupla. Os médios interiores estão
sobrecarregados e a basculação é feita de forma irregular e muito pouco eficaz pela busca do jogador a marcar e não fechar
zonalmente o corredor e não desequilibrando o seu bloco defensivo. Na 1ª fase procuram pressionar a saída de bola
procuram pressionar a saída de bola dos centrais mas fazem-no de uma forma pouco agressiva, assertiva e com muitos
espaços nas costas e à largura (não há uma dimensão colectiva daí que não se possa apelidar de ‘pressão alta’). Procuram
travar a saída de bola quando entra nos centrais mas são muito pouco astutos enquanto equipa, logo não deve ser difícil
ultrapassar esta 1ª linha de pressão. Na passagem para a 2º fase, por espaços interiores, vai ser mais complexo mas
podemos solicitar por dentro e projectar fora (‘chamar marcação’). Por fora não vamos ter problema para criar dificuldades
ao River que se expoem em demasia do lado oposto ao da bola (variar) e se o
avançado arrastar as marcações para o espaço entre linhas com um
posicionamento entre unidades ‘chamando’ os centrais e libertando espaço nas
costas para os extremos aproveitarem numa diagonal de fora para dentro na
passagem da 2ª para a 3ª fase que marca o inicio do nosso processo criativo.
A entrada na fase de criação/3º fase do adversário quando feita como no
exemplo ao lado descrito, pode gerar uma entrada directa na última fase,
contudo, o movimento contrário do avançado (em vez de baixar, sobe) pode
gerar ainda mais espaço entre linhas para si ou para os médios interiores/
extremos que surgam desde trás. Se procurarmos individualizar as jogadas, os criativos vão ter espaço suficiente para
definir no 1x1 e para tomarem as melhores decisões (podem procurar jogar por fora ou diagonal para espaço interior). Na
fase de finalização, procurar, no cruzamento, a zona do 2º poste ou as costas do 2º central (do lado oposto ao da bola). O
espaço frontal à baliza também é a considerar porque existe espaço para um passe atrasado ou para uma finalização de
meia-distância. Quanto a Barovero: não tem grande impulsão tem uma boa colocação, bons reflexos e não sendo
propriamente rápido, caí com facilidade. Não sai muito aos cruzamentos o que beneficia um cruzamento entre si e os
defensores. Mori e Pezzella não tem grande cultura e são pouco agressivos.
Bolas Paradas Ofensivas:
Cantos: Pisculichi na marcação, colocam 5 jogadores na
grande área com grande ocupação da zona limite da pequena
área. 2 elementos no exterior da grande área. Muito perigo,
principalmente, pelos defesas que são quem melhor se
posiciona na grande área com Mora (1º poste) e Téo Gutiérrez
ao 2º poste. Mercado e Pezzella marcaram neste tipo de
lances.
Livres laterais: Pisculichi na marcação com 5 jogadores na
área, colocam ainda 2 na entrada da mesma. Destaque para a
colocação de 2 jogadores no inicio e no fim da marcação
colombiana (1º/2º) e de apenas 1 entre estes locais. Agressivos
e rápidos tem maior ocupação do 1º poste. Pisculichi bate
muito bem, em efeito mas tenso (procura bater directo).
Penalty:
Livres directos:
Pisculichi assume a marcação dos livres frontais. Bate for
mas colocado com a potência (quase sempre…) certa.
Forte na execução procura bater por cima da barreira e o
1º poste é um sitio muito perigoso.
*São apenas exemplos de esquemas-tácticos utilizados,
sofrendo alterações no decorrer dos jogos.
Bolas Paradas Defensivas:
Cantos: Marcação mista na área com os 10 elementos no
interior (só Téo não baixa!). Cobertura ao 1º poste por Ponzio e
3 elementos em marcação zonal numa diagonal (por falta de
jogadores a marcar…) colocando os restantes em marcação
individual. Explorar a não cobertura do 2º poste que está muito
vazio por falta de ocupação. Arrastar a marcação levando-os
para o 1º poste e surpreender atacando o 2º (finalizar!).
Livres laterais: Colocam apenas 1 jogadores na barreira
(Pisculichi) e marcam individualmente. Preocupam-se em
marcar mas também procuram defender em linha. Esta defesa
que procuram ser em linha, por estar muito esticado (neste
caso, fruto da dispersão colombiana), não consegue ser
perfeita para além de que liberta espaço frontal (explorar!).
Penalty (vs Boca Juniors):
Barovero aguarda pela marcação e reage rápido à
mesma. Não sendo rápido na queda tem bons reflexos a
nível braçal o que lhe permite encurtar espaço para os
ferros da baliza na queda. Defendeu.
Livres directos: Colocam 4 jogadores na barreira e
colocam os restantes em marcação individual. Não são
muito altos mas tem boa impulsão e cometem algumas
irregularidades: sobem quando jogador para a bola. A
marcação individual é estruturada pela dispersão dos
jogadores adversários.

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River Plate 2 x 0 Atlético Nacional: resumo do jogo da Copa Sul-Americana

  • 1. JOGO RIVER PLATE 2 x 0 ATLÉTICO NACIONAL MARCADORES GABRIEL MERCADO; GÉRMAN PEZZELLA ESTÁDIO/DATA ESTÁDIO MONUMENTAL, BUENOS AIRES / 10 DE DEZEMBRO DE 2014 FASE FINAL JOGO 2 – COPA SUDAMERICANA RES. INTERVALO RIVER PLATE 0 x 0 ATLÉTICO NACIONAL OUTRAS INFORMAÇÕES NOS ÚLTIMOS 5 JOGOS UTILIZARAM SEMPRE O MESMO SISTEMA TÁCTICO (4x3x1x2) APENAS TROCANDO OS JOGADORES (EM TODAS AS COMPETIÇÕES); RESTANTES JOGADORES UTILIZADOS (ÚLTIMOS 5 JOGOS) 24- EMANUEL MAMMANA (DC/DL) 13- BRUNO URRIBARRI (DLE) 5- KRAVENITTER (Mdef) 24- CIRIGLIANO (MC) 14- SOLARI (MD/DLD) 11- FERREYRA (ME) 9- SIMEONE (PL/MO) 18- F. CAVENAGHI (PL) 22- DRIUSSI (Av.) 31- LUCAS BOYÉ (Av.) *Numeração em jogos da COPA SUDAMERICANA TREINADOR MARCELO GALLARDO
  • 2. NOTAS EXTRA RIVER PLATE ESTATÍSTICAS ATLÉTICO NAC. 52% POSSE DE BOLA 48% 17 REMATES 8 11 REMATES À BALIZA 4 8 CANTOS 4 22 FALTAS 14 0 FORAS-DE-JOGO 2 MELHORES MARCADORES (LIGA) NOME GOLOS Téo Gutiérrez 11 Rodrigo Mora 8 Pisculichi 7 Sanchéz 6 Pezzella, Funes Mori e Mercado 3 CAMPEONATO -> 19J: 13V, 2E e 4D; +14DG: 30GM, 16 GS (39 PONTOS- 2ª CLASSIFICADO) COPA SUDAMERICANA -> 10J: 8V e 2E; +11DG: 17GM, 2 GS TOTAL -> 29J: 21V, 4E e 4D; +25DG: 47GM, 22GS
  • 3. TRANSIÇÃO OFENSIVA: Transitam rápido procurando lançar o seu ataque muito rapidamente. Os centrais (Funes Mori!!) procuram verticalizar à largura, principalmente explorando a subida dos médios interiores. Quando a bola está em Ponzio, por norma, a saída é curta é feita, para os avançados (que fazem um movimento de aproximação) OU para os médios interiores: Sanchéz é o mais perigoso, ambos procuram projectar-se na frente à largura.
  • 4. Organização Ofensiva: Equipa de processos simples e rápidos, organizados de forma pouquíssimo rígida num 4x3x1x2 que rapidamente variar para um 4x3x3 quando Pisculichi sobe territorialmente deslocando-se para um dos corredores ou variar para um 4x2x1x3 com a subida de um dos médios interiores à largura com Pisculichi no espaço interior. Não tem grande cultura para ter bola preferindo uma verticalização à largura e potenciar o seu jogo exterior com a projecção dos laterais e dos médios interiores. Ponzio só participa quando equipa sai curta ou quando o procuram para circular. Jogador de grande cultura na posse e de grande dimensão na percepção do posicionamento dos seus colegas. Os avançados (Téofilio Gutiérrez e Rodrigo Mora) não são jogadores estáticos, bem pelo contrário, são jogadores de grande mobilidade que ora exploram a profundidade buscando as costas como conseguem baixar para vir buscar jogo ou ainda cair nos corredores para darem linhas de passe eles próprios procurarem servir o outro ou apenas esperarem por apoios numa zona menos povoada. Na sua 1ª fase de construção optam, normalmente, por sair pelos centrais sendo Funes Mori o que mais é solicitado. Equipa sobe toda, com médios interiores projectados à largura apenas com Ponzio e os laterais mais próximos. Optam por sair longo para a 2ª fase (imagem) com lançamentos fortes em diagonal de Ramiro Funes Mori a serem, efectivamente, o meio mais utilizado. A saída curta é dirigida para Ponzio ou para os laterais, mas é o meio menos utilizado para avançar na construção enquanto equipa. Funes Mori raramente ‘obriga’ Pezzella a ser ele a construir (pressionar Funes Mori, obrigando-os a saírem por Pezzella é crucial, muito menos capaz…). Na 2ª fase a verticalização à largura tem o apoio interior de Téo Gutiérrez ou Mora e pode ser recebida por Pisculichi ou pelos médios interiores (após se projectarem. Mais usual: ligação entre Funes Mori e Sanchéz, projectado à largura na direita!). Quando saem curto Ponzio procura os médios interiores ou Pisculichi fora mas também os avançados no espaço interior (movimento de aproximação). Quando Mora ou Téo Gutiérrez baixam por fora é, normalmente, em momentos de menor projecção dos laterais e dos médios interiores. A entrada na 3ª fase/fase de criação marca a maior influência de Pisculichi. A exploração dos espaço entre linhas para lançar nas costas (relação entre avançados!) é dos movimentos mais perigosos deste River. Por outro lado, os movimentos verticais de Sanchéz e Rojas por fora ou ainda os apoios exteriores dos laterais ou de um avançado para criar perigo. Pisculichi pode surgir por fora para curtar ou explorar entre linhas para definir individualmente ou para criar desequilibrio e assistir. Na fase de finalização a colocação dos avançados no centro da área para finalizar (não são muito altos mas são agressivos e inteligentes) é a movimentação para finalizar quando, em 3ª fase, é feita por fora e por um não-avançado. A quando do cruzamento de um dos avançados (a vermelho na 3ª imagem) o outro procura entrar no espaço entre os centrais com predominância de partir do central do lado oposto ao da bola para as costas do central do lado da bola. As finalizações no 1x1 com o guarda-redes após movimento nas costas (2º poste) é muito perigoso bem como as aparições na área de Pisculichi para finalizar. Atenção ás definições individuais de Rojas e Pisculichi mas também de Vangioni (meia-distância) tal como Mora ou Téo em soluções individuais (meia-distâncias de Téo ou Mora mas também as tentativas de penetrar do uruguaio).
  • 5. TRANSIÇÃO DEFENSIVA: Em termos psicológicos a reacção é boa bem como em termos a nível físico (mudanças de direcção!) mas como o jogo posicional é fraco e excessivamente esticado a equipa não consegue encurtar espaço como um todo e a nível técnico procura desarmes individuais sem coberturas e sem uma grande eficácia. Centrais tendem a despocionar e deixam só o lateral do lado contrário ao da bola sempre que o avançado- referência se desloca para arrastar a marcação para o lado da bola.
  • 6. Organização Defensiva:Não tem uma organização estrutural rígida mas tentam estruturar-se entre um 4x3x1x2 e um 4x3x3 com Pisculichi com falso 9 ou como falso extremo. Equipa com horrível organização do ponto de vista da ocupação. Muitas referências individuais retira equilíbrio e consistência. Jogam muito esticados no campo dando, desta forma, muito espaço entre linhas e após a 1ª fase a participação do tridente Pisculichi, Téo Gutiérrez e Rodrigo Mora é quase nula. Incapazes no controlo dos espaços, sem uma relação intersectorial apreciável, dão-se muitas vezes ao 1x1 defensivo que podemos explorar com grande afinco. O lado oposto ao da bola é SEMPRE um espaço a explorar bem como o corredor central se tivermos um avançado inteligente que consiga posicionar-se entre os centrais criando a dúvida na equipa na dupla. Os médios interiores estão sobrecarregados e a basculação é feita de forma irregular e muito pouco eficaz pela busca do jogador a marcar e não fechar zonalmente o corredor e não desequilibrando o seu bloco defensivo. Na 1ª fase procuram pressionar a saída de bola procuram pressionar a saída de bola dos centrais mas fazem-no de uma forma pouco agressiva, assertiva e com muitos espaços nas costas e à largura (não há uma dimensão colectiva daí que não se possa apelidar de ‘pressão alta’). Procuram travar a saída de bola quando entra nos centrais mas são muito pouco astutos enquanto equipa, logo não deve ser difícil ultrapassar esta 1ª linha de pressão. Na passagem para a 2º fase, por espaços interiores, vai ser mais complexo mas podemos solicitar por dentro e projectar fora (‘chamar marcação’). Por fora não vamos ter problema para criar dificuldades ao River que se expoem em demasia do lado oposto ao da bola (variar) e se o avançado arrastar as marcações para o espaço entre linhas com um posicionamento entre unidades ‘chamando’ os centrais e libertando espaço nas costas para os extremos aproveitarem numa diagonal de fora para dentro na passagem da 2ª para a 3ª fase que marca o inicio do nosso processo criativo. A entrada na fase de criação/3º fase do adversário quando feita como no exemplo ao lado descrito, pode gerar uma entrada directa na última fase, contudo, o movimento contrário do avançado (em vez de baixar, sobe) pode gerar ainda mais espaço entre linhas para si ou para os médios interiores/ extremos que surgam desde trás. Se procurarmos individualizar as jogadas, os criativos vão ter espaço suficiente para definir no 1x1 e para tomarem as melhores decisões (podem procurar jogar por fora ou diagonal para espaço interior). Na fase de finalização, procurar, no cruzamento, a zona do 2º poste ou as costas do 2º central (do lado oposto ao da bola). O espaço frontal à baliza também é a considerar porque existe espaço para um passe atrasado ou para uma finalização de meia-distância. Quanto a Barovero: não tem grande impulsão tem uma boa colocação, bons reflexos e não sendo propriamente rápido, caí com facilidade. Não sai muito aos cruzamentos o que beneficia um cruzamento entre si e os defensores. Mori e Pezzella não tem grande cultura e são pouco agressivos.
  • 7. Bolas Paradas Ofensivas: Cantos: Pisculichi na marcação, colocam 5 jogadores na grande área com grande ocupação da zona limite da pequena área. 2 elementos no exterior da grande área. Muito perigo, principalmente, pelos defesas que são quem melhor se posiciona na grande área com Mora (1º poste) e Téo Gutiérrez ao 2º poste. Mercado e Pezzella marcaram neste tipo de lances. Livres laterais: Pisculichi na marcação com 5 jogadores na área, colocam ainda 2 na entrada da mesma. Destaque para a colocação de 2 jogadores no inicio e no fim da marcação colombiana (1º/2º) e de apenas 1 entre estes locais. Agressivos e rápidos tem maior ocupação do 1º poste. Pisculichi bate muito bem, em efeito mas tenso (procura bater directo). Penalty: Livres directos: Pisculichi assume a marcação dos livres frontais. Bate for mas colocado com a potência (quase sempre…) certa. Forte na execução procura bater por cima da barreira e o 1º poste é um sitio muito perigoso. *São apenas exemplos de esquemas-tácticos utilizados, sofrendo alterações no decorrer dos jogos.
  • 8. Bolas Paradas Defensivas: Cantos: Marcação mista na área com os 10 elementos no interior (só Téo não baixa!). Cobertura ao 1º poste por Ponzio e 3 elementos em marcação zonal numa diagonal (por falta de jogadores a marcar…) colocando os restantes em marcação individual. Explorar a não cobertura do 2º poste que está muito vazio por falta de ocupação. Arrastar a marcação levando-os para o 1º poste e surpreender atacando o 2º (finalizar!). Livres laterais: Colocam apenas 1 jogadores na barreira (Pisculichi) e marcam individualmente. Preocupam-se em marcar mas também procuram defender em linha. Esta defesa que procuram ser em linha, por estar muito esticado (neste caso, fruto da dispersão colombiana), não consegue ser perfeita para além de que liberta espaço frontal (explorar!). Penalty (vs Boca Juniors): Barovero aguarda pela marcação e reage rápido à mesma. Não sendo rápido na queda tem bons reflexos a nível braçal o que lhe permite encurtar espaço para os ferros da baliza na queda. Defendeu. Livres directos: Colocam 4 jogadores na barreira e colocam os restantes em marcação individual. Não são muito altos mas tem boa impulsão e cometem algumas irregularidades: sobem quando jogador para a bola. A marcação individual é estruturada pela dispersão dos jogadores adversários.