O documento apresenta as normas e regulamentos para estágios curriculares no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, incluindo requisitos para estudantes e professores, procedimentos de entrada e saída, uso de uniforme, preenchimento de prontuários e responsabilidades.
1. Programa de Estágio
Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch
Material elaborado por:
Setor Qualidade
CIHDOTT
Equipe SEESMT
Equipe SCIH
Equipe de Treinamento e Desenvolvimento
Equipe de Treinamento e Desenvolvimento:
Rosangela Schmidt Lombardi
Laide Costa da Silva
Luciana Honório Viana
Karen Ferreira da Costa
Coordenação de Recursos Humanos
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ORGANIZAÇÃO SOCIAL
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2. Missão, Visão e Valores do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch
Missão
“Integrar o SUS, assumindo a assistência hospitalar da rede de saúde na região do M’Boi
Mirim, fornecer serviços de qualidade e contribuir na formação de recursos humanos e no
aprimoramento do sistema de saúde”.
Visão
“Ser reconhecido, pela comunidade, usuários e colaboradores, como exemplo de assistência
hospitalar de qualidade e modelo de integração com a rede de serviços de saúde”.
Valores
Respeito, integridade, trabalho em equipe, comprometimento e profissionalismo.
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3. Regulamento para estágios curriculares
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Normas no campo de estágio
1. O professor e o aluno receberão na escola a cartilha contendo as orientações sobre:
segurança, scih e rotinas do Hospital e do setor aonde o estágio será desenvolvido.
2. No dia da integração ou 1º dia de estágio, os professores/escola deverão entregar para
o setor de treinamento e desenvolvimento os documentos dos professores e dos
alunos, termo de compromisso assinado em três vias pelo aluno/professor e pela
escola e planilha de controle de recebimento das cartilhas devidamente assinadas.
3. No dia da integração, os alunos e os professores, entrarão pelo acesso principal do
hospital e aguardarão ser chamados para a integração que irá acontecer, com o
objetivo de conhecer a instituição, apresentação do campo de estágio e receber
orientações gerais quanto a segurança e rotinas do Hospital e do setor aonde o estágio
será desenvolvido.
4. A partir do 1º dia de estágio os estagiários deverão entrar pelo acesso dos
funcionários, portando apenas uma nécessaire pequena com pertences pessoais
(caneta, lápis, borracha, tesoura, garrote e termômetro) e caderneta para anotação.
Fica proibida entrada de material com mercúrio. O Hospital não se responsabiliza por
perdas de pertences pessoais.
§ O professor já deverá estar aguardando por sua turma com os crachás para
início das atividades no campo de estágio.
§ Os estagiários deverão trazer o mínimo de pertences pessoais, pois o nosso
bolsão não tem capacidade para o número de estagiários que temos circulando
pela instituição, portanto solicitamos que bolsas e pertences pessoais sejam
deixados no carro do professor ou de algum colega de estágio.
5. Os alunos e professores deverão seguir as normas de segurança desde a sua entrada
até a sua saída da instituição.
§ Não obstruir a passagem de carros e ambulâncias seguindo pela calçada ou
guia, pois existe o perigo de atropelamento.
§ Não obstruir a entrada de funcionários, pois isso causa atrasos à chegada do
colaborador ao seu setor.
§ Não ficar brincando nos elevadores enquanto a sua turma não estiver completa,
pois isso também gera atrasos aos colaboradores.
6. O professor e os estagiários deverão comparecer ao campo de estágio com uniforme
da escola ou de roupa branca (sem transparências e decotes) e avental branco com
identificação da escola. Zelar pela higiene e aparência: Manter unhas curtas e limpas e
esmalte de cor clara, para as mulheres cabelo curto ou preso, para os homens cabelo
curto e barba feita ou aparada, usar adornos pessoais discretos. Não usar piercing
durante as horas de estágio.
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4. § Para estágio realizado em Centro Cirúrgico é necessária roupa privativa que
deverá ser fornecida pela escola em caráter de uniforme.
§ Para estágio de graduação realizado em Centro de Parto Humanizado (CPH)
será liberado roupa privativa do hospital para os alunos que estiverem em
sala de parto cesárea, puerpério e observação e PPP, nos consultórios,
ambulatório, sala de cardiotoco e sala de medicação os alunos usarão o
uniforme da escola com o avental branco.
§ Para estágio de nível técnico realizado em Centro de Parto Humanizado (CPH)
é necessária roupa privativa que deverá ser fornecida pela escola em
caráter de uniforme.
§ Nos demais setores onde a roupa privativa é utilizada pelos colaboradores, os
alunos usarão o uniforme da escola e avental branco com identificação da
escola.
7. O professor de estágio deverá manter diariamente folha de freqüência dos alunos.
8. Os alunos deverão permanecer somente nas áreas e unidades determinadas para o
estágio.
9. O grupo juntamente com o professor de estágio deverá participar da passagem de
plantão, devendo chegar as 06:50h, as 12:50h ou as 18:50h; ou na saída as 13:00h ou
as 19:00h.
10. O professor responsável pelos alunos não deverá em hipótese nenhuma se ausentar
do campo de estágio, pois é responsável legal por todas as atitudes dos seus alunos.
Se o professor se ausentar do campo de estágio o mesmo fica anulado para esse dia.
11. Os estagiários somente poderão entrar em campo de estágio com a presença do
professor e não devem permanecer no setor sem a presença do mesmo. Exceção será
tratada na comissão.
12. O professor deverá elaborar uma escala diária de serviço para os alunos, a ser fixada
no campo de estágio, em local visível, com a ciência do enfermeiro responsável pelo
setor.
§ Sempre procurar desenvolver um diálogo amigável e profissional com os
enfermeiros responsáveis pelo setor, tirando dúvidas quanto às rotinas da
instituição, evitando assim erros.
13. O supervisor de estágio deve chegar 15 (quinze) minutos antes do inicio do plantão
para elaborar escala de serviço ou deixar pronto no dia anterior.
14. A escola deverá fornecer os equipamentos de proteção individual – EPI’s aos
estagiários e docentes (luva de procedimento, máscara cirúrgica, luva de procedimento
de látex estéril) de acordo com o cálculo feito por aluno e entregue a escola. A escola
poderá entregar ao setor de treinamento e desenvolvimento os EPI’s no final de cada
mês.
15. A escola deverá fornecer os equipamentos de proteção individual – EPI’s aos
estagiários e docentes, a máscara n95 e óculos de acrílico como material de bolso
do aluno e professor.
§ O professor não deverá permitir que o aluno realize os procedimentos sem o
material de bolso (óculos de acrílico).
§ A máscara n95 é necessária se o aluno for ter contato com pacientes que
estejam em isolamento e que precise deste material.
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5. 16. Ao término do horário de estágio o professor e os estagiários deverão deixar o local de
estágio em ordem e passar plantão para o profissional responsável pelo setor.
§ Os alunos e professores deverão ter cuidado especial ao manipular prontuários,
prescrições e documentos dos pacientes, evitando assim misturar documentos
de um paciente no prontuário ou prancheta de outro.
§ O professor será responsável por verificar se os alunos sob sua
responsabilidade deixaram o quarto, o posto A, o expurgo e todo material
utilizado para o atendimento ao paciente em ordem antes de passar o plantão.
§ O professor também é responsável pelas informações passadas em plantão
pelos alunos ao final do estágio de cada dia.
17. Os estagiários deverão zelar pelos materiais e conservação do patrimônio do campo de
estágio. Ocorrendo quebra de equipamento este deverá ser assumido pelo aluno e pela
escola.
18. O professor e os estagiários não devem utilizar impressos oficiais do hospital como
rascunho e não retirar impressos oficiais do hospital para usar como modelo.
19. As anotações e evoluções de enfermagem deverão ter o carimbo do professor e
deverão ser verificados pelo professor antes que o aluno escreva no impresso no
prontuário do paciente, pois o mesmo não pode sofrer rasuras.
§ As anotações, evoluções e prescrição de enfermagem devem ser realizadas em
caneta azul e a checagem em caneta vermelha.
§ As anotações devem ser completas, objetivas, claras, concisas, legíveis,
pontuais e cronológicas.
§ As anotações devem ser precedidas de data e hora, conter nome do aluno e
carimbo do professor ao final de cada registro.
§ Atentar para ortografia e caligrafia corretas, com letra legível e termos corretos.
§ Não deixar linhas em branco ou espaços entre as anotações.
§ Medicação “bolada”, deve ser justificada na anotação.
§ Conter apenas abreviaturas previstas em literatura.
§ O que é importante registrar na Anotação de Enfermagem (exemplos):
Admissão Nome completo do paciente, data e horário da admissão, procedência, acompanhante,
condições de locomoção (deambulando, cadeira de rodas, maca), condições de higiene,
anotar dados informados pelo paciente e/ou familiares (queixas como dor, náuseas,
cansaço, desconforto, inquietações, pertences) relacionados ao motivo da internação,
procedimentos/cuidados realizados conforme prescrição ou rotina institucional, anotar
orientações feitas ao paciente e/ou familiares.
Transferência de Data e horário, motivo da transferência, setor de destino, e forma de transporte, medicação
unidade/setor (relatar a entrega ou não dos medicamentos dos horários subseqüentes e informar
pendências com a farmácia se houver); dieta enteral (registrar se houve comunicação ao
S.N.D. – Serviço de Nutrição e Dietética sobre a transferência); pertences (registrar a
transferência dos pertences juntamente com o paciente, principalmente próteses);
procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio,
sinais vitais, etc).
Encaminhamento Horário, local de encaminhamento (radiografia, tomografia, radioterapia), condições gerais
de Pacientes para do paciente e de locomoção (alerta, sonolento, deambulando, de maca, de cadeira de rodas,
Exames ou com venóclise, com medicamento em bomba de infusão contínua, com cateteres),
Procedimentos intercorrências (sangramento, lipotímia, queixas álgicas), retorno (horário, condições gerais
do paciente).
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6. Evasão Data e horário: registrar as condições em que o paciente se evadiu (com roupa própria ou da
instituição, com algum dispositivo (como cateterização de veia, drenos, curativo), registrar
conduta tomada: comunicado ao enfermeiro, ao médico e familiares.
Alta Data e horário, condições gerais e de locomoção (alerta, deambulando, maca ou cadeira de
rodas); procedimentos/cuidados realizados conforme prescrição ou rotina institucional
(mensuração de sinais vitais, curativos, retirada de cateteres, etc); anotar orientações feitas
ao paciente e/ou familiares, pertences (anotar se foi entregue ou não, incluindo próteses).
Obs.: Alta a pedido: anotar conforme Norma da Instituição.
Acompanhamento Horário, descrever o tipo de procedimento. Ex.: passagem de intracth, flebotomia, punção
de Procedimento lombar, drenagem de tórax, paracentese, etc; nome do profissional médico que realizou o
Médico procedimento, local anatômico do procedimento, intercorrências, agitação, sangramento, ao
término do procedimento (anotar o horário, condições gerais e orientações feitas ao
paciente), caso seja colhido algum material e este encaminhado, anotar local (anatomo
patológico, laboratório).
Pré-operatório Procedimentos realizados no pré-operatório, conforme prescrição ou rotina institucional
(banho, higiene oral, mensuração de sinais vitais, retirada e guarda de próteses, roupas
íntimas, presença e local de dispositivos – acesso venoso, sondas, local de tricotomia,
condições da pele, etc); tempo de jejum, orientações prestadas, administração de pré-
anestésico, encaminhamento/transferência para o centro cirúrgico, conferência de prontuário
e exames pré-operatórios.
Trans-operatório Recepção no centro cirúrgico e encaminhamento à sala cirúrgica, orientações prestadas,
procedimentos/cuidados realizados conforme prescrição ou rotina institucional
(posicionamento do paciente, instalação e/ou retirada de eletrodos, monitor, placa de bisturi
e outros dispositivos – acesso venoso, sondas, etc); composição da equipe cirúrgica,
conferência de prontuário e exames pré-operatórios, dados do horário de início e término da
cirurgia conforme preconizado pela instituição, tipo de curativo e local, intercorrências
durante o ato cirúrgico, encaminhamento a recuperação anestésica.
Pós-operatório Posicionamento no leito e instalação de equipamentos (monitores, grades no leito, etc);
sinais e sintomas observados (cianose, palidez cutânea, algia, náuseas, vômitos, tremores,
hipotensão, etc); características e local do curativo cirúrgico conforme prescrição ou rotina
institucional, instalação e/ou retirada de dispositivos conforme prescrição ou rotina
institucional (sondas, acesso venoso, etc); orientações prestadas,
encaminhamento/transferência de unidade ou alta hospitalar.
Atendimento à Registrar o horário da detecção dos sinais de ausência de pulso (periférico e central),
P.C.R. ausência de movimentos respiratórios e ausência de resposta verbal e motora, registrar os
sinais observados, anotar a conduta tomada. Ex.: chamado o enfermeiro e o médico,
registrar intervenções médicas e da enfermagem, registrar as respostas das ações de
enfermagem, condutas tomadas na transferência, se ocorrer, a anotação deve ser feita logo
após o atendimento realizado, com todas as condutas e procedimentos realizados.
Óbito Registrar o horário que o médico constatou o óbito. Ex.: (horário) constatado óbito pelo Dr.
(nome do médico), certificar com o médico se o óbito será atestado ou não, e se será
encaminhado ao IML ou S. V. O, anotar a retirada de cateteres, drenos, equipamentos para
suporte, anotar o preparo do corpo realizado (higiene, tamponamento, colocação de
próteses, curativo, vestimenta, identificação do corpo), anotar os pertences encaminhados
juntamente com o corpo, anotar o horário do encaminhamento do corpo ao necrotério, IML
ou S.V.O., registrar se foi comunicado à família para o comparecimento no hospital com
documentação do paciente. Nunca se deve comunicar à família sobre o óbito pelo telefone,
quem deve relatar o ocorrido à família é o médico responsável pelo paciente.
Verificar sempre o protocolo da instituição.
Acesso Venoso Local da inserção; tipo de acesso; dispositivo utilizado; tempo de permanência (para controle
Periférico de troca de acordo com as normas da SCIH); motivo de troca ou retirada; sinais e sintomas
observados e possíveis intercorrências (transfixação, hematomas, extravasamento,
presença de algia, edema, hiperemia, etc); permeabilizado com soro; se foi realizado
curativo de fixação.
Acesso Venoso Localização e tipo de catéter, presença de exsudato, hiperemia, dor, calor no local de
Central inserção, aspecto da fixação (se houver), tempo de permanência, aspecto do curativo.
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7. Nutrição/ Anotar tipo de dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos,
Hidratação dieta por sonda); aceitação ou não do alimento (referir à quantidade do alimento consumido);
dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de refluxo gástrico); jejum
(cirurgia ou exames); razões de sua recusa (disfagia, mastigação dolorosa, falta de apetite,
náusea, etc); formas de administração (necessidade de auxílio ou não). Obs.: No caso de
dietas administradas via sonda, importante citar os cuidados prestados antes e após a
administração.
Sono e Repouso Quantidade e qualidade do sono e repouso.
Mudança de Horário; posição (dorsal, ventral, lateral direita ou esquerda); medidas de proteção (coxins,
decúbito etc); sinais e sintomas (observações cutâneas, etc).
Dor Localização e características; intensidade (contínua ou intermitente); providências adotadas
de acordo com protocolo da instituição.
Administração de Somente a checagem do(s) item(s) cumprido(s) ou não, através de símbolos, não cumpre(m)
Medicamentos os requisitos legais de validação de um documento, por isso a importância de registrar, por
escrito, na anotação de enfermagem a administração ou não da medicação.
Item (ns) da prescrição medicamentosa administrada(s).
Se injetável, também registrar o local onde foi administrado: IM (glúteo, vasto lateral, etc); EV
(antebraço, dorso da mão, região cefálica, etc); SC (abdome, região posterior do braço,
coxa, etc) e ID. Não esquecer de fazer referência se do lado esquerdo ou direito.
No caso de administrar através de um dispositivo já existente, como intracath, duplo lumem,
acesso venoso periférico, injetor lateral do equipo ou outro, anotar por onde foi administrado
o medicamento endovenoso.
No caso de não administrar o medicamento, apontar o motivo.
Cuidado Corporal Data e horário; tipo de banho (imersão, aspersão, de leito); tempo de permanência no banho
de imersão, tolerância e resistência do paciente; aspersão (deambulando, cadeira de banho,
auxílio); no leito, verificar a ocorrência de irritação de pele, alergia ao sabão, hiperemia nas
proeminências ósseas, realização de massagem de conforto com aplicação de hidratante.
Anotar os locais.
Cuidados com o Horário do xampu ou tratamento realizado; condições do couro cabeludo e dos cabelos;
couro cabeludo material utilizado.
Higiene Oral Presença de prótese total/parcial (caso seja necessário sua retirada, identificar e entregar ao
responsável da família ou do hospital); condições da higiene (fez só, com auxilio ou realizado
pelo profissional); sinais e sintomas observados (hiperemia, lesões, condição da arcada
dentária, etc).
Higiene Íntima Motivo da higiene íntima; aspecto do aparelho genital; presença de secreção, edema,
hiperemia.
Integridade Pele está íntegra, presença de lesões, hiperemias, escoriações.
Cutânea/Mucosa Anotar o aspecto e localização.
Lesões (realização Localização, extensão, características (limpo, seco, tecido necrótico/esfacelos), exsudato
de curativos) (coloração, quantidade, odor), condições da borda e da pele ao redor da ferida, condições do
curativo (oclusivo, compressivo, sujidade), queixas referidas (algia, prurido), horário da
realização do procedimento.
Drenos Localização, tipo de dreno (Kher, Tubular, Nelaton, Penrose, de Tórax), débito (volume, cor,
consistência, característica, se há oscilação em extensão – tórax), hora da troca do coletor,
aspecto da inserção (hiperemia, lesão, presença de secreção, algia, condições da pele),
aspecto do curativo, queixas referidas.
Ostomias Localização, material utilizado, saída de débito (características, volume (s/n), freqüência,
odor, cor), características da ostomia (retração, prolapso, edema), sangramento,
higienização da ostomia, característica da pele ao redor (lesão, hiperemia, edema,
secreção), anotar as orientações realizadas ao paciente.
Locomoção/ Condições da locomoção e motilidade (deambula com auxílio, acamado, não se movimenta
Motilidade no leito, realizado mudança de decúbito, sentado em poltrona).
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8. Diurese Ausência/presença de diurese (se sonda ou balanço hídrico); características (cor, odor);
presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria, etc); forma de eliminação
(espontânea, via uripen, sonda vesical de demora, ostomias urinárias).
Evacuação Episódios, quantidade (pequena, média, grande); consistência (pastosa, líquida e
semipastosa); via de eliminação (reto, ostomias); características (cor, odor, consistência,
quantidade); queixas.
v Evolução de Enfermagem
§ Deve ser realizada diariamente pelo enfermeiro para todos os pacientes
internados ou em observação.
§ Dar continuidade a evolução total ou parcialmente na vigência de alterações no
estado do paciente.
§ Para elaborar a evolução de enfermagem, realizar: entrevista e exame físico.
§ Consultar:
· Evolução e Prescrição Médica e de Enfermagem anteriores, Anotação de
Enfermagem, Listagem de Problemas, Pedidos e Resultados de exames
complementares.
§ Deve avaliar os resultados esperados, finalizar ou modificar o plano assistencial
e conter:
· Dias de internação;
· Hipótese diagnóstica;
· Dias de pós-operatório e tipo de cirurgia;
· Atividade permitida ao paciente (repouso absoluto ou relativo);
· Dependência para higiene e alimentação;
· Alteração dos SSVV nas 24 horas;
· Adequação do volume urinário nas 24 horas associado ao peso (1ml/kg/h);
· Aceitação alimentar;
· Função intestinal;
· Sono e Repouso;
· Exame Físico e necessidades psicoespirituais;
· Justificativa de suspensão de uma prescrição;
· Resultados de Exames;
· Medicação Especial;
· Problemas do histórico (antecedentes pessoais e cirúrgicos)/avaliação de
risco de importância no dia;
· Resolução dos problemas abordados e de novos identificados ou a serem
abordados;
· Resultado dos cuidados prescritos;
· Transferência interna (entre unidades);
· Registrar a avaliação do estado geral do paciente;
· Nortear o planejamento da assistência a ser prestada;
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9. · Informar o resultado das condutas implementadas;
· Na alta hospitalar:
ü Documentar a avaliação das condições gerais apresentadas pelo paciente
ao deixar o hospital;
ü Registrar a orientação realizada e a entrega do resumo de alta hospitalar;
ü Fazer resumo das orientações ministradas por ocasião da alta,
direcionadas para o auto-cuidado no domicílio.
v Prescrição de Enfermagem
§ Deve ser realizada diariamente em impresso próprio, exclusivamente pelo
enfermeiro.
§ Deve ser continuamente atualizada.
§ A 1ª deve ser realizada no momento da admissão, com o objetivo de oferecer
cuidados eficientes e organizados.
§ A seqüência dos itens a serem prescritos não é rígida, pois o fator de maior
importância é a abordagem global dos problemas identificados no período de 24
horas.
§ A prescrição é revalidada e refeita caso o paciente necessite de uma nova
conduta.
§ A prescrição de enfermagem é cumprida pelas diferentes categorias funcionais
(enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem) da equipe de enfermagem e o
cuidado prestado é checado e rubricado por quem o realiza.
§ Toda prescrição deve conter assinatura/ rubrica e COREN na linha
imediatamente abaixo dos horários.
§ Sempre que a conduta prescrita deixar de ser executada, deverá ser circulada e
justificada no impresso Anotação de Enfermagem.
§ Quando uma conduta é suspensa, o enfermeiro deve circular e registrar
“suspenso”.
20. O professor deverá seguir as orientações dadas pela Instituição hospitalar e os
enfermeiros do setor quanto às áreas de desenvolvimento do estágio.
§ Pronto Socorro:
· Cursos de nível técnico (auxiliar e técnico de enfermagem) – só deverão
passar em estágio no setor de observação.
· Cursos de Graduação e Pós-Graduação (Enfermagem) – durante o
período diurno poderão realizar o seu estágio nos setores de observação,
avaliação de risco, emergência e sala de medicação. Respeitando os
espaços e não sobrecarregando o setor com alunos.
· Cursos de Graduação e Pós-Graduação (Enfermagem) – durante o
período noturno poderão realizar o seu estágio nos setores de observação,
avaliação de risco e emergência. Para o setor sala de medicação deverá ser
consultado previamente a equipe de enfermeiros do Pronto Socorro se será
viável a realização do estágio. Respeitando os espaços e não
sobrecarregando o setor com alunos.
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10. § Clínica Médica e Cirúrgica:
· Cursos de nível técnico (auxiliar e técnico de enfermagem) – solicitamos
que nos primeiros estágios o professor assuma um quarto de 04 pacientes.
· Cursos de Graduação e Pós-Graduação (Enfermagem) – solicitamos que
nos primeiros estágios o professor assuma um quarto de 04 pacientes.
· Cursos de Graduação e Pós-Graduação (Enfermagem) – solicitamos que
nos estágios mais avançados o professor avalie os alunos e se sentir que os
alunos estão preparados faça a divisão da turma e deixe um aluno para cada
paciente. Ex: se turma de 08 alunos, assumir dois quartos de 04 pacientes.
21. O professor deverá seguir a orientação passada pela Instituição Hospitalar na planilha
de técnicas de enfermagem que podem ser desenvolvidas pelos alunos.
22. Cumprir todas as regras de segurança da Instituição Hospitalar.
23. Cumprir as rotinas, políticas e normas da instituição.
24. Em caso de acidentes no campo de estágio, comunique o responsável pelo grupo de
estagiários e o enfermeiro da Unidade que iniciará o processo assistencial. O estagiário
e o professor deverão informar a escola de origem para dar os devidos
prosseguimentos do acidente.
25. Não fumar, ler revistas e livros, tomar lanches e fazer trabalhos manuais, utilizar
aparelhos sonoros e visuais no campo de estágio. O lanche deverá ser consumido na
copa ou na lanchonete.
26. O estagiário deve zelar pela tranqüilidade do paciente, usando tom de voz baixa, ser
discreto e solícito, manter sigilo profissional.
§ Não esquecer que o paciente que está hospitalizado, precisa de tranqüilidade
para a sua recuperação, por isso devemos falar em voz baixa e procurar prestar
o melhor atendimento possível.
§ Não transmitir informações de pacientes a pessoas estranhas.
§ Verificar com o enfermeiro responsável pelo setor como funciona o fluxo de
informações a familiares antes de passar qualquer informação sigilosa.
§ Não comentar nada que se refira ao paciente em corredores, elevadores, ônibus
e arredores do hospital e em reuniões familiares.
27. Não é permitido o uso de telefone do campo de estágio para assuntos particulares.
28. O telefone celular deverá ficar desligado e não deverá ser usado no campo de estágio.
29. Não é permitido receber pessoas estranhas no local de estágio.
30. É proibido todo e qualquer tipo de comércio nas dependências do hospital.
31. No término dos estágios, o coordenador da escola juntamente com o docente deverá
encaminhar a avaliação do campo em formulário próprio da Instituição Hospitalar para
o setor de Treinamento.
32. O crachá deverá estar sempre em local visível nas dependências da Instituição
Hospitalar. O professor será responsável por retirar os crachás no 1º dia de estágio e
devolver os mesmos no último dia de estágio no setor de treinamento (RH).
33. É vetado o uso do crachá em horário que não esteja acontecendo o estágio.
34. O aluno e o professor deverão utilizar o crachá da escola juntamente com o crachá da
Instituição Hospitalar.
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11. 35. Em caso de perda, roubo ou extravio do crachá da Instituição Hospitalar, será cobrado
da Instituição Educacional 10,00 reais para confecção da 2ª via.
36. O professor e o estagiário que quiserem vaga de estacionamento deverão acertar
direto com a empresa Personal.
37. O professor e o estagiário que quiserem realizar refeição no refeitório do Hospital
deverão comprar ticket no setor Financeiro da Instituição que fica no andar térreo.
38. Qualquer problema o professor e/ou aluno deverá procurar pelo setor de Treinamento e
Desenvolvimento.
Ø Horário de atendimento do setor de Treinamento e Desenvolvimento: das 07:00h as
12:00h e das 13:00h as 18:00h de 2ª a 6ª feira.
Ø Telefone: 5832-2561 (enfermeira Rosangela) ou 5832-2560 (enfermeira Laide).
Ø e-mail: rosangela.lombardi@hmbm.org.br ou laide.andrade@hmbm.org.br
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12. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
SCIH
O SCIH promove ações relativas à vigilância das infecções hospitalares, adequação,
implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção
e controle das infecções hospitalares, capacitação do quadro de funcionário e profissionais da
instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares e uso
racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares, assim como a
vigilância epidemiológica de doenças de notificação compulsória.
É composto por 02 médicas e 02 enfermeiras.
O setor funciona de segunda à sexta, das 07 às 18. Ramal: 2535.
Precauções e Isolamentos:
1- Precaução Padrão
2- Precaução de Contato
3- Precaução para Aerossol
4- Precaução para Gotículas
5- Precaução de Contato e para Aerossol
6- Precaução de Contato e para Gotículas
A
Antes e após
apó Ao contato Se risco de Descarte
contato com com sangue respingos adequado
cada paciente e secreções
secreç
A
1- Precaução Padrão: São indicadas para o atendimento de todos os pacientes. Pretende
evitar a transmissão por sangue, fluídos corporais, secreções e excreções com ou sem
sangue visível, pele não íntegra e mucosas.
Consiste em:
a- Higienização das mãos (com água e sabão, água e sabão degermante, preparações
alcoólicas).
b- Uso de luvas de procedimento: Utilizar sempre que entrar em contato com sangue e
líquidos corporais; secreções e excreções; membranas mucosas; pele lesada;
artigos/superfícies sujos com material biológico. Trocar após cada procedimento
realizado no paciente. Desprezar imediatamente após uso.
c- Uso de máscara e óculos de proteção: Utilizar quando houver a possibilidade da
ocorrência de respingos de material biológico sobre as membranas mucosas da boca e
olho, durante a realização de procedimentos no paciente, ou manuseio com
artigos/materiais contaminados. Óculos: limpá-los com água e sabão e desinfetar com
álcool 70% após uso.
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13. d- Uso de aventais limpos não estéreis: Utilizar como barreira física, quando existir a
possibilidade de sujar/contaminar, com material biológico, as roupas e pele do
profissional da saúde. Desprezar imediatamente após uso no caso dos descartáveis.
e- Limpeza e desinfecção de artigos equipamentos e superfícies: Na presença de matéria
orgânica, limpar com água e sabão, e em seguida, desinfetar com álcool 70% ou outro
desinfetante quando recomendado.
f- Material pérfuro-cortante: Não reencapar agulhas. Não remover manualmente agulhas
usadas de seringas descartáveis. Não dobrar, quebrar ou manipular agulhas usadas e
colocar os pérfuro-cortantes em recipientes adequados (à prova de perfurações).
Respeitar rigorosamente as orientações de montagem e limite para preenchimento das
caixas rígidas para pérfuro-cortante.
Transporte
Se contato Uso Secreções
Secreç
Privativo com o individual contidas
paciente
2- Precauções de Contato: Indicada para pacientes colonizados ou infectados por agentes
transmissíveis por contato direto (quando se toca o paciente) ou indireto (ao tocar objetos ou
superfícies que circundam o paciente) e que tenham alta importância epidemiológica:
Bactérias multirresistentes (ver documento Situações Especiais em Isolamentos), pacientes
com diarréia por Clostridium difficile e outros agentes transmissíveis por via fecal/oral como E.
coli O157: H7, Shigella, rotavírus e hepatite A e que sejam usuários de fraldas ou que sejam
incontinentes.
Consiste em:
a- Quarto privativo preferencialmente.
b- Materiais e equipamentos de cuidado devem ser usados exclusivamente para um único
paciente. Se isto não for possível, a desinfecção deste material é recomendada entre o
uso entre cada paciente.
c- Uso de luvas ao entrar no quarto. Trocá-las quando manipular matéria orgânica mesmo
que se trate de cuidados com o mesmo paciente. Antes de sair do quarto, remover as
luvas e lavar as mãos com sabão anti-séptico, evitar recontaminá-las ao sair do quarto.
d- Os aventais de isolamento são de uso único, devendo ser descartados em hamper a
cada uso, exceto para os auxiliares e técnicos de enfermagem que poderão utilizar o
mesmo avental durante todo o período do plantão, cuidando para este permaneça
pendurado no interior do quarto, pela face externa, evitando assim a contaminação.
Ressaltamos que se houver contaminação grosseira ou sujidade aparente no avental,
este deverá ser descartado e substituído por outro.
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14. Transporte
Privativo
com porta Uso pelo
Uso pelo Uso pelo
fechada profissional
profissional paciente
3- Precauções para Aerossol: Indicada para pacientes com doenças cujo agente etiológico
se transmite por inalação e que permanecem longos períodos de tempo suspensos no ar
como em casos de tuberculose laríngea ou pulmonar, sarampo, varicela e herpes zoster
disseminado. Consiste em:
a- Quarto privativo: As portas devem ser mantidas obrigatoriamente fechadas.
b- Uso de máscaras: Todos os trabalhadores que entram no quarto do doente deverão
utilizar a máscara N95. Podem ser utilizadas por até 30 dias, bastando para isso que se
mantenham secas e íntegras. Além disso, são de uso individual e não podem ficar
guardadas nos quartos dos doentes, pois ao entrar no quarto elas já devem estar em
uso.
c- O transporte do paciente deve ser limitado ao essencial com o paciente sempre
utilizando máscara comum (cirúrgica).
Transporte
Uso pelo
Uso pelo Uso pelo
Privativo profissional
profissional paciente
4- Precauções de Gotículas: Indicada para pacientes com doenças transmissíveis pela
tosse, espirro, ao falar e durante procedimento como aspiração de árvore respiratória,
endoscopia, etc. Ex.: Haemophilus influenzae tipo b; Neisseria meningitidis; Streptococcus
pneumoniae multirresistente; Difteria faringeana; Pneumonia por micoplasma; Coqueluche;
Infecções estreptocócicas - faringite, pneumonia, escarlatina em crianças; Infecções virais -
adenovírus, influenza, caxumba, parvovírus B19, rubéola.
Consiste em:
a- Quarto privativo ou coletivo para pacientes com o mesmo diagnóstico clínico (a porta
poderá ser mantida aberta). A distância mínima entre dois pacientes ou entre pacientes
e visitantes deve ser de um metro.
b- Máscara comum (cirúrgica) ao entrar no quarto.
c- Transporte do paciente deve ser limitado ao mínimo possível, e quando inevitável o
paciente deve usar máscara cirúrgica.
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15. Transporte
Privativo Se contato Uso pelo
Uso Uso pelo
com porta com o profissional
profissional paciente
fechada paciente
5- Precaução de contato e para aerossol: Indicada para pacientes com disseminação de
precaução de contato e de aerossol. Ex: Herpes Zoster e Varicela.
Transporte
Se contato Uso pelo
Uso Uso pelo
Privativo com o profissional
profissional
paciente paciente
6- Precaução de contato e para gotículas: Indicado para pacientes em precaução de
contato e de gotículas. Ex: Adenovírus.
Higienização das Mãos
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior
abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização
anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas
mais adiante.
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência
prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos,
que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com
pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.
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17. GARANTINDO UM AMBIENTE HOSPITALAR SEGURO E SAUDÁVEL
“É obrigatório a todos os trabalhadores – funcionários, estagiários e colaboradores – garantir a
segurança dos pacientes, acompanhantes e demais trabalhadores, utilizando de todos os
meios disponíveis, através da prevenção e das boas práticas de saúde e segurança.”
SEESMT – Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
Para cada atividade deve ser consultado o responsável do setor sobre os Equipamentos de
Proteção Individual – EPI’s e Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC’s.
Alguns EPI´s são de uso padrão obrigatório para a maioria das atividades:
· Máscara (N95 e Cirúrgica);
· Luvas de Procedimento;
· Óculos de Segurança (Padrão do Hospital).
Estes EPI´s protegem contra respingos de sangue, secreções, fluidos corpóreos e excreções,
e contra aerossóis biológicos e, em conjunto com a Higienização das Mãos, previnem a
maioria das doenças ocupacionais transmissíveis como: Conjuntivites, Tuberculose, Influenza
A H1N1, Bronqueolite, Caxumba, Coqueluxe, Herpes, Varicela, Sarampo, Rubéola, Diarréias
e muitas doenças de contato.
Estes EPI’s protegem ainda contra acidentes com produtos químicos e farmacêuticos que
podem causar lesões cutâneas e oculares, e alergias.
Outras práticas são obrigatórias e evitam a maior parte dos acidentes biológicos:
· NUNCA re-encapar as agulhas (é proibido por lei – NR-32);
· Os materiais perfurocortantes devem SEMPRE ser desprezados nas caixas de descarte
apropriadas (caixas amarelas para perfurocortantes), sendo obrigação do trabalhador ou
estagiário que utilizou o objeto descartá-lo corretamente, conforme NR-32;
· NUNCA desconectar manualmente as agulhas das seringas (é proibido por lei – NR-32);
· Ao utilizar material perfurocortante, garantir a imobilização do paciente, solicitar ajuda
sempre que necessário;
· NUNCA utilizar os próprios dedos ou parte do próprio corpo como anteparo;
· Utilizar sempre material de apoio;
· NUNCA utilizar as lâminas de bisturi desmontadas;
· NUNCA utilizar materiais como agulhas, bisturis e pinças para fins não especificados;
· NUNCA arremessar ou negligenciar materiais contaminados: seu descarte correto deve
ser garantido;
· É obrigatória a vacinação contra hepatite B (três doses) em todos profissionais de saúde,
procure o posto de saúde mais próximo – é gratuito.
COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO
§ LAVE imediatamente a área afetada com água e sabão neutro (não espremer a lesão).
Se o local atingido for olho, boca ou nariz (mucosas), lavar somente com água ou soro
fisiológico;
§ COMUNIQUE o Responsável pelo grupo de estagiários e a Enfermeira da Unidade, que
iniciará o processo assistencial.
“Todo Acidente com risco de infecção deverá ser considerado como emergência MÉDICA”
Em caso de acidente típico (biológicos, quedas, torções, contusões, cortes, etc.), o
primeiro atendimento será feito no Hospital M’ Boi Mirim.
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18. GUIA DE ORIENTAÇÃO DO COLABORADOR – NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS
1 – Definição do evento adverso
· Evento Adverso: Qualquer ocorrência desfavorável ao paciente e que não tem
necessariamente relação causal com o tratamento.
· Evento Adverso Potencialmente Grave: Evento inesperado que poderia ter resultado
em dano físico ou moral grave, antecipando o óbito, provocando perda de órgão ou
função.
· Evento Adverso Grave: Evento inesperado que resultou em dano físico ou moral grave,
antecipando o óbito, provocando perda de órgão ou função.
2 – Processo
PROCESSO DE NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS
Comunica Preenche a Se o evento requer uma
Sim
Identifica o evento Adota ações É grave? supervisor, gerente notificação de ação emergente das
adverso imediatas da área e diretoria eventos adversos áreas de apoio:
Não
Funcionário Comunica Ramal - 5000
supervisor
da área
Recebe e analisa o Acompanha a Fechamento
evento Confirma Sim
implantação da Verifica a eficácia Eficaz? do evento
Qualidade gravidade? ação corretiva da ação corretiva adverso
Não
Sim
Não
Analisa com os
Áreas Analisa com os envolvidos e define Realiza as ações
Responsáveis envolvidos ações corretivas corretivas definidas
Analisa com os
Comissão de envolvidos e define
Risco ações corretivas
Realizado por: Karina Silva da Cruz Validado por: Ana Cristina Rossetti Rev. 1 Data: 14/07/2009
3 – Sensibilização
3.1 – O objetivo da notificação do evento adverso não é punir e sim realizar melhorias do
processo, com levantamento de necessidades de recursos humanos e materiais e ações para
evitar reincidência do erro.
3.2 – É importante fazer um planejamento das atividades de trabalho a fim de que o evento
adverso seja notificado com maior brevidade possível para melhorias do processo.
3.3 – Eventos que são computados nos indicadores institucionais devem ser notificados como
evento adverso.
3.4 – NA DÚVIDA, NOTIFIQUE O EVENTO!
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19. Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante
CIHDOTT
A Comissão de Transplante do hospital Moyses Deutsch – M’Boi Mirim, tem por
finalidade cuidar dos processos de doação de órgãos e tecidos para transplante,
desenvolvendo junto a educação continuada estratégias de treinamento e captação dos
profissionais envolvidos com a doação, tendo assim por objetivo o aumento no número de
doadores, ajudando a mais de 600 000 mil brasileiros que aguardam na fila de transplantes a
obter um órgão.
Mas quem pode ser um doador?
Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos que só podem doar os órgãos sem
correr o risco de vida e aptidão vital. Os órgãos e tecidos que podem ser doados em vida são:
medula óssea, um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão em situações excepcionais, e
parte do pâncreas. Sendo que a doação em vida o próprio doador escolhe para quem vai doar
seus órgãos ou parte deles conforme a lei Nº. 9.434 de 04 de fevereiro de 1997 que autoriza a
doação de doador vivo para parentes até 4º (quarto) grau e cônjuges, portanto, para não
parentes é necessário autorização judicial. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004)
Já os doadores não vivos ou doadores cadavéricos: são os pacientes com diagnóstico
de morte encefálica considerado um potencial doador, para sair da condição de potencial
doador para doador seus órgãos devem estar com ausência de contra indicações clinicas e
laboratoriais à doação, como: insuficiência de algum órgão ou doenças infecto-contagiosas.
Os órgãos e tecidos que podem ser doados são: Córneas, coração, cartilagem, fígado,
intestino, ossos, pâncreas, pulmão, rins, válvulas cardíacas, veias e pele. (ABTO, 2006).
Como faço para ser um doador?
Para ser um doador a única forma é avisando a família
o desejo de que após a morte uma ou mais partes do seu
corpo possam ser utilizados para beneficiar uma ou mais
vidas que aguardam por um órgão ou tecido na lista de
espera da Central de Captação de Órgãos. A doação é
realizada pelos familiares de até 2º (segundo) grau (pai, mãe,
filho, avós, irmãos) do potencial doador. Este tipo de doação
Então a melhor forma de tornar seu desejo uma
realidade é conversando com seus familiares sobre sua
vontade, parece uma atitude simples, mas que repercute de
uma maneira muito positiva quando os familiares se deparam com a situação e recordam do
desejo do falecido.
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20. Onde Procurar?
Contudo o trabalho da CIHDOTT depende em muito da ajuda de
todos, principalmente no reconhecimento dos pacientes que estão em
possível morte encefálica, bem como ser informados dos casos de
óbitos que ocorrem no hospital. O paciente em morte encefálica é
aquele que atinge uma pontuação na escala de coma de glasgow de 3,
não apresentando nenhuma resposta aos estímulos. Contudo este
paciente não pode estar sobre efeito de sedação, porque implica em
falsos sinais de morte encefálica, por isso é importante sempre
descartar essa situação (sedação) ao realizar uma avaliação.
Já possíveis doadores de tecidos (córnea, ossos e pele) são os indivíduos que foram a
óbito por parada cardíaca, o profissional deve identificar imediatamente esse óbito para
viabilizar a captação destes tecidos, caso haja a autorização dos familiares.
Para solicitar a comissão de transplante do hospital, basta ligar no plantão
administrativo do hospital no ramal 2550 ou 2581.
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21. Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde
Classificação dos Resíduos
I- Resíduos - Grupo A:
GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
II - Resíduos - Grupo B:
Segundo a Resolução CONAMA 358 de 29/04/05 os Resíduos do Grupo B são
definidos como:
GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
III- Resíduos - Grupo C:
São os resíduos provenientes de descartes de material radioativo. Esta atividade não é
realizada no Hospital Municipal M Boi Mirim
IV- Resíduos - Grupo D:
Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
V- Resíduos - Grupo E
GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e
todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e
placas de Petri) e outros similares.
Segregação, Acondicionamento e Manuseio de Resíduos
Segregação: Consistem na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e
os riscos envolvidos.
Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade
dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduo.
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22. Segregação e Acondicionamento
Os resíduos serão segregados pelo agente gerador obedecendo à seguinte regra
básica:
Acondicionamento
Galão resistente,
Caixa rígido, com
Grupo de Resíduos Saco Saco de tampa rosqueada Saco Saco Saco
Branco Preto Perfuro e vedante, ou Azul Amarelo Vermelho
Cortante embalagem
original
Grupo A X
Infectantes
Grupo B X* X
Químicos
Grupo D X
Comuns
Grupo D X X X
Reciclado
Grupo E X
Perfurocortantes
· Os resíduos do grupo B são acondicionados em saco branco identificado com etiqueta específica.
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