1. Capítulo UM – Papel Misterioso 8
PAPEL MISTERIOSO
CAPITULO UM
ILHA DE CALIM
Não enxergo direito, esta tudo embaçado, mais percebo o local
abafado, estou deitado de costas para o chão, sofrendo de dor ainda
das chibatadas, do maltrato ao meu corpo, eu havia apanhado muito
a pouco tempo, minhas costas não param de arder, parecia que meu
corpo estava ensopado por álcool, e penetrando em minhas feridas e
eram cortes profundos abertos em minhas costas e grande parte do
meu corpo, eu sentia isso.
Pelo que me lembro cheguei aqui acorrentado faz algumas
horas, pelo que me lembro novamente, fui trago com uma venda em
meus olhos e não vi para onde vim, apenas tiraram ela de meu
rosto, quando eu estava pendurado por uma corrente, rasgaram
minha camisa e minha calça e me espancaram, acordei tem pouco
tempo aqui já sem conseguir andar e totalmente destruído por
dentro, dentro de minha alma. Dane-se! Estou parado aqui no chão
mesmo, não me pergunte as horas, não faço idéia.
De repente ouço um barulho lá longe, acho que no fim do
corredor, chaves balançando, até parece meu pai quando chegava
escondido em casa na madrugada pra mamãe não saber, isso é meu
pai adotivo, um bêbado que eu odeio, nunca o dedurei mais meu
ódio por aquele homem é extremo, meu pai de sangue mesmo eu
nunca conheci.
Pois é, queria que desta vez aqui deitado, fosse meu padrasto,
o senhor José drumou, mesmo vindo me dar um esporo, tentar me
dar lições de moral. Mais se fosse ele, depois do esporo ou depois de
2. Capítulo UM – Papel Misterioso 9
tentar me transformar em algo que eu já sou, ele dissesse “vamos
embora desse lugar meu menino”.
Mais bem, pensar assim não é ruim, vai que é mesmo esse
cidadão?
O barulho de chaves foi aumentando, e eu olhando para
grades com muita dificuldade de tanta dor nas costas e no corpo
todo. As feridas me incomodavam.
Eu olhando para a outra cela, dava para perceber quem
chegava, eu olhava com dificuldade. Meu corpo ainda não
respondia, mais eu via uma bota preta grande e uma calça azul
escura.
Quando em frente as grades da cela onde eu estava, via um
guarda, vestido da mesma forma como os homens que eu vi na
delegacia, só que esse não tinha nenhuma medalha no peito. Usava
uma camisa azul escuro da mesma forma da calça, eu não enxergava
seu rosto por causa do escuro, mais ele usava um chapéu estranho.
Parecia um chapéu de piloto, meio cheio, com uma pequena aba
preta.
Na verdade usava uma roupa diferente de todos os policiais
que eu já vi na minha vida.
E ele começa a bater a chave nas grades fazendo um pequeno
barulho insuportável.
— Muito bem filho, esta na hora do seu banho de sol. Já está
por horas ai, e foi o único criminoso com pena alta, que não
conversou direito com o coronel. Quando chegaste nessa sua
humilde residência nova.
Para mim foram poucos minutos, será que eu sonhei todo esse
tempo. Pensei!
Bem acho que não, então o guarda, que por sinal, com a cara
muito fechada, “branquelo” com a barba mal feita, e magrelo, e com
uma tatuagem assim de lado no pescoço. Tatuagem de um peixe
segurando uma espada.
Muito estranho por sinal, então ele me ajudou a levantar e com
o corpo doendo consegui me levantar, quando eu estava de pé ele
me mandou segui-lo, bem podia ser mesmo, pois eu não conhecia
quase nada daquela maldita prisão, se aquilo era uma prisão, ou um
calabouço, entrei foi pouco tempo, e nunca tinha ido tomar um
banho de sol na prisão, como seria isso? Pensei!
Caminhava muito devagar, minhas pernas estavam
ensangüentadas e meus braços, e até a roupa que eu usava, que é
3. Capítulo UM – Papel Misterioso 10
uma camisa branca com listas pretas, e bastante rasgada pelo que eu
notava.
Puxado por ele, olhei para fora da cela, e tremendo vi que era
um corredor não muito comprido. Mais antigo parecia que tinha mil
anos, paredes feitas com pedras empilhadas, completamente azuis
bem escuras, e cheia de musgos, goteiras em vários pontos, e pelo
corredor varias celas dos lados, e muitos presos por sinal.
Então o guarda foi indo devagar na frente eu atrás a gente
andava muito devagar lógico ele estava acompanhando meus
passos, não me obrigava a andar rápido e não tinha me ameaçado
me bater como o todos os outros que conheci dês de ontem.
Eu estava andando quase caindo, a bola de ferro não estava no
meu pé, pois o guarda já a tinha destrancado, a única coisa que me
prendia era uma algema, em meus punhos, e andando calmamente,
então parei pois minhas penas doíam um pouco, o guarda
continuou a andar devagar não percebeu que eu havia parado,
parado ali descansando e respirando muito fundo pois não era a
caminhada pequena que me cansava, mais sem meus machucados,
que eram por todo o corpo, olhei para o lado e vi uma sela escura,
mais bem lá no canto da parede dava para se notar que tinha um
cidadão por ali, olhei atentamente e vi que era um homem, gordo
por sinal, muito gordo, gigantesco, estava sentado no chão lá no
fundo da cela e eu não via suas pernas careca e me olhava, com um
olhar de poucos amigos, eu não tinha medo daquele cara, mais teria
se ele quisesse bater em mim, e como eu sabia que isso não iria
ocorrer, então fiquei ali só olhando para ele, bem no caso não dava
pra ver ele direito, e nem se ele estava olhando para mim, pois ele
estava no meio do escuro naquela cela, mais eu reparava nele, uma
sombra cobria seu rosto, a única coisa que eu via por causa da
pequena luz do corredor coberto de celas, era do nariz dele para
baixo. Ele fazia uma expressão de poucos amigos.
De repente, eu não vi mais pressenti uma coisa voando em
minha direção, eu estava muito zonzo, e nem vi mesmo, mais veio
alguma coisa, por sinal alguém jogou, e jogou daquela cela que eu
estava olhando e vi quando passou pelas grades, parecia uma lata,
quando pensei nisso, ela acertou bem em minha testa, e parecia que
tinha pedras na lata de tão pesada que estava, mais eu não cai, não
foi assim tão forte, sô me desequilibrei todo, e minha fraqueza me
ajudava a desequilibrar, e não doeu tanto, mais passando os
segundos, começava a latejar e a doer muito..
4. Capítulo UM – Papel Misterioso 11
Pensando bem, comecei a ficar tonto de um segundo para o
outro.
Minha cabeça doía por causa da bancada, e as dores de cabeça
do espancamento que eu tive horas atrás ajudavam. Tudo de ruim
com meu corpo que estava ocorrendo, as dores ajudavam.
A cabeça tava doendo muito depois daquela latada na testa,
olhe para o chão e vi que era uma lata sim, Era do tamanho de uma
lata comum de doce de leite, muito amassada, mais a embalagem
era de uma lata de feijão de uma marca que eu nunca tinha visto no
caso, mais o que me deixava curioso era que tinha um papel dentro.
Olhei para a cela de novo, e o cidadão gordo estava com a mão
apontada para mim, pois o que eu deduzi naquele momento foi ele,
então ele tinha tacado a lata em mim, tinha uma sombra na cela, e
tampava metade de seu rosto, mais dava pra ver claramente que ele
estava com o braço esticado.
Não dava pra enxergar a cara do cidadão, ele continuava da
mesma forma, lá no fundo da cela, minha visão já não estava muito
boa, mais eu olhava para ele e percebia que ele sorria. Varias coisas
passaram em minha mente naquela forma então já eu que estava
descalço e pensando.
Aquilo era um bilhete, uma forma inteligente de passar um
bilhete tacando a lata em mim. Não sei se foi obra do destino, ele
lançou a lata quando eu estava parado alguns segundos, será que
era para mim? Eu estava em duvida, mais ao mesmo tempo não
podia ter.
Rapidamente pisei da ponta do papel que estava saindo da
lata e por sorte, o papel era pequeno e uma ponta ficou entre meu
dedão e o outro dedo apontador do pé, olhei para frente e vi que o
policial estava andando quase chegando ao fim do corredor e parou,
e começou a se virar para trás, percebendo isso comecei a andar do
mesmo ritmo que eu estava arrastando o papel na sola do meu pé
preso à ponta aos meus dedos, e torcendo pelo papel não se soltar, e
continuei a andar cabes baixo, sobre aquele piso estranho, pedras
maiores que as outras, com o mesmo material da parede, e pontos
molhados, goteiras caindo.
Olhei pra frente devagar andando, e vi que o policial estava
olhando para mim, ele tinha se virado mesmo e me esperando
alcançá-lo, ele não olhava para meus pés só para minha cara, com
cara de “VAMOS LOGO SEU MERDA”, pensei.
5. Capítulo UM – Papel Misterioso 12
Ao chegar ao fim do corredor ele pediu para a minha pessoa ir
à frente, e eu muito assustado que ele não veja o papel no meu pé.
Passei por ele sem olhar para o rosto dele, e logo vi uma
escadaria bem alta por sinal. Um corredor muito curto apenas com a
escada e uma escuridão extrema escada acima. Droga preciso
esconder esse papel, não posso contar com a sorte, e eu preciso dela
e se o papel soltar dos meus dedos, não terei outra oportunidade de
vê-lo! Pensei.
Comecei a subir as escadas, devagar segurando o papel com
força nos dedos do pé, torcendo a toda hora para que ele não se solte
dos meus dedos do pé, com o guarda logo atrás continuei a subir, a
escada parecia não ter fim, subia e subia, a escada era altíssima, acho
que naquele momento tinha subido uns cinco andares de escada, eu
não sabia se era, apenas subia em meio a escuridão, e o guarda atrás
de mim com uma enorme luz de lanterna, eu percebia.
Aquela prisão parecia um castelo antigo, de tão velhas as
paredes feitas de pedras, enquanto subia, ouvi um forte barulho de
chuva, e quando olhei pro lado, havia uma janela.
Não era uma janela, apenas um buraco quadrado gradeado.
Enquanto subia, passei pelo buraco, que eu poderia chamar de
janela. Caia uma chuva fortíssima. Mais olhando para fora no
momento em que eu caminhava, eu via apenas uma enorme parede
de terra a metros do buraco, apenas isso que eu via.
O barulho e a chuva era enorme e não se ouvia mais nada. Eu
via a parede de terra graças a luz da lua, então eu percebi que se
atravessasse aquela janela eu estaria ao lado de fora daquele lugar.
Mais o que me incomodava eram aquelas barras de ferro, todas
oxidadas mais bem grossas, impossível para um ser humano a
arrebentasse.
Nunca na vida tinha visto uma tempestade assim, eu estava
andando e passei pela janela, nos poucos segundos que olhei lá fora
enquanto subia escada, já estava totalmente encharcado, passei pela
janela e continuei subindo, e me perguntava.
— Que lugar estranho.
Eu subia da mesma forma que eu estava quando comecei a
subir, com a pele toda dolorida em varios pontos, quase no corpo
inteiro, e por dentro eu estava fraco. A água que entrava por aquela
janela, me deixou ensopado, e a água escorria com vontade em meu
rosto. Mais não sei por que a dor havia aliviado, com essa água
gelada.
6. Capítulo UM – Papel Misterioso 13
Olhei para trás enquanto andava e vi que o guarda estava da
mesma maneira, e eu disse...
— Então senhor guarda que tipo de banho de sol é esse?
O guarda não deu muita satisfação, pois lembrou que disse
que era para Gilbert.
Mil perdões, disse para mim, que ia me levar lá para fora para
tomar um banho de sol, por isso o guarda logo respondeu meio sem
jeito.
— Pensei que estava fazendo sol, desculpe-me, e é a força do
hábito, quando chamamos os presos, para tomar banho de sol, eu
me referia a sair da cela. Mesmo que esteja chovendo um dilúvio e
esteja de noite.
Que homem estranho, ele falava como se não quisesse me
magoar ou me maltratar ou até me ofender, com essa primeira
passagem pela policia foi o único que me tratou de tal forma até
agora.
Pensei logo que tinha coisa nesse afeto desse soldado, logo eu
um rapaz gente amigo das pessoas, que nunca fiz mal a uma mosca.
Estou aqui subindo essas escadas, todo arrebentado e sem
condições, mais resisto até o fim. Enganado por um guarda, mais
isso é normal, no fim nenhum deles quer a nossa segurança. Mais eu
não estava nem ai, não sabia pra onde ele estava me levando, e não
me importava muito, meu objetivo era chegar no topo das escadas,
pois eu tinha um plano, e tinha que dar certo, precisava ler o que
estava naquele papel em meus pés, o papel estava molhado, uma
janela em contato com a chuva. Não sabia que ia encontrar uma
dessas.
— Que droga! E a escada não acabava, mais o guarda não me
apresava. — Menos mal, parecia que eu já tinha subido dezessete
andares e passamos por apenas uma janela.
Droga, não sei por que imagino essas coisa, isso foi outra coisa
menos mal, iria danificar mais ainda o papel que eu ainda não vi, e
da forma que eu andava com os dedos presos e devagar quase
arrastando, eu o estava danificando muito, mais era a única
alternativa, meus braços estavam presos por uma algema, se eu
pegasse com a mão, o guarda ia ver.
Mais logo eu vi o fim da escada.
7. Capítulo UM – Papel Misterioso 14
Uma porta de comprimento menor mais com uma grande
altura e arredondada em cima, sem nenhuma porta, apenas a
abertura, mas mais escuridão em cima.
— Droga! Eu pensei.
Estava muito nervoso, mais eu via aquela chance a única de
conseguir ler o que estava escrito no bendito papel, talvez um plano
de fulga? Não sei! Bom o que mais se pode esperar de outro preso, e
ainda mais se eu nem conheço!
Talvez possa ser o telefone de alguma menina bonita? Comecei
a rir baixo pensando, para o guarda não notar, que coisa de besta,
mais não pude disfarçar, o guarda que estava caminhando, subindo
as escadas atrás de mim me perguntou por que eu estava rindo, eu
só disse que tinha lembrado de uma coisa engraçada.
Depois de minha pessoa ter dito isso. Vi que só faltava mais
dois degraus e a escada tinha acabado, eu já via por trás da abertura,
mais outro corredor gigantesco mais com varias entradas em varias
direções e mais celas. Um lugar que parecia estar abandonado. Era
mesmo antigo e tinha mais de mil anos eu percebia.
E eu parei e comecei a pensar se ia dar certo aquele meu plano,
e o guarda então diz de uma forma arrogante.
— Por que parou? Vamos?
Eu tinha que contar com a sorte naquele momento, muita
sorte.
Bem eu continuei a andar e estava com o pé do penúltimo
degrau e ia por o pé no ultimo, já tínhamos subido vinte andares dês
do andar onde eu estava preso, eu não sabia se tinha sido isso mais
se eu fosse um profeta, profetizava coisas mais interessantes. Bem,
então coloquei meu plano em ação disse em voz alta.
— O que é aquilo lá em cima?
Disse isso sem levantar a cabeça, bem eu não vi o guarda se
tinha olhado para cima para ver, e se acreditou no que eu tinha dito,
em um corredor vazio. Não sabia se ele era tão trouxa. Podia pensar
que fosse uma aranha das cavernas. Mais eu sabia de uma coisa, eu
precisava contar com a sorte, e ele tinha que olhar para cima.
Eu estava de costas, mais bem, eu precisava contar com a
sorte, para ele não me segurasse se eu caísse. Se ele visse eu caindo
de costas em sua direção ele ia me segurar, por isso eu confiei que
ele olhou.
Então pisei em falso de propósito, e Despenquei das escadas
rolando, por sorte o guarda tinha olhado para cima, e quando olhou
8. Capítulo UM – Papel Misterioso 15
pra frente eu já estava rolando nas escadas, só deu tempo dele
encostar na parede se desviando, então eu despenquei na escada,
rolei mais ou menos vinte andares pra baixo, gritando, por que ad
dores eram insuportáveis demais.
Quando aterrissei lá no andar onde estava preso, de costas no
chão e as pernas sobre as escadas. Me sentia totalmente quebrado,
não podendo se levantar, totalmente machucado, sangrando muito
no nariz, mais eu sabia que tinha que ser rápido, o guarda estava lá
em cima, ainda mais eu sabia que ele estava descendo correndo.
Não conseguia levantar a mão direita, mais com calma e um
pouco devagar eu consegui esticar o braço até o pé, já que eu estava
com algemas os meus dois braços foram juntos, estava com muito
medo do papel ter se perdido na queda, mais segurei firme o papel
no dedo, minha certeza e confiança era essa, então eu estiquei o pé
na direção da minha mão, gemendo e estralando e formigando e
quase desmaiando. Coloquei a mão no pé e gemendo muito de dor.
O papel estava lá, peguei ele rapidamente e joguei em minha
cueca, em seguida estava muito fraco, me joguei com tudo no chão,
poucos segundos eu conseguia ouvir os passos de alguém correndo,
descendo as escadas, e era só falar, o guarda já estava de volta, eu
não conseguia velo direito, minha vista estava meio embaçada, mais
do que nunca, e me deitar de novo no chão só me fazia sentir mis
dores. Mais eu enxergava a tatuagem em seu pescoço, ele com a cara
ardendo de raiva, balançando a cabeça para os lados fazendo gestos
como se eu tivesse fazendo algo estúpido. Pediu para eu levantar e
disse que eu não precisava fazer isso.
Eu perguntei.
– Fazer o que senhor? Tentar me matar?
Por que fazer uma coisa dessas se sou um homem inocente e
incriminado injustamente.
O guarda só ficou calado, e puxou meu braço, e me colocou
nas costas, eu podia ouvir todos os presos daquele andar a rirem,
pois os idiotas sempre riem da desgraça dos outros, mais eu não
estava nem ai, tinha conseguido por o papel em segurança,
enquanto o guarda me carregava para cima de novo, eu com os
olhos fechados só ouvia os risos se distanciando, Então eu desmaiei,
nos ombros do guarda.
Pois as dores, mesmo não querendo, maltratava meu corpo, e
minha respiração estava muito ruim.
9. Capítulo UM – Papel Misterioso 16
Guando voltei a si, estava todo enfaixado, e não sentia muitas
dores, e estava sentado em uma sala de espera. Vi varias outras
cadeiras vazias ao meu lado, cadeiras de madeira, madeiras que
pareciam moradias de cupim. Aquele lugar era muito antigo eu não
tinha mais duvida pela forma das paredes, como foram construídas
e até mesmo pelo material.
E uma porta no outro lado e um corredor vazio, olhei para
minha frente na parede do corredor, vi uma faixa e estava escrito as
seguintes palavras.
“Haverá um dia em que os bandidos entenderam que o que fizeram
estava errado e iram se redimir, e entenderam que pra se viver bem, vão ter
que estar bem”
Essa frase em mim veio vários sentidos, que a vida pode ser
bela se todos se entenderem, e deixar de fazer crimes, e viveram
mais, e muitos mais sentidos, mais todos voltados a bandidos
miseráveis, mais no fundo estava chateado que o mundo o estava
me injustiçado, todos a uma pessoa honesta que se tratava de mim,
GILBERT. pensei!
Mais então me lembrei de uma coisa que me dava forças.
Minha irmã mais nova dizendo que iria arrumar uma maneira
de provar minha inocência, que era apenas para a minha pessoa
esperar. E isso me deixava feliz, mesmo com tantas feriadas me
destruindo por dentro e por fora.
Nesse momento a porta que estava do lado esquerdo se abriu,
e um senhor de idade apareceu, com uniforme da policia, mais que
por sinal parecia ser muito importante.
Usava um uniforme diferente do outro guarda, usava um uniforme
azul bem mais claro, tanto nos trajes quando no chapéu que também
era de piloto! Parecia. Mais tinha muitas medalhas em seu peito e
um símbolo estranho no chapéu, dourado por sinal.
Ele disse, me encarando.
— Que coisa garoto, a gente tem ordem de bater nos nossos
presos para dar a lição que os pais não tiveram coragem, para eles
não entrarem no crime, mais você eles pegaram pesado cara, esta
todo enfaixado, e todo acabado.
Olhei pra ele e disse.
— Não jovem, apenas cai daquela escadaria eu dá aceso as
celas de numero quarenta e cinco. Esses números eu vi quando
tropecei.
10. Capítulo UM – Papel Misterioso 17
E pudera, eu estava bastante enfaixado, sangue escorrendo por
todas as partes, a boca inchada e olhos roxos.
O senhor pensou um pouco e disse:
— Nossa aquela escada tão alta, que sorte você não ter
morrido garoto.
Então eu disse:
— Que nada senhor!
Naquele momento falei em voz baixa:
— Quem me dera morrer logo, isso sai mais vantajoso, do que
ficar preso por oitenta anos, que condenação miserável.
O senhor de idade tinha ouvido o que Gilbert tinha dito, e
ficou meio assim sem saber muito que dizer, e disse:
— Calma garoto! Não pense assim a vida é bela pra muitos e
não muito pra outros, mais fique sabendo que todos tem direito de
viver bem, entre aqui.
Bom! Gilbert se levantou com cuidado e entrou na sala, e
avistou uma mesa com duas cadeiras, o senhor lhe pediu para se
sentar, a mesa tinha muitos papeis, e muitas coisas, canetas,
grampeador, e outras matérias de escritórios.
A sala tinha essa mesa ao meio, algumas prateleiras, armários,
e em volta da sala batia uma janela de fora a fora, em trezentos e
sessenta graus. Fora a parede que estava alinhada com a porta onde
eu entrei, a sala era redonda, da mesma forma do lugar inteiro a
mesma construção antiga. Só que modificada.
Tirado o fato que existia uma porta por onde eu entrei, a sala,
os corredores daquele lugar, da prisão, eram todos feitos de pedras,
e estava tão antigo aquele lugar que as paredes eram meio azuladas
de musgo, e o que se percebia era que aquele lugar era muito mais
que antigo. Então de tanto olhar com dificuldade eu então pensei e
disse a mim mesmo! — Sim esse lugar é muito antigo, essa
construção chega de achar que não é!
Olhando pela janela gigantesca, Uma vidraça que rodeada a
sala. As paredes tinham grande parte de vidro. Era uma janela que
tinha vista plena. Olhando de longe eu percebia que estava
chovendo bastante, mais podia se notar que eu e aquele velho
estávamos no ultimo andar. Eu olhava em volta na janela, e dava
para se olhar a ilha por trezentos e sessenta graus, me sentia uma
coruja. Então olhando eu então finalmente percebi, onde eu estava
era uma torre, percebendo mais , eu estava realmente em uma ilha,
lá fora, no meio da chuva eu viam mar, muitas casas antigas,
11. Capítulo UM – Papel Misterioso 18
pareciam ruínas, muitas mesmo e algumas luzes acessas dentro de
poucas casas. Eram três que eu contei. E olhando mais uma vez
percebia mais. Era um castelo.
Castelo gigantesco, E uma floresta enorme a muitos metros do
castelo e ali era a parte mais alta do castelo. Na sala do responsável
pelos presos e por toda a força policial que os detém, atrás da mesa
estava o retrato daquele senhor que era o responsável, o mandante e
por toda aquela enorme prisão chamada de Força Policial de
proteção Calim, eu na as frente o comandante daquela prisão o
Coronel.
Eu de longe olhava para ele, mais ele só estava sentado meio
cabes baixo, e pensativo.