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REVISÃO DATA DA REVISÃO VISTO OBRA THERMOPLAN Nº FOLHA
MEMORIAL DESCRITIVO
(REVISÃO 02)
INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO,
VENTILAÇÃO MECÂNICA E
PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS NO
EDIFÍCIO DO
TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS
Local: Campinas - SP
REVISÃO
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DATA DA REVISÃO
15/01/2015
VISTO OBRA THERMOPLAN Nº
4264-1
FOLHA
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1 - OBJETO
O presente memorial descritivo refere-se ao projeto de ar condicionado, ventilação
mecânica e pressurização de escadas no EDIFÍCIO TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS,
em Campinas - SP.
2 - DESENHOS
O presente memorial descritivo é complementado por:
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-001-SUB - planta do pavimento inferior;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-002-TER - planta do térreo;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-003-1PV - planta do 1º pavimento;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-004-2PV - planta do 2º pavimento;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-005-3PV - planta do 3º pavimento;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-006-TC1 - planta do pavimento técnico 1;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-007-TC2 - planta do pavimento técnico 2;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-008-CRT - cortes;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-009-FLU - fluxograma de água;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-010-FLU - fluxograma de ar;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-011-FLU - fluxograma de pressurização de escadas;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-012-DET - detalhes típicos;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-013-DET - detalhes típicos;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-014-DET - detalhes típicos;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-015-DET - detalhes típicos;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-016-ELE - esquemas elétricos da central de água
gelada;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-017-ELE - esquemas elétricos e diagrama de controle
- central de água gelada;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-018-ELE - diagramas de controle;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-019-ELE - esquemas elétricos;
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- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-020-ELE - esquemas elétricos;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-021-ELE - esquemas elétricos;
- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-022-ELE - diagramas de controle;
- Tabela de resumo de cálculos e características dos equipamentos, folhas T-1 a
T-24;
- Memórias de cálculo de vazão de ar:
. para pressurização de escadas, folhas 1 a 6, e
. para controle de fumaça, folhas 1 a 4.
3 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO
3.1 Considerações gerais
Trata-se de condicionamento de ar, com controle de temperatura para
conforto, beneficiando as áreas do Edifício do Teatro.
Foi adotado o sistema de expansão indireta com utilização de
condicionadores tipo AHU (air handling unit) e fan-coil, alimentados por uma
infraestrutura de água gelada montada no pavimento técnico, no nível da
cobertura.
Apenas para a Sala de Dimmers, no nível do pavimento técnico 1, foi adotado
o sistema de expansão direta, com utilização de condicionador do tipo split-
system convencional, com unidade condensadora resfriada a ar, totalmente
desvinculado da infraestrutura central.
3.2 Infraestutura de água gelada
Será constituída de:
- 3 unidades resfriadoras de água (water chillers) com condensação a ar,
cada uma com capacidade de 120 TR (CF-1 a CF-3),
- 4 bombas primárias de água gelada (BAGP-1 a BAGP-4), sendo 3
operantes e 1 reserva, e
- 4 bombas secundárias de água gelada (BAGS-1 a BAGS-4), sendo 3
operantes e 1 reserva.
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A circulação de água gelada se processará através de:
- um circuito primário, com bombas primárias promovendo a circulação de
água gelada pelos chillers, em regime de vazão constante de água, e
- um circuito secundário, com bombas secundárias promovendo a circulação
de água gelada pelos condicionadores, em regime de vazão variável de
água, em função da variação de carga térmica nos condicionadores.
Os dois circuitos terão, em comum, uma conexão de by-pass com registros
para balanceamento de vazão.
Para que as bombas secundárias possam operar com vazão variável de
água, sem prejuízo na sua eficiência, a alimentação elétrica do motor de
acionamento será feita através de conversor de frequência que permite a
operação em velocidade variável de rotação, comandado por sensor de
pressão.
Haverá, ainda, bomba de recalque (BR-1) para alimentar o tanque de
expansão pressurizado.
3.3 Plateia, Balcão, Cabine Técnica e Salas de Tradução
Serão beneficiados por 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-1 e CA-2),
de construção modulada (air handling unit), com arcabouço de painéis
metálicos, montados no nível do pavimento técnico (TC-1).
Para aproveitar as condições favoráveis do ar exterior no período noturno e
nos meses de meia-estação, os condicionadores operarão em ciclo
economizador (ciclo entálpico).
Para tanto, os condicionadores terão, além do ventilador principal, um
ventilador auxiliar (VR-1, no CA-1, e VR-2, no CA-2) e um conjunto de
dampers de reversão, compreendendo:
- damper de tomada de ar exterior,
- damper de recirculação, e
- damper de descarga de ar para o exterior.
No período em que o ar exterior se acha em condições mais favoráveis do
que o ar interior, haverá renovação total do ar com:
- damper de recirculação fechado, e
- damper de tomada de ar exterior e de descarga do ar para o exterior
abertos.
No período em que o ar exterior se acha em condições desfavoráveis em
relação ao ar interior, o condicionador operará com recirculação normal, com:
- damper de recirculação aberto,
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- damper de descarga de ar para o exterior fechado, e
- damper de tomada de ar exterior parcialmente aberto, com abertura
ajustada para captação de ar exterior na vazão necessária para renovação
de ar no ambiente condicionado.
O acionamento dos dampers será feito de forma conjugada por servo-motor
comandado por sensor de entalpia.
Os dutos troncos de insuflamento e de retorno serão dotados de atenuador
de ruído.
Para a Plateia e Balcão, o ar será insuflado pelo teto através de difusor
linear.
O retorno será feito captando o ar sob as poltronas através de difusor de piso
e conduzindo-o até os condicionadores por meio de canaletas e dutos ramais
verticais de chapa, alojados em plenum periférico de parede dupla e dutos
troncos no nível do pavimento técnico (TC-1).
Para a Cabine Técnica e Salas de Tradução, no nível do 2º pavimento, o
insuflamento será feito por difusores montados no teto, alimentados por dutos
que sobem do térreo, alojados em plenum de parede dupla.
O ar exterior será captado diretamente no condicionador.
3.4 Foyer
O Foyer terá 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-3 e CA-4), montados
no nível do pavimento técnico 1 (704,04), de construção modulada, operando
em ciclo economizador, com ventiladores auxiliares VR-3 e VR-4, de forma
idêntica à descrita no item 3.3.
O insuflamento será feito pelo teto, através de dutos alojados sobre o forro,
alimentando difusores de formato circular (de fluxo vertical).
O retorno será feito pelo plenum constituído pelo rebaixo do forro, sendo a
captação de ar feita por grelha e levado até os condicionadores por meio de
dutos.
A admissão de ar novo, bem como a descarga do ar interno para o exterior,
se farão pelas aberturas na parede e lajes de teto, conforme detalhes
indicados nos desenhos.
Dutos ramais de cada um dos condicionadores descerão até o nível do 1º
pavimento para insuflar o ar condicionado na área de acesso ao Teatro,
através de grelha na parede. Não haverá retorno deste ar.
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3.5 Palco
O Palco será beneficiado por 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-5 e
CA-6), de construção modulada, montados no nível do piso técnico 1.
O insuflamento será feito por dutos montados junto das paredes laterais do
Palco, com grelhas na face lateral.
O retorno será feito captando o ar por grelhas montadas nos fundos do Palco
e levando-o até os condicionadores por meio de dutos.
Tanto os dutos de insuflamento como os de retorno serão dotados de
atenuadores de ruído junto dos condicionadores.
O ar exterior de renovação será captado pelos fundos do Edifício.
3.6 Salas de Ensaio
As Salas de Ensaio, no nível do 3º pavimento, terão 2 condicionadores tipo
fan-coil central (CA-7 e CA-8) montados no pavimento técnico 1.
O insuflamento será feito por dutos que descem até o nível de teto das Salas
beneficiadas, onde se estendem em rede, alimentando difusores de formato
quadrado.
O retorno será feito por grelhas na parede.
O ar será levado até os respectivos condicionadores por meio de dutos.
Tanto os dutos de insuflamento como de retorno serão dotados de atenuador
de ruído junto dos condicionadores.
O ar exterior será admitido pelas aberturas na parede externa e captado
diretamente por cada um dos condicionadores.
3.7 Camarins e Salas, no térreo
Serão instalados 10 condicionadores tipo fan-coil individual (fancolete),
construção CASSETE, beneficiando os Camarins e Salas, sendo:
- FC-1/TE a FC-4/TE, para os 4 Camarins,
- FC-5/TE, para a Sala de Estar,
- FC-6/TE, para a Oficina Cenográfica,
- FC-7/TE e FC-8/TE, para os Camarins Coletivos,
- FC-9/TE, para o Camarim Criança, e
- FC-10/TE, para a Doca.
Serão montados no forro das Salas beneficiadas, distribuindo o ar
diretamente, sem dutos.
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O ar exterior de renovação será fornecido por um sistema central de
suprimento forçado de ar com condicionador primário CA-9, montado no piso
técnico 1. Esse condicionador captará o ar exterior, o resfriará até 14ºC e o
levará para junto de cada um dos cassetes através de dutos troncos verticais
que descem do piso técnico 1 até o nível de teto do térreo, onde se estendem
em rede horizontal.
3.8 Camarins e Salas, no 1º pavimento
Serão instalados 15 condicionadores tipo fan-coil individual, construção
cassete, sendo:
- FC-1/1P, para Coordenador Cênica,
- FC-2/1P, para Coordenador Iluminação,
- FC-3/1P, para Coordenador Áudio e Vídeo,
- FC-4/1P, para Diretor de Palco,
- FC-5/1P, para Reunião,
- FC-6/1P, para Visitante,
- FC-7/1P e FC-8/1P, para Camarim Coletivo,
- FC-9/1P, para Camarim Maestro,
- FC-10/1P e FC-11/1P, para Administração,
- FC-12/1P, para Maquiagem,
- FC-13/1P, para Imprensa, e
- FC-14/1P e FC-15/1P, para Equipe de Produção.
O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no
que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação atráves do
condicionador primário CA-9.
3.9 Camarins e Salas, no 2º pavimento
Serão instalados 12 condicionadores tipo fan-coil individual, construção
CASSETE, sendo:
- FC-1/2P, para Administração Coral,
- FC-2/2P a FC-5/2P, para Camarins,
- FC-6/2P, para Sala de Luthieria,
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- FC-7/2P e FC-8/2P, para Camarins PNE,
- FC-9/2P, para Copa,
- FC-10/2P, para Camarim de Orquestra,
- FC-11/2P, para Produção, e
- FC-12/2P, para Figurino.
O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no
que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação, através do
condicionador primário CA-9.
3.10 Depósito de Instrumento, no 3º pavimento
Será instalado 1 condicionador do tipo fan-coil individual (FC-1/3P),
construção CASSETE.
3.11 Sala de Dimmers
A Sala de Dimmers, no nível do pavimento técnico 1, terá um condicionador
tipo split-system convencional, totalmente desvinculado da infraestrutura
central de ar condicionado.
A unidade evaporadora CAS-1 será de gabinete horizontal e será montado
aparente no teto, distribuindo o ar diretamente, sem dutos.
O ar exterior de renovação será admitido por infiltração natural.
A unidade condensadora resfriada a ar (UCS-1) será montada na área
externa, no nível do pavimento técnico 2.
3.12 Salas, no 4º pavimento
Serão instalados 4 condicionadores tipo fan-coil individual, construção
CASSETE, sendo:
- FC-1/4P e FC-2/4P, para Sala 1, e
- FC-3/4P e FC-4/4P, para Sala 2.
O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no
que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação, através do
condicionador primário CA-9.
4 - DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
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4.1 Sanitários do Público
Os Sanitários do Público, no nível do térreo serão beneficiados por sistemas
de ventilação mecânica por exaustão geral, com os exaustores centrífugos E-
1 e E-2 montados no piso técnico 2.
A captação de ar se fará por dutos ramais horizontais sobre o forro dos
Sanitários com grelhas, complementados por dutos troncos verticais que
sobem alojados em shaft periférico até o nível de piso técnico 2.
A admissão de ar nos Sanitários se fará por frestas no forro.
4.2 Sanitários dos Camarins
Os Sanitários dos Camarins, nos níveis do térreo, 1º, 2º e 3º pavimentos,
serão beneficiados por 2 sistemas de ventilação mecânica por exaustão
geral, com os exaustores centrífugos:
- E-3, montado no nível do piso técnico 1, e
- E-4, montado no nível do piso técnico 2.
O mecanismo será idêntico ao descrito no item 4.1.
4.3 Palco
O ar quente que tende a se acumular no teto do Palco será removido por um
sistema de exaustão geral forçada com exaustor centrífugo E-5A e E-5B,
montado no nível do piso técnico 2.
A captação de ar será feita por duto montado no teto do Palco com grelhas na
face lateral.
Na eventual emergência de incêndio, esse sistema operará para extração de
fumaça com aumento da vazão de ar exaurido, mediante aumento de
velocidade de rotação do exaustor, com utilização de conversor de frequência
na alimentação elétrica do motor.
4.4 Depósitos, Vestiários e Oficina
Os Depósitos, Vestiários e Oficina serão beneficiados por 5 sistemas de
ventilação mecânica por exaustão geral, com exaustores centrífugos, sendo:
- E-6 a E-8, para Depósitos 1 a 3 do térreo,
- E-9, para Vestiários Masculino e Feminino do subsolo, e
- E-10, para Oficina do subsolo.
O mecanismo será idêntico ao descrito no item 4.1.
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5 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS
5.1 Generalidades
Tratam-se de sistemas de ventilação mecânica para pressurização de caixas
de escada de segurança do Edifício do empreendimento, com o objetivo de
evitar a infiltração de fumaça na eventualidade de incêndio.
Serão 3 sistemas independentes, sendo:
- um para cada uma das 2 escadas laterais, e
- um para a escada dos fundos.
Cada um dos sistemas será dotado de 2 ventiladores centrífugos (VP-1A e
VP-1B para a escada lateral do lado esquerdo, VP-2A e VP-2B para a escada
lateral do lado direito e VP-3A e VP-3B para a escada dos fundos), montados
nas respectivas casas de máquinas, no nível do térreo.
O ar externo será captado no nível do térreo, pela abertura no piso dotada de
grade de proteção e conduzido até as respectivas casas de máquinas através
de canaleta sob o piso.
A abertura de captação deverá ser afastada de portas, janelas ou de outras
aberturas por onde haja possibilidade de escapar a fumaça proveniente de
um incêndio.
Foi prevista a instalação de uma bateria de filtros junto à conexão da
canaleta de tomada de ar com a casa de máquinas.
Os ventiladores estarão conectados em paralelo sendo um operante e um
reserva, devendo haver reversão na operação com acionamento automático
do equipamento reserva quando da falha do ventilador operante. Serão
conectados ao shaft de pressurização através de dutos de chapa de aço.
Os dutos de pressurização deverão ser executados com chapa de aço
galvanizado, com 20 e protegidos com parede de alvenaria. O ar será
insuflado ao interior da escada através de grelhas montadas na parede do
shaft, distribuídas uma a cada um dos pavimentos, do térreo até o piso
técnico.
O escape do ar a partir dos recintos ocupados se fará através de aberturas
naturais.
Os ventiladores serão alimentados por fonte de suprimento de energia normal
da concessionária e alternativa de emergência com o uso de geradores
automatizados, e operarão com o comando do sistema de detecção de
fumaça do Edifício.
Como forma complementar, o sistema poderá ser acionado por comando
manual, previsto no painel montado na Sala de Segurança e no quadro
elétrico das casas de máquinas.
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Para atender às diferentes condições de vazão de ar, previstas para manter o
nível adequado de pressurização e ainda considerando a necessidade de
abertura das portas de acesso às escadas para a fuga dos ocupantes da
edificação, os ventiladores funcionarão com velocidade variável de rotação,
sendo os motores de acionamento alimentados através de conversores de
frequência, comandados por controlador de pressão.
5.2 Operação do sistema
Na emergência, o ventilador operante passará a funcionar comandado pelo
controlador de pressão que regulará a pressão interna da caixa de escadas
em 50 Pa em relação aos ambientes adjacentes, na condição de todas as
portas fechadas, atuando sobre o conversor de frequência que ajustará sua
velocidade de rotação.
Na ocasião da abertura de alguma porta, pela queda de pressão interna
provocada, o ventilador terá a sua velocidade de rotação aumentada até
atingir a vazão máxima prevista no projeto.
O desligamento do sistema de pressurização será sempre manual,
independente do sistema de alarme e detecção de fumaça, com o comando
disponível apenas na casa de máquinas.
A entrada em operação do sistema de pressurização deverá desativar
automaticamente sistemas de condicionamento de ar e qualquer outro
sistema que implique na movimentação do ar nos ambientes com sinistro.
5.3 Normas adotadas
Foram adotadas as normas brasileiras (NBR 14.880 da ABNT e INSTRUÇÃO
TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS IT-13/11), aplicáveis ao serviço em pauta,
específicas para pressurização de escadas.
6 - BASES PARA OS CÁLCULOS
6.1 Para ar condicionado
6.1.1 Condições externas
- temperatura de bulbo seco: 33ºC
- umidade relativa: 48%
6.1.2 Condições internas
- temperatura de bulbo seco: 24ºC
- umidade relativa: 50%
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6.1.3 Fontes internas de calor
- iluminação em W/m²: conforme indicação na tabela,
- pessoas: conforme indicação na tabela,
- equipamentos em kW: conforme indicação na tabela.
6.1.4 Taxa de ar exterior
Conforme indicação na tabela.
6.1.5 Proteção contra insolação e transmissão de calor
Foi considerado o isolamento térmico da cobertura, com aplicação
de uma camada de 2" de poliuretano expandido ou equivalente na
laje da cobertura.
Para os vidros da fachada foi considerado um fator de
transmissividade total de 0,40.
6.2 Para pressurização de escadas
6.2.1 Nº de portas por escada
- entrada : 6
- saída : 1
6.2.2 Área de vazamento
- porta de entrada : 0,03 m²
- porta de saída : 0,04 m²
6.2.3 Portas abertas por escada
- dimensões da porta: 2,10 x 0,89 m
- velocidade do ar: 1 m/s
- quantidade: 2
6.2.4 Nível de pressurização
5 mm de coluna de água.
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6.3 Normas técnicas
As seguintes normas técnicas foram consideradas como base para a
elaboração do presente projeto e para o critério de execução da instalação, a
serem obedecidas pela instaladora contratada:
- RE nº 176 - ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
- ABNT - NBR-16401 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto;
- CB-IT-13/01 - Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros;
- ABNT - NBR-13.206 - Tubo de cobre sem costura para condução de água e
outros fluidos;
- AMCA STANDARD-99-2001-82 - Air Moviment and Control Association;
- SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National
Association;
- ANSI.B-31 - American National Standard’s Institute;
- ASTM-E-477 - American Society for Testing and Materials;
- ABNT - NBR-14.518 - Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;
- ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers;
- ABNT - NBR-5410 e normas complementares - Instalação elétrica.
7 - CARGAS TÉRMICAS E VAZÕES DE AR
Com base nos dados acima, resultaram cargas térmicas máximas para cada uma das
áreas condicionadas, as quais constam na tabela que constitui anexo deste
memorial.
Para os sistemas de pressurização, a vazão máxima de ar para cada uma das
escadas será de 18.000 m³/h.
8 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E SERVIÇOS
8.1 Unidades resfriadoras de água (water chillers) - CF-1 a CF-3
Serão 3 unidades de água gelada, com condensadores resfriados a ar, cada
uma com capacidade de 120 TR.
Cada unidade será constituída de:
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8.1.1 Compressor frigorífico
Será do tipo parafuso, semi-hermético, com dispositivo automático
de redução de capacidade, proteção contra falta de óleo,
pressostatos de alta e de baixa pressão, manômetro, válvulas,
indicador de nível de óleo, filtros de sucção e resistência de
aquecimento de óleo no carter.
A capacidade térmica será de 120 TR, calculada à base de
temperatura da água resfriada de 6ºC na saída do resfriador e
temperatura de ar de 35ºC, na entrada do condensador.
A rede elétrica de alimentação será trifásica, 380 Volts, 60 Hz.
O fluido refrigerante será R-407c, podendo ser apresentada como
alternativa a utilização de outro fluido refrigerante ecologicamente
aprovado.
8.1.2 Condensador a ar
Será do tipo de ventilação induzida, constituído de:
 Serpentina
Será de tubos de cobre sem costura, com aletas de cobre ou
alumínio, com 4 fileiras de tubos em profundidade.
A área de face deverá ser tal que a velocidade do ar não
ultrapasse 3 m/s.
Será constituída de secções, formando um circuito frigorífico
independente para cada compressor.
 Ventiladores
Serão do tipo axial, especiais com baixo nível de ruído, para
vazão total de ar de 141.000 m
3
/h, acionados por motor elétrico,
trifásico, de potência adequada.
8.1.3 Resfriador multi-tubular
Será do tipo shell and tube, com válvulas de admissão de
refrigerante, sistema de proteção contra falta de água, isolamento
externo, termômetros, registros e termostatos de segurança.
A sua capacidade nominal será de 120 TR, com vazão de água de
cerca de 65.300 l/h, com temperatura de entrada de 11,5ºC e de
saída de 6ºC.
8.1.4 Base de perfilados
Será de chapa e perfis de aço, para suporte do conjunto, provida
de molas absorvedoras de vibração, com tratamento contra
ferrugem.
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No dimensionamento dos absorvedores de vibração, deverá ser
feita consulta à obra para informação sobre características
estruturais da laje da casa de máquinas.
8.1.5 Rede frigorífica
O circuito do fluido refrigerante será constituído de tubos de cobre,
de bitola adequada, com isolamento térmico nos trechos de baixa
pressão.
Deverá ser completo com válvulas na admissão e descarga do
compressor, válvulas de carga e descarga, filtros de refrigerante,
filtros secadores, visores de líquido e dispositivo de recolhimento
de gás através de válvula solenóide, em cada circuito de
refrigerante.
8.1.6 Quadro elétrico completo
Conterá chaves de partida, tipo estrela-triângulo e demais
acessórios para o comando e proteção.
8.1.7 Arcabouço metálico
Será de chapa de aço, com reforço de perfis de aço, dimensionado
para comportar todos os componentes.
Terá tratamento anticorrosivo à prova de tempo.
8.1.8 Painel e sistema de controle
O controle do equipamento deverá ser eletrônico, digital e
microprocessado, com operação independente do sistema de
automação da central de água gelada.
O painel de controle e comando interno do equipamento deverá ter
teclas de fácil acesso aos dados e display de boa leitura.
O controle e comando deverão atender, no mínimo, os seguintes
itens:
-temporização na partida dos compressores;
- controle de capacidade dos chillers, proporcional para
compressor tipo parafuso;
-consumo energético;
-monitoração das temperaturas de água gelada;
-monitoração e atuação advindas de todos os defeitos possíveis
dentro do equipamento, tais como:
. amperagem dos compressores fora de faixa,
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. pressão de óleo baixa e
. pressão de alta e baixa do circuito frigorífico fora de faixa.
O controlador do chiller deverá permitir interface de comunicação
com sistemas de automação genéricos que possibilitem a
interação através de protocolo aberto.
As condições mínimas de interfaceamento ao sistema de
automação serão de:
- possibilitar habilitação e desabilitação;
- retroinformação do status de operação;
- sinal de síntese de alarmes por defeito do equipamento;
- sinal analógico de entrada, possibilitando alterações no set-point
da temperatura de solução ou diretamente no controle de
capacidade.
8.1.9 Nível de ruído
Os compressores deverão ser carenados e o ventilador especial
para ter baixo nível de ruído, não ultrapassando 70 dB(A),
compatível com os limites exigidos pela legislação local para o
horário de funcionamento noturno.
8.1.10 Rendimento elétrico
O resfriador deverá ser selecionado nas condições operacionais
especificadas com o valor de IPLV conforme norma ARI-550/590,
última versão, para sua aprovação.
8.2 Bombas de água
8.2.1 Bombas primárias para circulação de água gelada (BAG-P1 a
BAG-P4)
Serão 4 bombas, sendo 3 para funcionamento efetivo e uma de
reserva, todas interligadas com registros para manobra.
Serão do tipo centrífugo, horizontal, com rotor fechado montado
em balanço, construção “back pull out”.
A passagem do eixo será dotada de selo mecânico.
Cada unidade deverá deslocar 65.300 l/h de água gelada, com
pressão de 20 m de coluna de água, sendo acionada por motor
elétrico de alto rendimento, 10 CV, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, 4
pólos, com acoplamento de luva elástica, com espaçador.
A ligação das bombas à tubulação deverá ser de conexão flexível
de aço.
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O conjunto motor-bomba deverá ser montado sobre base única
rígida de ferro fundido ou perfis reforçados de aço e será
assentado sobre calços absorvedores de vibração de mola, tipo
VAC.
Deverá ser previsto manômetro na entrada e na saída, com
registros.
O conjunto motor-bomba deverá ser selecionado de modo a se ter
eficiência mecânica mínima de 70% em relação à potência elétrica
consumida.
O conjunto motor-bomba deverá ser carenado para atenuação de
ruído.
8.2.2 Bombas secundárias para circulação de água gelada (BAG-S1
a BAG-S4)
Serão do mesmo tipo especificado no item 8.2.1 e serão fornecidas
4 bombas, sendo 3 para funcionamento efetivo e uma de reserva,
todas interligadas com registros para manobra.
Cada unidade deverá deslocar 65.300 l/h de água gelada, com
pressão de 30 m de coluna de água, sendo acionada por motor
elétrico, trifásico, de 15 CV, 380 Volts, 60 Hz, 4 pólos, através de
luva elástica.
A alimentação elétrica do motor será feita através de conversor de
frequência.
8.2.3 Bomba de recalque para tanque de expansão (BR-1)
Servirá para levar água até o tanque superior de compensação.
Deverá deslocar 1.000 l/h de água, com pressão estática de 30 m,
sendo acionada por motor de 1,5 CV, em acoplamento direto.
8.3 Condicionadores CA-1 a CA-6
Serão do tipo air handling unit, de arcabouço de chapa e perfis de aço, com a
capacidade, vazão de ar e demais características técnicas indicadas na
tabela.
Os detalhes construtivos, bem como as dimensões externas, deverão ser de
acordo com o desenho.
Cada unidade será constituída de:
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8.3.1 Arcabouço metálico
Será feito de painéis de parede dupla, tipo sanduíche, em chapa
de aço tratada contra corrosão e pintada, com isolamento térmico
interno de poliuretano, com espessura mínima de 45 mm.
Será construído em módulos independentes e conectados, cada
um deles contendo um dos componentes do condicionador,
inclusive módulos de inspeção e equalizador.
O módulo correspondente à serpentina de água gelada terá
bandeja feita de material imune à corrosão (chapa de aço
inoxidável ou chapa de aço galvanizado tratada contra corrosão
com pintura à base de epoxi, ou ainda, chapa de plástico de
engenharia), com formato e dimensões que permitam o
recolhimento de toda a condensação da umidade e caimento
adequado na direção do dreno. Os detalhes de fabricação e
montagem deverão ser de forma a permitir fácil limpeza e
desinfecção. O dreno será canalizado até o ralo mais próximo,
providenciado pela obra. A bandeja deverá ter isolamento térmico
na face inferior.
As portas de inspeção deverão ter visor fixado com dobradiça e
fechamento rápido e estanque, com tramela de pressão.
Deverá ser feito teste de estanqueidade.
Deverá ser montada sobre bases antivibrantes de mola.
Os arcabouços dos ventiladores deverão ter tratamento acústico
interno, com manta de borracha do tipo elastomérica de 25 mm de
espessura.
8.3.2 Ventilador insuflador
Será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para trás, de
dupla aspiração, tipo "limit-load", com as seguintes características:
- vazão de ar: conforme tabela;
- pressão estática em mm de coluna de água, disponível na
descarga: conforme tabela;
- redimento mecânico superior a 65%;
- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380
Volts, 60Hz, com potência indicada na tabela;
- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução
de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;
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- velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a
proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do
rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;
- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:
. peça de proteção das correias,
. dispositivo esticador de correias,
. conexão flexível na boca de descarga,
. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de
aço, com calços antivibrantes de mola,
. damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas
opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação,
com indicação de posição "aberta" e "fechada".
- detalhes construtivos: a caixa espiral deverá ser bipartida, com
partes flangeadas e aparafusadas.
A alimentação elétrica do motor será feita através de conversor de
frequência.
8.3.3 Ventilador auxiliar VR
Será do tipo centrífugo, de dupla aspiração, com rotor de pás
curvadas para trás, tipo "limit-load", obedecendo as especificações
gerais idênticas às do item 8.3.2.
As características operacionais no que se refere a vazão de ar,
pressão estática e motor de acionamento, serão conforme tabela.
8.3.4 Serpentina de resfriamento
Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou
alumínio, para circulação de água gelada, com 8 a 12 aletas por
polegada linear.
O tubo coletor será, também, de cobre sem costura, de parede
espessa, classe I de construção conforme ABNT-NBR-13206.
O conjunto aletado deverá ser dividido por trechos em nível, de
modo a não se ter altura individual superior a 1,20 m.
A disposição dos tubos com relação a número de fileiras em
profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam
obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da
serpentina, especificadas na tabela, não devendo, no entanto, ser
menos do que 6 rows.
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A perda de carga no circuito de água deverá ser mantida no
intervalo de 3 a 5 m de coluna de água. A vazão de água gelada
deve ser de acordo com a especificada na tabela e no desenho.
A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a
velocidade de água de cerca de 1 m/s.
Será dimensionada para água gelada a 6ºC.
8.3.5 Filtros de ar
Serão constituídos de filtros finos, com eficiência e características
que se enquadram na classe F-5 da norma NBR-16.401 da ABNT.
Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas,
montados em armação metálica, com velocidade do ar não
superior a 2,5 m/s.
8.3.6 Conjunto de dampers
Será constituído de:
- damper de retorno, na conexão entre o ventilador auxiliar e a
caixa de mistura,
- damper de descarga do ar de retorno para o exterior e
- damper de tomada de ar exterior.
Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, acionados por
servo-motor de forma conjugada, comandados por controlador de
entalpia, em função das condições do ar exterior.
O esquema de controle acha-se no desenho.
O damper de tomada de ar exterior deverá ter uma posição limite
de fechamento, para que na sua posição fechada, ainda disponha
de uma abertura mínima para vazão necessária para renovação.
8.3.7 Controles
O controle será eletrônico, microprocessado, e será feito por
válvula motorizada de 2 vias, com retorno por mola, acionada por
sensor de temperatura com controlador, que regulará a vazão de
água gelada pela serpentina.
O sensor estará localizado no duto de insuflamento para manter
constante a condição de ar insuflado.
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O controle do ciclo economizador, também eletrônico
microprocessado, compreenderá:
- o controlador de entalpia, com sensores na tomada de ar exterior
e retorno do ar,
- controlador de dampers e
- motor dos dampers.
O princípio de controle, bem como os modelos e marcas de
referência dos equipamentos, deverão ser de acordo com o
esquema indicado no desenho.
8.4 Condicionadores CA-7 e CA-8
Serão do tipo air handling unit, de arcabouço metálico, com capacidade,
vazão de ar e demais características técnicas indicadas na tabela.
Os detalhes construtivos, bem como as dimensões externas, deverão ser de
acordo com o desenho.
Cada unidade será constituída de:
8.4.1 Arcabouço metálico
Será feito de painéis de parede dupla, tipo sanduíche, em chapa
de aço tratada contra corrosão e pintada, com isolamento térmico
interno de poliuretano, com espessura mínima de 45 mm.
Será construído em módulos independentes e conectados, cada
um deles contendo um dos componentes do condicionador,
inclusive módulos de inspeção e equalizador.
O módulo correspondente à serpentina de água gelada terá
bandeja feita de material imune à corrosão (chapa de aço
inoxidável ou chapa de aço galvanizado tratada contra corrosão
com pintura à base de epoxi, ou ainda, chapa de plástico de
engenharia), com formato e dimensões que permitam o
recolhimento de toda a condensação da umidade e caimento
adequado na direção do dreno. Os detalhes de fabricação e
montagem deverão ser de forma a permitir fácil limpeza e
desinfecção. O dreno será canalizado até o ralo mais próximo,
providenciado pela obra. A bandeja deverá ter isolamento térmico
na face inferior.
As portas de inspeção deverão ter fechamento rápido e estanque.
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8.4.2 Ventilador insuflador
Será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para trás de
dupla aspiração, tipo limit-load com as seguintes características:
- vazão de ar: conforme tabela;
- pressão estática em mm de coluna de água, disponível na
descarga: conforme tabela;
- rendimento mecânico superior a 65%;
- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380
Volts, 60Hz, com potência indicada na tabela;
- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução
de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;
- velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a
proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do
rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;
- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:
. peça de proteção das correias,
. dispositivo esticador de correias,
. conexão flexível na boca de descarga,
. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de
aço, com calços antivibrantes de mola,
. damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas
opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação,
com indicação de posição "aberta" e "fechada".
8.4.3 Serpentina de resfriamento
Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou
alumínio, para circulação de água gelada, com 8 a 12 aletas por
polegada linear.
O tubo coletor será, também, de cobre sem costura, de parede
espessa, classe I de construção conforme ABNT-NBR-13206.
O conjunto aletado deverá ser dividido por trechos em nível, de
modo a não se ter altura individual superior a 1,20 m.
A disposição dos tubos com relação a número de fileiras em
profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam
obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da
serpentina, especificadas na tabela, não devendo, no entanto, ser
menos do que 6 rows.
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A perda de carga no circuito de água deverá ser mantida no
intervalo de 3 a 5 m de coluna de água. A vazão de água gelada
deve ser de acordo com a especificada na tabela e no desenho.
A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a
velocidade de água de cerca de 1 m/s.
Será dimensionada para água gelada a 6ºC.
8.4.4 Filtros de ar
Será constituído de filtros finos, com eficiência e características
que se enquadram na classe F-5 da NBR-16.401 da ABNT.
Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas,
montados em armação metálica, com velocidade do ar não
superior a 2,5 m/s.
8.4.5 Controle
O controle será eletrônico e será feito por válvula motorizada de 2
vias, com retorno por mola, que regulará a vazão de água gelada
pela serpentina, comandada por sensor de temperatura com
controlador.
O sensor estará localizado no retorno.
8.5 Condicionador CA-9
Será do tipo air handling unit, de arcabouço metálico, com especificações
gerais idênticas às do item 8.4, porém com as seguintes particularidas de:
- operará com totalidade do ar captado do exterior,
- terá dupla serpentina em série, sendo a primeira de 4 rows e a segunda de
6 rows, espaçadas a 50 cm para limpeza, e
- terá 2 estágios de filtros de ar, com:
. 1º estágio de filtro grosso, classe G-4, da ABNT, e
. 2º estágio de filtro fino, classe F-5, da ABNT.
8.6 Condicionadores FC-1 a FC-42
Serão do tipo fan-coil, individual, de construção horizontal, para
funcionamento a água gelada, com características especificadas nos
desenhos e na tabela.
Cada unidade será constituída de:
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8.6.1 Armação suporte
Será de disposição horizontal para montagem no forro tipo
cassete, distribuindo o ar diretamente, sem dutos.
Será feito de plástico de engenharia nas faces aparentes, com
estrutura em chapa de aço galvanizado, isolado termicamente nas
faces internas.
8.6.2 Ventilador
Será do tipo centrífugo, com multi-palhetas (turbo fan),
rigorosamente balanceado estática e dinamicamente e acionado
por motor elétrico, monofásico, 220 Volts, 60 Hz, com 3
velocidades de rotação, de funcionamento silencioso, em
acoplamento direto.
8.6.3 Serpentina de resfriamento
Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou
alumínio, com 8 a 12 aletas por polegada linear, para circulação de
água gelada.
Os tubos coletores serão, também, de cobre sem costura, de
parede grossa.
A disposição de tubos com relação a número de fileiras em
profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam
obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da
serpentina, especificadas na tabela.
A velocidade do ar na área de face não deverá ser superior a 1,5
m/s, e a velocidade de água nos tubos será de cerca de 1 m/s.
A ligação entre os registros e a serpentina deverá ser de cobre
flexível, isolado com material isolante flexível.
A temperatura de água na entrada será de 6ºC.
O diferencial de temperatura entre a entrada e a saída será de
4ºC.
8.6.4 Filtros de ar
Serão de fibra de vidro ou de fibra sintética, com eficiência e
características que se enquadram na classe G-3 da norma NBR-
16.401 da ABNT.
8.6.5 Controle e comando
O controle será elétrico, por meio de válvula motorizada de 2 vias,
comandada por termostato, colocado no ambiente.
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O comando do motor do ventilador será feito por interruptor com
seletor de velocidade, combinado com o termostato.
8.6.6 Acessórios
Serão previstos suportes, registros de esfera e balanceadora,
conexão para dreno e purgador de ar.
8.6.7 Observações
- O conjunto deverá ser montado sobre molas ou bases
antivibrantes.
- Tendo em vista a sua aplicação, o nível de ruído não deverá
ultrapassar 30 dBa.
- Sendo montados aparentes no forro, o acabamento deverá ser
impecável.
8.7 Condicionador CAS-1
Será de expansão direta, tipo split-system convencional, com capacidade
nominal de 2 TR.
Será constituído de:
8.7.1 Unidade evaporadora (CAS)
Será de disposição horizontal para montagem aparente no teto,
distribuindo o ar diretamente, sem dutos.
O gabinete será em plástico de engenharia nas faces aparentes,
com estruturação em chapa de aço galvanizado, isolado
termicamente nas faces internas e munido de aletas motorizadas
na descarga do ar.
O filtro de ar deverá ser de fibra sintética com eficiência que se
enquadre na classe G-1 da NBR-16.401 da ABNT.
As características de operação acham-se indicadas na tabela e no
desenho.
O ventilador será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas
para frente, rigorosamente balanceado, estática e dinamicamente,
e acionado por motor elétrico, monofásico, 220 Volts, 60 Hz, com 3
velocidades de rotação, de funcionamento silencioso, em
acoplamento direto.
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Os detalhes de montagem e conexões frigoríficas, elétricas e de
controle deverão obedecer rigorosamente às instruções do
fabricante.
8.7.2 Unidade condensadora (UCS-1)
Será constituída de compressor frigorífico rotativo e condensador
resfriado a ar.
As suas características de operação acham-se indicadas na tabela
e no desenho.
A alimentação elétrica será feita pela rede monofásica de 220
Volts, 60 Hz.
Deverá ter acabamento adequado para montagem na área externa,
com tratamento anticorrosivo à prova de tempo.
Será de procedência idêntica à da respectiva unidade interna e de
modelo adequado à mesma.
8.7.3 Circuito frigorífico
Será feito de tubos de cobre sem costura, com parede de
espessura mínima de 0,8 mm, cujas características satisfaçam à
norma ABNT-NBR 7541.
O dimensionamento dos tubos deverá ser feito levando em conta a
perda de carga, em função da distância entre o conjunto
evaporador e o conjunto compressor-condensador, devendo ser
analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento ou pelo
distribuidor autorizado.
Será completo com:
- válvulas de serviço,
- ponto para manômetros,
- demais acessórios e instrumentos necessários para a operação,
e
- carga de gás refrigerante e óleo adicionais.
Todas as conexões entre os tubos e acessórios deverão ser
executados em solda prata 15% (Ref. Agtos 15 da Degussa).
Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou
suspensas em suportes e braçadeiras apropriadas com pontos de
sustentação e apoio espaçadas a cada 1,5 m.
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DATA DA REVISÃO
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Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com
nitrogênio à pressão de 400 psig.
Para preenchimento de gás refrigerante, toda a tubulação deverá
ser evacuada até o nível de pressão negativa de 3 micra.
As linhas de refrigeração, então, deverão ser isoladas térmica e
individualmente com utilização de borracha elastomérica, com
espessura adequada para o comprimento da rede, porém nunca
inferior a
1
/2”.
Em trechos externos, o isolamento térmico deverá ser revestido
com tecido sintético, ou com chapa de alumínio 0,4 mm de
espessura, presa ao tubo por meio de cintas de alumínio com
selos, devidamente espaçadas.
8.7.4 Controle
Será fornecido controle eletrônico remoto sem fio, com as
seguintes funções:
- ligar e desligar,
- programador horário de funcionamento,
- seleção de set-point, e
- seleção de velocidade do ventilador.
8.8 Conversores de frequência
Deverão ser do tipo digital, microprocessado, e utilizar conceito PWM (Pulse
Width Modulation), com características de torque quadrático, adequado a
potência e a voltagem do motor, não sendo aceitos equipamentos que
requeiram motores especiais na sua aplicação.
Serão de gabinete metálico, com grau de proteção adequada ao local de
montagem, conforme norma da ABNT, devendo ter as seguintes
características de operação e segurança:
- filtro de rádio-frequência, de acordo com a Norma EN-55011, classe A,
grupo 1;
- filtro de harmônicas, de acordo com a Norma IEEE-519 (Distorção
Harmônica Total), para o tipo de ambiente a ser instalado;
- filtro de transientes provenientes da rede de alimentação;
- monitorização de perda ou desbalanceamento da rede de alimentação;
- proteção contra curto-circuito, fase-fase e fase-terra;
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DATA DA REVISÃO
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- proteção contra sobrecarga, sobretemperatura e sobre/subtensão na
entrada e saída do conversor;
- proteção contra falta de fase na alimentação do motor;
- indutâncias trifásicas na saída do conversor;
- indutâncias para a supressão de interferências na rede intermediária;
- controle automático/manual de velocidade no painel do conversor;
- display para visualização dos parâmetros de operação e defeitos, e
botoeiras para acesso local;
- entradas digitais com isolamento galvânico para recebimento do sinal
externo de comando para ligar/desligar o conversor, proveniente do
controlador externo ou comando remoto;
- sinais digitais para envio de sinal digital de funcionamento normal/defeito
para os controladores externos;
- controlador eletrônico integrado com atuação em malha PID, recebendo
sinal de transdutores analógicos de pressão para operação stand-alone;
- interface serial RS485 de comunicação para integração com sistemas de
automação genéricos, interagindo através de protocolo aberto BACNET,
MODBUS ou LONWORKS, conforme disponibilidade do sistema de automação
da instalação de ar condicionado.
Serão aplicados na alimentação elétrica do motor de bombas secundárias e
de ventilador dos condicionadores que operam em ciclo economizador.
8.9 Rede de dutos de ar
8.9.1 Dutos de ar
Serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas
recomendadas pela ABNT, e obedecendo ao dimensionamento e
disposição indicados no desenho.
Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com as
recomendações da SMACNA, de tal modo a atender à classe C de
estanqueidade (para pressão estática de até 2” de coluna de
água).
Serão feitos em trechos flangeados e aparafusados, com
guarnição estanque nas juntas, permitindo a desmontagem para
inspeção e limpeza.
A ligação desses dutos com a descarga do ventilador deverá ser
feita com conexão flexível de lona.
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DATA DA REVISÃO
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Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada,
deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva, antes da aplicação
do isolamento.
Todas as juntas deverão ser vedadas com silicone para garantir a
estanqueidade.
Todos os ramais deverão ter spliters ou dampers para regulagem
de vazão.
Todas as curvas deverão ter veias defletoras.
Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras),
deverão ter amortecedores de vibrações, serão de ferro chato ou
ferro cantoneira, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de
zinco).
8.9.2 Isolamento térmico externo
O isolamento será feito com manta de lã de vidro, impregnadas
com resina fenólica, com uma das faces revestida de papel craft
aluminizado, com 38 mm de espessura, aplicadas com cola
adequada e protegidas nos cantos com cantoneira corrida de
chapa galvanizada dobrada, fixadas com fitas de alumínio.
As junções das placas deverão ser calafetadas.
8.9.3 Isolamento acústico interno
Os trechos dos dutos de insuflamento e de retorno junto dos
condicionadores, até os atenuadores de ruído e mais 4 m após os
atenuadores, deverão ter tratamento acústico com aplicação de
placas de lã de vidro de 1" de espessura e densidade de 50 kg/m³
na face interna, com revestimento em véu de vidro, devendo o
material permitir a limpeza e ser isento de risco de contaminação
do ar.
Sobre o isolamento térmico deverá ser feito rechapeamento em
chapa de aço galvanizado perfurado com 50% de abertura em
área.
Na aplicação do isolamento interno, todas as juntas deverão ser
vedadas com cantoneiras ou perfis metálicos, conforme norma
NAIMA.
Nos trechos com isolamento interno, as dimensões indicadas no
desenho devem corresponder à secção livre para o fluxo de ar,
não se necessitando isolamento térmico externo.
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DATA DA REVISÃO
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Observação: Os dutos do Teatro, Foyer e Palco serão isolados
internamente com espuma de borracha
elastomérica.
8.9.4 Portas de inspeção
Os dutos com um dos lados maior que 40 cm, deverão ter uma
porta de inspeção com características conforme SMACNA e
dimensões mínimas de 30 x 30 cm, para cada trecho de 4 m e junto
das caixas VAV, cotovelos e dampers.
8.9.5 Teste de estanqueidade
Todos os dutos deverão ser testados quanto a sua estanqueidade
devendo atender a classe C (até a 2” de coluna de água de
pressão estática), conforme parâmetros da SMACNA - HVAC AIR
DUCT LEAKAGE TEST MANUAL.
8.9.6 Dutos flexíveis
Serão do tipo acústico revestido com lã de vidro e protegido.
Serão fabricados em alumínio, poliéster e arame bronzeado com
barreira de vapor de alumínio e poliéster. Deverão ter pequenos
furos na camada interna de alumínio para atenuação acústica.
Os isolamentos térmico e acústico serão em manta de lã de vidro.
Serão aplicados na conexão de dutos e difusores.
8.10 Bocas de ar
As bocas de insuflamento serão:
- difusores de formato circular especial para fluxo vertical em alumínio, com
dispositivo de regulagem de vazão,
- grelhas de dupla fileira de lâminas de alumínio, com dispositivo de
regulagem de vazão,
- difusores lineares, ou ainda,
- difusores circulares de piso.
As quantidades, dimensões, disposição e detalhes de aplicação serão
conforme indicação nos desenhos.
Os difusores com plenuns metálicos serão alimentados por dutos de
colarinhos flexíveis, conforme item 8.9.6.
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As bocas de retorno serão grelhas de lâminas de alumínio com dispositivo de
regulagem de vazão ou constituídas de frestas no forro, conforme indicação
no desenho.
Onde indicado no desenho, as bocas de retorno serão constituídas de frestas
no forro.
8.11 Tomadas de ar exterior
Serão feitas pela abertura na parede ou laje, através de canaleta ou de duto
de chapa de aço galvanizado, de construção convencional, obedecendo a
especificações idênticas às do item 8.9, porém sem o isolamento térmico.
As aberturas de captação serão protegidas com grades de piso ou veneziana
de perfis de alumínio e tela metálica; as aberturas junto dos condicionadores
serão dotadas de damper de regulagem de vazão de ar, do tipo multipalheta,
de lâminas opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação.
8.12 Atenuadores de ruído
Serão colocados nos dutos troncos de insuflamento e de retorno, dos
condicionadores CA-1 a CA-9.
Serão feitos de arcabouço de chapa de aço galvanizado, contendo células
com material acústico absorvente, revestidas de película plástica resistente à
abrasão e passível de limpeza e protegidas por chapa perfurada.
Deverão ter atenuação suficiente para se ter no ambiente condicionado, nível
de ruído compatível com o tipo de ocupação, conforme norma da ABNT e
legislação local.
Serão do tipo 20-100 ou equivalente aprovado.
8.13 Dampers
8.13.1 Dampers de regulagem
Serão colocados na descarga dos condicionadores e nos dutos
troncos de insuflamento e de retorno, nos pontos indicados no
desenho, para regulagem de vazão e balanceamento do sistema.
Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com alavanca de
comando e quadrante de fixação, com indicação de posição
"aberta" e "fechada", devendo ser previsto espaço para isolamento
térmico, sem interferência com o comando.
Os dampers montados na descarga dos ventiladores deverão ter
as aletas posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor.
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Serão construídos de chapa de aço galvanizado ou de alumínio.
8.13.2 Dampers de zoneamento
Serão colocados nos dutos ramais de insuflamento, nos locais
indicados no desenho, para controle zoneado de temperatura por
variação de volume de ar, devendo ser previsto espaço para
isolamento térmico, sem interferência com o comando.
Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com acionamento
feito por servo-motor, comandado de forma modulada por sensor
de temperatura colocado na respectiva zona.
Serão construídos de chapa de aço galvanizado ou de alumínio.
8.13.3 Dampers de ciclo economizador (ciclo entálpico)
Serão do tipo multipalheta, de construção estanque, conforme
especificados no item 8.3.6 deste memorial.
8.14 Rede hidráulica
8.14.1 Tubos
Os tubos de até 2” de diâmetro deverão ser de aço carbono
galvanizado construído de acordo com ASTM-A53, classe
SCHEDULE 40, sem costura, pontas com rosca BSP.
Os tubos de diâmetro acima de 2” deverão ser de aço carbono
preto, também construído de acordo com ASTM-A53 - grau B,
classe SCHEDULE 40, sem costura, pontas biseladas para solda.
8.14.2 Conexões
As conexões serão de classe 150 psi.
As conexões de até 2” de diâmetro deverão ser de ferro maleável
galvanizado ASTM-A-197, ligação por rosca BSP, união com
assento cônico de bronze, em conformidade com a NBR 6943.
As conexões acima de 2” de diâmetro deverão ser de aço carbono
forjado preto ASTM-A-234, classe Standard (STD-W) para solda
de topo, dimensões conforme ANSI-B-16.9.
8.14.3 Flanges
Deverão ser de aço carbono forjado preto ASTM-A-181 grau I,
classe 150 psi, tipo sobreposto, face com ressalto padrão ANSI-B-
16.5.
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8.14.4 Válvulas de tipo esfera
As válvulas de esfera deverão ter passagem livre circular em duas
direções.
As válvulas de até 2” de diâmetro deverão ter corpo, extremidades
ou tampão em aço carbono ASTM-A-105, haste e esfera em aço
inox AISI-304, sedes (anéis) e juntas em teflon reforçado, ligação
por rosca BSP, classe 150 psi.
As válvulas acima de 2” de diâmetro, deverão ter corpo e
extremidades ou tampão em aço carbono, haste e esfera em aço
inox, sedes (anéis) e juntas em teflon, ligação por flanges com
ressaltos, conforme ANSI-B.16.5, classe 150 psi.
8.14.5 Válvulas de regulagem
As válvulas de regulagem tipo globo, de até 2” de diâmetro,
deverão ser de bronze, ASTM-B-62, castelo rosqueado no corpo,
com junta haste em latão integral com o corpo, disco removível,
ligação por rosca BSP, classe 150 psi, dimensões conforme NBR-
8466.
As válvulas de regulagem tipo globo, acima de 2” de diâmetro,
deverão ser de aço fundido, ASTM-A-216 grau WCB, e dimensões
conforme ANSI-B-16.10, castelo parafusado, rosca externa, haste
em aço inox ASTM-A-182 grau F6, sedes removíveis, ligação por
flanges, com ressaltos, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi.
8.14.6 Válvulas borboletas para trancamento e abertura
As válvulas borboletas serão de montagem tipo wafer (entre
flanges), corpo em uma só peça, hastes com lubrificação
permanente, seladas, e classe de pressão 150 psig, com
acionamento através de alavanca com placa de travamento e
memória.
Deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 Classe B,
disco em ferro nodular ASTM-A-536-65-45-12, hastes em aço inox
e sede em neoprene-032.
8.14.7 Válvulas borboletas motorizadas para operação e regulagem
de vazão
Serão aplicadas nas tubulações de retorno de água gelada dos
resfriadores de água.
Serão de montagem tipo wafer (entre flanges), corpo em uma só
peça, hastes com lubrificação permanente, seladas, e classe de
pressão 150 psig, com acionamento através de volante com caixa
de engrenagens e indicador de abertura.
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Deverão ser fornecidas com pescoço longo para válvulas com
conexão por flange e nos casos de tubulações com isolamento
térmico.
Deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 Classe B,
disco em ferro nodular ASTM-A-536-65-45-12 hastes em aço inox
e sede em neoprene-032.
8.14.8 Válvulas de balanceamento
As válvulas de balanceamento dinâmico serão completas com
manopla, com memorização de posição, pontos para medição e
temperatura, e drenagem.
Serão montadas na rede de água gelada, nas prumadas principais,
em todos os ramais e em todos os condicionadores.
8.14.9 Válvulas de retenção
As válvulas de retenção deverão ser de corpo de ferro fundido,
ASTM-A-126, classe B, dimensões conforme ANSI-B-16.10 e
flanges ANSI-B-16.5, instalação vertical, classe 150 psi, material
de assentamento em BUNA-N.
A ligação deverá ser feita por rosca até 2” e por flange para bitola
superior a 2”.
Eixo e braço serão de aço inox AISI-304, portinhola de aço
carbono ASTM-A-216, com anel de bronze e molas em aço inox
AISI-302.
8.14.10 Suportes e Fixação
Toda tubulação deverá ser suportada por cantoneiras de ferro
devidamente tratadas e pintadas.
A distância máxima entre os suportes deverá ser conforme
indicado no desenho de detalhe típico.
Toda a tubulação deverá ser apoiada sobre suporte de madeira
cozida em óleo e manta de neoprene, com espessura de 5 mm.
A fixação das tubulações deverá ser feita através de
amortecedores de vibração para que não haja transmissão de
vibração para as lajes, paredes e equipamentos. Nos casos mais
críticos, junto aos equipamentos, deverão ser utilizados
amortecedores de vibração do tipo mola.
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8.14.11 Filtros
Os filtros de até 2” deverão ser de corpo e tampão de bronze
fundido ASTM-B-62, tipo “Y”, elemento filtrante em aço inoxidável
laminado, AISI-304, com perfuração de 0,8 mm, ligação por rosca
BSP, classe 150 psi.
Os filtros de 2 ½” a 8” deverão ser de semi-aço ASTM-A-278,
classe 30, tipo “Y”, elemento filtrante em aço inoxidável laminado,
AISI-304, com perfuração de 0,8 mm, ligação por flanges, face
plana, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi.
8.14.12 Purgador de ar
Deverá ser do tipo caçamba invertida, em semi-aço, ASTM-A-278,
classe 30, bóia e internos de aço inoxidável, AISI-304, ligação por
rosca BSP, classe 150 psi, de modelo 13-W.
8.14.13 Termômetros para água
Serão do tipo industrial Standard, com proteção, haste roscada
(BSP), tipo angular ou reto com coluna vermelha de álcool, vidro
opalino e escala de 0 a 50ºC.
Deverão ter rosca e proteção em latão.
8.14.14 Manômetros para água
Deverão ser concêntricos, sistema Bourdon, diâmetro de 100 mm,
rosca BSP e escala de 0 a 10 kgf/cm
2
, ou outra adequada às
condições operacionais do sistema.
Deverão ter caixa em aço e visor em vidro.
8.14.15 Juntas para flanges
Deverão ser de neoprene, de 1/16” de espessura, para flanges
padrão ANSI-B-16.5, classe 150 psi.
8.14.16 Ligações flexíveis
A interligação de todos os equipamentos com a tubulação deverá
ser feita com conexões flexíveis de borracha reforçada ou aço inox,
conforme pressão de trabalho, com espaçador em função de
seleção do fabricante.
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8.14.17 Tanque de compensação
Foi prevista a instalação de um tanque de chapa de aço inox, com
capacidade mínima de 1.000 litros, com tampa e dispositivo de
alimentação com registro de bóia, ladrão e etc, com todas as
válvulas necessárias e chave de bóia para proteção contra falta de
água.
E um tanque de expansão pressurizado de 200 litros, provido de
manômetro, dreno e bomba de alimentação de água.
8.14.18 Isolamento térmico
O isolamento térmico para a tubulação de água gelada com
diâmetro nominal menor ou igual a 6”, será feito com tubos
flexíveis de espuma elastomérica à base de borracha nitrílica com
estrutura celular fechada, com as seguintes características:
- resistência à difusão de vapor de água: u >= 7.000 conforme ISO
9346;
- índice de propagação superficial de chama: Ip <= 25 (Classe A)
conforme NBR 9442;
- índice de densidade óptica máxima de fumaça: Dm <= 450
conforme ASTM E 662-06.
Serão com espessura crescente de acordo com o diâmetro da
tubulação, a serem dimensionados pelo fabricante com garantia de
eficiência para atender às condições de temperatura e umidade
mais extrema do local a ser instalado, com cuidados específicos às
instalações em locais fechados com ventilação deficiente e áreas
externas. A espessura mínima a ser utilizada deverá ser
correspondente à da classe M (19 a 26 mm).
Nos pontos de apoio dos elementos de suporte e fixação, deverão
ser adotados procedimentos para preservar a continuidade e
uniformidade do isolamento térmico, com proteção para previnir
esmagamento e pontes térmicas.
Para tubulação com diâmetro maior que 6”, será utilizada manta de
espuma elastomérica, com características idênticas às descritas
para o material em forma tubular.
Em locais onde a espuma fique exposta à radiação solar ou em
local externo à casa de máquinas, onde o isolamento fique sujeito
a danos, mesmo que acidentais, deverá receber revestimento de
proteção mecânica e contra a ação dos raios UV, com a aplicação
de tecido de fibra sintética sobre o isolante, seguindo as
recomendações do fabricante. Revestimento com materiais
alternativos, inclusive alumínio liso ou corrugado, somente poderão
ser utilizados com a anuência do fabricante.
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8.14.19 Pontos de medição
Serão previstos poços para aplicação de termômetro na entrada e
saída das tubulações dos condicionadores de ar, bem como pontos
de medição para manômetros e medidores de vazão para
possibilitar a regulagem da vazão no equipamento.
8.14.20 Montagem das tubulações
A montagem das tubulações somente será iniciada após a
inspeção e aprovação pela fiscalização de todos os componentes
que deverão ter preparação prévia, consistindo de limpeza
mecânica e posterior pintura básica de proteção.
A tubulação deverá ser montada obedecendo o caminhamento
estabelecido em desenho e deverá seguir o mais perfeito
alinhamento e prumo, bem como a forma correta do ponto de vista
mecânico de funcionamento.
Não deverá haver contato direto entre a tubulação e a estrutura do
Edifício ou suportado por equipamentos e será fixada através de
suportes antivibrantes.
Durante os trabalhos, deverão ser assegurados os cuidados para
impedir a entrada de corpos estranhos dentro da tubulação e para
tanto, sempre que o serviço for interrompido, deverão ser
colocadas proteções, tais como tampões, bujões, ou qualquer
dispositivo que vedem as aberturas.
8.14.21 Teste hidrostático
Depois de montado o sistema de tubulações, deve ser feito
obrigatoriamente um teste de pressão para verificação de
possíveis vazamentos.
1) Preparação para o teste
A fim de executar o teste, deve-se obedecer o que segue:
- placas de orifício ou restrições de fluxo devem ser removidas;
- todas as válvulas, inclusive de controle e retenção devem ser
mantidas na posição aberta;
- as válvulas de bloqueio para instrumentos e controles devem
ser fechadas;
- instrumentos e equipamentos que não possam ser
submetidos a pressão de teste devem ser retirados ou
substituídos por carretéis de tubo;
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- válvulas de segurança e alívio devem ser removidas e
substituídas por flanges cegos ou tampões;
- juntas de expansão devem ser verificadas e escoradas
convenientemente;
- todas as soldas e roscas devem ser deixadas expostas.
2) Cuidados durante o enchimento da tubulação
Antes de completar o enchimento com água das tubulações,
deve ser feito o que segue:
- purga de ar do sistema;
- inspeção de todo o sistema de suporte da tubulação
verificando seu comportamento.
3) Pressão de teste
Deverá seguir os preceitos da norma ANSI.B.31.
Através de bomba alternativa, adaptada a um flange cego da
tubulação, efetua-se o aumento gradativo da pressão até
atingir a 1,5 (uma vez e meia) a pressão do trabalho, lida em
um manômetro colocado no ponto mais alto da tubulação.
4) Aceitação
Esta pressão deve ser mantida durante 24 horas para
verificação da existência de eventuais vazamentos nas
conexões.
A queda de pressão neste período, não deverá variar do valor
inicial, considerando a temperatura do ar exterior constante.
8.15 Sistemas de ventilação mecânica
8.15.1 Ventiladores exaustores E-1 a E-4 e E-6 a E-10
Serão do tipo centrífugo de simples aspiração, com rotor de pás
curvadas para trás, tipo limit-load, de perfil air-foil, com as
seguintes características:
- vazão de ar em m³/h: conforme tabela;
- pressão estática: 20 mm de coluna de água;
- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, conforme
norma ABNT-NBR 7094-2003, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, com
potência de 1,5 CV;
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- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução
de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;
- arranjo construtivo: AMCA - Arranjo 12 - SWSI (eixo longo com
base única);
- velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a
proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do
rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;
- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:
. peça de proteção das correias,
. trilhos esticadores de correias,
. conexão flexível nas bocas de aspiração e descarga,
. tela de proteção removível nas bocas de sucção, quando não
estiverem conectadas a dutos,
. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de
aço, com calços antivibrantes,
. damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas
opostas, posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor,
com alavanca de comando e quadrante de fixação, com
indicação de posição "aberta" e "fechada",
. peça de proteção contra chuva para o conjunto
motor/mancais/acoplamento.
- detalhe construtivo: o conjunto todo deverá ter tratamento
anticorrosivo à prova de tempo.
8.15.2 Ventilador exaustor E-5A e E-5B
Será do tipo centrífugo, obedecendo a especificações idênticas às
do item 8.15.1, porém com as seguintes particularidades:
- vazão de ar:
. 25.000 m³/h, no regime normal,
. 50.000 m³/h, no regime de extração de fumaça;
- velocidade variável de rotação, através de conversor de
frequência;
- construção reforçada para suportar temperaturas de 400ºC por 2
horas, no mínimo, inclusive nos acessórios (conexões, dampers,
etc.).
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8.15.3 Dutos de ar
8.15.3.1 Dos sistemas de exaustão dos Sanitários (E-1 a E-4
e E-6 a E-10)
Serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas
recomendadas pela ABNT, e obedecendo ao
dimensionamento e disposição indicados no desenho.
Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com
as recomendações da SMACNA.
A ligação desses dutos com a descarga do ventilador,
deverá ser feita com conexão flexível de lona ou
plástico.
Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido
danificada, deverão ser pintadas com tinta
anticorrosiva, antes da aplicação do isolamento.
Todas as juntas deverão ser vedadas com massa
plástica para garantir a estanqueidade.
Todos os ramais deverão ter spliters ou dampers para
regulagem de vazão.
Todas as curvas deverão ter veias defletoras.
Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e
braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira,
com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco).
Os trechos montados na área externa, na cobertura,
serão objeto de tratamento anticorrosivo à prova de
tempo.
8.15.3.2 De exaustão de fumaça (sistema E-5)
Serão feitos de chapa de aço carbono preto, com bitola
mínima MSG#16 com juntas longitudinais soldadas, e
juntas transversais em trechos flangeados e
aparafusados, com guarnição estanque nas juntas e
obedecendo ao dimensionamento e disposição
indicados no desenho.
A ligação desses dutos com as bocas do exaustor
deverá ser feita com conexão flexível, executada de
forma a se obter a máxima estanqueidade possível e
resistência a 400ºC por 2 horas.
A vedação das juntas transversais deverá ser feita com
cordão de fibra cerâmica de 1/4” ou outro material
com equivalente resistência ao fogo.
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Todas as curvas deverão ter veias defletoras.
Os dutos deverão receber pintura de proteção e
acabamento interna e externa seguindo as
especificações do item 8.22.
O duto de descarga será dotado de chapéu de fluxo
vertical de ar, com tratamento anticorrosivo à prova de
tempo.
Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e
braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira,
com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco),
deverão receber proteção para ter resistência ao fogo
por no mínimo 30 minutos, inclusive com revestimento
com 2” de manta de fibra cerâmica, densidade de 96
kg/m³, revestida com filme de alumínio, aço inox e
moldura em chapa de aço galvanizado, e não devem
ser utilizados para fixação de qualquer outro tipo de
instalação.
8.15.4 Bocas de ar
As bocas de exaustão serão grelhas de lâminas de alumínio com
dispositivo de regulagem de vazão.
As bocas de descarga do ar exaurido para o exterior deverão ter
proteção contra infiltração de chuva e guarnecida por tela metálica.
A admissão de ar nos Sanitários se fará por frestas das portas.
As quantidades, dimensões, disposição e modelos de referência
acham-se indicados nos desenhos.
Todos os difusores e grelhas deverão receber pintura de
acabamento.
8.16 Sistemas de pressurização de escadas
8.16.1 Ventiladores VP-1A, VP-1B, VP-2A, VP-2B, VP-3A e VP-3B
Serão do tipo centrífugo de dupla aspiração, com rotor de pás
voltadas para trás, tipo limit-load, com as seguintes características:
- vazão de ar: 28.000 m
3
/h;
- pressão estática: 40 mm de coluna de água;
- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380
Volts, 60 Hz, com potência de 10 CV;
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- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução
de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;
- arranjo construtivo: AMCA - Arranjo 11 - DWDI;
- velocidade do ar na descarga: não superior a 10 m/s, devendo a
proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do
rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;
- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:
. peça de proteção das correias,
. trilhos esticadores de correias,
. conexão flexível nas bocas de aspiração e descarga,
. tela de proteção removível nas bocas de sucção,
. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de
aço, com calços antivibrantes.
Para cada par de ventiladores, um será operante e outro reserva,
com rodízio na operação.
8.16.2 Dutos de ar
Os dutos de descarga do ar até os shafts de alvenaria, serão feitos
de chapa de aço galvanizado, com bitola mínima MSG#20 e
obedecendo às recomendações da SMACNA, em trechos
flangeados e aparafusados, com guarnição estanque nas juntas e
obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no
desenho.
Os dutos externos à casa de máquinas, deverão receber proteção
que proporcione ao conjunto, características de resistência ao fogo
de no mínimo, 2 horas.
Para tanto, deverão ser isolados com 50 mm de manta de fibra
cerâmica, com densidade de 96 kg/m
3
, com teste aprovado
conforme a norma ISO 6944, aplicados de acordo com as
recomendações do fabricante.
A fixação da manta nos dutos deverá ser feita com cinta de aço
inoxidável, com largura mínima de 12,7 mm e espessura mínima de
0,38 mm.
Nos trechos montados de forma aparente, os dutos deverão
receber sobre a manta isolante, rechapeamento com chapa de aço
galvanizada com bitola mínima nº 26 para proteção mecânica e
acabamento.
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A ligação desses dutos com a descarga do ventilador, deverá ser
feita com conexão flexível, executada de forma a se obter a
máxima estanqueidade possível.
Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada,
deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva.
A vedação das juntas transversais deverá ser feita com cordão de
fibra cerâmica de 1/4” ou outro material com equivalente
resistência ao fogo.
Todas as curvas deverão ter veias defletoras.
Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras),
serão de ferro chato ou ferro cantoneira, com pintura de tinta
anticorrosiva (cromato de zinco) e também deverão estar
protegidos contra o fogo. Não será permitido que outras
instalações passem por cima dos dutos ou compartilhem pontos e
dispositivos de sustentação.
Os trechos verticais dos dutos de insuflamento, constituídos de
shafts e canaletas horizontais para admissão de ar, em alvenaria,
deverão receber acabamento liso nas faces internas, apresentar
boa estanqueidade contra vazamentos e ter resistência ao fogo de,
no mínimo, 2 horas.
8.16.3 Bocas de ar
As bocas de insuflamento de ar na escada serão grelhas de
lâminas ajustáveis em alumínio anodizado e dotadas de dispositivo
de regulagem de vazão.
A abertura de admissão de ar será guarnecida com grades de piso.
As dimensões, quantidades e disposição serão de acordo com a
indicação nos desenhos.
8.16.4 Dampers de regulagem
Serão colocados na descarga dos ventiladores, para regulagem de
vazão e balanceamento do sistema.
Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com aletas
posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor, com
alavanca de comando e quadrante de fixação com indicação de
posição "aberta" e "fechada".
Serão construídos de chapa de aço galvanizado.
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8.16.5 Dampers de sobrepressão ou dampers automáticos
Serão colocados na descarga dos ventiladores que funcionam em
paralelo, para evitar a recirculação de ar pelo equipamento que
esteja em inatividade, na condição de reserva, permitindo o fluxo
de ar apenas num sentido.
Serão feitos de lâminas de chapa de aço galvanizado ou alumínio,
com detalhe construtivo que proporcione boa estanqueidade na
posição fechada e livre fluxo de ar, sem trepidação de lâminas na
posição aberta.
8.16.6 Filtros de ar
Serão de telas metálicas, com características que se enquadram
na classe G-1 da ABNT.
Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas e
montados em armação tipo caixilho, de tal modo que sejam
facilmente removíveis para limpeza ou substituição.
8.16.7 Conversores de frequência
Deverão ser do tipo digital microprocessado e utilizar conceito
PWM (Pulse Width Modulation), com características de torque
quadrático, adequado a potência e a voltagem do motor.
Deverão ter as seguintes características de operação e segurança:
- filtro de rádio-frequência, de acordo com a Norma EN-55011,
classe A, grupo 1;
- filtro de transientes provenientes da rede de alimentação;
- proteção contra curto-circuito, fase-fase e fase-terra;
- indutâncias trifásicas na saída do conversor;
- indutâncias para a supressão de interferências na rede
intermediária;
- display para visualização dos parâmetros;
- bornes para recebimento do sinal de comando para ligar/desligar
o conversor, proveniente do controlador externo ou comando
remoto;
- bornes para recebimento de sinal analógico de 4-20mA, para
modulação de frequência do motor, proveniente de controladores
externos;
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- bornes para envio de sinal de funcionamento normal/defeito para
os controladores externos.
Serão comandados por sensor de pressão de ar.
8.16.8 Detalhes da construção civil
Os shafts, canaletas e demais elementos feitos em alvenaria,
destinados à passagem do ar de pressurização, deverão receber
acabamento liso nas superfícies internas e apresentar boa
estanqueidade contra vazamento de ar.
As portas de acesso à caixa de escada deverão ter aspectos
construtivos atendendo à Norma NBR 11.742 da ABNT e deverão
ser montadas de forma a preservar as bases adotadas nos
cálculos com relação às frestas.
As portas da antecâmara de acesso à casa de máquinas dos
ventiladores de pressurização deverão ter dispositivo de
fechamento automático. A porta externa deverá ser do tipo PCF-
P90 e a porta interna deverá ser metálica e estanque de modo a
evitar a infiltração de fumaça.
A casa de máquinas dos ventiladores deverá dispor de iluminação
de emergência e detectores de fumaça que desliguem os
ventiladores caso haja infiltração de fumaça em seu interior.
Todo elemento da construção civil que abrigue ou proteja os
componentes do sistema de pressurização, inclusive as
instalações elétricas e sistema de alarme e detecção de fumaça,
deverão ter características de resistência contra o fogo de, no
mínimo, 90 minutos.
8.17 Automação e controle
8.17.1 Controles
O controle do sistema será eletrônico, microprocessado e
compreenderá o fornecimento e instalação de:
- todos os dispositivos de comando, controle, proteção e
monitoração da central de água gelada e do sistema de
termoacumulação;
- todos os dispositivos de comando, controle, proteção e
monitoração dos condicionadores, ventiladores e exaustores;
- dispositivo de controle zoneado com operação dos VAV,
conversor de frequência e dampers motorizados de by-pass.
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8.17.2 Especificação de equipamentos
Os equipamentos de automação e controle deverão ser
eletrônicos, embasados em tecnologia DDC e serem Standard, ou
seja, rigorosamente de acordo com catálogos técnicos,
descartando-se os de criação específica.
Unidade autônoma de controle (UAC)
A monitoração, operação e o controle será através de unidade
independente de controle autônoma (UAC), que serão
programáveis no local, e à base de microprocessadores. Cada
unidade remota de controle direto deverá ter as seguintes
características:
- monitoração e controle dos sistemas de automação e controle
das instalações. Todas as funções de controle devem ser através
de software nas unidades de controle. Não são aceitos pilotos ou
relés auxiliares para execução de lógica de controle e comando,
a menos dos presentes aos esquemas elétricos de automação;
- as funções de intertravamento e programação horária especifica-
das;
- as funções de gerenciamento de energia especificadas;
- deve incluir fonte de energia integral, relógios, módulos de
entrada e saída de dados analógicos e digitais; deverá ter,
também, uma bateria auto-recarregável, capaz de comportar
todas as funções de memória e de relógio (clock), banco de
dados e programas operacionais dentro da unidade durante 72
horas no caso de falta ou interrupção na fonte de energia elétrica;
- algorítmos de controle digital residentes no controlador, somente
para parametrização para permitir modalidades de controle
proporcional, integral, derivado e biposicional em qualquer
combinação, conforme as necessidades de aplicação, utilizando
sinais analógicos proporcionais, digitais ou de pulso, tanto para
entrada quanto para saída;
- o operador deverá ter a possibilidade de se comunicar com a
unidade de controle e dispor de indicações visuais de alarmes,
variáveis de processo, etc., devendo ser fornecidos:
. o display integral no painel da unidade de controle ou
. operador terminal ou computador pessoal portátil, com software
de acesso ao controlador;
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DATA DA REVISÃO
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- deve possuir, como previsão, a condição física e lógica de
interface para interligação em rede com outras unidades e com
computador central, via bus de comunicação, caso venha a ser
implantada supervisão do sistema de ar condicionado;
- a unidade de controle deve ter a capacidade de evitar o acesso
não-autorizado a seu programa de software;
- chaveamento para cada um dos equipamentos ligados à UAC, de
modo a se ter três posições distintas: automático, para
funcionamento direto pelo controlador; manual, para operação
local, possibilitando testes, regulagens e manutenções; e
desligado, para operações de manutenção.
Equipamento de campo (periféricos)
Sensores, interruptores e dispositivos de controle e operação
deverão ser instalados em todos os pontos necessários, conforme
detalhado nos diagramas. Os sensores deverão possuir a precisão
estipulada. As características dos instrumentos, tais como
histérese, tempo de relaxamento, abrangência e limites máximo e
mínimo, deverão ser levados em conta nas aplicações de sensores
e controles.
A fiação de campo para cada dispositivo digital deverá atender aos
padrões do fabricante. O detalhamento de fiação dos periféricos
aos quadros elétricos e as unidades de controle deverão ser
incluídos na proposta.
Todos os sensores instalados nas tubulações deverão ser
apropriados para operações sob pressão e dentro da faixa de
temperaturas para a respectiva aplicação. Todos os pressostatos
instalados no sistema de dutos e tubos deverão ser do tipo
diferencial por diafragma e contatos SPDT.
Os sensores de temperatura, vazão e pressão deverão enviar
sinais de 4 a 20 mA ao controlador remoto.
Os sensores de temperatura deverão ser de classe de
sensibilidade PT-100.
Todos os atuadores deverão ser dimensionados com torque
suficiente para movimentação das válvulas, devendo ser
apropriados para os sinais de 4 a 20 mA dos controladores. As
válvulas deverão ter CV adequado para um bom controle das
válvulas.
Os atuadores deverão ter reset automático para fechamento das
válvulas no desligamento do condicionador, dispositivo para
acionamento no modo manual e dispositivo para retroinformação
de posição de abertura para o controlador.
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Os equipamentos periféricos de controle deverão ter
características adequadas ao sistema de controladores a ser
fornecido.
8.17.3 Operação do sistema
A operação do sistema de controle obedecerá o esquema de
controle representado no desenho.
8.18 Equipamentos elétricos
8.18.1 Quadro elétrico geral
Será do tipo armário de aço, com porta de acesso, sendo todos os
equipamentos embutidos e com comando frontal.
Por ser montado em ambiente externo, deverá ter tratamento
anticorrosivo à prova de intempéries que atenda à classe de
proteção IP-55.
Será colocado no nível do piso técnico 2, contendo
essencialmente:
- 1 chave disjuntora geral trifásica;
- fusíveis para o circuito de comando, com transformador de
tensão;
- 1 conjunto de voltímetro e amperímetro com comutador de fases e
transformador de corrente;
- barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico,
inclusive neutro e terra;
- 1 chave disjuntora trifásica, para alimentação do painel elétrico
de cada uma das unidades de água gelada;
- 1 chave disjuntora trifásica, para cada um dos motores das
bombas;
- 1 chave de partida do tipo magnético, com relé de proteção
contra sobrecarga, para cada um dos motores das bombas;
- conversores de frequência, conforme item 8.8;
- chaves seletoras de 5 posições, para o rodízio de funcionamento
das bombas;
- 1 conjunto de botoeiras de comando e lâmpadas de sinalização,
com etiquetas de identificação;
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- borneiras para interligação de equipamentos e periféricos à
unidade autônoma de controle (UAC).
O esquema de ligação deverá ser de acordo com o desenho.
8.18.2 Quadros elétricos para os condicionadores, ventiladores e
exaustores
Serão do tipo armário de aço, obedecendo as especificações
idênticas às do item 8.18.1, contendo essencialmente:
- 1 chave disjuntora geral trifásica, para desligamento com carga;
- barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico,
inclusive neutro e terra;
- 1 chave disjuntora trifásica, para cada um dos motores (para
CA-1 e CA-2);
- 1 chave de partida do tipo magnético, com relé de proteção
contra sobrecarga, para cada um dos motores;
- conversores de frequência, conforme itens 8.8 e 8.16.7;
- 1 conjunto de botoeiras e lâmpadas de sinalização, com etiquetas
de identificação;
- borneiras para interligação dos equipamentos e periféricos à
unidade autônoma de controle (UAC).
8.18.3 Painéis elétricos para os condicionadores individuais
Para cada fan-coil individual, será previsto um painel montado no
local indicado, contendo interruptor com seletor de velocidade,
combinado com termostato e lâmpadas de sinalização.
8.18.4 Painéis de comando à distância
Serão colocados nos locais indicados no desenho, contendo
botoeiras de comando e lâmpadas de sinalização, com etiqueta de
identificação.
8.18.5 Ligações elétricas
Compreenderão todas as interligações entre:
- os pontos de força preparados pela obra e os quadros elétricos,
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DATA DA REVISÃO
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- os quadros elétricos e os motores, equipamentos de controle e
painéis de comando à distância,
inclusive eletrodutos, terminais, conexões, enfiação, etc.
Serão executadas, estritamente, de acordo com as normas da
ABNT e regulamentos da concessionária de energia elétrica, bem
como as instruções dos fabricantes dos componentes do sistema.
No dimensionamento dos cabos, a queda de tensão máxima
permitida será de 3%.
Os eletrodutos, sempre que possível, deverão ser montados
aparentes, e não embutidos no concreto ou alvenaria.
Deverão ser de tubos de aço galvanizado, com bitola mínima de
3/4”.
Os fios elétricos deverão ter dupla isolação, para até 750 Volts.
Todos os equipamentos deverão ter fio terra.
A padronização de cores será a seguinte:
- fase : preto,
- neutro : azul e
- terra : verde.
O sistema elétrico deverá ser dotado de relés auxiliares para
compatibilizar com o sistema central de supervisão.
Toda interligação elétrica deverá ser executada de maneira a ficar
protegida do fogo, caso haja incêndio em qualquer parte do
edifício.
8.19 Nível de ruído e vibrações
A instalação deverá ser executada com os cuidados recomendados,
objetivando a garantia do nível de ruído recomendado na norma da ABNT
NBR-16.401.
Para tanto, o instalador deverá obedecer o seguinte:
- todos os equipamentos ofertados deverão ter características construtivas e
operacionais, que assegurem o nível de ruído nos ambientes conforme a
norma, medido a um metro da porta dos compartimentos dos
condicionadores de ar, ventiladores ou bocas de ar;
- tratar internamente os trechos de dutos indicados com aplicação de placa lã
de vidro acústico com 1” de espessura e placa de gesso de 1” de espessura
na face externa, conforme indicado no item 8.9;
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DATA DA REVISÃO
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- todos os vãos nas passagens de dutos e tubos por furos em lajes e paredes
deverão ser vedados totalmente com neoprene e silicone;
- todos os equipamentos serão acoplados às instalações por meio de juntas
flexíveis, montadas em base adequada, de modo que no mínimo 95% da
vibração seja eliminada;
- todos os suportes de fixação das instalações deverão ser de tal forma que
não transmitam vibrações à estrutura do Edifício, com amortecedores de
mola;
- todos os componentes deverão possuir bases antivibrantes com molas
helicoidais dimensionadas conforme especificações técnicas do fabricante,
não sendo aceitas bases antivibrantes somente com borracha;
- no dimensionamento dos amortecedores de vibração, deverão ser feitas
consultas à obra para informação sobre as características estruturais da laje
e das casas de máquinas.
No caso de existir ruído e vibrações decorrentes da não observância dos
itens acima, a correção será efetuada pelo instalador, sem ônus para o
Contratante.
8.20 Pintura
Todo o serviço de pintura dos componentes da instalação, objeto da presente
especificação, será de responsabilidade da instaladora, salvo indicação em
contrário.
Compreenderá:
- todos os equipamentos componentes da instalação,
- todos os trechos de dutos montados aparentes, braçadeiras e ferragens de
suporte, inclusive dentro das casas de máquinas,
- todos os difusores e grelhas, e
- todos os tubos de água, não isolados termicamente.
No caso de instalações externas (expostas ao tempo), ou sujeitas a
atmosferas agressivas do exterior ou do próprio ambiente, deverão ser
usadas tintas compatíveis com a agressividade, recomendadas pelo
fabricante e aprovadas pela fiscalização.
Os equipamentos e materiais que serão entregues com a pintura de fábrica,
serão revisados, devendo sofrer retoque nos pontos onde a pintura original
tenha sofrido algum dano.
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DATA DA REVISÃO
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As cores, salvo nos casos em que haja indicação manifesta do cliente ou
arquiteto, serão as recomendadas pelas normas correntes.
Deverão ser obedecidos os seguintes critérios:
- Preparação de superfície
A superfície a receber a pintura deverá estar completamente seca, livre de
qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem,
carepas de laminação, escoria, etc.
Os dutos e tubos de aço preto deverão sofrer remoção de carepas de
laminação e solda por decapagem ou jateamento abrasivo.
- Tinta de fundo e de acabamento
Deverão ser de tipo compatível e fornecidas pelo mesmo fabricante.
As quantidades de demãos e espessura são de exclusiva responsabilidade
da instaladora; contudo, em nenhuma hipótese, deverão ser aplicadas
menos que três demãos, sendo uma de fundo de cromato de zinco e duas
de acabamento, seguindo os requisitos de boa técnica de pintura com
relação às espessuras de demãos e tempo de aplicação entre elas.
9 - ENCARGOS DA INSTALADORA
São encargos da firma instaladora, responsável pela execução da instalação, objeto
do presente projeto básico:
- efetuar um levantamento minucioso das condições locais atuais da obra, inclusive a
voltagem da rede elétrica de alimentação dos motores, em confronto com projeto
básico;
-baseado neste levantamento, elaborar um projeto executivo detalhado,
compreendendo sistema de distribuição de ar, sistema de distribuição de água,
casas de máquinas, bombas, esquemas elétricos e esquemas de controle, com
indicação de:
. dimensões, bitolas, tipo, modelo e marca dos componentes,
. peso dos equipamentos e dimensões das bases para sua montagem,
. localização e capacidades dos pontos de força,
. localização de drenos,
. localização e dimensões de eventuais aberturas necessárias para a passagem de
dutos, tubos etc,
. características elétricas dos equipamentos componentes;
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DATA DA REVISÃO
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- submeter esse projeto executivo à aprovação do engenheiro fiscal designado pelo
proprietário, somente iniciando a execução ou efetivando a compra de
equipamentos de fornecimento de terceiros, após a sua aprovação;
- submeter todos os equipamentos, não só de fabricação própria, mas também de
fornecimento de terceiros, à vistoria do engenheiro fiscal, somente despachando-os
para a obra após a sua aprovação;
- efetuar sob sua exclusiva responsabilidade, o transporte horizontal e vertical dos
equipamentos na obra, até as bases de assentamento, entendendo-se que a obra
apenas poderá permitir a utilização de meios disponíveis de transporte;
- executar a montagem de todos os componentes da instalação, devendo utilizar para
isso, mão-de-obra de pessoal especializado, sob responsabilidade do engenheiro
credenciado;
- prestar à firma construtora, toda assistência técnica, na execução de serviços
complementares, de obra civil, de elétrica, de hidráulica e de qualquer outra
natureza;
- colocar a instalação em operação, efetuando ajustes e regulagens necessários;
- efetuar testes e medições finais, apresentando um relatório final com planilha de
registro das medições, para a apreciação e aprovação do engenheiro fiscal, para o
efeito de entrega da instalação;
- efetuar limpeza final da instalação, inclusive retoque de pintura, onde a mesma
tenha sido danificada;
- efetuar o primeiro tratamento químico da água, tanto do circuito de água gelada;
- elaborar e entregar ao proprietário um jogo de desenhos atualizados da instalação,
contendo todas as modificações eventualmente introduzidas durante a execução;
- elaborar e entregar ao proprietário, manuais de operação e manutenção da
instalação, complementados com catálogos e folhetos técnicos dos equipamentos;
- treinar o pessoal designado pelo proprietário para cuidar da instalação.
10- GARANTIA
Deverá ser dada a garantia de um ano, no mínimo, a contar da data de entrega da
instalação em funcionamento, contra quaisquer defeitos de qualidade, fabricação ou
montagem, exceto aqueles que se verificarem por não obediência às recomendações
feitas pelo fornecedor.
11- SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA OBRA
Ficarão a cargo da obra e, portanto, não constarão no fornecimento, os seguintes:
11.1 Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto, furação e
recomposição de paredes, disfarce dos dutos etc.
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DATA DA REVISÃO
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11.2 Fornecimento de pontos de energia elétrica, trifásica de 380 Volts, 60 Hz e
monofásica de 220 Volts, nos locais e nas capacidades indicados nos
desenhos, sem chaves, entendendo-se que todas as ligações elétricas dos
equipamentos e instrumentos de controle, inclusive conduites, chaves junto
aos pontos de força e enfiação, a partir desses pontos de força, serão
encargos da instaladora de ar condicionado.
11.3 Pontos de alimentação de água e dreno na casa de máquinas e nas salas dos
condicionadores.
11.4 Local reservado para guarda de materiais e ferramentas do fornecedor.
11.5 Permissão para a utilização de meios disponíveis de transporte vertical dos
equipamentos, entendendo-se que a responsabilidade e a orientação desse
transporte cabem à instaladora de ar condicionado.
12- PROPOSTAS
12.1 Os proponentes deverão se responsabilizar pelos resultados das instalações
oferecidas, endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as
alterações que julgarem necessárias.
12.2 Os proponentes deverão analisar os desenhos anexos e confirmar se as áreas
previstas para os equipamentos são suficientes. Caso contrário, deverão
apresentar ressalva, sugerindo modificações.
12.3 Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força
indicadas no desenho e verificar se as mesmas são suficientes para o
consumo previsto dos equipamentos oferecidos. Caso contrário, deverão
apresentar ressalva, indicando as capacidades efetivamente necessárias.
12.4 A proposta básica deverá ser de acordo com as especificações do presente
memorial; as variantes eventuais deverão ser oferecidas como alternativas,
com preço em separado e com justificativa.
12.5 As propostas deverão incluir especificações técnicas completas de todo
material oferecido, inclusive velocidade de rotação, consumo de força, peso,
etc.
Os equipamentos e acessórios que não são de fabricação do proponente,
deverão ter indicação de marcas e tipos, devendo ser também, apresentados
folhetos ou catálogos do fabricante com certificado de garantia do
desempenho.
12.6 Os proponentes deverão incluir no seu preço, o custo de apólice de seguro de
materiais e equipamentos, bem como de acidentes de trabalho para todo
pessoal sob sua supervisão. O seguro de materiais deverá incluir incêndio e
danos durante o transporte.
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12.7 Deverão ser indicados:
- o preço global em reais, da instalação montada, testada e entregue em
funcionamento,
- o prazo de validade da proposta,
- o prazo de entrega,
- as condições de pagamento e
- incidência de impostos.
São Paulo, 10 de março de 2014.
_________________________________
THERMOPLAN Engenharia Térmica Ltda.
JAK/mmv

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  • 1. REVISÃO DATA DA REVISÃO VISTO OBRA THERMOPLAN Nº FOLHA MEMORIAL DESCRITIVO (REVISÃO 02) INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO MECÂNICA E PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS NO EDIFÍCIO DO TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS Local: Campinas - SP
  • 2. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 1 1 - OBJETO O presente memorial descritivo refere-se ao projeto de ar condicionado, ventilação mecânica e pressurização de escadas no EDIFÍCIO TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS, em Campinas - SP. 2 - DESENHOS O presente memorial descritivo é complementado por: - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-001-SUB - planta do pavimento inferior; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-002-TER - planta do térreo; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-003-1PV - planta do 1º pavimento; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-004-2PV - planta do 2º pavimento; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-005-3PV - planta do 3º pavimento; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-006-TC1 - planta do pavimento técnico 1; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-007-TC2 - planta do pavimento técnico 2; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-008-CRT - cortes; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-009-FLU - fluxograma de água; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-010-FLU - fluxograma de ar; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-011-FLU - fluxograma de pressurização de escadas; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-012-DET - detalhes típicos; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-013-DET - detalhes típicos; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-014-DET - detalhes típicos; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-015-DET - detalhes típicos; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-016-ELE - esquemas elétricos da central de água gelada; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-017-ELE - esquemas elétricos e diagrama de controle - central de água gelada; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-018-ELE - diagramas de controle; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-019-ELE - esquemas elétricos;
  • 3. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 2 - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-020-ELE - esquemas elétricos; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-021-ELE - esquemas elétricos; - Desenho nº 4264-1-ARC-PB-022-ELE - diagramas de controle; - Tabela de resumo de cálculos e características dos equipamentos, folhas T-1 a T-24; - Memórias de cálculo de vazão de ar: . para pressurização de escadas, folhas 1 a 6, e . para controle de fumaça, folhas 1 a 4. 3 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO 3.1 Considerações gerais Trata-se de condicionamento de ar, com controle de temperatura para conforto, beneficiando as áreas do Edifício do Teatro. Foi adotado o sistema de expansão indireta com utilização de condicionadores tipo AHU (air handling unit) e fan-coil, alimentados por uma infraestrutura de água gelada montada no pavimento técnico, no nível da cobertura. Apenas para a Sala de Dimmers, no nível do pavimento técnico 1, foi adotado o sistema de expansão direta, com utilização de condicionador do tipo split- system convencional, com unidade condensadora resfriada a ar, totalmente desvinculado da infraestrutura central. 3.2 Infraestutura de água gelada Será constituída de: - 3 unidades resfriadoras de água (water chillers) com condensação a ar, cada uma com capacidade de 120 TR (CF-1 a CF-3), - 4 bombas primárias de água gelada (BAGP-1 a BAGP-4), sendo 3 operantes e 1 reserva, e - 4 bombas secundárias de água gelada (BAGS-1 a BAGS-4), sendo 3 operantes e 1 reserva.
  • 4. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 3 A circulação de água gelada se processará através de: - um circuito primário, com bombas primárias promovendo a circulação de água gelada pelos chillers, em regime de vazão constante de água, e - um circuito secundário, com bombas secundárias promovendo a circulação de água gelada pelos condicionadores, em regime de vazão variável de água, em função da variação de carga térmica nos condicionadores. Os dois circuitos terão, em comum, uma conexão de by-pass com registros para balanceamento de vazão. Para que as bombas secundárias possam operar com vazão variável de água, sem prejuízo na sua eficiência, a alimentação elétrica do motor de acionamento será feita através de conversor de frequência que permite a operação em velocidade variável de rotação, comandado por sensor de pressão. Haverá, ainda, bomba de recalque (BR-1) para alimentar o tanque de expansão pressurizado. 3.3 Plateia, Balcão, Cabine Técnica e Salas de Tradução Serão beneficiados por 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-1 e CA-2), de construção modulada (air handling unit), com arcabouço de painéis metálicos, montados no nível do pavimento técnico (TC-1). Para aproveitar as condições favoráveis do ar exterior no período noturno e nos meses de meia-estação, os condicionadores operarão em ciclo economizador (ciclo entálpico). Para tanto, os condicionadores terão, além do ventilador principal, um ventilador auxiliar (VR-1, no CA-1, e VR-2, no CA-2) e um conjunto de dampers de reversão, compreendendo: - damper de tomada de ar exterior, - damper de recirculação, e - damper de descarga de ar para o exterior. No período em que o ar exterior se acha em condições mais favoráveis do que o ar interior, haverá renovação total do ar com: - damper de recirculação fechado, e - damper de tomada de ar exterior e de descarga do ar para o exterior abertos. No período em que o ar exterior se acha em condições desfavoráveis em relação ao ar interior, o condicionador operará com recirculação normal, com: - damper de recirculação aberto,
  • 5. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 4 - damper de descarga de ar para o exterior fechado, e - damper de tomada de ar exterior parcialmente aberto, com abertura ajustada para captação de ar exterior na vazão necessária para renovação de ar no ambiente condicionado. O acionamento dos dampers será feito de forma conjugada por servo-motor comandado por sensor de entalpia. Os dutos troncos de insuflamento e de retorno serão dotados de atenuador de ruído. Para a Plateia e Balcão, o ar será insuflado pelo teto através de difusor linear. O retorno será feito captando o ar sob as poltronas através de difusor de piso e conduzindo-o até os condicionadores por meio de canaletas e dutos ramais verticais de chapa, alojados em plenum periférico de parede dupla e dutos troncos no nível do pavimento técnico (TC-1). Para a Cabine Técnica e Salas de Tradução, no nível do 2º pavimento, o insuflamento será feito por difusores montados no teto, alimentados por dutos que sobem do térreo, alojados em plenum de parede dupla. O ar exterior será captado diretamente no condicionador. 3.4 Foyer O Foyer terá 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-3 e CA-4), montados no nível do pavimento técnico 1 (704,04), de construção modulada, operando em ciclo economizador, com ventiladores auxiliares VR-3 e VR-4, de forma idêntica à descrita no item 3.3. O insuflamento será feito pelo teto, através de dutos alojados sobre o forro, alimentando difusores de formato circular (de fluxo vertical). O retorno será feito pelo plenum constituído pelo rebaixo do forro, sendo a captação de ar feita por grelha e levado até os condicionadores por meio de dutos. A admissão de ar novo, bem como a descarga do ar interno para o exterior, se farão pelas aberturas na parede e lajes de teto, conforme detalhes indicados nos desenhos. Dutos ramais de cada um dos condicionadores descerão até o nível do 1º pavimento para insuflar o ar condicionado na área de acesso ao Teatro, através de grelha na parede. Não haverá retorno deste ar.
  • 6. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 5 3.5 Palco O Palco será beneficiado por 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-5 e CA-6), de construção modulada, montados no nível do piso técnico 1. O insuflamento será feito por dutos montados junto das paredes laterais do Palco, com grelhas na face lateral. O retorno será feito captando o ar por grelhas montadas nos fundos do Palco e levando-o até os condicionadores por meio de dutos. Tanto os dutos de insuflamento como os de retorno serão dotados de atenuadores de ruído junto dos condicionadores. O ar exterior de renovação será captado pelos fundos do Edifício. 3.6 Salas de Ensaio As Salas de Ensaio, no nível do 3º pavimento, terão 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-7 e CA-8) montados no pavimento técnico 1. O insuflamento será feito por dutos que descem até o nível de teto das Salas beneficiadas, onde se estendem em rede, alimentando difusores de formato quadrado. O retorno será feito por grelhas na parede. O ar será levado até os respectivos condicionadores por meio de dutos. Tanto os dutos de insuflamento como de retorno serão dotados de atenuador de ruído junto dos condicionadores. O ar exterior será admitido pelas aberturas na parede externa e captado diretamente por cada um dos condicionadores. 3.7 Camarins e Salas, no térreo Serão instalados 10 condicionadores tipo fan-coil individual (fancolete), construção CASSETE, beneficiando os Camarins e Salas, sendo: - FC-1/TE a FC-4/TE, para os 4 Camarins, - FC-5/TE, para a Sala de Estar, - FC-6/TE, para a Oficina Cenográfica, - FC-7/TE e FC-8/TE, para os Camarins Coletivos, - FC-9/TE, para o Camarim Criança, e - FC-10/TE, para a Doca. Serão montados no forro das Salas beneficiadas, distribuindo o ar diretamente, sem dutos.
  • 7. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 6 O ar exterior de renovação será fornecido por um sistema central de suprimento forçado de ar com condicionador primário CA-9, montado no piso técnico 1. Esse condicionador captará o ar exterior, o resfriará até 14ºC e o levará para junto de cada um dos cassetes através de dutos troncos verticais que descem do piso técnico 1 até o nível de teto do térreo, onde se estendem em rede horizontal. 3.8 Camarins e Salas, no 1º pavimento Serão instalados 15 condicionadores tipo fan-coil individual, construção cassete, sendo: - FC-1/1P, para Coordenador Cênica, - FC-2/1P, para Coordenador Iluminação, - FC-3/1P, para Coordenador Áudio e Vídeo, - FC-4/1P, para Diretor de Palco, - FC-5/1P, para Reunião, - FC-6/1P, para Visitante, - FC-7/1P e FC-8/1P, para Camarim Coletivo, - FC-9/1P, para Camarim Maestro, - FC-10/1P e FC-11/1P, para Administração, - FC-12/1P, para Maquiagem, - FC-13/1P, para Imprensa, e - FC-14/1P e FC-15/1P, para Equipe de Produção. O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação atráves do condicionador primário CA-9. 3.9 Camarins e Salas, no 2º pavimento Serão instalados 12 condicionadores tipo fan-coil individual, construção CASSETE, sendo: - FC-1/2P, para Administração Coral, - FC-2/2P a FC-5/2P, para Camarins, - FC-6/2P, para Sala de Luthieria,
  • 8. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 7 - FC-7/2P e FC-8/2P, para Camarins PNE, - FC-9/2P, para Copa, - FC-10/2P, para Camarim de Orquestra, - FC-11/2P, para Produção, e - FC-12/2P, para Figurino. O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação, através do condicionador primário CA-9. 3.10 Depósito de Instrumento, no 3º pavimento Será instalado 1 condicionador do tipo fan-coil individual (FC-1/3P), construção CASSETE. 3.11 Sala de Dimmers A Sala de Dimmers, no nível do pavimento técnico 1, terá um condicionador tipo split-system convencional, totalmente desvinculado da infraestrutura central de ar condicionado. A unidade evaporadora CAS-1 será de gabinete horizontal e será montado aparente no teto, distribuindo o ar diretamente, sem dutos. O ar exterior de renovação será admitido por infiltração natural. A unidade condensadora resfriada a ar (UCS-1) será montada na área externa, no nível do pavimento técnico 2. 3.12 Salas, no 4º pavimento Serão instalados 4 condicionadores tipo fan-coil individual, construção CASSETE, sendo: - FC-1/4P e FC-2/4P, para Sala 1, e - FC-3/4P e FC-4/4P, para Sala 2. O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação, através do condicionador primário CA-9. 4 - DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
  • 9. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 8 4.1 Sanitários do Público Os Sanitários do Público, no nível do térreo serão beneficiados por sistemas de ventilação mecânica por exaustão geral, com os exaustores centrífugos E- 1 e E-2 montados no piso técnico 2. A captação de ar se fará por dutos ramais horizontais sobre o forro dos Sanitários com grelhas, complementados por dutos troncos verticais que sobem alojados em shaft periférico até o nível de piso técnico 2. A admissão de ar nos Sanitários se fará por frestas no forro. 4.2 Sanitários dos Camarins Os Sanitários dos Camarins, nos níveis do térreo, 1º, 2º e 3º pavimentos, serão beneficiados por 2 sistemas de ventilação mecânica por exaustão geral, com os exaustores centrífugos: - E-3, montado no nível do piso técnico 1, e - E-4, montado no nível do piso técnico 2. O mecanismo será idêntico ao descrito no item 4.1. 4.3 Palco O ar quente que tende a se acumular no teto do Palco será removido por um sistema de exaustão geral forçada com exaustor centrífugo E-5A e E-5B, montado no nível do piso técnico 2. A captação de ar será feita por duto montado no teto do Palco com grelhas na face lateral. Na eventual emergência de incêndio, esse sistema operará para extração de fumaça com aumento da vazão de ar exaurido, mediante aumento de velocidade de rotação do exaustor, com utilização de conversor de frequência na alimentação elétrica do motor. 4.4 Depósitos, Vestiários e Oficina Os Depósitos, Vestiários e Oficina serão beneficiados por 5 sistemas de ventilação mecânica por exaustão geral, com exaustores centrífugos, sendo: - E-6 a E-8, para Depósitos 1 a 3 do térreo, - E-9, para Vestiários Masculino e Feminino do subsolo, e - E-10, para Oficina do subsolo. O mecanismo será idêntico ao descrito no item 4.1.
  • 10. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 9 5 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS 5.1 Generalidades Tratam-se de sistemas de ventilação mecânica para pressurização de caixas de escada de segurança do Edifício do empreendimento, com o objetivo de evitar a infiltração de fumaça na eventualidade de incêndio. Serão 3 sistemas independentes, sendo: - um para cada uma das 2 escadas laterais, e - um para a escada dos fundos. Cada um dos sistemas será dotado de 2 ventiladores centrífugos (VP-1A e VP-1B para a escada lateral do lado esquerdo, VP-2A e VP-2B para a escada lateral do lado direito e VP-3A e VP-3B para a escada dos fundos), montados nas respectivas casas de máquinas, no nível do térreo. O ar externo será captado no nível do térreo, pela abertura no piso dotada de grade de proteção e conduzido até as respectivas casas de máquinas através de canaleta sob o piso. A abertura de captação deverá ser afastada de portas, janelas ou de outras aberturas por onde haja possibilidade de escapar a fumaça proveniente de um incêndio. Foi prevista a instalação de uma bateria de filtros junto à conexão da canaleta de tomada de ar com a casa de máquinas. Os ventiladores estarão conectados em paralelo sendo um operante e um reserva, devendo haver reversão na operação com acionamento automático do equipamento reserva quando da falha do ventilador operante. Serão conectados ao shaft de pressurização através de dutos de chapa de aço. Os dutos de pressurização deverão ser executados com chapa de aço galvanizado, com 20 e protegidos com parede de alvenaria. O ar será insuflado ao interior da escada através de grelhas montadas na parede do shaft, distribuídas uma a cada um dos pavimentos, do térreo até o piso técnico. O escape do ar a partir dos recintos ocupados se fará através de aberturas naturais. Os ventiladores serão alimentados por fonte de suprimento de energia normal da concessionária e alternativa de emergência com o uso de geradores automatizados, e operarão com o comando do sistema de detecção de fumaça do Edifício. Como forma complementar, o sistema poderá ser acionado por comando manual, previsto no painel montado na Sala de Segurança e no quadro elétrico das casas de máquinas.
  • 11. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 10 Para atender às diferentes condições de vazão de ar, previstas para manter o nível adequado de pressurização e ainda considerando a necessidade de abertura das portas de acesso às escadas para a fuga dos ocupantes da edificação, os ventiladores funcionarão com velocidade variável de rotação, sendo os motores de acionamento alimentados através de conversores de frequência, comandados por controlador de pressão. 5.2 Operação do sistema Na emergência, o ventilador operante passará a funcionar comandado pelo controlador de pressão que regulará a pressão interna da caixa de escadas em 50 Pa em relação aos ambientes adjacentes, na condição de todas as portas fechadas, atuando sobre o conversor de frequência que ajustará sua velocidade de rotação. Na ocasião da abertura de alguma porta, pela queda de pressão interna provocada, o ventilador terá a sua velocidade de rotação aumentada até atingir a vazão máxima prevista no projeto. O desligamento do sistema de pressurização será sempre manual, independente do sistema de alarme e detecção de fumaça, com o comando disponível apenas na casa de máquinas. A entrada em operação do sistema de pressurização deverá desativar automaticamente sistemas de condicionamento de ar e qualquer outro sistema que implique na movimentação do ar nos ambientes com sinistro. 5.3 Normas adotadas Foram adotadas as normas brasileiras (NBR 14.880 da ABNT e INSTRUÇÃO TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS IT-13/11), aplicáveis ao serviço em pauta, específicas para pressurização de escadas. 6 - BASES PARA OS CÁLCULOS 6.1 Para ar condicionado 6.1.1 Condições externas - temperatura de bulbo seco: 33ºC - umidade relativa: 48% 6.1.2 Condições internas - temperatura de bulbo seco: 24ºC - umidade relativa: 50%
  • 12. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 11 6.1.3 Fontes internas de calor - iluminação em W/m²: conforme indicação na tabela, - pessoas: conforme indicação na tabela, - equipamentos em kW: conforme indicação na tabela. 6.1.4 Taxa de ar exterior Conforme indicação na tabela. 6.1.5 Proteção contra insolação e transmissão de calor Foi considerado o isolamento térmico da cobertura, com aplicação de uma camada de 2" de poliuretano expandido ou equivalente na laje da cobertura. Para os vidros da fachada foi considerado um fator de transmissividade total de 0,40. 6.2 Para pressurização de escadas 6.2.1 Nº de portas por escada - entrada : 6 - saída : 1 6.2.2 Área de vazamento - porta de entrada : 0,03 m² - porta de saída : 0,04 m² 6.2.3 Portas abertas por escada - dimensões da porta: 2,10 x 0,89 m - velocidade do ar: 1 m/s - quantidade: 2 6.2.4 Nível de pressurização 5 mm de coluna de água.
  • 13. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 12 6.3 Normas técnicas As seguintes normas técnicas foram consideradas como base para a elaboração do presente projeto e para o critério de execução da instalação, a serem obedecidas pela instaladora contratada: - RE nº 176 - ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária; - ABNT - NBR-16401 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto; - CB-IT-13/01 - Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros; - ABNT - NBR-13.206 - Tubo de cobre sem costura para condução de água e outros fluidos; - AMCA STANDARD-99-2001-82 - Air Moviment and Control Association; - SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association; - ANSI.B-31 - American National Standard’s Institute; - ASTM-E-477 - American Society for Testing and Materials; - ABNT - NBR-14.518 - Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais; - ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers; - ABNT - NBR-5410 e normas complementares - Instalação elétrica. 7 - CARGAS TÉRMICAS E VAZÕES DE AR Com base nos dados acima, resultaram cargas térmicas máximas para cada uma das áreas condicionadas, as quais constam na tabela que constitui anexo deste memorial. Para os sistemas de pressurização, a vazão máxima de ar para cada uma das escadas será de 18.000 m³/h. 8 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E SERVIÇOS 8.1 Unidades resfriadoras de água (water chillers) - CF-1 a CF-3 Serão 3 unidades de água gelada, com condensadores resfriados a ar, cada uma com capacidade de 120 TR. Cada unidade será constituída de:
  • 14. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 13 8.1.1 Compressor frigorífico Será do tipo parafuso, semi-hermético, com dispositivo automático de redução de capacidade, proteção contra falta de óleo, pressostatos de alta e de baixa pressão, manômetro, válvulas, indicador de nível de óleo, filtros de sucção e resistência de aquecimento de óleo no carter. A capacidade térmica será de 120 TR, calculada à base de temperatura da água resfriada de 6ºC na saída do resfriador e temperatura de ar de 35ºC, na entrada do condensador. A rede elétrica de alimentação será trifásica, 380 Volts, 60 Hz. O fluido refrigerante será R-407c, podendo ser apresentada como alternativa a utilização de outro fluido refrigerante ecologicamente aprovado. 8.1.2 Condensador a ar Será do tipo de ventilação induzida, constituído de:  Serpentina Será de tubos de cobre sem costura, com aletas de cobre ou alumínio, com 4 fileiras de tubos em profundidade. A área de face deverá ser tal que a velocidade do ar não ultrapasse 3 m/s. Será constituída de secções, formando um circuito frigorífico independente para cada compressor.  Ventiladores Serão do tipo axial, especiais com baixo nível de ruído, para vazão total de ar de 141.000 m 3 /h, acionados por motor elétrico, trifásico, de potência adequada. 8.1.3 Resfriador multi-tubular Será do tipo shell and tube, com válvulas de admissão de refrigerante, sistema de proteção contra falta de água, isolamento externo, termômetros, registros e termostatos de segurança. A sua capacidade nominal será de 120 TR, com vazão de água de cerca de 65.300 l/h, com temperatura de entrada de 11,5ºC e de saída de 6ºC. 8.1.4 Base de perfilados Será de chapa e perfis de aço, para suporte do conjunto, provida de molas absorvedoras de vibração, com tratamento contra ferrugem.
  • 15. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 14 No dimensionamento dos absorvedores de vibração, deverá ser feita consulta à obra para informação sobre características estruturais da laje da casa de máquinas. 8.1.5 Rede frigorífica O circuito do fluido refrigerante será constituído de tubos de cobre, de bitola adequada, com isolamento térmico nos trechos de baixa pressão. Deverá ser completo com válvulas na admissão e descarga do compressor, válvulas de carga e descarga, filtros de refrigerante, filtros secadores, visores de líquido e dispositivo de recolhimento de gás através de válvula solenóide, em cada circuito de refrigerante. 8.1.6 Quadro elétrico completo Conterá chaves de partida, tipo estrela-triângulo e demais acessórios para o comando e proteção. 8.1.7 Arcabouço metálico Será de chapa de aço, com reforço de perfis de aço, dimensionado para comportar todos os componentes. Terá tratamento anticorrosivo à prova de tempo. 8.1.8 Painel e sistema de controle O controle do equipamento deverá ser eletrônico, digital e microprocessado, com operação independente do sistema de automação da central de água gelada. O painel de controle e comando interno do equipamento deverá ter teclas de fácil acesso aos dados e display de boa leitura. O controle e comando deverão atender, no mínimo, os seguintes itens: -temporização na partida dos compressores; - controle de capacidade dos chillers, proporcional para compressor tipo parafuso; -consumo energético; -monitoração das temperaturas de água gelada; -monitoração e atuação advindas de todos os defeitos possíveis dentro do equipamento, tais como: . amperagem dos compressores fora de faixa,
  • 16. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 15 . pressão de óleo baixa e . pressão de alta e baixa do circuito frigorífico fora de faixa. O controlador do chiller deverá permitir interface de comunicação com sistemas de automação genéricos que possibilitem a interação através de protocolo aberto. As condições mínimas de interfaceamento ao sistema de automação serão de: - possibilitar habilitação e desabilitação; - retroinformação do status de operação; - sinal de síntese de alarmes por defeito do equipamento; - sinal analógico de entrada, possibilitando alterações no set-point da temperatura de solução ou diretamente no controle de capacidade. 8.1.9 Nível de ruído Os compressores deverão ser carenados e o ventilador especial para ter baixo nível de ruído, não ultrapassando 70 dB(A), compatível com os limites exigidos pela legislação local para o horário de funcionamento noturno. 8.1.10 Rendimento elétrico O resfriador deverá ser selecionado nas condições operacionais especificadas com o valor de IPLV conforme norma ARI-550/590, última versão, para sua aprovação. 8.2 Bombas de água 8.2.1 Bombas primárias para circulação de água gelada (BAG-P1 a BAG-P4) Serão 4 bombas, sendo 3 para funcionamento efetivo e uma de reserva, todas interligadas com registros para manobra. Serão do tipo centrífugo, horizontal, com rotor fechado montado em balanço, construção “back pull out”. A passagem do eixo será dotada de selo mecânico. Cada unidade deverá deslocar 65.300 l/h de água gelada, com pressão de 20 m de coluna de água, sendo acionada por motor elétrico de alto rendimento, 10 CV, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, 4 pólos, com acoplamento de luva elástica, com espaçador. A ligação das bombas à tubulação deverá ser de conexão flexível de aço.
  • 17. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 16 O conjunto motor-bomba deverá ser montado sobre base única rígida de ferro fundido ou perfis reforçados de aço e será assentado sobre calços absorvedores de vibração de mola, tipo VAC. Deverá ser previsto manômetro na entrada e na saída, com registros. O conjunto motor-bomba deverá ser selecionado de modo a se ter eficiência mecânica mínima de 70% em relação à potência elétrica consumida. O conjunto motor-bomba deverá ser carenado para atenuação de ruído. 8.2.2 Bombas secundárias para circulação de água gelada (BAG-S1 a BAG-S4) Serão do mesmo tipo especificado no item 8.2.1 e serão fornecidas 4 bombas, sendo 3 para funcionamento efetivo e uma de reserva, todas interligadas com registros para manobra. Cada unidade deverá deslocar 65.300 l/h de água gelada, com pressão de 30 m de coluna de água, sendo acionada por motor elétrico, trifásico, de 15 CV, 380 Volts, 60 Hz, 4 pólos, através de luva elástica. A alimentação elétrica do motor será feita através de conversor de frequência. 8.2.3 Bomba de recalque para tanque de expansão (BR-1) Servirá para levar água até o tanque superior de compensação. Deverá deslocar 1.000 l/h de água, com pressão estática de 30 m, sendo acionada por motor de 1,5 CV, em acoplamento direto. 8.3 Condicionadores CA-1 a CA-6 Serão do tipo air handling unit, de arcabouço de chapa e perfis de aço, com a capacidade, vazão de ar e demais características técnicas indicadas na tabela. Os detalhes construtivos, bem como as dimensões externas, deverão ser de acordo com o desenho. Cada unidade será constituída de:
  • 18. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 17 8.3.1 Arcabouço metálico Será feito de painéis de parede dupla, tipo sanduíche, em chapa de aço tratada contra corrosão e pintada, com isolamento térmico interno de poliuretano, com espessura mínima de 45 mm. Será construído em módulos independentes e conectados, cada um deles contendo um dos componentes do condicionador, inclusive módulos de inspeção e equalizador. O módulo correspondente à serpentina de água gelada terá bandeja feita de material imune à corrosão (chapa de aço inoxidável ou chapa de aço galvanizado tratada contra corrosão com pintura à base de epoxi, ou ainda, chapa de plástico de engenharia), com formato e dimensões que permitam o recolhimento de toda a condensação da umidade e caimento adequado na direção do dreno. Os detalhes de fabricação e montagem deverão ser de forma a permitir fácil limpeza e desinfecção. O dreno será canalizado até o ralo mais próximo, providenciado pela obra. A bandeja deverá ter isolamento térmico na face inferior. As portas de inspeção deverão ter visor fixado com dobradiça e fechamento rápido e estanque, com tramela de pressão. Deverá ser feito teste de estanqueidade. Deverá ser montada sobre bases antivibrantes de mola. Os arcabouços dos ventiladores deverão ter tratamento acústico interno, com manta de borracha do tipo elastomérica de 25 mm de espessura. 8.3.2 Ventilador insuflador Será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para trás, de dupla aspiração, tipo "limit-load", com as seguintes características: - vazão de ar: conforme tabela; - pressão estática em mm de coluna de água, disponível na descarga: conforme tabela; - redimento mecânico superior a 65%; - acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380 Volts, 60Hz, com potência indicada na tabela; - acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;
  • 19. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 18 - velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82; - acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios: . peça de proteção das correias, . dispositivo esticador de correias, . conexão flexível na boca de descarga, . base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de aço, com calços antivibrantes de mola, . damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação, com indicação de posição "aberta" e "fechada". - detalhes construtivos: a caixa espiral deverá ser bipartida, com partes flangeadas e aparafusadas. A alimentação elétrica do motor será feita através de conversor de frequência. 8.3.3 Ventilador auxiliar VR Será do tipo centrífugo, de dupla aspiração, com rotor de pás curvadas para trás, tipo "limit-load", obedecendo as especificações gerais idênticas às do item 8.3.2. As características operacionais no que se refere a vazão de ar, pressão estática e motor de acionamento, serão conforme tabela. 8.3.4 Serpentina de resfriamento Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou alumínio, para circulação de água gelada, com 8 a 12 aletas por polegada linear. O tubo coletor será, também, de cobre sem costura, de parede espessa, classe I de construção conforme ABNT-NBR-13206. O conjunto aletado deverá ser dividido por trechos em nível, de modo a não se ter altura individual superior a 1,20 m. A disposição dos tubos com relação a número de fileiras em profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da serpentina, especificadas na tabela, não devendo, no entanto, ser menos do que 6 rows.
  • 20. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 19 A perda de carga no circuito de água deverá ser mantida no intervalo de 3 a 5 m de coluna de água. A vazão de água gelada deve ser de acordo com a especificada na tabela e no desenho. A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a velocidade de água de cerca de 1 m/s. Será dimensionada para água gelada a 6ºC. 8.3.5 Filtros de ar Serão constituídos de filtros finos, com eficiência e características que se enquadram na classe F-5 da norma NBR-16.401 da ABNT. Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas, montados em armação metálica, com velocidade do ar não superior a 2,5 m/s. 8.3.6 Conjunto de dampers Será constituído de: - damper de retorno, na conexão entre o ventilador auxiliar e a caixa de mistura, - damper de descarga do ar de retorno para o exterior e - damper de tomada de ar exterior. Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, acionados por servo-motor de forma conjugada, comandados por controlador de entalpia, em função das condições do ar exterior. O esquema de controle acha-se no desenho. O damper de tomada de ar exterior deverá ter uma posição limite de fechamento, para que na sua posição fechada, ainda disponha de uma abertura mínima para vazão necessária para renovação. 8.3.7 Controles O controle será eletrônico, microprocessado, e será feito por válvula motorizada de 2 vias, com retorno por mola, acionada por sensor de temperatura com controlador, que regulará a vazão de água gelada pela serpentina. O sensor estará localizado no duto de insuflamento para manter constante a condição de ar insuflado.
  • 21. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 20 O controle do ciclo economizador, também eletrônico microprocessado, compreenderá: - o controlador de entalpia, com sensores na tomada de ar exterior e retorno do ar, - controlador de dampers e - motor dos dampers. O princípio de controle, bem como os modelos e marcas de referência dos equipamentos, deverão ser de acordo com o esquema indicado no desenho. 8.4 Condicionadores CA-7 e CA-8 Serão do tipo air handling unit, de arcabouço metálico, com capacidade, vazão de ar e demais características técnicas indicadas na tabela. Os detalhes construtivos, bem como as dimensões externas, deverão ser de acordo com o desenho. Cada unidade será constituída de: 8.4.1 Arcabouço metálico Será feito de painéis de parede dupla, tipo sanduíche, em chapa de aço tratada contra corrosão e pintada, com isolamento térmico interno de poliuretano, com espessura mínima de 45 mm. Será construído em módulos independentes e conectados, cada um deles contendo um dos componentes do condicionador, inclusive módulos de inspeção e equalizador. O módulo correspondente à serpentina de água gelada terá bandeja feita de material imune à corrosão (chapa de aço inoxidável ou chapa de aço galvanizado tratada contra corrosão com pintura à base de epoxi, ou ainda, chapa de plástico de engenharia), com formato e dimensões que permitam o recolhimento de toda a condensação da umidade e caimento adequado na direção do dreno. Os detalhes de fabricação e montagem deverão ser de forma a permitir fácil limpeza e desinfecção. O dreno será canalizado até o ralo mais próximo, providenciado pela obra. A bandeja deverá ter isolamento térmico na face inferior. As portas de inspeção deverão ter fechamento rápido e estanque.
  • 22. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 21 8.4.2 Ventilador insuflador Será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para trás de dupla aspiração, tipo limit-load com as seguintes características: - vazão de ar: conforme tabela; - pressão estática em mm de coluna de água, disponível na descarga: conforme tabela; - rendimento mecânico superior a 65%; - acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380 Volts, 60Hz, com potência indicada na tabela; - acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução de velocidade de rotação não superior a 5 para 1; - velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82; - acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios: . peça de proteção das correias, . dispositivo esticador de correias, . conexão flexível na boca de descarga, . base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de aço, com calços antivibrantes de mola, . damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação, com indicação de posição "aberta" e "fechada". 8.4.3 Serpentina de resfriamento Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou alumínio, para circulação de água gelada, com 8 a 12 aletas por polegada linear. O tubo coletor será, também, de cobre sem costura, de parede espessa, classe I de construção conforme ABNT-NBR-13206. O conjunto aletado deverá ser dividido por trechos em nível, de modo a não se ter altura individual superior a 1,20 m. A disposição dos tubos com relação a número de fileiras em profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da serpentina, especificadas na tabela, não devendo, no entanto, ser menos do que 6 rows.
  • 23. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 22 A perda de carga no circuito de água deverá ser mantida no intervalo de 3 a 5 m de coluna de água. A vazão de água gelada deve ser de acordo com a especificada na tabela e no desenho. A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a velocidade de água de cerca de 1 m/s. Será dimensionada para água gelada a 6ºC. 8.4.4 Filtros de ar Será constituído de filtros finos, com eficiência e características que se enquadram na classe F-5 da NBR-16.401 da ABNT. Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas, montados em armação metálica, com velocidade do ar não superior a 2,5 m/s. 8.4.5 Controle O controle será eletrônico e será feito por válvula motorizada de 2 vias, com retorno por mola, que regulará a vazão de água gelada pela serpentina, comandada por sensor de temperatura com controlador. O sensor estará localizado no retorno. 8.5 Condicionador CA-9 Será do tipo air handling unit, de arcabouço metálico, com especificações gerais idênticas às do item 8.4, porém com as seguintes particularidas de: - operará com totalidade do ar captado do exterior, - terá dupla serpentina em série, sendo a primeira de 4 rows e a segunda de 6 rows, espaçadas a 50 cm para limpeza, e - terá 2 estágios de filtros de ar, com: . 1º estágio de filtro grosso, classe G-4, da ABNT, e . 2º estágio de filtro fino, classe F-5, da ABNT. 8.6 Condicionadores FC-1 a FC-42 Serão do tipo fan-coil, individual, de construção horizontal, para funcionamento a água gelada, com características especificadas nos desenhos e na tabela. Cada unidade será constituída de:
  • 24. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 23 8.6.1 Armação suporte Será de disposição horizontal para montagem no forro tipo cassete, distribuindo o ar diretamente, sem dutos. Será feito de plástico de engenharia nas faces aparentes, com estrutura em chapa de aço galvanizado, isolado termicamente nas faces internas. 8.6.2 Ventilador Será do tipo centrífugo, com multi-palhetas (turbo fan), rigorosamente balanceado estática e dinamicamente e acionado por motor elétrico, monofásico, 220 Volts, 60 Hz, com 3 velocidades de rotação, de funcionamento silencioso, em acoplamento direto. 8.6.3 Serpentina de resfriamento Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou alumínio, com 8 a 12 aletas por polegada linear, para circulação de água gelada. Os tubos coletores serão, também, de cobre sem costura, de parede grossa. A disposição de tubos com relação a número de fileiras em profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da serpentina, especificadas na tabela. A velocidade do ar na área de face não deverá ser superior a 1,5 m/s, e a velocidade de água nos tubos será de cerca de 1 m/s. A ligação entre os registros e a serpentina deverá ser de cobre flexível, isolado com material isolante flexível. A temperatura de água na entrada será de 6ºC. O diferencial de temperatura entre a entrada e a saída será de 4ºC. 8.6.4 Filtros de ar Serão de fibra de vidro ou de fibra sintética, com eficiência e características que se enquadram na classe G-3 da norma NBR- 16.401 da ABNT. 8.6.5 Controle e comando O controle será elétrico, por meio de válvula motorizada de 2 vias, comandada por termostato, colocado no ambiente.
  • 25. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 24 O comando do motor do ventilador será feito por interruptor com seletor de velocidade, combinado com o termostato. 8.6.6 Acessórios Serão previstos suportes, registros de esfera e balanceadora, conexão para dreno e purgador de ar. 8.6.7 Observações - O conjunto deverá ser montado sobre molas ou bases antivibrantes. - Tendo em vista a sua aplicação, o nível de ruído não deverá ultrapassar 30 dBa. - Sendo montados aparentes no forro, o acabamento deverá ser impecável. 8.7 Condicionador CAS-1 Será de expansão direta, tipo split-system convencional, com capacidade nominal de 2 TR. Será constituído de: 8.7.1 Unidade evaporadora (CAS) Será de disposição horizontal para montagem aparente no teto, distribuindo o ar diretamente, sem dutos. O gabinete será em plástico de engenharia nas faces aparentes, com estruturação em chapa de aço galvanizado, isolado termicamente nas faces internas e munido de aletas motorizadas na descarga do ar. O filtro de ar deverá ser de fibra sintética com eficiência que se enquadre na classe G-1 da NBR-16.401 da ABNT. As características de operação acham-se indicadas na tabela e no desenho. O ventilador será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para frente, rigorosamente balanceado, estática e dinamicamente, e acionado por motor elétrico, monofásico, 220 Volts, 60 Hz, com 3 velocidades de rotação, de funcionamento silencioso, em acoplamento direto.
  • 26. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 25 Os detalhes de montagem e conexões frigoríficas, elétricas e de controle deverão obedecer rigorosamente às instruções do fabricante. 8.7.2 Unidade condensadora (UCS-1) Será constituída de compressor frigorífico rotativo e condensador resfriado a ar. As suas características de operação acham-se indicadas na tabela e no desenho. A alimentação elétrica será feita pela rede monofásica de 220 Volts, 60 Hz. Deverá ter acabamento adequado para montagem na área externa, com tratamento anticorrosivo à prova de tempo. Será de procedência idêntica à da respectiva unidade interna e de modelo adequado à mesma. 8.7.3 Circuito frigorífico Será feito de tubos de cobre sem costura, com parede de espessura mínima de 0,8 mm, cujas características satisfaçam à norma ABNT-NBR 7541. O dimensionamento dos tubos deverá ser feito levando em conta a perda de carga, em função da distância entre o conjunto evaporador e o conjunto compressor-condensador, devendo ser analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento ou pelo distribuidor autorizado. Será completo com: - válvulas de serviço, - ponto para manômetros, - demais acessórios e instrumentos necessários para a operação, e - carga de gás refrigerante e óleo adicionais. Todas as conexões entre os tubos e acessórios deverão ser executados em solda prata 15% (Ref. Agtos 15 da Degussa). Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes e braçadeiras apropriadas com pontos de sustentação e apoio espaçadas a cada 1,5 m.
  • 27. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 26 Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com nitrogênio à pressão de 400 psig. Para preenchimento de gás refrigerante, toda a tubulação deverá ser evacuada até o nível de pressão negativa de 3 micra. As linhas de refrigeração, então, deverão ser isoladas térmica e individualmente com utilização de borracha elastomérica, com espessura adequada para o comprimento da rede, porém nunca inferior a 1 /2”. Em trechos externos, o isolamento térmico deverá ser revestido com tecido sintético, ou com chapa de alumínio 0,4 mm de espessura, presa ao tubo por meio de cintas de alumínio com selos, devidamente espaçadas. 8.7.4 Controle Será fornecido controle eletrônico remoto sem fio, com as seguintes funções: - ligar e desligar, - programador horário de funcionamento, - seleção de set-point, e - seleção de velocidade do ventilador. 8.8 Conversores de frequência Deverão ser do tipo digital, microprocessado, e utilizar conceito PWM (Pulse Width Modulation), com características de torque quadrático, adequado a potência e a voltagem do motor, não sendo aceitos equipamentos que requeiram motores especiais na sua aplicação. Serão de gabinete metálico, com grau de proteção adequada ao local de montagem, conforme norma da ABNT, devendo ter as seguintes características de operação e segurança: - filtro de rádio-frequência, de acordo com a Norma EN-55011, classe A, grupo 1; - filtro de harmônicas, de acordo com a Norma IEEE-519 (Distorção Harmônica Total), para o tipo de ambiente a ser instalado; - filtro de transientes provenientes da rede de alimentação; - monitorização de perda ou desbalanceamento da rede de alimentação; - proteção contra curto-circuito, fase-fase e fase-terra;
  • 28. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 27 - proteção contra sobrecarga, sobretemperatura e sobre/subtensão na entrada e saída do conversor; - proteção contra falta de fase na alimentação do motor; - indutâncias trifásicas na saída do conversor; - indutâncias para a supressão de interferências na rede intermediária; - controle automático/manual de velocidade no painel do conversor; - display para visualização dos parâmetros de operação e defeitos, e botoeiras para acesso local; - entradas digitais com isolamento galvânico para recebimento do sinal externo de comando para ligar/desligar o conversor, proveniente do controlador externo ou comando remoto; - sinais digitais para envio de sinal digital de funcionamento normal/defeito para os controladores externos; - controlador eletrônico integrado com atuação em malha PID, recebendo sinal de transdutores analógicos de pressão para operação stand-alone; - interface serial RS485 de comunicação para integração com sistemas de automação genéricos, interagindo através de protocolo aberto BACNET, MODBUS ou LONWORKS, conforme disponibilidade do sistema de automação da instalação de ar condicionado. Serão aplicados na alimentação elétrica do motor de bombas secundárias e de ventilador dos condicionadores que operam em ciclo economizador. 8.9 Rede de dutos de ar 8.9.1 Dutos de ar Serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas recomendadas pela ABNT, e obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no desenho. Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com as recomendações da SMACNA, de tal modo a atender à classe C de estanqueidade (para pressão estática de até 2” de coluna de água). Serão feitos em trechos flangeados e aparafusados, com guarnição estanque nas juntas, permitindo a desmontagem para inspeção e limpeza. A ligação desses dutos com a descarga do ventilador deverá ser feita com conexão flexível de lona.
  • 29. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 28 Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada, deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva, antes da aplicação do isolamento. Todas as juntas deverão ser vedadas com silicone para garantir a estanqueidade. Todos os ramais deverão ter spliters ou dampers para regulagem de vazão. Todas as curvas deverão ter veias defletoras. Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras), deverão ter amortecedores de vibrações, serão de ferro chato ou ferro cantoneira, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco). 8.9.2 Isolamento térmico externo O isolamento será feito com manta de lã de vidro, impregnadas com resina fenólica, com uma das faces revestida de papel craft aluminizado, com 38 mm de espessura, aplicadas com cola adequada e protegidas nos cantos com cantoneira corrida de chapa galvanizada dobrada, fixadas com fitas de alumínio. As junções das placas deverão ser calafetadas. 8.9.3 Isolamento acústico interno Os trechos dos dutos de insuflamento e de retorno junto dos condicionadores, até os atenuadores de ruído e mais 4 m após os atenuadores, deverão ter tratamento acústico com aplicação de placas de lã de vidro de 1" de espessura e densidade de 50 kg/m³ na face interna, com revestimento em véu de vidro, devendo o material permitir a limpeza e ser isento de risco de contaminação do ar. Sobre o isolamento térmico deverá ser feito rechapeamento em chapa de aço galvanizado perfurado com 50% de abertura em área. Na aplicação do isolamento interno, todas as juntas deverão ser vedadas com cantoneiras ou perfis metálicos, conforme norma NAIMA. Nos trechos com isolamento interno, as dimensões indicadas no desenho devem corresponder à secção livre para o fluxo de ar, não se necessitando isolamento térmico externo.
  • 30. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 29 Observação: Os dutos do Teatro, Foyer e Palco serão isolados internamente com espuma de borracha elastomérica. 8.9.4 Portas de inspeção Os dutos com um dos lados maior que 40 cm, deverão ter uma porta de inspeção com características conforme SMACNA e dimensões mínimas de 30 x 30 cm, para cada trecho de 4 m e junto das caixas VAV, cotovelos e dampers. 8.9.5 Teste de estanqueidade Todos os dutos deverão ser testados quanto a sua estanqueidade devendo atender a classe C (até a 2” de coluna de água de pressão estática), conforme parâmetros da SMACNA - HVAC AIR DUCT LEAKAGE TEST MANUAL. 8.9.6 Dutos flexíveis Serão do tipo acústico revestido com lã de vidro e protegido. Serão fabricados em alumínio, poliéster e arame bronzeado com barreira de vapor de alumínio e poliéster. Deverão ter pequenos furos na camada interna de alumínio para atenuação acústica. Os isolamentos térmico e acústico serão em manta de lã de vidro. Serão aplicados na conexão de dutos e difusores. 8.10 Bocas de ar As bocas de insuflamento serão: - difusores de formato circular especial para fluxo vertical em alumínio, com dispositivo de regulagem de vazão, - grelhas de dupla fileira de lâminas de alumínio, com dispositivo de regulagem de vazão, - difusores lineares, ou ainda, - difusores circulares de piso. As quantidades, dimensões, disposição e detalhes de aplicação serão conforme indicação nos desenhos. Os difusores com plenuns metálicos serão alimentados por dutos de colarinhos flexíveis, conforme item 8.9.6.
  • 31. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 30 As bocas de retorno serão grelhas de lâminas de alumínio com dispositivo de regulagem de vazão ou constituídas de frestas no forro, conforme indicação no desenho. Onde indicado no desenho, as bocas de retorno serão constituídas de frestas no forro. 8.11 Tomadas de ar exterior Serão feitas pela abertura na parede ou laje, através de canaleta ou de duto de chapa de aço galvanizado, de construção convencional, obedecendo a especificações idênticas às do item 8.9, porém sem o isolamento térmico. As aberturas de captação serão protegidas com grades de piso ou veneziana de perfis de alumínio e tela metálica; as aberturas junto dos condicionadores serão dotadas de damper de regulagem de vazão de ar, do tipo multipalheta, de lâminas opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação. 8.12 Atenuadores de ruído Serão colocados nos dutos troncos de insuflamento e de retorno, dos condicionadores CA-1 a CA-9. Serão feitos de arcabouço de chapa de aço galvanizado, contendo células com material acústico absorvente, revestidas de película plástica resistente à abrasão e passível de limpeza e protegidas por chapa perfurada. Deverão ter atenuação suficiente para se ter no ambiente condicionado, nível de ruído compatível com o tipo de ocupação, conforme norma da ABNT e legislação local. Serão do tipo 20-100 ou equivalente aprovado. 8.13 Dampers 8.13.1 Dampers de regulagem Serão colocados na descarga dos condicionadores e nos dutos troncos de insuflamento e de retorno, nos pontos indicados no desenho, para regulagem de vazão e balanceamento do sistema. Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação, com indicação de posição "aberta" e "fechada", devendo ser previsto espaço para isolamento térmico, sem interferência com o comando. Os dampers montados na descarga dos ventiladores deverão ter as aletas posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor.
  • 32. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 31 Serão construídos de chapa de aço galvanizado ou de alumínio. 8.13.2 Dampers de zoneamento Serão colocados nos dutos ramais de insuflamento, nos locais indicados no desenho, para controle zoneado de temperatura por variação de volume de ar, devendo ser previsto espaço para isolamento térmico, sem interferência com o comando. Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com acionamento feito por servo-motor, comandado de forma modulada por sensor de temperatura colocado na respectiva zona. Serão construídos de chapa de aço galvanizado ou de alumínio. 8.13.3 Dampers de ciclo economizador (ciclo entálpico) Serão do tipo multipalheta, de construção estanque, conforme especificados no item 8.3.6 deste memorial. 8.14 Rede hidráulica 8.14.1 Tubos Os tubos de até 2” de diâmetro deverão ser de aço carbono galvanizado construído de acordo com ASTM-A53, classe SCHEDULE 40, sem costura, pontas com rosca BSP. Os tubos de diâmetro acima de 2” deverão ser de aço carbono preto, também construído de acordo com ASTM-A53 - grau B, classe SCHEDULE 40, sem costura, pontas biseladas para solda. 8.14.2 Conexões As conexões serão de classe 150 psi. As conexões de até 2” de diâmetro deverão ser de ferro maleável galvanizado ASTM-A-197, ligação por rosca BSP, união com assento cônico de bronze, em conformidade com a NBR 6943. As conexões acima de 2” de diâmetro deverão ser de aço carbono forjado preto ASTM-A-234, classe Standard (STD-W) para solda de topo, dimensões conforme ANSI-B-16.9. 8.14.3 Flanges Deverão ser de aço carbono forjado preto ASTM-A-181 grau I, classe 150 psi, tipo sobreposto, face com ressalto padrão ANSI-B- 16.5.
  • 33. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 32 8.14.4 Válvulas de tipo esfera As válvulas de esfera deverão ter passagem livre circular em duas direções. As válvulas de até 2” de diâmetro deverão ter corpo, extremidades ou tampão em aço carbono ASTM-A-105, haste e esfera em aço inox AISI-304, sedes (anéis) e juntas em teflon reforçado, ligação por rosca BSP, classe 150 psi. As válvulas acima de 2” de diâmetro, deverão ter corpo e extremidades ou tampão em aço carbono, haste e esfera em aço inox, sedes (anéis) e juntas em teflon, ligação por flanges com ressaltos, conforme ANSI-B.16.5, classe 150 psi. 8.14.5 Válvulas de regulagem As válvulas de regulagem tipo globo, de até 2” de diâmetro, deverão ser de bronze, ASTM-B-62, castelo rosqueado no corpo, com junta haste em latão integral com o corpo, disco removível, ligação por rosca BSP, classe 150 psi, dimensões conforme NBR- 8466. As válvulas de regulagem tipo globo, acima de 2” de diâmetro, deverão ser de aço fundido, ASTM-A-216 grau WCB, e dimensões conforme ANSI-B-16.10, castelo parafusado, rosca externa, haste em aço inox ASTM-A-182 grau F6, sedes removíveis, ligação por flanges, com ressaltos, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi. 8.14.6 Válvulas borboletas para trancamento e abertura As válvulas borboletas serão de montagem tipo wafer (entre flanges), corpo em uma só peça, hastes com lubrificação permanente, seladas, e classe de pressão 150 psig, com acionamento através de alavanca com placa de travamento e memória. Deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 Classe B, disco em ferro nodular ASTM-A-536-65-45-12, hastes em aço inox e sede em neoprene-032. 8.14.7 Válvulas borboletas motorizadas para operação e regulagem de vazão Serão aplicadas nas tubulações de retorno de água gelada dos resfriadores de água. Serão de montagem tipo wafer (entre flanges), corpo em uma só peça, hastes com lubrificação permanente, seladas, e classe de pressão 150 psig, com acionamento através de volante com caixa de engrenagens e indicador de abertura.
  • 34. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 33 Deverão ser fornecidas com pescoço longo para válvulas com conexão por flange e nos casos de tubulações com isolamento térmico. Deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 Classe B, disco em ferro nodular ASTM-A-536-65-45-12 hastes em aço inox e sede em neoprene-032. 8.14.8 Válvulas de balanceamento As válvulas de balanceamento dinâmico serão completas com manopla, com memorização de posição, pontos para medição e temperatura, e drenagem. Serão montadas na rede de água gelada, nas prumadas principais, em todos os ramais e em todos os condicionadores. 8.14.9 Válvulas de retenção As válvulas de retenção deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126, classe B, dimensões conforme ANSI-B-16.10 e flanges ANSI-B-16.5, instalação vertical, classe 150 psi, material de assentamento em BUNA-N. A ligação deverá ser feita por rosca até 2” e por flange para bitola superior a 2”. Eixo e braço serão de aço inox AISI-304, portinhola de aço carbono ASTM-A-216, com anel de bronze e molas em aço inox AISI-302. 8.14.10 Suportes e Fixação Toda tubulação deverá ser suportada por cantoneiras de ferro devidamente tratadas e pintadas. A distância máxima entre os suportes deverá ser conforme indicado no desenho de detalhe típico. Toda a tubulação deverá ser apoiada sobre suporte de madeira cozida em óleo e manta de neoprene, com espessura de 5 mm. A fixação das tubulações deverá ser feita através de amortecedores de vibração para que não haja transmissão de vibração para as lajes, paredes e equipamentos. Nos casos mais críticos, junto aos equipamentos, deverão ser utilizados amortecedores de vibração do tipo mola.
  • 35. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 34 8.14.11 Filtros Os filtros de até 2” deverão ser de corpo e tampão de bronze fundido ASTM-B-62, tipo “Y”, elemento filtrante em aço inoxidável laminado, AISI-304, com perfuração de 0,8 mm, ligação por rosca BSP, classe 150 psi. Os filtros de 2 ½” a 8” deverão ser de semi-aço ASTM-A-278, classe 30, tipo “Y”, elemento filtrante em aço inoxidável laminado, AISI-304, com perfuração de 0,8 mm, ligação por flanges, face plana, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi. 8.14.12 Purgador de ar Deverá ser do tipo caçamba invertida, em semi-aço, ASTM-A-278, classe 30, bóia e internos de aço inoxidável, AISI-304, ligação por rosca BSP, classe 150 psi, de modelo 13-W. 8.14.13 Termômetros para água Serão do tipo industrial Standard, com proteção, haste roscada (BSP), tipo angular ou reto com coluna vermelha de álcool, vidro opalino e escala de 0 a 50ºC. Deverão ter rosca e proteção em latão. 8.14.14 Manômetros para água Deverão ser concêntricos, sistema Bourdon, diâmetro de 100 mm, rosca BSP e escala de 0 a 10 kgf/cm 2 , ou outra adequada às condições operacionais do sistema. Deverão ter caixa em aço e visor em vidro. 8.14.15 Juntas para flanges Deverão ser de neoprene, de 1/16” de espessura, para flanges padrão ANSI-B-16.5, classe 150 psi. 8.14.16 Ligações flexíveis A interligação de todos os equipamentos com a tubulação deverá ser feita com conexões flexíveis de borracha reforçada ou aço inox, conforme pressão de trabalho, com espaçador em função de seleção do fabricante.
  • 36. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 35 8.14.17 Tanque de compensação Foi prevista a instalação de um tanque de chapa de aço inox, com capacidade mínima de 1.000 litros, com tampa e dispositivo de alimentação com registro de bóia, ladrão e etc, com todas as válvulas necessárias e chave de bóia para proteção contra falta de água. E um tanque de expansão pressurizado de 200 litros, provido de manômetro, dreno e bomba de alimentação de água. 8.14.18 Isolamento térmico O isolamento térmico para a tubulação de água gelada com diâmetro nominal menor ou igual a 6”, será feito com tubos flexíveis de espuma elastomérica à base de borracha nitrílica com estrutura celular fechada, com as seguintes características: - resistência à difusão de vapor de água: u >= 7.000 conforme ISO 9346; - índice de propagação superficial de chama: Ip <= 25 (Classe A) conforme NBR 9442; - índice de densidade óptica máxima de fumaça: Dm <= 450 conforme ASTM E 662-06. Serão com espessura crescente de acordo com o diâmetro da tubulação, a serem dimensionados pelo fabricante com garantia de eficiência para atender às condições de temperatura e umidade mais extrema do local a ser instalado, com cuidados específicos às instalações em locais fechados com ventilação deficiente e áreas externas. A espessura mínima a ser utilizada deverá ser correspondente à da classe M (19 a 26 mm). Nos pontos de apoio dos elementos de suporte e fixação, deverão ser adotados procedimentos para preservar a continuidade e uniformidade do isolamento térmico, com proteção para previnir esmagamento e pontes térmicas. Para tubulação com diâmetro maior que 6”, será utilizada manta de espuma elastomérica, com características idênticas às descritas para o material em forma tubular. Em locais onde a espuma fique exposta à radiação solar ou em local externo à casa de máquinas, onde o isolamento fique sujeito a danos, mesmo que acidentais, deverá receber revestimento de proteção mecânica e contra a ação dos raios UV, com a aplicação de tecido de fibra sintética sobre o isolante, seguindo as recomendações do fabricante. Revestimento com materiais alternativos, inclusive alumínio liso ou corrugado, somente poderão ser utilizados com a anuência do fabricante.
  • 37. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 36 8.14.19 Pontos de medição Serão previstos poços para aplicação de termômetro na entrada e saída das tubulações dos condicionadores de ar, bem como pontos de medição para manômetros e medidores de vazão para possibilitar a regulagem da vazão no equipamento. 8.14.20 Montagem das tubulações A montagem das tubulações somente será iniciada após a inspeção e aprovação pela fiscalização de todos os componentes que deverão ter preparação prévia, consistindo de limpeza mecânica e posterior pintura básica de proteção. A tubulação deverá ser montada obedecendo o caminhamento estabelecido em desenho e deverá seguir o mais perfeito alinhamento e prumo, bem como a forma correta do ponto de vista mecânico de funcionamento. Não deverá haver contato direto entre a tubulação e a estrutura do Edifício ou suportado por equipamentos e será fixada através de suportes antivibrantes. Durante os trabalhos, deverão ser assegurados os cuidados para impedir a entrada de corpos estranhos dentro da tubulação e para tanto, sempre que o serviço for interrompido, deverão ser colocadas proteções, tais como tampões, bujões, ou qualquer dispositivo que vedem as aberturas. 8.14.21 Teste hidrostático Depois de montado o sistema de tubulações, deve ser feito obrigatoriamente um teste de pressão para verificação de possíveis vazamentos. 1) Preparação para o teste A fim de executar o teste, deve-se obedecer o que segue: - placas de orifício ou restrições de fluxo devem ser removidas; - todas as válvulas, inclusive de controle e retenção devem ser mantidas na posição aberta; - as válvulas de bloqueio para instrumentos e controles devem ser fechadas; - instrumentos e equipamentos que não possam ser submetidos a pressão de teste devem ser retirados ou substituídos por carretéis de tubo;
  • 38. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 37 - válvulas de segurança e alívio devem ser removidas e substituídas por flanges cegos ou tampões; - juntas de expansão devem ser verificadas e escoradas convenientemente; - todas as soldas e roscas devem ser deixadas expostas. 2) Cuidados durante o enchimento da tubulação Antes de completar o enchimento com água das tubulações, deve ser feito o que segue: - purga de ar do sistema; - inspeção de todo o sistema de suporte da tubulação verificando seu comportamento. 3) Pressão de teste Deverá seguir os preceitos da norma ANSI.B.31. Através de bomba alternativa, adaptada a um flange cego da tubulação, efetua-se o aumento gradativo da pressão até atingir a 1,5 (uma vez e meia) a pressão do trabalho, lida em um manômetro colocado no ponto mais alto da tubulação. 4) Aceitação Esta pressão deve ser mantida durante 24 horas para verificação da existência de eventuais vazamentos nas conexões. A queda de pressão neste período, não deverá variar do valor inicial, considerando a temperatura do ar exterior constante. 8.15 Sistemas de ventilação mecânica 8.15.1 Ventiladores exaustores E-1 a E-4 e E-6 a E-10 Serão do tipo centrífugo de simples aspiração, com rotor de pás curvadas para trás, tipo limit-load, de perfil air-foil, com as seguintes características: - vazão de ar em m³/h: conforme tabela; - pressão estática: 20 mm de coluna de água; - acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, conforme norma ABNT-NBR 7094-2003, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, com potência de 1,5 CV;
  • 39. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 38 - acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução de velocidade de rotação não superior a 5 para 1; - arranjo construtivo: AMCA - Arranjo 12 - SWSI (eixo longo com base única); - velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82; - acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios: . peça de proteção das correias, . trilhos esticadores de correias, . conexão flexível nas bocas de aspiração e descarga, . tela de proteção removível nas bocas de sucção, quando não estiverem conectadas a dutos, . base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de aço, com calços antivibrantes, . damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas opostas, posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor, com alavanca de comando e quadrante de fixação, com indicação de posição "aberta" e "fechada", . peça de proteção contra chuva para o conjunto motor/mancais/acoplamento. - detalhe construtivo: o conjunto todo deverá ter tratamento anticorrosivo à prova de tempo. 8.15.2 Ventilador exaustor E-5A e E-5B Será do tipo centrífugo, obedecendo a especificações idênticas às do item 8.15.1, porém com as seguintes particularidades: - vazão de ar: . 25.000 m³/h, no regime normal, . 50.000 m³/h, no regime de extração de fumaça; - velocidade variável de rotação, através de conversor de frequência; - construção reforçada para suportar temperaturas de 400ºC por 2 horas, no mínimo, inclusive nos acessórios (conexões, dampers, etc.).
  • 40. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 39 8.15.3 Dutos de ar 8.15.3.1 Dos sistemas de exaustão dos Sanitários (E-1 a E-4 e E-6 a E-10) Serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas recomendadas pela ABNT, e obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no desenho. Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com as recomendações da SMACNA. A ligação desses dutos com a descarga do ventilador, deverá ser feita com conexão flexível de lona ou plástico. Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada, deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva, antes da aplicação do isolamento. Todas as juntas deverão ser vedadas com massa plástica para garantir a estanqueidade. Todos os ramais deverão ter spliters ou dampers para regulagem de vazão. Todas as curvas deverão ter veias defletoras. Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco). Os trechos montados na área externa, na cobertura, serão objeto de tratamento anticorrosivo à prova de tempo. 8.15.3.2 De exaustão de fumaça (sistema E-5) Serão feitos de chapa de aço carbono preto, com bitola mínima MSG#16 com juntas longitudinais soldadas, e juntas transversais em trechos flangeados e aparafusados, com guarnição estanque nas juntas e obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no desenho. A ligação desses dutos com as bocas do exaustor deverá ser feita com conexão flexível, executada de forma a se obter a máxima estanqueidade possível e resistência a 400ºC por 2 horas. A vedação das juntas transversais deverá ser feita com cordão de fibra cerâmica de 1/4” ou outro material com equivalente resistência ao fogo.
  • 41. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 40 Todas as curvas deverão ter veias defletoras. Os dutos deverão receber pintura de proteção e acabamento interna e externa seguindo as especificações do item 8.22. O duto de descarga será dotado de chapéu de fluxo vertical de ar, com tratamento anticorrosivo à prova de tempo. Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco), deverão receber proteção para ter resistência ao fogo por no mínimo 30 minutos, inclusive com revestimento com 2” de manta de fibra cerâmica, densidade de 96 kg/m³, revestida com filme de alumínio, aço inox e moldura em chapa de aço galvanizado, e não devem ser utilizados para fixação de qualquer outro tipo de instalação. 8.15.4 Bocas de ar As bocas de exaustão serão grelhas de lâminas de alumínio com dispositivo de regulagem de vazão. As bocas de descarga do ar exaurido para o exterior deverão ter proteção contra infiltração de chuva e guarnecida por tela metálica. A admissão de ar nos Sanitários se fará por frestas das portas. As quantidades, dimensões, disposição e modelos de referência acham-se indicados nos desenhos. Todos os difusores e grelhas deverão receber pintura de acabamento. 8.16 Sistemas de pressurização de escadas 8.16.1 Ventiladores VP-1A, VP-1B, VP-2A, VP-2B, VP-3A e VP-3B Serão do tipo centrífugo de dupla aspiração, com rotor de pás voltadas para trás, tipo limit-load, com as seguintes características: - vazão de ar: 28.000 m 3 /h; - pressão estática: 40 mm de coluna de água; - acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, com potência de 10 CV;
  • 42. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 41 - acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução de velocidade de rotação não superior a 5 para 1; - arranjo construtivo: AMCA - Arranjo 11 - DWDI; - velocidade do ar na descarga: não superior a 10 m/s, devendo a proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82; - acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios: . peça de proteção das correias, . trilhos esticadores de correias, . conexão flexível nas bocas de aspiração e descarga, . tela de proteção removível nas bocas de sucção, . base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de aço, com calços antivibrantes. Para cada par de ventiladores, um será operante e outro reserva, com rodízio na operação. 8.16.2 Dutos de ar Os dutos de descarga do ar até os shafts de alvenaria, serão feitos de chapa de aço galvanizado, com bitola mínima MSG#20 e obedecendo às recomendações da SMACNA, em trechos flangeados e aparafusados, com guarnição estanque nas juntas e obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no desenho. Os dutos externos à casa de máquinas, deverão receber proteção que proporcione ao conjunto, características de resistência ao fogo de no mínimo, 2 horas. Para tanto, deverão ser isolados com 50 mm de manta de fibra cerâmica, com densidade de 96 kg/m 3 , com teste aprovado conforme a norma ISO 6944, aplicados de acordo com as recomendações do fabricante. A fixação da manta nos dutos deverá ser feita com cinta de aço inoxidável, com largura mínima de 12,7 mm e espessura mínima de 0,38 mm. Nos trechos montados de forma aparente, os dutos deverão receber sobre a manta isolante, rechapeamento com chapa de aço galvanizada com bitola mínima nº 26 para proteção mecânica e acabamento.
  • 43. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 42 A ligação desses dutos com a descarga do ventilador, deverá ser feita com conexão flexível, executada de forma a se obter a máxima estanqueidade possível. Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada, deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva. A vedação das juntas transversais deverá ser feita com cordão de fibra cerâmica de 1/4” ou outro material com equivalente resistência ao fogo. Todas as curvas deverão ter veias defletoras. Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco) e também deverão estar protegidos contra o fogo. Não será permitido que outras instalações passem por cima dos dutos ou compartilhem pontos e dispositivos de sustentação. Os trechos verticais dos dutos de insuflamento, constituídos de shafts e canaletas horizontais para admissão de ar, em alvenaria, deverão receber acabamento liso nas faces internas, apresentar boa estanqueidade contra vazamentos e ter resistência ao fogo de, no mínimo, 2 horas. 8.16.3 Bocas de ar As bocas de insuflamento de ar na escada serão grelhas de lâminas ajustáveis em alumínio anodizado e dotadas de dispositivo de regulagem de vazão. A abertura de admissão de ar será guarnecida com grades de piso. As dimensões, quantidades e disposição serão de acordo com a indicação nos desenhos. 8.16.4 Dampers de regulagem Serão colocados na descarga dos ventiladores, para regulagem de vazão e balanceamento do sistema. Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com aletas posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor, com alavanca de comando e quadrante de fixação com indicação de posição "aberta" e "fechada". Serão construídos de chapa de aço galvanizado.
  • 44. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 43 8.16.5 Dampers de sobrepressão ou dampers automáticos Serão colocados na descarga dos ventiladores que funcionam em paralelo, para evitar a recirculação de ar pelo equipamento que esteja em inatividade, na condição de reserva, permitindo o fluxo de ar apenas num sentido. Serão feitos de lâminas de chapa de aço galvanizado ou alumínio, com detalhe construtivo que proporcione boa estanqueidade na posição fechada e livre fluxo de ar, sem trepidação de lâminas na posição aberta. 8.16.6 Filtros de ar Serão de telas metálicas, com características que se enquadram na classe G-1 da ABNT. Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas e montados em armação tipo caixilho, de tal modo que sejam facilmente removíveis para limpeza ou substituição. 8.16.7 Conversores de frequência Deverão ser do tipo digital microprocessado e utilizar conceito PWM (Pulse Width Modulation), com características de torque quadrático, adequado a potência e a voltagem do motor. Deverão ter as seguintes características de operação e segurança: - filtro de rádio-frequência, de acordo com a Norma EN-55011, classe A, grupo 1; - filtro de transientes provenientes da rede de alimentação; - proteção contra curto-circuito, fase-fase e fase-terra; - indutâncias trifásicas na saída do conversor; - indutâncias para a supressão de interferências na rede intermediária; - display para visualização dos parâmetros; - bornes para recebimento do sinal de comando para ligar/desligar o conversor, proveniente do controlador externo ou comando remoto; - bornes para recebimento de sinal analógico de 4-20mA, para modulação de frequência do motor, proveniente de controladores externos;
  • 45. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 44 - bornes para envio de sinal de funcionamento normal/defeito para os controladores externos. Serão comandados por sensor de pressão de ar. 8.16.8 Detalhes da construção civil Os shafts, canaletas e demais elementos feitos em alvenaria, destinados à passagem do ar de pressurização, deverão receber acabamento liso nas superfícies internas e apresentar boa estanqueidade contra vazamento de ar. As portas de acesso à caixa de escada deverão ter aspectos construtivos atendendo à Norma NBR 11.742 da ABNT e deverão ser montadas de forma a preservar as bases adotadas nos cálculos com relação às frestas. As portas da antecâmara de acesso à casa de máquinas dos ventiladores de pressurização deverão ter dispositivo de fechamento automático. A porta externa deverá ser do tipo PCF- P90 e a porta interna deverá ser metálica e estanque de modo a evitar a infiltração de fumaça. A casa de máquinas dos ventiladores deverá dispor de iluminação de emergência e detectores de fumaça que desliguem os ventiladores caso haja infiltração de fumaça em seu interior. Todo elemento da construção civil que abrigue ou proteja os componentes do sistema de pressurização, inclusive as instalações elétricas e sistema de alarme e detecção de fumaça, deverão ter características de resistência contra o fogo de, no mínimo, 90 minutos. 8.17 Automação e controle 8.17.1 Controles O controle do sistema será eletrônico, microprocessado e compreenderá o fornecimento e instalação de: - todos os dispositivos de comando, controle, proteção e monitoração da central de água gelada e do sistema de termoacumulação; - todos os dispositivos de comando, controle, proteção e monitoração dos condicionadores, ventiladores e exaustores; - dispositivo de controle zoneado com operação dos VAV, conversor de frequência e dampers motorizados de by-pass.
  • 46. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 45 8.17.2 Especificação de equipamentos Os equipamentos de automação e controle deverão ser eletrônicos, embasados em tecnologia DDC e serem Standard, ou seja, rigorosamente de acordo com catálogos técnicos, descartando-se os de criação específica. Unidade autônoma de controle (UAC) A monitoração, operação e o controle será através de unidade independente de controle autônoma (UAC), que serão programáveis no local, e à base de microprocessadores. Cada unidade remota de controle direto deverá ter as seguintes características: - monitoração e controle dos sistemas de automação e controle das instalações. Todas as funções de controle devem ser através de software nas unidades de controle. Não são aceitos pilotos ou relés auxiliares para execução de lógica de controle e comando, a menos dos presentes aos esquemas elétricos de automação; - as funções de intertravamento e programação horária especifica- das; - as funções de gerenciamento de energia especificadas; - deve incluir fonte de energia integral, relógios, módulos de entrada e saída de dados analógicos e digitais; deverá ter, também, uma bateria auto-recarregável, capaz de comportar todas as funções de memória e de relógio (clock), banco de dados e programas operacionais dentro da unidade durante 72 horas no caso de falta ou interrupção na fonte de energia elétrica; - algorítmos de controle digital residentes no controlador, somente para parametrização para permitir modalidades de controle proporcional, integral, derivado e biposicional em qualquer combinação, conforme as necessidades de aplicação, utilizando sinais analógicos proporcionais, digitais ou de pulso, tanto para entrada quanto para saída; - o operador deverá ter a possibilidade de se comunicar com a unidade de controle e dispor de indicações visuais de alarmes, variáveis de processo, etc., devendo ser fornecidos: . o display integral no painel da unidade de controle ou . operador terminal ou computador pessoal portátil, com software de acesso ao controlador;
  • 47. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 46 - deve possuir, como previsão, a condição física e lógica de interface para interligação em rede com outras unidades e com computador central, via bus de comunicação, caso venha a ser implantada supervisão do sistema de ar condicionado; - a unidade de controle deve ter a capacidade de evitar o acesso não-autorizado a seu programa de software; - chaveamento para cada um dos equipamentos ligados à UAC, de modo a se ter três posições distintas: automático, para funcionamento direto pelo controlador; manual, para operação local, possibilitando testes, regulagens e manutenções; e desligado, para operações de manutenção. Equipamento de campo (periféricos) Sensores, interruptores e dispositivos de controle e operação deverão ser instalados em todos os pontos necessários, conforme detalhado nos diagramas. Os sensores deverão possuir a precisão estipulada. As características dos instrumentos, tais como histérese, tempo de relaxamento, abrangência e limites máximo e mínimo, deverão ser levados em conta nas aplicações de sensores e controles. A fiação de campo para cada dispositivo digital deverá atender aos padrões do fabricante. O detalhamento de fiação dos periféricos aos quadros elétricos e as unidades de controle deverão ser incluídos na proposta. Todos os sensores instalados nas tubulações deverão ser apropriados para operações sob pressão e dentro da faixa de temperaturas para a respectiva aplicação. Todos os pressostatos instalados no sistema de dutos e tubos deverão ser do tipo diferencial por diafragma e contatos SPDT. Os sensores de temperatura, vazão e pressão deverão enviar sinais de 4 a 20 mA ao controlador remoto. Os sensores de temperatura deverão ser de classe de sensibilidade PT-100. Todos os atuadores deverão ser dimensionados com torque suficiente para movimentação das válvulas, devendo ser apropriados para os sinais de 4 a 20 mA dos controladores. As válvulas deverão ter CV adequado para um bom controle das válvulas. Os atuadores deverão ter reset automático para fechamento das válvulas no desligamento do condicionador, dispositivo para acionamento no modo manual e dispositivo para retroinformação de posição de abertura para o controlador.
  • 48. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 47 Os equipamentos periféricos de controle deverão ter características adequadas ao sistema de controladores a ser fornecido. 8.17.3 Operação do sistema A operação do sistema de controle obedecerá o esquema de controle representado no desenho. 8.18 Equipamentos elétricos 8.18.1 Quadro elétrico geral Será do tipo armário de aço, com porta de acesso, sendo todos os equipamentos embutidos e com comando frontal. Por ser montado em ambiente externo, deverá ter tratamento anticorrosivo à prova de intempéries que atenda à classe de proteção IP-55. Será colocado no nível do piso técnico 2, contendo essencialmente: - 1 chave disjuntora geral trifásica; - fusíveis para o circuito de comando, com transformador de tensão; - 1 conjunto de voltímetro e amperímetro com comutador de fases e transformador de corrente; - barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico, inclusive neutro e terra; - 1 chave disjuntora trifásica, para alimentação do painel elétrico de cada uma das unidades de água gelada; - 1 chave disjuntora trifásica, para cada um dos motores das bombas; - 1 chave de partida do tipo magnético, com relé de proteção contra sobrecarga, para cada um dos motores das bombas; - conversores de frequência, conforme item 8.8; - chaves seletoras de 5 posições, para o rodízio de funcionamento das bombas; - 1 conjunto de botoeiras de comando e lâmpadas de sinalização, com etiquetas de identificação;
  • 49. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 48 - borneiras para interligação de equipamentos e periféricos à unidade autônoma de controle (UAC). O esquema de ligação deverá ser de acordo com o desenho. 8.18.2 Quadros elétricos para os condicionadores, ventiladores e exaustores Serão do tipo armário de aço, obedecendo as especificações idênticas às do item 8.18.1, contendo essencialmente: - 1 chave disjuntora geral trifásica, para desligamento com carga; - barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico, inclusive neutro e terra; - 1 chave disjuntora trifásica, para cada um dos motores (para CA-1 e CA-2); - 1 chave de partida do tipo magnético, com relé de proteção contra sobrecarga, para cada um dos motores; - conversores de frequência, conforme itens 8.8 e 8.16.7; - 1 conjunto de botoeiras e lâmpadas de sinalização, com etiquetas de identificação; - borneiras para interligação dos equipamentos e periféricos à unidade autônoma de controle (UAC). 8.18.3 Painéis elétricos para os condicionadores individuais Para cada fan-coil individual, será previsto um painel montado no local indicado, contendo interruptor com seletor de velocidade, combinado com termostato e lâmpadas de sinalização. 8.18.4 Painéis de comando à distância Serão colocados nos locais indicados no desenho, contendo botoeiras de comando e lâmpadas de sinalização, com etiqueta de identificação. 8.18.5 Ligações elétricas Compreenderão todas as interligações entre: - os pontos de força preparados pela obra e os quadros elétricos,
  • 50. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 49 - os quadros elétricos e os motores, equipamentos de controle e painéis de comando à distância, inclusive eletrodutos, terminais, conexões, enfiação, etc. Serão executadas, estritamente, de acordo com as normas da ABNT e regulamentos da concessionária de energia elétrica, bem como as instruções dos fabricantes dos componentes do sistema. No dimensionamento dos cabos, a queda de tensão máxima permitida será de 3%. Os eletrodutos, sempre que possível, deverão ser montados aparentes, e não embutidos no concreto ou alvenaria. Deverão ser de tubos de aço galvanizado, com bitola mínima de 3/4”. Os fios elétricos deverão ter dupla isolação, para até 750 Volts. Todos os equipamentos deverão ter fio terra. A padronização de cores será a seguinte: - fase : preto, - neutro : azul e - terra : verde. O sistema elétrico deverá ser dotado de relés auxiliares para compatibilizar com o sistema central de supervisão. Toda interligação elétrica deverá ser executada de maneira a ficar protegida do fogo, caso haja incêndio em qualquer parte do edifício. 8.19 Nível de ruído e vibrações A instalação deverá ser executada com os cuidados recomendados, objetivando a garantia do nível de ruído recomendado na norma da ABNT NBR-16.401. Para tanto, o instalador deverá obedecer o seguinte: - todos os equipamentos ofertados deverão ter características construtivas e operacionais, que assegurem o nível de ruído nos ambientes conforme a norma, medido a um metro da porta dos compartimentos dos condicionadores de ar, ventiladores ou bocas de ar; - tratar internamente os trechos de dutos indicados com aplicação de placa lã de vidro acústico com 1” de espessura e placa de gesso de 1” de espessura na face externa, conforme indicado no item 8.9;
  • 51. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 50 - todos os vãos nas passagens de dutos e tubos por furos em lajes e paredes deverão ser vedados totalmente com neoprene e silicone; - todos os equipamentos serão acoplados às instalações por meio de juntas flexíveis, montadas em base adequada, de modo que no mínimo 95% da vibração seja eliminada; - todos os suportes de fixação das instalações deverão ser de tal forma que não transmitam vibrações à estrutura do Edifício, com amortecedores de mola; - todos os componentes deverão possuir bases antivibrantes com molas helicoidais dimensionadas conforme especificações técnicas do fabricante, não sendo aceitas bases antivibrantes somente com borracha; - no dimensionamento dos amortecedores de vibração, deverão ser feitas consultas à obra para informação sobre as características estruturais da laje e das casas de máquinas. No caso de existir ruído e vibrações decorrentes da não observância dos itens acima, a correção será efetuada pelo instalador, sem ônus para o Contratante. 8.20 Pintura Todo o serviço de pintura dos componentes da instalação, objeto da presente especificação, será de responsabilidade da instaladora, salvo indicação em contrário. Compreenderá: - todos os equipamentos componentes da instalação, - todos os trechos de dutos montados aparentes, braçadeiras e ferragens de suporte, inclusive dentro das casas de máquinas, - todos os difusores e grelhas, e - todos os tubos de água, não isolados termicamente. No caso de instalações externas (expostas ao tempo), ou sujeitas a atmosferas agressivas do exterior ou do próprio ambiente, deverão ser usadas tintas compatíveis com a agressividade, recomendadas pelo fabricante e aprovadas pela fiscalização. Os equipamentos e materiais que serão entregues com a pintura de fábrica, serão revisados, devendo sofrer retoque nos pontos onde a pintura original tenha sofrido algum dano.
  • 52. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 51 As cores, salvo nos casos em que haja indicação manifesta do cliente ou arquiteto, serão as recomendadas pelas normas correntes. Deverão ser obedecidos os seguintes critérios: - Preparação de superfície A superfície a receber a pintura deverá estar completamente seca, livre de qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem, carepas de laminação, escoria, etc. Os dutos e tubos de aço preto deverão sofrer remoção de carepas de laminação e solda por decapagem ou jateamento abrasivo. - Tinta de fundo e de acabamento Deverão ser de tipo compatível e fornecidas pelo mesmo fabricante. As quantidades de demãos e espessura são de exclusiva responsabilidade da instaladora; contudo, em nenhuma hipótese, deverão ser aplicadas menos que três demãos, sendo uma de fundo de cromato de zinco e duas de acabamento, seguindo os requisitos de boa técnica de pintura com relação às espessuras de demãos e tempo de aplicação entre elas. 9 - ENCARGOS DA INSTALADORA São encargos da firma instaladora, responsável pela execução da instalação, objeto do presente projeto básico: - efetuar um levantamento minucioso das condições locais atuais da obra, inclusive a voltagem da rede elétrica de alimentação dos motores, em confronto com projeto básico; -baseado neste levantamento, elaborar um projeto executivo detalhado, compreendendo sistema de distribuição de ar, sistema de distribuição de água, casas de máquinas, bombas, esquemas elétricos e esquemas de controle, com indicação de: . dimensões, bitolas, tipo, modelo e marca dos componentes, . peso dos equipamentos e dimensões das bases para sua montagem, . localização e capacidades dos pontos de força, . localização de drenos, . localização e dimensões de eventuais aberturas necessárias para a passagem de dutos, tubos etc, . características elétricas dos equipamentos componentes;
  • 53. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 52 - submeter esse projeto executivo à aprovação do engenheiro fiscal designado pelo proprietário, somente iniciando a execução ou efetivando a compra de equipamentos de fornecimento de terceiros, após a sua aprovação; - submeter todos os equipamentos, não só de fabricação própria, mas também de fornecimento de terceiros, à vistoria do engenheiro fiscal, somente despachando-os para a obra após a sua aprovação; - efetuar sob sua exclusiva responsabilidade, o transporte horizontal e vertical dos equipamentos na obra, até as bases de assentamento, entendendo-se que a obra apenas poderá permitir a utilização de meios disponíveis de transporte; - executar a montagem de todos os componentes da instalação, devendo utilizar para isso, mão-de-obra de pessoal especializado, sob responsabilidade do engenheiro credenciado; - prestar à firma construtora, toda assistência técnica, na execução de serviços complementares, de obra civil, de elétrica, de hidráulica e de qualquer outra natureza; - colocar a instalação em operação, efetuando ajustes e regulagens necessários; - efetuar testes e medições finais, apresentando um relatório final com planilha de registro das medições, para a apreciação e aprovação do engenheiro fiscal, para o efeito de entrega da instalação; - efetuar limpeza final da instalação, inclusive retoque de pintura, onde a mesma tenha sido danificada; - efetuar o primeiro tratamento químico da água, tanto do circuito de água gelada; - elaborar e entregar ao proprietário um jogo de desenhos atualizados da instalação, contendo todas as modificações eventualmente introduzidas durante a execução; - elaborar e entregar ao proprietário, manuais de operação e manutenção da instalação, complementados com catálogos e folhetos técnicos dos equipamentos; - treinar o pessoal designado pelo proprietário para cuidar da instalação. 10- GARANTIA Deverá ser dada a garantia de um ano, no mínimo, a contar da data de entrega da instalação em funcionamento, contra quaisquer defeitos de qualidade, fabricação ou montagem, exceto aqueles que se verificarem por não obediência às recomendações feitas pelo fornecedor. 11- SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA OBRA Ficarão a cargo da obra e, portanto, não constarão no fornecimento, os seguintes: 11.1 Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto, furação e recomposição de paredes, disfarce dos dutos etc.
  • 54. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 53 11.2 Fornecimento de pontos de energia elétrica, trifásica de 380 Volts, 60 Hz e monofásica de 220 Volts, nos locais e nas capacidades indicados nos desenhos, sem chaves, entendendo-se que todas as ligações elétricas dos equipamentos e instrumentos de controle, inclusive conduites, chaves junto aos pontos de força e enfiação, a partir desses pontos de força, serão encargos da instaladora de ar condicionado. 11.3 Pontos de alimentação de água e dreno na casa de máquinas e nas salas dos condicionadores. 11.4 Local reservado para guarda de materiais e ferramentas do fornecedor. 11.5 Permissão para a utilização de meios disponíveis de transporte vertical dos equipamentos, entendendo-se que a responsabilidade e a orientação desse transporte cabem à instaladora de ar condicionado. 12- PROPOSTAS 12.1 Os proponentes deverão se responsabilizar pelos resultados das instalações oferecidas, endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as alterações que julgarem necessárias. 12.2 Os proponentes deverão analisar os desenhos anexos e confirmar se as áreas previstas para os equipamentos são suficientes. Caso contrário, deverão apresentar ressalva, sugerindo modificações. 12.3 Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicadas no desenho e verificar se as mesmas são suficientes para o consumo previsto dos equipamentos oferecidos. Caso contrário, deverão apresentar ressalva, indicando as capacidades efetivamente necessárias. 12.4 A proposta básica deverá ser de acordo com as especificações do presente memorial; as variantes eventuais deverão ser oferecidas como alternativas, com preço em separado e com justificativa. 12.5 As propostas deverão incluir especificações técnicas completas de todo material oferecido, inclusive velocidade de rotação, consumo de força, peso, etc. Os equipamentos e acessórios que não são de fabricação do proponente, deverão ter indicação de marcas e tipos, devendo ser também, apresentados folhetos ou catálogos do fabricante com certificado de garantia do desempenho. 12.6 Os proponentes deverão incluir no seu preço, o custo de apólice de seguro de materiais e equipamentos, bem como de acidentes de trabalho para todo pessoal sob sua supervisão. O seguro de materiais deverá incluir incêndio e danos durante o transporte.
  • 55. REVISÃO 02 DATA DA REVISÃO 15/01/2015 VISTO OBRA THERMOPLAN Nº 4264-1 FOLHA 54 12.7 Deverão ser indicados: - o preço global em reais, da instalação montada, testada e entregue em funcionamento, - o prazo de validade da proposta, - o prazo de entrega, - as condições de pagamento e - incidência de impostos. São Paulo, 10 de março de 2014. _________________________________ THERMOPLAN Engenharia Térmica Ltda. JAK/mmv