2. Camada gasosa de espessura muito fina que envolve a
Terra, sendo fundamental para a manutenção da vida
na superfície terrestre
A atmosfera atua como sede dos fenômenos
meteorológicos e, além disso, é fator
determinante na qualidade e quantidade de
radiação solar que atinge a superfície terrestre
3. A atmosfera pode ser dividida de acordo
com suas características físicas e químicas
Termosfera
Mesosfera
Estratosfera – onde encontra-se
a maior concentração de O3
Troposfera – onde ocorrem os
fenômenos meteorológicos
4. Matriz básica
(% em vol. de ar seco):
N2 (~78%)
O2 (~21%)
outros gases (~1%)
Outros componentes com concentrações variáveis
(muito baixas):
CO2 (Dióxido de Carbono)
O3 (Ozônio)
CH4, (Metano)
N2O, (Óxido nitroso)
CFCs (Clorofluocarbonos)
VAPOR D’ÁGUA (até ~ 4%)
Apesar da Matriz Básica ser fundamental para a manutenção da vida
na superfície terrestre, a concentração dos componentes variáveis
apresenta importância física e biológica.
Importância Física – no balanço
de radiação da Terra, retendo parte
das ondas de calor emitidas pela
superfície e na atenuação da
radiação proveniente do Sol
Importância Biológica –
suprindo matéria prima
para o processo da
fotossíntese (CO2) e
regulando o processo de
transpiração das plantas
5. A atmosfera, entre outras funções
protege a superfície da Terra:
Impactos de corpos celestes
(meteoros)
Mantêm parte do calor solar impedindo
sua imediata irradiação para o espaço.
Impede variações bruscas de
temperaturas permitindo a vida
terrestre.’
6. GÁS FONTES DE EMISSÃO
naturais antropogênicas
CONCENTRAÇÃO
1750 atual
TEMPO DE
RESIDÊNCIA NA
ATMOSFERA
PODER DE
AQUECIM.
CO2 →Respiração →queima combustíveis fósseis
→ Decomposição de →mudanças na vegetação
material orgânico → queima de biomassa
→ fabricação de cimento
280 ppmv 370 ppmv 50 - 200 anos 1
CH4 →mat. orgânica em →combustíveis fósseis
decomposição →fermentação entérica
(pântanos, lagos →arrozais inundados
e oceanos ) →dejetos animais
→esgotos
700 ppbv 1800 ppb 12 - 17 anos 21
N2O →oceanos , solos →fertilizantes
tropicais e →indústria :nylon, ac.nítrico
temperados →queima de biomassa e
(bactérias) de combustíveis fósseis
→modificação do uso do solo
→conversão catalítica (carros)
275 ppbv 310 ppbv 120 anos 310
CFCs →propelentes, solventes,
refrigeração, espumas
0 ordem de
pptv
13 - 102 anos acima de
10.000
Gases de Efeito Estufa – fontes, concentração, tempo de
residência e poder de aquecimento em relação ao CO2
7.
8. Movimentos Atmosféricos
Os movimentos
atmosféricos ocorrem em
resposta à diferença de
pressão entre duas regiões
As diferenças de pressão são
devidas à incidência e absorção
da radiação solar de maneira
distinta entre duas regiões
Na macro-escala, devido à
posição relativa Terra-Sol, os
raios solares são mais
intensos e mais absorvidos
na região Equatorial do que
nos Pólos
Isso faz com que a
atmosfera seja mais
expandida no equador e
mais contraída nos pólos
9.
10.
11.
12.
13.
14. O ALBEDO Corresponde a
reflexão dos raios solares
em função da cor da
superfície de contato.
Nas regiões polares,
onde o branco
predomina a reflexão
gira em torno de 75%. Na
região Amazônica, por
ter predomínio do verde
reflete cerca de 15%.
Quanto menor o albedo
maior a absorção dos
raios solares, maior o
aquecimento e, por
conseguinte, maior a
irradiação solar.
15. Há varios aparelhos usados para medir e
regular a umidade. Entre os aparelhos
usados para medir a umidade é o
higrômetro; quando o higrômetro utiliza
termômetros de bulbos molhados, recebe a
denominação de psicrômetro. Para regular
a umidade do ar, é utilizado o umidificador,
especialmente em dias nas quais a umidade
relativa cai para menos de 30%. Também há
casos onde é necessário o uso de
desumidificadores, para remover o excesso
de umidade do ar.
A umidade do ar também pode ser medida
remotamente, em escala global, com a
utilização de sensores especiais montados
em satélites meteorológicos.
16.
17. Latitude
Baixa latitude
(proximidades do
Equador)
Raios solares
perpendiculares: maior
irradiação de calor
alta temperatura
Alta latitude
(distante do Equador)
baixa temperatura
Raios solares inclinados: menor
irradiação de calor.:
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25. Durante os meses de chuva, provocadas pelas monções de
verão, os agricultores Assistem ao crescimento das plantações
e preparam seus equipamentos para os meses de colheita,
que acontecem durante As monções de inverno.
Durante o inverno
(dezembro-janeiro), as
massas de ar se deslocam
do continente para o mar
e toda a região
permanece seca. No fim
da primavera, os ventos
passam a soprar do mar
para o continente, fato
que se acentua no verão
(julho-agosto).
26. Atmosfera e Precipitação
O tempo, o clima e a vegetação
Apresentação elabora por: Prof. Fernando A. M. Knapik
É proibida a divulgação, cópia ou uso para qualquer fim se a devida autorização.
27. Atmosfera:
Umidade e precipitação
• Evaporação é a passagem da
água do estado líquido para o
de vapor.
• Ocorre pela ação dos raios
solares e do vento sobre as
águas da superfície terrestre.
• A evaporação é maior sobre os
oceanos e mares do que sobre
os continentes.
28. Umidade e precipitação
• As chuvas = precipitação
de água (pluvial) .
• O aparelho usado para
medir a quantidade de
chuvas é o pluviômetro.
• O aparelho que registra a
quantidade e a duração
da chuva chama-se
pluviógrafo.
29. Umidade e precipitação
Chuvas convectivas
São aquelas que ocorrem quando as temperaturas estão
muito elevadas e a evaporação é intensa. São chuva fortes.
Chuvas orográficas
ou de montanhas, ocorrem principalmente nas áreas
próximas do mar, quando massas de ar úmida são
deslocadas pelo vento e obrigadas a subir as vertentes, se
resfriam, condensam e precipitam-se.
Chuvas frontais
Resultantes do encontro de uma massa de ar fria com uma
massa de ar quente.
Trombas-d’água
Violentas e repentinas quedas de chuva em regiões de
encostas, originárias da precipitação de nimbos e cúmulos.
32. são nuvens espessas e escuras; geralmente desfazem-se em
chuva. Situam-se a menos de 2 km de altura.
Nímbu (lat =>
aguaceiro
Nímbos
33. • Neve ou precipitação
nival.
Quando a temperatura
está abaixo de zero
grau e o vapor de água
contido no ar se
congela, vira gelo e se
precipita como
minúsculos flocos.
Umidade e precipitação
34. Umidade e precipitações
• A queda de neve pode se tornar perigosa pois
pode isolar localidades, além de bloquear
estradas e ruas, sepultando carros e
prejudicando os transportes.
35. No Brasil ocorre queda de
neve nas localidades
mais elevadas do sul,
como:
São Joaquim e Lages em
Santa Catarina e Vacaria
e Bom Jesus no Rio
Grande do Sul.
Umidade e precipitações
36. • Chuvas de granizo.
As chuvas de pedras de
gelo se formam quando
nuvens carregadas de
gotículas de água
encontram uma massa de
ar fria, que provoca o
congelamento das gotas.
Este tipo de chuva de
granizo provocam sempre
muito estrago nas
plantações e nas casas.
Umidade e precipitações
37. O Orvalho
Quando as camadas mais
baixas da atmosfera
entram em contato com o
solo frio. O vapor de água
da atmosfera passa para o
estado líquido, formando
gotinhas de água.
Umidade e precipitações
38. A Geada
As gotinhas do orvalho se congelam.
Geada é orvalho congelado.
• Geada Branca e a geada Negra.
Geada branca - quando a temperatura do
solo chega a zero grau ou a valores abaixo
de zero grau. Esse tipo é mais comum e
seus efeitos para a agricultura são
menores.
Geada negra – quando o solo e o ar
atingem temperaturas negativas, ou seja
abaixo de zero grau. Esta é mais forte e
traz muitos prjuízos.
Umidade e precipitações
39. • Chuvas ácidas
Ocorre quando as gotículas
de umidade se juntam ao ar
poluído; são chuvas que
prejudicam a vegetação e as
construções.
A chuva ácida pode viajar
até 500Km por dia,
dependendo da direção e
força do vento.
Estas chuvas alteram a
composição química do solo,
provocam o envenenamento
dos cursos de água, fauna e
flora, atingindo a cadeia
alimentar, sendo ainda
responsáveis pela corrosão
Umidade e precipitações
40. O tempo, clima e a vegetação
• Tempo é o estado da atmosfera de um lugar qualquer num certo
momento.
• Clima é a sucessão ou o conjunto de variações dos estados do tempo em
um determinado lugar.
Estados do Tempo
Bom,
instável e
chuvoso
41. As classificações do clima trabalham com
dados médios que nem sempre espelham a
realidade da dinâmica atmosférica.
Os dados mais importantes para se fazer uma
classificação climática são, a temperatura e as
precipitações.
O tempo, clima e a vegetação
42. Atmosfera e precipitação
Tipos de climas:
• Muito úmido + 2 500 mm
• Úmido entre 1200 e 2500 mm
• Semi-úmido entre 500 e 1200 mm
• Semi-árido entre 250 e 500 mm
• Árido menos de 250 mm
43. • De acordo com as temperaturas o clima pode
ser classificado em:
Quente
Temperado
Frio
Polar
O tempo, clima e a vegetação
44. O tempo e o clima
• Quanto maior for a distância
em relação ao mar, maior
deverá ser a amplitude
térmica anual e menor a
pluviosidade.
• As áreas mais próximas ao
mar são mais chuvosas por
causa da influência das
massas de ar marítimas, que
são úmidas.
45. O Brasil apresenta diferentes tipos climáticos.
• Clima Equatorial
• Clima Tropical
• Clima Subtropical
O tempo e o clima
46. O tempo e o clima
Clima Equatorial
Temperatura anual superior a 25 °C
Pequena amplitude térmica anual
Chuvas abundantes (ano todo)
Ocorre no Norte do país,
Influenciada pela massa equatorial
continental
A massa atlântica também pode
influenciar,
dependendo da força, causando a
friagem.
47. O tempo e o clima
Clima Tropical
Temperatura média anual 20 °C a 25 °C
De acordo com a pluviosidade há três tipos
de clima:
• Tropical Úmido: (litorâneo úmido), ocorre na
parte leste do país, influências das massas
equatorial atlântica e tropical atlântica, as
chuvas ocorrem o ano todo.
• Tropical semi-úmido: (continental), Ocorre na
parte central do Brasil, Chuvas quase somente
no verão, influência da massa equatorial
continental.
48. O tempo e o clima
• Tropical Semi-árido: ocorre no interior do
nordeste brasileiro, (sertão). Há escassez
de chuvas: 400 a 700 mm anuais.
Influências da massa equatorial
continental e massa equatorial atlântica.
Mas essas massas quase não tem força
para atingir o nordeste, o que provoca
sempre um período de seca no nordeste
brasileiro.
• Clima tropical de altitude. Temperaturas
médias anuais baixas devido a altitude e
das frente polares. Ocorre na porção
sudeste, em áreas elevadas.
49. O tempo e o clima
• Clima Subtropical
Clima do sul do Brasil,
Temperatura média inferior a 18 °C
Não pode ser chamado de
temperado pois não tem inverno
muito frio.
É influenciado pela massa de polar
atlântica.
Amplitudes térmica grande.
51. Estrutura geral da classificação
A classificação climática de Köppen-Geiger divide os climas
em 5 grandes grupos
e diversos tipos e subtipos.
52. Estrutura geral da classificação
Cada clima é representado por um conjunto variável de letras (com 2 ou 3 caracteres) com
a seguinte significação:
Primeira letra: — uma maiúscula que denota a característica geral do clima de uma
região, escalonam-se de "A" a "E", indo do equador aos pólos);
53. Estrutura geral da classificação
Segunda letra: — uma minúscula, que estabelece o tipo de clima dentro do grupo, e
denota as particularidades do regime pluviométrico, isto é a quantidade e distribuição da
precipitação
Clima de monção:
Precipitação total anual média > 1500 mm
Precipitação do mês mais seco < 60 mm
Clima úmido - Ocorrência de precipitação em todos os meses do ano
Inexistência de estação seca definida
Chuvas de Verão
Chuvas de Inverno
Chuvas de Verão-outono
Chuvas de Inverno-outono
54.
55. Terceira letra: — minúscula, denotando a temperatura média mensal do ar
dos meses mais quentes (nos casos em que a primeira letra seja "C" ou "D")
ou a temperatura média anual do ar (no caso da primeira letra ser "B").
56. Exemplos e Classificações
Af - clima equatorial úmido - Manaus, Brasil
Am - clima tropical monçônico - Daca, Bangladesh
Aw - clima tropical (chuvas no verão) - Rio de Janeiro Brasil
As - clima tropical (chuvas no Inverno) - João Pessoa, Brasil
BSh - clima semi-árido quente - Múrcia, Espanha
BSk - clima semi-árido frio - Medicine Hat, Canadá
BWh - clima árido quente - Phoenix, EUA
BWk - clima árido frio - norte do Chile, deserto do Atacama e região central da
Patagônia
Cfa - clima subtropical húmido - São Paulo, Brasil
Cwa - clima subtropical/clima tropical de altitude - Brasília, Brasil
Cfb - clima temperado marítimo húmido - Curitiba, Brasil
Cwb - clima temperado marítimo/clima tropical de altitude - Joanesburgo, África do
57. O tempo e o clima
Por que estudamos CLIMA
URBANO?
• É importante estudarmos o
CLIMA URBANO porque nas
grandes cidades geralmente o
clima apresenta temperaturas
mais elevadas e chuvas mais
intensas que as áreas
vizinhas.
58. O tempo e o clima
Os fatores que exercem influência sobre o clima urbano são:
• A grande concentração de prédios de concreto, que aquece o ar e dificulta a
circulação dos ventos;
• O asfaltamentos das ruas
• A ausência de áreas verdes;
• A intensa queima de óleo diesel, gás, carvão, gasolina e álcool;
• A canalização da águas pluviais, que reduz a evaporação;
• E a grande quantidade de gás carbônico na atmosfera.
59. O tempo e o clima
Áreas verdes são importantes
nas cidades para diminuir a
temperatura do ar.
O que é a “ilha de calor” que
se forma nas áreas urbanas?
60. O tempo e o clima
As “ilhas de calor” ocorre em alguns locais da
cidade, principalmente no centro, onde as
temperaturas são mais elevadas que em outras
áreas da cidade devido à grande concentração de
prédios de concreto com abundância de ferro,
vidro e aço, ruas asfaltadas e ruas estreitas.
61. O tempo e o clima
Quais as influências dos elementos dos climas quentes
e úmidos no relevo?
Em áreas de clima quentes e úmidos, o relevo
apresenta formas arredondadas por influência do calor,
da umidade do ar e das chuvas.
62. O tempo e o clima
Qual o papel dos elementos do clima na formação
do relevo e dos solos dos desertos?
• A falta de umidade favorece grandes oscilações de
temperatura. Assim as rochas e as chuvas ocasionais
arrastam os pedaços de rochas quebradas, deixando o
relevo abrupto e irregular. Também por esse motivo, os
solos dos desertos são muito finos ou inexistentes.
63. O tempo e o clima
• Por que é importante para os seres
humanos considerar as condições
climáticas para estabelecer seus
padrões de alimentação, vestuário e
habitação?
Devido à grande influência dos
fatores do clima sobre esse padrões.
O homem precisa adaptar o
vestuário e a habitação às condições
climáticas e considerar as
particularidades do clima para
melhor desenvolver o cultivo de
vegetais e a criação de gado.