Uma sexta-feira 13 para filme de terror nenhum colocar defeito. Assim podemos descrever o ocorrido em Paris, na última semana, 13/11, após uma série de atentados coordenados abalarem a cidade mais visitada do mundo. A noite sangrenta na cidade luz terminou com mais de 120 mortos e cerca de 200 feridos, 80 destes em estado grave em ações devastadoras e estratégicas, posteriormente assumidas por membros do Estado Islâmico, segundo informações da agência Reuters. Os ataques aconteceram em seis lugares, entre bares, restaurantes e que só não foi maior porque a polícia impediu a entrada de terroristas no Stade de France, onde acontecia o duelo amistoso entre França e Alemanha. O pior deles aconteceu na casa de show Bataclan com, ao menos, 80 mortos no teatro fundado no século 19 e que, mais de 200 anos após iniciar suas atividades culturais, presenciou um drama real, na fatídica noite que chocou o mundo. No Bar La Belle Equipe foram cerca de 19 mortos, enquanto no Bar Le Carillon e no restaurante Le Petit Cambodge foram 14 mortos. O Restaurante La Casa Nostra teve, ao menos, cinco mortos. Na tentativa frustrada no estádio de futebol, no norte de Paris, três terroristas foram mortos pela polícia, antes que realizassem o ataque. De acordo com a agência de notícias francesa AFP, no total, oito terroristas morreram, mas sete deles conseguiram detonar as bombas que traziam junto ao corpo antes da ação da polícia. Opinião - a sexta-feira 13 por Ettore Tedeschi: a gravidade do problema pode ser representada pela decisão do presidente francês, François Hollande, decretar situação de emergência em todo o país e fechar as fronteiras, classificando a ação como "um ataque sem precedentes". Não é por menos, já que trata-se do ataque mais mortal nos últimos 40 anos, na Europa. Espero estar enganado, mas esta guerra está longe de chegar ao fim.