O documento discute a segurança do paciente pediátrico, definindo eventos adversos, erros e abordagens para a segurança do paciente. Ele destaca a importância de uma cultura de segurança que encoraja a notificação de problemas e aprendizado a partir de incidentes, e descreve protocolos como identificação correta de pacientes, comunicação, uso seguro de medicamentos e cirurgia segura.
3. Segurança do Paciente
Redução do risco de danos desnecessários
associados a cuidados de saúde a um mínimo
aceitável.
(WHO, 2009)
FÍSICOS
PSICOLÓGICOS
SOCIAIS
4.
5. Eventos Adversos
complicações ou lesões não intencionais
decorrentes da assistência em saúde;
sem correlação com a doença de base;
ocasionam danos ou incapacidade, temporária
ou permanente;
(WHO, 2009)
6. Eventos Adversos
danos psicológicos ou físicos;
podem prolongar do tempo de internação ou
ocasionar a morte do indivíduo;
podem ou não ser resultado de um erro;
indicam falhas na segurança do paciente;
(WHO, 2009)
7. Eventos Adversos
fator de qualidade da assistência em saúde;
refletem o distanciamento entre o cuidado ideal
e o cuidado real;
(GALLOTTI, 2004)
8. Erro
É uma falha ao se executar uma ação
planejada conforme pretendida ou a aplicação de
um plano incorreto (WHO,2009).
(Fonte: http://www.assimpassei.com.br/wp-content/uploads/2012/09/papo_erro.jpg)
9. Abordagem centrada
no sistema
Erro
Abordagem centrada
na pessoa
Fonte: http://www.alagoas24horas.com.br/wp-
content/uploads/2010/03/bfc2d6135d274889bf3ee6d4b609d047_sinm
ed.jpg
(REASON, 2000)
10. Erro: abordagens
Abordagem centrada na pessoa
ênfase aos atos inseguros praticados pelos
indivíduos;
baseada no medo e na penalização;
barreira para cultura de segurança e notificação
dos EAs.
(REASON, 2000)
12. Erro: abordagens
Abordagem centrada no sistema
o erro é inerente à condição humana;
erros como consequências e não como causas;
busca compreender como e por que ocorreram
os EAs.
(REASON, 2000)
16. Cultura de segurança do
paciente
É o produto de valores, atitudes,
competências e padrões de comportamento
individuais e de grupo, os quais determinam o
compromisso, o estilo e a proficiência da gestão
de uma organização saudável e segura.
(ARDERN, 2012; HEALTH SAFETY COMISSION, 2013)
17. Cultura de segurança do
paciente: características
todos os trabalhadores assumem
responsabilidade pela sua própria segurança,
pela segurança de seus colegas, pacientes e
familiares;
prioriza a segurança acima de metas
financeiras e operacionais;
(PORTARIA MS/GM nº. 529/2013)
18. Cultura de segurança do
paciente: características
encoraja e recompensa a identificação, a
notificação e a resolução dos problemas
relacionados à segurança;
prioriza a segurança acima de metas
financeiras e operacionais;
(PORTARIA MS/GM nº. 529/2013)
19. Cultura de segurança do
paciente: características
promove o aprendizado organizacional a partir
da ocorrência de incidentes;
proporciona recursos, estrutura e
responsabilização para a manutenção efetiva
da segurança.
(PORTARIA MS/GM nº. 529/2013)
21. Identificação de Pacientes
verificar a pulseira de identificação do
paciente;
comparar: o nome do paciente certo com o
cuidado certo a dispensar;
(http://patientsafetycourse.org)
22. Identificação de Pacientes
use no mínimo 2 dados de identificação: nome
e data de nascimento;
incentive pacientes/familiares a participarem
da identificação;
Nomes
=
23. Identificação de Pacientes
coloque etiquetas nos frascos de exames na
presença dos responsáveis pelo paciente;
questione resultados de exames se não
coincidirem com o histórico clínico do paciente.
(http://patientsafetycourse.org)
24. Melhorar o processo de
comunicação
tempo suficiente para comunicar as
informações e ambiente tranquilo.
(fonte: www.hospitalinfantil.saude.pr.gov.br)
25. Melhorar o processo de
comunicação
comunique: o estado de
saúde do paciente,
medicamentos, exames,
tratamento, cuidados e
alterações na sua evolução;
atenção aos conhecimentos
do paciente e cuidadores.
(http://patientsafetycourse.org)
27. Uso seguro de medicamentos
dupla checagem e uso de nomes genéricos;
armazenamento dos medicamentos: cores e
letras (http://patientsafetycourse.org, 2013)
28. Uso seguro de medicamentos
educação: efetividade de medicamentos vo;
uso único de dispositivos injetáveis;
(http://patientsafetycourse.org, 2013)
Ampolas de
dose única
29. Uso seguro de medicamentos
Atenção ao diluir e administrar a medicação
Utilizar bombas de infusão
soluções
concentradas
30. Uso seguro de medicamentos
Utilizar bombas de infusão
soluções
concentradas
31. Uso seguro de medicamentos
checar com um colega:
cálculos de diluição, taxa
e via de administração
estão corretos;
uso de etiqueta de
ATENÇÃO ALTO RISCO;
(http://patientsafetycourse.org, 2013)
32. Conexões corretas entre
sondas e cateteres
Ampolas de
dose única
Fonte: http://www.pc-100.com/pt/the-internet-of-things-can-save-50000-lives-a-year/
33. Conexões corretas entre
sondas e cateteres
orientar paciente e seus familiares para não
conectar ou desconectar os dispositivos por
sua conta;
uso de etiquetas de advertência nos cateteres
de alto risco;
(http://patientsafetycourse.org, 2013)
34. Conexões corretas entre
sondas e cateteres
Fonte: http://emedicine.medscape.com/article/1348931-
overview
Fonte:
http://www.fenixcursosecapacitacoes.com.br/p
ortal/agenda_de_curso/picc-cateter-central-de-
insercao-periferica-e-avvcu-acesso-venoso-
via-cateterismo-umbilical/
35. Conexões corretas entre
sondas e cateteres
sempre refazer o caminho dos tubos de volta à
sua origem antes de conectar ou desconectar.
Admissões
Início do turno
36. Cirurgia segura
Verificar: paciente certo, procedimento certo,
parte do corpo certa e se for o caso,
implantes/próteses certos;
Participação do paciente/família no momento
de marcar a parte do corpo que será
submetida ao procedimento;
Checklist de cirurgia segura.
40. OBRIGADA!
[...] jamais poderemos extinguir a possibilidade
do erro, já que esta é uma característica imutável
no ser humano, mas podemos transformar o
ambiente no qual os seres humanos agem,
desenhando sistemas que tornem mais fácil
fazer o certo e mais difícil fazer o errado.
REASON