1. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
PROTOCOLO DE MANEJO DA CEFALEIA
CLASSIFICAÇÃO
Cefaleias Primárias:
1. Migrânea (Migrânea sem aura; Migrânea com aura; Síndromes periódicas da infância comumente precursoras de migrânea;
Migrânea retiniana; Complicações da migrânea; Provável migrânea)
2. Cefaleia do tipo tensional (Cefaleia do tipo tensional episódica infrequente; Cefaleia do tipo tensional episódica frequente;
Cefaleia do tipo tensional crônica; Provável cefaleia do tipo tensional)
3. Cefaleia em salvas e outras cefaleias trigêmino-autonômicas (Cefaleia em salvas; Hemicrania paroxística; Cefaleia de curta
duração, unilateral, neuralgiforme com hiperemia conjuntival e lacrimejamento; Provável cefaleia trigêmino-autonômica)
4. Outras cefaleias primárias (Cefaleia primária em facada; Cefaleia primária da tosse; Cefaleia primária do esforço físico; Cefaleia
primária associada à atividade sexual; Cefaleia hípnica; Cefaleia trovoada primária; Hemicrania contínua; Cefaleia persistente e
diária desde o início)
Cefaleias Secundárias:
5. Cefaleia atribuída a trauma cefálico e/ou cervical (Cefaleia pós-traumática aguda; Cefaleia pós-traumática crônica; Cefaleia aguda
atribuída à lesão em chicotada; Cefaleia crônica atribuída à lesão em chicotada; Cefaleia atribuída a hematoma intracraniano
traumático; Cefaleia atribuída a outro trauma cefálico e/ou cervical; Cefaleia pós-craniotomia)
6. Cefaleia atribuída à doença vascular craniana ou cervical (Cefaleia atribuída a acidente vascular cerebral isquêmico ou ataque
isquêmico transitório; Cefaleia atribuída a hemorragia intracraniana não-traumática; Cefaleia atribuída a malformação vascular
não-rota; Cefaleia atribuída a arterite; Dor da artéria carótida ou vertebral; Cefaleia atribuída a trombose venosa cerebral;
Cefaleia atribuída a outra doença vascular intracraniana)
7. Cefaleia atribuída a transtorno intracraniano não-vascular (Cefaleia atribuída a hipertensão liquórica; Cefaleia atribuída a
hipotensão liquórica; Cefaleia atribuída a doença inflamatória não infecciosa; Cefaleia atribuída a neoplasia intracraniana;
Cefaleia atribuída a injeção intratecal; Cefaleia atribuída a crise epiléptica; Cefaleia atribuída a malformação de Chiari tipo I;
Síndrome de cefaleia e déficits neurológicos transitórios com linfocitose liquórica; Cefaleia atribuída a outro transtorno
nãovascular intracraniano)
8. Cefaleia atribuída a uma substância ou a sua supressão (Cefaleia induzida pelo uso ou exposição aguda a substância; Cefaleia por
uso excessivo de medicação; Cefaleia como efeito adverso atribuído ao uso crônico de medicação; Cefaleia atribuída à supressão
de substância)
9. Cefaleia atribuída à infecção (Cefaleia atribuída à infecção intracraniana; Cefaleia atribuída à infecção sistêmica; Cefaleia
atribuída ao HIV/AIDS; Cefaleia crônica pós-infecção)
10. Cefaleia atribuída a transtorno da homeostase (Cefaleia atribuída a hipóxia e/ou hipercapnia; Cefaleia da diálise; Cefaleia
atribuída à hipertensão arterial; Cefaleia atribuída ao hipotireoidismo; Cefaleia atribuída ao jejum; Cefaleia cardíaca; Cefaleia
atribuída a outro transtorno da homeostase)
11. Cefaleia ou dor facial atribuída a transtorno do crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios da face, dentes, boca ou outras
estruturas faciais ou cranianas (Cefaleia atribuída a transtorno de osso craniano; Cefaleia atribuída a transtorno do pescoço;
Cefaleia atribuída a transtorno dos olhos; Cefaleia atribuída a transtorno dos ouvidos; Cefaleia atribuída a rinossinusite; Cefaleia
atribuída a transtorno dos dentes, mandíbula ou estruturas relacionadas; Cefaleia ou dor facial atribuída a transtorno da
articulação temporomandibular; Cefaleia atribuída a outro transtorno do crânio, pescoço, olhos, ouvidos, nariz, seios da face,
dentes, boca ou outras estruturas faciais ou cervicais)
12. Cefaleia atribuída a transtorno psiquiátrico (Cefaleia atribuída a transtorno de somatização; Cefaleia atribuída à psicose)
Neuralgias cranianas, dor facial primária e central e outras cefaleias
13. Neuralgias cranianas e causas centrais ou de dor facial (Neuralgia do trigêmeo; Neuralgia do glossofaríngeo; Neuralgia do
intermédio; Neuralgia do laríngeo superior; Neuralgia do nasociliar; Neuralgia do supra-orbitário; Outras neuralgias de ramos
terminais; Neuralgia do occipital; Síndrome pescoço-língua; Cefaleia por compressão externa; Cefaleia por estímulo frio; Dor
constante causada por compressão, irritação ou distensão de nervos cranianos ou raízes cervicais superiores por lesão estrutural;
Neurite óptica; Neuropatia ocular diabética; Dor facial ou cefálica atribuída ao herpes-zóster; Síndrome de Tolosa-Hunt;
“Migrânea” oftalmoplégica; Causas centrais de dor facial; Outra neuralgia craniana ou dor facial centralmente mediada)
14. Outra cefaleia, neuralgia craniana e dor facial central ou primária (Não classificada em outro local; Não especificada)
FATORES PRECIPITANTES
Fatores fisiológicos: distúrbios do sono, fome, exercícios físicos, traumatismos, constipação, menstruação e gravidez.
Fatores psicológicos: stress, ansiedade, depressão e medo.
Fatores ambientais: mudanças climáticas, altitude, ruídos, luz forte e odores fortes.
Outros fatores externos: álcool, tabaco, medicamentos (analgésicos, vasodilatadores, digitálicos, ergotamínicos, estrógenos,
corticoides) e alimentos (aspartame, cafeína, feniletilamina - chocolate -, tiramina - queijo e vinho tinto -, nitritos e glutamato).
2. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS
Distúrbios visuais;
Disartria ou disfasia;
Sonolência
Astenia
Mudança de humor
Zumbidos
Náuseas ou vômitos
Fotofobia
Vertigens
Perda de equilíbrio
Intolerância a estímulos visuais, auditivos e olfativos
Dificuldade de concentração
A dor pode ser contínua, latejante, em peso, em pontada
Parestesias, representadas por adormecimento ou
formigamento em partes do corpo, incluindo face ou língua
MOTIVOS DE ENCAMINHAMENTO AO MÉDICO
Cefaleia associada à lesão / trauma
Cefaleia intensa de mais de 4 h duração
Suspeita de reação adversa a medicamento
Dor de cabeça em crianças com idade inferior a 12 anos
Cefaleia occipital (em toda a parte de trás da cabeça)
Dor de cabeça que é pior de manhã e depois melhora
Associado a sonolência, instabilidade, distúrbios visuais ou vômitos
Rigidez do pescoço
Enxaquecas frequentes que requerem tratamento profilático
Dores de cabeça frequentes e persistentes
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – SINTOMÁTICO
GRUPO FARMACOLÓGICO: ANALGÉSICOS COMUNS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Dipirona
(MIP)
Via oral
Adultos (doses até 3x/dia):
500 mg-1 g (20-40 gotas)
Crianças (doses até 4x/dia):
(5-8 Kg): 2-5 gotas/1,25-2,5ml
(9-15 Kg): 3-10 gotas/2,5-5ml
(16-23Kg): 5-15gotas/3,75-7,5ml
(24-30Kg): 8-20 gotas/5-10ml
(31-45Kg):10-30gotas/7,5-15ml
(46-53Kg):15-35gotas/8,75-17,5ml
Somente via intramuscular
Criança (5,5-7,5 Kg): 0,1-0,2 ml
Criança (8-10 Kg): 0,1-0,3 ml
Via intramuscular ou intravenosa
Criança (11-15 Kg): 0,2-0,5 ml
Criança (16-23 Kg): 0,3-0,8 ml
Criança (24-30 Kg): 0,4-1 ml
Criança (31-45 Kg): 0,5-1,5 ml
Criança (46-53 Kg): 0,8-1,8 ml
Adultos e adolescentes: 2-5 ml
Hipersensibilidade conhecida a dipirona
e/ou outras pirazonas e/ou pirazolidinas.
Pacientes com discrasias sanguíneas.
Primeiro trimestre da gestação e nas
últimas 6 semanas.
Porfiria hepática.
Deficiência congênita de glicose 6-fosfato
desidrogenase.
Distúrbios hematopoiéticos.
Crianças < 3 meses de idade ou com < 5 Kg.
Pacientes com desenvolvimento anterior
de broncoespasmo ou outras reações
anafilactóides provocadas por analgésicos
não narcóticos.
Indicados p/ cefaleias de intensidade
fraca.
Não deve ser administrada em altas
doses ou por períodos prolongados, sem
controle médico.
Em pacientes com asma, infecções
respiratórias crônicas ou
hipersensibilidade de qualquer tipo de
substâncias não medicamentosas, deve-
se fazer um teste no início da aplicação,
para prevenir a ocorrência de choque.
Paracetamol
(MIP)
Adultos e crianças > 12 anos:
500-1.000mg ou 35-55 gotas / 3-
5x/dia/ máx. 4 g/dia
Crianças ( <12 anos):
10-15 mg/kg ou 1 gota/Kg (dose
máxima de 35 gotas por dose) - 4-
5x/dia.
Insuficiência hepática
Hipersensibilidade conhecida a
paracetamol
Crianças < 3 meses de idade ou com < 5 Kg
Indicados p/ cefaleias de intensidade
fraca.
Não utilizar por mais que 5 dias em
crianças e 10 dias em adultos. Exceto se
indicado por um médico.
Não usar em crianças com idade < 2 anos
sem recomendação médica.
Precauções: Doença hepática ou doença
renal.
3. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Ácido
acetilsalicílico
(MIP)
Adultos:
500-1000mg/ 4-6x/dia; máx. 4g/dia
Crianças:
10-15 mg/kg
> 10 anos: 500mg,até 4x/dia
8-10 anos: 400mg, até 4x/dia
5-7 anos: 300mg, até 4x/dia
3-4 anos: 200mg, até 4x/dia
< 3 anos: 100 mg, a critério médico
Hipersensibilidade conhecida a salicilatos
Pacientes portadores de úlcera péptica e
doencas irritativas do trato gastrintestinal
Discrasias sanguíneas
Risco hemorrágico
História de asma e urticaria induzida pela
administração de salicilatos ou substâncias
com ação similar
Indicados p/ cefaleias de intensidade
fraca.
Precauções: Asma, Diabetes, Gota,
Hipertensão, Insuficiência renal e
hepática.
GRUPO FARMACOLÓGICO: ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Ibuprofeno
(MIP)
Adultos:
200-400 mg/3-4x/dia ou 40 gotas
até 4x/dia, dose máx: 1200 mg/dia
Crianças:
10 mg/kg/dia
1 gota/Kg peso, 3-4x/dia, máx: 20
gotas/dose (para o de 100mg/ml)
ou 2 gotas/kg peso, 3-4x/dia, máx:
40 gotas/dose (para o de 50mg/ml)
Crianças menores de 6 meses de idade.
Hipersensibilidade prévia ao ibuprofeno ou
outros AINES.
Úlcera péptica ativa, sangramento
gastrintestinal ou em casos em que o ácido
acetilsalicílico, iodeto e outros
antiinflamatórios não-esteróides tenham
induzido asma, rinite, urticária, pólipo
nasal, angiodema, broncoespasmo e outros
sintomas de reação alérgica ou anafilática.
Evitar o uso durante o período de gravidez
ou lactação, exceto por orientação médica.
Indicados para cefaleias de intensidade
fraca e moderada.
Não deve ser administrada em altas
doses ou por períodos prolongados, sem
controle médico.
Deve ser usado com cautela em
indivíduos com asma, doença renal e
problemas cardíacos e naqueles com
defeitos intrínsecos da coagulação.
Cetoprofeno
(MIP)
Adultos:
100 - 300 mg/dia
50 gotas, 3-4x/dia
Crianças:
(> 1 ano): 1 gota/ kg, 3-4x/dia
(7-11 anos): 25 gotas – 3-4x/dia
História de hipersensibilidade ao
cetoprofeno ou outros AINES.
Pacientes que desenvolvem crises de rinite,
asma ou urticária pela administração de
AINES.
Insuficiência hepática ou renal severa.
Úlcera gastroduodenal ativa.
Durante o primeiro trimestre e último
trimestre de gravidez e durante a lactação.
Indicados para cefaleias de intensidade
fraca e moderada.
Não deve ser administrada em altas
doses ou por períodos prolongados, sem
controle médico.
Deve ser administrado com cautela, e
sob monitorização, em pacientes com
problemas gastrintestinais, hérnia hiatal,
colite ulcerosa, doença de Crohn,
pacientes com doença renal, com
alterações hematológicas ou problemas
de coagulação.
Naproxeno
(MIP)
Adultos:
250-750 mg/dia, máx: 1250 mg/dia
Crianças:
10 mg/kg/dia
Hipersensibilidade ao naproxeno ou outros
AINEs.
Úlcera péptica ativa e sangramento
gastrintestinal ativo.
Indicados para cefaleias de intensidade
fraca e moderada.
Não deve ser administrada em altas
doses ou por períodos prolongados, sem
controle médico.
Deve ser administrado com cautela em
pacientes que apresentam alterações na
coagulação, pacientes sob grande risco
de sangramento e aqueles recebendo
terapia anticoagulante, pacientes com
doença renal.
Não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.
Diclofenaco
potássico
(NÃO MIP)
Adultos:
50-150 mg/dia
Crianças:
0,5-2 mg/kg/dia
Hipersensibilidade a diclofenaco e outros
AINES;
Úlcera péptica, sangramento ou
perfuração;
Pacientes nos quais as crises de asma,
urticária ou rinite aguda são precipitadas
por AINES;
Gravidez (Primeiro e último trimestre) e
lactação.
Indicados para cefaleias de intensidade
fraca e moderada.
Deve ser administrado com cautela em
pacientes portadores de porfiria
hepática, insuficiência hepática grave,
insuficiência renal ou cardíaca
Diclofenaco
sódico
(NÃO MIP)
Adultos:
100 - 150 mg/dia (oral)
75mg/dia (intravenoso)
Hipersensibilidade a diclofenaco e outros
AINES;
Pacientes portadores de úlcera péptica;
Pacientes que apresentaram crises de
Indicados para cefaleias de intensidade
fraca e moderada.
Deve ser administrado com cautela em
pacientes com sintomas indicativos de
4. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Crianças:
0,3-1 mg/kg/dose
asma, urticária ou rinite aguda após o uso
de AINES.
distúrbios gastrintestinais, insuficiência
hepática grave, deficiência da função
cardíaca ou renal, idosos, gestantes e
lactantes.
Indometacina
(NÃO MIP)
Adultos:
50 - 200 mg/dia
Neonatos:
0,1-0,2 mg/kg
Crianças (>2 anos):
2-4 mg/kg/dia
Hipersensibilidade a indometacina e outros
AINES;
Pacientes com crises asmáticas agudas,
urticária ou rinite precipitadas por AINES;
Úlcera péptica ativa ou história recorrente
de ulceração gastrointestinal;
Gestação ou lactação.
Indicados para cefaleias de intensidade
forte.
Utilizar com cautela em pacientes com
disfunção cardíaca, hipertensão, ou
outras condições que predisponham a
retenção hídrica, em pacientes com
epilepsia, parkinsonismo ou problemas
de coagulação.
Clonixinato de
lisina
(NÃO MIP)
Adultos e crianças > 10 anos:
Oral: 125 mg, 3-4 x/dia, máx: 6
comprimidos/dia
Intravenoso: 200 mg, até 4x/dia.
Intramuscular: 200 mg, até 4x/dia.
Hipersensibilidade a clonixinato de lisina e
outros AINES;
Pacientes portadores de úlcera péptica
ativa ou hemorragia digestiva;
Pacientes que apresentaram crises de
asma, urticária ou rinite aguda após o uso
de AINES.
Crianças < 10 anos.
Indicados para cefaleias de intensidade
forte.
Deve ser administrado com cautela em
gestantes, lactantes, pacientes com
histórico de doença ulcerosa do tubo
digestivo e pacientes idosos.
Não é recomendada a administração
continuada durante mais de 2 ou 3
semanas.
GRUPO FARMACOLÓGICO: ALCALOIDES VASOCONSTRITORES
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Ergotamina
(NÃO MIP)
Dose inicial: 1-2 mg; caso não haja
melhora dos sintomas, tomar 1 mg
a cada 1-2 h, até o máximo de 4
mg/dia.
Hipersensibilidade a qualquer componente da
fórmula.
Gestação, lactação
Hipertensão, hipertireoidismo, insuficiência
hepática, insuficiência renal, doença vascular
periférica, doença cerebrovascular, sepse e
doença arterial coronariana.
Indicados para cefaleias de
intensidade moderada.
O uso prolongado deve ser evitado.
Pacientes que usam ergotamina por
longos períodos podem apresentar
síndrome de abstinência e cefaleia de
rebote após descontinuação.
Dihidro
Ergotamina
(NÃO MIP)
GRUPO FARMACOLÓGICO: TRIPTANOS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Sumatriptano
(NÃO MIP)
Adultos:
Subcutânea: 6 mg, máx: 12mg/dia
Oral: 25-100 mg, máx: 300 mg/dia
Intranasal: 10-20mg, máx:40mg/dia
Hipersensibilidade a qualquer dos
componentes da preparação;
Doença isquêmica cardíaca, doença vascular
periférica, infarto do miocárdio anterior,
vasoespasmo coronário;
Disfunção hepática;
Hipertensão não controlada;
Pacientes com história de acidente vascular
cerebral ou de ataque isquêmico transitório;
Pacientes > 65 anos e < 18 anos de idade;
O uso concomitante de ergotamina ou de
derivados da ergotamina ou inibidores da
monoamino-oxidase é contra-indicado.
Indicados para cefaleias de
intensidade moderada e forte.
Os triptanos não devem ser utilizados
para o tratamento das formas basilar
e hemiplégica da enxaqueca
Utilizar com cautela durante a
gestação e lactação.
Zolmitriptano
(NÃO MIP)
Adultos:
2,5-5 mg, máx: 10 mg/dia
Rizatriptano
(NÃO MIP)
Adultos:
Via oral: 5-10 mg, máx: 30 mg/dia
Naratriptano
(NÃO MIP)
Adultos:
Via oral 2,5 mg, máx: 5 mg/dia
GRUPO FARMACOLÓGICO: CORTICOSTEROIDES
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Dexametasona
oral (NÃO MIP)
Adultos:
0,75 - 9 mg/dia
Crianças:
0,08 - 0,3 mg/kg/dia
Pacientes portadores de hipersensibilidade a
dexametasona;
Portadores de tuberculose pulmonar ou
cutânea;
Infecções virais tópicas ou sistêmicas (vacínia,
varicela, herpes simples);
Infecções fúngicas sistêmicas;
Insuficiência cardíaca;
Úlcera péptica;
Osteoporose;
Diabete mellitus.
Indicados para cefaleias de
intensidade forte.
Deve ser utilizada com cautela em
colite ulcerativa inespecífica, se
houver probabilidade de iminente
perfuração, abcessos ou outras
infecções piogênicas, diverticulite,
anastomose intestinal recente, úlcera
péptica ativa ou latente, insuficiência
renal, hipertensão, osteoporose e
sinais de irritação do peritônio, após
perfuração gastrintestinal.
5. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
GRUPO FARMACOLÓGICO: ANTIPSICÓTICOS CLÁSSICOS OU TÍPICOS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Clorpromazina
(NÃO MIP)
Adultos:
25 - 50mg/dia, 2-3x/dia, máx:
150mg/dia
Crianças (< 5 anos):
1mg/kg/dia, 2-3x/dia
Crianças (> 5 anos):
Metade da dosagem dos adultos.
Glaucoma de ângulo fechado;
Retenção urinária;
Risco de retenção urinária por distúrbios
uretro-prostáticos;
Hipersensibilidade às fenotiazidas.
Indicados para cefaleias de
intensidade forte.
Cautela na gestação e lactação.
Haloperidol
(NÃO MIP)
Adultos:
Dose inicial: 0,5 - 2 mg, 2-3x/dia
Crianças:
0,1 mg (1 gota)/3 kg de peso,
2x/dia
Doença de Parkinson;
Pessoas que apresentam sonolência e lentidão
decorrentes de doença ou do uso de
medicamentos ou bebidas alcoólicas;
Hipersensibilidade ao haloperidol;
Depressão;
Encefalopatia orgânica grave;
Formas graves de nefro e cardiopatia;
Primeiro trimestre de gestação;
Crianças < 3 anos
Indicados para cefaleias de
intensidade forte.
Cautela em pacientes com problema
cardíaco ou histórico familiar de
problemas cardíacos ou se estiver
tomando alguma medicação para o
coração, problemas no fígado,
hipertireoidismo e epilepsia ou
qualquer outra condição que possa
causar convulsões.
GRUPO FARMACOLÓGICO: BLOQUEADORES DOPAMINÉRGICOS ANTIEMÉTICOS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Domperidona
(NÃO MIP)
Adultos:
10 mg (10 mL da suspensão) 3x/dia,
dose máxima: 80 mg/dia
Crianças:
0,25 mL/kg de peso, 3x/dia, dose
máxima: 2,4 mg/kg/dia (não
exceder 80 mg/dia)
Hipersensibilidade à Domperidona;
Hemorragia gastrintestinal, obstrução
mecânica ou perfuração;
Tumor hipofisário secretor de prolactina;
A administração concomitante entre
Domperidona e cetoconazol é contraindicada
Indicados quando há náusea ou
vômito associados à cefaleia.
Metoclopramida
(NÃO MIP)
Adultos:
Intramuscular ou intravenosa: 1-3
ampolas/dia
Crianças:
Intramuscular: 0,5 - 1 mg/kg/dia
Via oral: 0,5mg/kg/dia
Obstrução ou perfuração gastrointestinal,
hemorragia digestiva.
Doença de Parkinson e outras doenças
extrapiramidais;
Epilepsia;
Feocromocitoma.
Indicados quando há náusea ou
vômito associados à cefaleia.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO – PROFILÁTICO
GRUPO FARMACOLÓGICO: BETABLOQUEADORES
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Propranolol
(NÃO MIP)
Adultos:
20-40 mg/dia, 2-3x/dia
Crianças:
1-2 mg/kg/dia
Hipersensibilidade aos betabloqueadores,
insuficiência cardíaca descompensada, choque
cardiogênico, bloqueio atrioventricular de
segundo e terceiro graus, bradicardia grave,
asma brônquica, síndrome de Raynaud e
gravidez.
Introduzir em doses crescentes, num
período de 3-4 semanas.
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes diabéticos, insuficiência
hepática, renal, distúrbios da
tireoide, doença mental e durante a
lactação.
Atenolol
(NÃO MIP)
Adultos:
25-50 mg/dia, 1x/dia
Asma brônquica ou antecedentes de
broncoespasmo, bradicardia grave, bloqueio
AV de segundo e terceiro graus, choque
cardiogênico, edema pulmonar, doença do nó
sinusal, insuficiência cardíaca descompensada,
doença arterial periférica severa, gravidez,
lactação, hipersensibilidade aos
betabloqueadores.
Introduzir em doses crescentes, num
período de 3-4 semanas.
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes diabéticos, insuficiência
hepática, renal, distúrbios da
tireoide, doença mental e durante a
lactação.
Metoprolol
(NÃO MIP)
Adultos:
100-200 mg/dia (de forma
dividida)
Hipersensibilidade aos betabloqueadores,
bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau
III, insuficiência cardíaca não-compensada
instável (edema pulmonar, hipoperfusão ou
hipotensão) e pacientes com terapia inotrópica
Introduzir em doses crescentes, num
período de 3-4 semanas.
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes diabéticos, insuficiência
6. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
contínua ou intermitente agindo através de
agonista do receptor beta, síndrome do nó
sino-atrial, choque cardiogênico, bradicardia
sinusal clinicamente relevante e arteriopatia
periférica grave.
O metoprolol não deve ser administrado em
pacientes com suspeita de infarto agudo do
miocárdio enquanto a frequência cardíaca for
<45 batimentos/minuto ou a pressão sistólica
for <100 mmHg.
hepática, renal, distúrbios da
tireoide, doença mental e durante a
lactação.
Nadolol
(NÃO MIP)
Adultos:
Dose inicial: 40-80 mg/dia
Dose de manutenção: 80-
160mg/dia
Hipersensibilidade aos betabloqueadores,
insuficiência cardíaca descompensada, choque
cardiogênico, bloqueio atrioventricular de
segundo e terceiro graus, bradicardia grave,
asma brônquica e gravidez.
Introduzir em doses crescentes, num
período de 3-4 semanas.
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes diabéticos, insuficiência
hepática, renal, distúrbios da
tireoide, doença mental e durante a
lactação.
Timolol
(NÃO MIP)
Adultos:
20-60 mg/dia (de forma dividida)
Hipersensibilidade aos betabloqueadores,
insuficiência cardíaca descompensada, choque
cardiogênico, bloqueio atrioventricular de
segundo e terceiro graus, bradicardia grave,
asma brônquica e gravidez.
Introduzir em doses crescentes, num
período de 3-4 semanas.
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes diabéticos, insuficiência
hepática, renal, distúrbios da
tireoide, doença mental e durante a
lactação.
GRUPO FARMACOLÓGICO: BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Flunarizina
(NÃO MIP)
Adultos:
5-10 mg/dia
Crianças:
2,5-10 mg/dia
Hipersensibilidade conhecida ao dicloridrato
de Flunarizina ou cinarizina;
Fase aguda de um acidente vascular cerebral;
Durante o período de amamentação;
Portadores de cardiopatias descompensadas;
Doenças infecciosas graves;
Depressões severas.
Deve ser administrada com cautela
em pacientes idosos, pacientes com
insuficiência hepática e pacientes
gestantes.
Nimodipina
(NÃO MIP)
30-60 mg/dia Hipersensibilidade à nimodipina;
Insuficiência hepática grave;
Edema cerebral generalizado;
Hipertensão intracraniana grave;
Hipotensão grave;
Infarto agudo do miocárdio;
Bradicardia;
Insuficiência cardíaca.
Deve ser administrada com cautela
em pacientes idosos, pacientes com
insuficiência hepática e pacientes
gestantes.
GRUPO FARMACOLÓGICO: ANTIEPILÉPTICOS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Fenobarbital
(NÃO MIP)
2 - 3mg/kg/dia Porfiria aguda, insuficiência respiratória grave,
insuficiência hepática ou renal graves e
antecedentes de hipersensibilidade aos
barbitúricos.
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes portadores de insuficiência
renal, insuficiência hepática, idosos e
nos alcoólatras.
Não deve ser interrompida
abruptamente.
Fenitoína
(NÃO MIP)
150 - 250 mg/dia Hipersensibilidade à fenitoína ou outras
hidantoínas;
Porfiria;
Arritmias cardíacas (bloqueio A-V e outras);
Crises de ausência;
Crises mioclônicas.
Deve ser administrado com cautela
em paciente idosos, gestantes,
pacientes com diabetes melito,
insuficiência cardíaca congestiva,
insuficiência hepática e doença renal.
Não deve ser interrompida
abruptamente.
Carbamazepina
(NÃO MIP)
100 – 400 mg/dia Hipersensibilidade conhecida à Carbamazepina
e a fármacos estruturalmente relacionados
(por ex. antidepressivos tricíclicos).
Deve ser utilizado com cautela em
pacientes com crises mistas que
incluam crises de ausência típica ou
7. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Pacientes com bloqueio átrio-ventricular,
história de depressão da medula óssea ou
história de porfiria aguda intermitente.
O uso de Carbamazepina não é recomendado
em associação com inibidores da
monoaminoxidase.
atípica.
Não deve ser interrompida
abruptamente.
Divalproato de
sódio
(NÃO MIP)
Adultos:
500-1000mg/dia (em doses
divididas)
Crianças:
10-20 mg/kg/dia
hipersensibilidade conhecida divalproato de
sódio;
Pacientes com doença hepática ou disfunção
hepática significante;
Gestação e Lactação.
Não deve ser interrompido
abruptamente.
Gabapentina
(NÃO MIP)
600-1800mg/dia Hipersensibilidade à gabapentina Não deve ser interrompido
abruptamente.
Deve ser administrado com cautela
em gestantes, pacientes idosos,
pacientes com doenças renais.
Topiramato
(NÃO MIP)
25-200 mg/dia Hipersensibilidade ao Topiramato
Gestação
Não deve ser interrompido
abruptamente.
Deve ser administrado com cautela
em pacientes idosos, pacientes com
doenças renais.
GRUPO FARMACOLÓGICO: ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Amitriptilina
(NÃO MIP)
Adultos:
10 a 25 mg, por via oral, ao
deitar; dose usual: 75 mg por dia,
durante 6 a 12 meses.
Crianças:
0,25 mg/kg/dia, por via oral, ao
deitar; pode-se aumentar
gradualmente a dose até 1
mg/kg/dia, durante 6 a 12 meses.
Hipersensibilidade a antidepressivos tricíclicos.
Infarto do miocárdio recente, arritmias
cardíacas, doença hepática grave, fase de
mania da doença bipolar, porfiria.
Uso de inibidores da monoamina oxidase nos
últimos 14 dias.
Não deve ser interrompido
abruptamente.
Deve ser usada com cautela em
pacientes gestantes, lactantes,
idosos, pacientes com cardiopatia,
nefropatia, epilepsia, hipertrofia
prostática, hipertireoidismo,
glaucoma de ângulo estreito, ideação
suicida, transtorno bipolar,
esquizofrenia ou distúrbios
cognitivos, com função hepática
comprometida, com história de
retenção urinária.
Nortriptilina
(NÃO MIP)
10-150mg/dia Hipersensibilidade a antidepressivos tricíclicos.
Distúrbios da condução cardíaca, após infarto
do miocárdio.
Uso de inibidores da monoamina oxidase nos
últimos 14 dias.
Insuficiência hepática.
Crianças e adolescentes.
Não deve ser interrompido
abruptamente.
Cautela em pacientes com doenças
cardiovasculares, tendências suicidas,
história de etilismo, prostatismo,
epilepsia, hipertireoidismo,
glaucoma, esquizofrenia, durante a
gestação e lactação.
GRUPO FARMACOLÓGICO: ANTISSEROTONINÉRGICAS
Fármaco Posologia Contraindicações Outras informações importantes
Ciproheptadina
(NÃO MIP)
Adultos:
12-36 mg/dia
Crianças:
4-12 mg/dia
Hipersensibilidade a ciproheptadina;
Glaucoma de ângulo fechado, retenção
urinária, hiperplasia prostática, úlcera péptica,
obstrução piloro-duodenal;
Crianças menores de 2 anos de idade.
Deve ser utilizado com cautela
durante a gestação e lactação e em
pacientes com hipertrofia prostática
e glaucoma de ângulo aberto e
fechado.
Pizotifeno
(NÃO MIP)
Adultos: A dose deve ser
aumentada progressivamente,
iniciando-se com 0,5 mg/dia. A
dose média de manutenção é de
1,5 mg/dia, em doses divididas
ou em dose única à noite.
Crianças (>2 anos): A dose diária
inicial deve ser 0,5 mg e pode ser
aumentada até 1,5 mg/doses
divididas, ou 1 mg/noite.
Hipersensibilidade conhecida ao pizotifeno;
Crianças menores de 2 anos de idade.
Deve ser utilizado com cautela nos
pacientes com glaucoma de ângulo
fechado ou com risco de retenção
urinária, e durante a gestação e
lactação.
8. Protocolo elaborado pelo Laboratório de Serviços Clínicos e Evidências em Saúde (LASCES) – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Realizar a higiene do sono;
Evitar o consumo de álcool e tabaco;
Evitar o consumo dos alimentos e medicamentos que desencadeiam a cefaleia;
Tratamento dos fatores emocionais (depressão, stress, ansiedade);
Fazer compressa fria na área da cefaleia;
Evitar exposição prolongada a ambientes com luz forte, odores fortes e com grandes diferenças de altitude.
A cefaleia é uma condição prevalente, incapacitante, muitas vezes sem diagnóstico e tratamento adequados. A maioria dos
indivíduos experimenta algum episódio de cefaleia durante a vida adulta; entretanto, apenas poucos procuram atendimento
médico.
Para o manejo adequado da cefaleia, é importante realização do diagnóstico adequado, sendo importante inicialmente identificá-la
como primária ou secundária, possibilitando a análise de possíveis sinais e sintomas de alerta que indicariam a necessidade de
avaliação por um especialista focal e exames de imagem. Em seguida, é necessário análise das opções de tratamento farmacológico
e não farmacológico.
REFERÊNCIAS
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Science; 1995.
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Farmacia Profesional, v. 17, n. 1, 2003.
Finkel, R.; Pray, S. Guia de Dispensação de Produtos Terapêuticos que não Exigem Prescrição. 2ª ed: Artmed; 2007
Gherpelli, J. L. D. Tratamento das cefaleias. Jornal de Pediatria, v. 78, Supl.1, 2002.
Marques, L. A. M. Atenção farmacêutica em distúrbios menores. 2ª ed: Medfarma; 2008.
Nathan, A. FastTrack - Managing Symptoms in the Pharmacy. Pharmaceutical Press; 2008.
Subcomitê de Classificação das Cefaleias da Sociedade Internacional de Cefaleia. Classificação internacional das cefaleias -
Segunda edição (revista e ampliada). Trad. Sociedade Brasileira de Cefaleia. São Paulo: Alaúde Editorial Ltda., 2006.
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of-migraine-headache-in-children?source=see_link. Acesso em: 27 de abril de 2013.
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children?source=see_link&anchor=H12#H12. Acesso em: 27 de abril de 2013.
Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade; Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação; Academia
Brasileira de Neurologia. Cefaleias em Adultos na Atenção Primária à Saúde: Diagnóstico e Tratamento. Projeto Diretrizes,
2009.