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Drª DENISE MADI CARREIRO
Nutricionista- CRN3-2729
www.denisecarreiro.com.br
contato@denisecarreiro.com.br
ALIMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
HUMANO
NEUROTRANSMISSORES
Individualidade bioquímica
“A variação é a regra e não a exceção”
São necessários 44 nutrientes conhecidos para
formação e bom funcionamento celular.
VITAMINAS
MINERAIS
ÁCIDOS
GRAXOS
AMINOÁCIDOS
CARBOIDRATOS
ÁGUA
60%É FEITO DE
GORDURA
60%É FEITO DE
GORDURA
CONSOME
DE TODAENERGIA
QUE CONSUMIMOS
30%CONSOME
DE TODAENERGIA
QUE CONSUMIMOS
30%
NEURÔNIOS
BAINHA DE MIELINA
HORMÔNIOS
O PICO DE DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO
SE DÁ DO 3º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ ATÉ
OS 18 MESES DA CRIANÇA
100.000.000.000.000
SOMOS FORMADOS
POR MAIS DE
CEM TRILHÕES DE CÉLULAS
RENOVAMOS DIARIAMENTE
50.000.000
CINQUENTA
MILHÕES DE CÉLULAS
100.000.000.000.000
SOMOS FORMADOS
POR MAIS DE
CEM TRILHÕES DE CÉLULAS
RENOVAMOS DIARIAMENTE
50.000.000
CINQUENTA
MILHÕES DE CÉLULAS
Os nutrientes em geral, agem em conjunto. A carência de
qualquer nutriente essencial, mesmo aquele necessário
em quantidades irrisórias, pode determinar a alteração
do equilíbrio geral do organismo.
Existe a “lei do mínimo”, segundo a qual o nutriente que
está em menor quantidade proporcionalmente, determina
o desempenho total do organismo.
Estatísticas sobre o consumo alimentar no Brasil,
período 1974/2003. IBGE-POF
Consumo de legumes,verduras e frutas:
Estamos consumindo 1/3 do total necessário (400grs/dia).
Consumo de refrigerantes : aumento de 400%
Consumo de refeições prontas: aumento de 82% no VET
Consumo de biscoitos : aumento de 400%
Consumo de embutidos : aumento de 300%
Consumo de queijos: aumento de 100% no VET
Consumo de carnes : aumento de 50%
Consumo de feijão : redução de 31%
Consumo de arroz: redução de 23%
Consumo de batata: redução de 41%
Consumo de peixes: redução de 50%
Consumo de ovo: redução de 84%
Estatísticas sobre o consumo alimentar no Brasil,
1974/2003IBGE-POF
Consumo de legumes,verduras e frutas:
Estamos consumindo 1/3 do total necessário (400grs/dia).
Consumo de refrigerantes: aumento de 400%
Cons.de refeições prontas VET: aumento de 82%
Consumo de biscoitos: aumento de 400%
Consumo de embutidos: aumento de 300%
Consumo de queijos: aumento de 100% no VET
Consumo de carnes: aumento de 50%
Consumo de feijão: redução de 31%
Consumo de arroz: redução de 23%
Consumo de batata: redução de 41%
Consumo de peixes: redução de 50%
Consumo de ovo: redução de 84%
+ 10%
2003/2009
e salgadinhos + 34%
+ 20%
hamburger + 24%
+ 27%
+15% fermentados +258%
- 27%
-17%
-24%
-12% sardinha – 20%
+ 87% (prod. + 23,7%)
Verd+ leg – 8,3%
ALIMENTOS QUE CONTÉM ADITIVOS MAIS
RELACIONADOS A REAÇÕES ADVERSAS.
Corantes (C, inclui-CII)
Refrescos/Refrigerantes, iogurtes, leites aromatizados e
fermentados, gelatinas, pó para pudim e similares, sorvetes,
chocolates, bolachas recheadas, balas, chicletes, pó para
sucos, embutidos.
Sulfitos (PV)
Refrescos/refrigerantes, refrescos/refrigerantes em pó,
xaropes para refrigerantes e refrescos e embutidos.
Glutamato Monossódico
Temperos prontos, caldo de carne e galinha, patês,
salgadinhos, bolachas aromatizadas, embutidos.
Antioxidantes (Butil hidroxianisol-AV, Butil hidroxitolueno-
AVI)
Manteigas, coco ralado, leite de coco, margarinas, óleos e
gorduras, produtos de cacau, creme vegetal, produtos
desidratados de batata.
Fonte: Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação- ABIA
Estamos nos alimentando cada vez
mais e nos nutrindo cada vez menos!
Foram encontrados resultados desfavoráveis aos
alimentos ultraprocessados na avaliação do teor de
micronutrientes da alimentação brasileira. O aumento
da participação de alimentos ultraprocessados na dieta
mostrou-se inversa e significativamente associado às
quantidades na alimentação das vitaminas B12, D, E,
niacina e piridoxina e em cobre, ferro, fósforo, magnésio,
potássio, selênio e zinco. (LOUZADA et al., 2015)
Estudo recente de revisão sugere que o aumento do consumo de substâncias
como emulsificantes, surfactantes, solventes orgânicos, transglutaminase
microbiana e nanopartículas pode estar associado ao aumento da prevalência de
doenças autoimunes durante as últimas décadas. A hipótese se baseia no fato de
que essas substâncias danificam mecanismos de proteção intestinal contra
antígenos externos e, dessa forma, aumentam o risco de doenças imunológicas
(LERNER; MATTHIAS, 2015).
Adoçantes artificiais não calóricos, inicialmente desenvolvidos com o objetivo de
redução da ingestão de calorias e da glicemia, também estão associados a danos
na microbiota intestinal e ao aumento da intolerância à glicose em camundongos e
em humanos (SUEZ et al., 2014)
As bebidas ultraprocessadas, tais como refrigerantes e sucos artificiais,
apresentam características peculiares. Alguns compostos presentes em sua
formulação, tais como os produtos finais da glicação avançada gerados no
processo de caramelização das bebidas do tipo cola, também podem afetar vias
fisiopatológicas relacionadas ao diabetes do tipo 2 e à síndrome metabólica
(URIBARRI et al., 2007).
Os produtos alimentícios estão presentes em 75% da nossa dieta; em uma única
refeição é possível existir de 12 a 60 aditivos químicos.
A falta de estudos que avaliem, a longo prazo, as ações combinadas de aditivos e
excitotóxicos com dietas pobres em nutrientes, e os efeitos que estes fatores
podem exercer no sistema neurológico das crianças, não permitem que possamos
acreditar que estamos formando uma geração com o melhor que podemos
oferecer para o seu desenvolvimento mental e emocional.
O uso exacerbado de aditivos químicos nos produtos alimentícios acaba por
adestrar nosso paladar e olfato para perda de sensibilidade dos sabores e odores
mais complexos, porém delicados que os alimentos naturais oferecem.
O consumo de produtos alimentícios baratos, práticos e, sensorialmente mais
atrativos, torna cada vez menos interessante o consumo de produtos naturais que
contém tudo que precisamos para ter saúde. A ausência destes nutrientes
presentes na alimentação natural deixa nosso organismo exposto a todo tipo de
distúrbios, doenças e vícios.
VITAMINAS
MINERAIS
ÁCIDOS
GRAXOS
AMINOÁCIDOS
FIBRAS
Os nutrientes
passaram a ser
mais importantes
que os alimentos
Produto
Alimentício
Os desequilíbrios nutricionais, e por consequência funcionais,
causados pela má alimentação atual podem causar um
comprometimento no desenvolvimento e qualidade de vida das
próximas gerações.
A nutrição adequada é a maior garantia de preservação das espécies.
“No momento da fertilização quando um ser humano começa a existir,
a Nutrição tem início”.
“Este período do desenvolvimento, quando as coisas podem ser
definitivamente certas ou erradas é de vital importância, e a Nutrição
pode exercer uma profunda influência, que se estende por toda a
vida”
-----------------------------------------------------------------------Roger Willians, PhD
Portanto, a nutrição adequada é determinante desde a fertilização até
a formação de indivíduos saudáveis para dar continuidade às
próximas gerações, evitando o seu comprometimento e ainda
garantindo uma longevidade com vitalidade positiva.
Nutrientes e suas funções
Durante o processo de crescimento e desenvolvimento na infância e adolescência
(formação: ossos, músculos, dentes, sangue, sistema nervoso), há uma necessidade
aumentada de nutrientes essenciais em proporção ao seu peso, do que os adultos.
Existe um maior risco de desnutrição quando situações como pouco apetite,
consumo limitado de alimentos e/ou “diluição” da alimentação com alimentos pobres
em nutrientes, com excessos de substâncias químicas, fatores anti-nutricionais ou
mesmo gordura trans, forem consumidos com frequência. A necessidade energética
é alta e precede todas as demais.
Quando ocorre deficiências nutricionais, normalmente são múltiplas, pois os fatores
que desencadeiam as mesmas envolvem o consumo, alterações de
biodisponibilidade, aumento das necessidades e/ou aumento da excreção dos
nutrientes em geral.
Existe uma maior facilidade na detecção de determinadas carências, e os nutrientes
mais prováveis de estarem deficientes são o ferro, cálcio, zinco, magnésio, vit. A, vit.
B6 e vit. C. Porém sabemos que a ativação e utilização de qualquer nutriente é
totalmente dependente dos outros.
DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS
Desequilíbrios Nutricionais
Como seus corpos são pequenos e seu sistema nervoso ainda está no
início das etapas de desenvolvimento, as crianças são particularmente
vulneráveis aos efeitos dos desequilíbrios nutricionais.
Vários desequilíbrios nutricionais também estão fortemente relacionados
com comportamento hiperativo. Um estudo piloto sobre os níveis de
metais no cabelo de crianças hiperativas, por exemplo, apresentou baixos
níveis de manganês e reduzido nível de zinco, em comparação com o
grupo controle. Outro achado foi baixos níveis de zinco e vitamina B6,
juntamente com o chumbo alto.
Como deficiências de cálcio, selênio, zinco e ferro estão relacionadas com
o aumento de metais tóxicos tais como chumbo, alumínio, cádmio e
mercúrio, desequilíbrios de nutrientes chaves podem aumentar a
probabilidade de reações tóxicas que desencadeiam a hiperatividade.
Estudo publicado no Journal of American Medicine Association JAMA
17 de Fevereiro de 2010.
Estudo com 5000 crianças, acompanhadas durante 6 anos.
Incidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis,
em crianças de 2 a 8 anos.
12,8%
26,6%
Comentário do Dr. Jeanne Van Cleave, chefe do estudo, pediatra do Hospital Geral
De Crianças de Boston.
“As crianças vão demandar um acesso contínuo aos serviços de saúde,
mas com um bom tratamento, muitos desses problemas podem ser controlados e até
desaparecer”.
3 6 9 12
Açúcar 31% 87%
Chás 49% 88%
18% 73%Mel
Refrigerante 12% 20% 56,5%
A. Industrializados 67%
Estudo realizado pela disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da
UNIFESP, com 270 pais de crianças frequentadoras de berçários de creches públicas
e filantrópicas de S.Paulo- SP. Divulgado em Jul/09
DESENVOLVIMENTO FÍSICO, MENTAL E EMOCIONAL

CONSEQUÊNCIA DE EQUILÍBRIO DO ORGANISMO
GARANTINDO UMA NUTRIÇÃO CELULAR ADEQUADA E UMA
VITALIDADE POSITIVA
A obtenção e manutenção de um ótimo estado nutricional
depende de um hábito alimentar adequado que otimize a:
- Ingestão
- Digestão
- Absorção
- Transporte
- Utilização
- Excreção
D E S E Q U I L Í B R I O F U N C I O N A L
DESEQUILÍBRIOS
FUNCIONAIS
DIETAS
RESTRITIVASQUALIDADE DA
MATÉRIA PRIMA
ALIMENTAÇÃO
DISTÚRBIOS DE
COMPORTAMENTO,
COMPULSÃO, ANSIEDADE,
DEPRESSÃO ETC
SIST. IMUNOLÓGICO
SOBRECARREGADO
ALERGIAS
AMBIENTAIS E
ALIMENTARES
NUTRIÇÃO CELULAR
EXCESSOS E CARÊNCIAS
NUTRICIONAIS
OBESIDADE, HIPERTENSÃO,
TRANSTORNOS GASTRINTESTINAIS,
OSTEOPOROSE, ENXAQUECAS,
BRONQUITES, PSORÍASE, PERDA
DE PESO, DEPRESSÃO, ETC
INGESTÃO
INADEQUADA
ALTERAÇÃO DO
SIST. GASTRO
ESTRESSE
OXIDATIVO
Depressão
Ansiedade
Agitação física
Agitação mental
Distúrbios de concentração
Distúrbios na aprendizagem
Alteração de humor
Baixa auto-estima
Impulsividade
Compulsividade
Predisposição a acidentes
Agressividade (BULLYING)
Irritabilidade
Comportamento destrutivo e
auto-destrutivo
Nervosismo
Falta de coordenação
Repetência escolar apesar de
QI normal ou alto
Comportamento retraído
Comportamento autistico
Dislexia
TEA
DISTÚRBIOS NEUROCOMPORTAMENTAIS
Crianças com distúrbios de comportamento, muitas vezes, podem ser
completamente tratadas com mudanças na dieta e suplementos
nutricionais antes de serem submetidas a tratamentos
medicamentosos como metilfenidato, atomoxetina, antidepressivos ou
estabilizadores de humor.
“... Um dia, todas as nossas idéias em psicologia serão baseadas na
estrutura orgânica. Isso permitirá que substâncias químicas
específicas controlem a operação.....”
Sigmund Freud, pai da psicanálise
“ A previsão de Freud estava correta. E quando finalmente chegar o dia
em que houver aceitação geral dessa previsão, o segredo para a saúde
psicológica será a descoberta da química da nutrição, atualmente
negligenciada.”
H.L. Newbold, M.D., psiquiatra, Mega –Nutrients for Your
Nerves (Berkley Books, New York, 1975)
HIPERATIVIDADE E DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS
“É tão incorreto tratar crianças que possuem
problemas psicossociais só com vitaminas, quanto é
tratar crianças que sofrem de problemas nutricionais
somente através da psicoterapia ou do
aconselhamento familiar. Infelizmente, o segundo erro
foi e continua sendo o mais comum”
Dr Abram Hoffer, M.D., Ph.D.
Hiperatividade pode ser desencadeada por deficiências
nutricionais e por acúmulo tóxico de metais pesados.
Fatores alimentares relacionados aos
Distúrbios Neurocomportamentais.
Alergias
Alimentares
Aditivos
Alimentares
Neurotóxicos
Metais tóxicos
Fatores
Anti-Nutricionais
Baixa
Ingestão de
Nutrientes
Comportamento
Alimentar
Distúrbios de
Destoxificação
Má Digestão
Disbiose
Alteração da
permeabilidade
instestinal
Proliferação
Fúngica
Má absorção
de nutrientes
Endotoxinas
ALERGIA A OVO
Antes do teste
Atividade normal
Durante o teste
Hiperatividade e lóbulos
da orelha muito vermelhos
Após o tratamento
Atividade normal
Fonte: Drª Doris Rapp ,Médica especialista em alergia infantil .
Estudo elaborado pela Universidade Estadual de Nova York
ALERGIA A LEITE
Antes do teste
Agradável e
cooperativo
Durante o teste
Chorando e não
cooperativo
Após o tratamento
Quieto e tranqüilo
Fonte: Drª Doris Rapp, Médica especialista em alergia infantil.
Estudo elaborado pela Universidade Estadual de Nova York
Durante o teste com milho Após o tratamento para milho
Estas fotos demonstram as mudanças físicas e emocionais.
Alimentos in natura ou minimamente
processados:
Alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente
de plantas ou animais (como folhas e frutos ou ovos e
leite) e adquiridos para consumo sem que tenham
sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza.
A aquisição de alimentos in natura é limitada a
algumas variedades, como frutas, legumes, verduras,
raízes, tubérculos e ovos. E, ainda assim, é comum
que mesmo esses alimentos sofram alguma alteração
antes de serem adquiridos, como limpeza, remoção de
partes não comestíveis e refrigeração.
Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos.
Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la
obesidad e implicaciones para las políticas públicas
Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental
Washington D.C., 2015
Ingredientes culinários:
Óleos vegetais (como os de soja, milho, girassol
ou oliva), gorduras (como a manteiga e a gordura
de coco), sal e açúcar são produtos alimentícios
fabricados pela indústria com a extração de
substâncias presentes em alimentos in natura ou,
no caso do sal, presentes na natureza.
Esses produtos são utilizados para temperar e
cozinhar alimentos in natura ou minimamente
processados e raramente são consumidos
isoladamente.
Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos.
Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la
obesidad e implicaciones para las políticas públicas
Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental
Washington D.C., 2015
Alimentos processados:
Alimentos processados são produtos industrializados
feitos essencialmente com a adição de sal ou açúcar
(e eventualmente óleo ou vinagre) a um alimento in
natura ou minimamente processado. Alimentos
processados são aqueles que sofreram modificações
relativamente simples com o objetivo de aumentar a
duração de alimentos in natura ou minimamente
processados e, frequentemente, torná-los mais
palatáveis. Alimentos processados, em geral, são
reconhecidos como versões modificadas do alimento
original.
Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos.
Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la
obesidad e implicaciones para las políticas públicas
Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental
Washington D.C., 2015
Alimentos ultraprocessados:
Alimentos ultraprocessados são formulações industriais
prontas para consumo e feitas inteira ou majoritariamente de
substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar,
amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos
(gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas
em laboratório com base em matérias orgânicas (corantes,
aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos
usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais
atraentes). Alimentos ultraprocessados geralmente possuem
pouca (ou nenhuma) quantidade de alimentos in natura ou
minimamente processados em sua composição.
Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos.
Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la
obesidad e implicaciones para las políticas públicas
Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental
Washington D.C., 2015
O consumo de FLV é fundamental para manutenção das
funções endócrinas, neurocomportamentais e das defesas
imunológicas, entre outras.
As principais vantagens do consumo de FLV orgânicos:
Solos adubados com compostagem orgânica oferecem FLV:
Com mais vitaminas, minerais e proteínas.
Com mais compostos bioativos, ex. polifenóis, carotenóides e
outros.
Com menos nitratos (devido adubação NPK).
Com menos quantidade de metais tóxicos.
Sem agrotóxicos.
Mais saborosos.
Mais tempo de vida, mais resistentes.
Maior segurança no consumo de partes não convencionais.
Alimentos orgânicos, in natura, FLV e outros.
Necessidade diária de micronutrientes
Alimentos orgânicos, in natu
-ra, FLV e outros.
Solos adubados com composta-
gem orgânica oferecem:
Mais minerais,vitaminas e proteí-
nas; Mais compostos bioativos;
Menos agrotóxicos; Mais saboro-
sos; Mais resistentes; Mais segu-
ros.
Alimentos in natura ou
minimamente processados.
FLV, cereais, leguminosas, ovos,
leites e carnes.
Com micronutrientes essenciais.
Com compostos bioativos essen-
ciais.
Com fibras, saborosos
Nutricionalmente equilíbrados.
Alimentos processados
Produtos industrializados feitos
essencialmente c/adição de sal
ou açúcar (ou eventualmente
óleo ou vinagre) a um alimento
in natura ou minimamente pro-
cessado. Em geral são reconhe-
cidos como versões modifica-
das do alimento original.
Alimentos ultraprocessados
Formulações industriais c/poucas
(ou nenhuma) quatidade de ali-
mentos in natura.
Possuí corantes, realçadores de
sabor e vários outros aditivos p/
torná-los sensorialmente mais
atraentes.
Guias alimentares
Atualmente, a maioria dos guias
alimentares apresenta recomendações
que visam exclusivamente à adequação
do consumo de nutrientes e que descon-
sideram outras características do consumo alimentar que influenciam as condições de
saúde da população. O enfrentamento das DCNT exige uma mudança de paradigma
sobre o que é uma alimentação saudável e a reformulação dos guias alimentares locais.
A importância de uma nova abordagem fica muito clara na recente publicação do
Ministério da Saúde da nova edição do Guia Alimentar para a População Brasileira
(BRASIL, 2014). As recomendações básicas do guia incluem o estímulo ao consumo
regular de uma grande variedade de alimentos in natura ou minimamente processados,
ao uso moderado de ingredientes culinários para o preparo das refeições e à limitação
do consumo de alimentos processados. O guia ressalta ainda a importância de se evitar
o consumo de alimentos ultraprocessados.
O Comportamento Alimentar
será determinante para um
adequado desenvolvimento
físico, mental e emocional.
Referências Bibliograficas
Organización Panamericana de la Salud. Plan de acción para la prevención de la obesidad en la
niñez y la adolescencia. 53.° Consejo Directivo, 66.a sesión del Comité Regional de la OMS para las
Américas,Washington, DC, del 29 de septiembre al 3 de octubre del 2014. Washington: OPS; 2014.
Disponible en: http://www.paho.org/hq/index.
php?option=com_docman&task=doc_download&gid=26986&Itemid=270&lang=es.
Ministerio de Salud de Brasil. Guia Alimentar para a População Brasileira 2014. Brasilia: Ministerio
de Salud; 2014. Disponible en: http://nupensusp.wix.com/ nupens#!.
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América Latina: Tendencias, impacto em obesidad e implicaciones de política pública. Washington,
DC: OPS;
2014. Disponible en:
http://www.interamericanheart.org/images/NUTRITION/141005opsslimentosultrprocesadoslacesp.p
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supplement treated children with ADIHD - Original Research. Altern Med Rev, 8(3): 31 9-30, 2003.

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Nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil

  • 1. Drª DENISE MADI CARREIRO Nutricionista- CRN3-2729 www.denisecarreiro.com.br contato@denisecarreiro.com.br ALIMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
  • 2. NEUROTRANSMISSORES Individualidade bioquímica “A variação é a regra e não a exceção” São necessários 44 nutrientes conhecidos para formação e bom funcionamento celular. VITAMINAS MINERAIS ÁCIDOS GRAXOS AMINOÁCIDOS CARBOIDRATOS ÁGUA 60%É FEITO DE GORDURA 60%É FEITO DE GORDURA CONSOME DE TODAENERGIA QUE CONSUMIMOS 30%CONSOME DE TODAENERGIA QUE CONSUMIMOS 30% NEURÔNIOS BAINHA DE MIELINA HORMÔNIOS O PICO DE DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO SE DÁ DO 3º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ ATÉ OS 18 MESES DA CRIANÇA 100.000.000.000.000 SOMOS FORMADOS POR MAIS DE CEM TRILHÕES DE CÉLULAS RENOVAMOS DIARIAMENTE 50.000.000 CINQUENTA MILHÕES DE CÉLULAS 100.000.000.000.000 SOMOS FORMADOS POR MAIS DE CEM TRILHÕES DE CÉLULAS RENOVAMOS DIARIAMENTE 50.000.000 CINQUENTA MILHÕES DE CÉLULAS
  • 3. Os nutrientes em geral, agem em conjunto. A carência de qualquer nutriente essencial, mesmo aquele necessário em quantidades irrisórias, pode determinar a alteração do equilíbrio geral do organismo. Existe a “lei do mínimo”, segundo a qual o nutriente que está em menor quantidade proporcionalmente, determina o desempenho total do organismo.
  • 4. Estatísticas sobre o consumo alimentar no Brasil, período 1974/2003. IBGE-POF Consumo de legumes,verduras e frutas: Estamos consumindo 1/3 do total necessário (400grs/dia). Consumo de refrigerantes : aumento de 400% Consumo de refeições prontas: aumento de 82% no VET Consumo de biscoitos : aumento de 400% Consumo de embutidos : aumento de 300% Consumo de queijos: aumento de 100% no VET Consumo de carnes : aumento de 50% Consumo de feijão : redução de 31% Consumo de arroz: redução de 23% Consumo de batata: redução de 41% Consumo de peixes: redução de 50% Consumo de ovo: redução de 84%
  • 5. Estatísticas sobre o consumo alimentar no Brasil, 1974/2003IBGE-POF Consumo de legumes,verduras e frutas: Estamos consumindo 1/3 do total necessário (400grs/dia). Consumo de refrigerantes: aumento de 400% Cons.de refeições prontas VET: aumento de 82% Consumo de biscoitos: aumento de 400% Consumo de embutidos: aumento de 300% Consumo de queijos: aumento de 100% no VET Consumo de carnes: aumento de 50% Consumo de feijão: redução de 31% Consumo de arroz: redução de 23% Consumo de batata: redução de 41% Consumo de peixes: redução de 50% Consumo de ovo: redução de 84% + 10% 2003/2009 e salgadinhos + 34% + 20% hamburger + 24% + 27% +15% fermentados +258% - 27% -17% -24% -12% sardinha – 20% + 87% (prod. + 23,7%) Verd+ leg – 8,3%
  • 6. ALIMENTOS QUE CONTÉM ADITIVOS MAIS RELACIONADOS A REAÇÕES ADVERSAS. Corantes (C, inclui-CII) Refrescos/Refrigerantes, iogurtes, leites aromatizados e fermentados, gelatinas, pó para pudim e similares, sorvetes, chocolates, bolachas recheadas, balas, chicletes, pó para sucos, embutidos. Sulfitos (PV) Refrescos/refrigerantes, refrescos/refrigerantes em pó, xaropes para refrigerantes e refrescos e embutidos. Glutamato Monossódico Temperos prontos, caldo de carne e galinha, patês, salgadinhos, bolachas aromatizadas, embutidos. Antioxidantes (Butil hidroxianisol-AV, Butil hidroxitolueno- AVI) Manteigas, coco ralado, leite de coco, margarinas, óleos e gorduras, produtos de cacau, creme vegetal, produtos desidratados de batata. Fonte: Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação- ABIA
  • 7. Estamos nos alimentando cada vez mais e nos nutrindo cada vez menos! Foram encontrados resultados desfavoráveis aos alimentos ultraprocessados na avaliação do teor de micronutrientes da alimentação brasileira. O aumento da participação de alimentos ultraprocessados na dieta mostrou-se inversa e significativamente associado às quantidades na alimentação das vitaminas B12, D, E, niacina e piridoxina e em cobre, ferro, fósforo, magnésio, potássio, selênio e zinco. (LOUZADA et al., 2015)
  • 8. Estudo recente de revisão sugere que o aumento do consumo de substâncias como emulsificantes, surfactantes, solventes orgânicos, transglutaminase microbiana e nanopartículas pode estar associado ao aumento da prevalência de doenças autoimunes durante as últimas décadas. A hipótese se baseia no fato de que essas substâncias danificam mecanismos de proteção intestinal contra antígenos externos e, dessa forma, aumentam o risco de doenças imunológicas (LERNER; MATTHIAS, 2015). Adoçantes artificiais não calóricos, inicialmente desenvolvidos com o objetivo de redução da ingestão de calorias e da glicemia, também estão associados a danos na microbiota intestinal e ao aumento da intolerância à glicose em camundongos e em humanos (SUEZ et al., 2014) As bebidas ultraprocessadas, tais como refrigerantes e sucos artificiais, apresentam características peculiares. Alguns compostos presentes em sua formulação, tais como os produtos finais da glicação avançada gerados no processo de caramelização das bebidas do tipo cola, também podem afetar vias fisiopatológicas relacionadas ao diabetes do tipo 2 e à síndrome metabólica (URIBARRI et al., 2007).
  • 9. Os produtos alimentícios estão presentes em 75% da nossa dieta; em uma única refeição é possível existir de 12 a 60 aditivos químicos. A falta de estudos que avaliem, a longo prazo, as ações combinadas de aditivos e excitotóxicos com dietas pobres em nutrientes, e os efeitos que estes fatores podem exercer no sistema neurológico das crianças, não permitem que possamos acreditar que estamos formando uma geração com o melhor que podemos oferecer para o seu desenvolvimento mental e emocional. O uso exacerbado de aditivos químicos nos produtos alimentícios acaba por adestrar nosso paladar e olfato para perda de sensibilidade dos sabores e odores mais complexos, porém delicados que os alimentos naturais oferecem. O consumo de produtos alimentícios baratos, práticos e, sensorialmente mais atrativos, torna cada vez menos interessante o consumo de produtos naturais que contém tudo que precisamos para ter saúde. A ausência destes nutrientes presentes na alimentação natural deixa nosso organismo exposto a todo tipo de distúrbios, doenças e vícios.
  • 10. VITAMINAS MINERAIS ÁCIDOS GRAXOS AMINOÁCIDOS FIBRAS Os nutrientes passaram a ser mais importantes que os alimentos Produto Alimentício
  • 11. Os desequilíbrios nutricionais, e por consequência funcionais, causados pela má alimentação atual podem causar um comprometimento no desenvolvimento e qualidade de vida das próximas gerações. A nutrição adequada é a maior garantia de preservação das espécies. “No momento da fertilização quando um ser humano começa a existir, a Nutrição tem início”. “Este período do desenvolvimento, quando as coisas podem ser definitivamente certas ou erradas é de vital importância, e a Nutrição pode exercer uma profunda influência, que se estende por toda a vida” -----------------------------------------------------------------------Roger Willians, PhD Portanto, a nutrição adequada é determinante desde a fertilização até a formação de indivíduos saudáveis para dar continuidade às próximas gerações, evitando o seu comprometimento e ainda garantindo uma longevidade com vitalidade positiva.
  • 12. Nutrientes e suas funções Durante o processo de crescimento e desenvolvimento na infância e adolescência (formação: ossos, músculos, dentes, sangue, sistema nervoso), há uma necessidade aumentada de nutrientes essenciais em proporção ao seu peso, do que os adultos. Existe um maior risco de desnutrição quando situações como pouco apetite, consumo limitado de alimentos e/ou “diluição” da alimentação com alimentos pobres em nutrientes, com excessos de substâncias químicas, fatores anti-nutricionais ou mesmo gordura trans, forem consumidos com frequência. A necessidade energética é alta e precede todas as demais. Quando ocorre deficiências nutricionais, normalmente são múltiplas, pois os fatores que desencadeiam as mesmas envolvem o consumo, alterações de biodisponibilidade, aumento das necessidades e/ou aumento da excreção dos nutrientes em geral. Existe uma maior facilidade na detecção de determinadas carências, e os nutrientes mais prováveis de estarem deficientes são o ferro, cálcio, zinco, magnésio, vit. A, vit. B6 e vit. C. Porém sabemos que a ativação e utilização de qualquer nutriente é totalmente dependente dos outros. DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS
  • 13. Desequilíbrios Nutricionais Como seus corpos são pequenos e seu sistema nervoso ainda está no início das etapas de desenvolvimento, as crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos dos desequilíbrios nutricionais. Vários desequilíbrios nutricionais também estão fortemente relacionados com comportamento hiperativo. Um estudo piloto sobre os níveis de metais no cabelo de crianças hiperativas, por exemplo, apresentou baixos níveis de manganês e reduzido nível de zinco, em comparação com o grupo controle. Outro achado foi baixos níveis de zinco e vitamina B6, juntamente com o chumbo alto. Como deficiências de cálcio, selênio, zinco e ferro estão relacionadas com o aumento de metais tóxicos tais como chumbo, alumínio, cádmio e mercúrio, desequilíbrios de nutrientes chaves podem aumentar a probabilidade de reações tóxicas que desencadeiam a hiperatividade.
  • 14. Estudo publicado no Journal of American Medicine Association JAMA 17 de Fevereiro de 2010. Estudo com 5000 crianças, acompanhadas durante 6 anos. Incidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis, em crianças de 2 a 8 anos. 12,8% 26,6% Comentário do Dr. Jeanne Van Cleave, chefe do estudo, pediatra do Hospital Geral De Crianças de Boston. “As crianças vão demandar um acesso contínuo aos serviços de saúde, mas com um bom tratamento, muitos desses problemas podem ser controlados e até desaparecer”.
  • 15. 3 6 9 12 Açúcar 31% 87% Chás 49% 88% 18% 73%Mel Refrigerante 12% 20% 56,5% A. Industrializados 67% Estudo realizado pela disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da UNIFESP, com 270 pais de crianças frequentadoras de berçários de creches públicas e filantrópicas de S.Paulo- SP. Divulgado em Jul/09
  • 16. DESENVOLVIMENTO FÍSICO, MENTAL E EMOCIONAL  CONSEQUÊNCIA DE EQUILÍBRIO DO ORGANISMO GARANTINDO UMA NUTRIÇÃO CELULAR ADEQUADA E UMA VITALIDADE POSITIVA A obtenção e manutenção de um ótimo estado nutricional depende de um hábito alimentar adequado que otimize a: - Ingestão - Digestão - Absorção - Transporte - Utilização - Excreção
  • 17. D E S E Q U I L Í B R I O F U N C I O N A L DESEQUILÍBRIOS FUNCIONAIS DIETAS RESTRITIVASQUALIDADE DA MATÉRIA PRIMA ALIMENTAÇÃO DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO, COMPULSÃO, ANSIEDADE, DEPRESSÃO ETC SIST. IMUNOLÓGICO SOBRECARREGADO ALERGIAS AMBIENTAIS E ALIMENTARES NUTRIÇÃO CELULAR EXCESSOS E CARÊNCIAS NUTRICIONAIS OBESIDADE, HIPERTENSÃO, TRANSTORNOS GASTRINTESTINAIS, OSTEOPOROSE, ENXAQUECAS, BRONQUITES, PSORÍASE, PERDA DE PESO, DEPRESSÃO, ETC INGESTÃO INADEQUADA ALTERAÇÃO DO SIST. GASTRO ESTRESSE OXIDATIVO
  • 18. Depressão Ansiedade Agitação física Agitação mental Distúrbios de concentração Distúrbios na aprendizagem Alteração de humor Baixa auto-estima Impulsividade Compulsividade Predisposição a acidentes Agressividade (BULLYING) Irritabilidade Comportamento destrutivo e auto-destrutivo Nervosismo Falta de coordenação Repetência escolar apesar de QI normal ou alto Comportamento retraído Comportamento autistico Dislexia TEA DISTÚRBIOS NEUROCOMPORTAMENTAIS
  • 19. Crianças com distúrbios de comportamento, muitas vezes, podem ser completamente tratadas com mudanças na dieta e suplementos nutricionais antes de serem submetidas a tratamentos medicamentosos como metilfenidato, atomoxetina, antidepressivos ou estabilizadores de humor. “... Um dia, todas as nossas idéias em psicologia serão baseadas na estrutura orgânica. Isso permitirá que substâncias químicas específicas controlem a operação.....” Sigmund Freud, pai da psicanálise “ A previsão de Freud estava correta. E quando finalmente chegar o dia em que houver aceitação geral dessa previsão, o segredo para a saúde psicológica será a descoberta da química da nutrição, atualmente negligenciada.” H.L. Newbold, M.D., psiquiatra, Mega –Nutrients for Your Nerves (Berkley Books, New York, 1975)
  • 20. HIPERATIVIDADE E DESEQUILÍBRIOS NUTRICIONAIS “É tão incorreto tratar crianças que possuem problemas psicossociais só com vitaminas, quanto é tratar crianças que sofrem de problemas nutricionais somente através da psicoterapia ou do aconselhamento familiar. Infelizmente, o segundo erro foi e continua sendo o mais comum” Dr Abram Hoffer, M.D., Ph.D. Hiperatividade pode ser desencadeada por deficiências nutricionais e por acúmulo tóxico de metais pesados.
  • 21. Fatores alimentares relacionados aos Distúrbios Neurocomportamentais. Alergias Alimentares Aditivos Alimentares Neurotóxicos Metais tóxicos Fatores Anti-Nutricionais Baixa Ingestão de Nutrientes Comportamento Alimentar Distúrbios de Destoxificação Má Digestão Disbiose Alteração da permeabilidade instestinal Proliferação Fúngica Má absorção de nutrientes Endotoxinas
  • 22.
  • 23. ALERGIA A OVO Antes do teste Atividade normal Durante o teste Hiperatividade e lóbulos da orelha muito vermelhos Após o tratamento Atividade normal Fonte: Drª Doris Rapp ,Médica especialista em alergia infantil . Estudo elaborado pela Universidade Estadual de Nova York
  • 24. ALERGIA A LEITE Antes do teste Agradável e cooperativo Durante o teste Chorando e não cooperativo Após o tratamento Quieto e tranqüilo Fonte: Drª Doris Rapp, Médica especialista em alergia infantil. Estudo elaborado pela Universidade Estadual de Nova York
  • 25. Durante o teste com milho Após o tratamento para milho Estas fotos demonstram as mudanças físicas e emocionais.
  • 26.
  • 27. Alimentos in natura ou minimamente processados: Alimentos in natura são aqueles obtidos diretamente de plantas ou animais (como folhas e frutos ou ovos e leite) e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. A aquisição de alimentos in natura é limitada a algumas variedades, como frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos. E, ainda assim, é comum que mesmo esses alimentos sofram alguma alteração antes de serem adquiridos, como limpeza, remoção de partes não comestíveis e refrigeração. Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos. Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la obesidad e implicaciones para las políticas públicas Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental Washington D.C., 2015
  • 28. Ingredientes culinários: Óleos vegetais (como os de soja, milho, girassol ou oliva), gorduras (como a manteiga e a gordura de coco), sal e açúcar são produtos alimentícios fabricados pela indústria com a extração de substâncias presentes em alimentos in natura ou, no caso do sal, presentes na natureza. Esses produtos são utilizados para temperar e cozinhar alimentos in natura ou minimamente processados e raramente são consumidos isoladamente. Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos. Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la obesidad e implicaciones para las políticas públicas Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental Washington D.C., 2015
  • 29. Alimentos processados: Alimentos processados são produtos industrializados feitos essencialmente com a adição de sal ou açúcar (e eventualmente óleo ou vinagre) a um alimento in natura ou minimamente processado. Alimentos processados são aqueles que sofreram modificações relativamente simples com o objetivo de aumentar a duração de alimentos in natura ou minimamente processados e, frequentemente, torná-los mais palatáveis. Alimentos processados, em geral, são reconhecidos como versões modificadas do alimento original. Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos. Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la obesidad e implicaciones para las políticas públicas Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental Washington D.C., 2015
  • 30. Alimentos ultraprocessados: Alimentos ultraprocessados são formulações industriais prontas para consumo e feitas inteira ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Alimentos ultraprocessados geralmente possuem pouca (ou nenhuma) quantidade de alimentos in natura ou minimamente processados em sua composição. Ref. El sistema NOVA de classificacion de alimentos. Alimentos y bebidas ultraprocesados em América Latina: tendencias, efecto sobre la obesidad e implicaciones para las políticas públicas Departamento de Enfermedades no Transmisibles y Salud Mental Washington D.C., 2015
  • 31. O consumo de FLV é fundamental para manutenção das funções endócrinas, neurocomportamentais e das defesas imunológicas, entre outras. As principais vantagens do consumo de FLV orgânicos: Solos adubados com compostagem orgânica oferecem FLV: Com mais vitaminas, minerais e proteínas. Com mais compostos bioativos, ex. polifenóis, carotenóides e outros. Com menos nitratos (devido adubação NPK). Com menos quantidade de metais tóxicos. Sem agrotóxicos. Mais saborosos. Mais tempo de vida, mais resistentes. Maior segurança no consumo de partes não convencionais. Alimentos orgânicos, in natura, FLV e outros.
  • 32. Necessidade diária de micronutrientes Alimentos orgânicos, in natu -ra, FLV e outros. Solos adubados com composta- gem orgânica oferecem: Mais minerais,vitaminas e proteí- nas; Mais compostos bioativos; Menos agrotóxicos; Mais saboro- sos; Mais resistentes; Mais segu- ros. Alimentos in natura ou minimamente processados. FLV, cereais, leguminosas, ovos, leites e carnes. Com micronutrientes essenciais. Com compostos bioativos essen- ciais. Com fibras, saborosos Nutricionalmente equilíbrados. Alimentos processados Produtos industrializados feitos essencialmente c/adição de sal ou açúcar (ou eventualmente óleo ou vinagre) a um alimento in natura ou minimamente pro- cessado. Em geral são reconhe- cidos como versões modifica- das do alimento original. Alimentos ultraprocessados Formulações industriais c/poucas (ou nenhuma) quatidade de ali- mentos in natura. Possuí corantes, realçadores de sabor e vários outros aditivos p/ torná-los sensorialmente mais atraentes.
  • 33. Guias alimentares Atualmente, a maioria dos guias alimentares apresenta recomendações que visam exclusivamente à adequação do consumo de nutrientes e que descon- sideram outras características do consumo alimentar que influenciam as condições de saúde da população. O enfrentamento das DCNT exige uma mudança de paradigma sobre o que é uma alimentação saudável e a reformulação dos guias alimentares locais. A importância de uma nova abordagem fica muito clara na recente publicação do Ministério da Saúde da nova edição do Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014). As recomendações básicas do guia incluem o estímulo ao consumo regular de uma grande variedade de alimentos in natura ou minimamente processados, ao uso moderado de ingredientes culinários para o preparo das refeições e à limitação do consumo de alimentos processados. O guia ressalta ainda a importância de se evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
  • 34. O Comportamento Alimentar será determinante para um adequado desenvolvimento físico, mental e emocional.
  • 35. Referências Bibliograficas Organización Panamericana de la Salud. Plan de acción para la prevención de la obesidad en la niñez y la adolescencia. 53.° Consejo Directivo, 66.a sesión del Comité Regional de la OMS para las Américas,Washington, DC, del 29 de septiembre al 3 de octubre del 2014. Washington: OPS; 2014. Disponible en: http://www.paho.org/hq/index. php?option=com_docman&task=doc_download&gid=26986&Itemid=270&lang=es. Ministerio de Salud de Brasil. Guia Alimentar para a População Brasileira 2014. Brasilia: Ministerio de Salud; 2014. Disponible en: http://nupensusp.wix.com/ nupens#!. Moodie R, Stuckler D, Monteiro C, Sheron N, Neal B, Thamarangsi T, Lincoln P, et al. Profits and pandemics: prevention of harmful effects of tobacco, alcohol, and ultraprocessed food and drink industries. Lancet. 2013;381(9867):670-9. Chan M. WHO Director-General addresses health promotion conference.Ginebra: OMS; 2013, Disponible en: www.who.int/dg/speeches/2013/health_promotion_20130610/en/. Monteiro CA. Nutrition and health. The issue is not food, nor nutrients, so much as processing. Public Health Nutr. 2009;12(5):729-31. Monteiro CA, Moubarac JC, Cannon G, Ng SW, Popkin B. Ultra-processed products are becoming dominant in the global food system. Obes Rev. 2013;14 Suppl 2:S21-8. Organización Panamericana de la Salud. Consumo de alimentos y bebidas ultraprocesados en América Latina: Tendencias, impacto em obesidad e implicaciones de política pública. Washington, DC: OPS; 2014. Disponible en: http://www.interamericanheart.org/images/NUTRITION/141005opsslimentosultrprocesadoslacesp.p df
  • 36. - Zinc sulfate as an adjunct to methylphenidate for the treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children: a double blind and randomized trial.Akhondzadeh S, Mohammadi MR, Khademi M. Pychiatric Research Centre, Roozbeh Hospital, Tehran University of Medical Sciences, South Kargar Street, Tehran 13185, Iran. BMC Psychiatry. 2004 Apr 8;4:9. - Lin, RY; Schwartz LB; Curry A; Pesola GR; Knnnight RJ; Lee HS; Bakalchuk L; Tenenbaum C; Westfal RE. Histamine and tryptase levels in patients with acute allergic reactions: Na emergency department- based study. J.Allergy Clin. Immunol.;106(1 Pt 1): 65-71, 2000 - FERGUSON, A. Definitions and diagnosis of food intolerance and food allergy: consensus and controversy.J. Pediatr.;121(5 Pt 2):S7-11, 1992. - Tryphonas H & Trites R. Food allergy in children with hyperactivity, learning disabilities and/or minimal brain dysfynction. Ann. Allergy, 1979 - Bindslev-Jensen C; Skov PS; Madsen F; Poulsen LK. Food allergy and food intolerance-what is the difference ? Ann. Allergy, 72:317-320, 1994 -Jenmalm, MC Et Bjorksten B. Exposure to cow´s milk during the first 3 months of life is associated with increased levels of lgG subclass antibodies to betalactoglobulin to 8 years. J.Allergy Clin.Immunol; 102 (4 Pt 1): 671-8, 1998. - Zoltan P. Rona, M.D. Childhood Illness and the Allergy Connection . Prima Publish, 1997 - Lazarus, Pat A cura da mente através da terapia nutricional. Editora Campus, 1997 - Frances Taylor MA, Jacqueline Krohn MD, Erla Mae Larson RN Allergy Relief & Prevention. Hartley & Marks Publishers, 2000 - Arthur C. Guyton, M.D. and John E. Hall, Ph.D. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Guanabara Koogan, 1998 - Michael T. Murray, N.D. Encyclopedia of nutritional supplements. Prima Health,1996 - Stephen Astor, MD. Hidden food allergies. Avery publishing group, 1986. - Jonathan Brostoff, M.D., Linda Gamlin Food allergies and food intolerance. Vermont, 2000. - L. Kathleen Mahan, Sylvia Escott-Stump. Krause. Alimentos, Nutrição & Dietoterapia. Roca, 1996. - H. DeWayne Ashmead. Nutrição & minerais, aminoácidos, quelatos. Albion Publicações. 1996 - Michael Bennett, Pharm.D. The Flaxseed Revolution. Optimal Healthspan Publications, 1998 - Zoltan P. Rona, M.D. Childhood Illness and the Allergy connection. Prima Publishing, 1997 - Elson M. Haas, M.D. The Detox Diet., Celestial Arts, 1996
  • 37. Shaw W., Ph.D. Tratamentos Biológicos para Autismo e PPD, Editora Atlantis Ltda., São Paulo, 2002. Curtis L.T., MD., Patel K., MD. Nutritional and Environmental Approaches to Preventing and Treating Autism and Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD): A Review. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, Vol.14, number 1, 2008, pp.79-85. Kovalenko P.A., Hoven C.W., Wu P., Wicks J., Mandell D.J., Tiet Q. Association Between Allergy and Anxiety Disorders in Youth. Australian and New Zealand Journal of Psychiatry 2001; 35: 815- 821. Cave S., MD, FAAFP. Autism in children. International Journal of Pharmaceutical Compounding. Vol.5, n.1, 2001. Committee on the Toxicological Effects of Methylmercury, Board on Environmental Studies and Toxicology, Commission on Life Sciences, National Research Council. Toxicological Effects of Methylmercury. Washington, DC: National Academy Press; 2000. Fisher BL. Autism and vaccines: A new look at an old story. The Vaccine Reaction. Vienna, VA: National Vaccine Information Center; 2000. Harding KL, Judah RD, Gant, CE. Outcome-based comparison of Ritalin versus food supplement treated children with AD/HD – Original Research. Altern Med Rev, 8(3):319-330, 2003. Schardt D. Diet and behavior in children. Nutr Action Healthletter; 27:10-11, 2000. Harding, KL. Judah, RD. Gant, CE. Outcome-based comparison of Ritalin@ versus food supplement treated children with ADIHD - Original Research. Altern Med Rev, 8(3): 31 9-30, 2003.