1.
Jornal da Filarmónica Recreativa Cortense
Ano III ♫ número 33 ♫ Dezembro 2010 ♫ 0,50 pautas
Propriedade: Filarmónica Recreativa Cortense
Editorial
Pág.2 Primeiros
Socorros
Nascimento de Jesus
Pág.7
Pág.8
Publicidade
Pág.9
Pág.3
Notícias
F.R.C.
Correio dos Leitores Acompanhe
as notícias
Pág.6 da “nossa
Banda”.
Pág.10
“A Clave” Página 1 Dezembro 2010
2. Editorial
D
ezembro, é o último mês do ano. Mês da festa do Natal de Jesus e
também da festa de Fim de Ano.
Esta Quadra Natalícia é caracterizada pela união e reencontro das
famílias, pelo espírito natalício com a sua generosidade, solidariedade e a
partilha para com os que mais necessitam, com o enfeite e iluminação das
nossas casas e ruas e claro está com a azáfama da compra das prendas e
o consequente desembrulhar dos presentes de Natal que fazem o encanto
das crianças e não só...
Nesta edição, e já que estamos na Quadra Natalícia, levamos até si no
Tema do Mês, um relato da história do Nascimento de Jesus e uma
apreciação deste acontecimento no Novo Testamento, pelas narrativas dos
evangelistas S. Mateus e S. Lucas.
Na rubrica de Primeiros Socorros e nesta edição desencadeamos uma
série de procedimentos de acção e de identificação de uma vítima
Politraumatizada, nesta edição o caso de uma vítima de um Traumatismo
Craniano.
Descontraia com os nossos passatempos e remeta-nos a solução do
enigma do mês (como acertadamente o fez, a nossa leitora Sílvia Roberto,
ao enigma do mês de Novembro).
Nas Notícias da F.R.C., acompanhe as actividades e participações mais
recentes e futuras da “nossa” banda.
Apresente este jornal aos seus amigos e familiares e ajude-nos a fazer
mais assinantes e/ou patrocínios, a FRC agradece!
Votos de BOAS FESTAS e até 2011.
Ficha Técnica:
Director: Alexandre Barata
Redacção: Alexandre Barata, Nadia Barata, Adriano Esteves
Colaboradores: Fábio Pereira, Marco Alves
Impressão: Filarmónica Recreativa Cortense
Dobragem: Centro de Apoio a Crianças e Idosos de Cortes
Tiragem: 73 exemplares
Distribuição: Filarmónica Recreativa Cortense
Apoios: IPJ – Instituto Português da Juventude; Fundação INATEL
“A Clave” Página 2 Dezembro 2010
3. JESUS A História do Nascimento
(Texto redigido de acordo com o novo acordo ortográfico)
A história verdadeira do Nascimento
encontra-se nos Evangelhos segundo
Mateus e Lucas. Tem início no final da
era entre testamentos – os 100 anos
aproximadamente entre a época de Judas
Macabeu e o nascimento de Cristo.
A história começa com o Rei Herodes (o
rei-cliente da Judeia sob o reinado de
César Augusto) e o medo que se originava
da profecia do Velho Testamento sobre o
Messias. Mergulhado na paranoia de
perder seu reino, ele ordena o infame Massacre dos Inocentes: o assassinato de
todas as crianças de até dois anos de idade do sexo masculino na cidade de
Belém.
Seguindo a profecia, a história volta um ano no tempo até o Templo Sagrado
de Jerusalém, onde Zacarias, um sacerdote piedoso, tem uma visão de Deus
instruindo-o de que sua mulher daria à luz um filho e que ele seria um profeta,
preparando o caminho para o Senhor.
Como a mulher de Zacarias, Isabel, já não podia mais conceber, ele manifestou
sua descrença e foi castigado perdendo a capacidade de falar.
Enquanto isso, em Nazaré, cidade oprimida pelos impostos devastadores do Rei
Herodes, a adolescente Maria toma conhecimento de que seus pais decidiram
casá-la com José.
Perturbada com a ideia de casar-se com um homem
que mal conhecia, um homem que não amava,
Maria refugia-se num antigo bosque de oliveiras para
organizar seus pensamentos.
Lá, ela recebe a visita do anjo Gabriel, que lhe diz
que ela fora escolhida por Deus para dar à luz seu
filho e que deveria chamá-lo de Jesus, que ele seria o
Salvador de seu povo. Maria aceita a notícia, mas
sente-se oprimida pelo peso da anunciação, sem
saber como informá-la a seus pais.
De volta a Jerusalém, o Rei Herodes começa-se a
sentir ameaçado pela notícia que corria sobre uma profecia de que um novo Rei
estaria para chegar. Herodes, então, ordena às suas tropas que matassem
qualquer um que pudesse vir a ser esse homem poderoso, esse Messias.
Na Pérsia, um outro grupo de homens seguia a profecia, porém com grande
entusiasmo.
Os três Reis Magos – Melchior, o sábio, Gaspar, o tradutor cético, e Baltazar, o
astronomo etíope – estudaram os antigos documentos e sentem que um evento
celestial (o que chamamos hoje de convergência planetária) está para ocorrer, e
que tal evento indicará o nascimento do Messias.
Assim, Melchior convence seus companheiros a empreender a longa jornada para
a Judeia, seguindo a “estrela”.
Em Nazaré, Maria, num esforço para entender sua situação, visita a prima
Isabel, prometendo aos pais que estaria de volta para a colheita.
Maria sente-se aliviada por perceber que é verdade o que Gabriel disse: Isabel
“A Clave” Página 3 Dezembro 2010
4. está no meio de uma gravidez milagrosa, considerando-se sua idade avançada.
Isabel encoraja Maria e partilha com ela sua alegria.
Em seguida ao nascimento de João Batista, após o qual Zacarias recupera a fala,
Maria sente-se preparada emocionalmente para retornar a Nazaré.
A volta ao lar não é nada calorosa: ao subir na carroça no centro da cidade de
Nazaré, seu casaco escorrega e se abre, revelando claramente sua gravidez.
Maria é tratada com desdém pelos habitantes e enfrenta um duro confronto com
José e com seus pais, que não acreditam nela, que um anjo lhe disse que daria
à luz o Filho de Deus?”.
Na noite seguinte, José tem um sonho no qual recebe a visita do anjo Gabriel,
que confirma a história de Maria. José diz a Maria que a apoiará, e que não
importa o que os outros dizem: “Você é minha mulher. Eu sou seu marido e isso
é tudo que eles precisam saber”.
Pela primeira vez, Maria começa a dar-se conta que José, como sua mãe havia
dito, era um bom homem, um homem forte.
Logo após, seguindo um decreto de Roma, o Rei Herodes ordena que todos
retornem às suas cidades de origem para a realização de um censo que, imagina
astuciosamente, irá ajudá-lo a encontrar o Messias.
Isso força Maria e José a iniciar uma extensa
caminhada à sua cidade natal, Belém. Cruzando
caminhos traiçoeiros nas montanhas, rios com
correntes fortes e desertos áridos, José caminha todo
o percurso, empenhando todos os esforços para
cumprir a promessa que fez aos pais de Maria:
proteger a sua filha e a criança com tudo que lhe for
possível. A admiração de Maria por este homem
fortalece-se a cada passo.
Maria e José passam por Jerusalém sem serem notados pelos homens de
Herodes, mas os Reis Magos, com seus mantos de seda magníficos e seus
camelos ornamentados são identificados pelos soldados e forçados a “jantar”
com o Rei. Herodes encoraja-os a encontrar o menino, e a retornar, em seguida,
informando-lhe sua localização, para que ele também possa admirá-lo.
Logo que Maria e José chegam a Belém, têm início as dores do parto, porém não
encontram estalagem ou lugar para repousar. Finalmente, um pastor lhes
oferece seu estábulo, e nessa gruta nasce Jesus.
No momento do nascimento, os planetas alinham-se, criando uma "estrela”
muito brilhante, um evento celestial visto por todos, inclusive pelos pastores nos
campos, que a seguem até Belém, para homenagear a criança.
Os Magos também vão ao estábulo oferecendo
presentes de ouro, incensos e mirra.
Melchior fica perplexo ao ver esse novo rei nascido
num estábulo, e não num palácio, e proclama: O
maior dos reis, nascido no mais humilde dos locais.
Profundamente comovidos, os Reis Magos percebem
que seria um erro levar essa notícia a Herodes.
Furioso com a ausência dos Magos, Herodes ordena o
Massacre dos Inocentes.
Enquanto os soldados de Herodes marcham em
direcção a Belém com intenções assassinas, o anjo
Gabriel avisa a José: “Levanta, José e leva embora a
criança”. Maria, José e Jesus escapam a tempo, em
direcção ao Egipto, cumprindo, assim, a profecia.
“A Clave” Página 4 Dezembro 2010
5. O NASCIMENTO NO NOVO TESTAMENTO
Há duas histórias sobre o nascimento de Jesus no Novo Testamento, uma
no Evangelho de S. Mateus e outra no Evangelho de S. Lucas.
A maior parte dos académicos concorda que ambos os Evangelhos foram escritos
pouco depois do ano 70 d.C., aproximadamente 40 anos após a morte de Jesus.
As duas versões não são totalmente compatíveis.
Embora o interesse pelo início da vida de Jesus fosse, provavelmente, intenso na
jovem Igreja Cristã, fica claro que se sabia muito pouco a respeito dos
acontecimentos daqueles primeiros anos. Portanto, as histórias foram
desenvolvidas através do chamado midrash, uma reconstrução por vezes
criativa dos eventos, baseada nos fatos realmente conhecidos e elaborados a
partir de indícios extraídos dos profetas ou de outros escritos sagrados.
A narrativa de S. Mateus sobre a infância inclui
uma genealogia de Jesus com o objetivo de mostrar
sua linhagem desde Abraão até David, a situação
difícil por que passou José ao encontrar Maria, sua
esposa, grávida de uma criança de quem não era
pai, e sua decisão a partir de um sonho; o
nascimento de Jesus em Belém, a visita dos Reis
Magos com o subsequente “massacre dos
inocentes” de Herodes e a fuga da família sagrada
para o Egipto.
A narrativa de S.
Lucas é mais
elaborada e engloba
desde o nascimento
de João Batista, filho
de Isabel, prima de Maria, e Zacarias. Sua versão
começa com a promessa do nascimento de Batista,
uma dádiva especial, pois até então, sua mãe
Isabel era estéril, e depois passa a uma situação
paralela com Maria.
O anjo Gabriel anuncia-lhe que ela irá conceber
miraculosamente do Espírito Santo. As duas
histórias são reunidas durante a visita de Maria a
Isabel, ocasião em que Maria proclama seu famoso
Magnificat.
S. Lucas também se refere ao nascimento de Jesus
em Belém, porém insere-o no contexto do censo
romano, que exige que seus pais o registem no local de origem de José.
Enquanto S. Mateus se refere aos Reis Magos dirigindo-se ao pequeno Jesus para
enfatizar que ele veio para ser o Salvador de todos os povos e de todas as
nações, Lucas refere-se caracteristicamente à criança nascida em circunstâncias
humildes num estábulo e visitada por pastores simples, enfatizando o fato de
que Jesus também veio para os pobres e os humildes.
Os Evangelhos de Marcos e João não apresentam narrativas sobre a infância,
ambos começam pela vida pública de Jesus.
Com exceção das histórias em S. Mateus e S. Lucas, a infância de Jesus não é
mencionada em qualquer ponto do Novo Testamento, embora seja um tópico
favorito nos assim chamados evangelhos apócrifos ou não canónicos.
“A Clave” Página 5 Dezembro 2010
6. Correio dos Leitores:
Este pequeno Jornal é elaborado todos os meses no intuito da “abertura”
da FRC à comunidade envolvente. Gostaríamos de saber a Vossa opinião
sobre este aspecto e sobre os temas e rubricas apresentados, se são do
Vosso agrado ou se gostavam que fossem focados outros temas. Enviem-
nos as Vossas sugestões, opiniões, notícias e propostas para temas que
desejem ver abordados por este jornal, façam-no para o e-mail
filarmonicacortense@iol.pt ou entreguem, a qualquer elemento da
Filarmónica Recreativa Cortense.
Este espaço é de, e para todos os leitores.
Neste mês recebemos a resposta ao enigma do mês de Novembro,
enviada pela nossa leitora Sílvia Roberto para a nossa caixa postal da
internet. O nosso bem-haja pelo contacto e esperamos continuar a contar
com a participação desta leitora e de muitos mais. Deixamos o e-mail:
“A palavra escondida é "leite" e está na 2ª coluna de imagens, nos espaços brancos verticais, lida de baixo para
cima.
Cumps.
Sílvia Roberto”
Enigma do Mês de Dezembro
De quem são as pegadas ?
Um dos trigémeos deixou pegadas cheias de
terra na cozinha da sua casa.
Uma vez que todos usam o mesmo número de
sapato, os pais não sabem quem é que deve
limpar o chão.
"Não fui eu" - diz a Sara.
"Foi o Hugo" - diz a Marta.
"A Marta está a mentir" - diz o Hugo.
Só um dos trigémeos diz a verdade e os outros
estão a mentir.
De quem são as pegadas deixadas na cozinha?
Dê-nos a resposta a esta pergunta. Envie por e-mail ou entregue a um
elemento da FRC.
Solução do enigma de Novembro
R: LEITE (Sílvia Roberto).
“A Clave” Página 6 Dezembro 2010
8. PALAVRAS CRUZADAS
PARA RIR – Bêbados
Por que é que bebes?
- Eu bebo porque sou egoísta - Gosto que o mundo gire à minha volta!
- Eu bebo porque sou exigente - Quando estou bêbado, só vejo mulheres
(homens) maravilhosas!
- Eu bebo porque sou solidário – Preocupo-me muito com o sustento dos milhões de
funcionários das empresas de bebidas alcoólicas e de suas pobres famílias, em vez
de ser egoísta e me preocupar com meu fígado.
- Eu bebo p’ra esquecer - Só não me pergunte o quê, porque eu já me esqueci! Vês
como dá certo?
- Eu bebo p’ra me distrair – A minha mulher traiu-me e eu bebo p’ra me "des-trair"!
- Eu bebo porque sou higiénico - Ouvi falar que a nossa água está cada vez mais
infectada com coliformes fetais, poliformes fatais, etc. Seja como for, eu prefiro o
álcool!
- Eu bebo porque adoro futebol - E que p’ra aguentar o meu clube, só bebendo
mesmo!
- Eu bebo porque sou casado - Precisa explicar?
Um bêbado entrou num autocarro, sentou-se ao lado de uma moça e disse:
- És feia, tu és a coisa mais horrível que eu já vi! - A moça olha para ele e responde:
- E tu és um bêbado nojento!
E o bêbado imediatamente responde:
- Sou, mas amanhã a bebedeira passa!
“A Clave” Página 8 Dezembro 2010
9. Publicidade
Este espaço pode ser Assine “A Clave”
seu.
Assinatura anual de 6,00 pautas para a
Publicite o seu negócio e apoie distribuição em mão ou via e-mail, no
envio por correio acresce o valor dos
assim a F.R. Cortense. portes de envio.
Contacte-nos. Divulgue este jornal pelo seu círculo de
amigos e familiares. A FRC agradece.
“A Clave” Página 9 Dezembro 2010
10. Notícias F.R.C.
Campanha “Uma Prenda, Um Sorriso” – 2ª Edição
Decorreu até ao passado dia 17 a 2ª edição da
Campanha “Uma Prenda, Um Sorriso”, a qual consistiu
na angariação e recolha de vestuário, brinquedos,
livros, etc., em razoável estado de conservação.
Os contributos foram entregues à Casa do Menino
Jesus (Covilhã) e ao Abrigo de S. José (Fundão).
A FRC agradece a colaboração de todos os que contribuíram para com esta
campanha e em nome dos mais carenciados agradece esta Vossa colaboração!
Concerto de Natal
A FRC realiza o seu
Concerto de Natal no dia
25 de Dezembro, pelas
16h00 na Igreja Matriz
de Cortes do Meio.
A FRC agradece aos
Cortenses, o interesse
expresso para a
realização deste con-
certo e espera contar
com a presença de
todos.
Janeiras
Como fá fora anunciado, a FRC levará a efeito durante os dias 27 e 30 de
Dezembro a tradição do canto da Janeiras pelos
lares da freguesia.
A receita servirá para angariar mais algum
contributo para fazer face às despesas com a
construção da nova sede social e para as suas
actividades e despesas correntes (Escola de
Música, fardamento, etc.)
Esperamos a Vossa melhor colaboração e também
a colaboração do S. Pedro.
Escola de Música
Ainda estão abertas as inscrições
para a Escola de Música da FRC. Os
interessados, a partir dos 8 anos de
idade, devem preencher a ficha de
inscrição que podem obter na sala de
ensaio aquando do funcionamento da
Escola de Música ou do ensaio
semanal ou solicitá-la a qualquer
elemento ou dirigente da FRC.
“A Clave” Página 10 Dezembro 2010