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Conheça a
Artrite
Reumatóide
Informações
O que é a artrite reumatóide (AR)?
É a forma mais comum de artrite
in amatória. Afecta 1% da população,
especialmente as mulheres (numa
proporção de 3:1 em relação aos homens), e
os primeiros sintomas manifestam-se
principalmente entre os 25 e os 50 anos de
idade, embora possam aparecer em
qualquer idade.

Como se apresenta?
A AR inicia-se, na maioria dos casos, com
uma série de sintomas: fadiga, dores
musculares em todo o corpo, debilidade
geral e perda de apetite. Posteriormente,
aparecem a dor, a in amação, a
sensibilidade e a rigidez das articulações
afectadas – inicialmente as articulações
afectadas limitam-se às menores (das mãos,
dos punhos e dos tornozelos), embora o
processo possa estender-se a outras
articulações subsequentemente.
Em fases avançadas da doença, dá-se início à
destruição da cartilagem e ao desgaste
ósseo, que provocam as deformações
características dos ossos.
Além disso, num número limitado de
pessoas, a doença pode provocar in amação
de outros órgãos, como os pulmões, o
coração, os vasos sanguíneos ou as glândulas
lacrimais e salivares. Esta pluralidade de
sintomas deve-se ao mau funcionamento do
sistema imunológico.

Como é que a doença evolui?
A evolução varia muito de pessoa para
pessoa, mas, em geral, este processo ocorre
de forma intermitente, com fases activas de
dor e in amação articulares, seguidas por
períodos sem nenhuma manifestação, em
que todos os sintomas desaparecem. Apenas
numa proporção mínima de pacientes a
doença aparece repentinamente e avança
sem interrupções, provocando a imo-
bilidade das articulações afectadas.
Quais são as opções de tratamento?
Embora não exista actualmente cura
de nitiva nem tratamento que reverta a
deterioração iniciada pela doença, um
acompanhamento rigoroso do tratamento
adequado permite diminuir as fases activas,
retardar a evolução dos sintomas e manter
uma boa qualidade de vida.
Existem opções de tratamento farma-
cológicas e não farmacológicas.

Farmacológicas

Existem actualmente diversos medicamentos
capazes de controlar os sintomas que
aparecem durante os períodos activos da AR
e outros capazes de modi car o curso da
doença.
Para controlar a dor e a in amação, uti-
lizam-se os chamados AINEs (anti-
in amatórios não esteróides). Entre estes, os
preferidos são os de última geração,
conhecidos como inibidores da COX-2 que,
além de possuir acção analgésica rápida e
e caz, apresentam tolerabilidade gastrin-
testinal muito boa, o que ajuda a evitar as
complicações que os AINEs tradicionais
frequentemente provocam durante os
tratamentos prolongados (gastrite, úlcera).
Em combinação com estes medicamentos, o
reumatologista pode, conforme o caso,
acrescentar algum dos medicamentos que
actuam tentando modi car o curso da
doença: os sais de ouro, o metotrexato, a
hidrocloroquina,     a   sulfasalazina,      a
penicilina-D e os corticosteróides. Estes
medicamentos devem ser muito bem
controlados por causa dos seus efeitos
adversos.


Não farmacológicas

Uma combinação equilibrada de repouso e
exercícios adequados, além de alimentação
saudável e sioterapia, constitui o tripé
sobre o qual incide o tratamento não
farmacológico da AR e que deve ser mantido
por todo o periodo da doença, tanto durante
as fases activas como durante os períodos
sem manifestações.

• Repouso: recomenda-se 8 horas diárias
  de sono, períodos de descanso entre as
  actividades para evitar o esgotamento e
  repouso absoluto exclusivamente durante
  as fases agudas da doença.

• Exercícios: um programa individualizado
  de exercícios leves que mantenham a
   exibilidade articular, evita a rigidez e
  ajuda a controlar o quadro in amatório.

• Fisioterapia:     o especialista de ne a
  necessidade de incluir técnicas
   sioterapêuticas, como a aplicação de calor
  nas articulações afectadas ou a utilização,
  em fases avançadas da doença, de
  dispositivos mecânicos que alinham as
  articulações.

• Alimentação:       recomenda-se dieta rica
  em verduras, frutas e laticínios, que
  assegure a incorporação de cálcio e
  vitaminas C, D e E.

O sucesso do tratamento depende do
diagnóstico precoce da doença e de um
tratamento intensivo antes que haja
deterioração funcional ou dano irreversível
das articulações.


Para informações adicionais, consulte
as páginas da internet:

• Merck Sharp & Dohme:
  http://www.msd.pt

• Manual Merck – Saúde para a Família:
  http://www.manualmerck.pt
Auto-avaliação
É possível que eu tenha artrite
reumatóide?
Consulte o seu clínico geral com o resultado
desta auto-avaliação.


1. Sente ou já sentiu dor em uma ou
   mais articulações da mão ou do punho
   durante três dias ou mais por semana no
   último mês?

            SIM                NÃO


2. Apresenta ou já apresentou rigidez
   em uma ou mais articulações ao
   levantar-se da cama durante três dias ou
   mais por semana no último mês?

            SIM                NÃO


3. Apresenta ou já apresentou inchaço
   acompanhado de dor e vermelhidão em
   uma ou mais articulações durante três
   dias ou mais por semana no último mês?

            SIM                NÃO


4. Notou uma sensação de cansaço e
   mal-estar geral ou apresentou febre nas
   últimas duas semanas?

            SIM                NÃO


Também pode visitar a página da
internet www.msd.pt e
realizar este mesmo teste.
Exercícios para
   doentes
  Posição inicial:
  antebraços e mãos
  sobre uma mesa

  Exercício:
  levante as mãos
  o máximo possível,
  sem mover os
  antebraços



  Posição inicial:
  antebraços e mãos
  sobre uma mesa

  Exercício:
  sem mover os
  antebraços,
  desloque as mãos
  para a direita e
  para a esquerda, o máximo possível,
  fazendo um semicírculo



  Posição inicial:
  mãos juntas

  Exercício:
  sem separar as
  mãos, direccione os
  dedos para baixo,
  apontando-os
  para o chão, e
  depois leve-os até ao tórax
Posição inicial:  de pé, com
as mãos apoiadas sobre
uma mesa e com os dedos
frente a frente

Exercício:
faça um movimento de
 exão-extensão dos
braços (na exão, o tórax deve tocar a
mesa)



Posição inicial:
deitado(a) sobre
o lado direito,
com a mão
direita na
nuca, o joelho esquerdo ectido e a
perna direita estendida ao longo do corpo

Exercício:
dobre a perna direita até ao tórax, para
depois estendê-la novamente até à posição
inicial. Repita o exercício com a outra perna




Posição inicial:
deitado(a) de
barriga para
baixo, com as
pernas estendidas

Exercício:
levante a perna esquerda ectindo o
joelho até atingir um ângulo de 90 graus;
repita o exercício com a outra perna


Para ver estas opções de exercícios e
conhecer mais algumas, visite o site
www.msd.pt
As secções desta publicação que requeiram a participação de doentes
ou de qualquer outra pessoa que não seja um pro ssional de medicina,
em nenhum caso deverão ser consideradas como conselho ou diagnós-
tico médico. Tanto a Merck & Co., Inc., como a Prous Science S.A. e as
suas respectivas subsidiárias recomendam expressamente que tal
participação seja realizada sempre condicionada à consulta prévia e
posterior a um médico e que não se tome decisão ou inicie tratamento
algum sem antes ter recebido o aconselhamento, o diagnóstico e a
prescrição correspondentes de um médico.

Esta publicação é fornecida como um serviço de Merck Sharp & Dohme
aos médicos. Os pontos de vista aqui expressos re etem a experiência
e as opiniões dos autores. Antes de prescrever qualquer medicamento
eventualmente citado nesta publicação, deve ser consultado o Resumo
das Características do Medicamento emitida pelo fabricante. A MSD
não recomenda o uso de medicamentos de forma diferente da
assinalada na bula do fabricante.



M C 2 9 8 /0 4                                0 1 -2 0 0 5 -A C X -0 4 -B R -2 9 8 -PA

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  • 2. Informações O que é a artrite reumatóide (AR)? É a forma mais comum de artrite in amatória. Afecta 1% da população, especialmente as mulheres (numa proporção de 3:1 em relação aos homens), e os primeiros sintomas manifestam-se principalmente entre os 25 e os 50 anos de idade, embora possam aparecer em qualquer idade. Como se apresenta? A AR inicia-se, na maioria dos casos, com uma série de sintomas: fadiga, dores musculares em todo o corpo, debilidade geral e perda de apetite. Posteriormente, aparecem a dor, a in amação, a sensibilidade e a rigidez das articulações afectadas – inicialmente as articulações afectadas limitam-se às menores (das mãos, dos punhos e dos tornozelos), embora o processo possa estender-se a outras articulações subsequentemente. Em fases avançadas da doença, dá-se início à destruição da cartilagem e ao desgaste ósseo, que provocam as deformações características dos ossos. Além disso, num número limitado de pessoas, a doença pode provocar in amação de outros órgãos, como os pulmões, o coração, os vasos sanguíneos ou as glândulas lacrimais e salivares. Esta pluralidade de sintomas deve-se ao mau funcionamento do sistema imunológico. Como é que a doença evolui? A evolução varia muito de pessoa para pessoa, mas, em geral, este processo ocorre de forma intermitente, com fases activas de dor e in amação articulares, seguidas por períodos sem nenhuma manifestação, em que todos os sintomas desaparecem. Apenas numa proporção mínima de pacientes a doença aparece repentinamente e avança sem interrupções, provocando a imo- bilidade das articulações afectadas.
  • 3. Quais são as opções de tratamento? Embora não exista actualmente cura de nitiva nem tratamento que reverta a deterioração iniciada pela doença, um acompanhamento rigoroso do tratamento adequado permite diminuir as fases activas, retardar a evolução dos sintomas e manter uma boa qualidade de vida. Existem opções de tratamento farma- cológicas e não farmacológicas. Farmacológicas Existem actualmente diversos medicamentos capazes de controlar os sintomas que aparecem durante os períodos activos da AR e outros capazes de modi car o curso da doença. Para controlar a dor e a in amação, uti- lizam-se os chamados AINEs (anti- in amatórios não esteróides). Entre estes, os preferidos são os de última geração, conhecidos como inibidores da COX-2 que, além de possuir acção analgésica rápida e e caz, apresentam tolerabilidade gastrin- testinal muito boa, o que ajuda a evitar as complicações que os AINEs tradicionais frequentemente provocam durante os tratamentos prolongados (gastrite, úlcera). Em combinação com estes medicamentos, o reumatologista pode, conforme o caso, acrescentar algum dos medicamentos que actuam tentando modi car o curso da doença: os sais de ouro, o metotrexato, a hidrocloroquina, a sulfasalazina, a penicilina-D e os corticosteróides. Estes medicamentos devem ser muito bem controlados por causa dos seus efeitos adversos. Não farmacológicas Uma combinação equilibrada de repouso e exercícios adequados, além de alimentação saudável e sioterapia, constitui o tripé sobre o qual incide o tratamento não farmacológico da AR e que deve ser mantido
  • 4. por todo o periodo da doença, tanto durante as fases activas como durante os períodos sem manifestações. • Repouso: recomenda-se 8 horas diárias de sono, períodos de descanso entre as actividades para evitar o esgotamento e repouso absoluto exclusivamente durante as fases agudas da doença. • Exercícios: um programa individualizado de exercícios leves que mantenham a exibilidade articular, evita a rigidez e ajuda a controlar o quadro in amatório. • Fisioterapia: o especialista de ne a necessidade de incluir técnicas sioterapêuticas, como a aplicação de calor nas articulações afectadas ou a utilização, em fases avançadas da doença, de dispositivos mecânicos que alinham as articulações. • Alimentação: recomenda-se dieta rica em verduras, frutas e laticínios, que assegure a incorporação de cálcio e vitaminas C, D e E. O sucesso do tratamento depende do diagnóstico precoce da doença e de um tratamento intensivo antes que haja deterioração funcional ou dano irreversível das articulações. Para informações adicionais, consulte as páginas da internet: • Merck Sharp & Dohme: http://www.msd.pt • Manual Merck – Saúde para a Família: http://www.manualmerck.pt
  • 5. Auto-avaliação É possível que eu tenha artrite reumatóide? Consulte o seu clínico geral com o resultado desta auto-avaliação. 1. Sente ou já sentiu dor em uma ou mais articulações da mão ou do punho durante três dias ou mais por semana no último mês? SIM NÃO 2. Apresenta ou já apresentou rigidez em uma ou mais articulações ao levantar-se da cama durante três dias ou mais por semana no último mês? SIM NÃO 3. Apresenta ou já apresentou inchaço acompanhado de dor e vermelhidão em uma ou mais articulações durante três dias ou mais por semana no último mês? SIM NÃO 4. Notou uma sensação de cansaço e mal-estar geral ou apresentou febre nas últimas duas semanas? SIM NÃO Também pode visitar a página da internet www.msd.pt e realizar este mesmo teste.
  • 6. Exercícios para doentes Posição inicial: antebraços e mãos sobre uma mesa Exercício: levante as mãos o máximo possível, sem mover os antebraços Posição inicial: antebraços e mãos sobre uma mesa Exercício: sem mover os antebraços, desloque as mãos para a direita e para a esquerda, o máximo possível, fazendo um semicírculo Posição inicial: mãos juntas Exercício: sem separar as mãos, direccione os dedos para baixo, apontando-os para o chão, e depois leve-os até ao tórax
  • 7. Posição inicial: de pé, com as mãos apoiadas sobre uma mesa e com os dedos frente a frente Exercício: faça um movimento de exão-extensão dos braços (na exão, o tórax deve tocar a mesa) Posição inicial: deitado(a) sobre o lado direito, com a mão direita na nuca, o joelho esquerdo ectido e a perna direita estendida ao longo do corpo Exercício: dobre a perna direita até ao tórax, para depois estendê-la novamente até à posição inicial. Repita o exercício com a outra perna Posição inicial: deitado(a) de barriga para baixo, com as pernas estendidas Exercício: levante a perna esquerda ectindo o joelho até atingir um ângulo de 90 graus; repita o exercício com a outra perna Para ver estas opções de exercícios e conhecer mais algumas, visite o site www.msd.pt
  • 8. As secções desta publicação que requeiram a participação de doentes ou de qualquer outra pessoa que não seja um pro ssional de medicina, em nenhum caso deverão ser consideradas como conselho ou diagnós- tico médico. Tanto a Merck & Co., Inc., como a Prous Science S.A. e as suas respectivas subsidiárias recomendam expressamente que tal participação seja realizada sempre condicionada à consulta prévia e posterior a um médico e que não se tome decisão ou inicie tratamento algum sem antes ter recebido o aconselhamento, o diagnóstico e a prescrição correspondentes de um médico. Esta publicação é fornecida como um serviço de Merck Sharp & Dohme aos médicos. Os pontos de vista aqui expressos re etem a experiência e as opiniões dos autores. Antes de prescrever qualquer medicamento eventualmente citado nesta publicação, deve ser consultado o Resumo das Características do Medicamento emitida pelo fabricante. A MSD não recomenda o uso de medicamentos de forma diferente da assinalada na bula do fabricante. M C 2 9 8 /0 4 0 1 -2 0 0 5 -A C X -0 4 -B R -2 9 8 -PA