A apresentação introduz o conceito SIMPLES para gestão de projetos de TI, pregando ferramentas como meios e não fins, com foco em pessoas. A abordagem propõe simplificar processos e artefatos para agregar valor com menos esforço, discutindo aplicações como definir escopo, papéis e riscos de atrasos. O SIMPLES não é uma metodologia, mas sim uma atitude para entregar soluções complexas de forma eficiente.
Abordagem SIMPLES no Gerenciamento de Projetos de Software
1. SIMPLES - Projetos APRESENTAÇÃO DA ABORDAGEM SIMPLES PARA GESTÃO DE projetos de TI
2. SIMPLES = Pragmatismo; Prega que ferramentas são meios, não fins; Metodologias e artefatos são ferramentas nas mãos de PESSOAS; ABERTURA
3. Não é metodologia é conceito, atitude; Se nãoconseguimosexplicar de forma fácil e claraporqueestamosagregandoumaatividade, artefatoouqualqueroutracoisaquegereesforço, devemosconsiderarseriamentea hipótesedaquiloser, naverdade, dispensável; Ouseja, se umadecisãogeracusto, devegeraralgumbenefícioque o justifique; Prevenirésempremelhorqueremediar? O SIMPLES COMO CONCEITO
5. Trata-se de eleger um subconjunto"suficiente” paracomeçar a agregar valor e retornar o investimento; Penseem “Paretto”; 1000 melhoriasem 90% de avançosimplesmenteagregamzero de retorno, enquantoque 100% de umaúnicamelhoria, jáagregamaisquezero! APLICANDO AO DEFINIR O ESCOPO Continua…
6. APLICANDO AO DEFINIR O ESCOPO K: reúnatodas as demandassolicitadasportodososinteressados e consolide-as em um documento; I: priorize da melhormaneiraquepuder, checandoaomenos com o bomsenso se o queérealmenterelevanteestá entre as prioridades; S: resumainicialmente o escopo do seuprojeto a esteconjuntorealmenterelevante; S: convençaaosinteressadosqueesteé o escopoquemaximiza o resultado, minimizandoesforços, deixandoclaroque o restonãofoidescartado, mas apenaspostergado;
7. POR QUE O SIMPLES FUNCIONA? Riscosse tornammuitomaisameaçadores se tratadosde emumaúnicafrente; Pensar SIMPLES nãosignifica, DE FORMA ALGUMA, nãosercapaz de entregarsoluçõescomplexas; ALIÁS, MUITO PELO CONTRÁRIO, pensar SIMPLES érealizarumasoluçãocomplexapensando no todo, mas executando-a de forma eficiente; Lembre-se: “O ótimoéinimigo do bom!” SIMPLES éumaatitudediferentesobre as metodo-logiasexistentes, nãouma nova metodologia;
8. RISCOS NÃO CRESCEM LINEARMENTE Tempo e custoaumentamproporcionalmente (linearmente) quandoháaumento de escopo; Do estudo da probabilidade, sabemosque a chance de doiseventosdiferentesocorreremérelacionadaaoproduto de suasprobabilidadesindividuais, e nãoà soma destas; Emoutraspalavras, enquantocustos e prazos se somam, riscos se combinam; Na prática, custos e prazossãomuitomaisafetadosporriscos do quepeloescopo, aindaque a (má) gestão do escoposeja um dos maioresriscos de um projeto;
9. O PIOR INIMIGO DO SIMPLES Se o objetivoéeficiência e eficácia, nãoparecerazoávelonerar o meio, o mecanismo. Porisso, soluções SIMPLES sãosingelas, mas funcionam! Quandotudocomeça a funcionar, muitolonge do ideal, mas bemmelhor do queestava antes, o processoentra “em regime” e a equipe parte paraospróximosavanços; Osinimigossãoosprofissionaisouequipes, beminseridospoliticamente, que se apresentamapontando as falhas e deficiências do quefoifeito, como “engenheiros de obraconstruída”;
10. APLICANDO AO DEFINIR PAPÉIS Cliente, Fornecedor e Patrocinador: estespapéissustentam o conceito de mercado a milhares da anos; Se nãoconseguimosatribuir e cobrarclaramente as responsabilidadesdestestrêspapéis, adiantarádefinir outros? Projetosnãosãocriadosparadar status àspessoas; sãoestruturasorganizacionaisquevisamaumentar as chances do sucessonaentrega;
11. COMPLICADORES DA GESTÃO DO TEMPO Serão apresentados três fatores comuns, críticos e puramente comportamentais; Ou seja, uma simples mudança de atitude da equipe pode ajudar a blindar o projeto contra os três fatores; A substituição de “folgas” por “buffers” é outra mudança que ajuda a proteger o projeto e gerenciar melhor o uso do tempo pela equipe; “Dividir para conquistar” e “Medir para controlar” completam o “kit vacina” para os complicadores da gestão do tempo;
12. SÍNDROME DO ESTUDANTE Quase todo estudante, quase sempre, deixa para estudar para uma prova na véspera de sua aplicação; É natural o ser humano “gastar” as folgas “antes do início” e não “depois do término”; Intuitivamente as pessoas sabem qual é o “tempo mínimo” (limite técnico) e “apostam” que vão conse-guir fazer neste tempo, se dando ao luxo postergar o início;
13. LEI DE PARKINSON Todo o tempo disponível para a realização de uma tarefa será ocupado, mesmo quando maior que o necessário; “Encher linguiça”, “buscar pelos em ovos”, “o ótimo é inimigo do bom” são exemplos de expressões usadas quando a aplicação da lei de Parkinson é percebida; A curva de qualidade xeforço é uma exponencial com limite técnico tendendo ao infinito; Aumentar enormemente o esforço não garante a qualidade total;
14. MULTITAREFA NOCIVA Uma pessoa fazendo inúmeras coisas ao mesmo tempo pode ser vista como muito comprometida, mas pode ser apenas um profissional com falta de foco; Atividades de projetos sempre têm que estar relacionadas diretamente a entregáveis do projeto; Atividades administrativas, de burocracia pura, comunicação reativa ou não planejada, de forma geral, funcionam como distração e, se avaliados seus resultados, vê-se que não agregaram valor na proporção em que consumiram recursos; Não é possível trabalhar com zero de multitarefa nociva. Mas se ultrapassar a 30% do esforço total, algo precisar ser feito; Como dizia nosso professor de redação, o “etc...” não pode ser mais importante que a frase que o precede;
15. FOLGAS x BUFFERS (pulmões) Do estudo das probabilidades, sabemos que a soma das incertezas é sempre maior que a incerteza da soma; Se temos um buffer no final, atrasos no início e/ou no meio são sinalizadores que ajudam, e não necessariamente representam problemas; O progresso do projeto tem que ocorrer na mesmíssima proporção (ou maior) do que o consumo do buffer; Gerenciar o consumo do buffer é infinitamente mais fácil e efetivo do que gerenciar os atrasos de todas as atividades, e ainda acaba com os famigerados “próximo de 100%’s”;
16. MITIGAR x CONTINGENCIAR Prevenirésempremelhorqueremediar? Emprojetos, devemosassumirque, apenas, quandoémaisbarato; Aomitigartodososriscos, arcamos com oscustos de prevenção, inclusive, dos riscosimprováveis; Planeje as contingências e osimpactosaceitáveis e gerencie com rigor as correções/ajustes; Nasmetodologias ÁGEIS, erros, ajustes, correções e descartessãoaceitáveis, e estasmetodologiasjáprovaramquedãoresultados;
17. SIMPLES NÃO É O MESMO QUE FÁCIL SIMPLES é antônimo de COMPLICADO, não de FÁCIL; COMPLICAR quase sempre é um ato humano e não está na raiz do problema (ou seja, não está na demanda); SIMPLIFICAR, quando falamos de engenharia, é uma ciência com diversos estudos acadêmicos para demonstrar isto; O melhor exemplo do sucesso do SIMPLES em TI está no mundo do SOFTWARE LIVRE (KISS: Keep It SimpleStakeholders); Soluções MEDÍOCRES não são SIMPLES, são apenas MEDÍOCRES; Uma solução SIMPLES gera resultado equivalente a uma abor-dagem COMPLICADA, só que mais rápido e mais barato;
18. +SIMPLES: Além da gestão de Projetos A abordagem SIMPLES pode ser aplicado às diversas perspectivas da governança de TI: Gestão Matricial; Gestão de Serviços; Planejamento Estratégico; Desenho Hierárquico Funcional; Gestão de Pessoas;
23. Agradecimentosàcomunidade www.projetosaci.com.br A fórmula da eficiênciaé SIMPLES:- Boas práticas, naprática! Theodoro de molina theodoro.molina@geen.com.br | @theomolina +55 11 9957-7459 www.geen.com.br
Notas do Editor
1. Recolha de todas as fontespossíveis, tudo o quetodosos stakeholders sugeriremcomorelevantepara o temaempauta;2. Reúnatodosemumaplanilha, semprequepossívelfazendoumabrevemençãoao "porque?", ao "como?" e ao "o que?";3. Com a melhorestratégiaquetiveremmãosnaquelemomento, organize emordemdecrescente da relaçãobenefício/custo. Destalista, destaqueapenasemtorno dos 20% maisrelevantes;4. Comunique a todososenvolvidos e discuta as excessões;