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Síndrome do Desconforto
     Respiratório Agudo
          SOBRATI
  Adult Respiratory Distress
      Syndrome (ADRS)
 Ashbaugh DG, Bigelow DB, Petty TL, Levine BE:
Acute respiratory distress in adults. Lancet 1967 Aug
                12; 2(7511): 319-23
1884
Incubadora 1885 – Paris – Dr Tarnier
Incubadora – 1903 – Dr How´s
UTI-1950
1939 – 690 g
Arthur – 385 g
22s / 280g
•   NEER GAARD – 1929 ( Força elástica )
•   GRUENWALD – 1940 ( ar x líquido )
•   AVERY MARY – 1959 ( surfactante)
•   FUJIWARD – 1980 ( uso clínico do
    surfactante )
Virginia APGAR
Mary Ellen Avery, MD,1959



         Mary Ellen Avery, MD, Physician-in-Chief
                  Emeritus
Histórico

• Dr Thomas L. Petty
• Ashbaugh et al. 1967 em 272 pacientes.
• 12 evoluiram com dispnéia grave, taquipnéia, cianose,
  baixa complacência pulmonar e infiltrados a radiologia
  pulmonar
Definição

   ´´Lesão da Barreira Alvéolo Capilar, com alteração
   da permeabilidade capilar, levando ao
   extravasamento de líquido proteico para o interstício
   pulmonar ´´.

“Lesão Pulmonar Aguda caracterizada pela alteração da permeabilidade
   capilar” (DF)
Incidência

•   5% - 8% SDRA
•   92% Pulmonares
•   8% Não Pulmonares
•   Pulmonares: ( 50% bact) ( 20% vírus )
•   Mortalidade: >50%
Critério Diagnóstico
        Consenso européia - americana

• 1- Lesão Pulmonar de instalação aguda

• 2- Infiltrado Radiológico Bilateral

• 3- PaO2/FIO2 menor que 200

• 4- Pressão Capilar Pulmonar menor que 18 mmhg
  ou ausência clinica ou ecocardiográfica de
  disfunção de ventrículo esquerdo.
Alterações da Mecânica
            Pulmonar
• Diminuição da Complacência Estática do
  sistema Respiratório;

• Desequilíbrio de V / Q;

• Aumento do Shunt Pulmonar;

• Hipoxemia Refratária ao Oxigênio.
Exsudação e Fibrose
•   FaseI
•   Neutrófilos
•   Macrófagos
•   Membrana Hialina
•   FaseII
•   Fibroblastos ( Tec. Conj. Frouxo)
•   Colágeno e Fibronectina
•   Hiperplasia Pneumócito
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•   Interleucinas (1,6,8,10)
•   TNF Alfa
•   Fator de Ativação Plaquetária
•   Esp. Reativas do O2
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•   Interferon Beta
•   Produtos da Coagulação
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Alteração Membrana
   Alvéolo Capilar
SDRA – Pulmonar X
             Extra Pulmonar
     Cst (ml/cmH2O)

50

40

30

20

10

0
     0   15 m       1h      4h    6h

                SARAp    SARAep




                                       Tugrul et al – Crit Care Med 2003;31:738.
Fatores Predisponentes

        DIRETA               INDIRETA
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                         VT
                         LITERS
                                  0.6




                                  0.4




                                  0.2




Paw
cmH20   60    40    20        0         20   40   60
Esquema da Curva P x V
                   VT
                   LITERS
                            .6

                            A        B
                            .4



                            .2                C

Paw 0                                    D
cmH2
        60    40     20          0       20       40   60
Overdistension
                     VT                   “B” Represents Inspiratory Pressure
                    LITERS                     “A” represents PEEP
                             .6

                                      A           B
                             .4

                                                                 “C” = Upper
                             .2
                                                                 Inflection point
                                                      “D” = Lower Inflection Point
P aw
cmH20   60   40     20            0          20             40           60
Qual Estratégia Ventilatória
    utilizar na SDRA ?
Modalidade
• Controlada associado a sedação contínua
  para Diminuir Trabalho Ventilatório devido
  a queda da Complacência e Hipoxemia
  refratária.
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    Manter VC: 4 a 6 ml / Kg
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• Utilizar constante de tempo maiores
  (CT↓);
• > 3 CT - 1,2 a 2,0 segundos – melhorar
  oxigenação (relação invertida);
• Considerar Hipercapnia Permissiva:
  PaCO2 > 80 mmHg.
Hipercapnia Permissiva
Estratégia Protetora: VC baixos, PEEP alta,
  TI altos, FIO2 alta e FR para manutenção
                   da PaCO2



       Hipercapnia Permissiva > 80 mmHg



          TGI              Parâmetros
                           Ventilatórios
Otimização de PEEP
• Iniciar a partir de 10 e elevar
  progressivamente até 22 cmH2O

• PEEP empiríca: 16 a 20 cmH2O

• Manter Saturação em torno de 92 a 94%
  com FIO2 < 60% preferencialmente.

• Pressão Platô 25 a 30 cmH2O
Papel da PEEP na proteção contra Lesão
Pulmonar Induzida pela Ventilação Mecânica

  Lesão Pulmonar (%)
                                                                           PEEP Zero

                                                                           PEEP < P Inf.

                                                                           PEEP > P. Inf.

                                                                           PEEP > P. Inf.




    Ductos Alveolares -   Bronquíolo     Bronquíolo   Total de Lesão das
                          Respiratório   Membranoso      Vias Aéreas
Efeitos da PEEP
Método de SUTTER
• Modo: VCV com         • Cálculo de Complacência
  pausa                    Estática:
• VC: 5ml / Kg          • Cest = VC / P Platô – PEEP.
• FR: 10 rpm            • Elevar a cada 2 minutos a
• Pausa de 2,0            PEEP a partir de 10 até 22
  segundos                cmH2O.
• Fluxo de 60 l / min
• FIO2: 100%                 Verificar a melhor
• R.A. antes do              complacência com a
                                 menor PEEP
  procedimento
30   Excess plateau time may result in falsely

         low plateau pressures due to small leaks.


                                                     Excess Plateau Time




Paw                                                                   Sec
cmH20
           1           2           3             4     5          6




   -10
INDICAÇÃO DA MRA
Recomendada para abrir áreas pulmonares
colapsadas melhorando a oxigenação e
homogenização
                                             Gattinoni et al (2003)


                                         Até que ponto a MRA
                                         irá beneficiar o pcte
                                         com SDRA?

 Gattinoni et al Am J Respir Crit Care
 Med. 164: 1701, 2001.
TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR
• CPAP – Amato et.al. (1998)

• Curva P/V – Hickling (1998)

• Suspiro – Pelosi et. al. (1999)

• Pressão Controlada – Fujino et. al. (2001)

• TC Tórax – Borges et.al. (2002)

• IEC – Knust et. al. (2000) Amato et.al. (2004)
Efeitos da PEEP
Sugestão de Protocolo
      Sugere-se

               Pins= 40 / 45 cmH2O
MRA             de Pressão de 15 cmH2O
               PEEP = 25 / 30 cmH2O
               Gradual


Recomenda-se

 PEEP entre 10 a 20 cmH2O
 Pressão platô 30 cmH2O
 FiO2 necessária para manter uma SpO2 de 90 a 94%.
PRONAÇÃO
   Mortalidade %: Prona / Supina
• UTI 10 dias: 21,1 / 25
• Na UTI: 50,7 / 48
• > 6 meses: 62,5 / 58,6

• Luciano Gattinoni e colaboradores, New England , 2001
Temos um compromisso em desenvolver, com
      amparo da tecnologia, o melhor de nós...

Trecho: Tributo do Intensivista

Autor: Prof. Dr. Douglas Ferrari
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo

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Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo

  • 1. Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo SOBRATI Adult Respiratory Distress Syndrome (ADRS) Ashbaugh DG, Bigelow DB, Petty TL, Levine BE: Acute respiratory distress in adults. Lancet 1967 Aug 12; 2(7511): 319-23
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Incubadora 1885 – Paris – Dr Tarnier
  • 7. Incubadora – 1903 – Dr How´s
  • 9.
  • 13.
  • 14.
  • 15. NEER GAARD – 1929 ( Força elástica ) • GRUENWALD – 1940 ( ar x líquido ) • AVERY MARY – 1959 ( surfactante) • FUJIWARD – 1980 ( uso clínico do surfactante )
  • 17. Mary Ellen Avery, MD,1959 Mary Ellen Avery, MD, Physician-in-Chief Emeritus
  • 18. Histórico • Dr Thomas L. Petty • Ashbaugh et al. 1967 em 272 pacientes. • 12 evoluiram com dispnéia grave, taquipnéia, cianose, baixa complacência pulmonar e infiltrados a radiologia pulmonar
  • 19. Definição ´´Lesão da Barreira Alvéolo Capilar, com alteração da permeabilidade capilar, levando ao extravasamento de líquido proteico para o interstício pulmonar ´´. “Lesão Pulmonar Aguda caracterizada pela alteração da permeabilidade capilar” (DF)
  • 20. Incidência • 5% - 8% SDRA • 92% Pulmonares • 8% Não Pulmonares • Pulmonares: ( 50% bact) ( 20% vírus ) • Mortalidade: >50%
  • 21. Critério Diagnóstico Consenso européia - americana • 1- Lesão Pulmonar de instalação aguda • 2- Infiltrado Radiológico Bilateral • 3- PaO2/FIO2 menor que 200 • 4- Pressão Capilar Pulmonar menor que 18 mmhg ou ausência clinica ou ecocardiográfica de disfunção de ventrículo esquerdo.
  • 22.
  • 23. Alterações da Mecânica Pulmonar • Diminuição da Complacência Estática do sistema Respiratório; • Desequilíbrio de V / Q; • Aumento do Shunt Pulmonar; • Hipoxemia Refratária ao Oxigênio.
  • 24.
  • 25. Exsudação e Fibrose • FaseI • Neutrófilos • Macrófagos • Membrana Hialina • FaseII • Fibroblastos ( Tec. Conj. Frouxo) • Colágeno e Fibronectina • Hiperplasia Pneumócito
  • 26. Mediadores Inflamatórios na SDRA • Interleucinas (1,6,8,10) • TNF Alfa • Fator de Ativação Plaquetária • Esp. Reativas do O2 • Móleculas de Adesão • Interferon Beta • Produtos da Coagulação
  • 27.
  • 29. Alteração Membrana Alvéolo Capilar
  • 30. SDRA – Pulmonar X Extra Pulmonar Cst (ml/cmH2O) 50 40 30 20 10 0 0 15 m 1h 4h 6h SARAp SARAep Tugrul et al – Crit Care Med 2003;31:738.
  • 31. Fatores Predisponentes DIRETA INDIRETA ASPIRAÇÃO DE SD SÉPTICA CONTEUDO GÁSTRICO TRAUMA GRAVE NÃO TORÁCICO INFECÇÃO PULMONAR POLITRANSFUSÕES CEC DIFISA PANCREATITE PNEUMONIAS EMBOLIA GORDUROSA QUASE AFOGAMENTO INTOXICAÇÃO POR DROGAS INALAÇÃO DE GASES TÓXICOS CONTUSÃO PULMONAR
  • 32. Radiologia Torácica • Normal • SDRA - Infiltrados
  • 33. Fases da Evolução SDRA • Fase Exsudativa: 1 a 3 dias • Fase Proliferativa: 3 a 7 dias • Fase Fibrótica: após uma semana
  • 36. Complacência Pulmonar VT LITERS 0.6 0.4 0.2 Paw cmH20 60 40 20 0 20 40 60
  • 37. Esquema da Curva P x V VT LITERS .6 A B .4 .2 C Paw 0 D cmH2 60 40 20 0 20 40 60
  • 38. Overdistension VT “B” Represents Inspiratory Pressure LITERS “A” represents PEEP .6 A B .4 “C” = Upper .2 Inflection point “D” = Lower Inflection Point P aw cmH20 60 40 20 0 20 40 60
  • 39. Qual Estratégia Ventilatória utilizar na SDRA ?
  • 40. Modalidade • Controlada associado a sedação contínua para Diminuir Trabalho Ventilatório devido a queda da Complacência e Hipoxemia refratária.
  • 41. Modo Pressórico • Complacência Diminuida; • Resistência Aumentada; • Alteração V / Q. • Lesão Heterogênea Manter VC: 4 a 6 ml / Kg
  • 42. Tempo Inspiratório • Utilizar constante de tempo maiores (CT↓); • > 3 CT - 1,2 a 2,0 segundos – melhorar oxigenação (relação invertida); • Considerar Hipercapnia Permissiva: PaCO2 > 80 mmHg.
  • 43. Hipercapnia Permissiva Estratégia Protetora: VC baixos, PEEP alta, TI altos, FIO2 alta e FR para manutenção da PaCO2 Hipercapnia Permissiva > 80 mmHg TGI Parâmetros Ventilatórios
  • 44. Otimização de PEEP • Iniciar a partir de 10 e elevar progressivamente até 22 cmH2O • PEEP empiríca: 16 a 20 cmH2O • Manter Saturação em torno de 92 a 94% com FIO2 < 60% preferencialmente. • Pressão Platô 25 a 30 cmH2O
  • 45. Papel da PEEP na proteção contra Lesão Pulmonar Induzida pela Ventilação Mecânica Lesão Pulmonar (%) PEEP Zero PEEP < P Inf. PEEP > P. Inf. PEEP > P. Inf. Ductos Alveolares - Bronquíolo Bronquíolo Total de Lesão das Respiratório Membranoso Vias Aéreas
  • 47. Método de SUTTER • Modo: VCV com • Cálculo de Complacência pausa Estática: • VC: 5ml / Kg • Cest = VC / P Platô – PEEP. • FR: 10 rpm • Elevar a cada 2 minutos a • Pausa de 2,0 PEEP a partir de 10 até 22 segundos cmH2O. • Fluxo de 60 l / min • FIO2: 100% Verificar a melhor • R.A. antes do complacência com a menor PEEP procedimento
  • 48.
  • 49. 30 Excess plateau time may result in falsely low plateau pressures due to small leaks. Excess Plateau Time Paw Sec cmH20 1 2 3 4 5 6 -10
  • 50. INDICAÇÃO DA MRA Recomendada para abrir áreas pulmonares colapsadas melhorando a oxigenação e homogenização Gattinoni et al (2003) Até que ponto a MRA irá beneficiar o pcte com SDRA? Gattinoni et al Am J Respir Crit Care Med. 164: 1701, 2001.
  • 51. TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR • CPAP – Amato et.al. (1998) • Curva P/V – Hickling (1998) • Suspiro – Pelosi et. al. (1999) • Pressão Controlada – Fujino et. al. (2001) • TC Tórax – Borges et.al. (2002) • IEC – Knust et. al. (2000) Amato et.al. (2004)
  • 52.
  • 54. Sugestão de Protocolo Sugere-se Pins= 40 / 45 cmH2O MRA  de Pressão de 15 cmH2O PEEP = 25 / 30 cmH2O Gradual Recomenda-se  PEEP entre 10 a 20 cmH2O  Pressão platô 30 cmH2O  FiO2 necessária para manter uma SpO2 de 90 a 94%.
  • 55.
  • 56. PRONAÇÃO Mortalidade %: Prona / Supina • UTI 10 dias: 21,1 / 25 • Na UTI: 50,7 / 48 • > 6 meses: 62,5 / 58,6 • Luciano Gattinoni e colaboradores, New England , 2001
  • 57. Temos um compromisso em desenvolver, com amparo da tecnologia, o melhor de nós... Trecho: Tributo do Intensivista Autor: Prof. Dr. Douglas Ferrari

Notas do Editor

  1. 65 64 64 64 64 64 Did anybody say decrease in compliance? The difference between the white arrow and the red arrow represents a change in compliance as indicated by an increase in pressure without a corresponding increase in tidal volume.
  2. 66 65 65 65 65 65 So what do we have going on here?
  3. 67 66 66 66 66 66 Over distention! Caused by a combination of PEEP and too much volume or pressure. A is PEEP and a failure to adjust the baseline to the current PEEP setting. B is inspiratory pressure, C is the upper inflection point and D is the lower inflection point. The lower inflection can be utilized to determine the level of PEEP where the lung is more compliant. The upper inflection point notes overdistantion and alerts the clinician to decrease the volume or pressure to a more appropriate level to avoid barotrauma.
  4. 72 72 72 72 72 72 Just as the plateau can be too short, it can also be to long. If there is a slight leak in the patient circuit, the plateau may erode also causing a falsely low plateau reading. Its kind of like Goldilocks when she sat down to eat the porridge, not too cold, not too hot, but just right!