1) O conhecimento científico é um desenvolvimento recente na humanidade que surgiu com a revolução científica no século XVII. Os gregos desenvolveram um conhecimento racional mais desconectado do mito, mas foi no pensamento laico que a ciência se tornou rigorosa. A Idade Média herdou o conhecimento greco-latino, mas o método científico moderno só surgiu no Renascimento.
2) A interdisciplinaridade é um conceito que une áreas do conhecimento para entender fenômenos
1. 1)O conhecimento científico é uma relativamente recente na humanidade. A revolução
científica marca a autonomia da ciência (século XVII). Os gregos foram os primeiros a
desenvolver um tipo de conhecimento racional mais desligado do mito, entretanto, foi o
pensamento laico que tornou-se rigoroso e conceitual fazendo nascer a filosofia no século VI
a.C. A Idade Média recebeu a herança greco-latina e manteve a mesma concepção de ciência.
O método científico, como nós conhecemos hoje, surge na Idade Moderna, no século XVII. O
Renascimento Científico não constituiu uma simples evolução do pensamento científico, mas
verdadeira ruptura que supõe nova concepção de saber.
7) Interdisciplinaridade: Trata-se de um movimento, um conceito e uma prática que está em
processo de construção e desenvolvimento dentro das ciências e do ensino das ciências, sendo
estes, dois campos distintos nos quais a interdisciplinaridade se faz presente. A ciência, no
século XX, tornou-se especializada ao ponto de não ser mais possível realizar o movimento
pretendido quando do início da especialização, que era chegar ao micro para conseguir ver o
todo de forma plena e completa, e também, chegou-se ao ponto em que em algumas áreas
não era mais possível continuar aprofundando no conhecimento, tendo chegado ao limite do
que era possível a determinadas especialidades pesquisar. Então a interdisciplinaridade surge
como proposta para a realização do movimento inverso, partir do micro e retornar ao todo.
Com isso, com a aplicação da interdisciplinaridade na ciência, surgem novas disciplinas
agregadoras, que unem áreas especificas do conhecimento a fim de compreender fenômenos
que seriam incompreensíveis com os conhecimentos de apenas uma área, como é o caso da
bioengenharia, que une as áreas da biologia e engenharia a fim de dar conta de estudos que
uma ou outra disciplina sozinha não daria conta. Da mesma forma funciona a área da física,
dentro da área física existe correlação entre suas respectivas áreas e fora da área física é
necessária a correlação de outras áreas atreladas a área física para a explicação de vários
fenômenos. Caracterizando assim a física uma área com interdisciplinaridade.