SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 47
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Por Rafael Araújo
01 de Março de 2014
J. Piaget e o desenvolvimento cognitivo
Cognição
Processo ativo e interativo
Cognição designa-se sendo um
mecanismo regulador que liga a
pessoa ao meio
A pessoa afeta o meio e o
meio afeta a pessoa
Estádios de Desenvolvimento
Estádios
Estruturas ou sistemas de
pensamento, de interpretação epensamento, de interpretação e
representação cognitiva do mundo
Estádios de Desenvolvimento
Estádio Sensório-motor (0-2 anos)
Cognição = experiência imediata
Modo predominante da aprendizagem
SENTIDOS
Nada substitui a experiência
Não existe noção de permanência do objeto
nem “eu” e “outro” (conceito de “existência”)
Egocentrismo
SENTIDOS
Cognição: experiência intuitiva e criativa
Modo predominante da aprendizagem
Estádio Intuitivo ou Pré-operatório
(2-7 anos)
INTUITIVO, IMAGINATIVO E CRIATIVO
Representação simbólica
Desenvolvimento da linguagem e
comunicação
INTUITIVO, IMAGINATIVO E CRIATIVO
Cognição: experiência lógica
Modo predominante da aprendizagem
Estádio das Operações Concretas
(7-11 anos)
Desenvolvimento da compreensão (conceptual, numérica,
classificação)
– Baseada na representação da experiência concreta
Caract.ª do modo de pensar
PENSAMENTO LÓGICO CONCRETO
REVERSIBILIDADE E CONSERVAÇÃO
Estádio das Operações Formais
(11-16 anos)
Cognição: experiência lógica e abstrata
Modo predominante da aprendizagem
PENSAMENTO LÓGICO-DEDUTIVO E SIMBÓLICO
Desenvolvimento da metacognição
Perspectivismo
Caract.ª do modo de pensar
PENSAMENTO LÓGICO-DEDUTIVO E SIMBÓLICO
SIMBÓLICO, RACIONAL, ABSTRACTO, METAFÓRICO, ETC.
Desenvolvimento Cognitivo Musical
Espiral de Desenvolvimento de Swanwick e Tillman
(1986)
Espiral desenvolvida observando composições
no contexto sala de aula com crianças entre os
3 e 15 anos;
Espiral de Desenvolvimento de
Swanwick e Tillman (1986)
Estádios Swanwick e Tillman (1986)
As crianças exploram os “sentidos”;
Prazer do som através de vocalizações
espontâneas;
Exploram o som de instrumentos usuais e
Estádio dos Materiais - Sensorial
(0-4 anos)
Exploram o som de instrumentos usuais e
outros objetos, especialmente a sonoridade e
o timbre;
As crianças adquirem grande habilidade para
manusear instrumentos musicais com a mão;
Mostram consciência de técnicas específicas
do instrumento;
Estádio dos Materiais – Manipulativo
(0-4 anos)
do instrumento;
A “música” deles pode refletir uma pulsação
regular e outras convenções simples de
música, como representações rítmicas ou
melódicas;
Estádio da Expressão – Pessoal
(4-9 anos)
“Modo de Expressividade Pessoal”: a criança
transmite emoções e histórias através de
música espontânea;
Concentra-se no tempo e na dinâmica
(alteração de ambas);
Estádio da Expressão – Vernáculo
(4-9 anos)
As crianças mostram uma grande
conformidade com as convenções musicais
estabelecidas;
A música realizada confere padrões rítmicos e
melódicos, bem como uma pulsação regular;
Estádio da Forma – Especulativo
(10-15 anos)
O jovem músico mostra interesse em desviar-
se das convenções musicais descobertas no
estádio passado;
Experimenta caminhos de variar padrões e
contrastes à música;
Estádio da Forma – Idiomático
(10-15 anos)
Os jovens estão capazes de integrar as suas ideias
imaginativas dentro de estilos reconhecidos;
A autenticidade musical chega a ser muito
importante, bem como a técnica, expressividade
A autenticidade musical chega a ser muito
importante, bem como a técnica, expressividade
e estrutura;
Há um grande ênfase em imitar estilos de música
existentes;
Estádio do Valor – Simbólico
(15 + anos)
Os jovens músicos tornam-se conscientes da
linguagem da música através de uma função
afetiva;
Muitas qualidades das composições, como
grupos de timbres ou progressões
harmónicas, têm grande atenção;
Estádio do Valor – Sistemático
(15 + anos)
Os músicos avançados começam a ter uma
abordagem musical para caminhos inovadores
ou sofisticados;
Emprega sistemas de composição novos,
estuda e discute música sobre várias
prespetivas intelectuais (p.e. filosófica,
psicológica);
Compreensão Musical
Como organizamos, interpretamos,
processamentos, damos sentido e significado
musical a estímulos/impressões sensórias;
Fenómeno percetivo e cognitivo
Cognição: processo interno que reajusta um
conhecimento previamente reconhecido
através dos estímulos (perceções);
Compreensão Musical
A compreensão musical é um processo de dar,
conferir sentido ou significado sonoro e
musical aos estímulos sonoros percecionados
(presente), evocados (passado/memória),(presente), evocados (passado/memória),
criados, imaginados (antecipados ou
projetados), visualizados (por leitura);
Compreensão Musical
Meios sensoriais envolvidos no processo de
compreensão musical
Fenómeno Auditivo
Textura musical;
A segmentação e reconhecimento de padrões
na análise do fluxo musical;
A relação entre fenómenos de tensão eA relação entre fenómenos de tensão e
distensão e processos cadenciais na música;
Análise da superfície musical nos parâmetros
percetivamente mais significativos;
Fenómeno Cinestésico
A compreensão do ritmo no que se reporta
aos seus princípios fundamentais expressos
por Rudolf Laban ou J. Dalcroze – Tempo,
Espaço, Peso, Fluidez -, bem como daEspaço, Peso, Fluidez -, bem como da
expressão dinâmica da música é de natureza
cinestésica, sendo facilitada e desenvolvida
através de atividades específicas de
movimento;
Fenómeno Visual
Como “ouvimos”, “escutamos”, como damos
sentido sonoro à notação, a formas gráficas –
reconhecemos e identificamos pela visão
padrões, estruturas sonoras/musicais quepadrões, estruturas sonoras/musicais que
organizámos e interiorizámos pela audição;
Fenómeno Visual
Fenómeno da Performance
Tocar “de ouvido” por evocação ou memória;
Tocar pela leitura (notação/partitura) ou
evocar a memória notacional;
Improvisar sem ou através da notação;Improvisar sem ou através da notação;
Compor sem ou através da notação;
Fenómeno Notacional/Leitura
Como reconhecemos, identificamos e
associamos aos símbolos notacionais que
estamos a ler ou escrever (ou lemos e
escrevemos no passado), pela escuta interna,escrevemos no passado), pela escuta interna,
padrões e estruturas sonoras/musicais
previamente assimilados, antecipando e
projetando significados através da execução;
Fenómeno Improvisação/Composição
Como antecipamos, projetamos, aplicamos e
reorganizamos imagens, ideias ou sentidos
sonoros da música que evocamos e
“escutamos” em tempo imediato à“escutamos” em tempo imediato à
performance (improvisação) ou memorizando.
(composição= processo de criação notacional
sem por “audição interior” do som a longo
prazo);
J. Bruner (*1915)
Princípios de J. Bruner
Motivação
Através da motivação intrínseca sustem-se a
vontade de aprender;
• CURIOSIDADE;
• MOTIVAÇÃO INATA;
• RECIPROCIDADE;
Princípios de J. Bruner
Estrutura
Qualquer corpo de conhecimentos pode ser
organizado de uma forma ótima para ser
transmitido e compreendido pelo aluno;transmitido e compreendido pelo aluno;
• MODO DE APRESENTAÇÃO;
• ECONOMIA DE APRESENTAÇÃO;
• PODER DE APRESENTAÇÃO;
Princípios de J. Bruner
Sequência
Diz respeito pela sequência de que o material
é apresentado para o aluno. Segundo Bruner o
desenvolvimento intelectual ocorre de acordodesenvolvimento intelectual ocorre de acordo
com uma sequência inata;
Princípios de J. Bruner
Sequência
Representação motora;
Representação icónica;Representação icónica;
Representação simbólica;
Princípios de J. Bruner
Reforço
Para atingir a mestria de um problema, temos
de receber informação retroativa (feedback)
sobre aquilo que fazemos;sobre aquilo que fazemos;
A altura em que o reforço é dado é essencial
para o sucesso da aprendizagem;
Princípios de J. Bruner
Aprendizagem por descoberta
O aluno descobrirá através de um
pensamento analítico e intuitivo, através de
atividade de exploração e de pesquisa;atividade de exploração e de pesquisa;
O sujeito tem um papel ativo no ato de
aprender;
Princípios de J. Bruner
Aprendizagem por descoberta
Este princípio contribui para uma melhoria das
capacidades intelectuais privilegiando o
processo de observar, analisar e pensar;processo de observar, analisar e pensar;
O saber é um processo, e não um produto;
Princípio da “significação” de
Ausubel (1985)
O sujeito aprende e está aberto a aprender
quando integra a nova informação nos
conhecimentos adquiridos;
A aprendizagem é influenciada pelo que o
sujeito já sabe;
Música para pequeninos
Orientação dos Pais
Tomar consciência da importância da voz, do
contacto ocular e o corpo;
O silêncio como fonte que permite assimilar,O silêncio como fonte que permite assimilar,
ouvir interiormente, rever na imaginação
sonora aquilo que foi previamente
apresentado;
Orientação dos Pais
Ter o hábito de cantar para a criança;
A criança deve distinguir “voz cantada” de
“voz falada”;“voz falada”;
“Cantos rítmicos” – “o pipi põe o ovo e o
menino papa-o todo”; “rei-capitão, soldado
ladrão, menina bonita do meu coração”;
Orientação dos Pais
Jogos de movimento – a criança explora o
espaço de uma forma livre e relaxada;
Audição de obras diversificadas em termos deAudição de obras diversificadas em termos de
género, estilo e instrumentação;
E se os Pais foram desafinados?
“Quem não tem cão caça com gato”;
Vai-te embora, Vai-te embora,
Cabeça de burro, Cabeça de nabo,
Que o menino Que o pai do menino
Serve a tudo. Já está deitado.
Ró Ró Ró,
Que agora Nó
Aiello, R. (1994). Music and language: parallels and contrasts. In R. Ariello & J. Sloboda (Eds.), Musical Perceptions. New York: Oxford
University Press, 40-63.
Ausubel, D. P. (1968). Educational psychology: A cognitive view. New York: Holt, Rinehart, and Winston.
Azzara, C. (1993) . The effect of audiation-based improvisation techniques and elementary instrumental student’s music achievement.
Journal of research in Music Education, 41(4), 328-342.
Azzara, C. (2002). Improvisation. In R. Colwell (Ed.), Handbook of research on music teaching and learning: A project of the Music
Educators National Conference. Oxford: Oxford University Press, 171-187.
Azzara, C., Grunow, R., & Gordon, E., (1997) . Creativity in improvisation (Vols. 1-2). Chicago: GIA Publications.
Bamberger, J. (1986). Cognitive issues in the develompment of musically gifted children. In R. Sternberg & J. Davidson (Eds.),
Conceptions of giftedness. Cambridge: Cambridge University Press, 388-413.
Bamberger, J. (1991). The mind behind the musical ear. Cambridge: Harvard University Press.
Bamberger, J. (2003). The developmental of intuitive musical understanding: a natural experiment. Psychology of Music, 31(I), 7-36.
Berliner, P. F. (1994). Thinking in Jazz. P. V. Bohlman & B. Nettll (Eds.). Chicago: The University of Chicago Press.
Bibliografia
Berliner, P. F. (1994). Thinking in Jazz. P. V. Bohlman & B. Nettll (Eds.). Chicago: The University of Chicago Press.
Bharuca, J. J. (1994). Tonality and expectation. In R. Ariello & J. Sloboda (Eds.), Musical Perceptions. New York: Oxford University Press,
213-239.
Bruner, J. (1960). The process of education. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Bruner, J. (1966). Toward a theory of instruction. Cambridge: Belknap Press of Harvard University.
Campbell, P. S. (1991). Lessons from the worlld: A cross-cultural guide to music teaching and learning. New York: Schirmer Books.
Campbell, S. C. & Scott-Kassner, C. (1995). Music in childhood: From Preschool through the Elementary grades. New York: Schirmer
Books.
Clarke, E. F. (1999). Rhytm and timing in music. In D. Deutsch (Ed.), The psychology of music. California: Academic Press, 473-500,
(1982).
Clarke, E. F. (2000). Generative principles in music education. In J. Sloboda (Ed.), Generative processes in music: The psychology of
performance, improvisation and composition. Oxford: Oxford University Press, 1-26.
Cruz, C. B. (1995). Conceito de educação musical de Zoltán Kodály e Teoria de Aprendizagem de Edwin Gordon: Uma abordagem
comparativa. Revista da Associação Portuguesa de Educação Musical: APEM, 87, 4-9.
Davidson, L. & Scripp, L. (1998). Young children’s representations: Windows on music cognition. In J. Sloboda (Ed.), Generative
processes in music: The psychology of performance, improvisation and composition. Oxford: Oxford University Press,195-230, (1988)
Deutsch, D. (1999). Grouping mechanisms in music. In D. Deutsch (Ed.), The psychology of music. New York: Academic Press, 299-348,
(1982)
Dobbins, B. (1988). Classic standards. Rottenburg: Advanced Music.
Dobbins, B. (1980). Improvisation: An essential element of musical proficiency. Music Educators Journal, 66(5), 36-41.
Dowling, W. J. (1973). The perception or interleaved melodies. Cognitive Psychology, 5, p. 322-337.
Dowling, W. J. & Harwood, D. L. (1986). Music cognition. Orlando: Academic Press.
Funk, J. & Whiteside, J. (1981). Developmental theory and the psychology of music. Psychology of Music, 9, 2, 44-53.
Gardner, H. (1983). Frames of mind: The theory of multiple intelligences. New York: Books.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (10)

Música e Emoção
Música e Emoção Música e Emoção
Música e Emoção
 
Importancia da musica
Importancia da musicaImportancia da musica
Importancia da musica
 
A música no processo de alfabetização
A música no processo de alfabetizaçãoA música no processo de alfabetização
A música no processo de alfabetização
 
A Importância da Música na Escola
A Importância da Música na EscolaA Importância da Música na Escola
A Importância da Música na Escola
 
Projeto(2)
 Projeto(2) Projeto(2)
Projeto(2)
 
Planificação
PlanificaçãoPlanificação
Planificação
 
Música na Infância
Música na InfânciaMúsica na Infância
Música na Infância
 
Música: Compor e Interpretar
Música: Compor e InterpretarMúsica: Compor e Interpretar
Música: Compor e Interpretar
 
Diretrizes ed infantil_musica
Diretrizes ed infantil_musicaDiretrizes ed infantil_musica
Diretrizes ed infantil_musica
 
A importância da música no desenvolvimento infantil final
A importância da música no desenvolvimento infantil   finalA importância da música no desenvolvimento infantil   final
A importância da música no desenvolvimento infantil final
 

Andere mochten auch

Relaxamento - Professor Vítor Oliveira
Relaxamento - Professor Vítor OliveiraRelaxamento - Professor Vítor Oliveira
Relaxamento - Professor Vítor Oliveira
AEC-Inglês
 
O segredo é relaxar, descansar
O segredo é relaxar, descansarO segredo é relaxar, descansar
O segredo é relaxar, descansar
estreladaalva
 
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - VelhiceFases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
Ligia Coppetti
 
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia  QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
Stefane Rayane
 
Modifique sua emoção através da respiração
Modifique sua emoção através da respiraçãoModifique sua emoção através da respiração
Modifique sua emoção através da respiração
Amadeu Wolff
 

Andere mochten auch (14)

Relaxamento - Professor Vítor Oliveira
Relaxamento - Professor Vítor OliveiraRelaxamento - Professor Vítor Oliveira
Relaxamento - Professor Vítor Oliveira
 
O segredo é relaxar, descansar
O segredo é relaxar, descansarO segredo é relaxar, descansar
O segredo é relaxar, descansar
 
Sobre a felicidade
Sobre a felicidadeSobre a felicidade
Sobre a felicidade
 
Palestra Motivacional Festa Agricultor em Piên/PR 2015
Palestra Motivacional Festa Agricultor em Piên/PR 2015Palestra Motivacional Festa Agricultor em Piên/PR 2015
Palestra Motivacional Festa Agricultor em Piên/PR 2015
 
Conto arvore generosa
Conto arvore generosaConto arvore generosa
Conto arvore generosa
 
A árvore generosa
A árvore generosaA árvore generosa
A árvore generosa
 
Saúde do Idoso
Saúde do IdosoSaúde do Idoso
Saúde do Idoso
 
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - VelhiceFases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
 
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia  QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia
 
Saúde do idoso
 Saúde do idoso Saúde do idoso
Saúde do idoso
 
Terceira Idade
Terceira IdadeTerceira Idade
Terceira Idade
 
Modifique sua emoção através da respiração
Modifique sua emoção através da respiraçãoModifique sua emoção através da respiração
Modifique sua emoção através da respiração
 
A árvore Generosa
  A árvore Generosa  A árvore Generosa
A árvore Generosa
 
Comunicando com efetividade com Comunicação não violenta
Comunicando com efetividade com Comunicação não violentaComunicando com efetividade com Comunicação não violenta
Comunicando com efetividade com Comunicação não violenta
 

Ähnlich wie Playtalk - Educar com (e na) música | o papel da música no desenvolvimento cognitivo da criança

Recnei música - quadro sinótico
Recnei   música - quadro sinóticoRecnei   música - quadro sinótico
Recnei música - quadro sinótico
CarlosEdMusical
 
Plano de trabalho series iniciais artes
Plano de trabalho series iniciais artesPlano de trabalho series iniciais artes
Plano de trabalho series iniciais artes
Patricia Storch
 
Teca Brito- música na Educacao Infantil
Teca Brito- música na Educacao InfantilTeca Brito- música na Educacao Infantil
Teca Brito- música na Educacao Infantil
Clarisse Bueno
 
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
Arnaldo Alves
 
Apresentação educação musical.pps
Apresentação educação musical.ppsApresentação educação musical.pps
Apresentação educação musical.pps
Imprensa-semec
 
Apresentação artigo
Apresentação artigoApresentação artigo
Apresentação artigo
Waldo Gouveia
 
4ª etapa 2° ciclo.docx
4ª etapa 2° ciclo.docx4ª etapa 2° ciclo.docx
4ª etapa 2° ciclo.docx
Ivete Diniz
 

Ähnlich wie Playtalk - Educar com (e na) música | o papel da música no desenvolvimento cognitivo da criança (20)

Jogos Musicalização.pptx
Jogos Musicalização.pptxJogos Musicalização.pptx
Jogos Musicalização.pptx
 
Recnei música - quadro sinótico
Recnei   música - quadro sinóticoRecnei   música - quadro sinótico
Recnei música - quadro sinótico
 
Plano de trabalho series iniciais artes
Plano de trabalho series iniciais artesPlano de trabalho series iniciais artes
Plano de trabalho series iniciais artes
 
1254243394 aulas expressão musical e corporal
1254243394 aulas expressão musical e corporal1254243394 aulas expressão musical e corporal
1254243394 aulas expressão musical e corporal
 
Teca Brito- música na Educacao Infantil
Teca Brito- música na Educacao InfantilTeca Brito- música na Educacao Infantil
Teca Brito- música na Educacao Infantil
 
MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTILMÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
A importância da música no desenvolvimento infantil final
A importância da música no desenvolvimento infantil   finalA importância da música no desenvolvimento infantil   final
A importância da música no desenvolvimento infantil final
 
PORTFÓLIO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE II)
PORTFÓLIO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE II)PORTFÓLIO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE II)
PORTFÓLIO PALAVRA CANTADA - 2014 (PARTE II)
 
O que é Música (1ª FORMAÇÃO).pdf
O que é Música (1ª FORMAÇÃO).pdfO que é Música (1ª FORMAÇÃO).pdf
O que é Música (1ª FORMAÇÃO).pdf
 
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...Atividades, projetos e sequências didáticas  projeto música e movimento na ed...
Atividades, projetos e sequências didáticas projeto música e movimento na ed...
 
Educação infantil a musica-na_educacao_infantil
Educação infantil   a musica-na_educacao_infantilEducação infantil   a musica-na_educacao_infantil
Educação infantil a musica-na_educacao_infantil
 
Apresentação educação musical.pps
Apresentação educação musical.ppsApresentação educação musical.pps
Apresentação educação musical.pps
 
Apresentação artigo
Apresentação artigoApresentação artigo
Apresentação artigo
 
Práticas Musicais para Paz
Práticas Musicais para PazPráticas Musicais para Paz
Práticas Musicais para Paz
 
Pré - Modulo musicalizarte.pdf
Pré - Modulo  musicalizarte.pdfPré - Modulo  musicalizarte.pdf
Pré - Modulo musicalizarte.pdf
 
3ª etapa 1° ciclo.docx
3ª etapa 1° ciclo.docx3ª etapa 1° ciclo.docx
3ª etapa 1° ciclo.docx
 
Som movimento
Som movimentoSom movimento
Som movimento
 
4 planejamento julho e agosto de 2018
4 planejamento julho e agosto de 2018 4 planejamento julho e agosto de 2018
4 planejamento julho e agosto de 2018
 
Módulo musicalidade
Módulo musicalidadeMódulo musicalidade
Módulo musicalidade
 
4ª etapa 2° ciclo.docx
4ª etapa 2° ciclo.docx4ª etapa 2° ciclo.docx
4ª etapa 2° ciclo.docx
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 

Playtalk - Educar com (e na) música | o papel da música no desenvolvimento cognitivo da criança

  • 1. Por Rafael Araújo 01 de Março de 2014
  • 2. J. Piaget e o desenvolvimento cognitivo Cognição Processo ativo e interativo Cognição designa-se sendo um mecanismo regulador que liga a pessoa ao meio A pessoa afeta o meio e o meio afeta a pessoa
  • 3. Estádios de Desenvolvimento Estádios Estruturas ou sistemas de pensamento, de interpretação epensamento, de interpretação e representação cognitiva do mundo
  • 5. Estádio Sensório-motor (0-2 anos) Cognição = experiência imediata Modo predominante da aprendizagem SENTIDOS Nada substitui a experiência Não existe noção de permanência do objeto nem “eu” e “outro” (conceito de “existência”) Egocentrismo SENTIDOS
  • 6. Cognição: experiência intuitiva e criativa Modo predominante da aprendizagem Estádio Intuitivo ou Pré-operatório (2-7 anos) INTUITIVO, IMAGINATIVO E CRIATIVO Representação simbólica Desenvolvimento da linguagem e comunicação INTUITIVO, IMAGINATIVO E CRIATIVO
  • 7. Cognição: experiência lógica Modo predominante da aprendizagem Estádio das Operações Concretas (7-11 anos) Desenvolvimento da compreensão (conceptual, numérica, classificação) – Baseada na representação da experiência concreta Caract.ª do modo de pensar PENSAMENTO LÓGICO CONCRETO REVERSIBILIDADE E CONSERVAÇÃO
  • 8. Estádio das Operações Formais (11-16 anos) Cognição: experiência lógica e abstrata Modo predominante da aprendizagem PENSAMENTO LÓGICO-DEDUTIVO E SIMBÓLICO Desenvolvimento da metacognição Perspectivismo Caract.ª do modo de pensar PENSAMENTO LÓGICO-DEDUTIVO E SIMBÓLICO SIMBÓLICO, RACIONAL, ABSTRACTO, METAFÓRICO, ETC.
  • 9. Desenvolvimento Cognitivo Musical Espiral de Desenvolvimento de Swanwick e Tillman (1986) Espiral desenvolvida observando composições no contexto sala de aula com crianças entre os 3 e 15 anos;
  • 10. Espiral de Desenvolvimento de Swanwick e Tillman (1986)
  • 11. Estádios Swanwick e Tillman (1986)
  • 12. As crianças exploram os “sentidos”; Prazer do som através de vocalizações espontâneas; Exploram o som de instrumentos usuais e Estádio dos Materiais - Sensorial (0-4 anos) Exploram o som de instrumentos usuais e outros objetos, especialmente a sonoridade e o timbre;
  • 13. As crianças adquirem grande habilidade para manusear instrumentos musicais com a mão; Mostram consciência de técnicas específicas do instrumento; Estádio dos Materiais – Manipulativo (0-4 anos) do instrumento; A “música” deles pode refletir uma pulsação regular e outras convenções simples de música, como representações rítmicas ou melódicas;
  • 14. Estádio da Expressão – Pessoal (4-9 anos) “Modo de Expressividade Pessoal”: a criança transmite emoções e histórias através de música espontânea; Concentra-se no tempo e na dinâmica (alteração de ambas);
  • 15. Estádio da Expressão – Vernáculo (4-9 anos) As crianças mostram uma grande conformidade com as convenções musicais estabelecidas; A música realizada confere padrões rítmicos e melódicos, bem como uma pulsação regular;
  • 16. Estádio da Forma – Especulativo (10-15 anos) O jovem músico mostra interesse em desviar- se das convenções musicais descobertas no estádio passado; Experimenta caminhos de variar padrões e contrastes à música;
  • 17. Estádio da Forma – Idiomático (10-15 anos) Os jovens estão capazes de integrar as suas ideias imaginativas dentro de estilos reconhecidos; A autenticidade musical chega a ser muito importante, bem como a técnica, expressividade A autenticidade musical chega a ser muito importante, bem como a técnica, expressividade e estrutura; Há um grande ênfase em imitar estilos de música existentes;
  • 18. Estádio do Valor – Simbólico (15 + anos) Os jovens músicos tornam-se conscientes da linguagem da música através de uma função afetiva; Muitas qualidades das composições, como grupos de timbres ou progressões harmónicas, têm grande atenção;
  • 19. Estádio do Valor – Sistemático (15 + anos) Os músicos avançados começam a ter uma abordagem musical para caminhos inovadores ou sofisticados; Emprega sistemas de composição novos, estuda e discute música sobre várias prespetivas intelectuais (p.e. filosófica, psicológica);
  • 21. Como organizamos, interpretamos, processamentos, damos sentido e significado musical a estímulos/impressões sensórias; Fenómeno percetivo e cognitivo Cognição: processo interno que reajusta um conhecimento previamente reconhecido através dos estímulos (perceções);
  • 22. Compreensão Musical A compreensão musical é um processo de dar, conferir sentido ou significado sonoro e musical aos estímulos sonoros percecionados (presente), evocados (passado/memória),(presente), evocados (passado/memória), criados, imaginados (antecipados ou projetados), visualizados (por leitura);
  • 23. Compreensão Musical Meios sensoriais envolvidos no processo de compreensão musical
  • 24. Fenómeno Auditivo Textura musical; A segmentação e reconhecimento de padrões na análise do fluxo musical; A relação entre fenómenos de tensão eA relação entre fenómenos de tensão e distensão e processos cadenciais na música; Análise da superfície musical nos parâmetros percetivamente mais significativos;
  • 25. Fenómeno Cinestésico A compreensão do ritmo no que se reporta aos seus princípios fundamentais expressos por Rudolf Laban ou J. Dalcroze – Tempo, Espaço, Peso, Fluidez -, bem como daEspaço, Peso, Fluidez -, bem como da expressão dinâmica da música é de natureza cinestésica, sendo facilitada e desenvolvida através de atividades específicas de movimento;
  • 26. Fenómeno Visual Como “ouvimos”, “escutamos”, como damos sentido sonoro à notação, a formas gráficas – reconhecemos e identificamos pela visão padrões, estruturas sonoras/musicais quepadrões, estruturas sonoras/musicais que organizámos e interiorizámos pela audição;
  • 28. Fenómeno da Performance Tocar “de ouvido” por evocação ou memória; Tocar pela leitura (notação/partitura) ou evocar a memória notacional; Improvisar sem ou através da notação;Improvisar sem ou através da notação; Compor sem ou através da notação;
  • 29. Fenómeno Notacional/Leitura Como reconhecemos, identificamos e associamos aos símbolos notacionais que estamos a ler ou escrever (ou lemos e escrevemos no passado), pela escuta interna,escrevemos no passado), pela escuta interna, padrões e estruturas sonoras/musicais previamente assimilados, antecipando e projetando significados através da execução;
  • 30. Fenómeno Improvisação/Composição Como antecipamos, projetamos, aplicamos e reorganizamos imagens, ideias ou sentidos sonoros da música que evocamos e “escutamos” em tempo imediato à“escutamos” em tempo imediato à performance (improvisação) ou memorizando. (composição= processo de criação notacional sem por “audição interior” do som a longo prazo);
  • 32. Princípios de J. Bruner Motivação Através da motivação intrínseca sustem-se a vontade de aprender; • CURIOSIDADE; • MOTIVAÇÃO INATA; • RECIPROCIDADE;
  • 33. Princípios de J. Bruner Estrutura Qualquer corpo de conhecimentos pode ser organizado de uma forma ótima para ser transmitido e compreendido pelo aluno;transmitido e compreendido pelo aluno; • MODO DE APRESENTAÇÃO; • ECONOMIA DE APRESENTAÇÃO; • PODER DE APRESENTAÇÃO;
  • 34. Princípios de J. Bruner Sequência Diz respeito pela sequência de que o material é apresentado para o aluno. Segundo Bruner o desenvolvimento intelectual ocorre de acordodesenvolvimento intelectual ocorre de acordo com uma sequência inata;
  • 35. Princípios de J. Bruner Sequência Representação motora; Representação icónica;Representação icónica; Representação simbólica;
  • 36. Princípios de J. Bruner Reforço Para atingir a mestria de um problema, temos de receber informação retroativa (feedback) sobre aquilo que fazemos;sobre aquilo que fazemos; A altura em que o reforço é dado é essencial para o sucesso da aprendizagem;
  • 37. Princípios de J. Bruner Aprendizagem por descoberta O aluno descobrirá através de um pensamento analítico e intuitivo, através de atividade de exploração e de pesquisa;atividade de exploração e de pesquisa; O sujeito tem um papel ativo no ato de aprender;
  • 38. Princípios de J. Bruner Aprendizagem por descoberta Este princípio contribui para uma melhoria das capacidades intelectuais privilegiando o processo de observar, analisar e pensar;processo de observar, analisar e pensar; O saber é um processo, e não um produto;
  • 39. Princípio da “significação” de Ausubel (1985) O sujeito aprende e está aberto a aprender quando integra a nova informação nos conhecimentos adquiridos; A aprendizagem é influenciada pelo que o sujeito já sabe;
  • 41. Orientação dos Pais Tomar consciência da importância da voz, do contacto ocular e o corpo; O silêncio como fonte que permite assimilar,O silêncio como fonte que permite assimilar, ouvir interiormente, rever na imaginação sonora aquilo que foi previamente apresentado;
  • 42. Orientação dos Pais Ter o hábito de cantar para a criança; A criança deve distinguir “voz cantada” de “voz falada”;“voz falada”; “Cantos rítmicos” – “o pipi põe o ovo e o menino papa-o todo”; “rei-capitão, soldado ladrão, menina bonita do meu coração”;
  • 43. Orientação dos Pais Jogos de movimento – a criança explora o espaço de uma forma livre e relaxada; Audição de obras diversificadas em termos deAudição de obras diversificadas em termos de género, estilo e instrumentação;
  • 44. E se os Pais foram desafinados? “Quem não tem cão caça com gato”;
  • 45. Vai-te embora, Vai-te embora, Cabeça de burro, Cabeça de nabo, Que o menino Que o pai do menino Serve a tudo. Já está deitado. Ró Ró Ró, Que agora Nó
  • 46. Aiello, R. (1994). Music and language: parallels and contrasts. In R. Ariello & J. Sloboda (Eds.), Musical Perceptions. New York: Oxford University Press, 40-63. Ausubel, D. P. (1968). Educational psychology: A cognitive view. New York: Holt, Rinehart, and Winston. Azzara, C. (1993) . The effect of audiation-based improvisation techniques and elementary instrumental student’s music achievement. Journal of research in Music Education, 41(4), 328-342. Azzara, C. (2002). Improvisation. In R. Colwell (Ed.), Handbook of research on music teaching and learning: A project of the Music Educators National Conference. Oxford: Oxford University Press, 171-187. Azzara, C., Grunow, R., & Gordon, E., (1997) . Creativity in improvisation (Vols. 1-2). Chicago: GIA Publications. Bamberger, J. (1986). Cognitive issues in the develompment of musically gifted children. In R. Sternberg & J. Davidson (Eds.), Conceptions of giftedness. Cambridge: Cambridge University Press, 388-413. Bamberger, J. (1991). The mind behind the musical ear. Cambridge: Harvard University Press. Bamberger, J. (2003). The developmental of intuitive musical understanding: a natural experiment. Psychology of Music, 31(I), 7-36. Berliner, P. F. (1994). Thinking in Jazz. P. V. Bohlman & B. Nettll (Eds.). Chicago: The University of Chicago Press. Bibliografia Berliner, P. F. (1994). Thinking in Jazz. P. V. Bohlman & B. Nettll (Eds.). Chicago: The University of Chicago Press. Bharuca, J. J. (1994). Tonality and expectation. In R. Ariello & J. Sloboda (Eds.), Musical Perceptions. New York: Oxford University Press, 213-239. Bruner, J. (1960). The process of education. Cambridge, MA: Harvard University Press. Bruner, J. (1966). Toward a theory of instruction. Cambridge: Belknap Press of Harvard University. Campbell, P. S. (1991). Lessons from the worlld: A cross-cultural guide to music teaching and learning. New York: Schirmer Books. Campbell, S. C. & Scott-Kassner, C. (1995). Music in childhood: From Preschool through the Elementary grades. New York: Schirmer Books. Clarke, E. F. (1999). Rhytm and timing in music. In D. Deutsch (Ed.), The psychology of music. California: Academic Press, 473-500, (1982). Clarke, E. F. (2000). Generative principles in music education. In J. Sloboda (Ed.), Generative processes in music: The psychology of performance, improvisation and composition. Oxford: Oxford University Press, 1-26. Cruz, C. B. (1995). Conceito de educação musical de Zoltán Kodály e Teoria de Aprendizagem de Edwin Gordon: Uma abordagem comparativa. Revista da Associação Portuguesa de Educação Musical: APEM, 87, 4-9.
  • 47. Davidson, L. & Scripp, L. (1998). Young children’s representations: Windows on music cognition. In J. Sloboda (Ed.), Generative processes in music: The psychology of performance, improvisation and composition. Oxford: Oxford University Press,195-230, (1988) Deutsch, D. (1999). Grouping mechanisms in music. In D. Deutsch (Ed.), The psychology of music. New York: Academic Press, 299-348, (1982) Dobbins, B. (1988). Classic standards. Rottenburg: Advanced Music. Dobbins, B. (1980). Improvisation: An essential element of musical proficiency. Music Educators Journal, 66(5), 36-41. Dowling, W. J. (1973). The perception or interleaved melodies. Cognitive Psychology, 5, p. 322-337. Dowling, W. J. & Harwood, D. L. (1986). Music cognition. Orlando: Academic Press. Funk, J. & Whiteside, J. (1981). Developmental theory and the psychology of music. Psychology of Music, 9, 2, 44-53. Gardner, H. (1983). Frames of mind: The theory of multiple intelligences. New York: Books.