2. Os pontos de referência
• Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir
a direção certa: isso sempre acompanhou a história do
homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram
os recursos (equipamentos, instrumentos), as
características do espaço geográfico e, por conseqüência,
os referenciais para localização e para orientação.
• Pode-se localizar tomando por base referenciais como ruas,
construções, estradas, rios, etc (situação comum à maioria
das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos,
tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de
noções sobre coordenadas geográficas - latitude e
longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como
GPS, bússola.
4. Rosa dos ventos
•A rosa-dos-ventos é uma figura nos quais estão presentes:
•Os pontos cardeais: Norte (N), sul (S), Oeste (O, ou West, em inglês) e Leste
ou Este (L ou E);
•Os pontos colaterais: Noroeste (NO), nordeste (NE), sudoeste (SO) e sudeste
(SE);
•Os pontos subcolaterais, és-nordeste (ENE), nor-nordeste (NNE), su-sudeste
(SSE), és-sudeste (ESE), oés-sudoeste (OSO), su-sudoeste (SSO), nor-noroeste
(NNO), oés-noroeste (ONO);
•Os intermediários.
•Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A
noção a respeito desses pontos de orientação é fundamental para
estabelecer os deslocamentos aéreos e marítimos, por exemplo, ou em locais
onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas florestais.
•É fundamental também para manusear e utilizar plantas e mapas,
determinando-se, por exemplo, a localização de cidades, estados, regiões,
países, continentes, oceanos, tomando-se por referência um certo local ou
elemento: ao afirmamos que o estado de Tocantins está ao norte de Goiás,
tomamos como referência este último estado.
5. Os Paralelos e os Meridianos
•
Paralelos e Meridianos: São as linhas imaginárias que dividem a Terra.
Paralelos e Meridianos: linhas imaginárias que dividem a Terra
•
A fim de facilitar os estudos sobre a Terra, os cientistas a dividiu em linhas
imaginárias que a cortam nas posições vertical e horizontal. Essas linhas
são chamadas de paralelos e meridianos.
6. Os paralelos sempre na horizontal e os meridianos sempre na vertical
Os paralelos são linhas que passam paralelamente à Linha do
Equador, que “corta” a Terra ao meio, ocasionando a divisão
entre os hemisférios norte e sul. Os paralelos mais conhecidos
são o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
7. O único meridiano a receber um nome é o de Greenwic
Os meridianos são linhas traçadas verticalmente com
relação à Linha do Equador. O meridiano mais
conhecido é o Meridiano de Greenwich.
8. • Os paralelos vão dar origem àquilo que
chamamos de latitudes. Já os meridianos vão dar
origem àquilo que chamamos de longitudes.
• Juntas, as latitudes e longitudes formam as
coordenadas geográficas. A partir das
coordenadas geográficas é possível localizar
qualquer ponto existente na Terra, o que é muito
útil para viajantes, marinheiros, e para quem
gosta de saber exatamente onde está.
9. Fusos Horários
• A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da
Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento
dá origem a dias e noites.
• Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta
recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o
movimento e a luz do sol que incide criam as variações como
manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas
distintas.
• A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica,
possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24
horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24
horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois
meridianos, corresponde a 1 hora, isso é denominado fuso horário.
• O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o
aumenta 1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.
10.
11. GPS
• O GPS, ou Global Positioning System (Sistema de
Posicionamento Global), é um elaborado sistema de satélites
e outros dispositivos que tem como função básica prestar
informações precisas sobre o posicionamento individual no
globo terrestre. O sistema está plenamente ativo desde 1995
e foi criado pelo Departamento de Defesa Americano para
fins militares, mas também pode ser aproveitado no meio
civil, principalmente na aviação. Uma constelação de 24
satélites é o elemento principal do aparato, enviando
informações para que qualquer dispositivo receptor calcule
sua posição usando um processo chamado de trilateração.
• Neste processo, um mínimo de quatro satélites que estejam
próximos do receptor fica constantemente enviando sinais
de rádio, contendo a posição atual do satélite e o instante
(tempo) em que aquele pulso foi emitido.
12.
13. • O cálculo é feito comparando o tempo em que
o sinal foi enviado com o momento em que
ele foi recebido. Considerando que a
radiofrequência viaja na velocidade da luz e
aplicando algumas correções, é possível
determinar a distância exata entre o receptor
e o satélite.
• Cruzando essa informação com a de três
outros satélites na área, obtêm-se a posição
do receptor. Além da latitude e longitude, o
sistema de trilateração também permite saber
a altura do receptor em relação ao nível do
mar.
14. Elementos da Cartografia
O que é mapa?
• Mapa é a representação de uma área
geográfica ou parte da superfície da Terra,
desenhada ou impressa em uma superfície
plana.
• Contém uma série de símbolos convencionais
que representam os diferentes elementos
naturais, artificiais ou culturais de uma área
delimitada.
15. • Mapa topográfico é uma variedade de
mapa que se caracteriza pela detalhada
representação do relevo, principalmente
através das curvas de nível.
• Normalmente define-se mapa topográfico
aquele que mostra tanto os relevos naturais
quanto artificiais, gerados pela ação do
homem, além das fronteiras políticas.
16.
17. • Mapa tematico é uma variedade de mapa em
qualquer escala, que re´presenta os
fenômenos
geográficos,
geológicos,
demográficos, econômicos, agrícolas, etc.,
visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos
temas, no seu aspecto especial.
18.
19.
20. • Mapa anamorfose é uma variedade de mapa esquemático
que não possue escala cartográfica. Nessas representações as
áreas sofrem deformações que são matematicamente
calculadas.
• Essa técnica é utilizada para representar temas, como o PIB –
Produto Interno Bruto, Projeções de População, mortalidade,
números de exportação, entre outros dados. Nesse tipo de
mapa, a superfície de cada espaço cartografado vai mudar
proporcionalmente segundo uma variável estabelecida.
21.
22. Escala Cartográfica
• O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada
superfície.
• Essa redução é feita com o uso da escala que torna possível a
manutenção da proporção do espaço representado. É fácil
reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente
do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção
obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A
escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de
proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho
(mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
• As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de
uma representação gráfica ou de uma representação
numérica.
23. Escala gráfica é representada por um pequeno segmento de
reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a
relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho
deste segmento, e a distância real de um território. Observe:
De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é
equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim
sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas
localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas será de 3,5
X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica
apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a
relação de proporção existente entre as distâncias do mapa e do
território.
24. • Escala numérica é estabelecida através de uma relação
matemática, normalmente representada por uma razão, por
exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que
ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço
representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000
vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
• Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do
denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e
indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade
variável e indica o valor em cm correspondente no território. No
caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa
representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da
representação numérica da mesma escala gráfica apresentada
anteriormente.
25. Projeções Cartográficas
• A representação da superfície terrestre em mapas,
nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as
projeções cartográficas são desenvolvidas para
minimizarem as imperfeições dos mapas e
proporcionarem maior rigor científico à cartografia.
• No entanto, nenhuma das projeções evitará a
totalidade das deformações, elas irão valorizar alguns
aspectos da superfície representada e fazer com que
essas distorções sejam conhecidas. Entre as
principais projeções cartográficas estão:
26. • Projeção Cilíndrica: o plano da projeção é um cilindro
envolvendo a esfera terrestre. Depois de realizada a
projeção dos paralelos e meridianos do globo para o
cilindro, este é aberto ao longo de um meridiano,
tornando-se um plano sobre o qual será desenhado o
mapa.
Projeção Cilíndrica
27. • Projeção Cônica: a superfície terrestre é representada sobre um
cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos
formam círculos concêntricos e os meridianos são linhas retas
convergentes para os polos. Nessa projeção, as distorções
aumentam conforme se afasta do paralelo de contato com o
cone. A projeção cônica é muito utilizada para representar
partes da superfície terrestre.
Projeção Cônica
28. • Projeção Plana ou Azimutal: a superfície terrestre é
representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Os
paralelos são círculos concêntricos e os meridianos, retos que
se irradiam do polo. As deformações aumentam com o
distanciamento do ponto de tangência. É utilizada
principalmente, para representar as regiões polares e na
localização de países na posição central.
Projeção Plana ou Azimutal
29. • Projeção de Mercator ou Projeção Cilíndrica
Conforme: conserva a forma dos continentes,
direções e os ângulos verdadeiros. Muito
utilizada para navegação marítima e
aeronáutica.
• Projeção de Peters ou Projeção Cilíndrica
Equivalente: não mantém as formas, direções e
ângulos, conserva a proporcionalidade das
áreas,
preservando
as
superfícies
representadas.