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Tipos de estudos
epidemiológicos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas
THAIS TELES DE SOUZA
CASSYANO JANUÁRIO CORRER
Estudos
Observacionais
Descritivos
Relato de caso
Série de casos
Analíticos
Transversal
Caso-controle
Coorte
Ecológico
Experimentais
Ensaio Clínico
Randomizado
Ensaio de
campo
Ensaio
comunitário
Tipos de estudos
epidemiológicos
- Etiologia - Prognóstico -
Prospectivo-Coorte
- Diagnóstico -
Estudo de Acurácia
- Tratamento -
Ensaio Clínico Randomizado
- Descrever casos pouco conhecidos -
Relato de Caso / Série de Casos
- Etiologia - Quadro Clínico -
Estudo de Casos e Controles
- Prevalência -
Estudo Transversal
- Profilaxia -
Ensaio Clínico Randomizado
- Incidência -
Coorte
Escolhadotipodeestudoepidemiológico
 ESTUDOS RETROSPECTIVOS X PROSPECTIVOS
• Período de tempo durante o qual os dados foram
registrados em relação ao tempo no qual o estudo
começou.
Tipos de estudos epidemiológicos
• Prospectivo: Presente - Futuro
• Retrospectivo: Presente - Passado
Retrospectivo Investigação Prospectivo
Causa Efeito
Efeito Causa
 OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS
• Não fazem associações
• Um indivíduo (Relato de caso) ou grupo pequeno de
indivíduos (Série de Casos)
• Costumam ser usados para descrever assuntos ainda
não bem conhecidos.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS
• Importantes para doenças novas ou não corriqueiras,
manifestações raras ou associações de doença.
• Fontes de hipóteses sobre apresentação, risco,
prognóstico e tratamento de doenças.
• Ex: Talidomida – Malformação fetal
• Ex: Vioxx – Cardiopatia
• Farmácias notificadoras / Experiência dos profissionais /
Farmacovigilância
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS
• Principais limitações:
Indivíduos observados altamente selecionados;
Observações de situações incomuns, evolução atípica,
resultados inesperados;
Poucas observações;
“Viés do pesquisador”;
Falta de um grupo controle.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Transversais:
• “Retrato” da situação. Determinação simultânea do fator
de interesse e do desfecho em investigação numa
população bem definida em um determinado momento.
• É utilizado para avaliar se existe relação
entre as variáveis.
• Importante para avaliar a prevalência
das doenças.
Tipos de estudos epidemiológicos
Doentes
expostos
não expostos
Não doentes
expostos
não expostos
PRESENTE
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Transversais:
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Transversais:
• Ex.: Estudo de utilização de
medicamentos;
• Ex.: Análise de prevalência de
determinado evento.
• Vantagens: mais fácil e barato de ser realizado;
Gerador de hipóteses de associação.
• Desvantagens: Não testa hipóteses, pois as
variáveis são medidas simultaneamente.
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte:
• Estudo longitudinal (“Filme” da situação).
• Parte-se de grupos com ou sem fator de exposição e
que ainda não desenvolveram o desfecho de interesse.
• Os grupos são seguidos longitudinalmente e observa-se
quem desenvolve ou não o desfecho.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte:
• Enfocam mais diretamente os fatores relacionados ao
desenvolvimento do evento.
• São importantes para avaliar a incidência de doenças.
• Estabelecem etiologia e fatores de risco.
• Ex.: Acompanhamento de fumantes para avaliar o
desenvolvimento ou não de câncer.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte:
• Etapas:
1- Estabelecer a coorte de pessoas livres da doença
(Método diagnóstico preciso)
2 - Determinar os expostos e não expostos (Possibilidade
de medir vários níveis de exposição)
3 - Acompanhar evitando perdas
4 - Diagnosticar a doença (preferência: investigador cego)
Tipos de estudos epidemiológicos
Expostos
Não expostos
PRESENTE
Tempo
Doentes
Não doentes
Sentido do estudo
FUTURO
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte prospectiva
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte Prospectivo:
• Vantagens: Sequência temporal de risco – doença
claramente estabelecida; Ideal para incidência, etiologia e
fator de risco; Prospectivo – aumenta precisão; Diversos
resultados podem ser medidos.
• Desvantagens: Caro; Demorado; Não é útil para doenças
raras; Problema – inclusão de casos subclínicos; Perdas
durante o seguimento; Expostos e não expostos podem ser
diferentes.
Tipos de estudos epidemiológicos
Expostos
Não expostos
PASSADO
Tempo
Doentes
Não doentes
Sentido do estudo
PRESENTE
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte retrospectiva
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Coorte Retrospectivo:
• Vantagens: Útil para doenças com longo período de
latência; Menos recursos financeiros e tempo.
• Desvantagens: Controle limitado na obtenção da amostra
e medição de variáveis; Dados incompletos.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle:
• Parte-se de indivíduos com doença (casos) e sem
doença (controles) e busca no passado a presença ou
ausência do fator de exposição.
• Compara-se os grupo para investigar
a associação entre o evento de interesse
e alguns preditores.
• São importantes para analisar doenças
raras e situações de surtos ou agravos
desconhecidos.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle:
• Vantagens: rápido; baixo custo, fácil execução, pode
analisar vários preditores simultaneamente; estudo inicial
para novas hipóteses; ético.
• Desvantagens: Dificuldade de seleção dos controles;
Informações geralmente incompletas; Vieses de
informação e de seleção; Fatores de confusão;
Impossibilidade de cálculo direto da incidência entre
expostos e não expostos e, por decorrência do risco
relativo; Não avalia a frequência dos eventos;
Retrospectivo – exposição pode ser difícil de ser avaliada
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle:
• Etapas:
1) Estabelecer população, critérios de inclusão e
exclusão
2) Casos – pacientes doentes
3) Selecionar controles - pareamento conforme sexo,
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Tipos de estudos epidemiológicos
Não doentes
Doentes
PRESENTE
Retrospectivo
Não expostos
Expostos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle:
Tipos de estudos epidemiológicos
PASSADO
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle aninhado
• Nested case-control study
• Chamados também de estudos híbridos, porque
integram características de estudos de coorte e de
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aninhados:
1) caso-controle aninhado a uma coorte propriamente dito
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Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle aninhado
1) Caso-controle aninhado a uma coorte propriamente dito
• Os casos, à medida em que forem aparecendo, são
comparados a um ou mais controles selecionados no
momento do diagnóstico do caso.
• Nem todos os indivíduos originalmente selecionados
para a coorte são avaliados.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Caso-Controle aninhado
2) Caso-coorte
• A seleção de controles é feita através de uma
amostragem aleatória da coorte inicial, o que permitiria
que alguns casos pudessem fazer parte do grupo dos
casos e dos controles simultaneamente.
• Uma vantagem importante deste tipo de desenho é que
permite estimativas de fatores de risco e de taxas de
prevalência para as estimativas de risco atribuível.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Ecológico:
• São estudos em que a unidade de
análise é uma população ou um grupo
de pessoas, que geralmente pertence
a uma área geográfica definida
(cidade, estado, país).
• Procuram avaliar como os contextos
social e ambiental podem afetar a
saúde de grupos populacionais.
Tipos de estudos epidemiológicos
 OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS
 Ecológico:
• Ex: Paradoxo Frances: Consumo de gordura saturada –
Problemas cardiovasculares (Franceses – Vinho tinto)
• Ex: Consumo de carne vermelha – Câncer de Cólon
• Vantagens: Rápidos e baratos; Podem avaliar efeitos
contextuais; Geram novas hipóteses; Testam rapidamente
novas hipóteses.
• Desvantagens: Não é possível associar exposição e
doença no nível individual; Dificuldade de controlar
fatores de confusão; As exposições são medidas médias
da população e não valores individuais reais.
Tipos de estudos epidemiológicos
 INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS
 Ensaios Clínico Randomizado:
• Estudos prospectivos utilizados para
comparar determinada investigação
com outra ou com placebo.
• Desenho considerado padrão-ouro
para testar eficácia de uma intervenção.
• Podem ser cross-over (todos os pacientes
recebem os dois tratamentos, e os pacientes
servem como seus próprios controles)
Tipos de estudos epidemiológicos
 INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS
 Ensaios Clínico Randomizado:
• Vantagens: Randomização tende a balancear fatores
prognósticos entre os grupos de estudo; Permite a coleta
de informações detalhadas; Doses podem ser pré-
determinadas pelo investigador; Cegamento dos
participantes pode reduzir distorção na aferição de
resultados.
• Desvantagens: Capacidade de generalização externa
reduzida devido aos critérios de exclusão; Demorado;
Amostras grandes; Custo elevado; Problemas éticos; Os
indivíduos podem não aderir às intervenções alocadas.
Tipos de estudos epidemiológicos
 INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS
 Ensaios de Campo ou de Intervenção:
• São semelhante ao Ensaio Clínico, mas a população
estudada não são pacientes e sim pessoas livres de
doenças e presumivelmente sob risco.
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Tipos de estudos epidemiológicos
 INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS
 Ensaios Comunitários:
• Envolvem a intervenção em nível de comunidades, ao
invés de indivíduos.
• Usados para avaliar a eficácia e efetividade de
intervenções que busquem a prevenção primária através
da modificação dos fatores de risco numa população.
• São conduzidos dentro de um contexto socioeconômico
de uma população naturalmente formada.
• Limitações: Dificuldade de isolar uma comunidade.
Tipos de estudos epidemiológicos
Estudos
Observacionais
Descritivos
Relato de caso
Série de casos
Analíticos
Transversal
Caso-controle
Coorte
Ecológico
Intervencionais
Ensaio Clínico
Randomizado
Ensaio de
campo
Ensaio
comunitário
Tipos de estudos
epidemiológicos
Saúde Baseada em
Evidências
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas
thaisteles1@hotmail.com
cassyano.correr@gmail.com

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Tipos de estudos epidemiológicos

  • 1. Tipos de estudos epidemiológicos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas THAIS TELES DE SOUZA CASSYANO JANUÁRIO CORRER
  • 2. Estudos Observacionais Descritivos Relato de caso Série de casos Analíticos Transversal Caso-controle Coorte Ecológico Experimentais Ensaio Clínico Randomizado Ensaio de campo Ensaio comunitário Tipos de estudos epidemiológicos
  • 3. - Etiologia - Prognóstico - Prospectivo-Coorte - Diagnóstico - Estudo de Acurácia - Tratamento - Ensaio Clínico Randomizado - Descrever casos pouco conhecidos - Relato de Caso / Série de Casos - Etiologia - Quadro Clínico - Estudo de Casos e Controles - Prevalência - Estudo Transversal - Profilaxia - Ensaio Clínico Randomizado - Incidência - Coorte Escolhadotipodeestudoepidemiológico
  • 4.  ESTUDOS RETROSPECTIVOS X PROSPECTIVOS • Período de tempo durante o qual os dados foram registrados em relação ao tempo no qual o estudo começou. Tipos de estudos epidemiológicos • Prospectivo: Presente - Futuro • Retrospectivo: Presente - Passado Retrospectivo Investigação Prospectivo Causa Efeito Efeito Causa
  • 5.  OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS • Não fazem associações • Um indivíduo (Relato de caso) ou grupo pequeno de indivíduos (Série de Casos) • Costumam ser usados para descrever assuntos ainda não bem conhecidos. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 6.  OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS • Importantes para doenças novas ou não corriqueiras, manifestações raras ou associações de doença. • Fontes de hipóteses sobre apresentação, risco, prognóstico e tratamento de doenças. • Ex: Talidomida – Malformação fetal • Ex: Vioxx – Cardiopatia • Farmácias notificadoras / Experiência dos profissionais / Farmacovigilância Tipos de estudos epidemiológicos
  • 7.  OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS • Principais limitações: Indivíduos observados altamente selecionados; Observações de situações incomuns, evolução atípica, resultados inesperados; Poucas observações; “Viés do pesquisador”; Falta de um grupo controle. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 8.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Transversais: • “Retrato” da situação. Determinação simultânea do fator de interesse e do desfecho em investigação numa população bem definida em um determinado momento. • É utilizado para avaliar se existe relação entre as variáveis. • Importante para avaliar a prevalência das doenças. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 9. Doentes expostos não expostos Não doentes expostos não expostos PRESENTE  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Transversais: Tipos de estudos epidemiológicos
  • 10. Tipos de estudos epidemiológicos  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Transversais: • Ex.: Estudo de utilização de medicamentos; • Ex.: Análise de prevalência de determinado evento. • Vantagens: mais fácil e barato de ser realizado; Gerador de hipóteses de associação. • Desvantagens: Não testa hipóteses, pois as variáveis são medidas simultaneamente.
  • 11.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte: • Estudo longitudinal (“Filme” da situação). • Parte-se de grupos com ou sem fator de exposição e que ainda não desenvolveram o desfecho de interesse. • Os grupos são seguidos longitudinalmente e observa-se quem desenvolve ou não o desfecho. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 12.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte: • Enfocam mais diretamente os fatores relacionados ao desenvolvimento do evento. • São importantes para avaliar a incidência de doenças. • Estabelecem etiologia e fatores de risco. • Ex.: Acompanhamento de fumantes para avaliar o desenvolvimento ou não de câncer. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 13.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte: • Etapas: 1- Estabelecer a coorte de pessoas livres da doença (Método diagnóstico preciso) 2 - Determinar os expostos e não expostos (Possibilidade de medir vários níveis de exposição) 3 - Acompanhar evitando perdas 4 - Diagnosticar a doença (preferência: investigador cego) Tipos de estudos epidemiológicos
  • 14. Expostos Não expostos PRESENTE Tempo Doentes Não doentes Sentido do estudo FUTURO  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte prospectiva Tipos de estudos epidemiológicos
  • 15.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte Prospectivo: • Vantagens: Sequência temporal de risco – doença claramente estabelecida; Ideal para incidência, etiologia e fator de risco; Prospectivo – aumenta precisão; Diversos resultados podem ser medidos. • Desvantagens: Caro; Demorado; Não é útil para doenças raras; Problema – inclusão de casos subclínicos; Perdas durante o seguimento; Expostos e não expostos podem ser diferentes. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 16. Expostos Não expostos PASSADO Tempo Doentes Não doentes Sentido do estudo PRESENTE  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte retrospectiva Tipos de estudos epidemiológicos
  • 17.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Coorte Retrospectivo: • Vantagens: Útil para doenças com longo período de latência; Menos recursos financeiros e tempo. • Desvantagens: Controle limitado na obtenção da amostra e medição de variáveis; Dados incompletos. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 18.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle: • Parte-se de indivíduos com doença (casos) e sem doença (controles) e busca no passado a presença ou ausência do fator de exposição. • Compara-se os grupo para investigar a associação entre o evento de interesse e alguns preditores. • São importantes para analisar doenças raras e situações de surtos ou agravos desconhecidos. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 19.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle: • Vantagens: rápido; baixo custo, fácil execução, pode analisar vários preditores simultaneamente; estudo inicial para novas hipóteses; ético. • Desvantagens: Dificuldade de seleção dos controles; Informações geralmente incompletas; Vieses de informação e de seleção; Fatores de confusão; Impossibilidade de cálculo direto da incidência entre expostos e não expostos e, por decorrência do risco relativo; Não avalia a frequência dos eventos; Retrospectivo – exposição pode ser difícil de ser avaliada Tipos de estudos epidemiológicos
  • 20.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle: • Etapas: 1) Estabelecer população, critérios de inclusão e exclusão 2) Casos – pacientes doentes 3) Selecionar controles - pareamento conforme sexo, idade, nível social, etc. 4) Medir exposições – questionário, registro médico, investigações, etc Tipos de estudos epidemiológicos
  • 21. Não doentes Doentes PRESENTE Retrospectivo Não expostos Expostos  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle: Tipos de estudos epidemiológicos PASSADO
  • 22.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle aninhado • Nested case-control study • Chamados também de estudos híbridos, porque integram características de estudos de coorte e de estudos caso-controle. • Há basicamente dois tipos de estudos de caso-controle aninhados: 1) caso-controle aninhado a uma coorte propriamente dito 2) caso-coorte Tipos de estudos epidemiológicos
  • 23.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle aninhado 1) Caso-controle aninhado a uma coorte propriamente dito • Os casos, à medida em que forem aparecendo, são comparados a um ou mais controles selecionados no momento do diagnóstico do caso. • Nem todos os indivíduos originalmente selecionados para a coorte são avaliados. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 24.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Caso-Controle aninhado 2) Caso-coorte • A seleção de controles é feita através de uma amostragem aleatória da coorte inicial, o que permitiria que alguns casos pudessem fazer parte do grupo dos casos e dos controles simultaneamente. • Uma vantagem importante deste tipo de desenho é que permite estimativas de fatores de risco e de taxas de prevalência para as estimativas de risco atribuível. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 25.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Ecológico: • São estudos em que a unidade de análise é uma população ou um grupo de pessoas, que geralmente pertence a uma área geográfica definida (cidade, estado, país). • Procuram avaliar como os contextos social e ambiental podem afetar a saúde de grupos populacionais. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 26.  OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS  Ecológico: • Ex: Paradoxo Frances: Consumo de gordura saturada – Problemas cardiovasculares (Franceses – Vinho tinto) • Ex: Consumo de carne vermelha – Câncer de Cólon • Vantagens: Rápidos e baratos; Podem avaliar efeitos contextuais; Geram novas hipóteses; Testam rapidamente novas hipóteses. • Desvantagens: Não é possível associar exposição e doença no nível individual; Dificuldade de controlar fatores de confusão; As exposições são medidas médias da população e não valores individuais reais. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 27.  INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS  Ensaios Clínico Randomizado: • Estudos prospectivos utilizados para comparar determinada investigação com outra ou com placebo. • Desenho considerado padrão-ouro para testar eficácia de uma intervenção. • Podem ser cross-over (todos os pacientes recebem os dois tratamentos, e os pacientes servem como seus próprios controles) Tipos de estudos epidemiológicos
  • 28.  INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS  Ensaios Clínico Randomizado: • Vantagens: Randomização tende a balancear fatores prognósticos entre os grupos de estudo; Permite a coleta de informações detalhadas; Doses podem ser pré- determinadas pelo investigador; Cegamento dos participantes pode reduzir distorção na aferição de resultados. • Desvantagens: Capacidade de generalização externa reduzida devido aos critérios de exclusão; Demorado; Amostras grandes; Custo elevado; Problemas éticos; Os indivíduos podem não aderir às intervenções alocadas. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 29.  INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS  Ensaios de Campo ou de Intervenção: • São semelhante ao Ensaio Clínico, mas a população estudada não são pacientes e sim pessoas livres de doenças e presumivelmente sob risco. • Os dados são coletados na população em geral. • São mais caros e de maior duração de tempo. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 30.  INTERVENCIONAIS ou EXPERIMENTAIS  Ensaios Comunitários: • Envolvem a intervenção em nível de comunidades, ao invés de indivíduos. • Usados para avaliar a eficácia e efetividade de intervenções que busquem a prevenção primária através da modificação dos fatores de risco numa população. • São conduzidos dentro de um contexto socioeconômico de uma população naturalmente formada. • Limitações: Dificuldade de isolar uma comunidade. Tipos de estudos epidemiológicos
  • 31. Estudos Observacionais Descritivos Relato de caso Série de casos Analíticos Transversal Caso-controle Coorte Ecológico Intervencionais Ensaio Clínico Randomizado Ensaio de campo Ensaio comunitário Tipos de estudos epidemiológicos
  • 32. Saúde Baseada em Evidências UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Programa de Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas thaisteles1@hotmail.com cassyano.correr@gmail.com