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1. A Palavra Sagrada
Sagrada é a Palavra! Tão sagrada, que eu sinto vontade de retirá-la da
humanidade terrena, porque lhe falta toda a noção, sim, até mesmo um
pressentimento da grandeza dessa Palavra! Sinto-me impelido a
ocultar a Palavra, de modo a protegê-la, para que jamais entre em
contato com a presunção injuriosa ou com a indiferença dessas almas
humanas que, em sua preguiça espiritual, se tornaram tão
incrivelmente restritas e, assim, desprovidas de saber.
Que sabem elas ainda a respeito da santidade! Da santidade de
Deus e também de Sua Palavra! É deplorável! Poderia-se desesperar e
desanimar diante desse reconhecer. Sinto-me impelido a escolher
apenas alguns dentre todos os seres humanos, dez ou vinte apenas, aos
quais continuaria anunciando ainda a Palavra, embora esses poucos,
também, não chegariam à noção da verdadeira santidade e, dessa
maneira, nem mesmo a uma sintonização correta com a grandeza e o
valor de minha Palavra!
Dar a Palavra Sagrada a estes seres humanos é para mim o mais
difícil que tenho que cumprir.
O que isso significa, o que jaz nestas palavras, isso vós novamente
não podeis abranger! Assim encontro-me perante vós, ciente de que
também os melhores dentre vós aqui na Terra jamais me
compreenderão acertadamente, nem assimilarão a décima parte do
que lhes é dado com minha Palavra. Vós a ouvis e a tendes em mãos,
contudo não utilizais seu valor para vós! Vejo como passam
despercebidos os altos valores e indizíveis forças, enquanto, por outro
lado, vos utilizais de coisas que, em relação à Palavra em vosso poder,
não podem ser consideradas nem como o mais ínfimo grão de pó.
Com esse saber encontro-me diante de vós. Cada vez resistindo
espiritualmente, dou-vos acesso às elevadas solenidades do Graal, cujo
significado, cuja severidade e força mais pura, porém, vós nunca
compreendereis. Muitos nem mesmo se esforçam sinceramente para
ao menos imaginar o sentido de modo certo! Além disso, os elevados
atos do Selamento e da Santa Ceia! O Selamento! Vós vos jogaríeis
tremendo no chão, se pudésseis reconhecer, ver conscientemente uma
ínfima parte da incomensurável vivacidade nesses atos!
Bem que nisso um intuir desconhecido, bem-aventurado comove
alguma alma humana, que deixa pressentir a força da Luz vinda da
proximidade de Deus. No entanto, rapidamente tudo isso se apaga
novamente com a afluência das pequenas preocupações cotidianas,
alegrias cotidianas e prazeres.
Somente quando a alma humana penetrar no reino da matéria fina
então é que vai, aos poucos, adquirindo um novo reconhecimento de
tudo aquilo que pôde co-vivenciar aqui na Terra.
Apesar de que isso seja também apenas uma sombra da pujante
grandeza do verdadeiro acontecimento, é suficiente para abalar do
modo mais profundo cada alma humana! Mal pode crer que lhe foi
permitido vivenciar tudo aquilo, tal é a graça de Deus que aí se
manifesta a ela. Preenchida disso, ela gostaria de sacudir, abalar esses
seres humanos terrenos, a fim de que rompam sua superficialidade e
se esforcem para intuir, já agora, essas graças, mais intensamente do
que até então.
Inútil esforço, porém! O ser humano terreno, por si próprio, tornou-
se embotado demais para isso. Tornou-se incapaz por haver envidado
os mais assíduos esforços em seus caminhos falsos. Cada alma,
despertada no reino da matéria fina, afasta-se por isso novamente, com
o coração a sangrar e com profundos remorsos, sabendo que ela
própria não foi diferente aqui na Terra, e por certo também não poderá
esperar mais dos que ainda se encontram aqui na Terra.
Assim também tudo agora se opõe em mim, ao pensar que tenho de
deixar divulgar esta sagrada Mensagem através de meus discípulos,
pois eu sei que nem um único entre os seres humanos jamais saberá
realmente o que recebe com isso, quão imensa e elevada graça de Deus
reside no fato de lhes ser permitido ouvir essa Mensagem! A essa
ignorância, a essa indiferença, a esse querer saber melhor de tais seres
humanos, devo mandar oferecer algo que, em pureza, vem dos degraus
do trono de Deus! Custa-me uma luta, custa-me grande esforço! A cada
hora novamente!
Uma coisa, porém, me consola nisso! É satisfação em cada escárnio,
cada zombaria, cada observação depreciativa ou cada sinal de
impassibilidade indolente dos seres humanos: o meu saber que cada
um desses seres humanos, pelo seu atuar e pensar, se julga na Palavra,
cuja grandeza ele não quer ver, pela qual ainda passa desatento. Me é
consolo saber, que o ser humano com cada palavra que pronuncia
sobre a minha Mensagem, se dá, ele próprio, a sua sentença, que traz
em si destruição ou vida para ele!
Este saber me deixa suportar tudo, superar tudo! Nenhuma alma
poderá agora fugir dele. Como tal espada julgadora lanço agora a
Palavra para vós nos cumprimentos do Juízo Final! Isso faz a tristeza se
desprender de mim! Que os seres humanos a repudiem, o quanto
quiserem, eles se ferem somente a si próprios, que escarneiem,
zombem ou meneiem a cabeça... tudo atingirá eles próprios na mais
rápida reciprocidade!
Anos se passaram, quando pela primeira vez senti horror, ao
observar os espíritos humanos e ver a minha conclusão sobre o destino
que lhes está reservado de acordo com a lei primordial da Criação.
Senti horror, porque vi que era impossível auxiliar os seres
humanos ainda de outra forma, a não ser mostrando-lhes aquele
caminho que eles têm de seguir, para escaparem à destruição.
Isso deixou-me indizivelmente triste, pois do atual estado da
humanidade só poderá resultar um fim: A certeza de que a maior parte
de toda a humanidade terá de perecer incondicionalmente, enquanto
lhe for deixada a livre resolução para cada decisão!
O livre-arbítrio da resolução, porém, segundo as leis da Criação,
nunca poderá ser retirado do espírito humano! Isso reside na espécie
do espírito! E por causa disso, isto é, por si próprias, as grandes massas
então sucumbirão no presente Juízo!
Cada resolução individual do ser humano traça-lhe os caminhos
que terá de percorrer na Criação e também aqui na Terra. As pequenas
coisas da sua profissão e da necessária vida cotidiana constituem nisso
apenas coisas secundárias, que resultam muitas vezes ainda de
conclusões de remotas resoluções voluntárias. Contudo, somente a
resolução é livre para um espírito humano! Com essa resolução,
começa a atuar a alavanca automática que provoca a efetivação das leis
de Deus na Criação, de acordo com a espécie da resolução! Assim é o
livre-arbítrio de que dispõe o espírito humano! Ele reside somente na
liberdade incondicional da resolução. A resolução espiritual, porém,
desencadeia imediatamente na Criação uma até então misteriosa e
automática atuação que, sem que o espírito humano saiba, desenvolve
ainda mais a espécie do querer inerente à resolução, até a maturação,
levando com isso a um resgate final, que algum dia subitamente se
apresenta, de acordo com a força da resolução primitiva e a nutrição
que tal espécie ainda recebeu através da espécie igual durante o seu
percurso na Criação.
O ser humano tem então de arcar com os efeitos de cada uma de
suas resoluções. Isso ele não poderá e não deverá sentir como injusto,
pois no derradeiro efeito encontra-se sempre apenas o que estava
inserido na resolução. Contudo, no efeito final é atingido sempre
exclusivamente o autor da resolução, ainda que essa tenha sido
destinada a outrem. Muitas vezes, por ocasião de um efeito final, a
resolução original já fora esquecida há muito tempo pelo seu autor; seu
querer e suas resoluções nessa época poderão ser talvez já
completamente diferentes, até mesmo contrárias às primitivas, mas as
conseqüências das resoluções de outrora, mesmo sem o seu
conhecimento, seguem imutavelmente seu curso automático até o fim,
de acordo com a lei.
O ser humano encontra-se sempre no meio das conseqüências de
todas as suas resoluções, muitas das quais ele nem mais conhece e nas
quais não mais pensa; sente então, por essa razão, freqüentemente
como injustiça, quando uma ou outra coisa, inesperadamente, o atinge
como derradeiro efeito. Quanto a isso, porém, pode ficar tranqüilo.
Nada o atingirá, senão aquilo para o que ele mesmo, um dia, tenha
dado o motivo; aquilo que ele mesmo, alguma vez, por qualquer
resolução, tenha criado, literalmente; portanto, que tenha “posto” na
Criação para efetivar-se de acordo com as leis! Seja isso através do
pensar, falar ou atuar! Para tanto, ele movimentou a alavanca. Para
tudo é necessário, originalmente, o seu querer, e cada querer é uma
resolução!
Entretanto, por desconhecimento das leis da Criação, os seres
humanos sempre gritam com relação à injustiça e perguntam onde
estaria o tão afamado livre-arbítrio do ser humano! Eruditos escrevem
e falam sobre isso, enquanto, na realidade, tudo é tão simples! Em
qualquer hipótese, um livre-arbítrio só pode existir na capacidade de
livre resolução, nunca diferentemente. E esta é e sempre será mantida
ao espírito humano na Criação para o seu caminho. Com isso ele
sempre se esquece de um fato importante ou o omite: que apesar de
tudo ele é e permanecerá somente uma criatura, um fruto desta
Criação posterior, que surgiu de suas leis eternas e imutáveis e por isso
também jamais poderá desviar-se dessas leis ou desprezá-las! Elas se
efetivam, queira ou não queira, goste ou não goste. Nisso ele é um
nada, é como uma criança que, passeando sozinha, pode enveredar por
seus caminhos, de acordo com a sua vontade, ficando, porém, depois,
sujeita à espécie do caminho, não importando se é fácil ou difícil de
percorrer, se conduz a um alvo belo ou a um abismo.
Com cada nova resolução de uma pessoa surge, portanto, um novo
caminho e, com isso, um novo fio no tapete do seu destino. Os
caminhos velhos, porém, que até então ainda não foram solvidos,
continuam, apesar disso, à frente dos mais novos, até que sejam
completamente percorridos. Estes, portanto, com um novo caminho,
ainda não estão cortados, mas sim têm de ser vivenciados e
percorridos até o fim. Aí cruzam-se também, às vezes, velhos com
novos caminhos, resultando, com isso, novos rumos.
Tudo isso o ser humano terá de desamarrar pela vivência e aí se
admira muitas vezes de como lhe pode advir isto ou aquilo, porque não
ficou consciente de suas resoluções anteriores, ficando, no entanto,
sujeito às respectivas conseqüências, até que tenham se exaurido e,
com isso, “extinguido”! Não é possível eliminá-las do mundo por outra
forma, a não ser pelo próprio gerador. Ele não poderá se desviar delas,
uma vez que permanecem firmemente ancoradas nele até a completa
liquidação.
É necessário, pois, que todas as conseqüências de cada uma das
resoluções alcancem sua liquidação até o fim: só então desprendem-se
de seu gerador, deixando de existir. Mas se os fios de novas e boas
resoluções cruzarem com outros ainda pendentes, de antigas e más
resoluções, os efeitos dessas conseqüências antigas e más serão, pelo
cruzamento com as novas e boas, correspondentemente enfraquecidos
e poderão até, caso essas novas e boas resoluções sejam muito fortes,
ser completamente dissolvidos, de forma que as conseqüências más
sejam apenas simbolicamente resgatadas na matéria grosseira.
Também isto está totalmente de acordo com a lei, segundo a vontade
de Deus na Criação.
Tudo atua vivamente na Criação, sem que o ser humano jamais
consiga alterar algo nisso, pois é uma atuação em redor e por cima
dele. Dessa forma ele se encontra dentro e sob a lei da Criação.
Em minha Mensagem encontrareis o caminho para chegar, com
segurança, às alturas luminosas, através do labirinto das
conseqüências de vossas resoluções!
Um grave obstáculo, contudo, se vos antepõe no caminho! É o
obstáculo que me infundiu o horror: eis por que vós próprios tendes de
realizar tudo isso, cada um sozinho, por si próprio.
Essa condição reside na conformidade da lei de vosso livre-arbítrio
de resolução e na conseqüente e automática atuação dos
acontecimentos na Criação e em vós próprios!
O querer na resolução forma um caminho que, conforme a espécie
do querer, conduz para cima ou para baixo. O querer humano na
atualidade, porém, vos conduz predominantemente só para baixo, e
com a descida, que vós próprios nem podeis perceber, diminui e se
restringe, paralelamente, a capacidade de vossa compreensão. Os
limites da compreensão, isto é, de vosso horizonte, tornam-se dessa
forma mais restritos, e por esse motivo imaginais estar ainda nas
alturas, como antes, pois esse limite, realmente, é para vós também a
respectiva altura final! Não podeis alcançar um limite mais amplo, não
podeis compreender o que está acima de vosso próprio limite, e
recusais tudo isso, meneando a cabeça ou mesmo exaltando-se, como
sendo falso ou até inexistente.
Por isso também não abandonais vossos erros tão facilmente! Vós
bem os observais em outros, mas não em vós. Por mais que eu vos
esclareça esse fato, não o relacionais convosco. Acreditais em tudo
quanto digo, enquanto se referir aos outros. No entanto, o que tenho a
censurar em vós, e o que tantas vezes me desespera, isso não podeis
compreender, pois para isso todos os limites em volta do querido “eu”
já se tornaram demasiadamente estreitos! Eis o ponto onde ocorre
tanto fracasso e onde não vos posso auxiliar, pois vós próprios tendes
de romper esses limites, de dentro para fora, com a incondicional fé na
missão que eu tenho que cumprir.
E isso não é tão fácil como imaginais. Com fisionomia preocupada
vos encontrais muitas vezes perante mim, com amor no coração para a
grande missão, e por isso entristecidos com relação a todos aqueles
que não querem ou que não podem reconhecer seus erros, e eu, eu sei
que muitos desses erros que censurais severamente nos outros, e por
cujas ações vos desesperais, estão ancorados em muito maior grau em
vós próprios. Isso é o mais terrível de tudo! E isso está ancorado
também no livre-arbítrio da resolução, que tem de ficar convosco, por
estar ancorado no espiritual. Eu até posso vos rejeitar ou aprovar,
posso vos elevar ou derrubar pela força da Luz, dependendo de como
vós próprios o quereis sinceramente, porém, nunca poderei forçar
alguém a enveredar por um caminho em direção às alturas luminosas!
Isso está nas próprias mãos de cada ser humano, unicamente.
Por isso mostro, advertindo, mais uma vez este processo: com cada
passo em direção para baixo, estreitam-se cada vez mais os limites de
vossa capacidade de compreensão, sem que isso chegue a vossa
consciência! Por essa razão também nunca acreditaríeis, se eu vos
dissesse, porque não podeis compreender e devido a isso também não
posso auxiliar lá onde não surja uma nova, grande e espontânea
resolução nesse sentido, vinda pelo anseio ou pela fé.
Lá, unicamente, posso conceder a força para a vitória! A vitória
sobre vós mesmos, com o que os muros e os estreitos limites serão
rapidamente rompidos pelo espírito redivivo que quer elevar-se às
alturas. Eu vos mostro o caminho e, havendo um querer verdadeiro,
dou-vos também a força necessária para isso. Dessa maneira posso
auxiliar onde existir legítimo querer, legítimo pedir.
Novamente, todavia, se depara ao ser humano um impedimento no
caminho. Consiste em que a força só lhe poderá trazer proveito,
quando ele não só a assimilar, mas sim a utilizar de maneira certa! Ele
próprio tem de utilizá-la de modo certo, não permitindo que nele
permaneça inativa, senão essa força se afasta dele novamente,
retornando ao ponto de partida. Assim, surge um impedimento após
outro, quando o ser humano não quer sinceramente com toda a força!
Bem poucos são capazes de vencer esses impedimentos. A humanidade
já se tornou preguiçosa demais, espiritualmente, ao passo que uma
ascensão só poderá ser alcançada com contínua atividade e vigilância!
Este acontecimento é natural, simples e grandioso. Nele está
ancorada justiça, maravilhosamente perfeita, a qual agora também
desencadeia o Juízo.
Nisso, porém, é impossível a um espírito humano poder ser salvo
sem humildade! Em oposição à verdadeira humildade encontra-se,
impedindo o caminho, sua presunção de saber. A presunção de um
saber que não é saber algum, pois em relação às aptidões, dentre todas
as criaturas desta Criação posterior, é de se qualificar o ser humano, na
realidade, como a mais bronca, por ser ele demasiado presunçoso para
aceitar algo com humildade.
Sobre isso não há o que discutir, pois é assim de fato. O ser humano,
porém, não reconhece isso, não quer acreditar, conseqüência também
de sua ilimitada presunção, a qual é sempre produto certo da
estupidez. Só a estupidez gera presunção, pois onde existe verdadeiro
saber não há lugar para presunção. Esta só pode se originar dentro dos
limites estreitos de uma imaginação inferior, em nenhuma outra parte.
Onde começa o saber, cessa a presunção. Como a maioria da
humanidade hoje vive somente na presunção, não existe saber.
O ser humano perdeu totalmente a noção do verdadeiro saber! Não
sabe mais o que é saber! Não é sem razão que o conhecido dito popular
é considerado como sabedoria: “Quanto maior o saber de um ser
humano, mais se convence ele de que nada sabe!”
Nisso reside verdade! Se, porém, um ser humano chegou a esta
convicção, então se extingue nele a presunção, e a recepção do
verdadeiro saber pode começar.
Todo o aprendizado adquirido por meio de estudos nada tem que
ver com saber! Um estudioso diligente poderá tornar-se um cientista ;
está, porém, ainda longe de poder ser designado sábio. Por isso
também é falsa a expressão ciência, assim como hoje ainda é utilizada.
Justamente o ser humano atual pode falar de erudição, não porém de
saber! O que ele aprende nas Universidades é exclusivamente erudição,
como progressão e coroação do que aprendeu! É coisa adquirida, não
algo próprio! Somente o que é próprio, porém, é saber! Saber só pode
se originar pela vivência, não pelos estudos!
Assim, na minha Mensagem, indico somente o caminho, a fim de
que o ser humano que o percorre chegue a obter vivências, que lhe
proporcionem o saber. O ser humano precisa primeiro “vivenciar” a
Criação, se ele quiser realmente saber dela. A possibilidade para a
vivência dou-lhe através de meu saber, já que eu próprio vivencio
continuamente a Criação!
Teremos, portanto, no futuro, eruditos e sábios. Os eruditos podem
e devem aprender com os sábios!
A presunção não existirá mais no novo Reino, na geração vindoura!
Ela é o maior obstáculo para a ascensão, empurra milhares de seres
humanos, que não querem ou não podem deixar dela, agora para a
destruição! No entanto, é bom assim; pois com isso a Criação será
purificada das criaturas imprestáveis, que dos outros somente tiram
espaço e alimento e que ocupam o espaço, sem produzir o mínimo
proveito. Haverá, então, ar fresco para os espíritos humanos úteis!
2. Manhã de Ressurreição!
Manhã de Ressurreição! Destas palavras se irradia um encanto que
toca todas as almas de modo singular. O espírito sente com isso, de
maneira intuitiva, o Sol sobre campinas repletas de flores,
murmurantes riachos, longínquo badalar de sinos, paz por toda a
parte! Um respirar alegre e livre na natureza! — —
E manhã de ressurreição deve tornar-se para todas aquelas almas
humanas, consideradas agora dignas de vivenciar aqui na Terra o
Reino de Deus. As demais permanecerão retidas nas trevas, que ainda
hoje envolvem a Terra, e com elas serão arremessadas à trajetória que
conduz à decomposição inevitável, à morte espiritual!
A aurora já enrubesce o firmamento da matéria fina, como sinal de
que se aproxima o dia!
Despertai, almas, que esperais de maneira certa pela libertação!
Curto é o tempo até a hora em que deveis vos encontrar preparadas.
Não vos deixeis surpreender dormindo ainda no último instante!
Terríveis são as trevas que envolvem a Terra, na matéria fina. Seria
impossível a qualquer alma humana transpassá-las agora. — — —
Se do nascente até o poente um raio faiscante de Verdade divina
não atravessar com toda a força a noite sufocante do espiritual, o
espírito humano em adormecimento perder-se-á nesta Criação
posterior.
Pois toda a sabedoria trazida por convocados, destinada a preparar
aos seres humanos terrenos a possibilidade de ascensão do espírito às
alturas luminosas, foi predominantemente aproveitada pelos adeptos
desses convocados para finalidades terrenas! Ela não se conservou
como era, livre e natural, destinada a trazer proveito a todos os seres
humanos, mas sim retocaram-na de todos os lados, com bem adestrada
astúcia humana, até que nada mais restou da forma propriamente dita
em sua simplicidade original.
Os reformadores vaidosos realizaram com isso uma presunçosa
obra de desgraça, na qual milhões de almas humanas se emaranharam.
Tudo se tornou comércio, do qual pouco a pouco surgiu a ânsia pelo
poder. Sob a orientação do raciocínio, que como fruto de Lúcifer deu
bom resultado, apareceram apenas caricaturas daquilo que a
verdadeira sabedoria deveria deixar surgir. As trevas, astutamente,
aproveitaram-se disso, de modo que as vítimas incautas tiveram de
cair cegamente em seus braços, na ilusão, proveniente da preguiça
espiritual, de que seguiam para a Luz.
Não se deu de outra maneira também com a Verdade luminosa
trazida à Terra pelo Filho de Deus, a fim de assim desembaraçar,
finalmente, para os seres humanos, o caminho para a necessária
ascensão ao Reino de Deus; a fim de libertá-los em definitivo dos
emaranhamentos das trevas, surgidos das deformações das sabedorias
de até então.
Cristo exigiu vivacidade do espírito, de cada um individualmente, no
saber que lhes entregou, e com isso adoração ao Supremo pela ação!
O ser humano devia saber tudo o que a Criação encerra, para
reconhecer as leis fundamentais nela atuantes, portadoras da vontade
de Deus, pois somente através desse saber é que o ser humano pode
entrosar-se assim como Deus exige. Vivendo assim, poderá então
favorecer, alegrando, tudo o que o cerca, recebendo em reciprocidade
ascensão e aquela maturidade que ele, como ser humano, pode e deve
alcançar, conforme a vontade de Deus, se quiser “subsistir”. “Subsistir”
perante Deus, porém, significa não ter de cair na decomposição.
Todas as leis de Deus estão somente sintonizadas no sentido de
trazer construção e benefício! Através de Cristo foi dada à humanidade
inteira a possibilidade de se libertar, por fim, no espírito. — —
Todavia, surgiram igrejas e elas esforçaram-se em retalhar a
Palavra do Senhor, por trás dos muros dos conventos, ocultando-a
também em parte, dando a conhecer apenas aquilo que, de acordo com
suas próprias explicações, haviam interpretado, de modo a
corresponder a seus objetivos e intenções.
Com isso viu-se o ser humano individual mais uma vez privado da
maior parte dos bens que Deus lhe enviara, conseguindo-se que esses
seres humanos não se tornassem suficientemente ativos no espírito,
nem suficientemente livres. Justamente o contrário daquilo que Cristo
desejava!
As igrejas procuravam adeptos, riquezas e poder. Para essas
finalidades, ser humano algum deveria saber que ele, inteiramente só,
sem ajuda da igreja, poderia atingir o Reino de seu Deus! Não deveria
chegar ao pensamento de que Deus não necessita de uma igreja entre
Ele e a Sua criatura, a qual Ele criou também sem a igreja.
E conseguiram. Lentamente, mas com segurança, a igreja
intrometeu-se, com seus desejos, de forma separadora, entre o anseio
dos seres humanos pela Luz e seu Deus! Para aumentar o número de
seus adeptos, ofereceu, como engodo, o comodismo ao indolente
espírito humano! Chegou mesmo a tal ponto, que se podia, por
dinheiro, solicitar orações nas igrejas, para este ou aquele fim.
Mediante remuneração, a igreja encarregou-se desse trabalho,
desvalorizando dessa maneira também a oração, a única forma pela
qual o espírito humano deve aproximar-se de seu Deus. Indivíduo
algum, porém, se apercebeu da insensatez e da degradação de tais
impossibilidades. Era cômodo, e assim o número dos “fiéis” aumentava.
Com o crescimento, a igreja tornou-se mais agressiva, deixando até,
por fim, cair em parte a máscara. Agindo contra todas as leis de Deus,
minou tudo quanto não quisesse se declarar a seu favor, incitou e
difamou, sim, assassinou onde não fosse possível de outra maneira.
Inicialmente às ocultas, com o aumento de seu poder terreno, porém,
também abertamente. Ela não hesitou em colocar à frente o nome de
Deus como escudo.
Aqui ser humano algum pode falar de um equívoco; uma tal atuação
traz, nitidamente demais, o cunho da mais baixa escuridão! É
diametralmente oposto a tudo o que Jesus ensinou! São golpes hostis
que com isso deram a cada palavra por ele pronunciada. Não existe
nada em toda a Terra que ousou colocar-se mais contra Cristo e sua
Palavra, do que a organização eclesiástica, já desde o início!
Nenhuma outra coisa, porém, poderia ser tão perigosa! Justamente
pela aparência de querer servir a Deus é que o efeito foi terrível para a
humanidade! Lúcifer não poderia ter melhores colaboradores para sua
obra hostil a Deus. Aqui a sua habilidosa indicação para o raciocínio
terreno conquistou a sua maior vitória! Produziu uma enganadora
falsificação de tudo aquilo que na realidade devia formar-se, desejado
por Deus! O simulacro da legitimidade fora conseguido. O mais valioso,
que deveria conduzir para Deus, ele fez desviar para o oposto, pelos
que se apresentavam como servidores de Deus e que muitas vezes
também se consideravam como tal; fez com que se tornasse um
empecilho para os seres humanos, que teve de impedi-los de caminhar
alegremente ao encontro da Luz almejada! Uma jogada arrojada sem
igual. —
E assim, as trevas envolveram a Terra, tornando-se a mais
profunda noite para as almas! — —
Agora, porém, foi dado um basta ao mal! De chofre, todos os seres
humanos serão despertados da falsa ilusão! Para a libertação, poucos;
para a destruição, muitos! O ajuste de contas do Gólgota chegou! Em
sentido diferente, porém, do que os seres humanos até agora
imaginaram! —
Tal como, na atmosfera abafadiça de uma noite de verão, os
cogumelos brotam da Terra, surgirão falsos profetas das massas, como
foi prometido, para que, por si mesmos, dêem cumprimento à Palavra e
possam ser julgados, pois o mundo deverá se tornar limpo deles!
No entanto, deixai as coisas se tumultuarem, deixai-as retumbarem,
pequeno grupo! Antes de uma manhã de primavera, têm de soprar
ventos fortes! Deixai que sejam arrastados milhões de seres humanos;
é bom assim e de acordo com a vontade inflexível do Altíssimo! Cada
qual receberá aquilo que merece! A hipocrisia, a ilusão da sabedoria
humana e a sedução precisam ter um fim.
Em breve as palavras decisivas: “Está consumado!” vibrarão,
repetindo-se sonoras e cheias de júbilo através dos mundos!
Romperá então a manhã de ressurreição, e, radiante, o Sol vos trará
um novo dia! O Senhor e Deus presenteará uma nova era às Suas
criaturas, que se curvam diante de Sua vontade!
Perpassará, então, por todas as almas, o grande e livre suspiro de
alívio, que, como um agradecimento, como uma oração, elevar-se-á ao
trono do Altíssimo, como um juramento de servi-Lo da maneira como
ELE o quer! Assim seja, em nome de Deus!
3. Espinheiral de matéria fina
O caminho para a Luz e para a Verdade, desde de tempos remotos, é
considerado cheio de espinhos e pedregoso, penoso e difícil.
O ser humano, simplesmente, considera isso como sendo dessa
forma. Ninguém medita por que assim é, qual possa ser o verdadeiro
motivo disso. E quem, no entanto, alguma vez se ocupar com isso,
certamente fará uma falsa imagem a respeito.
Cheio de espinhos e de pedras, penoso e difícil é somente um
caminho sem trato, pouco transitado!
Este é o motivo pelo qual parece difícil àqueles poucos que, depois
de muito errarem, o escolheram para andar. Também nisso é preciso
que se tome sempre em consideração o acontecimento natural e não
imaginações falsas e fantásticas, com as quais o cérebro humano se
compraz ao pensar assim.
O caminho para a Luz foi, desde o início, somente luminoso e belo.
Ainda hoje não é diferente para aquele espírito humano que o percorra
com espírito liberto, livre de falsos conceitos, com os quais muitos de
bom grado deixam cultivar e proliferar seus caminhos espirituais!
Depende exclusivamente do ser humano! Uma pessoa que ainda
deixa seu espírito olhar livremente para a Luz, que com sua intuição
jamais deixou de pesar aquilo que seus próximos lhe ensinaram ou
relataram, essa, assim procedendo, cuidou do caminho que conduz à
Luz, conservou-o limpo para si! Não encontrará espinhos nem pedras,
ao percorrê-lo, mas sim macios tapetes de flores, banhados de Luz, que
somente encantam os olhos, tornando leves seus passos!
Cada ser humano tem de cuidar do caminho para si próprio, tratá-
lo e ocupar-se com ele. Para aquele que não o fizer, ele tornar-se-á,
devido à negligência, repleto de espinhos, pedregoso e difícil de
percorrer, muitas vezes também inteiramente aterrado, de forma que,
por fim, nunca mais consegue descobri-lo, mesmo que o procure!
Pesar com a própria intuição tudo o que o ser humano ouve e lê!
Isso é necessário para ele, se quiser conservar seu caminho livre e belo.
Imediatamente intuirá, já de início, ao ler ou ouvir alguma coisa, se ela
o oprime, talvez o confunda ou o acalente, parecendo um som pátrio.
Aí, porém, nunca deverá esquecer-se de que a verdadeira grandeza
e a naturalidade sempre estão ancoradas somente na simplicidade!
Onde esta faltar, onde houver necessidade de recorrer a designações
de toda a sorte, aí falta a autenticidade. Os caminhos então jamais
serão claros, tampouco poderão ser ensolarados.
Assim, por exemplo, todo ser humano de visão límpida intuirá de
modo forte e imediatamente a falta de clareza, ao ler ou ouvir coisas de
sentido místico ou oculto, como também com relação ao dogma das
igrejas. Coisas confusas ou palavras bombásticas devem encobrir, por
toda a parte, a ignorância que se evidencia claramente.
Prazerosamente são então lisonjeadas as almas humanas, entoando-se
uma doce canção às suas principais fraquezas, em primeiro lugar à
presunção, a fim de que passem com facilidade e boa vontade sobre
todos os lugares podres, deixando, por descuido, de reconhecer as
lacunas profundas e as impossibilidades, que se apresentam sempre de
novo, advertindo-as.
Quem, entretanto, atenta à advertência sutil de seu espírito não
turvado, conserva livre para si o caminho em direção à Luz e à
Verdade.
Todavia, quem se deixa engodar por estas coisas confusas e
abafadiças, por conceder espaço ilimitado aos próprios pensamentos
fantásticos, permite cobrir o límpido caminho em si com o cipoal que
impede e dificulta seu livre caminhar, vedando-o muitas vezes por
completo!
São fortíssimas as tentações de ceder lugar aos próprios
pensamentos fantásticos, ilimitadamente. O número de pessoas que aí
se movimenta com prazer é muito grande, porque nisso cada um pode
dizer algo, pode sentir-se importante nas incertezas sombrias do
caótico mundo de pensamentos!
Para os devotos das igrejas não será, nem de longe, tão difícil
libertarem-se para chegar à Verdade, quanto para os adeptos de seitas
e associações ocultistas. Necessitam apenas se esforçar nesse sentido
com certa seriedade, ponderar intimamente com calma, para
reconhecerem imediatamente as falhas que foram ali tecidas pelo
querer saber do raciocínio, obscurecendo e perturbando o verdadeiro
caminho!
A um espírito humano sincero não custa grande esforço para
distinguir rapidamente a verdade dos erros em todas as igrejas. Por
este motivo as ligações através das igrejas, para um ser humano
verdadeiramente examinador, não são tão grandes quanto parecem!
Bastará um simples e sincero querer para romper imediatamente essas
ligações, numa convicção própria, rapidamente despertada.
A igreja prende apenas espíritos humanos espiritualmente
indolentes. Com respeito a esses, porém, não há que se lastimar, pois
desse modo mostram-se como os servos imprestáveis perante seu
Senhor.
Observando calmamente, cada pessoa nota logo que a atual igreja
não significa outra coisa senão uma instituição que visa ao poder
terrenal e à autoconservação, como o demonstram as opiniões e os atos
de seus empregados, a toda hora, e sempre de novo, nas instigações e
hostilidades contra aqueles que a eles não se sujeitam! Não é difícil
reconhecer tudo isso. Assim também todas as vacuidades e
impossibilidades que estão entrelaçadas nas ações, asseverações e
doutrinas. Para descobrir isso, não é necessário absolutamente um
espírito perspicaz.
Por isso uma igreja não pode, como geralmente se supõe, trazer tão
grandes prejuízos para pessoas que pensam. Ela não consegue prender
os espiritualmente vivos!
Contudo, prejuízos sem igual, e dificilmente reparáveis, causam as
seitas e associações ocultistas de todos os tipos ao espírito humano!
Não obstante apenas procurarem simular um saber próprio, que nada
tem que ver com o verdadeiro saber! Lisonjeiam o ser humano de
raciocínio, como também a todos os que procuram. E com isso obtêm
sucesso, pois também entre aqueles que procuram existe um grande
número que, apesar de toda a procura pela Luz, ainda carregam
consigo todas as vaidades de suas almas, tornando-se de modo natural
e rápido vítimas delas.
Uma vez que justamente o ocultismo e o misticismo oferecem
possibilidades ilimitadas de expansão a essas vaidades, são aqueles
atraídos nessa direção, de acordo com a lei de atração da igual espécie!
Os mais externos e mínimos efeitos dessa lei os ocultistas já notaram
freqüentemente e procuram aproveitá-los. Bombasticamente chamam
de “magia” a sua fraca atividade nesse acontecimento natural! Soa bem
e age, além disso, como algo misterioso!
Contudo, a lei, em si, em sua simplicidade, não obstante ser na
realidade de importância dominadora, incandescendo mundos, eles
ainda não conhecem em sua grandeza! Ignoram que com todo o seu
querer saber são empurrados de um lado para outro pelos punhos
dessa lei da Criação, como míseros bonecos desamparados!
A atuação dessas pessoas liga seus adeptos e partidários a planos
baixos, aos quais nem teriam tido necessidade de atentar, se
percorressem serenamente seu caminho, com toda a simplicidade e
dignidade, condizentes com o espírito humano. Assim, porém, serão
retidos, perdendo-se até na maior parte por causa disso, pois para o
espírito humano é necessário um enorme esforço, a fim de libertar-se
novamente das brincadeiras de todos os ocultistas, que acorrentam os
espíritos. Atividades de tal espécie desviam forças espirituais dos
caminhos retos que conduzem às alturas! A força para novamente se
libertarem disso raramente conseguem reunir, visto que espíritos
fortes, de qualquer maneira, não permanecem entre os ocultistas, a não
ser para saciar sua vaidade.
Onde ainda seja possível encontrar algum saber, nos inúmeros
ramos de ocultismo, tratar-se-á então exclusivamente, e nunca de outra
forma, dos ambientes mais inferiores da parte fina da matéria
grosseira ou também da parte grossa da matéria fina; portanto, das
camadas de transição mais próximas, distinguidas com nomes
retumbantes, a fim de aparentarem alguma coisa, correspondendo à
presunção de todos os que andam às apalpadelas.
Na realidade é como se nada fosse. Ou que seja! Só que nada para a
ascensão, mas sim para o atamento de cada espírito humano, que em
sua espécie original somente precisaria passar por cima disso tudo,
altiva e livremente, sem aí se deter. No entanto, dão um valor às
futilidades, transformando-as num cipoal, que os asseclas de Lúcifer
utilizam, através da atuação dos ocultistas, como armadilhas para
centenas de milhares! Ficam presos aí, como as moscas nas teias de
aranha.
Examinai apenas seus livros! Quanta coisa neles já se acumula em
matéria de nojentas autobajulações de grandes e pequenos pretensos
sabedores!
Fatos naturais, ridiculamente pequenos, são exagerados como se
fossem coisas superiores, com uma tenacidade e persistência, que
poderiam ser utilizadas para coisas melhores. Fatos que os bisavôs
interpretavam muito mais claramente do que esses descendentes, os
quais, com tanto alarde, querem chamar a atenção sobre si e seu alto
saber. Quanto mais louca a história e quanto mais incompreensível o
modo de expressão, em formas rebuscadas, tanto mais bela será
considerada. Sensacionalismo a qualquer preço é muitas vezes o
supremo objetivo, como acontece com muitos jornalistas que agora
aparecem em massa, não lhes sendo mais nada sagrado, muitíssimo
menos a verdade.
É incrível quanta coisa é solta sobre a humanidade! E muitos se
apegam a isso com demasiado prazer. Pois é “interessante”; às vezes
até pode provocar calafrios. O leitor e o ouvinte, prosseguindo nessa
ordem de idéias, podem colocar-se, a si mesmos, numa sensação de
pavor, representando até um papel nisso, pois sentem-se rodeados das
mais lúgubres coisas, que antes jamais os haviam perturbado. Devido a
isso tudo, eles, de repente, são alguma coisa, em torno do que muita
coisa acontece por sua causa!
Justamente tudo aquilo que o ser humano não compreende
perfeitamente, mas que pode enfeitar com rica fantasia, é que atrai as
“possibilidades”! De acordo com o próprio critério, interpretam então
muita coisa que vivenciaram até agora, e algo disso subitamente
representa um papel importante, ao que até agora nem davam atenção.
A vida adquire significado, quando até agora tinha sido tão vazia! E
com isto o ser humano, segundo sua opinião, muito ganhou, acordou,
denominando-se espiritualmente ciente!
Os estranhos seres humanos! Nem chegam a pensar que na
realidade pudesse ser diferente. Nadam apenas no mundo dos próprios
pensamentos, que lhes é tão confortável, por se ter originado dos
próprios conceitos.
Este mundo, porém, não tem duração! Desintegrar-se-á nas horas
do Juízo! Então todas essas almas estarão com frio, em indizível
desespero, desamparadas, e serão arrastadas para o redemoinho, que,
como tufão, subitamente terá de se formar pela pressão da Luz.
Com isso, receberão todos apenas o que criaram para si! Imenso é o
prejuízo que causam com sua vaidade. Os conceitos sagrados que
realmente auxiliam os seres humanos para cima, foram por eles
torcidos e deformados. Destes existem apenas imagens sucedâneas as
mais conspurcadas, que mostram o cunho da mais bronca presunção
humana. Somente nisso já se prenuncia um Juízo terrível!
Pavorosas confusões foram preparadas. Observações superficiais,
dos mais distantes efeitos do verdadeiro acontecimento na Criação,
foram estabelecidas como saber, as quais devem servir para esclarecer
as causas e o desenrolar das coisas, sem que os que assim falam
possuam também verdadeiro saber a respeito das leis desta Criação.
Eles nem sequer as pressentem e só colhem de sua excitada fantasia!
E assim eles torcem a sabedoria de Deus, que repousa na Criação,
conspurcam as leis sagradas que não compreendem, aliás nem
conhecem, impedindo milhares de trilhar o caminho simples e claro
que está exatamente determinado a cada espírito humano, sendo
também útil para ele, protegendo-o contra os perigos! Por outro lado,
eles próprios provocam os inúmeros perigos, que antes nunca
existiam, mas sim só foram formados por esse atuar leviano!
O dia está próximo, porém, em que o seu vazio querer saber terá de
se apresentar perante a Luz; em que terão de confessar e sucumbir!
São os piores inimigos de todos aqueles seres humanos que, na Terra,
se esforçam para a Luz; não possuem sequer uma capacidade que os
possa desculpar no ato do julgamento! Inconscientemente são os mais
esforçados entre os caçadores de almas humanas para as trevas!
Inconscientemente, porque a vaidade lhes turva a própria clareza. Eles,
por si, jamais alcançarão a força para se salvarem, pois acham-se
demasiadamente envolvidos nas malhas do querer saber melhor
terrenal e dos erros em que se soterraram!
Na sua presunção ilimitada, não só reduzem o grande amor de
Deus, mas sim até querem, em parte, se tornar seres humanos divinos!
Não demorará muito e toda a humanidade terá de reconhecer a
ilimitada estupidez contida justamente nessa idéia. Ela, por si só, já
demonstra que tais seres humanos não podem ter a menor idéia das
verdadeiras leis de Deus na Criação, nem da própria Criação!
Edificam também um trono para o próprio espírito humano, que na
Criação tem de servir somente à Luz! Procuram guindá-lo ao ponto
central, sim, ao ponto de partida.
Quando, hoje, um ser humano, que sofre do corpo ou da alma, se
dirige em prece ardente a seu Deus e de lá é atendido, de modo que
possa curar-se, então esses pretensiosos do saber melhor apresentam
explicações unilaterais sobre o fato, que tendem a diminuir Deus.
Falam de auto-sugestão, que teria produzido essa cura, duma força
latente no corpo humano, no espírito humano, a qual lhe permite
conseguir tudo o que quiser no sentido correto!
Com isso se canta logo um hino de louvor à capacidade humana,
ficando conspurcada a santidade da fé e da convicção no poder de
Deus! Conspurcada! Esse é o termo apropriado. Pois com base nisso
muitos pretendem até afirmar que o próprio Filho de Deus, outrora,
praticava a sugestão* (* transmissão de vontade), fundamentando-se
na auto-sugestão** (** auto-sugestões).
Até esse ponto vai o atrevimento da presunção humana de muitos
ocultistas! Tornaram-se negadores de Deus, glorificando o espírito
humano!
Nem todos confessam isso, porque não vêem que suas doutrinas só
podem, finalmente, atingir esse ponto! Negação do poder inatingível de
Deus são inegavelmente os últimos frutos produzidos por essas
doutrinas, se as verificarmos até o fim!
Com habilidade luciferiana torcem os fatos numa imagem, que atua
muito convincentemente sobre o raciocínio, demonstrando, porém, aos
sabedores, o limite nítido onde a compreensão de tais ocultistas não
mais pode prosseguir. Esta apresenta meramente o querer do
raciocínio; nenhum vestígio, porém, do puro saber espiritual! A mais
grosseira auto-ilusão permite aos ocultistas considerarem-se
discípulos de puras ciências do espírito! Reside nisso quase uma sutil
ironia!
Em tudo o que dizem e fazem demonstram apenas constantemente
que possuem o mais pronunciado querer intelectivo, com especial
destaque de todas as suas fraquezas, e que eles ficaram bem distantes
do saber espiritual, em relação ao qual se encontram inteiramente
desamparados. Não têm noção alguma da maneira certa de toda a
atuação de conformidade com a lei na Criação e menos ainda
compreendem a maravilhosa Criação em si.
Também nas curas milagrosas e nos milagres de Cristo jamais essa
conformidade da lei na Criação foi suspensa. Isto nem poderia ocorrer,
visto que as leis de Deus na Criação são perfeitas já desde o início, não
podendo, portanto, ser modificadas ou suspensas.
A força divina acelera todos os efeitos das leis, podendo deste modo
produzir os milagres. O processo em si está sempre de conformidade
com as leis da Criação, pois de outra forma não seria possível nenhum
acontecimento na Criação, nem o mais simples movimento sequer. A
elevada força de origem divina pode, contudo, acelerar o efeito; em
alguns casos, desencadeá-lo imediatamente! Nisto se encontra e surge
o milagre para o espírito humano!
Mesmo Deus nunca atuaria arbitrariamente, porque encerra em Si
as leis, na mais pura forma, já que Ele próprio é a lei. Cada ação divina,
por esse motivo, estará sempre de acordo com a lei. Cada ato da
vontade de Deus efetiva-se por esse motivo também sempre
exatamente de acordo com essas leis!
Suponhamos que um doente, em ardente oração, peça por sua cura.
Durante essa oração ele se encontra na mais pura humildade,
amplamente aberto em espírito para a realização de seu pedido. O
pedido se eleva, conseqüentemente, e na irradiação desse humilde
pedido pode descer, por sua vez, a concessão para ele. Essa concessão é
um querer proveniente da Luz! O querer encontra-se na própria Luz,
sempre inalterado, continuamente disposto à ajuda, onde encontre o
solo adequado. O pedido humilde é o solo adequado onde a força pura
da Luz pode atuar. Trata-se aí, então, sim, de um merecimento do
espírito humano também, por se haver aberto a uma possibilidade de
auxílio, assim como, igualmente, de uma conseqüência do atuar ou
querer acertado desse espírito humano, mas nunca da própria origem
de sua cura. Também não se trata daquela força que pôde auxiliá-lo e o
auxiliou!
O ser humano somente pode abrir-se para isso, mas nunca poderá
curar a si próprio pela auto-sugestão! Aqui o ocultista confunde, em
sua miopia, o abrir-se para o auxílio com o próprio auxílio! Trata-se aí
de uma imensa culpa com que ele se sobrecarregou dessa maneira, e a
qual terá de expiar pesadamente, porque, através disso, males
indizíveis foram causados à humanidade!
Visto que o auxílio da Luz está sempre à disposição dos que se
abrem de modo certo, chegando a envolvê-los continuamente mesmo
nas pequenas coisas, porque uma parte disso se encontra nesta própria
Criação, sob forma de irradiações, correspondentemente
enfraquecidas, os tão sabidos seres humanos, em suas observações,
chegaram por fim, vaidosamente, à idéia de que é o próprio espírito
humano que pode criar esse auxílio para si.
Ele pode consegui-lo, sim, mas apenas abrindo direito seu espírito,
para deixá-lo entrar! Nada mais. O próprio auxílio, a força, a irradiação
para isso, ele não cria! Esta se encontra unicamente na Luz, em Deus,
que a envia para vós!
O ser humano, porém, observa somente o efeito, tirando disso suas
conclusões, que até agora, em muitos casos, foram conclusões ilusórias,
oriundas da presunção que traz em si! Poderia conseguir coisa bem
diferente com a sintonização correta, isto é, com o abrir-se correto e
amplo do seu espírito! Isto, contudo, ele obstruiu mediante as
doutrinas de tantos ocultistas, que gostariam de elevar-se a seres
humanos divinos! Porque para eles as leis primordiais da Criação são
coisas estranhas.
De mil modos ramificadas e subdivididas, mas sempre seguindo o
impulso da lei fundamental, irradiações de Luz, fortificantes, e com isso
também curativas, estão entrelaçadas na Criação posterior, esperando
que a criatura as utilize! Não se encontram, entretanto, no espírito
humano e menos ainda no seu próprio corpo terreno, mas sim fora
deste. O espírito humano tem de procurar a ligação, abrindo-se
corretamente para a recepção, o que se dá melhor quando se
aprofunda numa prece sincera.
Visto, pois, que o auxílio da Luz está sempre à disposição do
espírito humano, quando ele quiser abrir-se para tal, ocorre que muitos
encontram pequenos auxílios por intermédio de um abrir-se que eles
próprios aprenderam. Onde esses auxílios ocorreram, houve antes um
momento, que continha a intuição de um espírito humano, a qual
correspondia realmente às leis da Criação, para a ligação ao auxílio.
Essa intuição não precisa ter sido terrenamente consciente para o ser
humano, pois a intuição é apenas um fenômeno espiritual, que muitas
vezes não se torna perceptível ao raciocínio humano. Para isso basta
uma manifestação momentânea. E aí se inicia o auxílio da Luz, porque
as respectivas leis vigentes nunca serão derrubadas! Elas se cumprem,
mesmo que para a pessoa isso suceda inconscientemente.
Disso, porém, o ocultista nada vê, acreditando então firmemente
que o conseguiu de fato somente com sua sugestão ou com auto-
sugestão! Ilude-se nisso, pois nunca terá o auxílio quando necessitar
duma força ainda mais intensa do que aquela que sempre ainda se
encontra à disposição na Criação.
Pois então primeiro precisa partir de cima um ato especial da
vontade da Luz para reforçar a corrente de força! E isso só pode
ocorrer como conseqüência de uma oração de verdadeira fé, isto é, de
uma súplica proveniente da convicção na onipotência e no amor
divino!
Às vezes a sincera intercessão também poderá trazer a realização
do auxílio! Quando uma pessoa adoece gravemente, ela está então em
si também enfraquecida, apática. Assim não há nenhuma resistência
nela, mesmo se antes não fosse tão devota. Esse estado de seu espírito
permite a penetração da força da Luz, a qual pode ser dirigida por meio
de intercessão sincera! E assim acontece que uma pessoa, às vezes,
recebe auxílio por meio de intercessão.
Se, no entanto, após a cura, despertarem nela novamente
resistências contra a verdadeira fé, então crescerá com isso também
sua culpa. Nesse caso teria sido melhor para ela haver mesmo falecido,
porque na ocasião do falecimento, que irá ocorrer mais tarde, terá de
cair mais profundamente do que se tivesse acontecido antes! Por essa
razão, nem toda intercessão é justificada ou boa. Felizmente, para o ser
humano, muitas vezes a intercessão sincera não é atendida, para o bem
do enfermo!
No desconhecimento dos efeitos dessas simples leis da Criação,
ocultistas com pretensões altaneiras fizeram uma imagem incompleta,
conduzindo dessa forma milhares de seres humanos ao labirinto do
qual será difícil sair.
O esplendor da expressão “fé pura”, “convicção pura”, ficou assim
envenenado, sendo oferecidos aos seres humanos, como cópia borrada,
somente os feitos medíocres do raciocínio na sugestão e auto-sugestão.
O caminho que conduz ao aperfeiçoamento do espírito humano
está vedado aos ocultistas por eles próprios!
Aproxima-se, porém, a hora, em que será impedida a baixa atuação,
em que, finalmente, o conhecimento mais elevado da força da Luz fará
de novo seu ingresso, para a elevação e salvação de muitos espíritos
humanos!
4. Espírito de casta, sistema social
O sistema de classes sociais sempre hostilizado e o espírito de castas
tem sua origem na simples percepção intuitiva da atuação de uma das
leis da Criação: a da atração da igual espécie!
Um dos maiores erros da humanidade foi o de observar muito
pouco esse atuar, ou de praticamente não o ter considerado, deixando
com isso surgir numerosos erros, que terão de conduzir a uma grande
confusão e finalmente a um desmoronamento total!
A lei foi intuída por todos os seres humanos, porém aquilo que está
acima do saber puramente grosso-material, não ligado diretamente
com a possibilidade de aquisições terrenas, é considerado por eles de
modo demasiado superficial e secundário. Dessa forma, também aquilo
que é mais importante para a base de uma vida terrena
harmonicamente ascendente nunca foi reconhecido e menos ainda
inserido, através da assimilação certa, na matéria grosseira, isto é, na
vida terrestre cotidiana! E tem de ser inserido na vida desta Terra,
porque do contrário jamais poderá surgir a harmonia, enquanto uma
só das leis primordiais da Criação permanecer incompreendida pelos
seres humanos, ficando desse modo muito torcida ou mesmo excluída
na vida da matéria grosseira.
Todos os povos antigos já haviam adotado o sistema de divisões
das diferentes categorias sociais ou classes culturais, porque
reconheceram inconscientemente essa necessidade, muito melhor do
que hoje.
Olhai, pois, em redor! Onde se juntem apenas algumas pessoas, sob
qualquer pretexto, aí também a lei efetiva-se mui rápida e seguramente
numa forma cuja configuração demonstra sempre o livre-arbítrio
desses espíritos humanos, porque a vontade espiritual é capaz de
imprimir seu cunho em todas as formas, pouco importando se essa
vontade se manifeste plenamente consciente ou de modo inconsciente.
Assim, a forma também apresentará sempre, visível em si, a
maturidade ou imaturidade do espírito.
Deixai que cinco pessoas ou só três mesmo se reúnam, sob
qualquer pretexto, seja para um trabalho ou para o divertimento,
rapidamente a lei de atração da igual espécie formará entre elas dois
grupos, ainda que exclusivamente na conversa ou no intercâmbio de
suas opiniões. Tal fato, que se repete constantemente já há milhões de
anos, deve pressupor um motivo de origem mais profunda, ao invés de
evidenciar somente uma atuação costumeira.
Entretanto, também desse fenômeno tão visível tiraram-se apenas
conclusões inteiramente superficiais e levianas, em relação ao que é
sério, demasiado limitadas, por terem sido formadas pelo raciocínio,
que só pode compreender sempre as últimas e grosseiras
manifestações dos legítimos efeitos, mas nunca é capaz de entrar no
extramaterial, por ter ele próprio sua origem apenas na matéria
grosseira. E é justamente no extramaterial que se encontra a origem de
toda a força e de todas as vibrações que atravessam constantemente as
espécies da Criação.
Tudo o que, portanto, aqui na Terra, com base nessa observação, foi
moldado, em forma, pelo raciocínio, carece da verdadeira vida, de
mobilidade! Tornou-se errado e insalubre pela rigidez do sistema
grosso-material, que surgiu em toda a instituição, comprimindo tudo o
que é vivo em formas mortas.
Sucede ao ser humano o mesmo que a uma planta que é arrancada
de seu solo original, não podendo mais medrar no novo solo que lhe
oferecem, porque este não mais corresponde à sua espécie. Tem de
definhar, enquanto que em solo adequado teria florescido plenamente
e poderia ter produzido ricos frutos, em proveito de seu ambiente na
Criação, para a mais pura alegria de si mesma e para constantes
transformações da força.
Nesse grande erro repousa sempre o germe da ruína.
Com relação à expressão espírito de casta, não é necessário que se
aponte um determinado povo, pois todos os povos o possuíram! Ele
tem de desenvolver-se onde existem seres humanos, porém, enquanto
as leis da Criação permanecerem desconhecidas, como sucede até hoje,
sempre surgirá de modo errado.
E esse modo errado tinha de provocar inveja e ódio, um impulso
para romper a situação existente. Esse impulso inconsciente
avolumou-se regularmente até tornar-se uma onda sinistra, a qual,
como florescência no encerramento do ciclo dos acontecimentos,
acarretou a conflagração geral, por nem ter sido possível de outro
modo.
Nisso se mostra, como fruto, o falso existente até agora na
estruturação do convívio humano na Terra; mostra todos os pontos
onde as leis primordiais da Criação não foram observadas, ou onde
foram torcidas conscientemente. Tinha de chegar a esses efeitos,
porque a Luz, agora penetrante, impulsiona também todo o errado até
ao grau máximo, a fim de que então, ruindo por si mesmo na
supermaturação, ceda o terreno para a nova construção de acordo com
a vontade de Deus, a qual já desde o início foi ancorada nas leis desta
Criação, não podendo ser torcida ou encoberta, sem conseqüências
funestas.
É a colheita de toda a semeadura, realizada pela atuação dos seres
humanos com a sua vontade. A colheita de tudo o que é certo, bem
como de tudo o que é errado, pouco importando se esse errado se
tenha originado outrora da maldade ou somente da ignorância das leis
divinas da Criação. Chega à florescência pela força aumentada da Luz e
tem de apresentar os frutos abertamente, que haverão de ser aceitos
pelos causadores e seus adeptos, como também pelos seguidores,
agora neste Juízo Final, como recompensa ou castigo, no refluxo da
reciprocidade!
As funestas inimizades e cisões dos numerosos partidos não são
conseqüência duma estruturação estatal errada, porém
exclusivamente a continuação da divisão errada de classes, que, em sua
rigidez e torção, jamais poderia conduzir à harmonia a humanidade
desta Terra!
Juntai a isso ainda a lei primordial da Criação do movimento
necessário, então reconhecereis que a classe média, pacata e
comodista, tinha de sofrer o maior prejuízo com isso. — Era apenas o
efeito da necessária lei primordial do movimento!
O comodismo anda de mãos dadas com a presunção e com a
indolência do espírito: ambas tolhem o movimento espiritual, da
mesma forma que a fama e o poder, fato esse que leva mui facilmente à
arrogância, como tantas vezes se deu nas classes superiores. Tudo isso
tolhe e retarda o movimento espiritual, ao passo que favorece
unilateralmente o trabalho do raciocínio.
Trabalho do raciocínio, porém, não é ao mesmo tempo movimento
espiritual! Reside nisso uma grande diferença.
A inveja e o ódio das classes inferiores, porém, penetram muito
mais profundamente. Em seu ardor atingem a intuição e, com isso, o
espírito. Dessa forma aumentam o movimento espiritual, mesmo onde
esses seres humanos pertençam fisicamente aos vadios!
Como, porém, esse movimento, chegando até o estado febril, age
igualmente contra a lei primordial da Criação, como o movimento
demasiadamente vagaroso, a desarmonia tinha de irromper por fim, à
semelhança de ondas agitadas do mar, correspondendo exatamente ao
efeito impulsivo e automático da lei primordial! Nem poderia suceder
diferentemente!
Falo aqui, propositalmente, de classes sociais superior, média e
inferior, porque essa divisão, basicamente, foi assim. Nisso consistiu o
errado. Essas classes, em si necessárias, não devem agir por cima ou
por baixo, porém uma ao lado da outra, cada classe de pleno valor por
si, como uma espécie indispensável e que deve amadurecer na Criação
até a plena florescência e frutificação, a fim de realizar coisas grandes,
máximas, no solo de sua bem determinada espécie, solo esse que é o
único capacitado para isso e que oferece as forças!
Contemplai as diferentes raças na Terra, ó criaturas humanas!
Disso, muito podereis aprender. Em si própria, cada raça pode
enobrecer-se, amadurecer, tornar-se grande e forte, enquanto pela
mistura de duas raças serão reproduzidas apenas as falhas, fraquezas e
defeitos de ambas as raças que se misturam, resultando, nos frutos,
com poucas exceções, desmedido aumento de todos os defeitos,
raramente algo de bom!
Tomai isso como aviso da Criação e orientai-vos
correspondentemente em vossa vida cotidiana de matéria grosseira na
Terra. Tendes aqui na Terra uma vestimenta de matéria grosseira, o
corpo terreno, ao qual tendes de dar atenção, pois nisso é que reside,
aqui na Terra, a continuação da raça! Nunca vos esqueçais disso. Jamais
podereis contornar impunemente essas leis.
No entanto, todos vós em conjunto dependeis da Terra. Cada qual
tem o direito de atuar e se desenvolver aqui. Não só o direito, como
também o sagrado dever! Contudo, não um embaixo do outro, mas um
ao lado do outro. Prestai atenção aos sons. Cada som é completamente
autônomo, permanece autônomo e não se deixa misturar. Somente
quando se encontra no lugar certo, ao lado de sons de tonalidades
diferentes, resultará a harmonia, que soa melodiosamente. Deslocai os
sons, experimentando dispô-los de maneira diversa, a conseqüência
será sempre uma desarmonia, que, no seu efeito, poderá crescer até
causar sensação de dor física, chegando por fim até o insuportável.
Aprendei nisso e compreendei! Não comeceis, porém, já desde o
início, novamente, pelo lado errado!
Tudo quanto tentastes até agora foi contra a harmonia das leis
divinas na Criação, por isso não podíeis esperar outra coisa senão
aqueles frutos, que amadurecem ao vosso encontro e que agora serão
vossos! Lançai-os ao fogo e começai a semear novamente. A renovação
só pode ocorrer a partir da base.
Agi assim, pois não sois capazes de torcer uma única das leis
primordiais da Criação, sem ter de sofrer, conseqüentemente, grandes
prejuízos. Aprendei as leis e depois construí de acordo com elas, assim
conseguireis paz, alegria e felicidade!
Considerando-se que afinal tudo, mas tudo mesmo, só foi erigido
sobre o dinheiro, sobre o poder e os valores terrenos, então a miséria
atual nada tem de surpreendente, e o desmoronamento está
condicionado pelas próprias leis da Criação!
E como sucedeu com um, assim também sucederá com tudo o mais
que não se baseie nas leis divinas, as quais são tão facilmente
reconhecíveis nas leis primordiais da Criação.
Agora tudo tem de ser impelido para o resgate final. Impulsionado
pela Luz, que penetra nas trevas desta Terra, tinha de seguir-se, por
exemplo, em conseqüência dos contínuos preparativos bélicos, em
conjunto com os pensamentos de guerra, a guerra das multidões. O
estímulo para isso foi dado somente pelo pensar, querer, apreensões e
medo dos seres humanos. Com isso as pessoas puseram as formas na
Criação, as quais, impelidas pela Luz reforçada, cresceram
vigorosamente até à florescência e frutificação, portanto até à ação,
tiveram de crescer, como tudo o que ainda existe em formas na Criação,
não importando de que espécie sejam.
Elas têm de crescer, serão erguidas e fortalecidas pela Luz, para
continuar existindo, se corresponderem às leis dessa força de Luz, ou
ficarão somente reforçadas, para, ao vicejarem, se romperem nessa
mesma força de Luz, julgando-se, desse modo, a si próprias, se não
corresponderem às leis dessa força de Luz e, por isso, não puderem
obter ligação com a mesma. Com isso, tudo o que é errado se exaure
por si mesmo, efetivando-se agora de modo visível a todos, e também
aquilo que ainda gostaria de ocultar-se. Nada, daqui por diante, poderá
esquivar-se à pressão da Luz; terá de apresentar-se à Luz do dia, terá
de mostrar seus frutos na ação! Para que seja reconhecido de forma
exata como realmente é. E tudo por si próprio.
Aí nada mais serve uma oposição, nem valem as sutilezas do
raciocínio, que até agora muitas vezes puderam ter êxito na escuridão
e na penumbra deste grande caos. Há de haver Luz por toda a parte! De
acordo com as leis fundamentais e automáticas desta Criação, agora
muito fortalecidas. Os seres humanos, com seu querer, nada mais
representam neste movimento gigantesco, o qual, novamente
impregnado pela força de Deus, acelera os efeitos, para realizar no
avanço a purificação e renovar-se nisso!
Não faleis, a esse respeito, em sugestões das massas de alguns
líderes, porque estas não existem em tal sentido. O processo é
inteiramente diferente. Um líder só poderá produzir a homogeneidade
dos pensamentos pelos seus esforços. Força impulsionadora, para a
eclosão da ação, é trazida exclusivamente pelos efeitos, continuamente
automáticos, das leis primordiais da Criação! Os seres humanos,
infelizmente, encaram tudo pelo lado errado, na fundamentação de
suas concepções, como se a força partisse do ser humano
individualmente, isto é, do ser humano em geral. Contudo, é o
contrário! Toda e qualquer força só vem de cima!
Assim, também não poderia deixar de acontecer que surgissem
lutas partidárias das mais repugnantes formas, crescendo até o próprio
desmoronamento, porque os partidos, ignorando as leis primordiais da
Criação, também se encontram sobre bases erradas, e por essa razão
jamais podem ser harmonizados. Iguais a flores de todas as ervas
daninhas, proliferam na organização partidária os jornais, que,
instigando com falta de consciência, envenenam também aquela parte
da humanidade que inofensivamente deseja trilhar seu caminho. Os
jornais procuram exceder-se uns aos outros da maneira mais
desenfreada, porque têm de mostrar agora, devido à força impulsiva da
Luz, toda a sua vacuidade, todos os seus esforços errados! E mostram-
no! Imprimem em si próprios aquele cunho de que são merecedores e
que não poderão mais alterar nem apagar, quando chegar a hora do
esclarecimento para os seres humanos, na própria vivência, no próprio
reconhecimento!
Não haverá então nenhum retorno, onde avançaram
demasiadamente, tornando deste modo, eles mesmos, impossível uma
volta. Assim também aqui sobrevirão, devido à própria culpa, a queda e
a autodestruição. Quando então todos os partidos tiverem se exaurido
pela aceleração aumentada de suas atividades, de acordo com as leis
sagradas desta Criação, aí como conseqüência imediata extinguir-se-ão
também a maioria dos jornais, por não terem mais o que oferecer aos
seus leitores, quando se tiverem rompido suas bases com a inveja, o
ódio e a inimizade, pois somente nesse pântano puderam chegar a tal
florescência. Em solo bom, a possibilidade de existência lhes é tirada.
Tudo tem de se tornar novo! Mesmo as igrejas não serão poupadas
naquilo que até agora tem sido errado. De conformidade com a lei da
Criação, também aí tudo segue seu caminho, não podendo mais ser
detido por nada: aquilo que não estiver em perfeita consonância com
as leis de Deus, ancoradas firmemente, não em livros, mas na Criação,
terá de manifestar-se. De conformidade com a espécie da semente,
amadurecem agora os frutos para a colheita, no remate do ciclo dos
acontecimentos de tudo quanto foi entretecido na Criação pelas
atividades e pelo querer da humanidade, e isso equivale ao muitas
vezes prometido Juízo, antes do início de uma nova era mais agradável
a Deus!
Os frutos têm gosto amargo, os quais a ação dos seres humanos
cultivou na Criação e que a humanidade agora terá de comer, ainda que
se envenene e pereça por causa disso! Durante muito tempo ela se
opôs a qualquer reconhecimento, por não estar este de acordo com sua
conceituação de até então.
No entanto, primeiro tudo tem de se tornar novo, antes que a
ascensão possa sobrevir, de acordo com as promessas há muito
proferidas e conforme o próprio Filho de Deus declarou outrora. Isso
significa também que tudo tem sido errado.
Preguiçosos nos pensamentos, todavia, os seres humanos
continuam a passar por essa realidade, mesmo aqueles que falam
freqüentemente dessa anunciação. Eles sabem dela, porém não dão
atenção a ela com aquela seriedade que seria necessária para a própria
salvação!
Infelizmente, tudo é considerado e interpretado de tal modo, que
corresponda aos desejos egoísticos ou também comodistas de cada um.
E aquilo que não lhe agrada, ou que não compreende com facilidade, na
maioria das vezes rejeita ou nem sequer dá atenção, porque assim lhe é
mais cômodo no momento.
Ainda não é suficiente, que o falhar de todas as igrejas durante a
guerra mundial, teve que mostrar tão claramente quão pouco seus
ensinamentos estavam realmente vivos dentro dos adeptos. Eles
permaneceram totalmente palavras ocas e apenas uma forma
superficial, em vez de aí se comprovar. O falhar, porém, não era culpa
dos adeptos, mas das interpretações da Palavra até agora, às quais falta
todo o calor vital de uma convicção! Por isso, também não são capazes
de despertar convicção.
Somente onde a convicção é viva, a Palavra se torna ação, dando aos
seres humanos realmente um apoio firme! O tempo da guerra e das
conseqüências, porém, era para todos os dogmas apenas o
amadurecimento até a floração. Os frutos devem se mostrar agora, os
quais deixarão reconhecer exatamente a espécie da verdadeira
semeadura! Com o aumento da aflição lotar-se-ão as igrejas e os
templos, todas as casas de Deus, indiferente de que doutrina, pelos
seus adeptos e seguidores que lá esperam encontrar auxílio naquela
forma, na qual lhes foi ensinado. Nisso, todos os seres humanos ficarão
sabendo no próprio vivenciar, o que nos ensinamentos de até agora era
verdadeiro e o que de errado ainda estava contido neles. Tudo o que é
legítimo, bem como tudo o que está errado, terá de se comprovar, a fim
de que se apresente nitidamente perante cada um, e todo o errado
desmoronar-se-á velozmente ao despertar pela vivência, para nunca
mais poder ressurgir. Só pela vivência é que o ser humano aprende a
discernir! Enquanto lhe faltar a convicção do vivenciar, permanecerá
em crença cega, inativa, crença que não traz proveito algum ao seu
espírito, mas sim o entorpece e paralisa.
Ide, ó seres humanos, e vivenciai, já que voluntariamente, por meio
da movimentação do vosso espírito, não mais podeis chegar ao
reconhecimento da Verdade divina, porque vós mesmos mantivestes
sempre e sempre fechadas as entradas para isso.
Também a expressão usada tão freqüentemente por vós logo
desaparecerá, em sua falsa concepção de até agora, se ainda quiserdes
continuar a consolar-vos, segundo o vosso sentido, com palavras como:
“Diante de Deus todos os seres humanos são iguais!”
Esta expressão em si é certa, mas a sua interpretação de até agora,
errada! Também aqui as leis divinas da Criação não admitem, de modo
algum, uma interpretação tão cômoda.
De fato, é certo que diante de Deus os seres humanos são iguais,
sem considerar aquilo que já se encontra atrás deles. Encontrar-se,
porém, diante de Deus, isto é, chegar até os degraus de Seu trono, só é
possível a poucos seres humanos. Nesse fato grave, o ser humano
terreno, contudo, em seu hábito superficial, não pensa, mas procura
convencer-se de que reina, no espiritual, uma igualdade incondicional
diante de Deus. Não procura dar maior atenção à indicação expressa
nisso: “diante de Deus”. Tranqüilamente o ser humano passa por cima
disso e apega-se somente ao termo “igualdade” da sentença.
Sem tomar em consideração, porém, que na expressão, ser igual
diante de Deus, se encontra uma indicação da nulidade das dignidades
terrenas perante todas as leis divinas, as quais não fazem distinção
alguma quando do trespasse de um espírito humano do seu invólucro
de matéria grosseira para o mundo de matéria fina, pouco importando
se esse ser humano tenha sido na Terra mendigo ou rei, sacerdote ou
papa, ele é diante de Deus um espírito humano e nada mais, que tem de
responder, pessoalmente, por um a um de seus pensamentos, palavras
e ações; há nestas palavras um sentido mais elevado.
Diante de Deus significa encontrar-se diante dos degraus do trono
de Deus, portanto no reino espiritual, no Paraíso, que está abaixo dos
degraus do trono. Isso é o mais significativo nessa sentença, que o ser
humano, porém, não atenta. É-lhe o mais difícil, porque um espírito
humano na Criação só chega diante de Deus, quando tiver se livrado de
tudo o que lhe pesava nesta Criação, de culpas e coisas erradas. Tudo,
mesmo o derradeiro grãozinho de pó! Antes disso, não poderá “estar
diante de Deus”!
Apesar disso, jamais verá Deus, pois isso lhe é impossível. É imenso
ainda o abismo que o separa do lugar que se denomina “aos pés de Seu
trono”. Jamais será transposto por um espírito humano. O ser humano,
portanto, tem de contentar-se com aquilo que possui. Isso já é
imensuravelmente grande e mal é aproveitado realmente por ele na
mínima parte!
No entanto, os espíritos humanos aqui na Terra e também todos
aqueles na Criação não são de igual valor diante de Deus! Tal
concepção é um erro nefasto! Primeiramente o ser humano precisa ter
chegado a tal ponto em sua maturidade e pureza, que possa subsistir
ou estar diante de Deus, só então é-lhe permitido dizer que pode ser
considerado igual aos outros que se encontram simultaneamente
diante de Deus. Aquilo que estiver por trás dele, já não terá
importância, porque não poderá encontrar-se diante de Deus antes que
esteja extinto e anulado tudo o que nele estava errado anteriormente,
não importando tratar-se de conceitos ou ações. Estará remido e
resgatado, assim que se encontrar diante dos degraus do trono, pois
antes não chegará até lá. Nem com astúcia, nem à força, pois as leis da
Criação não o permitem.
Encontrando-se, porém, lá, então, mesmo no caso dos maiores
erros anteriores, será absolutamente igual, como se jamais houvesse
algo errado nele! Assim deve ser, ao mesmo tempo, também aqui na
Terra, de acordo com a vontade de Deus, porém os seres humanos não
dão atenção a isso nas leis que elaboraram para si, não se apóiam na
vontade de Deus, mas sim esperam do próprio Deus sempre mais do
que eles estão dispostos a dar de si a seus semelhantes! Cristo já
dissera isso outrora, de modo bastante claro, em sua parábola do servo
infiel. —
As palavras ocas de até hoje tornar-se-ão agora evidentes na força
da Luz! E com isso sobrevirá automaticamente, por si, a expulsão de
tudo o que até agora foi doentio e a conseqüente cura. Também o que é
errado será despertado para a vida e terá de mostrar seus frutos a toda
a humanidade! A fim de que através disso ela chegue a reconhecer! A
ira de Deus onipotente fará o mal despedaçar-se por si mesmo!
Contudo, somente pela inobservância das leis divinas é que puderam
amadurecer tais excrescências e maus frutos, os quais tendes de colher
hoje por toda a parte, a fim de saboreá-los, libertando-vos deles ou
arruinando-vos com eles!
Só quando esses males se tiverem aniquilado por si é que os seres
humanos reconhecerão, pouco a pouco, como na realidade sofreram
com esse veneno. Só então respirarão libertos o ar límpido produzido
pelos temporais purificadores da mais grave espécie.
Hoje, contudo, ainda não se chegou a esse ponto. Em toda a parte
reina ainda o medo! A humanidade, aliás, ainda não quer confessar-se
disso, mas assim mesmo age impelida por esse medo, pois já se
manifesta o ódio! O verdadeiro ponto de partida do ódio, porém, é o
medo! O que é atacado pelo ódio, também é temido em todos os casos.
Assim é o hábito dos seres humanos terrenos.
Somente do medo é que se origina o verdadeiro ódio. Jamais da
raiva, nem da indignação, que, por sua vez, produz ira sagrada. O ódio
também não pode surgir do desprezo, nem do nojo.
E como o medo já se inicia com o ódio, então o fim não está mais
longe, pois esse medo surge agora nos seres humanos terrenos pela
pressão da Luz, da qual não podem escapar com suas velhas e
habituais sutilezas do raciocínio, que, pela primeira vez, desde
milênios, falha, visto ser impotente contra a vontade viva e onipotente
de Deus! —
Todos os fenômenos que vos explico abrangem a humanidade
inteira. Portanto, não penseis, de modo humano, que tudo já esteja
liquidado dentro de dias, semanas ou meses. É uma luta que já dura
anos, mas cujo fim se encontra entretecido nas leis primordiais da
Criação, como vitória incondicional da Luz!
Seres humanos, despertai através da vivência, a fim de que não tenhais
de perecer! Pois brevemente deverá surgir uma humanidade que
vibrará conscientemente nas leis primordiais da Criação, para que o
mal, como conseqüência da vida errada, permaneça afastado e para
que somente paz e alegria possam reinar neste plano terrestre. Para a
vossa felicidade, para a honra de Deus!
5. Aspirai à convicção!
Aspirai à convicção em tudo o que fizerdes! Do contrário sereis
bonecos sem vida ou mercenários! No futuro Reino de Deus na Terra o
que é morto e indolente deve ser eliminado e não mais ter direito à
existência, pois não tem valor, perante as leis divinas, um ser humano
que de qualquer modo permanece apenas como mero acompanhante.
— Olhai em torno de vós, a fim de que possais aprender com tudo.
Diariamente e a cada hora vos é dada oportunidade para isso. Observai
os acontecimentos em todos os países. As massas, que durante anos,
nos diversos partidos, a princípio se conspurcavam e se hostilizavam
mutuamente, chegando a vias de fato, até ao assassínio, passam às
vezes, da noite para o dia, a percorrer juntas as ruas, cantando e
brandindo archotes de alegria, como se já há anos fossem fiéis amigas.
Da noite para o dia. E só porque ocasionalmente seus chefes se dão
as mãos para um fim qualquer. Onde encontrareis, nessas coisas,
uma verdadeira e firme convicção pessoal; onde, aliás, uma
convicção! Ela falta. É um marchar em conjunto, sem intuição, de
milhares, evidenciando com isso que são imprestáveis para o que é
grande. Em tal solo jamais poderá surgir um reino que vibre nas
leis divinas. Por isso, também nunca poderá, desse modo, ficar
saneado.
Se os partidos se combatem, e esse combate reside na convicção,
então é completamente impossível que se efetue uma aliança, sem
alteração da convicção e dos caminhos. Isso, porém, não se dá em
apenas algumas horas. Onde, contudo, tal fato se torne possível, lá
seguramente não existia convicção, mas apenas um alvo comum
poderia ter tal efeito decisivo: o alvo do poder! Somente isso se
sobrepõe, inescrupulosamente, sobre tudo, passando mesmo por cima
de cadáveres, se de outra maneira não possa ser. Contudo, alianças
tão forçadas também trazem dentro de si, de antemão, a
desconfiança, que vigia sempre a outra parte com suspeita, restando,
então, pouco tempo para o principal: o bem do povo, que cheio de
esperança os observa.
Tais seres humanos, sem verdadeira convicção, podem ser
facilmente desviados do rumo que a aliança lhes trouxe. Não pode
haver confiança neles, a qual repousa na convicção própria! Basta-
lhes um palavrório de discursos vazios para se embriagarem. Na
embriaguez, entretanto, não se encontra nenhuma ação sadia.
Com seres humanos de tal espécie não poderá resultar uma
construção capaz de resistir às tempestades! Não ocorre de modo
diverso do que no tempo de Jesus, quando as massas bradavam
“Hosana!” para, poucas horas depois, gritarem: “Crucificai!”
Onde, porém, a convicção forma a base de uma ação, de uma
realização, aí semelhante fato não pode ocorrer, pois a convicção vem
do saber, e o saber gera perseverança e estabilidade, dá
inabalabilidade e coragem vitoriosa, porque o verdadeiro saber
provém do vivenciar.
Os portadores da Cruz do Graal, porém, possuem saber.
Disso deverá levantar-se e derramar-se uma onda de força sobre
toda a humanidade na Terra. Com ímpeto irresistível essa onda terá de
arrastar consigo todas as escórias que ainda impedem os seres
humanos de despertarem para o reconhecimento. Por isso tornai-vos
fortes, a fim de que sejais capazes de, conjuntamente com a
grande purificação, que agora se processa pela pressão da Luz,
fornecerdes forças aos seres humanos para o novo soerguimento!
Pois pesadas tempestades terão de açoitar as almas, para que se
modifiquem na dor e no infortúnio, e se elevem purificadas, ou
pereçam!
Aprendei e amadurecei, porém, vós próprios nisso, a fim de que a
convicção surja em vós! E de conformidade com a espécie da
convicção decidir-se-á quem poderá ser salvo e quem terá de ficar
excluído para sempre do futuro Reino de Deus, pois a convicção
também é, ao mesmo tempo, fruto do querer!
Somente a força da convicção torna o ser humano vivo na Criação,
portanto, de pleno valor! Habilita-o a executar obras que têm de ser
tomadas a sério e que não perecem facilmente.
Por isso clamei aos seres humanos, na introdução da minha
Mensagem, que agora a crença tem de se tornar convicção!
É, para todos, agora, o último instante para isso. E como a convicção
do saber provém, por sua vez, só da vivência, o ser humano será agora
impelido à força para o vivenciar exterior de tudo aquilo que até agora
formou, a fim de que reconheça, claramente, tanto na dor como na
alegria, o que formou com acerto e o que foi errado, no pensar e no
intuir de sua existência. —
Os portadores da Cruz em todos os países servirão, nos tempos
de maior calamidade, de exemplo aos seres humanos terrenos,
exemplo que deverão seguir. Nada podereis alterar nisso, pois está
determinado. Ai de vós, contudo, se então encontrarem defeitos em
vós! Ai de vós, por causa de vós próprios e dos seres humanos! Por
isso, não desperdiceis o tempo para o amadurecimento necessário. Os
próprios seres humanos vingariam sua desilusão amargamente em
vós. Sede vigilantes e fortes! — — —
Deve surgir agora o novo Reino aqui na Terra! O Reino de
Deus, como fora prometido aos seres humanos pela Luz! Não
chegará, porém, com brando sussurro, como recompensa à
humanidade atual!
Quanto se enganam os presunçosos fiéis, que até estremecem
prazerosamente, pensando já há muito tempo no Reino de Deus na
Terra, na vaidosa autoconsciência de que poderão usufruí-lo,
como filhos escolhidos de Deus, porque crêem, conforme sua
opinião, em seu Redentor que morreu por eles, tomando com isso
sobre os ombros os pecados deles. Da mesma forma como uma
criança obediente, muitas vezes, se habitua à recompensa de um doce,
assim também imaginam o evento desse reino divino aqui na
Terra. Um doce sonhar acorre-lhes vagamente, ao pensarem numa
existência abrigada e tranqüila, sob os fiéis cuidados de Deus, que
derrama sobre eles Seu amor, por alegria, porque Nele crêem! Que os
recompensa assim, por terem confessado publicamente sua crença
Nele e jamais terem se envergonhado Dele perante os seres humanos.
Quanta arrogância indizível repousa nesse conceito!
Examinai, exata e severamente, ó seres humanos, e vereis que a
maioria de todos os cristãos é realmente assim e não diferente! Nesta
asserção não há exagero algum, por mais triste que isso soe.
Contudo, a ira divina atingirá esses presunçosos com grande
severidade! São eles qual pântano viscoso que se evita com asco!
Justamente todos aqueles, que cheios de arrogância se
vangloriam, atualmente, de serem filhos de Deus, escolhidos e
leais.
O Reino de Deus, porém, impõe grandes exigências à
humanidade, trazendo trabalho em riquíssima abundância! É o
contrário daquilo que os fiéis das igrejas sonham! O trabalho mais
difícil, porém, aguarda o ser humano nele mesmo! Nisso muito ele
tem de reparar, se aliás quiser subsistir. Quero tirar-vos a venda, a fim
de que reconheçais esses seres humanos terrenos em toda sua perfídia,
porque se aproxima o fim de minha luta e vós deveis cooperar
nesta matéria grosseira, cooperar para a vitória da Luz, que
extinguirá esses vermes arrogantes, e por isso tão malévolos. Pois
só se pode denominá-los ainda de vermes, não mais seres humanos!
A espada que vós manejais em nome de Deus, ao qual vós vos
comprometestes, porém, deve estar afiada e reluzente!
No entanto, quem de vós está firme e quem está alerta para a
luta contra a humanidade inteira e contra as trevas que a
circundam!
Bem-intencionados e de boa vontade vos aferrais ainda, de modo
demasiadamente tenaz e rígido, às ninharias cotidianas, com o que vós
próprios colocais empecilhos nos caminhos, de modo que mal sois
capazes de realizar a mínima parte daquilo que na realidade deveis
realizar e tendes de realizar. Cada um de vós está ainda muito
atrasado, por não poder vibrar harmoniosamente nas coisas grandes,
devido a todas essas ninharias!
Tornai-vos mais flexíveis e mais livres na atuação do dia-a-dia e
mantende sempre e ininterruptamente na vista e na intuição apenas as
coisas grandes! Não vos aferreis, demasiadamente, numa perseverança
embaraçosa. Não deveis transformar-vos em peças de uma
máquina humana, mas sim tendes de tornar-vos vivos, grandes e
livres! Onde vossos defeitos quiserem formar obstáculos, procurai
logo novos caminhos, que vos serão mais fáceis, pois assim muitas
vezes ainda podereis chegar, finalmente, ao lugar que tendes de
alcançar!
Agi da mesma forma com vossos co-convocados. Vereis que a
harmonia então não poderá ser rompida tão facilmente! Deixai cair
tudo o que é rígido com relação ao vosso próximo, tornai-vos lugar
disso vivos e móveis! Cedei temporariamente, onde algo
aparentemente não se deixa realizar, porém jamais solteis as rédeas
das mãos! Aquilo que se opõe conseguireis, finalmente, com alguma
habilidade, levar ao lugar onde deve ficar. Um bom cavaleiro jamais
terá necessidade de puxar as rédeas, a ponto de sangrar o cavalo, para
impor a sua vontade, se souber lidar com animais. Ele tem, apenas, de
aprender, primeiramente, a compreender os animais, se quiser
dominá-los! Sua rigidez teria como conseqüência somente a
teimosia, ou aquela obediência que a qualquer momento poderá
tornar a falhar. Desse modo estaria sentado sobre um barril de
pólvora, em vez de o cavalo carregá-lo com amor e cuidado!
Inflexível é, na realidade, aquela vontade que conduz ao alvo,
mesmo se tiver de modificar seus caminhos, mas não aquela que
quebra seu alvo por causa da própria rigidez. Só a perseverança
conduz ao alvo, e não a rigidez. Rigidez é sempre errada, por ser
antinatural e também por não estar em harmonia com as leis
primordiais da Criação, que condicionam movimento. Toda a
insistência rígida representa falta de habilidade, que não reconhece
outros caminhos transitáveis, impedindo assim os esforços
progressistas de seu próximo! —
Vós, portadores da Cruz, despertai para um novo modo de ser,
deixai cair os hábitos e ensinamentos antigos, tornai-vos
primeiramente novos perante o Mundo, também no pensar e agir
quotidiano! Nada existe, que não tivesse de se tornar novo, isso eu já
vos disse cêntuplas vezes! O início deve ser em vós! Sem início não há
continuação! Se vós falhardes, cairá o mundo!
6. Como és tu, ser humano!
Esta é a pergunta que retumbará ao teu encontro no Juízo! Como és tu,
não como foste!
Portanto, sê vigilante, se quiseres subsistir no Juízo! Há muito que
assim clamo ao espírito humano. Minhas advertências, porém,
perderam-se sem serem ouvidas. Poucos apenas ouviram o chamado,
queriam ouvi-lo! Outros julgaram possuir algo muito melhor, com o
que se contentaram até então, seja nas doutrinas das igrejas, nos
programas de muitas seitas ou na descrença completa de tudo o que
não é visível ou palpável terrenamente.
Aqueles, porém, que querem ouvir, são muito pouco severos para
consigo mesmos. Não são bastante sinceros para com o próprio
espírito. “Como és tu, ser humano!” estará de repente diante dele, no
efeito das leis vivas desta Criação e justamente quando ele não estiver
preparado para isso. Pois mesmo que tenha se esforçado durante anos
para ser de tal maneira, que possa resistir às tempestades, que
bramem por cima dele com violência indescritível, de nada lhe
adiantará tudo isso, se no fim afrouxar, mesmo que seja apenas
durante uma hora. Se tiver chegado a sua hora, cairá apesar de tudo,
porque não estivera tão desperto no momento dos acontecimentos,
como deveria estar na força da Luz, que lhe fora concedida para isso. E
isso advirá da noite para o dia!
A quem muito foi dado, muito será exigido! A máxima vivacidade do
espírito e do corpo é lei inexorável em todo o desenvolvimento para a
ascensão e para o serviço na Luz! A força tornar-se-á fatal, se não a
aproveitardes, continuamente, naquele sentido em que vos foi
concedida! Ela vos eleva ou vos oprime, vos fortalece ou esmaga,
exatamente de acordo com a maneira como vós próprios sois no íntimo!
Um meio-termo é impossível em face da força da Luz! A inatividade,
bem como o aguardar indolente, na boa vontade, produz o mesmo
efeito que o emprego errado, isto é, a queda!
A vontade tem de ter se transformado em ação, quando agora vos
atingirem as ondas, que já estavam previstas para cada um
individualmente, por ocasião do nascimento!
Cada ser humano, na Terra, tem agora o seu tempo para purificação
ou destruição. Ele lhe sobrevém de acordo com a lei, e então o ser
humano, sozinho, tem seu destino nas mãos.
Não ocorre na mesma hora em toda a parte, mas atinge cada um,
como lhe está previsto! Isto representa a última seleção para o Juízo!
Somente aquele que for capaz de passar vitoriosamente pela
seleção espontânea, este, com isso, será então escolhido para a ação!
Para a construção no Reino dos Mil Anos. E tudo isso ele tem em suas
próprias mãos!
Se ele não levou tão a sério para si as advertências, que tantas vezes
dei, como deveriam ser levadas por cada um individualmente, então
ele traz agora para si as conseqüências prejudiciais na mais implacável
justiça; pois como ele é, assim ele será atingido. Exatamente conforme a
realidade. Não, por ventura, como ele imagina ser!
Nisso comprovar-se-á, quem utilizou totalmente a força em seu
anseio pelo cumprimento e convocação, ou quem com ela apenas
brincou em acessos de vaidade, mesmo que ela seja mínima. Mostrar-
se-á quem leva a sério a vontade de servir, ou quem apenas queria
estar presente, para nada perder.
Ai daquele em quem pôde aninhar-se a presunção ou a falsa
ambição, de modo que a verdadeira humildade não mais tenha
encontrado lugar! Manifestar-se-á de maneira assustadora e
arremessará para o lado aquele que se deixou envenenar com isso.
Digo-vos, tudo o que se manifesta em vós, até o mais ínfimo, será
pesado e medido, inclusive aquilo que imaginais achar-se sepultado, se
não tiver de fato se desprendido de vós! —
Eu temo por vós, pois tendes de lutar, agora, sozinhos, na última
fase, a fim de subsistirdes ou perecerdes!
Contudo, quero hoje ainda esclarecer que serão atingidas com
segurança as fraquezas, grandes e pequenas, a fim de que sejam
cauterizadas, não embaraçando por mais tempo uma atuação pura,
com alegria no servir! Nada disso restará. Passais agora pelo fogo de
um processo de purificação, que tereis de vencer, se não quiserdes nele
perecer. —
Quem, porém, estiver certo e verdadeiro, na seriedade da humilde
vontade de servir, este será unicamente fortalecido nessas ondas e por
elas elevado em sua grande força potencial, o que lhe traz o último
impulso para cima, o qual, antes de tudo, prepara-o para o
cumprimento de sua missão no serviço do Graal! —
Cada ser humano de toda a Terra terá de passar por isso. Ninguém
será poupado disso.
Quero também explicar-vos como se realizará o processo em vós, a
fim de que possais passar cientes através daquelas semanas. Lembrai-
vos, no entanto, de que este saber também aumenta vossa
responsabilidade!
Para cada ser humano, que vive hoje nesta Terra, o caminho, desde
o nascimento, já está traçado de tal modo, que estará sujeito nessa
época, que se encontra agora próxima dele, a determinadas
irradiações, que atuarão de modo preparatório para o Juízo Final, como
última seleção, decisiva para o seu destino. Esse espaço de tempo dura
meses para cada um. Não será vivido em horas ou dias apenas. Também
ninguém poderá escapar dele. Não poderá ser detido, nem desviado ou
retardado por um único segundo sequer!
Acresce que das alturas chega uma nova pressão da Luz, que
desencadeia e fortalece os efeitos. Tão poderosa, que nada poderá
oferecer resistência a essa pressão da Luz, por mais forte e tenaz que
seja.
Assim o ser humano estará durante um determinado espaço de
tempo como que sob um chuveiro, proveniente de todos os lados e ao
qual é obrigado a resistir incondicionalmente. Não poderá fugir, nem
para diante, nem para trás e nem para os lados; tampouco poderá
cobrir-se ou esconder-se.
Tudo isso é uma vivência indispensável! Poder-se-ia comparar esse
processo com uma prova de pressão, se bem que tal imagem não
reproduza com exatidão o acontecimento. Não se trata aqui somente
duma pressão bem determinada, que cada ser humano tem de ser
capaz de suportar, se não quiser sucumbir, mas sim essa pressão tem
vida, torna também vivo tudo o mais, acorda para a movimentação ou
obriga a manifestar-se tudo o que se encontra sob ela e também aquilo
que estiver dormitando.
Assim como esse acontecimento ocorre em toda a Criação durante
a sua purificação, da mesma forma e ao mesmo tempo sucede com o
ser humano, individualmente, que não pode ser excluído disso, e que
até tem de ser atingido da maneira mais severa. O que desse modo foi
despertado ou estimulado, será ainda fortalecido, quer seja bom ou
mau. Cresce por meio desse fortalecimento!
O mal, porém, sendo de outra espécie, se opõe a essa pressão da
Luz, aumentando também com seu crescimento a sua resistência, a
qual, no entanto, só lhe acarretará sofrimentos, pelo fato de a poderosa
pressão da Luz não ceder sequer pela espessura de um fio de cabelo.
Desse modo o mal é obrigado a quebrar, literalmente, a cabeça, a fim
de, destruído, acabar de ruir.
Com isso, aliás, vos apresento apenas uma imagem. Trata-se,
porém, de um acontecimento real, pois o mal é obrigado a aniquilar-se,
a si próprio, inteiramente e em seu próprio movimento, impulsionado
tão fortemente pela pressão da Luz. Todos os erros e todas as falsas
concepções são igualmente entregues à autodestruição, por não
poderem ter nenhuma ligação beneficiadora com a Luz.
Imaginai agora um ser humano que possua muitas fraquezas, bem
como defeitos, e que não esteja disposto com toda a força a abandoná-
los. Infalivelmente resultará que também seu corpo terreno não será
capaz de suportar, absolutamente, o imenso choque, perecendo
conjuntamente, isto é, tendo de destroçar-se também, ao passo que,
tratando-se de defeitos menos rebeldes, o corpo terreno sofrerá
apenas danos leves.
Naturalmente, atingirá o corpo sempre onde pontos fracos
oferecerem lugares propícios ao ataque ou onde existir alguma doença.
Não está excluído que em muitos seres humanos as células do cérebro
oferecerão tais pontos de agressão, produzindo-se assim uma
perturbação da mente, a qual é denominada erradamente perturbação
do espírito. Na realidade é somente o raciocínio que está sujeito a
perturbações, nunca o espírito! É unicamente a atividade do cérebro
terreno que sofre o distúrbio, porque perturbação do espírito nem
existe.
Com o abandono do corpo pela morte terrena, estará também
extinta, sem mais nem menos, a perturbação doentia de tal enfermo.
É justamente nos distúrbios da atividade cerebral que se
evidenciará o pecado de muitas escolas, que sobrecarregaram o
cérebro anterior dos jovens com coisas das quais eles nem necessitam
durante sua existência terrena para uso prático. A vaidade aí tornou-se
desgraça e crime, pois desse modo não sobrou nem força nem tempo
para aquilo que teria sido mais necessário e que é indispensável a todo
o ser humano: reconhecer a vontade de Deus na Criação!
O ataque sobre o corpo reside no rechaço do errado que se revolta
e nos esforços que têm de resultar da intensificação violenta e imediata
pela pressão da Luz. A própria Luz nada agride, ela unicamente é e
existe! Contudo, tal como uma muralha inabalável, aproxima-se cada
vez mais a parede de Luz, estreitando continuamente o espaço, dentro
do qual o errado terá de exaurir-se até a total autodestruição.
Assim acontece com aqueles seres humanos que não estão certos
em relação à Luz, e por essa razão também não vibram nas leis. Quanto
aos seres humanos que estão certos na Criação, essas irradiações terão
de elevá-los bem para cima, até o limite em que se encontrem fora do
perigo de serem arrastados para a decomposição vindoura. Cauterizam
nele tudo aquilo que não estiver inteiramente de acordo com as leis
desta Criação. Somente, porém, no caso em que o ser humano oferecer
possibilidade para tal, pelo domínio de si próprio, férreo e
desapiedado, no reconhecimento de seus erros e particularidades
erradas. Muito lhe é facilitado para poder fazer isso, por se tornar
visível nele, mediante essas irradiações, todo o errado fortalecido. A
visualização de tais erros, porém, não ocorre por meio de imagens
cômodas, como talvez o ser humano mais uma vez espera
erroneamente, segundo a espécie indolente de seu espírito, mas sim
ele é que tem de esforçar-se para tal, do contrário não receberá
nenhuma recompensa e nenhuma ajuda. Ele próprio poderá notá-lo se,
possuído de um desejo sincero, abrir os olhos para isso! Então verá
logo com o que se esbarra e se choca com seus semelhantes. Com um
pouco de esforço poderá reconhecê-lo na maneira de ser de seu
próximo para com ele, pois se é que realmente deseja ascender, então,
em todas as coisas, tanto nos leves como nos pesados choques e
discórdias, em toda e qualquer perturbação da harmonia, não mais
procurará e nem presumirá encontrar os erros nos outros, mas sim em
si próprio! É desse modo que reconhecerá, ainda em tempo, tudo o que
lhe falta. Portanto, somente na vivência! Não existe outro modo de
reconhecimento para ele.
Se olhar dessa maneira em torno de si, então já terá dado o passo
mais difícil de sua luta, que o conduzirá à vitória! Nesse primeiro passo
reside o fundamental para ele! Deixando de considerá-lo, nunca
vencerá, mas terá de cair, ainda que tenha muita boa vontade. Se omitir
esse passo, é porque não possui a vontade certa, mas sim enganou-se a
si próprio nisso, iludiu-se por vaidade ou comodidade, e os frutos de
tais ilusões recairão sobre ele.
Totalmente diferente, porém, sucede às pessoas que realmente
trazem em si a vontade sincera, que sempre faz surgir a ação, não
permanecendo somente na vontade.
Estas recebem, pela pressão da Luz, reforço inesperado e poderoso
de seus esforços bons e puros, que as eleva para o alto, acima do limite
determinado para o Juízo, concedendo-lhes segurança, assim que se
desencadear a tempestade que arrastará todos os outros para a região
da decomposição, que é equivalente à condenação eterna.
Despertai, ó espíritos humanos! Não podeis malbaratar um só dia!
Já outrora o Filho de Deus clamou para vós, advertindo: perdoai ao
próximo! Sabeis o que reside nisso? Pensais em tudo de modo
demasiadamente superficial, não quereis aprofundar-vos na Palavra,
que contém tesouros tão inestimáveis.
O perdão para o próximo tem início e fim no fato de não vos
preocupardes com seus erros! De deixardes de procurar erros nele! Em
outros termos, que deveis preocupar-vos nisso exclusivamente
convosco! Que deveis primeiramente procurar vossos erros, livrando-
vos deles, antes de vos esforçardes em repreender vosso vizinho por
seus erros.
Jesus sabia muito bem que tendes de preencher totalmente o tempo
de vossa existência terrena, se quiserdes cuidar suficientemente de vós
próprios, para assim progredirdes e amadurecerdes, como deveis.
Investigai primeiramente em vós, somente então compreendereis o
vosso próximo! Na compreensão, porém, reside o perdão.
No entanto, quantos seres humanos existem, na Terra, que agem
dessa forma! Nenhum acolheu em si de tal modo a Palavra do Filho de
Deus. Nem esta única sentença e muito menos ainda a doutrina toda.
Justamente na inobservância desta exigência encontra-se o vosso
maior erro! É nisso que pecais ao máximo e. . . com isso desperdiçais ao
máximo, sim, malbaratais dessa forma toda a vossa existência! E
apesar de tudo isso tendes a esperança de subsistir!
“Como és tu, ser humano!” Não se trata de uma pergunta, mas sim
de uma exigência! Nela tereis de destroçar-vos, se não vos definirdes
rapidamente! Advirto-vos! Tantos já se encontram à beira do abismo e
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AS RESSONANCIAS DA MENSAGEM DO GRAAL II - ABDRUSCHIN

  • 1. 1. A Palavra Sagrada Sagrada é a Palavra! Tão sagrada, que eu sinto vontade de retirá-la da humanidade terrena, porque lhe falta toda a noção, sim, até mesmo um pressentimento da grandeza dessa Palavra! Sinto-me impelido a ocultar a Palavra, de modo a protegê-la, para que jamais entre em contato com a presunção injuriosa ou com a indiferença dessas almas humanas que, em sua preguiça espiritual, se tornaram tão incrivelmente restritas e, assim, desprovidas de saber. Que sabem elas ainda a respeito da santidade! Da santidade de Deus e também de Sua Palavra! É deplorável! Poderia-se desesperar e desanimar diante desse reconhecer. Sinto-me impelido a escolher apenas alguns dentre todos os seres humanos, dez ou vinte apenas, aos quais continuaria anunciando ainda a Palavra, embora esses poucos, também, não chegariam à noção da verdadeira santidade e, dessa maneira, nem mesmo a uma sintonização correta com a grandeza e o valor de minha Palavra! Dar a Palavra Sagrada a estes seres humanos é para mim o mais difícil que tenho que cumprir. O que isso significa, o que jaz nestas palavras, isso vós novamente não podeis abranger! Assim encontro-me perante vós, ciente de que também os melhores dentre vós aqui na Terra jamais me compreenderão acertadamente, nem assimilarão a décima parte do que lhes é dado com minha Palavra. Vós a ouvis e a tendes em mãos, contudo não utilizais seu valor para vós! Vejo como passam despercebidos os altos valores e indizíveis forças, enquanto, por outro lado, vos utilizais de coisas que, em relação à Palavra em vosso poder, não podem ser consideradas nem como o mais ínfimo grão de pó. Com esse saber encontro-me diante de vós. Cada vez resistindo espiritualmente, dou-vos acesso às elevadas solenidades do Graal, cujo significado, cuja severidade e força mais pura, porém, vós nunca compreendereis. Muitos nem mesmo se esforçam sinceramente para ao menos imaginar o sentido de modo certo! Além disso, os elevados atos do Selamento e da Santa Ceia! O Selamento! Vós vos jogaríeis tremendo no chão, se pudésseis reconhecer, ver conscientemente uma ínfima parte da incomensurável vivacidade nesses atos! Bem que nisso um intuir desconhecido, bem-aventurado comove alguma alma humana, que deixa pressentir a força da Luz vinda da
  • 2. proximidade de Deus. No entanto, rapidamente tudo isso se apaga novamente com a afluência das pequenas preocupações cotidianas, alegrias cotidianas e prazeres. Somente quando a alma humana penetrar no reino da matéria fina então é que vai, aos poucos, adquirindo um novo reconhecimento de tudo aquilo que pôde co-vivenciar aqui na Terra. Apesar de que isso seja também apenas uma sombra da pujante grandeza do verdadeiro acontecimento, é suficiente para abalar do modo mais profundo cada alma humana! Mal pode crer que lhe foi permitido vivenciar tudo aquilo, tal é a graça de Deus que aí se manifesta a ela. Preenchida disso, ela gostaria de sacudir, abalar esses seres humanos terrenos, a fim de que rompam sua superficialidade e se esforcem para intuir, já agora, essas graças, mais intensamente do que até então. Inútil esforço, porém! O ser humano terreno, por si próprio, tornou- se embotado demais para isso. Tornou-se incapaz por haver envidado os mais assíduos esforços em seus caminhos falsos. Cada alma, despertada no reino da matéria fina, afasta-se por isso novamente, com o coração a sangrar e com profundos remorsos, sabendo que ela própria não foi diferente aqui na Terra, e por certo também não poderá esperar mais dos que ainda se encontram aqui na Terra. Assim também tudo agora se opõe em mim, ao pensar que tenho de deixar divulgar esta sagrada Mensagem através de meus discípulos, pois eu sei que nem um único entre os seres humanos jamais saberá realmente o que recebe com isso, quão imensa e elevada graça de Deus reside no fato de lhes ser permitido ouvir essa Mensagem! A essa ignorância, a essa indiferença, a esse querer saber melhor de tais seres humanos, devo mandar oferecer algo que, em pureza, vem dos degraus do trono de Deus! Custa-me uma luta, custa-me grande esforço! A cada hora novamente! Uma coisa, porém, me consola nisso! É satisfação em cada escárnio, cada zombaria, cada observação depreciativa ou cada sinal de impassibilidade indolente dos seres humanos: o meu saber que cada um desses seres humanos, pelo seu atuar e pensar, se julga na Palavra, cuja grandeza ele não quer ver, pela qual ainda passa desatento. Me é consolo saber, que o ser humano com cada palavra que pronuncia sobre a minha Mensagem, se dá, ele próprio, a sua sentença, que traz em si destruição ou vida para ele!
  • 3. Este saber me deixa suportar tudo, superar tudo! Nenhuma alma poderá agora fugir dele. Como tal espada julgadora lanço agora a Palavra para vós nos cumprimentos do Juízo Final! Isso faz a tristeza se desprender de mim! Que os seres humanos a repudiem, o quanto quiserem, eles se ferem somente a si próprios, que escarneiem, zombem ou meneiem a cabeça... tudo atingirá eles próprios na mais rápida reciprocidade! Anos se passaram, quando pela primeira vez senti horror, ao observar os espíritos humanos e ver a minha conclusão sobre o destino que lhes está reservado de acordo com a lei primordial da Criação. Senti horror, porque vi que era impossível auxiliar os seres humanos ainda de outra forma, a não ser mostrando-lhes aquele caminho que eles têm de seguir, para escaparem à destruição. Isso deixou-me indizivelmente triste, pois do atual estado da humanidade só poderá resultar um fim: A certeza de que a maior parte de toda a humanidade terá de perecer incondicionalmente, enquanto lhe for deixada a livre resolução para cada decisão! O livre-arbítrio da resolução, porém, segundo as leis da Criação, nunca poderá ser retirado do espírito humano! Isso reside na espécie do espírito! E por causa disso, isto é, por si próprias, as grandes massas então sucumbirão no presente Juízo! Cada resolução individual do ser humano traça-lhe os caminhos que terá de percorrer na Criação e também aqui na Terra. As pequenas coisas da sua profissão e da necessária vida cotidiana constituem nisso apenas coisas secundárias, que resultam muitas vezes ainda de conclusões de remotas resoluções voluntárias. Contudo, somente a resolução é livre para um espírito humano! Com essa resolução, começa a atuar a alavanca automática que provoca a efetivação das leis de Deus na Criação, de acordo com a espécie da resolução! Assim é o livre-arbítrio de que dispõe o espírito humano! Ele reside somente na liberdade incondicional da resolução. A resolução espiritual, porém, desencadeia imediatamente na Criação uma até então misteriosa e automática atuação que, sem que o espírito humano saiba, desenvolve ainda mais a espécie do querer inerente à resolução, até a maturação, levando com isso a um resgate final, que algum dia subitamente se apresenta, de acordo com a força da resolução primitiva e a nutrição que tal espécie ainda recebeu através da espécie igual durante o seu percurso na Criação.
  • 4. O ser humano tem então de arcar com os efeitos de cada uma de suas resoluções. Isso ele não poderá e não deverá sentir como injusto, pois no derradeiro efeito encontra-se sempre apenas o que estava inserido na resolução. Contudo, no efeito final é atingido sempre exclusivamente o autor da resolução, ainda que essa tenha sido destinada a outrem. Muitas vezes, por ocasião de um efeito final, a resolução original já fora esquecida há muito tempo pelo seu autor; seu querer e suas resoluções nessa época poderão ser talvez já completamente diferentes, até mesmo contrárias às primitivas, mas as conseqüências das resoluções de outrora, mesmo sem o seu conhecimento, seguem imutavelmente seu curso automático até o fim, de acordo com a lei. O ser humano encontra-se sempre no meio das conseqüências de todas as suas resoluções, muitas das quais ele nem mais conhece e nas quais não mais pensa; sente então, por essa razão, freqüentemente como injustiça, quando uma ou outra coisa, inesperadamente, o atinge como derradeiro efeito. Quanto a isso, porém, pode ficar tranqüilo. Nada o atingirá, senão aquilo para o que ele mesmo, um dia, tenha dado o motivo; aquilo que ele mesmo, alguma vez, por qualquer resolução, tenha criado, literalmente; portanto, que tenha “posto” na Criação para efetivar-se de acordo com as leis! Seja isso através do pensar, falar ou atuar! Para tanto, ele movimentou a alavanca. Para tudo é necessário, originalmente, o seu querer, e cada querer é uma resolução! Entretanto, por desconhecimento das leis da Criação, os seres humanos sempre gritam com relação à injustiça e perguntam onde estaria o tão afamado livre-arbítrio do ser humano! Eruditos escrevem e falam sobre isso, enquanto, na realidade, tudo é tão simples! Em qualquer hipótese, um livre-arbítrio só pode existir na capacidade de livre resolução, nunca diferentemente. E esta é e sempre será mantida ao espírito humano na Criação para o seu caminho. Com isso ele sempre se esquece de um fato importante ou o omite: que apesar de tudo ele é e permanecerá somente uma criatura, um fruto desta Criação posterior, que surgiu de suas leis eternas e imutáveis e por isso também jamais poderá desviar-se dessas leis ou desprezá-las! Elas se efetivam, queira ou não queira, goste ou não goste. Nisso ele é um nada, é como uma criança que, passeando sozinha, pode enveredar por seus caminhos, de acordo com a sua vontade, ficando, porém, depois, sujeita à espécie do caminho, não importando se é fácil ou difícil de percorrer, se conduz a um alvo belo ou a um abismo.
  • 5. Com cada nova resolução de uma pessoa surge, portanto, um novo caminho e, com isso, um novo fio no tapete do seu destino. Os caminhos velhos, porém, que até então ainda não foram solvidos, continuam, apesar disso, à frente dos mais novos, até que sejam completamente percorridos. Estes, portanto, com um novo caminho, ainda não estão cortados, mas sim têm de ser vivenciados e percorridos até o fim. Aí cruzam-se também, às vezes, velhos com novos caminhos, resultando, com isso, novos rumos. Tudo isso o ser humano terá de desamarrar pela vivência e aí se admira muitas vezes de como lhe pode advir isto ou aquilo, porque não ficou consciente de suas resoluções anteriores, ficando, no entanto, sujeito às respectivas conseqüências, até que tenham se exaurido e, com isso, “extinguido”! Não é possível eliminá-las do mundo por outra forma, a não ser pelo próprio gerador. Ele não poderá se desviar delas, uma vez que permanecem firmemente ancoradas nele até a completa liquidação. É necessário, pois, que todas as conseqüências de cada uma das resoluções alcancem sua liquidação até o fim: só então desprendem-se de seu gerador, deixando de existir. Mas se os fios de novas e boas resoluções cruzarem com outros ainda pendentes, de antigas e más resoluções, os efeitos dessas conseqüências antigas e más serão, pelo cruzamento com as novas e boas, correspondentemente enfraquecidos e poderão até, caso essas novas e boas resoluções sejam muito fortes, ser completamente dissolvidos, de forma que as conseqüências más sejam apenas simbolicamente resgatadas na matéria grosseira. Também isto está totalmente de acordo com a lei, segundo a vontade de Deus na Criação. Tudo atua vivamente na Criação, sem que o ser humano jamais consiga alterar algo nisso, pois é uma atuação em redor e por cima dele. Dessa forma ele se encontra dentro e sob a lei da Criação. Em minha Mensagem encontrareis o caminho para chegar, com segurança, às alturas luminosas, através do labirinto das conseqüências de vossas resoluções! Um grave obstáculo, contudo, se vos antepõe no caminho! É o obstáculo que me infundiu o horror: eis por que vós próprios tendes de realizar tudo isso, cada um sozinho, por si próprio.
  • 6. Essa condição reside na conformidade da lei de vosso livre-arbítrio de resolução e na conseqüente e automática atuação dos acontecimentos na Criação e em vós próprios! O querer na resolução forma um caminho que, conforme a espécie do querer, conduz para cima ou para baixo. O querer humano na atualidade, porém, vos conduz predominantemente só para baixo, e com a descida, que vós próprios nem podeis perceber, diminui e se restringe, paralelamente, a capacidade de vossa compreensão. Os limites da compreensão, isto é, de vosso horizonte, tornam-se dessa forma mais restritos, e por esse motivo imaginais estar ainda nas alturas, como antes, pois esse limite, realmente, é para vós também a respectiva altura final! Não podeis alcançar um limite mais amplo, não podeis compreender o que está acima de vosso próprio limite, e recusais tudo isso, meneando a cabeça ou mesmo exaltando-se, como sendo falso ou até inexistente. Por isso também não abandonais vossos erros tão facilmente! Vós bem os observais em outros, mas não em vós. Por mais que eu vos esclareça esse fato, não o relacionais convosco. Acreditais em tudo quanto digo, enquanto se referir aos outros. No entanto, o que tenho a censurar em vós, e o que tantas vezes me desespera, isso não podeis compreender, pois para isso todos os limites em volta do querido “eu” já se tornaram demasiadamente estreitos! Eis o ponto onde ocorre tanto fracasso e onde não vos posso auxiliar, pois vós próprios tendes de romper esses limites, de dentro para fora, com a incondicional fé na missão que eu tenho que cumprir. E isso não é tão fácil como imaginais. Com fisionomia preocupada vos encontrais muitas vezes perante mim, com amor no coração para a grande missão, e por isso entristecidos com relação a todos aqueles que não querem ou que não podem reconhecer seus erros, e eu, eu sei que muitos desses erros que censurais severamente nos outros, e por cujas ações vos desesperais, estão ancorados em muito maior grau em vós próprios. Isso é o mais terrível de tudo! E isso está ancorado também no livre-arbítrio da resolução, que tem de ficar convosco, por estar ancorado no espiritual. Eu até posso vos rejeitar ou aprovar, posso vos elevar ou derrubar pela força da Luz, dependendo de como vós próprios o quereis sinceramente, porém, nunca poderei forçar alguém a enveredar por um caminho em direção às alturas luminosas! Isso está nas próprias mãos de cada ser humano, unicamente. Por isso mostro, advertindo, mais uma vez este processo: com cada passo em direção para baixo, estreitam-se cada vez mais os limites de
  • 7. vossa capacidade de compreensão, sem que isso chegue a vossa consciência! Por essa razão também nunca acreditaríeis, se eu vos dissesse, porque não podeis compreender e devido a isso também não posso auxiliar lá onde não surja uma nova, grande e espontânea resolução nesse sentido, vinda pelo anseio ou pela fé. Lá, unicamente, posso conceder a força para a vitória! A vitória sobre vós mesmos, com o que os muros e os estreitos limites serão rapidamente rompidos pelo espírito redivivo que quer elevar-se às alturas. Eu vos mostro o caminho e, havendo um querer verdadeiro, dou-vos também a força necessária para isso. Dessa maneira posso auxiliar onde existir legítimo querer, legítimo pedir. Novamente, todavia, se depara ao ser humano um impedimento no caminho. Consiste em que a força só lhe poderá trazer proveito, quando ele não só a assimilar, mas sim a utilizar de maneira certa! Ele próprio tem de utilizá-la de modo certo, não permitindo que nele permaneça inativa, senão essa força se afasta dele novamente, retornando ao ponto de partida. Assim, surge um impedimento após outro, quando o ser humano não quer sinceramente com toda a força! Bem poucos são capazes de vencer esses impedimentos. A humanidade já se tornou preguiçosa demais, espiritualmente, ao passo que uma ascensão só poderá ser alcançada com contínua atividade e vigilância! Este acontecimento é natural, simples e grandioso. Nele está ancorada justiça, maravilhosamente perfeita, a qual agora também desencadeia o Juízo. Nisso, porém, é impossível a um espírito humano poder ser salvo sem humildade! Em oposição à verdadeira humildade encontra-se, impedindo o caminho, sua presunção de saber. A presunção de um saber que não é saber algum, pois em relação às aptidões, dentre todas as criaturas desta Criação posterior, é de se qualificar o ser humano, na realidade, como a mais bronca, por ser ele demasiado presunçoso para aceitar algo com humildade. Sobre isso não há o que discutir, pois é assim de fato. O ser humano, porém, não reconhece isso, não quer acreditar, conseqüência também de sua ilimitada presunção, a qual é sempre produto certo da estupidez. Só a estupidez gera presunção, pois onde existe verdadeiro saber não há lugar para presunção. Esta só pode se originar dentro dos limites estreitos de uma imaginação inferior, em nenhuma outra parte.
  • 8. Onde começa o saber, cessa a presunção. Como a maioria da humanidade hoje vive somente na presunção, não existe saber. O ser humano perdeu totalmente a noção do verdadeiro saber! Não sabe mais o que é saber! Não é sem razão que o conhecido dito popular é considerado como sabedoria: “Quanto maior o saber de um ser humano, mais se convence ele de que nada sabe!” Nisso reside verdade! Se, porém, um ser humano chegou a esta convicção, então se extingue nele a presunção, e a recepção do verdadeiro saber pode começar. Todo o aprendizado adquirido por meio de estudos nada tem que ver com saber! Um estudioso diligente poderá tornar-se um cientista ; está, porém, ainda longe de poder ser designado sábio. Por isso também é falsa a expressão ciência, assim como hoje ainda é utilizada. Justamente o ser humano atual pode falar de erudição, não porém de saber! O que ele aprende nas Universidades é exclusivamente erudição, como progressão e coroação do que aprendeu! É coisa adquirida, não algo próprio! Somente o que é próprio, porém, é saber! Saber só pode se originar pela vivência, não pelos estudos! Assim, na minha Mensagem, indico somente o caminho, a fim de que o ser humano que o percorre chegue a obter vivências, que lhe proporcionem o saber. O ser humano precisa primeiro “vivenciar” a Criação, se ele quiser realmente saber dela. A possibilidade para a vivência dou-lhe através de meu saber, já que eu próprio vivencio continuamente a Criação! Teremos, portanto, no futuro, eruditos e sábios. Os eruditos podem e devem aprender com os sábios! A presunção não existirá mais no novo Reino, na geração vindoura! Ela é o maior obstáculo para a ascensão, empurra milhares de seres humanos, que não querem ou não podem deixar dela, agora para a destruição! No entanto, é bom assim; pois com isso a Criação será purificada das criaturas imprestáveis, que dos outros somente tiram espaço e alimento e que ocupam o espaço, sem produzir o mínimo proveito. Haverá, então, ar fresco para os espíritos humanos úteis!
  • 9. 2. Manhã de Ressurreição! Manhã de Ressurreição! Destas palavras se irradia um encanto que toca todas as almas de modo singular. O espírito sente com isso, de maneira intuitiva, o Sol sobre campinas repletas de flores, murmurantes riachos, longínquo badalar de sinos, paz por toda a parte! Um respirar alegre e livre na natureza! — — E manhã de ressurreição deve tornar-se para todas aquelas almas humanas, consideradas agora dignas de vivenciar aqui na Terra o Reino de Deus. As demais permanecerão retidas nas trevas, que ainda hoje envolvem a Terra, e com elas serão arremessadas à trajetória que conduz à decomposição inevitável, à morte espiritual! A aurora já enrubesce o firmamento da matéria fina, como sinal de que se aproxima o dia! Despertai, almas, que esperais de maneira certa pela libertação! Curto é o tempo até a hora em que deveis vos encontrar preparadas. Não vos deixeis surpreender dormindo ainda no último instante! Terríveis são as trevas que envolvem a Terra, na matéria fina. Seria impossível a qualquer alma humana transpassá-las agora. — — — Se do nascente até o poente um raio faiscante de Verdade divina não atravessar com toda a força a noite sufocante do espiritual, o espírito humano em adormecimento perder-se-á nesta Criação posterior. Pois toda a sabedoria trazida por convocados, destinada a preparar aos seres humanos terrenos a possibilidade de ascensão do espírito às alturas luminosas, foi predominantemente aproveitada pelos adeptos desses convocados para finalidades terrenas! Ela não se conservou como era, livre e natural, destinada a trazer proveito a todos os seres humanos, mas sim retocaram-na de todos os lados, com bem adestrada astúcia humana, até que nada mais restou da forma propriamente dita em sua simplicidade original. Os reformadores vaidosos realizaram com isso uma presunçosa obra de desgraça, na qual milhões de almas humanas se emaranharam. Tudo se tornou comércio, do qual pouco a pouco surgiu a ânsia pelo poder. Sob a orientação do raciocínio, que como fruto de Lúcifer deu bom resultado, apareceram apenas caricaturas daquilo que a
  • 10. verdadeira sabedoria deveria deixar surgir. As trevas, astutamente, aproveitaram-se disso, de modo que as vítimas incautas tiveram de cair cegamente em seus braços, na ilusão, proveniente da preguiça espiritual, de que seguiam para a Luz. Não se deu de outra maneira também com a Verdade luminosa trazida à Terra pelo Filho de Deus, a fim de assim desembaraçar, finalmente, para os seres humanos, o caminho para a necessária ascensão ao Reino de Deus; a fim de libertá-los em definitivo dos emaranhamentos das trevas, surgidos das deformações das sabedorias de até então. Cristo exigiu vivacidade do espírito, de cada um individualmente, no saber que lhes entregou, e com isso adoração ao Supremo pela ação! O ser humano devia saber tudo o que a Criação encerra, para reconhecer as leis fundamentais nela atuantes, portadoras da vontade de Deus, pois somente através desse saber é que o ser humano pode entrosar-se assim como Deus exige. Vivendo assim, poderá então favorecer, alegrando, tudo o que o cerca, recebendo em reciprocidade ascensão e aquela maturidade que ele, como ser humano, pode e deve alcançar, conforme a vontade de Deus, se quiser “subsistir”. “Subsistir” perante Deus, porém, significa não ter de cair na decomposição. Todas as leis de Deus estão somente sintonizadas no sentido de trazer construção e benefício! Através de Cristo foi dada à humanidade inteira a possibilidade de se libertar, por fim, no espírito. — — Todavia, surgiram igrejas e elas esforçaram-se em retalhar a Palavra do Senhor, por trás dos muros dos conventos, ocultando-a também em parte, dando a conhecer apenas aquilo que, de acordo com suas próprias explicações, haviam interpretado, de modo a corresponder a seus objetivos e intenções. Com isso viu-se o ser humano individual mais uma vez privado da maior parte dos bens que Deus lhe enviara, conseguindo-se que esses seres humanos não se tornassem suficientemente ativos no espírito, nem suficientemente livres. Justamente o contrário daquilo que Cristo desejava! As igrejas procuravam adeptos, riquezas e poder. Para essas finalidades, ser humano algum deveria saber que ele, inteiramente só, sem ajuda da igreja, poderia atingir o Reino de seu Deus! Não deveria chegar ao pensamento de que Deus não necessita de uma igreja entre Ele e a Sua criatura, a qual Ele criou também sem a igreja.
  • 11. E conseguiram. Lentamente, mas com segurança, a igreja intrometeu-se, com seus desejos, de forma separadora, entre o anseio dos seres humanos pela Luz e seu Deus! Para aumentar o número de seus adeptos, ofereceu, como engodo, o comodismo ao indolente espírito humano! Chegou mesmo a tal ponto, que se podia, por dinheiro, solicitar orações nas igrejas, para este ou aquele fim. Mediante remuneração, a igreja encarregou-se desse trabalho, desvalorizando dessa maneira também a oração, a única forma pela qual o espírito humano deve aproximar-se de seu Deus. Indivíduo algum, porém, se apercebeu da insensatez e da degradação de tais impossibilidades. Era cômodo, e assim o número dos “fiéis” aumentava. Com o crescimento, a igreja tornou-se mais agressiva, deixando até, por fim, cair em parte a máscara. Agindo contra todas as leis de Deus, minou tudo quanto não quisesse se declarar a seu favor, incitou e difamou, sim, assassinou onde não fosse possível de outra maneira. Inicialmente às ocultas, com o aumento de seu poder terreno, porém, também abertamente. Ela não hesitou em colocar à frente o nome de Deus como escudo. Aqui ser humano algum pode falar de um equívoco; uma tal atuação traz, nitidamente demais, o cunho da mais baixa escuridão! É diametralmente oposto a tudo o que Jesus ensinou! São golpes hostis que com isso deram a cada palavra por ele pronunciada. Não existe nada em toda a Terra que ousou colocar-se mais contra Cristo e sua Palavra, do que a organização eclesiástica, já desde o início! Nenhuma outra coisa, porém, poderia ser tão perigosa! Justamente pela aparência de querer servir a Deus é que o efeito foi terrível para a humanidade! Lúcifer não poderia ter melhores colaboradores para sua obra hostil a Deus. Aqui a sua habilidosa indicação para o raciocínio terreno conquistou a sua maior vitória! Produziu uma enganadora falsificação de tudo aquilo que na realidade devia formar-se, desejado por Deus! O simulacro da legitimidade fora conseguido. O mais valioso, que deveria conduzir para Deus, ele fez desviar para o oposto, pelos que se apresentavam como servidores de Deus e que muitas vezes também se consideravam como tal; fez com que se tornasse um empecilho para os seres humanos, que teve de impedi-los de caminhar alegremente ao encontro da Luz almejada! Uma jogada arrojada sem igual. — E assim, as trevas envolveram a Terra, tornando-se a mais profunda noite para as almas! — —
  • 12. Agora, porém, foi dado um basta ao mal! De chofre, todos os seres humanos serão despertados da falsa ilusão! Para a libertação, poucos; para a destruição, muitos! O ajuste de contas do Gólgota chegou! Em sentido diferente, porém, do que os seres humanos até agora imaginaram! — Tal como, na atmosfera abafadiça de uma noite de verão, os cogumelos brotam da Terra, surgirão falsos profetas das massas, como foi prometido, para que, por si mesmos, dêem cumprimento à Palavra e possam ser julgados, pois o mundo deverá se tornar limpo deles! No entanto, deixai as coisas se tumultuarem, deixai-as retumbarem, pequeno grupo! Antes de uma manhã de primavera, têm de soprar ventos fortes! Deixai que sejam arrastados milhões de seres humanos; é bom assim e de acordo com a vontade inflexível do Altíssimo! Cada qual receberá aquilo que merece! A hipocrisia, a ilusão da sabedoria humana e a sedução precisam ter um fim. Em breve as palavras decisivas: “Está consumado!” vibrarão, repetindo-se sonoras e cheias de júbilo através dos mundos! Romperá então a manhã de ressurreição, e, radiante, o Sol vos trará um novo dia! O Senhor e Deus presenteará uma nova era às Suas criaturas, que se curvam diante de Sua vontade! Perpassará, então, por todas as almas, o grande e livre suspiro de alívio, que, como um agradecimento, como uma oração, elevar-se-á ao trono do Altíssimo, como um juramento de servi-Lo da maneira como ELE o quer! Assim seja, em nome de Deus!
  • 13. 3. Espinheiral de matéria fina O caminho para a Luz e para a Verdade, desde de tempos remotos, é considerado cheio de espinhos e pedregoso, penoso e difícil. O ser humano, simplesmente, considera isso como sendo dessa forma. Ninguém medita por que assim é, qual possa ser o verdadeiro motivo disso. E quem, no entanto, alguma vez se ocupar com isso, certamente fará uma falsa imagem a respeito. Cheio de espinhos e de pedras, penoso e difícil é somente um caminho sem trato, pouco transitado! Este é o motivo pelo qual parece difícil àqueles poucos que, depois de muito errarem, o escolheram para andar. Também nisso é preciso que se tome sempre em consideração o acontecimento natural e não imaginações falsas e fantásticas, com as quais o cérebro humano se compraz ao pensar assim. O caminho para a Luz foi, desde o início, somente luminoso e belo. Ainda hoje não é diferente para aquele espírito humano que o percorra com espírito liberto, livre de falsos conceitos, com os quais muitos de bom grado deixam cultivar e proliferar seus caminhos espirituais! Depende exclusivamente do ser humano! Uma pessoa que ainda deixa seu espírito olhar livremente para a Luz, que com sua intuição jamais deixou de pesar aquilo que seus próximos lhe ensinaram ou relataram, essa, assim procedendo, cuidou do caminho que conduz à Luz, conservou-o limpo para si! Não encontrará espinhos nem pedras, ao percorrê-lo, mas sim macios tapetes de flores, banhados de Luz, que somente encantam os olhos, tornando leves seus passos! Cada ser humano tem de cuidar do caminho para si próprio, tratá- lo e ocupar-se com ele. Para aquele que não o fizer, ele tornar-se-á, devido à negligência, repleto de espinhos, pedregoso e difícil de percorrer, muitas vezes também inteiramente aterrado, de forma que, por fim, nunca mais consegue descobri-lo, mesmo que o procure! Pesar com a própria intuição tudo o que o ser humano ouve e lê! Isso é necessário para ele, se quiser conservar seu caminho livre e belo. Imediatamente intuirá, já de início, ao ler ou ouvir alguma coisa, se ela o oprime, talvez o confunda ou o acalente, parecendo um som pátrio.
  • 14. Aí, porém, nunca deverá esquecer-se de que a verdadeira grandeza e a naturalidade sempre estão ancoradas somente na simplicidade! Onde esta faltar, onde houver necessidade de recorrer a designações de toda a sorte, aí falta a autenticidade. Os caminhos então jamais serão claros, tampouco poderão ser ensolarados. Assim, por exemplo, todo ser humano de visão límpida intuirá de modo forte e imediatamente a falta de clareza, ao ler ou ouvir coisas de sentido místico ou oculto, como também com relação ao dogma das igrejas. Coisas confusas ou palavras bombásticas devem encobrir, por toda a parte, a ignorância que se evidencia claramente. Prazerosamente são então lisonjeadas as almas humanas, entoando-se uma doce canção às suas principais fraquezas, em primeiro lugar à presunção, a fim de que passem com facilidade e boa vontade sobre todos os lugares podres, deixando, por descuido, de reconhecer as lacunas profundas e as impossibilidades, que se apresentam sempre de novo, advertindo-as. Quem, entretanto, atenta à advertência sutil de seu espírito não turvado, conserva livre para si o caminho em direção à Luz e à Verdade. Todavia, quem se deixa engodar por estas coisas confusas e abafadiças, por conceder espaço ilimitado aos próprios pensamentos fantásticos, permite cobrir o límpido caminho em si com o cipoal que impede e dificulta seu livre caminhar, vedando-o muitas vezes por completo! São fortíssimas as tentações de ceder lugar aos próprios pensamentos fantásticos, ilimitadamente. O número de pessoas que aí se movimenta com prazer é muito grande, porque nisso cada um pode dizer algo, pode sentir-se importante nas incertezas sombrias do caótico mundo de pensamentos! Para os devotos das igrejas não será, nem de longe, tão difícil libertarem-se para chegar à Verdade, quanto para os adeptos de seitas e associações ocultistas. Necessitam apenas se esforçar nesse sentido com certa seriedade, ponderar intimamente com calma, para reconhecerem imediatamente as falhas que foram ali tecidas pelo querer saber do raciocínio, obscurecendo e perturbando o verdadeiro caminho! A um espírito humano sincero não custa grande esforço para distinguir rapidamente a verdade dos erros em todas as igrejas. Por
  • 15. este motivo as ligações através das igrejas, para um ser humano verdadeiramente examinador, não são tão grandes quanto parecem! Bastará um simples e sincero querer para romper imediatamente essas ligações, numa convicção própria, rapidamente despertada. A igreja prende apenas espíritos humanos espiritualmente indolentes. Com respeito a esses, porém, não há que se lastimar, pois desse modo mostram-se como os servos imprestáveis perante seu Senhor. Observando calmamente, cada pessoa nota logo que a atual igreja não significa outra coisa senão uma instituição que visa ao poder terrenal e à autoconservação, como o demonstram as opiniões e os atos de seus empregados, a toda hora, e sempre de novo, nas instigações e hostilidades contra aqueles que a eles não se sujeitam! Não é difícil reconhecer tudo isso. Assim também todas as vacuidades e impossibilidades que estão entrelaçadas nas ações, asseverações e doutrinas. Para descobrir isso, não é necessário absolutamente um espírito perspicaz. Por isso uma igreja não pode, como geralmente se supõe, trazer tão grandes prejuízos para pessoas que pensam. Ela não consegue prender os espiritualmente vivos! Contudo, prejuízos sem igual, e dificilmente reparáveis, causam as seitas e associações ocultistas de todos os tipos ao espírito humano! Não obstante apenas procurarem simular um saber próprio, que nada tem que ver com o verdadeiro saber! Lisonjeiam o ser humano de raciocínio, como também a todos os que procuram. E com isso obtêm sucesso, pois também entre aqueles que procuram existe um grande número que, apesar de toda a procura pela Luz, ainda carregam consigo todas as vaidades de suas almas, tornando-se de modo natural e rápido vítimas delas. Uma vez que justamente o ocultismo e o misticismo oferecem possibilidades ilimitadas de expansão a essas vaidades, são aqueles atraídos nessa direção, de acordo com a lei de atração da igual espécie! Os mais externos e mínimos efeitos dessa lei os ocultistas já notaram freqüentemente e procuram aproveitá-los. Bombasticamente chamam de “magia” a sua fraca atividade nesse acontecimento natural! Soa bem e age, além disso, como algo misterioso! Contudo, a lei, em si, em sua simplicidade, não obstante ser na realidade de importância dominadora, incandescendo mundos, eles
  • 16. ainda não conhecem em sua grandeza! Ignoram que com todo o seu querer saber são empurrados de um lado para outro pelos punhos dessa lei da Criação, como míseros bonecos desamparados! A atuação dessas pessoas liga seus adeptos e partidários a planos baixos, aos quais nem teriam tido necessidade de atentar, se percorressem serenamente seu caminho, com toda a simplicidade e dignidade, condizentes com o espírito humano. Assim, porém, serão retidos, perdendo-se até na maior parte por causa disso, pois para o espírito humano é necessário um enorme esforço, a fim de libertar-se novamente das brincadeiras de todos os ocultistas, que acorrentam os espíritos. Atividades de tal espécie desviam forças espirituais dos caminhos retos que conduzem às alturas! A força para novamente se libertarem disso raramente conseguem reunir, visto que espíritos fortes, de qualquer maneira, não permanecem entre os ocultistas, a não ser para saciar sua vaidade. Onde ainda seja possível encontrar algum saber, nos inúmeros ramos de ocultismo, tratar-se-á então exclusivamente, e nunca de outra forma, dos ambientes mais inferiores da parte fina da matéria grosseira ou também da parte grossa da matéria fina; portanto, das camadas de transição mais próximas, distinguidas com nomes retumbantes, a fim de aparentarem alguma coisa, correspondendo à presunção de todos os que andam às apalpadelas. Na realidade é como se nada fosse. Ou que seja! Só que nada para a ascensão, mas sim para o atamento de cada espírito humano, que em sua espécie original somente precisaria passar por cima disso tudo, altiva e livremente, sem aí se deter. No entanto, dão um valor às futilidades, transformando-as num cipoal, que os asseclas de Lúcifer utilizam, através da atuação dos ocultistas, como armadilhas para centenas de milhares! Ficam presos aí, como as moscas nas teias de aranha. Examinai apenas seus livros! Quanta coisa neles já se acumula em matéria de nojentas autobajulações de grandes e pequenos pretensos sabedores! Fatos naturais, ridiculamente pequenos, são exagerados como se fossem coisas superiores, com uma tenacidade e persistência, que poderiam ser utilizadas para coisas melhores. Fatos que os bisavôs interpretavam muito mais claramente do que esses descendentes, os quais, com tanto alarde, querem chamar a atenção sobre si e seu alto saber. Quanto mais louca a história e quanto mais incompreensível o
  • 17. modo de expressão, em formas rebuscadas, tanto mais bela será considerada. Sensacionalismo a qualquer preço é muitas vezes o supremo objetivo, como acontece com muitos jornalistas que agora aparecem em massa, não lhes sendo mais nada sagrado, muitíssimo menos a verdade. É incrível quanta coisa é solta sobre a humanidade! E muitos se apegam a isso com demasiado prazer. Pois é “interessante”; às vezes até pode provocar calafrios. O leitor e o ouvinte, prosseguindo nessa ordem de idéias, podem colocar-se, a si mesmos, numa sensação de pavor, representando até um papel nisso, pois sentem-se rodeados das mais lúgubres coisas, que antes jamais os haviam perturbado. Devido a isso tudo, eles, de repente, são alguma coisa, em torno do que muita coisa acontece por sua causa! Justamente tudo aquilo que o ser humano não compreende perfeitamente, mas que pode enfeitar com rica fantasia, é que atrai as “possibilidades”! De acordo com o próprio critério, interpretam então muita coisa que vivenciaram até agora, e algo disso subitamente representa um papel importante, ao que até agora nem davam atenção. A vida adquire significado, quando até agora tinha sido tão vazia! E com isto o ser humano, segundo sua opinião, muito ganhou, acordou, denominando-se espiritualmente ciente! Os estranhos seres humanos! Nem chegam a pensar que na realidade pudesse ser diferente. Nadam apenas no mundo dos próprios pensamentos, que lhes é tão confortável, por se ter originado dos próprios conceitos. Este mundo, porém, não tem duração! Desintegrar-se-á nas horas do Juízo! Então todas essas almas estarão com frio, em indizível desespero, desamparadas, e serão arrastadas para o redemoinho, que, como tufão, subitamente terá de se formar pela pressão da Luz. Com isso, receberão todos apenas o que criaram para si! Imenso é o prejuízo que causam com sua vaidade. Os conceitos sagrados que realmente auxiliam os seres humanos para cima, foram por eles torcidos e deformados. Destes existem apenas imagens sucedâneas as mais conspurcadas, que mostram o cunho da mais bronca presunção humana. Somente nisso já se prenuncia um Juízo terrível! Pavorosas confusões foram preparadas. Observações superficiais, dos mais distantes efeitos do verdadeiro acontecimento na Criação, foram estabelecidas como saber, as quais devem servir para esclarecer
  • 18. as causas e o desenrolar das coisas, sem que os que assim falam possuam também verdadeiro saber a respeito das leis desta Criação. Eles nem sequer as pressentem e só colhem de sua excitada fantasia! E assim eles torcem a sabedoria de Deus, que repousa na Criação, conspurcam as leis sagradas que não compreendem, aliás nem conhecem, impedindo milhares de trilhar o caminho simples e claro que está exatamente determinado a cada espírito humano, sendo também útil para ele, protegendo-o contra os perigos! Por outro lado, eles próprios provocam os inúmeros perigos, que antes nunca existiam, mas sim só foram formados por esse atuar leviano! O dia está próximo, porém, em que o seu vazio querer saber terá de se apresentar perante a Luz; em que terão de confessar e sucumbir! São os piores inimigos de todos aqueles seres humanos que, na Terra, se esforçam para a Luz; não possuem sequer uma capacidade que os possa desculpar no ato do julgamento! Inconscientemente são os mais esforçados entre os caçadores de almas humanas para as trevas! Inconscientemente, porque a vaidade lhes turva a própria clareza. Eles, por si, jamais alcançarão a força para se salvarem, pois acham-se demasiadamente envolvidos nas malhas do querer saber melhor terrenal e dos erros em que se soterraram! Na sua presunção ilimitada, não só reduzem o grande amor de Deus, mas sim até querem, em parte, se tornar seres humanos divinos! Não demorará muito e toda a humanidade terá de reconhecer a ilimitada estupidez contida justamente nessa idéia. Ela, por si só, já demonstra que tais seres humanos não podem ter a menor idéia das verdadeiras leis de Deus na Criação, nem da própria Criação! Edificam também um trono para o próprio espírito humano, que na Criação tem de servir somente à Luz! Procuram guindá-lo ao ponto central, sim, ao ponto de partida. Quando, hoje, um ser humano, que sofre do corpo ou da alma, se dirige em prece ardente a seu Deus e de lá é atendido, de modo que possa curar-se, então esses pretensiosos do saber melhor apresentam explicações unilaterais sobre o fato, que tendem a diminuir Deus. Falam de auto-sugestão, que teria produzido essa cura, duma força latente no corpo humano, no espírito humano, a qual lhe permite conseguir tudo o que quiser no sentido correto! Com isso se canta logo um hino de louvor à capacidade humana, ficando conspurcada a santidade da fé e da convicção no poder de
  • 19. Deus! Conspurcada! Esse é o termo apropriado. Pois com base nisso muitos pretendem até afirmar que o próprio Filho de Deus, outrora, praticava a sugestão* (* transmissão de vontade), fundamentando-se na auto-sugestão** (** auto-sugestões). Até esse ponto vai o atrevimento da presunção humana de muitos ocultistas! Tornaram-se negadores de Deus, glorificando o espírito humano! Nem todos confessam isso, porque não vêem que suas doutrinas só podem, finalmente, atingir esse ponto! Negação do poder inatingível de Deus são inegavelmente os últimos frutos produzidos por essas doutrinas, se as verificarmos até o fim! Com habilidade luciferiana torcem os fatos numa imagem, que atua muito convincentemente sobre o raciocínio, demonstrando, porém, aos sabedores, o limite nítido onde a compreensão de tais ocultistas não mais pode prosseguir. Esta apresenta meramente o querer do raciocínio; nenhum vestígio, porém, do puro saber espiritual! A mais grosseira auto-ilusão permite aos ocultistas considerarem-se discípulos de puras ciências do espírito! Reside nisso quase uma sutil ironia! Em tudo o que dizem e fazem demonstram apenas constantemente que possuem o mais pronunciado querer intelectivo, com especial destaque de todas as suas fraquezas, e que eles ficaram bem distantes do saber espiritual, em relação ao qual se encontram inteiramente desamparados. Não têm noção alguma da maneira certa de toda a atuação de conformidade com a lei na Criação e menos ainda compreendem a maravilhosa Criação em si. Também nas curas milagrosas e nos milagres de Cristo jamais essa conformidade da lei na Criação foi suspensa. Isto nem poderia ocorrer, visto que as leis de Deus na Criação são perfeitas já desde o início, não podendo, portanto, ser modificadas ou suspensas. A força divina acelera todos os efeitos das leis, podendo deste modo produzir os milagres. O processo em si está sempre de conformidade com as leis da Criação, pois de outra forma não seria possível nenhum acontecimento na Criação, nem o mais simples movimento sequer. A elevada força de origem divina pode, contudo, acelerar o efeito; em alguns casos, desencadeá-lo imediatamente! Nisto se encontra e surge o milagre para o espírito humano!
  • 20. Mesmo Deus nunca atuaria arbitrariamente, porque encerra em Si as leis, na mais pura forma, já que Ele próprio é a lei. Cada ação divina, por esse motivo, estará sempre de acordo com a lei. Cada ato da vontade de Deus efetiva-se por esse motivo também sempre exatamente de acordo com essas leis! Suponhamos que um doente, em ardente oração, peça por sua cura. Durante essa oração ele se encontra na mais pura humildade, amplamente aberto em espírito para a realização de seu pedido. O pedido se eleva, conseqüentemente, e na irradiação desse humilde pedido pode descer, por sua vez, a concessão para ele. Essa concessão é um querer proveniente da Luz! O querer encontra-se na própria Luz, sempre inalterado, continuamente disposto à ajuda, onde encontre o solo adequado. O pedido humilde é o solo adequado onde a força pura da Luz pode atuar. Trata-se aí, então, sim, de um merecimento do espírito humano também, por se haver aberto a uma possibilidade de auxílio, assim como, igualmente, de uma conseqüência do atuar ou querer acertado desse espírito humano, mas nunca da própria origem de sua cura. Também não se trata daquela força que pôde auxiliá-lo e o auxiliou! O ser humano somente pode abrir-se para isso, mas nunca poderá curar a si próprio pela auto-sugestão! Aqui o ocultista confunde, em sua miopia, o abrir-se para o auxílio com o próprio auxílio! Trata-se aí de uma imensa culpa com que ele se sobrecarregou dessa maneira, e a qual terá de expiar pesadamente, porque, através disso, males indizíveis foram causados à humanidade! Visto que o auxílio da Luz está sempre à disposição dos que se abrem de modo certo, chegando a envolvê-los continuamente mesmo nas pequenas coisas, porque uma parte disso se encontra nesta própria Criação, sob forma de irradiações, correspondentemente enfraquecidas, os tão sabidos seres humanos, em suas observações, chegaram por fim, vaidosamente, à idéia de que é o próprio espírito humano que pode criar esse auxílio para si. Ele pode consegui-lo, sim, mas apenas abrindo direito seu espírito, para deixá-lo entrar! Nada mais. O próprio auxílio, a força, a irradiação para isso, ele não cria! Esta se encontra unicamente na Luz, em Deus, que a envia para vós! O ser humano, porém, observa somente o efeito, tirando disso suas conclusões, que até agora, em muitos casos, foram conclusões ilusórias, oriundas da presunção que traz em si! Poderia conseguir coisa bem
  • 21. diferente com a sintonização correta, isto é, com o abrir-se correto e amplo do seu espírito! Isto, contudo, ele obstruiu mediante as doutrinas de tantos ocultistas, que gostariam de elevar-se a seres humanos divinos! Porque para eles as leis primordiais da Criação são coisas estranhas. De mil modos ramificadas e subdivididas, mas sempre seguindo o impulso da lei fundamental, irradiações de Luz, fortificantes, e com isso também curativas, estão entrelaçadas na Criação posterior, esperando que a criatura as utilize! Não se encontram, entretanto, no espírito humano e menos ainda no seu próprio corpo terreno, mas sim fora deste. O espírito humano tem de procurar a ligação, abrindo-se corretamente para a recepção, o que se dá melhor quando se aprofunda numa prece sincera. Visto, pois, que o auxílio da Luz está sempre à disposição do espírito humano, quando ele quiser abrir-se para tal, ocorre que muitos encontram pequenos auxílios por intermédio de um abrir-se que eles próprios aprenderam. Onde esses auxílios ocorreram, houve antes um momento, que continha a intuição de um espírito humano, a qual correspondia realmente às leis da Criação, para a ligação ao auxílio. Essa intuição não precisa ter sido terrenamente consciente para o ser humano, pois a intuição é apenas um fenômeno espiritual, que muitas vezes não se torna perceptível ao raciocínio humano. Para isso basta uma manifestação momentânea. E aí se inicia o auxílio da Luz, porque as respectivas leis vigentes nunca serão derrubadas! Elas se cumprem, mesmo que para a pessoa isso suceda inconscientemente. Disso, porém, o ocultista nada vê, acreditando então firmemente que o conseguiu de fato somente com sua sugestão ou com auto- sugestão! Ilude-se nisso, pois nunca terá o auxílio quando necessitar duma força ainda mais intensa do que aquela que sempre ainda se encontra à disposição na Criação. Pois então primeiro precisa partir de cima um ato especial da vontade da Luz para reforçar a corrente de força! E isso só pode ocorrer como conseqüência de uma oração de verdadeira fé, isto é, de uma súplica proveniente da convicção na onipotência e no amor divino! Às vezes a sincera intercessão também poderá trazer a realização do auxílio! Quando uma pessoa adoece gravemente, ela está então em si também enfraquecida, apática. Assim não há nenhuma resistência nela, mesmo se antes não fosse tão devota. Esse estado de seu espírito
  • 22. permite a penetração da força da Luz, a qual pode ser dirigida por meio de intercessão sincera! E assim acontece que uma pessoa, às vezes, recebe auxílio por meio de intercessão. Se, no entanto, após a cura, despertarem nela novamente resistências contra a verdadeira fé, então crescerá com isso também sua culpa. Nesse caso teria sido melhor para ela haver mesmo falecido, porque na ocasião do falecimento, que irá ocorrer mais tarde, terá de cair mais profundamente do que se tivesse acontecido antes! Por essa razão, nem toda intercessão é justificada ou boa. Felizmente, para o ser humano, muitas vezes a intercessão sincera não é atendida, para o bem do enfermo! No desconhecimento dos efeitos dessas simples leis da Criação, ocultistas com pretensões altaneiras fizeram uma imagem incompleta, conduzindo dessa forma milhares de seres humanos ao labirinto do qual será difícil sair. O esplendor da expressão “fé pura”, “convicção pura”, ficou assim envenenado, sendo oferecidos aos seres humanos, como cópia borrada, somente os feitos medíocres do raciocínio na sugestão e auto-sugestão. O caminho que conduz ao aperfeiçoamento do espírito humano está vedado aos ocultistas por eles próprios! Aproxima-se, porém, a hora, em que será impedida a baixa atuação, em que, finalmente, o conhecimento mais elevado da força da Luz fará de novo seu ingresso, para a elevação e salvação de muitos espíritos humanos!
  • 23. 4. Espírito de casta, sistema social O sistema de classes sociais sempre hostilizado e o espírito de castas tem sua origem na simples percepção intuitiva da atuação de uma das leis da Criação: a da atração da igual espécie! Um dos maiores erros da humanidade foi o de observar muito pouco esse atuar, ou de praticamente não o ter considerado, deixando com isso surgir numerosos erros, que terão de conduzir a uma grande confusão e finalmente a um desmoronamento total! A lei foi intuída por todos os seres humanos, porém aquilo que está acima do saber puramente grosso-material, não ligado diretamente com a possibilidade de aquisições terrenas, é considerado por eles de modo demasiado superficial e secundário. Dessa forma, também aquilo que é mais importante para a base de uma vida terrena harmonicamente ascendente nunca foi reconhecido e menos ainda inserido, através da assimilação certa, na matéria grosseira, isto é, na vida terrestre cotidiana! E tem de ser inserido na vida desta Terra, porque do contrário jamais poderá surgir a harmonia, enquanto uma só das leis primordiais da Criação permanecer incompreendida pelos seres humanos, ficando desse modo muito torcida ou mesmo excluída na vida da matéria grosseira. Todos os povos antigos já haviam adotado o sistema de divisões das diferentes categorias sociais ou classes culturais, porque reconheceram inconscientemente essa necessidade, muito melhor do que hoje. Olhai, pois, em redor! Onde se juntem apenas algumas pessoas, sob qualquer pretexto, aí também a lei efetiva-se mui rápida e seguramente numa forma cuja configuração demonstra sempre o livre-arbítrio desses espíritos humanos, porque a vontade espiritual é capaz de imprimir seu cunho em todas as formas, pouco importando se essa vontade se manifeste plenamente consciente ou de modo inconsciente. Assim, a forma também apresentará sempre, visível em si, a maturidade ou imaturidade do espírito. Deixai que cinco pessoas ou só três mesmo se reúnam, sob qualquer pretexto, seja para um trabalho ou para o divertimento, rapidamente a lei de atração da igual espécie formará entre elas dois grupos, ainda que exclusivamente na conversa ou no intercâmbio de suas opiniões. Tal fato, que se repete constantemente já há milhões de
  • 24. anos, deve pressupor um motivo de origem mais profunda, ao invés de evidenciar somente uma atuação costumeira. Entretanto, também desse fenômeno tão visível tiraram-se apenas conclusões inteiramente superficiais e levianas, em relação ao que é sério, demasiado limitadas, por terem sido formadas pelo raciocínio, que só pode compreender sempre as últimas e grosseiras manifestações dos legítimos efeitos, mas nunca é capaz de entrar no extramaterial, por ter ele próprio sua origem apenas na matéria grosseira. E é justamente no extramaterial que se encontra a origem de toda a força e de todas as vibrações que atravessam constantemente as espécies da Criação. Tudo o que, portanto, aqui na Terra, com base nessa observação, foi moldado, em forma, pelo raciocínio, carece da verdadeira vida, de mobilidade! Tornou-se errado e insalubre pela rigidez do sistema grosso-material, que surgiu em toda a instituição, comprimindo tudo o que é vivo em formas mortas. Sucede ao ser humano o mesmo que a uma planta que é arrancada de seu solo original, não podendo mais medrar no novo solo que lhe oferecem, porque este não mais corresponde à sua espécie. Tem de definhar, enquanto que em solo adequado teria florescido plenamente e poderia ter produzido ricos frutos, em proveito de seu ambiente na Criação, para a mais pura alegria de si mesma e para constantes transformações da força. Nesse grande erro repousa sempre o germe da ruína. Com relação à expressão espírito de casta, não é necessário que se aponte um determinado povo, pois todos os povos o possuíram! Ele tem de desenvolver-se onde existem seres humanos, porém, enquanto as leis da Criação permanecerem desconhecidas, como sucede até hoje, sempre surgirá de modo errado. E esse modo errado tinha de provocar inveja e ódio, um impulso para romper a situação existente. Esse impulso inconsciente avolumou-se regularmente até tornar-se uma onda sinistra, a qual, como florescência no encerramento do ciclo dos acontecimentos, acarretou a conflagração geral, por nem ter sido possível de outro modo. Nisso se mostra, como fruto, o falso existente até agora na estruturação do convívio humano na Terra; mostra todos os pontos onde as leis primordiais da Criação não foram observadas, ou onde
  • 25. foram torcidas conscientemente. Tinha de chegar a esses efeitos, porque a Luz, agora penetrante, impulsiona também todo o errado até ao grau máximo, a fim de que então, ruindo por si mesmo na supermaturação, ceda o terreno para a nova construção de acordo com a vontade de Deus, a qual já desde o início foi ancorada nas leis desta Criação, não podendo ser torcida ou encoberta, sem conseqüências funestas. É a colheita de toda a semeadura, realizada pela atuação dos seres humanos com a sua vontade. A colheita de tudo o que é certo, bem como de tudo o que é errado, pouco importando se esse errado se tenha originado outrora da maldade ou somente da ignorância das leis divinas da Criação. Chega à florescência pela força aumentada da Luz e tem de apresentar os frutos abertamente, que haverão de ser aceitos pelos causadores e seus adeptos, como também pelos seguidores, agora neste Juízo Final, como recompensa ou castigo, no refluxo da reciprocidade! As funestas inimizades e cisões dos numerosos partidos não são conseqüência duma estruturação estatal errada, porém exclusivamente a continuação da divisão errada de classes, que, em sua rigidez e torção, jamais poderia conduzir à harmonia a humanidade desta Terra! Juntai a isso ainda a lei primordial da Criação do movimento necessário, então reconhecereis que a classe média, pacata e comodista, tinha de sofrer o maior prejuízo com isso. — Era apenas o efeito da necessária lei primordial do movimento! O comodismo anda de mãos dadas com a presunção e com a indolência do espírito: ambas tolhem o movimento espiritual, da mesma forma que a fama e o poder, fato esse que leva mui facilmente à arrogância, como tantas vezes se deu nas classes superiores. Tudo isso tolhe e retarda o movimento espiritual, ao passo que favorece unilateralmente o trabalho do raciocínio. Trabalho do raciocínio, porém, não é ao mesmo tempo movimento espiritual! Reside nisso uma grande diferença. A inveja e o ódio das classes inferiores, porém, penetram muito mais profundamente. Em seu ardor atingem a intuição e, com isso, o espírito. Dessa forma aumentam o movimento espiritual, mesmo onde esses seres humanos pertençam fisicamente aos vadios!
  • 26. Como, porém, esse movimento, chegando até o estado febril, age igualmente contra a lei primordial da Criação, como o movimento demasiadamente vagaroso, a desarmonia tinha de irromper por fim, à semelhança de ondas agitadas do mar, correspondendo exatamente ao efeito impulsivo e automático da lei primordial! Nem poderia suceder diferentemente! Falo aqui, propositalmente, de classes sociais superior, média e inferior, porque essa divisão, basicamente, foi assim. Nisso consistiu o errado. Essas classes, em si necessárias, não devem agir por cima ou por baixo, porém uma ao lado da outra, cada classe de pleno valor por si, como uma espécie indispensável e que deve amadurecer na Criação até a plena florescência e frutificação, a fim de realizar coisas grandes, máximas, no solo de sua bem determinada espécie, solo esse que é o único capacitado para isso e que oferece as forças! Contemplai as diferentes raças na Terra, ó criaturas humanas! Disso, muito podereis aprender. Em si própria, cada raça pode enobrecer-se, amadurecer, tornar-se grande e forte, enquanto pela mistura de duas raças serão reproduzidas apenas as falhas, fraquezas e defeitos de ambas as raças que se misturam, resultando, nos frutos, com poucas exceções, desmedido aumento de todos os defeitos, raramente algo de bom! Tomai isso como aviso da Criação e orientai-vos correspondentemente em vossa vida cotidiana de matéria grosseira na Terra. Tendes aqui na Terra uma vestimenta de matéria grosseira, o corpo terreno, ao qual tendes de dar atenção, pois nisso é que reside, aqui na Terra, a continuação da raça! Nunca vos esqueçais disso. Jamais podereis contornar impunemente essas leis. No entanto, todos vós em conjunto dependeis da Terra. Cada qual tem o direito de atuar e se desenvolver aqui. Não só o direito, como também o sagrado dever! Contudo, não um embaixo do outro, mas um ao lado do outro. Prestai atenção aos sons. Cada som é completamente autônomo, permanece autônomo e não se deixa misturar. Somente quando se encontra no lugar certo, ao lado de sons de tonalidades diferentes, resultará a harmonia, que soa melodiosamente. Deslocai os sons, experimentando dispô-los de maneira diversa, a conseqüência será sempre uma desarmonia, que, no seu efeito, poderá crescer até causar sensação de dor física, chegando por fim até o insuportável. Aprendei nisso e compreendei! Não comeceis, porém, já desde o início, novamente, pelo lado errado!
  • 27. Tudo quanto tentastes até agora foi contra a harmonia das leis divinas na Criação, por isso não podíeis esperar outra coisa senão aqueles frutos, que amadurecem ao vosso encontro e que agora serão vossos! Lançai-os ao fogo e começai a semear novamente. A renovação só pode ocorrer a partir da base. Agi assim, pois não sois capazes de torcer uma única das leis primordiais da Criação, sem ter de sofrer, conseqüentemente, grandes prejuízos. Aprendei as leis e depois construí de acordo com elas, assim conseguireis paz, alegria e felicidade! Considerando-se que afinal tudo, mas tudo mesmo, só foi erigido sobre o dinheiro, sobre o poder e os valores terrenos, então a miséria atual nada tem de surpreendente, e o desmoronamento está condicionado pelas próprias leis da Criação! E como sucedeu com um, assim também sucederá com tudo o mais que não se baseie nas leis divinas, as quais são tão facilmente reconhecíveis nas leis primordiais da Criação. Agora tudo tem de ser impelido para o resgate final. Impulsionado pela Luz, que penetra nas trevas desta Terra, tinha de seguir-se, por exemplo, em conseqüência dos contínuos preparativos bélicos, em conjunto com os pensamentos de guerra, a guerra das multidões. O estímulo para isso foi dado somente pelo pensar, querer, apreensões e medo dos seres humanos. Com isso as pessoas puseram as formas na Criação, as quais, impelidas pela Luz reforçada, cresceram vigorosamente até à florescência e frutificação, portanto até à ação, tiveram de crescer, como tudo o que ainda existe em formas na Criação, não importando de que espécie sejam. Elas têm de crescer, serão erguidas e fortalecidas pela Luz, para continuar existindo, se corresponderem às leis dessa força de Luz, ou ficarão somente reforçadas, para, ao vicejarem, se romperem nessa mesma força de Luz, julgando-se, desse modo, a si próprias, se não corresponderem às leis dessa força de Luz e, por isso, não puderem obter ligação com a mesma. Com isso, tudo o que é errado se exaure por si mesmo, efetivando-se agora de modo visível a todos, e também aquilo que ainda gostaria de ocultar-se. Nada, daqui por diante, poderá esquivar-se à pressão da Luz; terá de apresentar-se à Luz do dia, terá de mostrar seus frutos na ação! Para que seja reconhecido de forma exata como realmente é. E tudo por si próprio.
  • 28. Aí nada mais serve uma oposição, nem valem as sutilezas do raciocínio, que até agora muitas vezes puderam ter êxito na escuridão e na penumbra deste grande caos. Há de haver Luz por toda a parte! De acordo com as leis fundamentais e automáticas desta Criação, agora muito fortalecidas. Os seres humanos, com seu querer, nada mais representam neste movimento gigantesco, o qual, novamente impregnado pela força de Deus, acelera os efeitos, para realizar no avanço a purificação e renovar-se nisso! Não faleis, a esse respeito, em sugestões das massas de alguns líderes, porque estas não existem em tal sentido. O processo é inteiramente diferente. Um líder só poderá produzir a homogeneidade dos pensamentos pelos seus esforços. Força impulsionadora, para a eclosão da ação, é trazida exclusivamente pelos efeitos, continuamente automáticos, das leis primordiais da Criação! Os seres humanos, infelizmente, encaram tudo pelo lado errado, na fundamentação de suas concepções, como se a força partisse do ser humano individualmente, isto é, do ser humano em geral. Contudo, é o contrário! Toda e qualquer força só vem de cima! Assim, também não poderia deixar de acontecer que surgissem lutas partidárias das mais repugnantes formas, crescendo até o próprio desmoronamento, porque os partidos, ignorando as leis primordiais da Criação, também se encontram sobre bases erradas, e por essa razão jamais podem ser harmonizados. Iguais a flores de todas as ervas daninhas, proliferam na organização partidária os jornais, que, instigando com falta de consciência, envenenam também aquela parte da humanidade que inofensivamente deseja trilhar seu caminho. Os jornais procuram exceder-se uns aos outros da maneira mais desenfreada, porque têm de mostrar agora, devido à força impulsiva da Luz, toda a sua vacuidade, todos os seus esforços errados! E mostram- no! Imprimem em si próprios aquele cunho de que são merecedores e que não poderão mais alterar nem apagar, quando chegar a hora do esclarecimento para os seres humanos, na própria vivência, no próprio reconhecimento! Não haverá então nenhum retorno, onde avançaram demasiadamente, tornando deste modo, eles mesmos, impossível uma volta. Assim também aqui sobrevirão, devido à própria culpa, a queda e a autodestruição. Quando então todos os partidos tiverem se exaurido pela aceleração aumentada de suas atividades, de acordo com as leis sagradas desta Criação, aí como conseqüência imediata extinguir-se-ão também a maioria dos jornais, por não terem mais o que oferecer aos
  • 29. seus leitores, quando se tiverem rompido suas bases com a inveja, o ódio e a inimizade, pois somente nesse pântano puderam chegar a tal florescência. Em solo bom, a possibilidade de existência lhes é tirada. Tudo tem de se tornar novo! Mesmo as igrejas não serão poupadas naquilo que até agora tem sido errado. De conformidade com a lei da Criação, também aí tudo segue seu caminho, não podendo mais ser detido por nada: aquilo que não estiver em perfeita consonância com as leis de Deus, ancoradas firmemente, não em livros, mas na Criação, terá de manifestar-se. De conformidade com a espécie da semente, amadurecem agora os frutos para a colheita, no remate do ciclo dos acontecimentos de tudo quanto foi entretecido na Criação pelas atividades e pelo querer da humanidade, e isso equivale ao muitas vezes prometido Juízo, antes do início de uma nova era mais agradável a Deus! Os frutos têm gosto amargo, os quais a ação dos seres humanos cultivou na Criação e que a humanidade agora terá de comer, ainda que se envenene e pereça por causa disso! Durante muito tempo ela se opôs a qualquer reconhecimento, por não estar este de acordo com sua conceituação de até então. No entanto, primeiro tudo tem de se tornar novo, antes que a ascensão possa sobrevir, de acordo com as promessas há muito proferidas e conforme o próprio Filho de Deus declarou outrora. Isso significa também que tudo tem sido errado. Preguiçosos nos pensamentos, todavia, os seres humanos continuam a passar por essa realidade, mesmo aqueles que falam freqüentemente dessa anunciação. Eles sabem dela, porém não dão atenção a ela com aquela seriedade que seria necessária para a própria salvação! Infelizmente, tudo é considerado e interpretado de tal modo, que corresponda aos desejos egoísticos ou também comodistas de cada um. E aquilo que não lhe agrada, ou que não compreende com facilidade, na maioria das vezes rejeita ou nem sequer dá atenção, porque assim lhe é mais cômodo no momento. Ainda não é suficiente, que o falhar de todas as igrejas durante a guerra mundial, teve que mostrar tão claramente quão pouco seus ensinamentos estavam realmente vivos dentro dos adeptos. Eles permaneceram totalmente palavras ocas e apenas uma forma superficial, em vez de aí se comprovar. O falhar, porém, não era culpa
  • 30. dos adeptos, mas das interpretações da Palavra até agora, às quais falta todo o calor vital de uma convicção! Por isso, também não são capazes de despertar convicção. Somente onde a convicção é viva, a Palavra se torna ação, dando aos seres humanos realmente um apoio firme! O tempo da guerra e das conseqüências, porém, era para todos os dogmas apenas o amadurecimento até a floração. Os frutos devem se mostrar agora, os quais deixarão reconhecer exatamente a espécie da verdadeira semeadura! Com o aumento da aflição lotar-se-ão as igrejas e os templos, todas as casas de Deus, indiferente de que doutrina, pelos seus adeptos e seguidores que lá esperam encontrar auxílio naquela forma, na qual lhes foi ensinado. Nisso, todos os seres humanos ficarão sabendo no próprio vivenciar, o que nos ensinamentos de até agora era verdadeiro e o que de errado ainda estava contido neles. Tudo o que é legítimo, bem como tudo o que está errado, terá de se comprovar, a fim de que se apresente nitidamente perante cada um, e todo o errado desmoronar-se-á velozmente ao despertar pela vivência, para nunca mais poder ressurgir. Só pela vivência é que o ser humano aprende a discernir! Enquanto lhe faltar a convicção do vivenciar, permanecerá em crença cega, inativa, crença que não traz proveito algum ao seu espírito, mas sim o entorpece e paralisa. Ide, ó seres humanos, e vivenciai, já que voluntariamente, por meio da movimentação do vosso espírito, não mais podeis chegar ao reconhecimento da Verdade divina, porque vós mesmos mantivestes sempre e sempre fechadas as entradas para isso. Também a expressão usada tão freqüentemente por vós logo desaparecerá, em sua falsa concepção de até agora, se ainda quiserdes continuar a consolar-vos, segundo o vosso sentido, com palavras como: “Diante de Deus todos os seres humanos são iguais!” Esta expressão em si é certa, mas a sua interpretação de até agora, errada! Também aqui as leis divinas da Criação não admitem, de modo algum, uma interpretação tão cômoda. De fato, é certo que diante de Deus os seres humanos são iguais, sem considerar aquilo que já se encontra atrás deles. Encontrar-se, porém, diante de Deus, isto é, chegar até os degraus de Seu trono, só é possível a poucos seres humanos. Nesse fato grave, o ser humano terreno, contudo, em seu hábito superficial, não pensa, mas procura convencer-se de que reina, no espiritual, uma igualdade incondicional diante de Deus. Não procura dar maior atenção à indicação expressa
  • 31. nisso: “diante de Deus”. Tranqüilamente o ser humano passa por cima disso e apega-se somente ao termo “igualdade” da sentença. Sem tomar em consideração, porém, que na expressão, ser igual diante de Deus, se encontra uma indicação da nulidade das dignidades terrenas perante todas as leis divinas, as quais não fazem distinção alguma quando do trespasse de um espírito humano do seu invólucro de matéria grosseira para o mundo de matéria fina, pouco importando se esse ser humano tenha sido na Terra mendigo ou rei, sacerdote ou papa, ele é diante de Deus um espírito humano e nada mais, que tem de responder, pessoalmente, por um a um de seus pensamentos, palavras e ações; há nestas palavras um sentido mais elevado. Diante de Deus significa encontrar-se diante dos degraus do trono de Deus, portanto no reino espiritual, no Paraíso, que está abaixo dos degraus do trono. Isso é o mais significativo nessa sentença, que o ser humano, porém, não atenta. É-lhe o mais difícil, porque um espírito humano na Criação só chega diante de Deus, quando tiver se livrado de tudo o que lhe pesava nesta Criação, de culpas e coisas erradas. Tudo, mesmo o derradeiro grãozinho de pó! Antes disso, não poderá “estar diante de Deus”! Apesar disso, jamais verá Deus, pois isso lhe é impossível. É imenso ainda o abismo que o separa do lugar que se denomina “aos pés de Seu trono”. Jamais será transposto por um espírito humano. O ser humano, portanto, tem de contentar-se com aquilo que possui. Isso já é imensuravelmente grande e mal é aproveitado realmente por ele na mínima parte! No entanto, os espíritos humanos aqui na Terra e também todos aqueles na Criação não são de igual valor diante de Deus! Tal concepção é um erro nefasto! Primeiramente o ser humano precisa ter chegado a tal ponto em sua maturidade e pureza, que possa subsistir ou estar diante de Deus, só então é-lhe permitido dizer que pode ser considerado igual aos outros que se encontram simultaneamente diante de Deus. Aquilo que estiver por trás dele, já não terá importância, porque não poderá encontrar-se diante de Deus antes que esteja extinto e anulado tudo o que nele estava errado anteriormente, não importando tratar-se de conceitos ou ações. Estará remido e resgatado, assim que se encontrar diante dos degraus do trono, pois antes não chegará até lá. Nem com astúcia, nem à força, pois as leis da Criação não o permitem.
  • 32. Encontrando-se, porém, lá, então, mesmo no caso dos maiores erros anteriores, será absolutamente igual, como se jamais houvesse algo errado nele! Assim deve ser, ao mesmo tempo, também aqui na Terra, de acordo com a vontade de Deus, porém os seres humanos não dão atenção a isso nas leis que elaboraram para si, não se apóiam na vontade de Deus, mas sim esperam do próprio Deus sempre mais do que eles estão dispostos a dar de si a seus semelhantes! Cristo já dissera isso outrora, de modo bastante claro, em sua parábola do servo infiel. — As palavras ocas de até hoje tornar-se-ão agora evidentes na força da Luz! E com isso sobrevirá automaticamente, por si, a expulsão de tudo o que até agora foi doentio e a conseqüente cura. Também o que é errado será despertado para a vida e terá de mostrar seus frutos a toda a humanidade! A fim de que através disso ela chegue a reconhecer! A ira de Deus onipotente fará o mal despedaçar-se por si mesmo! Contudo, somente pela inobservância das leis divinas é que puderam amadurecer tais excrescências e maus frutos, os quais tendes de colher hoje por toda a parte, a fim de saboreá-los, libertando-vos deles ou arruinando-vos com eles! Só quando esses males se tiverem aniquilado por si é que os seres humanos reconhecerão, pouco a pouco, como na realidade sofreram com esse veneno. Só então respirarão libertos o ar límpido produzido pelos temporais purificadores da mais grave espécie. Hoje, contudo, ainda não se chegou a esse ponto. Em toda a parte reina ainda o medo! A humanidade, aliás, ainda não quer confessar-se disso, mas assim mesmo age impelida por esse medo, pois já se manifesta o ódio! O verdadeiro ponto de partida do ódio, porém, é o medo! O que é atacado pelo ódio, também é temido em todos os casos. Assim é o hábito dos seres humanos terrenos. Somente do medo é que se origina o verdadeiro ódio. Jamais da raiva, nem da indignação, que, por sua vez, produz ira sagrada. O ódio também não pode surgir do desprezo, nem do nojo. E como o medo já se inicia com o ódio, então o fim não está mais longe, pois esse medo surge agora nos seres humanos terrenos pela pressão da Luz, da qual não podem escapar com suas velhas e habituais sutilezas do raciocínio, que, pela primeira vez, desde milênios, falha, visto ser impotente contra a vontade viva e onipotente de Deus! —
  • 33. Todos os fenômenos que vos explico abrangem a humanidade inteira. Portanto, não penseis, de modo humano, que tudo já esteja liquidado dentro de dias, semanas ou meses. É uma luta que já dura anos, mas cujo fim se encontra entretecido nas leis primordiais da Criação, como vitória incondicional da Luz! Seres humanos, despertai através da vivência, a fim de que não tenhais de perecer! Pois brevemente deverá surgir uma humanidade que vibrará conscientemente nas leis primordiais da Criação, para que o mal, como conseqüência da vida errada, permaneça afastado e para que somente paz e alegria possam reinar neste plano terrestre. Para a vossa felicidade, para a honra de Deus!
  • 34. 5. Aspirai à convicção! Aspirai à convicção em tudo o que fizerdes! Do contrário sereis bonecos sem vida ou mercenários! No futuro Reino de Deus na Terra o que é morto e indolente deve ser eliminado e não mais ter direito à existência, pois não tem valor, perante as leis divinas, um ser humano que de qualquer modo permanece apenas como mero acompanhante. — Olhai em torno de vós, a fim de que possais aprender com tudo. Diariamente e a cada hora vos é dada oportunidade para isso. Observai os acontecimentos em todos os países. As massas, que durante anos, nos diversos partidos, a princípio se conspurcavam e se hostilizavam mutuamente, chegando a vias de fato, até ao assassínio, passam às vezes, da noite para o dia, a percorrer juntas as ruas, cantando e brandindo archotes de alegria, como se já há anos fossem fiéis amigas. Da noite para o dia. E só porque ocasionalmente seus chefes se dão as mãos para um fim qualquer. Onde encontrareis, nessas coisas, uma verdadeira e firme convicção pessoal; onde, aliás, uma convicção! Ela falta. É um marchar em conjunto, sem intuição, de milhares, evidenciando com isso que são imprestáveis para o que é grande. Em tal solo jamais poderá surgir um reino que vibre nas leis divinas. Por isso, também nunca poderá, desse modo, ficar saneado. Se os partidos se combatem, e esse combate reside na convicção, então é completamente impossível que se efetue uma aliança, sem alteração da convicção e dos caminhos. Isso, porém, não se dá em apenas algumas horas. Onde, contudo, tal fato se torne possível, lá seguramente não existia convicção, mas apenas um alvo comum poderia ter tal efeito decisivo: o alvo do poder! Somente isso se sobrepõe, inescrupulosamente, sobre tudo, passando mesmo por cima de cadáveres, se de outra maneira não possa ser. Contudo, alianças tão forçadas também trazem dentro de si, de antemão, a desconfiança, que vigia sempre a outra parte com suspeita, restando, então, pouco tempo para o principal: o bem do povo, que cheio de esperança os observa. Tais seres humanos, sem verdadeira convicção, podem ser facilmente desviados do rumo que a aliança lhes trouxe. Não pode haver confiança neles, a qual repousa na convicção própria! Basta- lhes um palavrório de discursos vazios para se embriagarem. Na embriaguez, entretanto, não se encontra nenhuma ação sadia.
  • 35. Com seres humanos de tal espécie não poderá resultar uma construção capaz de resistir às tempestades! Não ocorre de modo diverso do que no tempo de Jesus, quando as massas bradavam “Hosana!” para, poucas horas depois, gritarem: “Crucificai!” Onde, porém, a convicção forma a base de uma ação, de uma realização, aí semelhante fato não pode ocorrer, pois a convicção vem do saber, e o saber gera perseverança e estabilidade, dá inabalabilidade e coragem vitoriosa, porque o verdadeiro saber provém do vivenciar. Os portadores da Cruz do Graal, porém, possuem saber. Disso deverá levantar-se e derramar-se uma onda de força sobre toda a humanidade na Terra. Com ímpeto irresistível essa onda terá de arrastar consigo todas as escórias que ainda impedem os seres humanos de despertarem para o reconhecimento. Por isso tornai-vos fortes, a fim de que sejais capazes de, conjuntamente com a grande purificação, que agora se processa pela pressão da Luz, fornecerdes forças aos seres humanos para o novo soerguimento! Pois pesadas tempestades terão de açoitar as almas, para que se modifiquem na dor e no infortúnio, e se elevem purificadas, ou pereçam! Aprendei e amadurecei, porém, vós próprios nisso, a fim de que a convicção surja em vós! E de conformidade com a espécie da convicção decidir-se-á quem poderá ser salvo e quem terá de ficar excluído para sempre do futuro Reino de Deus, pois a convicção também é, ao mesmo tempo, fruto do querer! Somente a força da convicção torna o ser humano vivo na Criação, portanto, de pleno valor! Habilita-o a executar obras que têm de ser tomadas a sério e que não perecem facilmente. Por isso clamei aos seres humanos, na introdução da minha Mensagem, que agora a crença tem de se tornar convicção! É, para todos, agora, o último instante para isso. E como a convicção do saber provém, por sua vez, só da vivência, o ser humano será agora impelido à força para o vivenciar exterior de tudo aquilo que até agora formou, a fim de que reconheça, claramente, tanto na dor como na alegria, o que formou com acerto e o que foi errado, no pensar e no intuir de sua existência. —
  • 36. Os portadores da Cruz em todos os países servirão, nos tempos de maior calamidade, de exemplo aos seres humanos terrenos, exemplo que deverão seguir. Nada podereis alterar nisso, pois está determinado. Ai de vós, contudo, se então encontrarem defeitos em vós! Ai de vós, por causa de vós próprios e dos seres humanos! Por isso, não desperdiceis o tempo para o amadurecimento necessário. Os próprios seres humanos vingariam sua desilusão amargamente em vós. Sede vigilantes e fortes! — — — Deve surgir agora o novo Reino aqui na Terra! O Reino de Deus, como fora prometido aos seres humanos pela Luz! Não chegará, porém, com brando sussurro, como recompensa à humanidade atual! Quanto se enganam os presunçosos fiéis, que até estremecem prazerosamente, pensando já há muito tempo no Reino de Deus na Terra, na vaidosa autoconsciência de que poderão usufruí-lo, como filhos escolhidos de Deus, porque crêem, conforme sua opinião, em seu Redentor que morreu por eles, tomando com isso sobre os ombros os pecados deles. Da mesma forma como uma criança obediente, muitas vezes, se habitua à recompensa de um doce, assim também imaginam o evento desse reino divino aqui na Terra. Um doce sonhar acorre-lhes vagamente, ao pensarem numa existência abrigada e tranqüila, sob os fiéis cuidados de Deus, que derrama sobre eles Seu amor, por alegria, porque Nele crêem! Que os recompensa assim, por terem confessado publicamente sua crença Nele e jamais terem se envergonhado Dele perante os seres humanos. Quanta arrogância indizível repousa nesse conceito! Examinai, exata e severamente, ó seres humanos, e vereis que a maioria de todos os cristãos é realmente assim e não diferente! Nesta asserção não há exagero algum, por mais triste que isso soe. Contudo, a ira divina atingirá esses presunçosos com grande severidade! São eles qual pântano viscoso que se evita com asco! Justamente todos aqueles, que cheios de arrogância se vangloriam, atualmente, de serem filhos de Deus, escolhidos e leais. O Reino de Deus, porém, impõe grandes exigências à humanidade, trazendo trabalho em riquíssima abundância! É o contrário daquilo que os fiéis das igrejas sonham! O trabalho mais difícil, porém, aguarda o ser humano nele mesmo! Nisso muito ele tem de reparar, se aliás quiser subsistir. Quero tirar-vos a venda, a fim
  • 37. de que reconheçais esses seres humanos terrenos em toda sua perfídia, porque se aproxima o fim de minha luta e vós deveis cooperar nesta matéria grosseira, cooperar para a vitória da Luz, que extinguirá esses vermes arrogantes, e por isso tão malévolos. Pois só se pode denominá-los ainda de vermes, não mais seres humanos! A espada que vós manejais em nome de Deus, ao qual vós vos comprometestes, porém, deve estar afiada e reluzente! No entanto, quem de vós está firme e quem está alerta para a luta contra a humanidade inteira e contra as trevas que a circundam! Bem-intencionados e de boa vontade vos aferrais ainda, de modo demasiadamente tenaz e rígido, às ninharias cotidianas, com o que vós próprios colocais empecilhos nos caminhos, de modo que mal sois capazes de realizar a mínima parte daquilo que na realidade deveis realizar e tendes de realizar. Cada um de vós está ainda muito atrasado, por não poder vibrar harmoniosamente nas coisas grandes, devido a todas essas ninharias! Tornai-vos mais flexíveis e mais livres na atuação do dia-a-dia e mantende sempre e ininterruptamente na vista e na intuição apenas as coisas grandes! Não vos aferreis, demasiadamente, numa perseverança embaraçosa. Não deveis transformar-vos em peças de uma máquina humana, mas sim tendes de tornar-vos vivos, grandes e livres! Onde vossos defeitos quiserem formar obstáculos, procurai logo novos caminhos, que vos serão mais fáceis, pois assim muitas vezes ainda podereis chegar, finalmente, ao lugar que tendes de alcançar! Agi da mesma forma com vossos co-convocados. Vereis que a harmonia então não poderá ser rompida tão facilmente! Deixai cair tudo o que é rígido com relação ao vosso próximo, tornai-vos lugar disso vivos e móveis! Cedei temporariamente, onde algo aparentemente não se deixa realizar, porém jamais solteis as rédeas das mãos! Aquilo que se opõe conseguireis, finalmente, com alguma habilidade, levar ao lugar onde deve ficar. Um bom cavaleiro jamais terá necessidade de puxar as rédeas, a ponto de sangrar o cavalo, para impor a sua vontade, se souber lidar com animais. Ele tem, apenas, de aprender, primeiramente, a compreender os animais, se quiser dominá-los! Sua rigidez teria como conseqüência somente a teimosia, ou aquela obediência que a qualquer momento poderá
  • 38. tornar a falhar. Desse modo estaria sentado sobre um barril de pólvora, em vez de o cavalo carregá-lo com amor e cuidado! Inflexível é, na realidade, aquela vontade que conduz ao alvo, mesmo se tiver de modificar seus caminhos, mas não aquela que quebra seu alvo por causa da própria rigidez. Só a perseverança conduz ao alvo, e não a rigidez. Rigidez é sempre errada, por ser antinatural e também por não estar em harmonia com as leis primordiais da Criação, que condicionam movimento. Toda a insistência rígida representa falta de habilidade, que não reconhece outros caminhos transitáveis, impedindo assim os esforços progressistas de seu próximo! — Vós, portadores da Cruz, despertai para um novo modo de ser, deixai cair os hábitos e ensinamentos antigos, tornai-vos primeiramente novos perante o Mundo, também no pensar e agir quotidiano! Nada existe, que não tivesse de se tornar novo, isso eu já vos disse cêntuplas vezes! O início deve ser em vós! Sem início não há continuação! Se vós falhardes, cairá o mundo!
  • 39. 6. Como és tu, ser humano! Esta é a pergunta que retumbará ao teu encontro no Juízo! Como és tu, não como foste! Portanto, sê vigilante, se quiseres subsistir no Juízo! Há muito que assim clamo ao espírito humano. Minhas advertências, porém, perderam-se sem serem ouvidas. Poucos apenas ouviram o chamado, queriam ouvi-lo! Outros julgaram possuir algo muito melhor, com o que se contentaram até então, seja nas doutrinas das igrejas, nos programas de muitas seitas ou na descrença completa de tudo o que não é visível ou palpável terrenamente. Aqueles, porém, que querem ouvir, são muito pouco severos para consigo mesmos. Não são bastante sinceros para com o próprio espírito. “Como és tu, ser humano!” estará de repente diante dele, no efeito das leis vivas desta Criação e justamente quando ele não estiver preparado para isso. Pois mesmo que tenha se esforçado durante anos para ser de tal maneira, que possa resistir às tempestades, que bramem por cima dele com violência indescritível, de nada lhe adiantará tudo isso, se no fim afrouxar, mesmo que seja apenas durante uma hora. Se tiver chegado a sua hora, cairá apesar de tudo, porque não estivera tão desperto no momento dos acontecimentos, como deveria estar na força da Luz, que lhe fora concedida para isso. E isso advirá da noite para o dia! A quem muito foi dado, muito será exigido! A máxima vivacidade do espírito e do corpo é lei inexorável em todo o desenvolvimento para a ascensão e para o serviço na Luz! A força tornar-se-á fatal, se não a aproveitardes, continuamente, naquele sentido em que vos foi concedida! Ela vos eleva ou vos oprime, vos fortalece ou esmaga, exatamente de acordo com a maneira como vós próprios sois no íntimo! Um meio-termo é impossível em face da força da Luz! A inatividade, bem como o aguardar indolente, na boa vontade, produz o mesmo efeito que o emprego errado, isto é, a queda! A vontade tem de ter se transformado em ação, quando agora vos atingirem as ondas, que já estavam previstas para cada um individualmente, por ocasião do nascimento!
  • 40. Cada ser humano, na Terra, tem agora o seu tempo para purificação ou destruição. Ele lhe sobrevém de acordo com a lei, e então o ser humano, sozinho, tem seu destino nas mãos. Não ocorre na mesma hora em toda a parte, mas atinge cada um, como lhe está previsto! Isto representa a última seleção para o Juízo! Somente aquele que for capaz de passar vitoriosamente pela seleção espontânea, este, com isso, será então escolhido para a ação! Para a construção no Reino dos Mil Anos. E tudo isso ele tem em suas próprias mãos! Se ele não levou tão a sério para si as advertências, que tantas vezes dei, como deveriam ser levadas por cada um individualmente, então ele traz agora para si as conseqüências prejudiciais na mais implacável justiça; pois como ele é, assim ele será atingido. Exatamente conforme a realidade. Não, por ventura, como ele imagina ser! Nisso comprovar-se-á, quem utilizou totalmente a força em seu anseio pelo cumprimento e convocação, ou quem com ela apenas brincou em acessos de vaidade, mesmo que ela seja mínima. Mostrar- se-á quem leva a sério a vontade de servir, ou quem apenas queria estar presente, para nada perder. Ai daquele em quem pôde aninhar-se a presunção ou a falsa ambição, de modo que a verdadeira humildade não mais tenha encontrado lugar! Manifestar-se-á de maneira assustadora e arremessará para o lado aquele que se deixou envenenar com isso. Digo-vos, tudo o que se manifesta em vós, até o mais ínfimo, será pesado e medido, inclusive aquilo que imaginais achar-se sepultado, se não tiver de fato se desprendido de vós! — Eu temo por vós, pois tendes de lutar, agora, sozinhos, na última fase, a fim de subsistirdes ou perecerdes! Contudo, quero hoje ainda esclarecer que serão atingidas com segurança as fraquezas, grandes e pequenas, a fim de que sejam cauterizadas, não embaraçando por mais tempo uma atuação pura, com alegria no servir! Nada disso restará. Passais agora pelo fogo de um processo de purificação, que tereis de vencer, se não quiserdes nele perecer. — Quem, porém, estiver certo e verdadeiro, na seriedade da humilde vontade de servir, este será unicamente fortalecido nessas ondas e por
  • 41. elas elevado em sua grande força potencial, o que lhe traz o último impulso para cima, o qual, antes de tudo, prepara-o para o cumprimento de sua missão no serviço do Graal! — Cada ser humano de toda a Terra terá de passar por isso. Ninguém será poupado disso. Quero também explicar-vos como se realizará o processo em vós, a fim de que possais passar cientes através daquelas semanas. Lembrai- vos, no entanto, de que este saber também aumenta vossa responsabilidade! Para cada ser humano, que vive hoje nesta Terra, o caminho, desde o nascimento, já está traçado de tal modo, que estará sujeito nessa época, que se encontra agora próxima dele, a determinadas irradiações, que atuarão de modo preparatório para o Juízo Final, como última seleção, decisiva para o seu destino. Esse espaço de tempo dura meses para cada um. Não será vivido em horas ou dias apenas. Também ninguém poderá escapar dele. Não poderá ser detido, nem desviado ou retardado por um único segundo sequer! Acresce que das alturas chega uma nova pressão da Luz, que desencadeia e fortalece os efeitos. Tão poderosa, que nada poderá oferecer resistência a essa pressão da Luz, por mais forte e tenaz que seja. Assim o ser humano estará durante um determinado espaço de tempo como que sob um chuveiro, proveniente de todos os lados e ao qual é obrigado a resistir incondicionalmente. Não poderá fugir, nem para diante, nem para trás e nem para os lados; tampouco poderá cobrir-se ou esconder-se. Tudo isso é uma vivência indispensável! Poder-se-ia comparar esse processo com uma prova de pressão, se bem que tal imagem não reproduza com exatidão o acontecimento. Não se trata aqui somente duma pressão bem determinada, que cada ser humano tem de ser capaz de suportar, se não quiser sucumbir, mas sim essa pressão tem vida, torna também vivo tudo o mais, acorda para a movimentação ou obriga a manifestar-se tudo o que se encontra sob ela e também aquilo que estiver dormitando. Assim como esse acontecimento ocorre em toda a Criação durante a sua purificação, da mesma forma e ao mesmo tempo sucede com o ser humano, individualmente, que não pode ser excluído disso, e que até tem de ser atingido da maneira mais severa. O que desse modo foi
  • 42. despertado ou estimulado, será ainda fortalecido, quer seja bom ou mau. Cresce por meio desse fortalecimento! O mal, porém, sendo de outra espécie, se opõe a essa pressão da Luz, aumentando também com seu crescimento a sua resistência, a qual, no entanto, só lhe acarretará sofrimentos, pelo fato de a poderosa pressão da Luz não ceder sequer pela espessura de um fio de cabelo. Desse modo o mal é obrigado a quebrar, literalmente, a cabeça, a fim de, destruído, acabar de ruir. Com isso, aliás, vos apresento apenas uma imagem. Trata-se, porém, de um acontecimento real, pois o mal é obrigado a aniquilar-se, a si próprio, inteiramente e em seu próprio movimento, impulsionado tão fortemente pela pressão da Luz. Todos os erros e todas as falsas concepções são igualmente entregues à autodestruição, por não poderem ter nenhuma ligação beneficiadora com a Luz. Imaginai agora um ser humano que possua muitas fraquezas, bem como defeitos, e que não esteja disposto com toda a força a abandoná- los. Infalivelmente resultará que também seu corpo terreno não será capaz de suportar, absolutamente, o imenso choque, perecendo conjuntamente, isto é, tendo de destroçar-se também, ao passo que, tratando-se de defeitos menos rebeldes, o corpo terreno sofrerá apenas danos leves. Naturalmente, atingirá o corpo sempre onde pontos fracos oferecerem lugares propícios ao ataque ou onde existir alguma doença. Não está excluído que em muitos seres humanos as células do cérebro oferecerão tais pontos de agressão, produzindo-se assim uma perturbação da mente, a qual é denominada erradamente perturbação do espírito. Na realidade é somente o raciocínio que está sujeito a perturbações, nunca o espírito! É unicamente a atividade do cérebro terreno que sofre o distúrbio, porque perturbação do espírito nem existe. Com o abandono do corpo pela morte terrena, estará também extinta, sem mais nem menos, a perturbação doentia de tal enfermo. É justamente nos distúrbios da atividade cerebral que se evidenciará o pecado de muitas escolas, que sobrecarregaram o cérebro anterior dos jovens com coisas das quais eles nem necessitam durante sua existência terrena para uso prático. A vaidade aí tornou-se desgraça e crime, pois desse modo não sobrou nem força nem tempo
  • 43. para aquilo que teria sido mais necessário e que é indispensável a todo o ser humano: reconhecer a vontade de Deus na Criação! O ataque sobre o corpo reside no rechaço do errado que se revolta e nos esforços que têm de resultar da intensificação violenta e imediata pela pressão da Luz. A própria Luz nada agride, ela unicamente é e existe! Contudo, tal como uma muralha inabalável, aproxima-se cada vez mais a parede de Luz, estreitando continuamente o espaço, dentro do qual o errado terá de exaurir-se até a total autodestruição. Assim acontece com aqueles seres humanos que não estão certos em relação à Luz, e por essa razão também não vibram nas leis. Quanto aos seres humanos que estão certos na Criação, essas irradiações terão de elevá-los bem para cima, até o limite em que se encontrem fora do perigo de serem arrastados para a decomposição vindoura. Cauterizam nele tudo aquilo que não estiver inteiramente de acordo com as leis desta Criação. Somente, porém, no caso em que o ser humano oferecer possibilidade para tal, pelo domínio de si próprio, férreo e desapiedado, no reconhecimento de seus erros e particularidades erradas. Muito lhe é facilitado para poder fazer isso, por se tornar visível nele, mediante essas irradiações, todo o errado fortalecido. A visualização de tais erros, porém, não ocorre por meio de imagens cômodas, como talvez o ser humano mais uma vez espera erroneamente, segundo a espécie indolente de seu espírito, mas sim ele é que tem de esforçar-se para tal, do contrário não receberá nenhuma recompensa e nenhuma ajuda. Ele próprio poderá notá-lo se, possuído de um desejo sincero, abrir os olhos para isso! Então verá logo com o que se esbarra e se choca com seus semelhantes. Com um pouco de esforço poderá reconhecê-lo na maneira de ser de seu próximo para com ele, pois se é que realmente deseja ascender, então, em todas as coisas, tanto nos leves como nos pesados choques e discórdias, em toda e qualquer perturbação da harmonia, não mais procurará e nem presumirá encontrar os erros nos outros, mas sim em si próprio! É desse modo que reconhecerá, ainda em tempo, tudo o que lhe falta. Portanto, somente na vivência! Não existe outro modo de reconhecimento para ele. Se olhar dessa maneira em torno de si, então já terá dado o passo mais difícil de sua luta, que o conduzirá à vitória! Nesse primeiro passo reside o fundamental para ele! Deixando de considerá-lo, nunca vencerá, mas terá de cair, ainda que tenha muita boa vontade. Se omitir esse passo, é porque não possui a vontade certa, mas sim enganou-se a
  • 44. si próprio nisso, iludiu-se por vaidade ou comodidade, e os frutos de tais ilusões recairão sobre ele. Totalmente diferente, porém, sucede às pessoas que realmente trazem em si a vontade sincera, que sempre faz surgir a ação, não permanecendo somente na vontade. Estas recebem, pela pressão da Luz, reforço inesperado e poderoso de seus esforços bons e puros, que as eleva para o alto, acima do limite determinado para o Juízo, concedendo-lhes segurança, assim que se desencadear a tempestade que arrastará todos os outros para a região da decomposição, que é equivalente à condenação eterna. Despertai, ó espíritos humanos! Não podeis malbaratar um só dia! Já outrora o Filho de Deus clamou para vós, advertindo: perdoai ao próximo! Sabeis o que reside nisso? Pensais em tudo de modo demasiadamente superficial, não quereis aprofundar-vos na Palavra, que contém tesouros tão inestimáveis. O perdão para o próximo tem início e fim no fato de não vos preocupardes com seus erros! De deixardes de procurar erros nele! Em outros termos, que deveis preocupar-vos nisso exclusivamente convosco! Que deveis primeiramente procurar vossos erros, livrando- vos deles, antes de vos esforçardes em repreender vosso vizinho por seus erros. Jesus sabia muito bem que tendes de preencher totalmente o tempo de vossa existência terrena, se quiserdes cuidar suficientemente de vós próprios, para assim progredirdes e amadurecerdes, como deveis. Investigai primeiramente em vós, somente então compreendereis o vosso próximo! Na compreensão, porém, reside o perdão. No entanto, quantos seres humanos existem, na Terra, que agem dessa forma! Nenhum acolheu em si de tal modo a Palavra do Filho de Deus. Nem esta única sentença e muito menos ainda a doutrina toda. Justamente na inobservância desta exigência encontra-se o vosso maior erro! É nisso que pecais ao máximo e. . . com isso desperdiçais ao máximo, sim, malbaratais dessa forma toda a vossa existência! E apesar de tudo isso tendes a esperança de subsistir! “Como és tu, ser humano!” Não se trata de uma pergunta, mas sim de uma exigência! Nela tereis de destroçar-vos, se não vos definirdes rapidamente! Advirto-vos! Tantos já se encontram à beira do abismo e