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ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação
   Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003)
   62104 - Ciência & SIG
   Trabalho Final




                                                                        




                                               INSTITUTO SUPERIOR DE
                                        ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO
                                            MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM
                                          CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
                                                      GEOGRÁFICA
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                                          APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS
                                                COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA

                                                           Fernando José Pereira Gil
                                                                  (G2002178)




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                                                FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL
                                                                   (G2002178)




                                                Lisboa, 12 de Fevereiro de 2003




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   RESUMO

   Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) surgiram há cerca de quatro
   décadas e têm-se tornado ferramentas valiosas nas mais diversas áreas de
   conhecimento.

   Estes sistemas constituem um ambiente tecnológico, metodológico e
   organizacional, em que a área agrícola é uma das áreas de aplicação prefencial.

   Neste enquadramento é apresentado a aplicação dos SIG ao Controlo das
   Pedidos de Ajuda por Teledetecção nas suas componentes: Tecnologia, Dados,
   Organizações, Métodos, e Áreas de Conhecimento.

   Para se fazer face aos desafios colocados, houve necessidade de desenvolver
   uma aplicação SIG à medida do projecto.

   O SIG apresentado disponibiliza topologia em tempo real, encontrando-se a base
   de dados gráfica e alfanumérica na mesma base de dados Oracle 8i.

   O sistema permite entrada de dados gráficos, alfanuméricos e digitais
   (fotografias), emissão de fichas pra contolo de campo, introdução dos dados de
   campo, análise e categorização dos dados, atendimento aos agricultores para
   esclarecimento do resultados do controlo e emissão dos documentos gráficos e
   alfanuméricos (relatórios) com os resultados finais. Por fim, permite a exportação
   dos dados no formato de entrega.




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                                             APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS
                                                            COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA




                                                                      ÍNDICE DO TEXTO




   RESUMO...........................................................................................................................................................1

   1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS..............................................................................................................1

   2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................................................2
   2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................................................... 2
   2.2 SISTEMA................................................................................................................................................ 2
   2.3 INFORMAÇÃO......................................................................................................................................... 2
   2.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO..................................................................................................................... 3
   2.5 INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA..................................................................................................................... 4
   2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA................................................................................................ 5
   2.7 SIG COMO TECNOLOGIA INTEGRADORA................................................................................................... 7
   2.8 COMPONENTES DE UM SIG..................................................................................................................... 7
      2.8.1 Diagrama conceptual dos componentes dos SIG.................................................................................8
            2.8.1.1 Tecnologia....................................................................................................................................................8
            2.8.1.2 Dados............................................................................................................................................................ 9
            2.8.1.3 Métodos......................................................................................................................................................10
            2.8.1.4 Organização................................................................................................................................................10
            2.8.1.5 Áreas de conhecimento...............................................................................................................................11
   3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA......................................................................................12
   3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................................... 12
   3.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA..................................................................................................................... 13
   3.3 COMPONENTES DO SIG ........................................................................................................................ 13
      3.3.1 Tecnologia..........................................................................................................................................13
            3.3.1.1 Hardware....................................................................................................................................................13
            3.3.1.2 Software.....................................................................................................................................................14
       3.3.2 Dados..................................................................................................................................................14
       3.3.3 Métodos...............................................................................................................................................16
       3.3.4 Organização........................................................................................................................................21
       3.3.5 Áreas de Conhecimento......................................................................................................................22
   4. PRINCIPAIS RESULTADOS....................................................................................................................23

   5. CONCLUSÕES...........................................................................................................................................25

   BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................26

   6. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1


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   7. DESCRIÇÃO DO PROJECTO..................................................................................................................3
   7.1 ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................................. 3
   7.2 LOCAL DE CONTROLO............................................................................................................................. 4
   7.3 APLICAÇÃO DE CONTROLO..................................................................................................................... 6
   7.4 VERIFICAÇÃO DA AMOSTRA DE PEDIDOS PARA CONTROLO....................................................................15
   7.5 CARTOGRAFIA...................................................................................................................................... 16
      7.5.1 Georeferênciação de cobertura aérea actualizada...........................................................................16
            7.5.1.1 Rasterização de diapositivos.......................................................................................................................16
            7.5.1.2 Apoio topográfico GPS...............................................................................................................................17
            7.5.1.3 Cálculo GPS...............................................................................................................................................18
            7.5.1.4 Triangulação aérea.....................................................................................................................................18
       7.5.2 Ortorectificação de Imagens de Satélite............................................................................................20
            7.5.2.1 Software.....................................................................................................................................................20
            7.5.2.2 Modelo de Terreno.....................................................................................................................................20
            7.5.2.3 Ortofotomapas............................................................................................................................................20
            7.5.2.4 Ortorectificação..........................................................................................................................................21
      7.5.3 Documentos cartográficos utilizados.................................................................................................26
    INQUÉRITO DE CAMPO................................................................................................................................. 1
   7.6 CONTROLO DAS PARCELAS DE VISITA OBRIGATÓRIA...............................................................................3
   7.7 FOTOINTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS ASSISTIDA POR COMPUTADOR.........................................................5
      7.7.1 Introdução............................................................................................................................................5
      7.7.2 Fotointerpretação.................................................................................................................................6
   7.8 VISITAS RÁPIDAS COMPLEMENTARES ..................................................................................................... 9
   7.9 INTRODUÇÃO DOS RESULTADOS DAS VISITAS RÁPIDAS............................................................................9
   7.10 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO................................................................................................................. 10
   7.11 ATENDIMENTO DOS PRODUTORES........................................................................................................ 10
   8. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1

   9. ADAPTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE CONTROLO...................................1


   ANEXO 1




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       INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO

                            MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                            E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
                                                 62104 - CIÊNCIA & SIG

                                                     TRABALHO FINAL
                                APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS
                                           COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA



  1.         INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

  O presente trabalho, tem por objectivo enquadrar a aplicação dos Sistemas de
  Informação Geográfica (SIG) no âmbito do Controlo assistido por Teledetecção
  das Ajudas às superfícies cultivadas ou forrageiras.

  O conjunto de projectos que enquadram o presente trabalho, dos quais fui
  Director Técnico e Gestor de Projecto ao serviço da empresa ProSistemas
  Consultores de Engenharia, SA, decorreram entre Abril de 2000 e Janeiro de
  2002, e tiveram como cliente o Instituto Nacional de Intervenção e Garantia
  Agrícola (INGA).

  Num primeiro capítulo: é apresentada a revisão bibliográfica efectuada no âmbito
  deste trabalho, tendo em vista a recolha das definições consideradas mais
  relevantes ao enquadramento do tema: Sistema, Informação, Sistema de
  Informação, Informação Geográfica, e de Sistemas de Informação Geográfica, e
  de cada um dos seus componentes: Tecnologia, Dados, Organizações, Métodos,
  e Áreas de Conhecimento.

  Num segundo capítulo: Apresentação e discussão do tema, será efectuada a
  descrição sumária de todas as fases do controlo por teledetecção, com especial
  para as que impliquem ou resultem da aplicação do SIG.

  Num terceiro capítulo: Principais resultados, procurar-se-á enquadrar e ilustrar
  os componentes anteriormente definidos, no âmbito dos projectos de Controlo
  das Ajudas Comunitárias à Agricultura, que decorreram entre Abril de 2000 e
  Janeiro de 2002.

  No capítulo final, são apresentadas algumas conclusões.

  Em Anexo, serão apresentados dados mais detalhados sobre algumas das fases
  do projecto referido.




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  2.         REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


  2.1        Considerações gerais

  Neste capítulo, são apresentados os resultados da pesquisa bibliográfica
  efectuada no âmbito do presente trabalho. São, assim, explanadas várias
  definições: Sistema, Informação, Sistema de Informação, Informação Geográfica,
  e de Sistemas de Informação Geográfica, e seus componentes: Tecnologia,
  Dados, Organizações, Métodos, e Áreas de Conhecimento.


  2.2        Sistema

  Sistema é um conjunto de objectos juntamente com as relações entre objectos e
  entre seus atributos (Coffey, 1981 cit. por Meneguette, 2001).

  A ênfase mais rigorosa sobre sistemas formalmente definidos tem surgido como
  resultado do reconhecimento de "sistema" como uma construção que é
  necessária para representar o conjunto complexo de inter-relações que existem
  no mundo real. (Coffey, 1981 cit. por Meneguette, 2001).

  Por outro lado, sistema é apresentado como componentes de um certo tipo
  interligados cujas ligações são definidas por um tópico e não espacialmente
  (Slobodian, R.)


  2.3        Informação

  Dados e informação são coisas distintas. Dados são apenas elementos ou
  valores discretos que, isoladamente, não têm qualquer valor, só se transformam
  em informação quando relacionados ou interpretados de alguma forma. Ou seja,
  a informação é o resultado de alguma forma de processamento sobre dados. Os
  dados podem ser vistos, simplesmente, como a matéria prima necessária a esse
  processamento (Pereira, 1998).

  Para abordarmos outra definição de informação, é preciso revisitarmos a noção
  de dados, ou seja, conjunto de valores (numéricos, alfabéticos, alfanuméricos,
  gráficos), sem significado próprio. A partir do momento que tais dados passam a
  possuir um significado para um determinado uso ou aplicação, que lhes é
  conferido por um ser humano, deixam de ser meros registos para se constituírem
  em informações (Meneguette, 2001).

  Por outro lado, informação também é definida como dados que tenham sido
  processados num formato que seja apreendido pelo destinatário e que tenham
  valor para o processo de tomada de decisão (Yeung, 1998).




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  No entanto, para que possa ser utilizada como um apoio eficaz à tomada de
  decisão, a informação só tem valor se se verificarem, simultaneamente, algumas
  condições (Benyon,1990 cit. por Pereira, 1998):

             •     Actualidade: o valor da informação dependerá em grande parte da
                   sua actualidade. Só com base em informação actualizada se podem
                   tomar decisões acertadas.

             •     Correcção: Não basta que a informação seja actual, é também
                   necessário que, na medida do possível, seja rigorosa. Só com
                   informação correcta se pode decidir com confiança.

             •     Relevância: A informação deve ser devidamente filtrada, de tal forma
                   que apenas aquela com relevância para cada situação seja
                   considerada.

             •     Disponibilidade: ... a informação tem que ser disponibilizada
                   rapidamente, caso contrário deixa de ser útil.

             •     Legibilidade: A informação só é informação se puder ser interpretada.
                   De facto, de nada vale que a informação seja actual, precisa, relevante
                   e disponibilizada em tempo oportuno se não puder ser entendida. A
                   forma como é disponibilizada também tem grande importância.

  Por outro lado, informação só é útil para os seus destinatários quando é (Yeung,
  1998):

             – Relevante;

             – De confiança, exacta e verificável;

             – Actualizada;

             – Completa;

             – Inteligível;

             – Consistente;

             – Fácil de manipular e adequadamente protegida.


  2.4         Sistema de Informação

  Pode-se definir Sistema de Informação como o conjunto de elementos
  interrelacionados que visam a recolha, entrada, armazenamento, tratamento,
  análise e fornecimento de informações (Meneguette, 2001).




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  A função de um sistema de informação é transformar os dados em informação
  utilizando os seguintes processos (Yeung, 1998):

             – Conversão – transformação de dados de um formato para outro, de
               uma unidade de medida para outra, ou de uma classificação para
               outra;

             – Organização;

             – Estruturação – formatação ou reformatação dos dados para que sejam
               compatíveis com uma determinada aplicação ou sistema de
               informação;

             – Modelação – incluindo análise estatística e visualização dos dados que
               irão melhorar o conhecimento do utilizador no processo de tomada de
               decisão.

  Os Sistemas de Informação podem ser divididos em: transacionais, gestores de
  informação e de apoio à decisão. Dentre os inúmeros Sistemas de Informação
  possíveis, aqueles que envolvem mais especificamente dados georeferenciados
  são os Sistemas de Informação Geográfica - SIG (Meirelles, 1994 cit. por
  Meneguette, 2001).


  2.5        Informação Geográfica

  A geografia é muitas vezes descrita como o estudo do que está onde. Esta
  descrição é bem adequada se pensarmos nos elementos que se podem
  encontrar num mapa tradicional (Buckley, 1997):

             – A localização e a extensão de um elemento são identificadas
               explicitamente pela referência a um sistema de coordenadas que
               representa a superfície da Terra. Isto é onde o elemento se encontra.

             – Os atributos de um elemento descrevem a natureza desse elemento.
               Isto é o que o elemento é.

  Por outro lado, informação geográfica é definida como o conjunto de dados ou
  valores que podem ser apresentados em forma gráfica, numérica ou
  alfanumérica, e cujo significado contém associações ou relações de natureza
  espacial (Meneguette, 2001).

  Segundo Burrough (1986),e Departamento do Ambiente (1987) cit. por Heywood
  et al (2002), os dados espaciais (também designados como dados geográficos)
  são caracterizados pela informação acerca de posição, ligação com outros
  elementos e detalhes das características não espaciais.

  Resumindo, Informação Geográfica segundo Goodchild (1997) é:

             – A informação acerca de lugares na superfície da terra;


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             – O conhecimento acerca de onde está algo;

             – O conhecimento acerca do que está num dado local.


  2.6        Sistemas de Informação Geográfica

  Goodchild (1997) cit. por Heywood et al (2002) oferece um sumário bastante útil
  dos conceitos chave que nos podem auxiliar na definição de Sistema de
  Informação Geográfica (SIG):

             •     A informação geográfica é a informação acerca da superfície da Terra;

             •     As tecnologias de informação geográfica incluem os Sistemas de
                   Posicionamento Global (GPS), a Detecção Remota e os Sistemas de
                   Informação Geográfica;

             •     Os Sistemas de Informação Geográfica são simultaneamente sistemas
                   computacionais e aplicacionais;

             •     Os SIG podem ter manifestações muito diferentes;

             •     Os SIG podem ser utilizados numa variedade muito grande de
                   aplicações;

             •     A Ciência da Informação Geográfica é a ciência que se encontra por
                   detrás da tecnologia SIG.

  Por seu turno, o Departamento do Ambiente (1987) cit. por Heywood et al (2002),
  efectuou uma listagem que corresponde às capacidades de um ‘SIG na
  verdadeira acessão da palavra’:

             1. Rápido e fácil acesso a grandes volumes de dados;

             2. A possibilidade de:

                          •   Seleccionar o nível de detalhe por área ou tema;

                          •   Interligar ou fundir um conjunto de dados com outro;

                          •   Analisar as características espaciais dos dados;

                          •   Procura de características particulares ou de alguns elementos
                              numa área;

                          •   Actualização dos dados de uma forma rápida e barata; e

                          •   Modelar os dados e avaliar alternativas.



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             3. Capacidade para produzir resultados formatados para responder a
                necessidades particulares (mapas, gráficos, listas de endereços e
                estatísticas sumárias).

  Começam-se por citar as seguintes definições de SIG:

             •     Classe ou categoria de sistemas de informação caracterizada pela
                   natureza espacial das informações, tais como a identificação,
                   descrição e localização de entidades, actividades, limites e objectivos
                   (Tomlinson, 1972 cit. por Meneguette, 2001).

             •     Sistemas voltados para a aquisição, análise, armazenamento,
                   manipulação e apresentação de informações referenciadas
                   espacialmente (Marble, 1984 cit. por Meneguette, 2001).

  As definições de SIG que se passam a apresentar, dão-nos uma ideia do que os
  SIG são capazes de fazer, para além do que são:

  Segundo Burrough (1986) cit. por Heywood et al (2002) os SIG são: ‘um conjunto
  de ferramentas para recolher, armazenar, consultar a pedido, transformar e
  visualizar dados espaciais provenientes do mundo real, tendo em vista um
  conjunto de propósitos particulares‘.

  Segundo o Departamento do Ambiente (1987) cit. por Heywood et al (2002) um
  SIG é: ‘um sistema para capturar, armazenar, verificar, integrar, manipular,
  analisar e visualizar dados que estão espacialmente referenciados à superfície
  da Terra’.

  Segundo Foote et al (1995), os SIG são uma base de dados digital com um
  propósito especial, em que a forma primária de referência é constituída por um
  sistema de coordenadas espaciais comum. Um SIG requer meios de:

       1. Carregamento de dados, a partir de mapas, fotografias aéreas, satélites,
          levantamentos topográficos e outras fontes;

       2. Armazenamento, obtenção e consulta de informação;

       3. Transformação, análise, e modelação (incluindo estatísticas espaciais)
          dos dados;

       4. Produção de resultados, tais como mapas, relatórios e planos.

  Segundo Buckley (1997), um Sistema de Informação Geográfica é uma
  ferramenta computacional que se utiliza para cartografar e analisar os
  fenómenos geográficos que existem e ocorrem na Terra. A tecnologia SIG
  integra operações comuns de bases de dados, com os benefícios únicos da
  visualização e análise geográfica oferecidos pelos mapas. São estas as
  características que distinguem os SIG dos outros sistemas de informação.




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  Por último, sublinha-se que ‘uma definição alargada e actual deverá olhar para
  os SIG como o conjunto dos saberes associados ao conhecimento do
  comportamento geo-espacial de fenómenos (Ciência da Informação Geográfica)
  que permitem a integração quase perfeita de dados de naturezas diversas
  possibilitando uma interacção via WEB’ (ISEGI-UNL, 2002).

  Os SIG são constituídos por conceitos e ideias de muitas disciplinas diferentes.
  O termo Ciência da Informação Geográfica tem sido adoptado para fazer
  referência à ciência que se encontra por detrás destes sistemas. A Ciência da
  Informação Geográfica é suportada por disciplinas tão diversas como a
  cartografia, a ciência cognitiva, a ciência computacional, a engenharia, as
  ciências ambientais, a geodesia, a arquitectura paisagista, a lei, a fotogrametria,
  as politicas públicas, a detecção remota, a estatística e os levantamentos
  topográficos (Heywood et al , 2002).

  Resumindo, os SIG podem ser utilizados para adicionar valor aos dados
  espaciais. Ao permitir que os dados sejam organizados e visualizados de forma
  eficiente, ao integrá-los com outros dados, pela análise e pela criação de novos
  dados que por sua vez podem ser manipulados, os SIG criam informação valiosa
  que auxilia o processo de tomada de decisão. Um SIG pode ser descrito como
  uma forma de sistema espacial de suporte à decisão (Heywood et al, 2002).


  2.7        SIG como tecnologia integradora

  Segundo Foote et al (1995): ‘... os Sistemas de Informação Geográfica têm tido
  um papel muito importante como uma tecnologia integradora. Apesar de
  apresentarem como algo de completamente novo, os SIG evoluíram interligando
  uma série de tecnologias discretas transformando o todo em algo muito maior
  que a mera soma das partes. Os SIG emergiram como uma tecnologia muito
  poderosa porque permitiram aos geógrafos a integração dos seus dados e
  métodos de tal forma que suportam as formas tradicionais de análise geográfica,
  tais como a análise de mapas por sobreposição, bem como os novos tipo de
  análise e modelação que estão para além das capacidades dos métodos
  manuais. Com os SIG é possível cartografar, modelar, consultar, e analisar
  grandes quantidades de dados contidos numa única base de dados.

  A importância dos SIG como tecnologia integradora é também evidente nas suas
  origens. O desenvolvimento dos SIG foi suportado pelas inovações que surgiram
  em muitas e diferentes disciplinas: Geografia, Cartografia, Fotogrametria,
  Detecção Remota, Topografia, Geodesia, Engenharia Civil, Estatística, Ciência
  dos Computadores, Investigação Operacional, Inteligência Artificial, Demografia,
  e muitos outros ramos das Ciências Sociais, das Ciências Naturais e da
  Engenharia.’


  2.8        Componentes de um SIG

  De um modo geral, as definições de SIG abrangem três componentes principais.
  Elas revelam que os SIG são sistemas computacionais. Isto implica que sejam



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  mais que um conjunto de caixas de computador em cima de uma secretária, mas
  inclui hardware (as partes físicas do computador em si, e os seus periféricos –
  plotters e impressoras), software (os programas que correm num computador), e
  os procedimentos adequados (técnicas ou ordens para a implementação das
  tarefas). Estas definições também nos indicam que os SIG utilizam dados
  referenciados espacialmente ou dados geográficos, e que os SIG levam a cabo
  várias tarefas de gestão e análise sobre estes dados, incluindo o seu
  carregamento (input) e produção de resultados (output) (Heywood et al , 2002).

  Na prática porém, nenhum dos elementos principais (o sistema computacional,
  os dados ou as ferramentas de processamento) irá funcionar num SIG de modo
  isolado, e desta forma podem ser considerados de igual importância. No entanto,
  é talvez a natureza dos dados utilizados e a atenção dada a uma particular
  interpretação e processamento desses dados, que deverá permanecer no centro
  de qualquer definição de SIG (Heywood et al, 2002).

  2.8.1 Diagrama conceptual dos componentes dos SIG

  A nossa definição exprime-se no diagrama conceptual dos componentes dos
  SIG. Olhando primeiro para os alvos deste diagrama, vemos: Tecnologia, Dados,
  Métodos, Organização e Áreas de Conhecimento (ISEGI-UNL, 2002).

  Criar e utilizar SIG significa dar atenção às interligações, com base na
  compreensão do que elas são e de como funcionam. Em qualquer situação serão
  críticos para o sucesso alguns elementos específicos da estrutura e as suas
  interligações. Os problemas da criação e do funcionamento de um SIG para um
  grande serviço público, não são os mesmos que serão enfrentados num pequeno
  SIG para um projecto de pesquisa (ISEGI-UNL, 2002).

  A omissão de quaisquer elementos relevantes nas interligações na produção de
  mapas tem as suas implicações: se houver fraquezas na tecnologia, nos dados,
  nos métodos, na base teórica do uso dos dados, na sua adequação para o
  negócio ou o utilizador, o sistema falha. Gerir as interligações é crítico para o
  sucesso. É esta a ideia chave para compreender os SIG (ISEGI-UNL, 2002).

  2.8.1.1 Tecnologia

  O que entendemos então por tecnologia?... Por agora, só nesta Secção, e
  apenas como modo de não deixar escapar os fundamentos, adoptamos uma
  visão estreita e definimos tecnologia como o conjunto de dispositivos que
  usamos: hardware e software dos SIG (ISEGI-UNL, 2002).

  Em primeiro lugar, e ao mero nível dos sistemas, podemos considerar o
  hardware e o software como consistindo uma harmonização de Input-Processo-
  Output (ISEGI-UNL, 2002).

  Em segundo lugar, todos os sistemas de hardware compartilham a característica
  de serem capazes de manipular dados espaciais digitais (ISEGI-UNL, 2002).




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             •     Hardware, tal como se encontra definido em Meneguette (1997),
                   corresponde à parte material, aos componentes físicos do sistema.
                   Pode dividir-se em (ISEGI-UNL, 2002):

                                Periféricos de entrada: Rato, Teclado, câmaras digitais,
                                 Scanners de mapas analógicos, Scanners da superfície da
                                 Terra, Digitalizadores, e GPS;

                                       Periféricos de saída: Monitores, Impressoras (laser ou
                                 jacto de tinta), Plotters;

                                Plataformas: Mainframes, Minicomputadores, Servidores,
                                 Estações de Trabalho, Microcomputadores (computador
                                 pessoal, computador portátil, notebook), PDA;

                                Redes: com fios, sem fios;

                                   Software, um conjunto de instruções arranjadas de
                   forma lógica, para serem inteligíveis pela CPU (Meneguette, 1997).

                            –    Software de Sistemas: Sistema operativo, SGBD, folha de
                                 cálculo, programa de desenho automático,

                            –    Software de SIG: software            comercial,   aplicações
                                 desenvolvidas à medida.

  2.8.1.2 Dados

  A parte dos SIG que representa a realidade e os relaciona com situações
  especificas e aplicações são os dados (ISEGI-UNL, 2002).

  Qualquer SIG foi concebido para manipular dados espaciais (também
  designados como dados geográficos). Os dados espaciais são caracterizados
  pela informação acerca de posição, ligação com outros elementos e detalhes das
  características não espaciais. (Burrough, 1986; Departamento do Ambiente, 1987
  cit. por Heywood et al, 2002).

  O método tradicional de representar a ocupação do espaço geográfico pelos
  dados espaciais é através de um conjunto de camadas temáticas. Este método,
  conhecido como a aproximação baseada em camadas, ainda é utilizado. Um
  método alternativo de representar a realidade num computador é considerar que
  o espaço é populado por objectos discretos (Goodchild, 1995 cit. por Heywood et
  al, 2002). Este método é conhecido como aproximação orientada ao objecto.
  (Heywood et al, 2002).

  Como forma de reflectirem a representação dos fenómenos reais, os dados são
  estruturados nos SIG de acordo com um de dois modelos – raster (por vezes
  designado de grelha) ou vector (Dale e McLaughlin, 1998; Peuquet, 1990 cit. por
  Heywood et al, 2002).



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  O modelo raster é particularmente aplicável quando são usadas imagens
  provenientes de detecção remota (uma vez que os dados são recolhidos neste
  formato) e é considerado como a escolha mais apropriada para modelar
  fenómenos geográficos contínuos como a profundidade da neve. O modelo
  vectorial é mais apropriado para cartografar entidades geográficas discretas tais
  como estradas, rios e limites administrativos (Heywood et al, 2002).

  Outras questões a levar em linha de conta no que diz respeito aos dados são: a
  sua recolha, a modelação de dados, a qualidade dos dados (e implementação
  de uma estratégia de controlo da qualidade) e os direitos de autor e propriedade
  intelectual (ISEGI-UNL, 2002).

  2.8.1.3 Métodos

  Os métodos são processos independentes ou regras para empreender as várias
  tarefas envolvidas na concepção, criação e operação dos SIG. Contêm as
  lógicas de procedimento e as especificações das acções. Cada actividade
  implica a adopção de um método. É o método escolhido que determina o sentido
  ou a qualidade dos resultados da acção. O método é a chave para tudo nas
  operações dos SIG (ISEGI-UNL, 2002).

  Nos métodos podem identificar-se dois contextos: os SIG Operacionais e os SIG
  Científicos; e três níveis: análise e concepção de métodos, processos de
  negócio, e métodos de base de dados (ISEGI-UNL, 2002).

  2.8.1.4 Organização

  A realidade é que qualquer SIG só tem razão de ser numa organização. De facto
  sendo mais rigoroso, tem a sua razão de ser na situação de uma organização
  (ISEGI-UNL, 2002).

  Na componente em análise, podemos considerar dois contexto de utilização: os
  SIG Organizacionais e os SIG Científicos (ISEGI-UNL, 2002).

  Nos SIG Organizacionais podem-se ainda identificar três níveis (ISEGI-UNL,
  2002):

                          –   o propósito dos SIG ou os objectivos do negócio;

                          –   o seu modo de uso ou os processos do negócio; e

                          –   as condições de uso ou os critérios do negócio.

  Colocam-se ainda dois tipos de questões (ISEGI-UNL, 2002):

             •     quanto à situação do SIG na organização (localização, pertença,
                   estrutura da organização, métodos utilizados e complexidade de
                   aplicação), e




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             •     quanto aos recursos humanos (cargos, competências, politica e
                   cultura).

  2.8.1.5 Áreas de conhecimento

  Dado que, segundo ISEGI-UNL (2002), as áreas de conhecimento são
  dependentes do contexto, passo a enumerar aquelas que se encontram de
  alguma forma relacionadas com o âmbito do presente trabalho: instrumentos
  legais, ciências da computação, sistemas de informação, bases de dados,
  geografia, cartografia, detecção remota, e agronomia.




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  3.         APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA


  3.1        Considerações gerais

  Neste trabalho pretende-se: apresentar, analisar e discutir a aplicação dos
  Sistemas de Informação Geográfica no Controlo Assistido por Teledetecção
  Espacial das Ajudas às Superfícies Cultivadas ou Forrageiras.

  Nesta temática estamos nitidamente dentro do âmbito dos dois primeiros pontos
  considerados por Goodchild (1997), no que diz respeito a ‘o que é estar a fazer
  SIG’.

  De facto para Goodchild (1997), fazer SIG pode ser visto nas seguintes
  perspectivas:

       1. Pode representar a utilização das ferramentas dos Sistemas de
          Informação Geográfica para resolver um problema. Por exemplo, estando
          envolvido num projecto SIG que pode ter as seguintes fases:

                   -      Definição do problema;

                   -      Aquisição do software e/ou hardware;

                   -      Aquisição dos dados;

                   -      Limpeza da base de dados;

                   -      Análise dos dados;

                   -      Interpretação e apresentação dos resultados.

       2. Pode significar ajudar a construir as ferramentas;

       3. Ou ainda, pode significar estudar a teoria e os conceitos que estão por
          detrás dos SIG e outras tecnologias da informação geográfica.

  A aplicação dos SIG ao Controlo Assistido por Teledetecção encontra-se
  relacionada com o primeiro dos pontos citados, porque estamos perante um
  projecto em que, a sua utilização de um SIG se impõe para resolver alguns
  problemas, e para dar resposta a várias questões, como se terá oportunidade de
  explanar nos capítulos seguintes.

  Em relação ao segundo ponto da referida citação, no âmbito do projecto em
  análise houve que proceder ao desenvolvimento de um conjunto de ferramentas,
  de forma a integrarmos a componente aplicacional, dentro de uma perspectiva
  técnica fiável e de uma vertente económica viável e sustentada.




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  3.2        Definição do problema

  Verificar o cumprimento da legislação nacional e comunitária relativa às ajudas à
  agricultura, nomeadamente: verificação das superfícies ocupadas com culturas
  arvenses, forrageiras, retirada de terras obrigatória e/ou voluntária não alimentar,
  e de outras culturas subsidiáveis que beneficiem de ajudas financiadas pelo
  FEOGA, Indemnizações Compensatórias, e verificação de algumas das Boas
  Práticas Agrícolas/Condicionantes Ambientais.

  De seguida vai-se proceder à apresentação, analise e discusão, dos diversos
  componentes do SIG que concorrem para a resolução do problema.


  3.3        Componentes do SIG

  3.3.1 Tecnologia

  Quanto à tecnologia serão focadas as vertentes de hardware e software.

  3.3.1.1 Hardware

       a) Plataformas:

             -     1 Servidor: PIV 1.9 Ghz, com dois discos rigidos UWSCSI de 17 Gb,
                   512 Mb de RDRAM, placa gráfica ‘on-board’ de 8 Mb, placa de rede
                   (100 MIPS), leitor de CD-Rom 52x, unidade de disquetes, unidade de
                   backup constituida por um disco rigido amovivel de 12 Gb.

             -     1 Estação de Trabalho: PIII 500 Mhz, com um disco rigido de 7200 rpm
                   de 40 Gb, 256 Mb de SDRAM, placa gráfica de 32 Mb, placa de rede
                   (100 MIPS), um gravador de CD-Rom 32x, leitor de CD-Rom 52x, leitor
                   de cartões SmartMedia, unidade de disquetes, unidade de backup
                   constituida por um disco rigido amovivel de 12 Gb.

             -     9 Estações de Trabalho: PIII 450 Mhz, com dois discos rigidos de 5400
                   rpm de 13 Gb, 256 Mb de SDRAM, placa gráfica de 32 Mb, placa de
                   rede (100 MIPS), leitor de CD-Rom 52x, unidade de disquetes.

             -     Microcomputadores - 1 computador portátil: PIII Celerom a 333 Mhz,
                   com um disco rigido de 4 Gb, 64 Mb de SDRAM, placa gráfica de 4 Mb,
                   placa de rede (100 MIPS), modem v9.2, leitor de CD-Rom 52x, e
                   unidade de disquetes. Ecrã TFT de 14 “.

       b) Periféricos de entrada:

             -     Rato (servidor) e rato óptico (estações de trabalho);

             -     Teclado (em todas as plataformas);




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             -     Câmaras digitais: 9 camaras digitais de 1.3 milhões de pixeis, com
                   cartões SmartMedia de 8 e 16 Mb.

       c) Periféricos de saída:

             -     Monitores: 15” no servidor, 19” e 21” nas estações de trabalho.

             -     Impressoras: 3 laser de alto débito (superior a 24 ppm) com 16 Mb de
                   RAM, e 2 jacto de tinta,

             -      Plotters: 2 HP 1050C com 128 e 265 Mb de RAM.

       d) Redes: com fios, protocolo - TCP/IP, switch INTEL de 16 portas,
          velocidade: 100 MIPS.

  3.3.1.2 Software

       a) Software de Sistemas:

             -     Sistema operativo: Windows 2000 SP2;

             -     Sistemas gestores de bases de dados: MSAcess 2000 e Oracle 8i
                   (8.1.5);

             -     Programa de desenho automático: MicroStation SE;

             -     Outros programas: MSWord 2000, MSExcel 2000 e PaintShop Pro v7.

       b) Software de SIG:

             -     Software comercial: duas licenças de ArcGIS 8 - ArcInfo, e duas
                   licenças de ArcView 3.2;

             -     Aplicações desenvolvidas à medida: aplicação em Visual C++
                   desenvolvida ‘in-house’.

  3.3.2 Dados

  A referenciação dos dados espaciais é importante e deve ser tida em linha de
  conta logo no início de qualquer projecto de SIG (Openshaw, 1990 cit. por
  Heywood et al, 2002).

  No caso em análise, utilizou-se o sistema de projecção Hayford-Gauss/Datum
  73, com a origem das coordenadas no ponto ficticio situado a Oeste do Cabo de
  S. Vicente (obtido por translacção das coordenadas rectangulares M= 200 Km,
  ou seja para Oeste, e P=300 Km, ou seja para Sul) tendo como referência
  altimétrica o Datum Altimétrico Nacional referido ao marégrafo de Cascais.




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  Segundo Heywood et al (2002) os SIG necessitam de lidar com dois tipos de
  dados – dados gráficos e atributos não espaciais.

  Assim, enquanto os dados gráficos descrevem as características espaciais do
  elemento do mundo real que se encontra a ser modelado, os atributos não
  espaciais descrevem o que os elementos representam (Heywood et al, 2002).

  Por outro lado, como forma de reflectirem a representação dos fenómenos reais,
  os dados são estruturados nos SIG de acordo com um de dois modelos – raster
  (por vezes designado de grelha) ou vector (Dale e McLaughlin, 1998; Peuquet,
  1990 cit. por Heywood et al, 2002).

  Desta forma, e no que diz respeito mais uma vez ao controlo das ajudas por
  teledetecção, os dados de entrada (fornecidos pelo INGA e pela Comissão
  Europeia), ou seja os dados que vão ser carregados e trabalhados nas vertentes
  Agronómica e Cartográfica, são:

       1. Dados gráficos:

             -     Ficheiros vectoriais com os limites geográficos das parcelas do
                   parcelar agrícola declaradas no âmbito dos pedidos de ajudas a
                   controlar. Estes ficheiros são fornecidos pelo INGA, sob forma de uma
                   cobertura DGN por concelho, e respectivos projectos MGE, ou em
                   formato Shapefile;

       2. Dados alfanuméricos:

             -     A informação alfanumérica e gráfica do parcelar agrícola, sob a forma
                   de tabelas estruturadas por unidade administrativa – Concelho, no
                   formato MSAcess 2000;

             -     Informação alfanumérica da amostra dos pedidos             de   ajuda
                   seleccionados para controlo, no formato MSAcess 2000.

       3. Dados raster:

             -     Ortofotomapas digitais à escala 1:5.000 e 1:10.000 de 2000 e 1995 e
                   parcialmente de 1996, em formato TIFF não comprimido;

             -     Modelos Digitais do Terreno, cartas de declives e cartas militares em
                   formato digital;

             -     Imagens de Satélite: Cinco por local de controlo, de qualquer um dos
                   tipos: SPOT XS; SPOT Xi; LandSAT TM 5, ETM e ETM+; e IRS 1D.

       4. Outro tipo de dados:

             -     Elementos cartográficos utilizados na produção dos ortofotomapas
                   digitais do parcelar agrícola, pontos fotogramétricos, pontos GPS, bem




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                   como todo o apoio cartográfico utilizados para a produção dos
                   referidos ortofotomapas;

             -     Cobertura aerofotográfica de escala aproximada 1/30.000 para parte
                   do Território Nacional, bem como uma colecção de provas directas e
                   esquemas de enquadramentos das linhas de voo na escala 1/25.000;

             -     Modelo de ficha de controlo a adoptar.

  3.3.3 Métodos

  Da análise do contexto global do projecto, definiram-se as seguintes fases nas
  acções de controlo assistido por teledetecção:

  1. Verificação das bases de dados gráfica e alfanumérica:

       Desta forma há que garantir que não há inconsistências do tipo:

             -     Falta de códigos de culturas e/ou áreas declaradas,

             -     Falta de número do INGA (NINGA),

             -     Inconsistências entre as várias tabelas da Base de Dados para o
                   mesmo pedido,

             -     Diferença de áreas declaradas dos grupos individuais para o somatório
                   total,

             -     Diferenças entre o número total de declarações ao longo do pedido,

             -     Ausência de dados administrativos e/ou outros,

             -     Falta de sincronia e consistência entre a base de dados gráfica e
                   alfanumérica;

             -     Problemas topológicos na base gráfica.

       Estas verificações são efectuadas mediante o processamento dos ficheiros
       gráficos no ArcGIS, mais especificamente recorrendo ao módulo de ArcInfo
       WorkStation, utilizando uma bateria de scripts de Arc Macro Language (AML),
       bem como através de um conjunto de consultas (queries) sobre a base
       alfanumérica, e ainda com consultas cruzadas entre os dados gráficos e
       alfanuméricos.

  2. Carregamento dos dados no SIG (aplicação de controlo):

       O carregamento ou introdução dos dados é o processo de conversão dos
       dados do seu formato inicial para um formato que possa ser utilizado por um
       SIG (Aronoff ,1989 cit. por Heywood et al, 2002).



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       Foi desenvolvido um módulo na aplicação de controlo com vista ao
       carregamento dos dados gráficos e alfanuméricos para a base de dados do
       projecto (Oracle 8.1.5), que se processa da seguinte forma:

             -     após as verificações topológicas os ficheiros gráficos são exportados
                   no formato shapefile para a directoria de projecto respectiva;

             -     a base de dados final, no formato MSAccess 2000, é colocada na
                   directoria de projecto respectiva;

             -     inicia-se o carregamento com um click no botão de comando
                   respectivo:

                          -   todas as linhas são carregadas para memória, quer ao nivel da
                              parte gráfica das linhas, quer do atributo que identifica o tipo de
                              linha;

                          -   ainda em memória, são construidas as topologias das parcelas;

                          -   Nesta altura a topologia (de polígonos) das parcelas está em
                              memória numa representacão do tipo arco-nó-face;

                          -   O concelho é todo inserido num só registo da base de dados.
                              Graficamente é um blob que contem a topologia de parcelas
                              serializado (em binário) de uma forma compacta. A aplicacão
                              carrega esse Bynary Large Object (BLOB) de uma só vez em
                              memória, o que irá servir para desenhar a vista geral, que apoia
                              a navegacao;

                          -   para cada parcela da topologia de parcelas a aplicacão constroi
                              uma topologia de subparcelas;

                          -   No inicio, como as parcelas ainda não foram subdivididas, a
                              topologia de subparcelas para cada parcela acaba por ser uma
                              única subparcela (vazia) que cobre toda a área da parcela;

                          -   Cada uma destas topologias de subparcelas é gravada num
                              registo separado num tabelas na base de dados. Basicamente a
                              tabela tem um campo alfanumérico que identifica a parcela à
                              qual corresponde a topologia de subparcelas, e um campo
                              BLOB que contem a serializacão (em binário) das topologias de
                              subparcelas;

                          -   Inicialmente em termos geométricos a subparcela é uma cópia
                              da parcela, mas estruturalmente são diferentes. A parcela é uma
                              face da topologia de parcelas que cobre todo o concelho. Para
                              essa parcela é construida uma topologia de subparcelas que
                              cobre a área da parcela escolhida e que contem exactamente 1
                              face (subparcela) que cobre toda essa área.




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                          -   Posteriormente, são criadas as tabelas alfanuméricas via scripts
                              SQL, após o que é carregado no Oracle a informação relativa à
                              parte alfanumerica.

  3. Tratamento das Imagens de Satélite: vide Anexo 1;

  4. Produção     de    cartografia   (ortofotomapas                    e    fotografias   aéreas
     georeferenciadas): vide Anexo 1;

  5. Recolha das Parcelas Testemunha (Verdade de Terreno): vide Anexo 1;

  6. Controlo das Parcelas de Visita Obrigatória: vide Anexo 1;

  7. Fotointerpretação dos Pedidos de Ajuda:

       Encontra-se descrito no Anexo 1 as funcionalidades disponibilizadas pela
       aplicação de controlo, para efectuar a fotointerpretação, bem como vários
       screen shots de janelas da aplicação que ilustram o seu Graphical User
       Interface (GUI). Em seguida, descrevem-se sumariamente as suas
       ferramentas do sistema de topologia em tempo real:

             -     O sistema de edicão com topologia em tempo real está baseado num
                   pequeno número de operacões básicas. Cada operacão esta definida
                   de forma a preservar a consistencia topológica da base gráfica.
                   Basicamente, se antes da operacão a topologia está consistente
                   depois da operacão tambem estará.

             -     O sistema de informacão em topologia real funciona sobre a topologia
                   de subparcelas;

             -     As operacões básicas de edicão topológica são as seguintes:

                              o Subdivisão de uma parcela em duas. Há duas variantes: uma
                                variante, Split, em que o novo arco toca o contorno da face
                                a subdividir, e a outra, Dig, em que o novo arco era um
                                contorno fechado que abria um buraco na face;

                                          No caso da primeira variante o arco podia cruzar
                                           buracos tocando 1 vez para entrar e outra para sair. O
                                           sistema restringe a edicao por forma a garantir a
                                           consistencia topologia final: não deixa auto-intersectar
                                           o arco, definir mais do que 2 áreas separadas, etc.

                              o Fusão de 2 parcelas numa única por eliminacão de um arco
                                ou mais no caso de haver buracos (ilhas). Escolhe-se um
                                arco (no caso de haver buracos cortados o sistema infere os
                                outros), o utilizador confirma e as parcelas são fundidas;




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                             o Edicão dos vértices dos arcos - O sistema impede que se
                               arrastem para posicões que provoquem auto-interseccão ou
                               outros problemas.

             -     Ao realizar cada uma destas operacões, o sistema tira
                   automaticamente as consequencias em termos alfanuméricos,
                   duplicando ou fundindo os registos alfanuméricos;

             -     Para além disto, a aplicacão dissolve automaticamente os arcos entre
                   faces adjacentes com os mesmos atributos básicos fundindo-as. E
                   renumera a nova subparcela.

  8. Visitas Rápidas às parcelas com dúvidas de Fotointerpretação e Controlo de
     IC’s: vide Anexo 1;

  9. Introdução dos Resultados das Visitas Rápidas:

       O processo de introdução destes dados, encontra-se descrito no Anexo 1. Em
       seguida, descreve-se sumariamente a ferramentas de colocação das
       fotografias digitais.

       Quando se procede ao carregamento do trabalho de campo há que indicar na
       subparcela respectiva o local, e o ponto de vista de tomada da fotografia.
       Este procedimento é efectuado desenhando uma seta com esta ferramenta.
       Após o desenho, é solocitado ao técnico que indique a localização da
       fotografia, que é seguidamente inserida na tabela Fotografias da base de
       dados como um BLOB.

  10. Análise e Classificação dos Processos: vide Anexo 1;

  11. Atendimento dos Produtores: vide Anexo 1;

  12. Controlo de qualidade

  Seguidamente passam-se em revista procedimentos de controlo de qualidade
  adoptados no âmbito do projecto em análise.

        Fotointerpretação:

             De forma a garantir a qualidade na fotointerpretação, foram criados alguns
             mecanismos de controlo de qualidade para esta fase, de forma a
             uniformizar critérios de trabalho.

             -     Formação dos fotointerpretes e Manual de Fotointerpretação:

                          Os fotointerpretes têm formação intensa, dois elementos por
                          computador, com dados reais, de forma a habituarem-se às
                          ferramentas e regras de fotointerpretação. Serão apoiados pelos
                          Coordenadores      da   Fotointerpretação,    pelo  Manual   de
                          Fotointerpretação e pelos dados do Inquérito de campo.


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  Trabalho Final - Anexo
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             -     Identificação do operador nas parcelas fotointerpretadas:

                          A identificação por parcela do nome do fotointérprete permite ao
                          próprio saber que o seu trabalho pode ser revisto e identificado, e
                          para que se possam verificar dúvidas sistemáticas que assim
                          podem ser resolvidas. Cada parcela fotointerpretada acumula
                          assim um histórico, que permite saber, em caso de necessidade,
                          por quem e quando foi analisada. Esta identificação permite
                          também conhecer os rendimentos e qualidade de trabalho dos
                          vários fotointerpretes.

             -     Existência de códigos internos de dúvida:

                          A existência destes códigos permite eliminar em caso de dúvida, a
                          atribuição de códigos errados por inexperiência do fotointérprete.
                          Estes códigos são revisitados durante a validação da
                          fotointerpretação, antes da atribuição de um código final de
                          constatação.

             -     Menu da validação da fotointerpretação:

                          A validação da fotointerpretação é sem dúvida a acção mais
                          importante do processo de verificação da qualidade. Por este menu
                          passarão, para confirmação, todos os códigos de fotointerpretação
                          diferentes de OK, uma percentagem de pelo menos 50% de
                          códigos OK, todas as parcelas SIP com mais de uma declaração
                          por parcela do parcelário, etc.

              Visitas Rápidas:

                          O controlo de qualidade das visitas rápidas baseia-se para além da
                          formação dos técnicos, na produção de material de campo de boa
                          qualidade que permita uma boa localização e identificação no
                          campo da parcela a visitar, e na efectivação de, pelo menos 10%
                          de visitas às parcelas, efectuadas por parte das várias equipas,
                          pelos coordenadores das visitas rápidas de cada site.

              Base de dados gráfica final:

                          O controlo de qualidade da base vectorial assumirá duas vertentes:

                            • verificação da delimitação das parcelas;

                            • verificações topológicas.

                          A equipa de controlo de qualidade, procederá primeiramente à
                          verificação da correcta delimitação das parcelas em ecrã, após o
                          que, e recorrendo ao SIG ArcInfo, procederá ao seu processamento,
                          e respectivas verificações topológicas (detecção e correcção dos



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                          erros de geocontinuidade de limites contíguos e elementos lineares,
                          e dos erros de codificação das linhas).

  3.3.4 Organização

  Por forma a assegurar a consistência do trabalho, e a interligação das diferentes
  equipas, este projecto foi conduzido por um Coordenador Geral, que foi
  simultaneamente o Director Técnico. Este técnico tem formação superior
  agronómica, formação na área dos sistemas de informação geográfica,
  especialização em bases de dados relacionais, especialização em
  fotointerpretação espacial e aérea, bem como, conhecimento profundo e
  actualizado da legislação nacional e comunitária especifica dos procedimentos
  do Sistema Integrado do Gestão e Controlo, e das normas do Controlo das
  Ajudas por Teledetecção.

  As funções de sub-coordenação,          foram desempenhadas por técnicos
  superiores com formação na área agrícola com mais de três anos de experiência,
  com especialização em fotointerpretação espacial e aérea, bem como, na área
  dos SIG, conhecimento profundo e actualizado da legislação nacional e
  comunitária especifica aos procedimentos do Sistema Integrado do Gestão e
  Controlo, e às normas do Controlo das Ajudas por Teledetecção e
  conhecimentos detalhados do SIP.

  Em cada local de controlo foi utilizada a seguinte estrutura:

             -Um coordenador, a que corresponderá um técnico superior com
             formação na área agrícola, com especialização em fotointerpretação
             espacial e aérea, bem como, na área dos SIG, conhecimento profundo e
             actualizado da legislação nacional e comunitária especifica aos
             procedimentos do Sistema Integrado do Gestão e Controlo, e às normas
             do Controlo das Ajudas por Teledetecção e conhecimentos detalhados do
             SIP;

             -Catorze fotointérpretes com formação superior agrícola;

             -Dezasseis técnicos de campo, organizados em equipas com dois
             elementos, com conhecimento profundo da região, com formação média
             na área agrícola.

  A equipa técnica que executou os trabalhos relacionados com a produção
  cartográfica foi chefiada por um técnico superior com formação na área
  geográfica, e com vários anos de experiência em trabalhos de índole
  semelhante, e 12 operadores.

  O desenvolvimento das aplicações informáticas esteve a cargo de três
  técnicos superiores de Informática da área de programação.

  Os SIG e Bases de Dados foram suportados pela coordenação do projecto, em
  articulação directa com o Director Técnico.



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  O controlo de qualidade foi exercido pelas equipas coordenadoras de cada
  tarefa, em articulação directa com o Director Técnico.

  No Anexo 1 pode-se consultar o Organigrama da equipa de projecto.

  3.3.5 Áreas de Conhecimento

  As áreas de conhecimento necessárias à boa execução das tarefas atrás
  descritas são as passo a enumerar:

  -     instrumentos legais: para listar e compreender os problemas a resolver;

  -     ciências da computação: para implementar as ferramentas que suportam o
        sistema ;

  -     bases de dados: para gerir de forma eficiente a infrastrutura;

  -     cartografia: para produzir bons elementos de base;

  -     detecção remota: para bem (foto)interpretar o que se vê; e

  -     agronomia: conjunto de competências essenciais para lidar com toda a
        problemática do maneio e desenvolvimento das culturas agrícolas e
        forrageiras, bem como em relação às boas práticas agricolas e medidas de
        protecção do meio ambiente.




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  4.         PRINCIPAIS RESULTADOS

  Os dados que resultam deste projecto são os seguintes:

  • Aplicação de Controlo com a totalidade da informação gráfica e alfanumérica;

  • Duas colecções de ortofotomapas digitais, em CD-ROM formato TIFF não
    comprimido;

  • Uma colecção de diapositivos com os pontos artificiais e provas directas com
    os pontos usados na aerotriângulação;

  • Croquis e descrições dos vértices utilizados e dos pontos de apoio
    fotogramétrico, e restantes elementos de base;

  • Modelo digital do terreno utilizado na ortorectificação e imagens “raster”
    utilizados no trabalho;

  • Uma listagem e respectiva base de dados, discriminativa dos processos, após
    controlo de campo, por requerente e agrupados em Conformes e Não
    Conformes, apresentados por zona de trabalho e com indicação do ou dos
    motivos da classificação, bem como os resultados finais por parcela
    declarada, grupo de culturas, área e ocupação do solo;

  • Relatórios detalhados, conclusivos e individualizados, nomeadamente para os
    processos classificados como não conformes e para a amostra seleccionada
    para controlo de qualidade;

  • Saídas gráficas em cujo “layout” consta o nome da entidade adjudicante e
    adjudicatária, limites das parcelas e respectivo código identificativo, tabela
    com as áreas discriminadas por parcelas, associadas ao código identificativo,
    coordenadas militares em km nos quatro cantos, enquadramento de saída na
    cartografia 1:25 000 do IGeoE, a data de controlo e o fundo ortofotográfico;

  • Dois relatórios técnicos: intermédio e final.

  • Pastas fascículo individualizadas por requerente, com os seguintes elementos:

             a) Um extracto dum ortofotomapa a preto e branco em escala adequada à
                zona de trabalho em formato A4 com sobreposição a branco dos
                limites de todas as parcelas declaradas - documento tipo P3, que serviu
                de base às fiscalizações de campo (visitas rápidas), incluindo as
                amostras das culturas;

             b) Documentos tipo P3, para a totalidade da exploração, para todos os
                requerentes convocados para as sessões de atendimento, bem como
                para 10% dos processos classificados como Conformes;


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             c) Relatórios de controlo.

  •     CD-ROM com todas as fotografias digitais resultantes das fiscalizações de
        campo (visitas rápidas), organizadas por requerente.

  No Anexo 1 são mencionados, em complemento, conjuntos de resultados obtidos
  quer ao nivel global, quer ao nível de cada uma das fases intermédias.




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  5.         CONCLUSÕES

   Sem o concurso das tecnologias disponibilizadas pelos SIG, e na ausência dos
  recursos tecnológicos em hardware massificados nos últimos anos, não seria
  possível levar a cabo um projecto com as dimensões do Controlo das Pedidos de
  Ajuda por Teledetecção, no curto espaço de tempo correspondente ao periodo
  entre o final do ciclo das culturas de Inverno e a maturação das culturas de
  Verão.

  Este tipo de projectos, necessita de um apoio aplicacional bastante consistente
  derivado da quantidade de tarefas a efectuar, e da sua complexidade.

  O facto de se trabalhar com um SIG, que disponibiliza topologia em tempo real, e
  em que a base de dados gráfica e alfanumérica se encontram na mesma base de
  dados é tambem uma vantagem assinalável.

  Termino focalizando a questão, no factor de sucesso decisivo de qualquer SIG:
  as pessoas. Mesmo porque ‘não há SIG algum que exista de forma isolada do
  seu contexto organizacional, tendo sempre que existir pessoas para planear,
  implementar e operar o sistema, bem como para tomar decisões em relação ao
  output.’, Heywood et al (2002).




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  BIBLIOGRAFIA

       1. ISEGI-UNL. Mestrado em Ciência e SIG, 2002/2003. Documentação
          fornecida no âmbito da cadeira de Ciência & Sistemas de Informação
          Geográfica.

       2. Albert K. Yeung, NCGIA Core Curriculum in GIScience, 1998. “Unit 051 -
          information      organization      an       data  structure”.     Em:
          http://www.ncgia.ucsb.edu/giscc/units/u051/

       3. David J. Buckley, “The GIS Primer – An Introduction to Geographic
          Information      Systems”,      1997.       Fundamental  Concepts.
          http://www.innovativegis.com/basis/primer/concepts.html.

       4. David J. Buckley, “The GIS Primer – An Introduction to Geographic
          Information Systems”, 1997. Nature of Geographic Information. Em:
          http://www.innovativegis.com/basis/primer/nature.html.

       5. Michael F. Goodchild, NCGIA Core Curriculum in GIScience, 1997. “Unit
          002    -   What     is  Geographic      Information    Science?” em:
          www.ncgia.ucsb.edu/education/curricula/giscc/units/u002.

       6. Kenneth E. Foote and Margaret Lynch, The Geographer's Craft Project,
          Department of Geography, The University of Colorado at Boulder, 1995.
          “Geographic Information Systems as an Integrating Technology: Context,
          Concepts,               and               Definitions”.           Em:
          www.colorado.edu/geography/gcraft/notes/intro/intro.html

       7. Heywood, Cornelius & Carver, 2002. “An Introduction to Geographical
          Information Systems”, Second edition. Prentice Hall.

       8. MENEGUETTE, A. A. C. Curso Virtual de Cartografia e SIG.
          Disponível em: <http://www.prudente.unesp.br/cartosig/index.html>. Acesso
          em: 1 de Fevereiro de 2003.

       9. MENEGUETTE,        A.     A.    C. Introdução ao SIG. Disponível
          em: <http://www2.prudente.unesp.br/cartosig/SIG/body_sig.html>. Acesso em: 1
          de Fevereiro de 2003.

       10. Pereira, José Luis. “Tecnologia de Bases de Dados”, 3ª edição. FCA

       11. Robert Slobodian, Malaspina University-College. Geography for GIS. Em:
           http://www.ncgia.ucsb.edu/cctp/units/geog_for_GIS/GC_60_1.html.

       12. Controlo Assistido por Teledetecção das Ajudas às Superfícies Cultivadas
           ou Forrageiras. Campanha de 2001-2002. Relatório Final. Lisboa, Janeiro
           de 2002.




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                                        INSTITUTO SUPERIOR DE
                                 ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO
                                     MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM
                                   CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
                                               GEOGRÁFICA
                                                   62104 - Ciência & SIG
                                                TRABALHO FINAL
                                    APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS
                                          COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA
                                                      ANEXO
                                                   Fernando José Pereira Gil
                                                         (G2002178)




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    INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO




                          MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                          E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA




                                               62104 - CIÊNCIA & SIG




                                                  TRABALHO FINAL


                              APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS
                                        COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA


                                                         ANEXO




                                        FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL
                                                        (G2002178)




                                         Lisboa, 10 de Fevereiro de 2003




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     Trabalho Final - Anexo



               INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO

                                    MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA
                                   E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
                                                                62104 - CIÊNCIA & SIG

                                                                    TRABALHO FINAL
                                          APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS

                                                        COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA


                                                                            ANEXO

                       CONTROLO ASSISTIDO POR TELEDETECÇÃO DAS
                    AJUDAS ÀS SUPERFÍCIES CULTIVADAS OU FORRAGEIRAS

                                                            CAMPANHA 2001/2002

                                                                ÍNDICE DO TEXTO
RESUMO...........................................................................................................................................................1

1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS..............................................................................................................1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................................................2
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................................................... 2
2.2 SISTEMA................................................................................................................................................ 2
2.3 INFORMAÇÃO......................................................................................................................................... 2
2.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO..................................................................................................................... 3
2.5 INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA..................................................................................................................... 4
2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA................................................................................................5
2.7 SIG COMO TECNOLOGIA INTEGRADORA................................................................................................... 7
2.8 COMPONENTES DE UM SIG..................................................................................................................... 7
   2.8.1 Diagrama conceptual dos componentes dos SIG.................................................................................8
3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA......................................................................................12
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................................... 12
3.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA..................................................................................................................... 13
3.3 COMPONENTES DO SIG ........................................................................................................................ 13
   3.3.1 Tecnologia..........................................................................................................................................13
   3.3.2 Dados..................................................................................................................................................14
   3.3.3 Métodos...............................................................................................................................................16
   3.3.4 Organização........................................................................................................................................21
   3.3.5 Áreas de Conhecimento......................................................................................................................22
4. PRINCIPAIS RESULTADOS....................................................................................................................23

5. CONCLUSÕES...........................................................................................................................................25

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................26

6. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1

7. DESCRIÇÃO DO PROJECTO..................................................................................................................3
7.1 ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................................. 3
7.2 LOCAL DE CONTROLO............................................................................................................................. 4



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7.3 APLICAÇÃO DE CONTROLO..................................................................................................................... 6
7.4 VERIFICAÇÃO DA AMOSTRA DE PEDIDOS PARA CONTROLO....................................................................15
7.5 CARTOGRAFIA...................................................................................................................................... 16
   7.5.1 Georeferênciação de cobertura aérea actualizada...........................................................................16
   7.5.2 Ortorectificação de Imagens de Satélite............................................................................................20
   7.5.3 Documentos cartográficos utilizados.................................................................................................26
 INQUÉRITO DE CAMPO................................................................................................................................. 1
7.6 CONTROLO DAS PARCELAS DE VISITA OBRIGATÓRIA...............................................................................3
7.7 FOTOINTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS ASSISTIDA POR COMPUTADOR.........................................................5
   7.7.1 Introdução............................................................................................................................................5
   7.7.2 Fotointerpretação.................................................................................................................................6
7.8 VISITAS RÁPIDAS COMPLEMENTARES ..................................................................................................... 9
7.9 INTRODUÇÃO DOS RESULTADOS DAS VISITAS RÁPIDAS............................................................................9
7.10 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO................................................................................................................. 10
7.11 ATENDIMENTO DOS PRODUTORES........................................................................................................ 10
8. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1

9. ADAPTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE CONTROLO...................................1




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                                                     TRABALHO FINAL
APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS
COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA

                                                           ANEXO
                   CONTROLO ASSISTIDO POR TELEDETECÇÃO DAS
                AJUDAS ÀS SUPERFÍCIES CULTIVADAS OU FORRAGEIRAS
                              CAMPANHA 2001/2002



6.        INTRODUÇÃO


Este projecto foi efectuado pelas empresas ProSistemas e Estereofoto que para o
efeito se constituíram em Consórcio. Um vez adjudicado o trabalho as consorciadas
montaram duas cadeias de produção, tendo sido a distribuição das tarefas, a
seguinte:


Tarefas / Empresa                                         ProSistemas     Estereofoto
Coordenação Geral                                               X
Desenvolvimento de Sw                                           X
Ortorectificação imagens e voo                                                X
Selecção da Amostra                                             X
Inquérito de terreno                                            X
Fotointerpretação                                               X
Visitas de terreno                                              X
Impressão de relatórios                                         X
Convocatórias Finais                                            X
Relatórios Intermédio e Final                                   X             X


Seguidamente apresenta-se o organigrama do Projecto. O valor entre parêntesis
refere-se ao número de técnicos envolvidos em cada uma das tarefas.




03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc                                         1
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                   Trabalho Final - Anexo




                                         JRC / ISPRA                                                                   INGA



                                                                                                    Consórcio
                                                                                           ProSistemas / Estereofoto




                                                                                    Director Técnico




                                     Director Projecto                                                                        Director Projecto
                                       ProSistemas
                                                                                                                                Estereofoto
                                                                                                                                Cartografia




oto        Visitas Rápidas             SIG e BDD                 Aplicação de         Controlo de
pretação                                                          Controlo             Qualidade
                                                                                          (4)
(9)             (16)                       (3)                           (2)




                       03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc                                                                            2
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    Trabalho Final - Anexo




7.        DESCRIÇÃO DO PROJECTO


7.1      Aspectos Gerais

As acções de controlo assistido por teledetecção, decorreram entre Julho e
Novembro de 2001, no Baixo Alentejo, de acordo com as seguintes fases:

         13. Recepção das Bases de Dados Gráfica e Alfanumérica;

         14. Recepção e Tratamento das Imagens de Satélite;

         15. Recolha das Parcelas Testemunha (Verdade de Terreno);

         16. Controlo das Parcelas de Visita Obrigatória;

         17. Fotointerpretação dos Pedidos de Ajuda;

         18. Produção de Documentos para as Visitas Rápidas e Controlo IC’s;

         19. Visitas Rápidas às parcelas com dúvidas de Fotointerpretação e Controlo
               de IC’s;

         20. Introdução dos Resultados das Visitas Rápidas;

         21. Análise e Classificação;

         22. Emissão de Relatórios e Documentos Gráficos para a Confirmação de
               Terreno;

         23. Atendimento dos Produtores;

         24. Produção das BDD Finais.




03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc                                  3
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    Trabalho Final - Anexo




7.2      Local de controlo


Na figura seguinte, apresenta-se de forma esquemática o local de controlo.




No local de controlo, o INGA seleccionou do universo dos produtores que se
candidataram às ajudas comunitárias uma amostra de 3.413 requerentes, a que
correspondem 74.411 declarações e 605.907,45 ha declarados.




As culturas declaradas e a controlar na área de trabalho, após serem agrupadas nos
respectivos grupos de culturas, apresentam-se na figura seguinte.

03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc                                4
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    Trabalho Final - Anexo




                        Número Total de Declarações por Grupo
                                                                                           Cereais

                                                                                           Proteaginosas

                                                                                           Oleaginosas
                                   22%                  0% 4%
                                                                1%                         Linho e Cânhamo
                                                                     7%
                                                                                           Retirada de Terras
                       0%                                                  1%              M ilho
                                                                           0%
                                                                                           Arroz

                                                                                           Culturas e Superf ícies Forrageiras

                                                                                           Outras Utilizações
                 16%
                                                                                           Leguminosas Grão

                                                                                           Forragens Secas

                                                                                           Sement es Cert ificadas

                                                                                           Algodão
                                                             49%
                                                                                           Tomate Indústria




De seguida apresenta-se uma súmula das quantidades de trabalho:


     Site: Baixo Alentejo                                                 Total:
     Metodologia: Sat + Voo Cores 2001
                                                                          3.413 dossiers
     Voo a Cores de Junho de 2001                                         Escala: 1/30.000
     Cobertura Aerofotográfica                                            Georeferênciação de fotografias aéreas (1.504)
                                                                          1.504.000 ha - 94 Cartas 1/25.000
     Total de Declarações e Área                                          74.411 / 605.907,45 ha
     Documentos de Terreno (Visitas Rápidas)                              22.503 documentos do tipo P3
     Convocatórias Finais (55% dos produtores)                            1.888 convocatórias




03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc                                                                                  5
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciência & SIG -12/02/2003)
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciência & SIG -12/02/2003)
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciência & SIG -12/02/2003)
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciência & SIG -12/02/2003)
Aplicação dos SIG ao Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura (MSc Ciência & SIG -12/02/2003)
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  • 1. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final       INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - Ciência & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA Fernando José Pereira Gil (G2002178) 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 2. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL (G2002178) Lisboa, 12 de Fevereiro de 2003 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 3. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA RESUMO Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) surgiram há cerca de quatro décadas e têm-se tornado ferramentas valiosas nas mais diversas áreas de conhecimento. Estes sistemas constituem um ambiente tecnológico, metodológico e organizacional, em que a área agrícola é uma das áreas de aplicação prefencial. Neste enquadramento é apresentado a aplicação dos SIG ao Controlo das Pedidos de Ajuda por Teledetecção nas suas componentes: Tecnologia, Dados, Organizações, Métodos, e Áreas de Conhecimento. Para se fazer face aos desafios colocados, houve necessidade de desenvolver uma aplicação SIG à medida do projecto. O SIG apresentado disponibiliza topologia em tempo real, encontrando-se a base de dados gráfica e alfanumérica na mesma base de dados Oracle 8i. O sistema permite entrada de dados gráficos, alfanuméricos e digitais (fotografias), emissão de fichas pra contolo de campo, introdução dos dados de campo, análise e categorização dos dados, atendimento aos agricultores para esclarecimento do resultados do controlo e emissão dos documentos gráficos e alfanuméricos (relatórios) com os resultados finais. Por fim, permite a exportação dos dados no formato de entrega. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 4. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA ÍNDICE DO TEXTO RESUMO...........................................................................................................................................................1 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS..............................................................................................................1 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................................................2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................................................... 2 2.2 SISTEMA................................................................................................................................................ 2 2.3 INFORMAÇÃO......................................................................................................................................... 2 2.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO..................................................................................................................... 3 2.5 INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA..................................................................................................................... 4 2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA................................................................................................ 5 2.7 SIG COMO TECNOLOGIA INTEGRADORA................................................................................................... 7 2.8 COMPONENTES DE UM SIG..................................................................................................................... 7 2.8.1 Diagrama conceptual dos componentes dos SIG.................................................................................8 2.8.1.1 Tecnologia....................................................................................................................................................8 2.8.1.2 Dados............................................................................................................................................................ 9 2.8.1.3 Métodos......................................................................................................................................................10 2.8.1.4 Organização................................................................................................................................................10 2.8.1.5 Áreas de conhecimento...............................................................................................................................11 3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA......................................................................................12 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................................... 12 3.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA..................................................................................................................... 13 3.3 COMPONENTES DO SIG ........................................................................................................................ 13 3.3.1 Tecnologia..........................................................................................................................................13 3.3.1.1 Hardware....................................................................................................................................................13 3.3.1.2 Software.....................................................................................................................................................14 3.3.2 Dados..................................................................................................................................................14 3.3.3 Métodos...............................................................................................................................................16 3.3.4 Organização........................................................................................................................................21 3.3.5 Áreas de Conhecimento......................................................................................................................22 4. PRINCIPAIS RESULTADOS....................................................................................................................23 5. CONCLUSÕES...........................................................................................................................................25 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................26 6. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 5. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final 7. DESCRIÇÃO DO PROJECTO..................................................................................................................3 7.1 ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................................. 3 7.2 LOCAL DE CONTROLO............................................................................................................................. 4 7.3 APLICAÇÃO DE CONTROLO..................................................................................................................... 6 7.4 VERIFICAÇÃO DA AMOSTRA DE PEDIDOS PARA CONTROLO....................................................................15 7.5 CARTOGRAFIA...................................................................................................................................... 16 7.5.1 Georeferênciação de cobertura aérea actualizada...........................................................................16 7.5.1.1 Rasterização de diapositivos.......................................................................................................................16 7.5.1.2 Apoio topográfico GPS...............................................................................................................................17 7.5.1.3 Cálculo GPS...............................................................................................................................................18 7.5.1.4 Triangulação aérea.....................................................................................................................................18 7.5.2 Ortorectificação de Imagens de Satélite............................................................................................20 7.5.2.1 Software.....................................................................................................................................................20 7.5.2.2 Modelo de Terreno.....................................................................................................................................20 7.5.2.3 Ortofotomapas............................................................................................................................................20 7.5.2.4 Ortorectificação..........................................................................................................................................21 7.5.3 Documentos cartográficos utilizados.................................................................................................26 INQUÉRITO DE CAMPO................................................................................................................................. 1 7.6 CONTROLO DAS PARCELAS DE VISITA OBRIGATÓRIA...............................................................................3 7.7 FOTOINTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS ASSISTIDA POR COMPUTADOR.........................................................5 7.7.1 Introdução............................................................................................................................................5 7.7.2 Fotointerpretação.................................................................................................................................6 7.8 VISITAS RÁPIDAS COMPLEMENTARES ..................................................................................................... 9 7.9 INTRODUÇÃO DOS RESULTADOS DAS VISITAS RÁPIDAS............................................................................9 7.10 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO................................................................................................................. 10 7.11 ATENDIMENTO DOS PRODUTORES........................................................................................................ 10 8. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1 9. ADAPTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE CONTROLO...................................1 ANEXO 1 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 6. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS O presente trabalho, tem por objectivo enquadrar a aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no âmbito do Controlo assistido por Teledetecção das Ajudas às superfícies cultivadas ou forrageiras. O conjunto de projectos que enquadram o presente trabalho, dos quais fui Director Técnico e Gestor de Projecto ao serviço da empresa ProSistemas Consultores de Engenharia, SA, decorreram entre Abril de 2000 e Janeiro de 2002, e tiveram como cliente o Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola (INGA). Num primeiro capítulo: é apresentada a revisão bibliográfica efectuada no âmbito deste trabalho, tendo em vista a recolha das definições consideradas mais relevantes ao enquadramento do tema: Sistema, Informação, Sistema de Informação, Informação Geográfica, e de Sistemas de Informação Geográfica, e de cada um dos seus componentes: Tecnologia, Dados, Organizações, Métodos, e Áreas de Conhecimento. Num segundo capítulo: Apresentação e discussão do tema, será efectuada a descrição sumária de todas as fases do controlo por teledetecção, com especial para as que impliquem ou resultem da aplicação do SIG. Num terceiro capítulo: Principais resultados, procurar-se-á enquadrar e ilustrar os componentes anteriormente definidos, no âmbito dos projectos de Controlo das Ajudas Comunitárias à Agricultura, que decorreram entre Abril de 2000 e Janeiro de 2002. No capítulo final, são apresentadas algumas conclusões. Em Anexo, serão apresentados dados mais detalhados sobre algumas das fases do projecto referido. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 7. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Considerações gerais Neste capítulo, são apresentados os resultados da pesquisa bibliográfica efectuada no âmbito do presente trabalho. São, assim, explanadas várias definições: Sistema, Informação, Sistema de Informação, Informação Geográfica, e de Sistemas de Informação Geográfica, e seus componentes: Tecnologia, Dados, Organizações, Métodos, e Áreas de Conhecimento. 2.2 Sistema Sistema é um conjunto de objectos juntamente com as relações entre objectos e entre seus atributos (Coffey, 1981 cit. por Meneguette, 2001). A ênfase mais rigorosa sobre sistemas formalmente definidos tem surgido como resultado do reconhecimento de "sistema" como uma construção que é necessária para representar o conjunto complexo de inter-relações que existem no mundo real. (Coffey, 1981 cit. por Meneguette, 2001). Por outro lado, sistema é apresentado como componentes de um certo tipo interligados cujas ligações são definidas por um tópico e não espacialmente (Slobodian, R.) 2.3 Informação Dados e informação são coisas distintas. Dados são apenas elementos ou valores discretos que, isoladamente, não têm qualquer valor, só se transformam em informação quando relacionados ou interpretados de alguma forma. Ou seja, a informação é o resultado de alguma forma de processamento sobre dados. Os dados podem ser vistos, simplesmente, como a matéria prima necessária a esse processamento (Pereira, 1998). Para abordarmos outra definição de informação, é preciso revisitarmos a noção de dados, ou seja, conjunto de valores (numéricos, alfabéticos, alfanuméricos, gráficos), sem significado próprio. A partir do momento que tais dados passam a possuir um significado para um determinado uso ou aplicação, que lhes é conferido por um ser humano, deixam de ser meros registos para se constituírem em informações (Meneguette, 2001). Por outro lado, informação também é definida como dados que tenham sido processados num formato que seja apreendido pelo destinatário e que tenham valor para o processo de tomada de decisão (Yeung, 1998). 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 8. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG No entanto, para que possa ser utilizada como um apoio eficaz à tomada de decisão, a informação só tem valor se se verificarem, simultaneamente, algumas condições (Benyon,1990 cit. por Pereira, 1998): • Actualidade: o valor da informação dependerá em grande parte da sua actualidade. Só com base em informação actualizada se podem tomar decisões acertadas. • Correcção: Não basta que a informação seja actual, é também necessário que, na medida do possível, seja rigorosa. Só com informação correcta se pode decidir com confiança. • Relevância: A informação deve ser devidamente filtrada, de tal forma que apenas aquela com relevância para cada situação seja considerada. • Disponibilidade: ... a informação tem que ser disponibilizada rapidamente, caso contrário deixa de ser útil. • Legibilidade: A informação só é informação se puder ser interpretada. De facto, de nada vale que a informação seja actual, precisa, relevante e disponibilizada em tempo oportuno se não puder ser entendida. A forma como é disponibilizada também tem grande importância. Por outro lado, informação só é útil para os seus destinatários quando é (Yeung, 1998): – Relevante; – De confiança, exacta e verificável; – Actualizada; – Completa; – Inteligível; – Consistente; – Fácil de manipular e adequadamente protegida. 2.4 Sistema de Informação Pode-se definir Sistema de Informação como o conjunto de elementos interrelacionados que visam a recolha, entrada, armazenamento, tratamento, análise e fornecimento de informações (Meneguette, 2001). 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 9. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG A função de um sistema de informação é transformar os dados em informação utilizando os seguintes processos (Yeung, 1998): – Conversão – transformação de dados de um formato para outro, de uma unidade de medida para outra, ou de uma classificação para outra; – Organização; – Estruturação – formatação ou reformatação dos dados para que sejam compatíveis com uma determinada aplicação ou sistema de informação; – Modelação – incluindo análise estatística e visualização dos dados que irão melhorar o conhecimento do utilizador no processo de tomada de decisão. Os Sistemas de Informação podem ser divididos em: transacionais, gestores de informação e de apoio à decisão. Dentre os inúmeros Sistemas de Informação possíveis, aqueles que envolvem mais especificamente dados georeferenciados são os Sistemas de Informação Geográfica - SIG (Meirelles, 1994 cit. por Meneguette, 2001). 2.5 Informação Geográfica A geografia é muitas vezes descrita como o estudo do que está onde. Esta descrição é bem adequada se pensarmos nos elementos que se podem encontrar num mapa tradicional (Buckley, 1997): – A localização e a extensão de um elemento são identificadas explicitamente pela referência a um sistema de coordenadas que representa a superfície da Terra. Isto é onde o elemento se encontra. – Os atributos de um elemento descrevem a natureza desse elemento. Isto é o que o elemento é. Por outro lado, informação geográfica é definida como o conjunto de dados ou valores que podem ser apresentados em forma gráfica, numérica ou alfanumérica, e cujo significado contém associações ou relações de natureza espacial (Meneguette, 2001). Segundo Burrough (1986),e Departamento do Ambiente (1987) cit. por Heywood et al (2002), os dados espaciais (também designados como dados geográficos) são caracterizados pela informação acerca de posição, ligação com outros elementos e detalhes das características não espaciais. Resumindo, Informação Geográfica segundo Goodchild (1997) é: – A informação acerca de lugares na superfície da terra; 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 10. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG – O conhecimento acerca de onde está algo; – O conhecimento acerca do que está num dado local. 2.6 Sistemas de Informação Geográfica Goodchild (1997) cit. por Heywood et al (2002) oferece um sumário bastante útil dos conceitos chave que nos podem auxiliar na definição de Sistema de Informação Geográfica (SIG): • A informação geográfica é a informação acerca da superfície da Terra; • As tecnologias de informação geográfica incluem os Sistemas de Posicionamento Global (GPS), a Detecção Remota e os Sistemas de Informação Geográfica; • Os Sistemas de Informação Geográfica são simultaneamente sistemas computacionais e aplicacionais; • Os SIG podem ter manifestações muito diferentes; • Os SIG podem ser utilizados numa variedade muito grande de aplicações; • A Ciência da Informação Geográfica é a ciência que se encontra por detrás da tecnologia SIG. Por seu turno, o Departamento do Ambiente (1987) cit. por Heywood et al (2002), efectuou uma listagem que corresponde às capacidades de um ‘SIG na verdadeira acessão da palavra’: 1. Rápido e fácil acesso a grandes volumes de dados; 2. A possibilidade de: • Seleccionar o nível de detalhe por área ou tema; • Interligar ou fundir um conjunto de dados com outro; • Analisar as características espaciais dos dados; • Procura de características particulares ou de alguns elementos numa área; • Actualização dos dados de uma forma rápida e barata; e • Modelar os dados e avaliar alternativas. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 11. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG 3. Capacidade para produzir resultados formatados para responder a necessidades particulares (mapas, gráficos, listas de endereços e estatísticas sumárias). Começam-se por citar as seguintes definições de SIG: • Classe ou categoria de sistemas de informação caracterizada pela natureza espacial das informações, tais como a identificação, descrição e localização de entidades, actividades, limites e objectivos (Tomlinson, 1972 cit. por Meneguette, 2001). • Sistemas voltados para a aquisição, análise, armazenamento, manipulação e apresentação de informações referenciadas espacialmente (Marble, 1984 cit. por Meneguette, 2001). As definições de SIG que se passam a apresentar, dão-nos uma ideia do que os SIG são capazes de fazer, para além do que são: Segundo Burrough (1986) cit. por Heywood et al (2002) os SIG são: ‘um conjunto de ferramentas para recolher, armazenar, consultar a pedido, transformar e visualizar dados espaciais provenientes do mundo real, tendo em vista um conjunto de propósitos particulares‘. Segundo o Departamento do Ambiente (1987) cit. por Heywood et al (2002) um SIG é: ‘um sistema para capturar, armazenar, verificar, integrar, manipular, analisar e visualizar dados que estão espacialmente referenciados à superfície da Terra’. Segundo Foote et al (1995), os SIG são uma base de dados digital com um propósito especial, em que a forma primária de referência é constituída por um sistema de coordenadas espaciais comum. Um SIG requer meios de: 1. Carregamento de dados, a partir de mapas, fotografias aéreas, satélites, levantamentos topográficos e outras fontes; 2. Armazenamento, obtenção e consulta de informação; 3. Transformação, análise, e modelação (incluindo estatísticas espaciais) dos dados; 4. Produção de resultados, tais como mapas, relatórios e planos. Segundo Buckley (1997), um Sistema de Informação Geográfica é uma ferramenta computacional que se utiliza para cartografar e analisar os fenómenos geográficos que existem e ocorrem na Terra. A tecnologia SIG integra operações comuns de bases de dados, com os benefícios únicos da visualização e análise geográfica oferecidos pelos mapas. São estas as características que distinguem os SIG dos outros sistemas de informação. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 12. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG Por último, sublinha-se que ‘uma definição alargada e actual deverá olhar para os SIG como o conjunto dos saberes associados ao conhecimento do comportamento geo-espacial de fenómenos (Ciência da Informação Geográfica) que permitem a integração quase perfeita de dados de naturezas diversas possibilitando uma interacção via WEB’ (ISEGI-UNL, 2002). Os SIG são constituídos por conceitos e ideias de muitas disciplinas diferentes. O termo Ciência da Informação Geográfica tem sido adoptado para fazer referência à ciência que se encontra por detrás destes sistemas. A Ciência da Informação Geográfica é suportada por disciplinas tão diversas como a cartografia, a ciência cognitiva, a ciência computacional, a engenharia, as ciências ambientais, a geodesia, a arquitectura paisagista, a lei, a fotogrametria, as politicas públicas, a detecção remota, a estatística e os levantamentos topográficos (Heywood et al , 2002). Resumindo, os SIG podem ser utilizados para adicionar valor aos dados espaciais. Ao permitir que os dados sejam organizados e visualizados de forma eficiente, ao integrá-los com outros dados, pela análise e pela criação de novos dados que por sua vez podem ser manipulados, os SIG criam informação valiosa que auxilia o processo de tomada de decisão. Um SIG pode ser descrito como uma forma de sistema espacial de suporte à decisão (Heywood et al, 2002). 2.7 SIG como tecnologia integradora Segundo Foote et al (1995): ‘... os Sistemas de Informação Geográfica têm tido um papel muito importante como uma tecnologia integradora. Apesar de apresentarem como algo de completamente novo, os SIG evoluíram interligando uma série de tecnologias discretas transformando o todo em algo muito maior que a mera soma das partes. Os SIG emergiram como uma tecnologia muito poderosa porque permitiram aos geógrafos a integração dos seus dados e métodos de tal forma que suportam as formas tradicionais de análise geográfica, tais como a análise de mapas por sobreposição, bem como os novos tipo de análise e modelação que estão para além das capacidades dos métodos manuais. Com os SIG é possível cartografar, modelar, consultar, e analisar grandes quantidades de dados contidos numa única base de dados. A importância dos SIG como tecnologia integradora é também evidente nas suas origens. O desenvolvimento dos SIG foi suportado pelas inovações que surgiram em muitas e diferentes disciplinas: Geografia, Cartografia, Fotogrametria, Detecção Remota, Topografia, Geodesia, Engenharia Civil, Estatística, Ciência dos Computadores, Investigação Operacional, Inteligência Artificial, Demografia, e muitos outros ramos das Ciências Sociais, das Ciências Naturais e da Engenharia.’ 2.8 Componentes de um SIG De um modo geral, as definições de SIG abrangem três componentes principais. Elas revelam que os SIG são sistemas computacionais. Isto implica que sejam 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 13. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG mais que um conjunto de caixas de computador em cima de uma secretária, mas inclui hardware (as partes físicas do computador em si, e os seus periféricos – plotters e impressoras), software (os programas que correm num computador), e os procedimentos adequados (técnicas ou ordens para a implementação das tarefas). Estas definições também nos indicam que os SIG utilizam dados referenciados espacialmente ou dados geográficos, e que os SIG levam a cabo várias tarefas de gestão e análise sobre estes dados, incluindo o seu carregamento (input) e produção de resultados (output) (Heywood et al , 2002). Na prática porém, nenhum dos elementos principais (o sistema computacional, os dados ou as ferramentas de processamento) irá funcionar num SIG de modo isolado, e desta forma podem ser considerados de igual importância. No entanto, é talvez a natureza dos dados utilizados e a atenção dada a uma particular interpretação e processamento desses dados, que deverá permanecer no centro de qualquer definição de SIG (Heywood et al, 2002). 2.8.1 Diagrama conceptual dos componentes dos SIG A nossa definição exprime-se no diagrama conceptual dos componentes dos SIG. Olhando primeiro para os alvos deste diagrama, vemos: Tecnologia, Dados, Métodos, Organização e Áreas de Conhecimento (ISEGI-UNL, 2002). Criar e utilizar SIG significa dar atenção às interligações, com base na compreensão do que elas são e de como funcionam. Em qualquer situação serão críticos para o sucesso alguns elementos específicos da estrutura e as suas interligações. Os problemas da criação e do funcionamento de um SIG para um grande serviço público, não são os mesmos que serão enfrentados num pequeno SIG para um projecto de pesquisa (ISEGI-UNL, 2002). A omissão de quaisquer elementos relevantes nas interligações na produção de mapas tem as suas implicações: se houver fraquezas na tecnologia, nos dados, nos métodos, na base teórica do uso dos dados, na sua adequação para o negócio ou o utilizador, o sistema falha. Gerir as interligações é crítico para o sucesso. É esta a ideia chave para compreender os SIG (ISEGI-UNL, 2002). 2.8.1.1 Tecnologia O que entendemos então por tecnologia?... Por agora, só nesta Secção, e apenas como modo de não deixar escapar os fundamentos, adoptamos uma visão estreita e definimos tecnologia como o conjunto de dispositivos que usamos: hardware e software dos SIG (ISEGI-UNL, 2002). Em primeiro lugar, e ao mero nível dos sistemas, podemos considerar o hardware e o software como consistindo uma harmonização de Input-Processo- Output (ISEGI-UNL, 2002). Em segundo lugar, todos os sistemas de hardware compartilham a característica de serem capazes de manipular dados espaciais digitais (ISEGI-UNL, 2002). 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 14. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG • Hardware, tal como se encontra definido em Meneguette (1997), corresponde à parte material, aos componentes físicos do sistema. Pode dividir-se em (ISEGI-UNL, 2002):  Periféricos de entrada: Rato, Teclado, câmaras digitais, Scanners de mapas analógicos, Scanners da superfície da Terra, Digitalizadores, e GPS;  Periféricos de saída: Monitores, Impressoras (laser ou jacto de tinta), Plotters;  Plataformas: Mainframes, Minicomputadores, Servidores, Estações de Trabalho, Microcomputadores (computador pessoal, computador portátil, notebook), PDA;  Redes: com fios, sem fios;  Software, um conjunto de instruções arranjadas de forma lógica, para serem inteligíveis pela CPU (Meneguette, 1997). – Software de Sistemas: Sistema operativo, SGBD, folha de cálculo, programa de desenho automático, – Software de SIG: software comercial, aplicações desenvolvidas à medida. 2.8.1.2 Dados A parte dos SIG que representa a realidade e os relaciona com situações especificas e aplicações são os dados (ISEGI-UNL, 2002). Qualquer SIG foi concebido para manipular dados espaciais (também designados como dados geográficos). Os dados espaciais são caracterizados pela informação acerca de posição, ligação com outros elementos e detalhes das características não espaciais. (Burrough, 1986; Departamento do Ambiente, 1987 cit. por Heywood et al, 2002). O método tradicional de representar a ocupação do espaço geográfico pelos dados espaciais é através de um conjunto de camadas temáticas. Este método, conhecido como a aproximação baseada em camadas, ainda é utilizado. Um método alternativo de representar a realidade num computador é considerar que o espaço é populado por objectos discretos (Goodchild, 1995 cit. por Heywood et al, 2002). Este método é conhecido como aproximação orientada ao objecto. (Heywood et al, 2002). Como forma de reflectirem a representação dos fenómenos reais, os dados são estruturados nos SIG de acordo com um de dois modelos – raster (por vezes designado de grelha) ou vector (Dale e McLaughlin, 1998; Peuquet, 1990 cit. por Heywood et al, 2002). 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 15. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG O modelo raster é particularmente aplicável quando são usadas imagens provenientes de detecção remota (uma vez que os dados são recolhidos neste formato) e é considerado como a escolha mais apropriada para modelar fenómenos geográficos contínuos como a profundidade da neve. O modelo vectorial é mais apropriado para cartografar entidades geográficas discretas tais como estradas, rios e limites administrativos (Heywood et al, 2002). Outras questões a levar em linha de conta no que diz respeito aos dados são: a sua recolha, a modelação de dados, a qualidade dos dados (e implementação de uma estratégia de controlo da qualidade) e os direitos de autor e propriedade intelectual (ISEGI-UNL, 2002). 2.8.1.3 Métodos Os métodos são processos independentes ou regras para empreender as várias tarefas envolvidas na concepção, criação e operação dos SIG. Contêm as lógicas de procedimento e as especificações das acções. Cada actividade implica a adopção de um método. É o método escolhido que determina o sentido ou a qualidade dos resultados da acção. O método é a chave para tudo nas operações dos SIG (ISEGI-UNL, 2002). Nos métodos podem identificar-se dois contextos: os SIG Operacionais e os SIG Científicos; e três níveis: análise e concepção de métodos, processos de negócio, e métodos de base de dados (ISEGI-UNL, 2002). 2.8.1.4 Organização A realidade é que qualquer SIG só tem razão de ser numa organização. De facto sendo mais rigoroso, tem a sua razão de ser na situação de uma organização (ISEGI-UNL, 2002). Na componente em análise, podemos considerar dois contexto de utilização: os SIG Organizacionais e os SIG Científicos (ISEGI-UNL, 2002). Nos SIG Organizacionais podem-se ainda identificar três níveis (ISEGI-UNL, 2002): – o propósito dos SIG ou os objectivos do negócio; – o seu modo de uso ou os processos do negócio; e – as condições de uso ou os critérios do negócio. Colocam-se ainda dois tipos de questões (ISEGI-UNL, 2002): • quanto à situação do SIG na organização (localização, pertença, estrutura da organização, métodos utilizados e complexidade de aplicação), e 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 16. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG • quanto aos recursos humanos (cargos, competências, politica e cultura). 2.8.1.5 Áreas de conhecimento Dado que, segundo ISEGI-UNL (2002), as áreas de conhecimento são dependentes do contexto, passo a enumerar aquelas que se encontram de alguma forma relacionadas com o âmbito do presente trabalho: instrumentos legais, ciências da computação, sistemas de informação, bases de dados, geografia, cartografia, detecção remota, e agronomia. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 17. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG 3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA 3.1 Considerações gerais Neste trabalho pretende-se: apresentar, analisar e discutir a aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica no Controlo Assistido por Teledetecção Espacial das Ajudas às Superfícies Cultivadas ou Forrageiras. Nesta temática estamos nitidamente dentro do âmbito dos dois primeiros pontos considerados por Goodchild (1997), no que diz respeito a ‘o que é estar a fazer SIG’. De facto para Goodchild (1997), fazer SIG pode ser visto nas seguintes perspectivas: 1. Pode representar a utilização das ferramentas dos Sistemas de Informação Geográfica para resolver um problema. Por exemplo, estando envolvido num projecto SIG que pode ter as seguintes fases: - Definição do problema; - Aquisição do software e/ou hardware; - Aquisição dos dados; - Limpeza da base de dados; - Análise dos dados; - Interpretação e apresentação dos resultados. 2. Pode significar ajudar a construir as ferramentas; 3. Ou ainda, pode significar estudar a teoria e os conceitos que estão por detrás dos SIG e outras tecnologias da informação geográfica. A aplicação dos SIG ao Controlo Assistido por Teledetecção encontra-se relacionada com o primeiro dos pontos citados, porque estamos perante um projecto em que, a sua utilização de um SIG se impõe para resolver alguns problemas, e para dar resposta a várias questões, como se terá oportunidade de explanar nos capítulos seguintes. Em relação ao segundo ponto da referida citação, no âmbito do projecto em análise houve que proceder ao desenvolvimento de um conjunto de ferramentas, de forma a integrarmos a componente aplicacional, dentro de uma perspectiva técnica fiável e de uma vertente económica viável e sustentada. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 18. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG 3.2 Definição do problema Verificar o cumprimento da legislação nacional e comunitária relativa às ajudas à agricultura, nomeadamente: verificação das superfícies ocupadas com culturas arvenses, forrageiras, retirada de terras obrigatória e/ou voluntária não alimentar, e de outras culturas subsidiáveis que beneficiem de ajudas financiadas pelo FEOGA, Indemnizações Compensatórias, e verificação de algumas das Boas Práticas Agrícolas/Condicionantes Ambientais. De seguida vai-se proceder à apresentação, analise e discusão, dos diversos componentes do SIG que concorrem para a resolução do problema. 3.3 Componentes do SIG 3.3.1 Tecnologia Quanto à tecnologia serão focadas as vertentes de hardware e software. 3.3.1.1 Hardware a) Plataformas: - 1 Servidor: PIV 1.9 Ghz, com dois discos rigidos UWSCSI de 17 Gb, 512 Mb de RDRAM, placa gráfica ‘on-board’ de 8 Mb, placa de rede (100 MIPS), leitor de CD-Rom 52x, unidade de disquetes, unidade de backup constituida por um disco rigido amovivel de 12 Gb. - 1 Estação de Trabalho: PIII 500 Mhz, com um disco rigido de 7200 rpm de 40 Gb, 256 Mb de SDRAM, placa gráfica de 32 Mb, placa de rede (100 MIPS), um gravador de CD-Rom 32x, leitor de CD-Rom 52x, leitor de cartões SmartMedia, unidade de disquetes, unidade de backup constituida por um disco rigido amovivel de 12 Gb. - 9 Estações de Trabalho: PIII 450 Mhz, com dois discos rigidos de 5400 rpm de 13 Gb, 256 Mb de SDRAM, placa gráfica de 32 Mb, placa de rede (100 MIPS), leitor de CD-Rom 52x, unidade de disquetes. - Microcomputadores - 1 computador portátil: PIII Celerom a 333 Mhz, com um disco rigido de 4 Gb, 64 Mb de SDRAM, placa gráfica de 4 Mb, placa de rede (100 MIPS), modem v9.2, leitor de CD-Rom 52x, e unidade de disquetes. Ecrã TFT de 14 “. b) Periféricos de entrada: - Rato (servidor) e rato óptico (estações de trabalho); - Teclado (em todas as plataformas); 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 19. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG - Câmaras digitais: 9 camaras digitais de 1.3 milhões de pixeis, com cartões SmartMedia de 8 e 16 Mb. c) Periféricos de saída: - Monitores: 15” no servidor, 19” e 21” nas estações de trabalho. - Impressoras: 3 laser de alto débito (superior a 24 ppm) com 16 Mb de RAM, e 2 jacto de tinta, - Plotters: 2 HP 1050C com 128 e 265 Mb de RAM. d) Redes: com fios, protocolo - TCP/IP, switch INTEL de 16 portas, velocidade: 100 MIPS. 3.3.1.2 Software a) Software de Sistemas: - Sistema operativo: Windows 2000 SP2; - Sistemas gestores de bases de dados: MSAcess 2000 e Oracle 8i (8.1.5); - Programa de desenho automático: MicroStation SE; - Outros programas: MSWord 2000, MSExcel 2000 e PaintShop Pro v7. b) Software de SIG: - Software comercial: duas licenças de ArcGIS 8 - ArcInfo, e duas licenças de ArcView 3.2; - Aplicações desenvolvidas à medida: aplicação em Visual C++ desenvolvida ‘in-house’. 3.3.2 Dados A referenciação dos dados espaciais é importante e deve ser tida em linha de conta logo no início de qualquer projecto de SIG (Openshaw, 1990 cit. por Heywood et al, 2002). No caso em análise, utilizou-se o sistema de projecção Hayford-Gauss/Datum 73, com a origem das coordenadas no ponto ficticio situado a Oeste do Cabo de S. Vicente (obtido por translacção das coordenadas rectangulares M= 200 Km, ou seja para Oeste, e P=300 Km, ou seja para Sul) tendo como referência altimétrica o Datum Altimétrico Nacional referido ao marégrafo de Cascais. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 20. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG Segundo Heywood et al (2002) os SIG necessitam de lidar com dois tipos de dados – dados gráficos e atributos não espaciais. Assim, enquanto os dados gráficos descrevem as características espaciais do elemento do mundo real que se encontra a ser modelado, os atributos não espaciais descrevem o que os elementos representam (Heywood et al, 2002). Por outro lado, como forma de reflectirem a representação dos fenómenos reais, os dados são estruturados nos SIG de acordo com um de dois modelos – raster (por vezes designado de grelha) ou vector (Dale e McLaughlin, 1998; Peuquet, 1990 cit. por Heywood et al, 2002). Desta forma, e no que diz respeito mais uma vez ao controlo das ajudas por teledetecção, os dados de entrada (fornecidos pelo INGA e pela Comissão Europeia), ou seja os dados que vão ser carregados e trabalhados nas vertentes Agronómica e Cartográfica, são: 1. Dados gráficos: - Ficheiros vectoriais com os limites geográficos das parcelas do parcelar agrícola declaradas no âmbito dos pedidos de ajudas a controlar. Estes ficheiros são fornecidos pelo INGA, sob forma de uma cobertura DGN por concelho, e respectivos projectos MGE, ou em formato Shapefile; 2. Dados alfanuméricos: - A informação alfanumérica e gráfica do parcelar agrícola, sob a forma de tabelas estruturadas por unidade administrativa – Concelho, no formato MSAcess 2000; - Informação alfanumérica da amostra dos pedidos de ajuda seleccionados para controlo, no formato MSAcess 2000. 3. Dados raster: - Ortofotomapas digitais à escala 1:5.000 e 1:10.000 de 2000 e 1995 e parcialmente de 1996, em formato TIFF não comprimido; - Modelos Digitais do Terreno, cartas de declives e cartas militares em formato digital; - Imagens de Satélite: Cinco por local de controlo, de qualquer um dos tipos: SPOT XS; SPOT Xi; LandSAT TM 5, ETM e ETM+; e IRS 1D. 4. Outro tipo de dados: - Elementos cartográficos utilizados na produção dos ortofotomapas digitais do parcelar agrícola, pontos fotogramétricos, pontos GPS, bem 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 21. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG como todo o apoio cartográfico utilizados para a produção dos referidos ortofotomapas; - Cobertura aerofotográfica de escala aproximada 1/30.000 para parte do Território Nacional, bem como uma colecção de provas directas e esquemas de enquadramentos das linhas de voo na escala 1/25.000; - Modelo de ficha de controlo a adoptar. 3.3.3 Métodos Da análise do contexto global do projecto, definiram-se as seguintes fases nas acções de controlo assistido por teledetecção: 1. Verificação das bases de dados gráfica e alfanumérica: Desta forma há que garantir que não há inconsistências do tipo: - Falta de códigos de culturas e/ou áreas declaradas, - Falta de número do INGA (NINGA), - Inconsistências entre as várias tabelas da Base de Dados para o mesmo pedido, - Diferença de áreas declaradas dos grupos individuais para o somatório total, - Diferenças entre o número total de declarações ao longo do pedido, - Ausência de dados administrativos e/ou outros, - Falta de sincronia e consistência entre a base de dados gráfica e alfanumérica; - Problemas topológicos na base gráfica. Estas verificações são efectuadas mediante o processamento dos ficheiros gráficos no ArcGIS, mais especificamente recorrendo ao módulo de ArcInfo WorkStation, utilizando uma bateria de scripts de Arc Macro Language (AML), bem como através de um conjunto de consultas (queries) sobre a base alfanumérica, e ainda com consultas cruzadas entre os dados gráficos e alfanuméricos. 2. Carregamento dos dados no SIG (aplicação de controlo): O carregamento ou introdução dos dados é o processo de conversão dos dados do seu formato inicial para um formato que possa ser utilizado por um SIG (Aronoff ,1989 cit. por Heywood et al, 2002). 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 22. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG Foi desenvolvido um módulo na aplicação de controlo com vista ao carregamento dos dados gráficos e alfanuméricos para a base de dados do projecto (Oracle 8.1.5), que se processa da seguinte forma: - após as verificações topológicas os ficheiros gráficos são exportados no formato shapefile para a directoria de projecto respectiva; - a base de dados final, no formato MSAccess 2000, é colocada na directoria de projecto respectiva; - inicia-se o carregamento com um click no botão de comando respectivo: - todas as linhas são carregadas para memória, quer ao nivel da parte gráfica das linhas, quer do atributo que identifica o tipo de linha; - ainda em memória, são construidas as topologias das parcelas; - Nesta altura a topologia (de polígonos) das parcelas está em memória numa representacão do tipo arco-nó-face; - O concelho é todo inserido num só registo da base de dados. Graficamente é um blob que contem a topologia de parcelas serializado (em binário) de uma forma compacta. A aplicacão carrega esse Bynary Large Object (BLOB) de uma só vez em memória, o que irá servir para desenhar a vista geral, que apoia a navegacao; - para cada parcela da topologia de parcelas a aplicacão constroi uma topologia de subparcelas; - No inicio, como as parcelas ainda não foram subdivididas, a topologia de subparcelas para cada parcela acaba por ser uma única subparcela (vazia) que cobre toda a área da parcela; - Cada uma destas topologias de subparcelas é gravada num registo separado num tabelas na base de dados. Basicamente a tabela tem um campo alfanumérico que identifica a parcela à qual corresponde a topologia de subparcelas, e um campo BLOB que contem a serializacão (em binário) das topologias de subparcelas; - Inicialmente em termos geométricos a subparcela é uma cópia da parcela, mas estruturalmente são diferentes. A parcela é uma face da topologia de parcelas que cobre todo o concelho. Para essa parcela é construida uma topologia de subparcelas que cobre a área da parcela escolhida e que contem exactamente 1 face (subparcela) que cobre toda essa área. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 23. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG - Posteriormente, são criadas as tabelas alfanuméricas via scripts SQL, após o que é carregado no Oracle a informação relativa à parte alfanumerica. 3. Tratamento das Imagens de Satélite: vide Anexo 1; 4. Produção de cartografia (ortofotomapas e fotografias aéreas georeferenciadas): vide Anexo 1; 5. Recolha das Parcelas Testemunha (Verdade de Terreno): vide Anexo 1; 6. Controlo das Parcelas de Visita Obrigatória: vide Anexo 1; 7. Fotointerpretação dos Pedidos de Ajuda: Encontra-se descrito no Anexo 1 as funcionalidades disponibilizadas pela aplicação de controlo, para efectuar a fotointerpretação, bem como vários screen shots de janelas da aplicação que ilustram o seu Graphical User Interface (GUI). Em seguida, descrevem-se sumariamente as suas ferramentas do sistema de topologia em tempo real: - O sistema de edicão com topologia em tempo real está baseado num pequeno número de operacões básicas. Cada operacão esta definida de forma a preservar a consistencia topológica da base gráfica. Basicamente, se antes da operacão a topologia está consistente depois da operacão tambem estará. - O sistema de informacão em topologia real funciona sobre a topologia de subparcelas; - As operacões básicas de edicão topológica são as seguintes: o Subdivisão de uma parcela em duas. Há duas variantes: uma variante, Split, em que o novo arco toca o contorno da face a subdividir, e a outra, Dig, em que o novo arco era um contorno fechado que abria um buraco na face;  No caso da primeira variante o arco podia cruzar buracos tocando 1 vez para entrar e outra para sair. O sistema restringe a edicao por forma a garantir a consistencia topologia final: não deixa auto-intersectar o arco, definir mais do que 2 áreas separadas, etc. o Fusão de 2 parcelas numa única por eliminacão de um arco ou mais no caso de haver buracos (ilhas). Escolhe-se um arco (no caso de haver buracos cortados o sistema infere os outros), o utilizador confirma e as parcelas são fundidas; 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 24. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG o Edicão dos vértices dos arcos - O sistema impede que se arrastem para posicões que provoquem auto-interseccão ou outros problemas. - Ao realizar cada uma destas operacões, o sistema tira automaticamente as consequencias em termos alfanuméricos, duplicando ou fundindo os registos alfanuméricos; - Para além disto, a aplicacão dissolve automaticamente os arcos entre faces adjacentes com os mesmos atributos básicos fundindo-as. E renumera a nova subparcela. 8. Visitas Rápidas às parcelas com dúvidas de Fotointerpretação e Controlo de IC’s: vide Anexo 1; 9. Introdução dos Resultados das Visitas Rápidas: O processo de introdução destes dados, encontra-se descrito no Anexo 1. Em seguida, descreve-se sumariamente a ferramentas de colocação das fotografias digitais. Quando se procede ao carregamento do trabalho de campo há que indicar na subparcela respectiva o local, e o ponto de vista de tomada da fotografia. Este procedimento é efectuado desenhando uma seta com esta ferramenta. Após o desenho, é solocitado ao técnico que indique a localização da fotografia, que é seguidamente inserida na tabela Fotografias da base de dados como um BLOB. 10. Análise e Classificação dos Processos: vide Anexo 1; 11. Atendimento dos Produtores: vide Anexo 1; 12. Controlo de qualidade Seguidamente passam-se em revista procedimentos de controlo de qualidade adoptados no âmbito do projecto em análise.  Fotointerpretação: De forma a garantir a qualidade na fotointerpretação, foram criados alguns mecanismos de controlo de qualidade para esta fase, de forma a uniformizar critérios de trabalho. - Formação dos fotointerpretes e Manual de Fotointerpretação: Os fotointerpretes têm formação intensa, dois elementos por computador, com dados reais, de forma a habituarem-se às ferramentas e regras de fotointerpretação. Serão apoiados pelos Coordenadores da Fotointerpretação, pelo Manual de Fotointerpretação e pelos dados do Inquérito de campo. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 25. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG - Identificação do operador nas parcelas fotointerpretadas: A identificação por parcela do nome do fotointérprete permite ao próprio saber que o seu trabalho pode ser revisto e identificado, e para que se possam verificar dúvidas sistemáticas que assim podem ser resolvidas. Cada parcela fotointerpretada acumula assim um histórico, que permite saber, em caso de necessidade, por quem e quando foi analisada. Esta identificação permite também conhecer os rendimentos e qualidade de trabalho dos vários fotointerpretes. - Existência de códigos internos de dúvida: A existência destes códigos permite eliminar em caso de dúvida, a atribuição de códigos errados por inexperiência do fotointérprete. Estes códigos são revisitados durante a validação da fotointerpretação, antes da atribuição de um código final de constatação. - Menu da validação da fotointerpretação: A validação da fotointerpretação é sem dúvida a acção mais importante do processo de verificação da qualidade. Por este menu passarão, para confirmação, todos os códigos de fotointerpretação diferentes de OK, uma percentagem de pelo menos 50% de códigos OK, todas as parcelas SIP com mais de uma declaração por parcela do parcelário, etc.  Visitas Rápidas: O controlo de qualidade das visitas rápidas baseia-se para além da formação dos técnicos, na produção de material de campo de boa qualidade que permita uma boa localização e identificação no campo da parcela a visitar, e na efectivação de, pelo menos 10% de visitas às parcelas, efectuadas por parte das várias equipas, pelos coordenadores das visitas rápidas de cada site.  Base de dados gráfica final: O controlo de qualidade da base vectorial assumirá duas vertentes: • verificação da delimitação das parcelas; • verificações topológicas. A equipa de controlo de qualidade, procederá primeiramente à verificação da correcta delimitação das parcelas em ecrã, após o que, e recorrendo ao SIG ArcInfo, procederá ao seu processamento, e respectivas verificações topológicas (detecção e correcção dos 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 26. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG erros de geocontinuidade de limites contíguos e elementos lineares, e dos erros de codificação das linhas). 3.3.4 Organização Por forma a assegurar a consistência do trabalho, e a interligação das diferentes equipas, este projecto foi conduzido por um Coordenador Geral, que foi simultaneamente o Director Técnico. Este técnico tem formação superior agronómica, formação na área dos sistemas de informação geográfica, especialização em bases de dados relacionais, especialização em fotointerpretação espacial e aérea, bem como, conhecimento profundo e actualizado da legislação nacional e comunitária especifica dos procedimentos do Sistema Integrado do Gestão e Controlo, e das normas do Controlo das Ajudas por Teledetecção. As funções de sub-coordenação, foram desempenhadas por técnicos superiores com formação na área agrícola com mais de três anos de experiência, com especialização em fotointerpretação espacial e aérea, bem como, na área dos SIG, conhecimento profundo e actualizado da legislação nacional e comunitária especifica aos procedimentos do Sistema Integrado do Gestão e Controlo, e às normas do Controlo das Ajudas por Teledetecção e conhecimentos detalhados do SIP. Em cada local de controlo foi utilizada a seguinte estrutura: -Um coordenador, a que corresponderá um técnico superior com formação na área agrícola, com especialização em fotointerpretação espacial e aérea, bem como, na área dos SIG, conhecimento profundo e actualizado da legislação nacional e comunitária especifica aos procedimentos do Sistema Integrado do Gestão e Controlo, e às normas do Controlo das Ajudas por Teledetecção e conhecimentos detalhados do SIP; -Catorze fotointérpretes com formação superior agrícola; -Dezasseis técnicos de campo, organizados em equipas com dois elementos, com conhecimento profundo da região, com formação média na área agrícola. A equipa técnica que executou os trabalhos relacionados com a produção cartográfica foi chefiada por um técnico superior com formação na área geográfica, e com vários anos de experiência em trabalhos de índole semelhante, e 12 operadores. O desenvolvimento das aplicações informáticas esteve a cargo de três técnicos superiores de Informática da área de programação. Os SIG e Bases de Dados foram suportados pela coordenação do projecto, em articulação directa com o Director Técnico. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 27. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG O controlo de qualidade foi exercido pelas equipas coordenadoras de cada tarefa, em articulação directa com o Director Técnico. No Anexo 1 pode-se consultar o Organigrama da equipa de projecto. 3.3.5 Áreas de Conhecimento As áreas de conhecimento necessárias à boa execução das tarefas atrás descritas são as passo a enumerar: - instrumentos legais: para listar e compreender os problemas a resolver; - ciências da computação: para implementar as ferramentas que suportam o sistema ; - bases de dados: para gerir de forma eficiente a infrastrutura; - cartografia: para produzir bons elementos de base; - detecção remota: para bem (foto)interpretar o que se vê; e - agronomia: conjunto de competências essenciais para lidar com toda a problemática do maneio e desenvolvimento das culturas agrícolas e forrageiras, bem como em relação às boas práticas agricolas e medidas de protecção do meio ambiente. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 28. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG 4. PRINCIPAIS RESULTADOS Os dados que resultam deste projecto são os seguintes: • Aplicação de Controlo com a totalidade da informação gráfica e alfanumérica; • Duas colecções de ortofotomapas digitais, em CD-ROM formato TIFF não comprimido; • Uma colecção de diapositivos com os pontos artificiais e provas directas com os pontos usados na aerotriângulação; • Croquis e descrições dos vértices utilizados e dos pontos de apoio fotogramétrico, e restantes elementos de base; • Modelo digital do terreno utilizado na ortorectificação e imagens “raster” utilizados no trabalho; • Uma listagem e respectiva base de dados, discriminativa dos processos, após controlo de campo, por requerente e agrupados em Conformes e Não Conformes, apresentados por zona de trabalho e com indicação do ou dos motivos da classificação, bem como os resultados finais por parcela declarada, grupo de culturas, área e ocupação do solo; • Relatórios detalhados, conclusivos e individualizados, nomeadamente para os processos classificados como não conformes e para a amostra seleccionada para controlo de qualidade; • Saídas gráficas em cujo “layout” consta o nome da entidade adjudicante e adjudicatária, limites das parcelas e respectivo código identificativo, tabela com as áreas discriminadas por parcelas, associadas ao código identificativo, coordenadas militares em km nos quatro cantos, enquadramento de saída na cartografia 1:25 000 do IGeoE, a data de controlo e o fundo ortofotográfico; • Dois relatórios técnicos: intermédio e final. • Pastas fascículo individualizadas por requerente, com os seguintes elementos: a) Um extracto dum ortofotomapa a preto e branco em escala adequada à zona de trabalho em formato A4 com sobreposição a branco dos limites de todas as parcelas declaradas - documento tipo P3, que serviu de base às fiscalizações de campo (visitas rápidas), incluindo as amostras das culturas; b) Documentos tipo P3, para a totalidade da exploração, para todos os requerentes convocados para as sessões de atendimento, bem como para 10% dos processos classificados como Conformes; 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 29. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG c) Relatórios de controlo. • CD-ROM com todas as fotografias digitais resultantes das fiscalizações de campo (visitas rápidas), organizadas por requerente. No Anexo 1 são mencionados, em complemento, conjuntos de resultados obtidos quer ao nivel global, quer ao nível de cada uma das fases intermédias. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 30. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG 5. CONCLUSÕES Sem o concurso das tecnologias disponibilizadas pelos SIG, e na ausência dos recursos tecnológicos em hardware massificados nos últimos anos, não seria possível levar a cabo um projecto com as dimensões do Controlo das Pedidos de Ajuda por Teledetecção, no curto espaço de tempo correspondente ao periodo entre o final do ciclo das culturas de Inverno e a maturação das culturas de Verão. Este tipo de projectos, necessita de um apoio aplicacional bastante consistente derivado da quantidade de tarefas a efectuar, e da sua complexidade. O facto de se trabalhar com um SIG, que disponibiliza topologia em tempo real, e em que a base de dados gráfica e alfanumérica se encontram na mesma base de dados é tambem uma vantagem assinalável. Termino focalizando a questão, no factor de sucesso decisivo de qualquer SIG: as pessoas. Mesmo porque ‘não há SIG algum que exista de forma isolada do seu contexto organizacional, tendo sempre que existir pessoas para planear, implementar e operar o sistema, bem como para tomar decisões em relação ao output.’, Heywood et al (2002). 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 31. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG BIBLIOGRAFIA 1. ISEGI-UNL. Mestrado em Ciência e SIG, 2002/2003. Documentação fornecida no âmbito da cadeira de Ciência & Sistemas de Informação Geográfica. 2. Albert K. Yeung, NCGIA Core Curriculum in GIScience, 1998. “Unit 051 - information organization an data structure”. Em: http://www.ncgia.ucsb.edu/giscc/units/u051/ 3. David J. Buckley, “The GIS Primer – An Introduction to Geographic Information Systems”, 1997. Fundamental Concepts. http://www.innovativegis.com/basis/primer/concepts.html. 4. David J. Buckley, “The GIS Primer – An Introduction to Geographic Information Systems”, 1997. Nature of Geographic Information. Em: http://www.innovativegis.com/basis/primer/nature.html. 5. Michael F. Goodchild, NCGIA Core Curriculum in GIScience, 1997. “Unit 002 - What is Geographic Information Science?” em: www.ncgia.ucsb.edu/education/curricula/giscc/units/u002. 6. Kenneth E. Foote and Margaret Lynch, The Geographer's Craft Project, Department of Geography, The University of Colorado at Boulder, 1995. “Geographic Information Systems as an Integrating Technology: Context, Concepts, and Definitions”. Em: www.colorado.edu/geography/gcraft/notes/intro/intro.html 7. Heywood, Cornelius & Carver, 2002. “An Introduction to Geographical Information Systems”, Second edition. Prentice Hall. 8. MENEGUETTE, A. A. C. Curso Virtual de Cartografia e SIG. Disponível em: <http://www.prudente.unesp.br/cartosig/index.html>. Acesso em: 1 de Fevereiro de 2003. 9. MENEGUETTE, A. A. C. Introdução ao SIG. Disponível em: <http://www2.prudente.unesp.br/cartosig/SIG/body_sig.html>. Acesso em: 1 de Fevereiro de 2003. 10. Pereira, José Luis. “Tecnologia de Bases de Dados”, 3ª edição. FCA 11. Robert Slobodian, Malaspina University-College. Geography for GIS. Em: http://www.ncgia.ucsb.edu/cctp/units/geog_for_GIS/GC_60_1.html. 12. Controlo Assistido por Teledetecção das Ajudas às Superfícies Cultivadas ou Forrageiras. Campanha de 2001-2002. Relatório Final. Lisboa, Janeiro de 2002. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 32. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - Ciência & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA ANEXO Fernando José Pereira Gil (G2002178) 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 33. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - Ciência & SIG INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA ANEXO FERNANDO JOSÉ PEREIRA GIL (G2002178) Lisboa, 10 de Fevereiro de 2003 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc
  • 34. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo INSTITUTO SUPERIOR DE ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO MESTRADO/PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA ANEXO CONTROLO ASSISTIDO POR TELEDETECÇÃO DAS AJUDAS ÀS SUPERFÍCIES CULTIVADAS OU FORRAGEIRAS CAMPANHA 2001/2002 ÍNDICE DO TEXTO RESUMO...........................................................................................................................................................1 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS..............................................................................................................1 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................................................2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................................................... 2 2.2 SISTEMA................................................................................................................................................ 2 2.3 INFORMAÇÃO......................................................................................................................................... 2 2.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO..................................................................................................................... 3 2.5 INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA..................................................................................................................... 4 2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA................................................................................................5 2.7 SIG COMO TECNOLOGIA INTEGRADORA................................................................................................... 7 2.8 COMPONENTES DE UM SIG..................................................................................................................... 7 2.8.1 Diagrama conceptual dos componentes dos SIG.................................................................................8 3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA......................................................................................12 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................................... 12 3.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA..................................................................................................................... 13 3.3 COMPONENTES DO SIG ........................................................................................................................ 13 3.3.1 Tecnologia..........................................................................................................................................13 3.3.2 Dados..................................................................................................................................................14 3.3.3 Métodos...............................................................................................................................................16 3.3.4 Organização........................................................................................................................................21 3.3.5 Áreas de Conhecimento......................................................................................................................22 4. PRINCIPAIS RESULTADOS....................................................................................................................23 5. CONCLUSÕES...........................................................................................................................................25 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................26 6. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1 7. DESCRIÇÃO DO PROJECTO..................................................................................................................3 7.1 ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................................. 3 7.2 LOCAL DE CONTROLO............................................................................................................................. 4 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc i
  • 35. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 7.3 APLICAÇÃO DE CONTROLO..................................................................................................................... 6 7.4 VERIFICAÇÃO DA AMOSTRA DE PEDIDOS PARA CONTROLO....................................................................15 7.5 CARTOGRAFIA...................................................................................................................................... 16 7.5.1 Georeferênciação de cobertura aérea actualizada...........................................................................16 7.5.2 Ortorectificação de Imagens de Satélite............................................................................................20 7.5.3 Documentos cartográficos utilizados.................................................................................................26 INQUÉRITO DE CAMPO................................................................................................................................. 1 7.6 CONTROLO DAS PARCELAS DE VISITA OBRIGATÓRIA...............................................................................3 7.7 FOTOINTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS ASSISTIDA POR COMPUTADOR.........................................................5 7.7.1 Introdução............................................................................................................................................5 7.7.2 Fotointerpretação.................................................................................................................................6 7.8 VISITAS RÁPIDAS COMPLEMENTARES ..................................................................................................... 9 7.9 INTRODUÇÃO DOS RESULTADOS DAS VISITAS RÁPIDAS............................................................................9 7.10 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO................................................................................................................. 10 7.11 ATENDIMENTO DOS PRODUTORES........................................................................................................ 10 8. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................1 9. ADAPTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE DE CONTROLO...................................1 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc ii
  • 36. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 62104 - CIÊNCIA & SIG TRABALHO FINAL APLICAÇÃO DOS SIG AO CONTROLO DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS À AGRICULTURA ANEXO CONTROLO ASSISTIDO POR TELEDETECÇÃO DAS AJUDAS ÀS SUPERFÍCIES CULTIVADAS OU FORRAGEIRAS CAMPANHA 2001/2002 6. INTRODUÇÃO Este projecto foi efectuado pelas empresas ProSistemas e Estereofoto que para o efeito se constituíram em Consórcio. Um vez adjudicado o trabalho as consorciadas montaram duas cadeias de produção, tendo sido a distribuição das tarefas, a seguinte: Tarefas / Empresa ProSistemas Estereofoto Coordenação Geral X Desenvolvimento de Sw X Ortorectificação imagens e voo X Selecção da Amostra X Inquérito de terreno X Fotointerpretação X Visitas de terreno X Impressão de relatórios X Convocatórias Finais X Relatórios Intermédio e Final X X Seguidamente apresenta-se o organigrama do Projecto. O valor entre parêntesis refere-se ao número de técnicos envolvidos em cada uma das tarefas. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc 1
  • 37. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo JRC / ISPRA INGA Consórcio ProSistemas / Estereofoto Director Técnico Director Projecto Director Projecto ProSistemas Estereofoto Cartografia oto Visitas Rápidas SIG e BDD Aplicação de Controlo de pretação Controlo Qualidade (4) (9) (16) (3) (2) 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc 2
  • 38. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 7. DESCRIÇÃO DO PROJECTO 7.1 Aspectos Gerais As acções de controlo assistido por teledetecção, decorreram entre Julho e Novembro de 2001, no Baixo Alentejo, de acordo com as seguintes fases: 13. Recepção das Bases de Dados Gráfica e Alfanumérica; 14. Recepção e Tratamento das Imagens de Satélite; 15. Recolha das Parcelas Testemunha (Verdade de Terreno); 16. Controlo das Parcelas de Visita Obrigatória; 17. Fotointerpretação dos Pedidos de Ajuda; 18. Produção de Documentos para as Visitas Rápidas e Controlo IC’s; 19. Visitas Rápidas às parcelas com dúvidas de Fotointerpretação e Controlo de IC’s; 20. Introdução dos Resultados das Visitas Rápidas; 21. Análise e Classificação; 22. Emissão de Relatórios e Documentos Gráficos para a Confirmação de Terreno; 23. Atendimento dos Produtores; 24. Produção das BDD Finais. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc 3
  • 39. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo 7.2 Local de controlo Na figura seguinte, apresenta-se de forma esquemática o local de controlo. No local de controlo, o INGA seleccionou do universo dos produtores que se candidataram às ajudas comunitárias uma amostra de 3.413 requerentes, a que correspondem 74.411 declarações e 605.907,45 ha declarados. As culturas declaradas e a controlar na área de trabalho, após serem agrupadas nos respectivos grupos de culturas, apresentam-se na figura seguinte. 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc 4
  • 40. ISEGI – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação Mestrado/Pós-graduação em C&SIG (2002/2003) 62104 - Ciência & SIG Trabalho Final - Anexo Número Total de Declarações por Grupo Cereais Proteaginosas Oleaginosas 22% 0% 4% 1% Linho e Cânhamo 7% Retirada de Terras 0% 1% M ilho 0% Arroz Culturas e Superf ícies Forrageiras Outras Utilizações 16% Leguminosas Grão Forragens Secas Sement es Cert ificadas Algodão 49% Tomate Indústria De seguida apresenta-se uma súmula das quantidades de trabalho: Site: Baixo Alentejo Total: Metodologia: Sat + Voo Cores 2001 3.413 dossiers Voo a Cores de Junho de 2001 Escala: 1/30.000 Cobertura Aerofotográfica Georeferênciação de fotografias aéreas (1.504) 1.504.000 ha - 94 Cartas 1/25.000 Total de Declarações e Área 74.411 / 605.907,45 ha Documentos de Terreno (Visitas Rápidas) 22.503 documentos do tipo P3 Convocatórias Finais (55% dos produtores) 1.888 convocatórias 03021262104trabfinala-121206165819-phpapp02.doc 5