Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
2. Conhecida também como nacionalista ou indianista,
pois os escritores desta fase valorizaram muito os
temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio,
que era apresentado como " bom selvagem" e,
portanto, o símbolo cultural do Brasil.
O livro Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves
de Magalhães (1811-1882), publicado em 1836, é
tido como marco fundador do Romantismo no Brasil.
Em torno e sob liderança de Magalhães, um grupo
de homens públicos e letrados articulou as
primeiras manifestações do Romantismo no Brasil,
num momento caracterizado pela tentativa de
definição de uma identidade nacional.
3. O fervor patriótico do grupo, integrado por Martins Pena (1815-
1848), Francisco Adolfo Varnhagen (1816-1878) e João Manuel
Pereira da Silva (1817-1895), entre outros, manifestou-se
inicialmente por meio da imprensa. O primeiro veículo de
divulgação consciente do ideário romântico foi a revista Niterói,
que teve entre seus colaboradores Gonçalves de Magalhães,
Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879), Francisco Sales
Torres-Homem (1812-1876) e C. M. de Azeredo Coutinho. No
período, destaca-se também a revista Guanabara, dirigida por
Porto-Alegre, Gonçalves Dias (1823-1864) e Joaquim Manuel de
Macedo (1820-1882).
Foi à poesia, porém, que coube o papel de consolidação do
Romantismo no país. Mais especificamente a Gonçalves Dias, poeta
mais representativo da primeira geração do movimento. Em
poemas de temática indianista, como I- Juca Pirama, ou
patriótica, como Canção do Exílio, ele empregou temas caros aos
autores românticos, como saudade, melancolia e natureza.
4. As características centrais do romantismo
viriam a ser o lirismo,o subjetivismo, o sonho de
um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo
inóspito de outro. Também destacam-se o
nacionalismo, presente da coletânea de textos e
documentos de caráter fundacional e que
remetam para o nascimento de uma nação, fato
atribuído à época medieval, a idealização do
mundo e da mulher e a depressão por essa
mesma idealização não se materializar, assim
como a fuga da realidade e o escapismo. A
mulher era uma musa, ela era amada e desejada
mas não era tocada.
5. É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como
os brasileiros não tinham um cavaleiro para
idealizar, os escritores adotaram o índio
como o ícone para a origem nacional e o
colocam como um herói. O indianismo
resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-
Jacques Rousseau), segundo o qual a
sociedade corrompe o homem e o homem
perfeito seria o índio, que não tinha nenhum
contato com a sociedade européia.
6. Conhecida como Mal do século, Byroniana ou
fase ultra-romântica. Os escritores desta
época retratavam os temas amorosos
levados ao extremo e as poesias são
marcadas por um profundo pessimismo,
valorização da morte, tristeza e uma visão
decadente da vida e da sociedade. Muitos
escritores deste período morreram ainda
jovens.
7. A segunda geração do Romantismo tem seus traços mais
facilmente identificáveis no campo da poesia e seu marco inicial
é dado pela publicação da poesia de Álvares de Azevedo (1831 -
1852), em 1853. Em vez do índio, da natureza e da pátria,
ganham ênfase a angústia, o sofrimento, a dor existencial, o
amor que oscila entre a sensualidade e a idealização, entre
outros temas de grande carga subjetiva. Exemplares desse
período são as obras de Fagundes Varela (1841 - 1875),
Casimiro de Abreu (1839 - 1860) e Álvares de Azevedo (1831 -
1852).
Em 1856, com a polêmica em torno no poema A Confederação
dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães (1811 - 1882), ganha
expressão a figura de José de Alencar (1829 - 1877), o mais
importante prosador do Romantismo brasileiro. Nas objeções
que faz a Magalhães, Alencar manifesta sua posição a respeito
das correntes nacionalistas e delineia o programa de literatura
indianista que seguiria nos anos seguintes. As premissas de O
Guarani (1857), Os Filhos de Tupã (1863), Iracema (1865) e
Ubirajara (1874) estão formuladas nos artigos escritos a
propósito da polêmica.
8. Eventualmente também serão notados o
pessimismo e um certo gosto pela morte,
religiosidade e naturalismo. A mulher era
alcançada mas a felicidade não era
atingida. Sentimentalismo exacerbado:
Praticamente todos os poemas românticos
apresentam sentimentalismo já que essa
escola literária é movida através da
emoção, sendo as mais comuns a saudade,
a tristeza e a desilusão. Os poemas
expressam o sentimento do poeta, suas
emoções e são como o relato sobre uma
vida.
9. Como o nome já diz, é a colocação do ego no
centro de tudo. Vários artistas românticos
colocam, em seus poemas e textos, os seus
sentimentos acima de tudo, destacando-os
na obra. Pode-se dizer, talvez, que o
egocentrismo é um subjetivismo exagerado.
Byronismo:Inspirado na vida e na obra de Lord
Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio,
voltado para vícios, bebida, fumo , podendo
estar representado no personagem ou na
própria vida do autor romântico. O byronismo é
caracterizado pelo narcisismo, pelo
egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.
10. Conhecida como geração condoreira, poesia
social ou hugoana; textos marcados por
crítica social. Castro Alves, o maior
representante desta fase, criticou de
forma direta a escravidão no poema Navio
Negreiro.
11. Seria a fase de transição para outra
corrente literária, o realismo, a qual
denuncia os vícios e males da sociedade,
mesmo que o faça de forma enfatizada e
irônica (vide Eça de Queirós), com o intuito
de pôr a descoberto realidades
desconhecidas que revelam fragilidades. A
mulher era idealizada e acessível.
Poesia de fundo social:Defensora da
República e do Abolicionismo. Além disso, os
versos desse período estão voltados para
os pobres, marginalizados e negros
escravos.
12. Tom discursivo:A poesia dessa época recusa o lamento
introspectivo e individualista da geração que a
precede. Fala dos homens e para os homens.
Quer ser ouvida e, por isso, alcança as praças, os
lugares públicos, as multidões. Quer convencer o
outro e, para tanto, não economiza retórica e
eloqüência. Foi por isso chamada “poesia de
comício”.
A idealização deixa de existir:A mulher deixa de ser
idealizada para ser apresentada de forma
concreta, tocável. A relação entre os amantes,
em negação ao amor platônico das gerações
anteriores, acontece de fato e a atmosfera casta
e divina na qual a mulher é envolvida nas gerações
passadas é substituída por uma atmosfera de
sensualidade e erotismo. Dessa forma, a mulher
passa a ser vista, como ser carnal que é, em suas
virtudes e pecados.
13.
Gonçalves de Magalhães nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 13 de agosto de 1811, e faleceu em
Roma, Itália, em 10 de junho de 1882. É o patrono da Cadeira n. 9, por escolha do fundador
Carlos Magalhães de Azeredo.
Era filho de Pedro Gonçalves de Magalhães Chaves, não registrando os biógrafos o nome de sua
mãe. Nada se sabe dos estudos preparatórios que precederam o seu ingresso, em 1828, no
curso de Medicina, em que se diplomou em 1832. Concomitantemente, tornara-se amigo de
Monte Alverne, a cujas aulas de Filosofia assistiu, sofrendo a sua influência. Em 1832 publicou
as Poesias e, no ano seguinte, parte para a Europa com a intenção de aperfeiçoar-se em
medicina. Em 1836, lançou em Paris um manifesto do Romantismo, Discurso sobre a literatura
no Brasil. De parceria com Araújo Porto-Alegre e Torres Homem, lançou a revista Niterói e
editou, em Paris, o seu livro Suspiros poéticos e saudades, considerado o iniciador do
Romantismo no Brasil. Introduziu ali seus principais temas poéticos Deus e a Natureza, o poeta
e sua missão reformadora, a evocação da infância, a meditação sobre a morte, o sentimento
patriótico, a poesia tumular e das ruínas. De retorno ao Brasil em 1837, foi aclamado chefe da
"nova escola", volta-se para o teatro (que então se renovava com a produção de Martins Pena e
os desempenhos de João Caetano), escrevendo duas tragédias, Antônio José ou o poeta e a
Inquisição (1838) e Olgiato (1839). Nomeado professor de Filosofia do Colégio Pedro II, em
1838, ensinou por muito pouco tempo.
14. Suspiros Poéticos e Saudades
São poesias de um peregrino, variadas como
as cenas da Natureza, diversas como as fases
da vida, mas que se harmonizam pela
unidade do pensamento, e se ligam como os
anéis de uma cadeia; poesias d'alma, e do
coração, e que só pela alma e o coração
devem ser julgadas.
15. Gonçalves Dias (1823-1864) foi poeta e teatrólogo
brasileiro. É lembrado como o grande poeta indianista da
geração romântica. Deu romantismo ao tema índio e uma
feição nacional à sua literatura. É lembrado como um dos
melhores poetas líricos da literatura brasileira. É Patrono da
cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras.
Gonçalves Dias (1823-1864) nasceu nos arredores de Caxias,
no Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823. Filho de um
comerciante português e uma mestiça. Iniciou seus estudos
no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838
ingressa no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o
curso secundário. Em 1940 ingressa na Universidade de
Direito de Coimbra, onde tem contato com escritores do
romantismo português, entre eles, Almeida Garret,
Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho. Ainda em
Coimbra, em 1843, escreve seu famoso poema "Canção do
Exílio", onde expressa o sentimento da solidão e do exílio.
Obra:
Canção do exílio
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá...”
16. Filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo e Maria Luísa
Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde
iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo, em 1847, para
estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco,
onde, desde logo, ganhou fama por brilhantes e precoces
produções literárias. Destacou-se pela facilidade de
aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.
Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo,
de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a
revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849);
fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O
Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.
Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose
pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um
tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo,
falecendo aos 21 anos.
SUA PRINCIPAL OBRA:
“Se eu morresse amanhã”
“Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!...”
17. Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, nasceu em Muritiba,
BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6
de julho de 1871. É o patrono da Cadeira nº 7 da Academia
Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim
Magalhães. Era filho do médico Antônio José Alves, mais tarde
professor na Faculdade de Medicina de Salvador, e de Clélia
Brasília da Silva Castro, falecida quando o poeta tinha 12 anos.
Por volta de 1853, ao mudar-se com a família para a capital,
estudou no colégio de Abílio César Borges, futuro barão de
Macaúbas, onde foi colega de Rui Barbosa, demonstrando
vocação apaixonada e precoce para a poesia. Mudou-se em 1862
para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas
vezes reprovado, matriculou-se na Faculdade de Direito em
1864. Cursou o 1º ano em 65, na mesma turma que Tobias
Barreto. Logo integrado na vida literária acadêmica e admirado
graças aos seus versos, cuidou mais deles e dos amores que dos
estudos. Em 66, perdeu o pai e, pouco depois, iniciou a
apaixonada ligação amorosa com Eugênia Câmara, que
desempenhou importante papel em sua lírica e em sua vida.
Obra:
AS DUAS FLORES
18. TRABALHO REALIZADO Pelas alunas no 2°c noturno
BRENDA MYCAELLA n°05;
KAROLAINE FERNANDES n°16;
KAREN JULIA n°15;
RENATA LIMA n°
DISCIPLINA:LITERATURA
PROF°:NAILA MARIA