SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Partilhamos consigo…
Uma História
Com
Mais de 60 Anos
“Oferecendo os seus serviços, que funcionam
ininterruptamente desde 1951, a milhares de
mães, crianças e famílias, a Fundação tem
procurado cumprir com o maior rigor e eficácia
os objectivos traçados pelo seu Fundador,
Senhor Manuel Queiroz Pereira.”
Louise da Cunha Teles
Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso
Extratos da publicação “Etapas do processo de
desenvolvimento da FNSBS”
Com Estatutos aprovados em 1951 e reconhecida
também como IPSS, situa-se na periferia ocidental
da cidade de Lisboa
Presta Cuidados de Saúde às mulheres em idade fértil e
às crianças dos 0 aos 6 anos, residentes nas freguesias
de St.ª Maria de Belém (desde 1951) e S. Francisco
Xavier (desde 1975), na cidade de Lisboa;
Desenvolve actividades de Saúde Pública e ensino, em
colaboração com as Instituições com as quais tem
acordo (desde 1951);
Desenvolve actividades de saúde comunitária naquelas freguesias (desde 1980);
Realiza estudos e projectos de investigação na área da Saúde Pública (desde 1980);
Representa a IAMANEH – Associação Internacional para a Saúde da Mãe e da Criança
(International Association for Maternal and Neonatal Health) (desde 1987).
Situação Sanitária do País em 1950
Taxa de mortalidade infantil - 94,11‰;
Percentagem de partos domiciliários - 92%
dos quais 62% sem assistência médica ou
de parteira;
Uma taxa de mortalidade materna de 168
por 100.000 nados-vivos (355 mortes
relacionadas com a gravidez e o parto);
Comunidade local de pescadores
O conjunto de actividades desenvolvidas, como a vigilância de saúde, a vacinação, o
tratamento mais precoce e adequado da doença e a atribuição de produtos lácteos, numa
área onde não existia, anteriormente, qualquer outro serviço de saúde pública, teve por
parte da população, uma total aceitação.
Na antiga praia do Restelo, que hoje
corresponde à área do Bom Sucesso junto ao
Mosteiro dos Jerónimos e ao convento que lhe deu
o nome, de freiras irlandesas, construído em 1639, e
à nossa antiga sede situada num rés-do-chão de
uma antiga vivenda, existia um conjunto fabril.
Em meados da década de 60, o fundador, entusiasmado com o trabalho
desenvolvido, e também porque as instalações eram reduzidas e já não comportavam o
número crescente de actividades, de utentes e estagiários que insistentemente procuravam a
Instituição, resolveu construir uma sede própria e assegurar os rendimentos necessários à
sua manutenção. Neste sentido, foram iniciados contactos oficiais e vários estudos prévios
de carácter técnico e financeiro.
Nesta época, ainda eram frequentes as
situações de doença associadas à malnu-
trição, e verificava-se uma alta incidência de
avitaminoses e outros estados de carência; a
partir de 1969, passaram a ser fornecidos
suplementos proteicos quer com carácter
terapêutico quer com carácter preventivo.
A média de crianças em vigilância, por ano, foi de 800 e a média de consultas
efectuadas quer pelo médico quer pela enfermeira foi de 3.000. Desde o início das
actividades todas as situações de doença das crianças eram diagnosticadas e tratadas no
domicilio, pelo médico e pela enfermeira, o que correspondia a uma média de 5 a 6 visitas
diárias com essa finalidade.
Em Agosto de 1971, em pleno surto de cólera, e de acordo com a Direcção
Geral de Saúde, os nossos serviços tomaram à sua responsabilidade a
vacinação da freguesia de Belém, tendo efectuado 519 vacinações (sendo 388
primeiras doses e 131 segundas doses).
Esta pandemia que durou 12 anos, começou em 1961, na Ásia, atravessou
a Europa em 1970 e chegou ao nosso País em 1971, tendo passado,
simultaneamente, para África, onde permaneceu até 1973.
Pandemia da Cólera: 1961 - 1973 ( Fonte: OMS )
Entre 71 e 74, foi construída a nova sede e iniciada a construção do prédio que
deveria constituir a futura fonte de rendimento da Instituição.
Reportando-nos ainda aos anos 60, recorda-se que os seus anteprojectos e
projectos foram largamente discutidos, o que proporcionou uma adequada
planificação das instalações aos fins institucionais. Com a finalidade de colaborar e
supervisar o planeamento das actividades a desenvolver nas novas instalações, foi
contactada a Organização Mundial de Saúde, com vista à vinda de um seu Consultor.
Foi nessa qualidade que o Sr. Dr. Rafael Alvarez Alva esteve connosco, durante
um mês, considerando-se importantes e decisivas as suas orientações nos projectos
em desenvolvimento.
Os novos programas de saúde
planeados foram iniciados, respectiva-
mente: o de Saúde Dentária, em 75, (...), os
de Saúde da Visão e Saúde da Audição em
76. Estes dois programas contribuíram para
se efectuar uma mais completa vigilância
global do desenvolvimento da criança,
adquirir uma maior capacidade para intervir
precocemente nas situações de défice
sensorial e promover as respec-tivas
acções de prevenção primária.
Também com a finalidade de assegurar o diagnóstico e tratamento precoces
das situações de doença alérgica na criança e da má-oclusão, foram iniciados
outros dois programas: de alergologia e de ortodôncia, respectivamente em 1978
e em 1979.
O programa de rastreio cardiológico teve o seu início em 1978.
Qualquer dos programas foi criado por não haver resposta, para estes
problemas de saúde, por parte dos serviços de saúde oficiais, situação que se
mantém ainda hoje.
Programa de Alergologia Pediátrica Programa de Ortopedia Dento-Facial
Dando continuidade a este trabalho e adoptando a filosofia de Alma-Ata,
procedeu-se ao planeamento de um novo programa que consistia,
essencialmente, numa nova metodologia, a que se chamou de “Intervenção na
Comunidade”. Para além do trabalho individual iniciou-se, assim, um trabalho
com os líderes e grupos comunitários. As actividades deste programa foram
iniciadas em 1980 e a equipa de saúde passou a contar com a colaboração de um
sociólogo, como consultor permanente.
Nesta altura, a situação sanitária do País apresenta as seguintes taxas: a
mortalidade infantil é de 25‰, o número de partos hospitalares é de 70%, sendo
os sem assistência 10%.
Pretende-se, através dos seus meios, contribuir
para aquele objectivo em áreas ou países que se
mostrem interessados na sua colaboração.
Remonta a 1981 o início, na Fundação, do programa de Avaliação do Desenvolvimento e
a partir de 1983, o de Terapia da Fala.
Em 1987, a Fundação foi convidada a
representar, em Portugal, a International Association
for Maternal and Neonatal Health (IAMANEH) -
Associação Internacional para a Saúde da Mãe e da
Criança no Período Neonatal - tendo constituído, para
esse fim, a Secção Portuguesa.
Para finalizar a análise da década de oitenta, apresentamos a evolução da morbilidade
registada nesses anos, na Fundação, e a projecção da sua tendência até o ano de 1995, que
publicámos em 1991.
Programa de Saúde Infantil
Morbilidade 1ª. Vez - Projecção da Tendência até 1995
79 80 81 82 83 84 85 96 87 88 89 90 91 92 93 94 95
Ano
0
2
4
6
8
Nº.Casos (milhares)
O estudo e reconhecimento da impor-
tância do comportamento humano na saúde e
na doença, e a necessidade da investi-gação
científica neste domínio, tornaram
imprescindível o recurso às ciências
humanas numa época em que estas encon-
travam no País um clima propício ao seu
desenvolvimento.
Inesperadamente, surge, no começo da
década de 80, uma nova doença sob a forma
de epidemia, a SIDA identificada inicialmente
nos EUA e que, no decorrer dos anos, se
tornou em pandemia.
Rock Hudson - Com a morte deste actor de
cinema a doença passou a ter um rosto
No dia 1/5/90, a Organização Mundial de Saúde tinha conhecimento de 250.078
casos de SIDA em 156 países, estimava em 600000 os doentes existentes no mundo
inteiro e entre 5 a 10 milhões o número de pessoas infectadas mas assintomáticas.
B é l g ic a
5 9 6
R D A
1 9
H u n g r ia
3 4
P o l ó n i a
3 5
Á u s t r i a
4 1 5
C h e c o s l o v á q u i a
2 3
C a n a d á
3 7 3 5
T u n í s i a
5 0
A r g é l ia
1 3
M a r r o c o s
1 3
S e n e g a l
3 0 7
B u r k i n a
5 5 5
G a n a
1 2 4 0
C o n g o
1 2 5 0
C .d o M a r f i m
3 6 4 7
R é p . D o m .
1 2 0 0
C o l o m b i a
6 4 3
V e n e z u e l a
6 4 6
Z a m b i a
2 7 0 9
R w a n d a
2 2 8 5
Q u é n ia
6 0 0 4U g a n d a
1 2 4 4 4
E t ió p i a
3 4 8
B u r u n d i
2 7 8 4
T a n z â n ia
6 2 5 1
M a la w i
2 1 6 0A f .S u l
3 5 3
Z im b a b w e
2 5 3 7
P e r ú
2 5 4
G u ia n a
8 4
B r a s i l
1 0 5 1 0
A r g e n t i n a
5 6 6
R . C e n t . A f .
6 6 2
A n g o l a
1 0 4
Z a i r e
1 1 7 3 2
J u g o s l á v ia
1 2 0
R o m é n i a
2 3
B u l g á r ia
7
R e i n o U n i d o
3 1 5 7
P o r t u g a l
4 1 0
H o l a n d a
1 1 8 9
S u é c i a
3 8 0
It á l i a
6 0 6 8
S u í ç a
1 2 5 5
F r a n ç a
8 8 8 3
E s p a n h a
5 2 9 5
R F A
4 6 5 3
D in a m a r c a
5 7 3
B a h a m a s
4 3 7
H a i t i
2 3 3 1
C h i p r e
1 5
I r ã o
9
E g i p t o
1 6
Is r a e l
1 0 9
L ib a n o
3 1
U R S S
2 6
J a p ã o
1 8 9
H o n g - K o n g
2 2
F i l ip i n a s
2 6
A u s t r á l i a
1 7 8 9
N o v a Z e l â n d ia
1 5 6
C h i n a
3
Í n d ia
4 4
G u a d a lu p e
1 7 5
M é x ic o
4 1 3 1
U S A
1 2 6 1 2 7
Desenvolvendo vários projectos de investigação nas áreas da SIDA, do
Comportamento Sexual, do Alcoolismo e da Droga, definiu-se como política de
expansão para a Fundação, a investigação científica em saúde pública.
A toxicodependência como fenómeno local, euro-
peu e mundial, continua em expansão, bem como a
controvérsia ideológica/filosófica sobre o consumo de
drogas e, ainda, sobre os modelos terapêuticos para os
seus consumidores.
Entretanto, pais, professores e cientistas, aper-
ceberam-se das graves consequências do consumo de
drogas na vida e na saúde dos adolescentes e do risco
em que se encontra a juventude em geral.
Na nossa prática diária encontramos um número
crescente de casos e constatamos uma maior extensão
das redes de tráfico.
A estes dois problemas de saúde pública referidos
-SIDA e Toxicodependência - temos dado particular atenção quer do ponto de vista da
população assistida quer do ponto de vista da investigação científica.
Desde 1983, a Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso torna-se responsável
pelo funcionamento da Linha SIDA da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA.
SIF - Saúde Infantil
SMA - Saúde da Maternidade
ED.SAÚDE - Educação de Saúde
SME - Saúde Mental
PFA - Planeamento Familiar
SDT - Saúde Dentária
SVI - Saúde da Visão
SAU - Saúde da Audição
ODF - Ortodôncia
RCA - Rastreio Cardiológico
DES - Avaliação do Desenvolvimento
ALG - Alergologia
PIC - Programa de Intervenção na Comunidade
IAMANEH - International Association for Maternal and Neonatal Health
ISENFL - Instituto Superior de Enfermagem de Lisboa
Programas:
Etapas de Desenvolvimento da FNSBS em 40 anos de Actividade
ESTATUTOS
07/03/51
SIF
SMA
ED.SAÚDE
SIF
SMA
ED.SAÚDE
SME
ESTUDOS E PROJECTOS
PARA A NOVA SEDE
SIF
SMA
ED.SAÚDE
SME
PFA
SDT
SVI
SAU
ODF
RCA
CONSTRUÇÃO DO
PATRIMÓNIO
SIF
SMA
ED.SAÚDE
SME
PFA
SDT
SVI
SAU
ODF
RCA
PROJECTOS
DE INVESTIGAÇÃO
SECÇÃO PORTUGUESA
DA IAMANEH
ISENFL
70 - 74
NOVA
SEDE
75 - 78
PRÉDIO
RENDIMENTO
IMPLANTAÇÃO CONSOLIDAÇÃO CRESCIMENTO EXPANSÃO
1951 1961 1971 1981 1991
• I Reunião da Secção Portuguesa da IAMANEH/MCI - Para uma Mater-
nidade sem Risco (1991);
• I Simpósio da Fundação Nª. Sª. do Bom Sucesso - Modelos de Inter-
venção em Saúde Pública (1991);
• II Simpósio da Fundação Nª. Sª. do Bom Sucesso - Perspectivas
Antropológicas em Saúde Pública/Comunitária (1992);
• II Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH/MCI - Aspectos
Biológicos, Psicológios e Socioculturais das Doenças de Transmissão
Sexual (1992);
• III Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - Abordagem do Risco
na Gravidez e no Recém-Nascido (1993);
A organização de cinco realizações científicas, nos anos de 91, 92, 93, 95 e 96, cuja
programação foi, essencialmente, preenchida pelas comunicações dos técnicos da
Instituição, é um indicador do salto qualitativo resultante quer do planeamento e expansão da
década de oitenta quer pelas actividades da década de noventa atrás descritas:
• VI Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - A Saúde da Mãe
e da Criança num Mundo em Mutação (1998).
• IV Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - Saúde da Mãe e
do Recém-Nascido - Uma Protecção Convergente (1995);
• 45º. Aniversário da Fundação Nª. Sª. do Bom Sucesso - Aspectos
de um Trabalho na Vanguarda da Promoção de Saúde (1996);
• V Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - Uma Contribuição
para a Saúde da Mãe e da Criança (1996);
O desenvolvimento de projectos de investigação científica
contribuiu, também, para o aperfeiçoamento das metodologias
científicas do trabalho institucional, o alargamento da acção a
novas áreas das ciências da saúde, humanas e sociais, e ainda
uma mais estreita colaboração com novos sectores e parceiros
quer académicos quer institucionais quer comunitários. Os
projectos foram financiados em parte pela Instituição e em parte
por Entidades Públicas e um pela Secção Alemã da IAMANEH.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Livros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População NegraLivros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População NegraAduniGoes
 
Livros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População NegraLivros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População NegraAduniGoes
 
Panorama_da_Pobreza_em_Santo_André
Panorama_da_Pobreza_em_Santo_AndréPanorama_da_Pobreza_em_Santo_André
Panorama_da_Pobreza_em_Santo_AndréDaniel Veras, PhD
 
Saúde, bem estar e cultura negra base PNPISN
Saúde, bem estar e cultura negra   base PNPISNSaúde, bem estar e cultura negra   base PNPISN
Saúde, bem estar e cultura negra base PNPISNRegina M F Gomes
 
Aula 4 cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...
Aula 4   cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...Aula 4   cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...
Aula 4 cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...laramaldita
 

Was ist angesagt? (10)

Livros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População NegraLivros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População Negra
 
Livros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População NegraLivros Saúde Integral da População Negra
Livros Saúde Integral da População Negra
 
Boletim UNIVERTI abril 2014
Boletim UNIVERTI abril 2014Boletim UNIVERTI abril 2014
Boletim UNIVERTI abril 2014
 
Panorama_da_Pobreza_em_Santo_André
Panorama_da_Pobreza_em_Santo_AndréPanorama_da_Pobreza_em_Santo_André
Panorama_da_Pobreza_em_Santo_André
 
Saúde, bem estar e cultura negra base PNPISN
Saúde, bem estar e cultura negra   base PNPISNSaúde, bem estar e cultura negra   base PNPISN
Saúde, bem estar e cultura negra base PNPISN
 
Politica nacional saude_populacao_negra
Politica nacional saude_populacao_negraPolitica nacional saude_populacao_negra
Politica nacional saude_populacao_negra
 
Recursos biblioteca
Recursos bibliotecaRecursos biblioteca
Recursos biblioteca
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula 4 cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...
Aula 4   cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...Aula 4   cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...
Aula 4 cef - população brasileira [thiago] [aprovado pelo professor 07-02-1...
 
Pós em Saúde Coletiva
Pós em Saúde ColetivaPós em Saúde Coletiva
Pós em Saúde Coletiva
 

Ähnlich wie 60 anos cuidando da saúde materno-infantil

ÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSP
ÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSPÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSP
ÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSPProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Paulo gadelha novos concursados 2015 - completa
Paulo gadelha   novos concursados 2015 - completaPaulo gadelha   novos concursados 2015 - completa
Paulo gadelha novos concursados 2015 - completamanococs
 
Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP
Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP
Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Efeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDO
Efeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDOEfeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDO
Efeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDOProf. Marcus Renato de Carvalho
 
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...Biblioteca Virtual
 
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças CrônicasHumanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças CrônicasAssociação Viva e Deixe Viver
 
Saúde - Manifestações 2013
Saúde - Manifestações 2013Saúde - Manifestações 2013
Saúde - Manifestações 2013Eni Bertolini
 
Newsletter E pulmao 05 (2012)
Newsletter E pulmao 05 (2012)Newsletter E pulmao 05 (2012)
Newsletter E pulmao 05 (2012)Sandra Campos
 
Fundamentos do desenvolvimento infantil
Fundamentos do desenvolvimento infantilFundamentos do desenvolvimento infantil
Fundamentos do desenvolvimento infantilAline Melo de Aguiar
 
Apresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo Fundo
Apresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo FundoApresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo Fundo
Apresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo Fundojorge luiz dos santos de souza
 
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasEduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasElos da Saúde
 
Cartas promoção da saúde
Cartas promoção da saúdeCartas promoção da saúde
Cartas promoção da saúdeIarly Nebraska
 
Visita ao Museu da Vida - FIOCRUZ
Visita ao Museu da Vida - FIOCRUZVisita ao Museu da Vida - FIOCRUZ
Visita ao Museu da Vida - FIOCRUZLucia Medeiros
 

Ähnlich wie 60 anos cuidando da saúde materno-infantil (20)

ÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSP
ÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSPÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSP
ÁLCOOL - Efeitos na gestação, no feto e no recém-nascido SPSP
 
Paulo gadelha novos concursados 2015 - completa
Paulo gadelha   novos concursados 2015 - completaPaulo gadelha   novos concursados 2015 - completa
Paulo gadelha novos concursados 2015 - completa
 
Revista resposta posithiva 2012
Revista resposta posithiva 2012Revista resposta posithiva 2012
Revista resposta posithiva 2012
 
Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP
Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP
Aleitamento Materno: guia prático / Departamento Científico da SBP
 
Efeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDO
Efeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDOEfeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDO
Efeitos do ÁLCOOL na GESTAÇÃO, no FETO e no RECÉM-NASCIDO
 
Diz Jornal - Edição 184
Diz Jornal - Edição 184Diz Jornal - Edição 184
Diz Jornal - Edição 184
 
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
 
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças CrônicasHumanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
Humanização do Atendimento de Jovens Portadores De Doenças Crônicas
 
História e primeiros_passos
História e primeiros_passosHistória e primeiros_passos
História e primeiros_passos
 
Saúde - Manifestações 2013
Saúde - Manifestações 2013Saúde - Manifestações 2013
Saúde - Manifestações 2013
 
Newsletter E pulmao 05 (2012)
Newsletter E pulmao 05 (2012)Newsletter E pulmao 05 (2012)
Newsletter E pulmao 05 (2012)
 
Fundamentos do desenvolvimento infantil
Fundamentos do desenvolvimento infantilFundamentos do desenvolvimento infantil
Fundamentos do desenvolvimento infantil
 
Saude bucal1.ppt odonto soc
Saude bucal1.ppt odonto socSaude bucal1.ppt odonto soc
Saude bucal1.ppt odonto soc
 
Apresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo Fundo
Apresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo FundoApresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo Fundo
Apresentações 1º dia VI SEPE UFFS - Campus Passo Fundo
 
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...
XI ENAM - ENCONTRO NACIONAL de ALEITAMENTO MATERNO e I ENACS Santos, SP 2011 ...
 
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas PúblicasEduardo Chakora:  Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
Eduardo Chakora: Paternidades, Singularidades e Políticas Públicas
 
Psicologia e pediatria
Psicologia e pediatriaPsicologia e pediatria
Psicologia e pediatria
 
Cartas promoção da saúde
Cartas promoção da saúdeCartas promoção da saúde
Cartas promoção da saúde
 
Sintonia da saúde 23-08-17
Sintonia da saúde 23-08-17Sintonia da saúde 23-08-17
Sintonia da saúde 23-08-17
 
Visita ao Museu da Vida - FIOCRUZ
Visita ao Museu da Vida - FIOCRUZVisita ao Museu da Vida - FIOCRUZ
Visita ao Museu da Vida - FIOCRUZ
 

Kürzlich hochgeladen

Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdfThiagoAlmeida458596
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIAArtthurPereira2
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoDjalmadeAndrade2
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxEnfaVivianeCampos
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalho
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 

60 anos cuidando da saúde materno-infantil

  • 2. “Oferecendo os seus serviços, que funcionam ininterruptamente desde 1951, a milhares de mães, crianças e famílias, a Fundação tem procurado cumprir com o maior rigor e eficácia os objectivos traçados pelo seu Fundador, Senhor Manuel Queiroz Pereira.” Louise da Cunha Teles Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso Extratos da publicação “Etapas do processo de desenvolvimento da FNSBS”
  • 3. Com Estatutos aprovados em 1951 e reconhecida também como IPSS, situa-se na periferia ocidental da cidade de Lisboa Presta Cuidados de Saúde às mulheres em idade fértil e às crianças dos 0 aos 6 anos, residentes nas freguesias de St.ª Maria de Belém (desde 1951) e S. Francisco Xavier (desde 1975), na cidade de Lisboa; Desenvolve actividades de Saúde Pública e ensino, em colaboração com as Instituições com as quais tem acordo (desde 1951); Desenvolve actividades de saúde comunitária naquelas freguesias (desde 1980); Realiza estudos e projectos de investigação na área da Saúde Pública (desde 1980); Representa a IAMANEH – Associação Internacional para a Saúde da Mãe e da Criança (International Association for Maternal and Neonatal Health) (desde 1987).
  • 4. Situação Sanitária do País em 1950 Taxa de mortalidade infantil - 94,11‰; Percentagem de partos domiciliários - 92% dos quais 62% sem assistência médica ou de parteira; Uma taxa de mortalidade materna de 168 por 100.000 nados-vivos (355 mortes relacionadas com a gravidez e o parto); Comunidade local de pescadores
  • 5. O conjunto de actividades desenvolvidas, como a vigilância de saúde, a vacinação, o tratamento mais precoce e adequado da doença e a atribuição de produtos lácteos, numa área onde não existia, anteriormente, qualquer outro serviço de saúde pública, teve por parte da população, uma total aceitação.
  • 6. Na antiga praia do Restelo, que hoje corresponde à área do Bom Sucesso junto ao Mosteiro dos Jerónimos e ao convento que lhe deu o nome, de freiras irlandesas, construído em 1639, e à nossa antiga sede situada num rés-do-chão de uma antiga vivenda, existia um conjunto fabril. Em meados da década de 60, o fundador, entusiasmado com o trabalho desenvolvido, e também porque as instalações eram reduzidas e já não comportavam o número crescente de actividades, de utentes e estagiários que insistentemente procuravam a Instituição, resolveu construir uma sede própria e assegurar os rendimentos necessários à sua manutenção. Neste sentido, foram iniciados contactos oficiais e vários estudos prévios de carácter técnico e financeiro.
  • 7. Nesta época, ainda eram frequentes as situações de doença associadas à malnu- trição, e verificava-se uma alta incidência de avitaminoses e outros estados de carência; a partir de 1969, passaram a ser fornecidos suplementos proteicos quer com carácter terapêutico quer com carácter preventivo. A média de crianças em vigilância, por ano, foi de 800 e a média de consultas efectuadas quer pelo médico quer pela enfermeira foi de 3.000. Desde o início das actividades todas as situações de doença das crianças eram diagnosticadas e tratadas no domicilio, pelo médico e pela enfermeira, o que correspondia a uma média de 5 a 6 visitas diárias com essa finalidade.
  • 8. Em Agosto de 1971, em pleno surto de cólera, e de acordo com a Direcção Geral de Saúde, os nossos serviços tomaram à sua responsabilidade a vacinação da freguesia de Belém, tendo efectuado 519 vacinações (sendo 388 primeiras doses e 131 segundas doses). Esta pandemia que durou 12 anos, começou em 1961, na Ásia, atravessou a Europa em 1970 e chegou ao nosso País em 1971, tendo passado, simultaneamente, para África, onde permaneceu até 1973.
  • 9. Pandemia da Cólera: 1961 - 1973 ( Fonte: OMS )
  • 10. Entre 71 e 74, foi construída a nova sede e iniciada a construção do prédio que deveria constituir a futura fonte de rendimento da Instituição. Reportando-nos ainda aos anos 60, recorda-se que os seus anteprojectos e projectos foram largamente discutidos, o que proporcionou uma adequada planificação das instalações aos fins institucionais. Com a finalidade de colaborar e supervisar o planeamento das actividades a desenvolver nas novas instalações, foi contactada a Organização Mundial de Saúde, com vista à vinda de um seu Consultor. Foi nessa qualidade que o Sr. Dr. Rafael Alvarez Alva esteve connosco, durante um mês, considerando-se importantes e decisivas as suas orientações nos projectos em desenvolvimento.
  • 11. Os novos programas de saúde planeados foram iniciados, respectiva- mente: o de Saúde Dentária, em 75, (...), os de Saúde da Visão e Saúde da Audição em 76. Estes dois programas contribuíram para se efectuar uma mais completa vigilância global do desenvolvimento da criança, adquirir uma maior capacidade para intervir precocemente nas situações de défice sensorial e promover as respec-tivas acções de prevenção primária.
  • 12. Também com a finalidade de assegurar o diagnóstico e tratamento precoces das situações de doença alérgica na criança e da má-oclusão, foram iniciados outros dois programas: de alergologia e de ortodôncia, respectivamente em 1978 e em 1979. O programa de rastreio cardiológico teve o seu início em 1978. Qualquer dos programas foi criado por não haver resposta, para estes problemas de saúde, por parte dos serviços de saúde oficiais, situação que se mantém ainda hoje.
  • 13. Programa de Alergologia Pediátrica Programa de Ortopedia Dento-Facial
  • 14. Dando continuidade a este trabalho e adoptando a filosofia de Alma-Ata, procedeu-se ao planeamento de um novo programa que consistia, essencialmente, numa nova metodologia, a que se chamou de “Intervenção na Comunidade”. Para além do trabalho individual iniciou-se, assim, um trabalho com os líderes e grupos comunitários. As actividades deste programa foram iniciadas em 1980 e a equipa de saúde passou a contar com a colaboração de um sociólogo, como consultor permanente. Nesta altura, a situação sanitária do País apresenta as seguintes taxas: a mortalidade infantil é de 25‰, o número de partos hospitalares é de 70%, sendo os sem assistência 10%.
  • 15. Pretende-se, através dos seus meios, contribuir para aquele objectivo em áreas ou países que se mostrem interessados na sua colaboração. Remonta a 1981 o início, na Fundação, do programa de Avaliação do Desenvolvimento e a partir de 1983, o de Terapia da Fala. Em 1987, a Fundação foi convidada a representar, em Portugal, a International Association for Maternal and Neonatal Health (IAMANEH) - Associação Internacional para a Saúde da Mãe e da Criança no Período Neonatal - tendo constituído, para esse fim, a Secção Portuguesa.
  • 16. Para finalizar a análise da década de oitenta, apresentamos a evolução da morbilidade registada nesses anos, na Fundação, e a projecção da sua tendência até o ano de 1995, que publicámos em 1991. Programa de Saúde Infantil Morbilidade 1ª. Vez - Projecção da Tendência até 1995 79 80 81 82 83 84 85 96 87 88 89 90 91 92 93 94 95 Ano 0 2 4 6 8 Nº.Casos (milhares)
  • 17. O estudo e reconhecimento da impor- tância do comportamento humano na saúde e na doença, e a necessidade da investi-gação científica neste domínio, tornaram imprescindível o recurso às ciências humanas numa época em que estas encon- travam no País um clima propício ao seu desenvolvimento. Inesperadamente, surge, no começo da década de 80, uma nova doença sob a forma de epidemia, a SIDA identificada inicialmente nos EUA e que, no decorrer dos anos, se tornou em pandemia. Rock Hudson - Com a morte deste actor de cinema a doença passou a ter um rosto
  • 18. No dia 1/5/90, a Organização Mundial de Saúde tinha conhecimento de 250.078 casos de SIDA em 156 países, estimava em 600000 os doentes existentes no mundo inteiro e entre 5 a 10 milhões o número de pessoas infectadas mas assintomáticas. B é l g ic a 5 9 6 R D A 1 9 H u n g r ia 3 4 P o l ó n i a 3 5 Á u s t r i a 4 1 5 C h e c o s l o v á q u i a 2 3 C a n a d á 3 7 3 5 T u n í s i a 5 0 A r g é l ia 1 3 M a r r o c o s 1 3 S e n e g a l 3 0 7 B u r k i n a 5 5 5 G a n a 1 2 4 0 C o n g o 1 2 5 0 C .d o M a r f i m 3 6 4 7 R é p . D o m . 1 2 0 0 C o l o m b i a 6 4 3 V e n e z u e l a 6 4 6 Z a m b i a 2 7 0 9 R w a n d a 2 2 8 5 Q u é n ia 6 0 0 4U g a n d a 1 2 4 4 4 E t ió p i a 3 4 8 B u r u n d i 2 7 8 4 T a n z â n ia 6 2 5 1 M a la w i 2 1 6 0A f .S u l 3 5 3 Z im b a b w e 2 5 3 7 P e r ú 2 5 4 G u ia n a 8 4 B r a s i l 1 0 5 1 0 A r g e n t i n a 5 6 6 R . C e n t . A f . 6 6 2 A n g o l a 1 0 4 Z a i r e 1 1 7 3 2 J u g o s l á v ia 1 2 0 R o m é n i a 2 3 B u l g á r ia 7 R e i n o U n i d o 3 1 5 7 P o r t u g a l 4 1 0 H o l a n d a 1 1 8 9 S u é c i a 3 8 0 It á l i a 6 0 6 8 S u í ç a 1 2 5 5 F r a n ç a 8 8 8 3 E s p a n h a 5 2 9 5 R F A 4 6 5 3 D in a m a r c a 5 7 3 B a h a m a s 4 3 7 H a i t i 2 3 3 1 C h i p r e 1 5 I r ã o 9 E g i p t o 1 6 Is r a e l 1 0 9 L ib a n o 3 1 U R S S 2 6 J a p ã o 1 8 9 H o n g - K o n g 2 2 F i l ip i n a s 2 6 A u s t r á l i a 1 7 8 9 N o v a Z e l â n d ia 1 5 6 C h i n a 3 Í n d ia 4 4 G u a d a lu p e 1 7 5 M é x ic o 4 1 3 1 U S A 1 2 6 1 2 7 Desenvolvendo vários projectos de investigação nas áreas da SIDA, do Comportamento Sexual, do Alcoolismo e da Droga, definiu-se como política de expansão para a Fundação, a investigação científica em saúde pública.
  • 19. A toxicodependência como fenómeno local, euro- peu e mundial, continua em expansão, bem como a controvérsia ideológica/filosófica sobre o consumo de drogas e, ainda, sobre os modelos terapêuticos para os seus consumidores. Entretanto, pais, professores e cientistas, aper- ceberam-se das graves consequências do consumo de drogas na vida e na saúde dos adolescentes e do risco em que se encontra a juventude em geral. Na nossa prática diária encontramos um número crescente de casos e constatamos uma maior extensão das redes de tráfico. A estes dois problemas de saúde pública referidos -SIDA e Toxicodependência - temos dado particular atenção quer do ponto de vista da população assistida quer do ponto de vista da investigação científica. Desde 1983, a Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso torna-se responsável pelo funcionamento da Linha SIDA da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA.
  • 20. SIF - Saúde Infantil SMA - Saúde da Maternidade ED.SAÚDE - Educação de Saúde SME - Saúde Mental PFA - Planeamento Familiar SDT - Saúde Dentária SVI - Saúde da Visão SAU - Saúde da Audição ODF - Ortodôncia RCA - Rastreio Cardiológico DES - Avaliação do Desenvolvimento ALG - Alergologia PIC - Programa de Intervenção na Comunidade IAMANEH - International Association for Maternal and Neonatal Health ISENFL - Instituto Superior de Enfermagem de Lisboa Programas: Etapas de Desenvolvimento da FNSBS em 40 anos de Actividade ESTATUTOS 07/03/51 SIF SMA ED.SAÚDE SIF SMA ED.SAÚDE SME ESTUDOS E PROJECTOS PARA A NOVA SEDE SIF SMA ED.SAÚDE SME PFA SDT SVI SAU ODF RCA CONSTRUÇÃO DO PATRIMÓNIO SIF SMA ED.SAÚDE SME PFA SDT SVI SAU ODF RCA PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO SECÇÃO PORTUGUESA DA IAMANEH ISENFL 70 - 74 NOVA SEDE 75 - 78 PRÉDIO RENDIMENTO IMPLANTAÇÃO CONSOLIDAÇÃO CRESCIMENTO EXPANSÃO 1951 1961 1971 1981 1991
  • 21. • I Reunião da Secção Portuguesa da IAMANEH/MCI - Para uma Mater- nidade sem Risco (1991); • I Simpósio da Fundação Nª. Sª. do Bom Sucesso - Modelos de Inter- venção em Saúde Pública (1991); • II Simpósio da Fundação Nª. Sª. do Bom Sucesso - Perspectivas Antropológicas em Saúde Pública/Comunitária (1992); • II Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH/MCI - Aspectos Biológicos, Psicológios e Socioculturais das Doenças de Transmissão Sexual (1992); • III Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - Abordagem do Risco na Gravidez e no Recém-Nascido (1993); A organização de cinco realizações científicas, nos anos de 91, 92, 93, 95 e 96, cuja programação foi, essencialmente, preenchida pelas comunicações dos técnicos da Instituição, é um indicador do salto qualitativo resultante quer do planeamento e expansão da década de oitenta quer pelas actividades da década de noventa atrás descritas:
  • 22. • VI Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - A Saúde da Mãe e da Criança num Mundo em Mutação (1998). • IV Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - Saúde da Mãe e do Recém-Nascido - Uma Protecção Convergente (1995); • 45º. Aniversário da Fundação Nª. Sª. do Bom Sucesso - Aspectos de um Trabalho na Vanguarda da Promoção de Saúde (1996); • V Encontro da Secção Portuguesa da IAMANEH - Uma Contribuição para a Saúde da Mãe e da Criança (1996); O desenvolvimento de projectos de investigação científica contribuiu, também, para o aperfeiçoamento das metodologias científicas do trabalho institucional, o alargamento da acção a novas áreas das ciências da saúde, humanas e sociais, e ainda uma mais estreita colaboração com novos sectores e parceiros quer académicos quer institucionais quer comunitários. Os projectos foram financiados em parte pela Instituição e em parte por Entidades Públicas e um pela Secção Alemã da IAMANEH.