O documento discute como bandos de aves migratórias voam em formação de "V" para economizar energia, aproveitando os vórtices criados pelas asas das aves à frente. Estudo mostrou que as aves batem as asas em sincronia e trocam de posição para evitar turbulências, indicando sofisticada cooperação.
2. Aves migratórias, e que percorrem grandes distâncias ao redor do mundo,
voam em bandos que lembram uma letra “V”, e há tempos os cientistas
suspeitam que a razão é que a formação permite uma economia de energia
pelas que vêm atrás e ao lado do líder. Agora, estudo publicado na revista
“Nature” não só provou esta estratégia como revelou que ela é ainda mais
complexa do que se imaginava, exigindo uma perfeita sincronia. Pelos
princípios da aerodinâmica, uma asa funciona ao fazer com que o fluxo de
ar na sua parte superior seja mais rápido do que na inferior, gerando uma
força de sustentação. Mas ao cortar o ar, as asas também produzem
turbulências. Diretamente atrás delas, surge uma força contrária, declinante,
que empurra para baixo o que estiver ali, enquanto nas suas pontas
aparecem vórtices de sustentação.
3. E são destes últimos que as formações em “V” tiram vantagem; ao
posicionar a ponta de sua asa sobre o vórtice gerado pelo pássaro à sua
frente, o que vem um pouco atrás e ao lado pode explorar esta sustentação
extra. Este ganho de energia trazido pelo voo em formação já tinha sido
observado em aviões em esquadrilhas, que consomem menos combustível
quando adotam o desenho em “V”. Mas os aviões tem as asas fixas,
enquanto as das aves se movem, criando uma complicação adicional; os
pássaros precisam não apenas ajustar constantemente sua posição em
relação aos outros como também o ritmo das batidas de suas asas para
aproveitar os vórtices de sustentação criados pelos que estão à sua frente,
que ondulam para cima e para baixo.
4. Os intrincados mecanismos envolvidos no voo de formação em “V”
indicam notáveis consciência e habilidade dos pássaros em responder às
trajetórias feitas pelas asas das outras aves próximas no bando, comenta
Steven Portugal, pesquisador do Real Colégio de Veterinária da
Universidade de Londres e líder do estudo, em que colocaram sensores e
acompanharam um bando de 14 íbis-eremitas (Geronticus eremita) para
registrar suas posições e movimentos. Além de revelar que as aves batem
asas em sequência ondulante quando estão em “V”; tal qual uma “ola” num
estádio, os pesquisadores descobriram que elas adotam batidas contrárias
nos momentos de troca do líder, quando voam uma diretamente atrás da
outra, para evitar a faixa de turbulência declinante.
5. As aves em formações em “V” parecem ter desenvolvido complexas
estratégias de sincronia para lidar com as dinâmicas produzidas pelas
batidas de asas, concluiu Portugal.
Cooperação é uma relação baseada na colaboração entre indivíduos ou
organizações, no sentido de alcançar objetivos comuns, utilizando métodos
mais ou menos consensuais. A cooperação opõe-se à competição.
Na cooperação existe mais que a soma das capacidades individuais, pois há
um sinergismo, com potencialização das forças criativas das partes e
multiplicação de resultados positivos.
Na cooperação não há vencedores e derrotados, ganhos e perdas, pois todos
se beneficiam da colaboração de cada um.
6. Desde a vinda de Jesus, o movimento de educação renovadora para o bem é
dos mais impressionantes no seio da Humanidade. Em toda parte ergueram-
se templos, divulgaram-se livros portadores de princípios sagrados.
Percebe-se em toda essa atividade a atuação sutil e magnânima do Mestre,
que não perde ocasião de atrair as criaturas de Deus para o infinito amor.
Desse quadro de trabalho destaca-se, porém, a cooperação fraternal que o
Cristo nos deixou, como norma imprescindível ao desdobramento da
iluminação eterna do mundo.
Ninguém guarde a presunção de elevar-se sem o auxílio dos outros, embora
não deva buscar a condição parasitária para ascensão. Refiro-me à
solidariedade, ao amparo proveitoso, ao concurso edificante.
7. Os que aprendem alguma coisa sempre se valem dos homens que já
passaram, e não segue além se lhes falta o interesse dos contemporâneos,
ainda que esse interesse seja mínimo. Os apóstolos necessitaram do Cristo
que, por sua vez, fez questão de aprender os ensinamentos de que era o
divino emissário às antigas leis; Paulo de Tarso precisou de Ananias para
entender a própria situação.
Ninguém permanece abandonado. Os mensageiros do Cristo socorrem
sempre nas estradas mais desertas. É necessário, porém, que a alma aceite a
sua condição de necessidade e não despreze o ato de aprender com
humildade, pois não devemos esquecer...
Vejam que nessa página estão presentes a solidariedade, a cooperação e,
acima de tudo, a humildade.
8. A lei de solidariedade não faz distinção de classes. Para cooperar é preciso
compreender. E para conseguirmos a compreensão é preciso que nos
coloquemos no lugar do outro, para desenvolvermos em nós este sentido,
para que possamos entender os nossos semelhantes. Na medida em que nós
nos autoanalisarmos e verificarmos que nós também temos erros, nós
vamos compreendendo melhor os nossos irmãos de caminhada. E isso vai
refletir no nosso relacionamento social. Vai mudar o nosso comportamento,
e vamos cooperar mais.
Muita Paz!
Agora, vamos elevar o nosso pensamento a Jesus, rogando a luz e o amparo
que precisamos, nós que aqui estamos, ligados ao pesado fardo da matéria.
9. Refrigera-nos, Senhor, o nosso Espírito; ameniza as dores e sofrimentos de
todos nós. Que possa haver mais esperança em nossos corações; que possa
haver mais fé em nossos espíritos; que possa haver mais entendimento e
caridade em nossas ações, tudo conforme a vontade de Deus, nosso Pai. E,
que, nessa semana que hoje se inicia, possamos vivificar e aprender,
levando a todos com quem vamos nos encontrar, a mensagem do trabalho
contínuo, da melhoria, da paz, do amor e da caridade.
Que assim seja!
Graças a Deus!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Agora com o estudo de O Livro dos Espíritos e o estudo de O Evangelho
Segundo o Espiritismo