O documento descreve um projeto da Vivo e da Ericsson no Brasil para levar serviços de saúde e conectividade 3G para comunidades ribeirinhas remotas na Amazônia através de um barco hospital. O barco oferece atendimento médico, diagnósticos e treinamento para médicos, aproveitando a conectividade 3G fornecida pela Vivo e Ericsson. O projeto teve grande impacto e levou o governo a expandir o modelo para mais 100 barcos hospitais.
1. CASO DE ÊXITO
VIVO, BRAsIL
TECNOLOGIA
A BORDO
A Ericsson e a operadora Vivo oferecem tecnologia 3G ao
barco hospital, levando serviços de saúde a milhares de
pessoas na Amazônia.
2. A parceria entre a Ericsson e a Vivo
levou a um excelente e inovador projeto
de inclusão social em áreas ainda sem
energia elétrica.”
Mauricio Santos,
Diretor da Regional
Norte da Vivo
Photos: Hans Berggren
3. PERFIL DO CLIENTE
A Vivo é a marca de telefonia móvel do
Grupo Telefónica no Brasil.
Oferecendo serviços que incluem linha
fixas, móveis e serviços de internet, a Vivo é
líder no setor de telecomunicações móveis
brasileiro, abrangendo mais de 3.400
cidades em todo o país. A Telefónica lançou
a Vivo em 2003, após a privatização da
empresa estatal Telebras em 1998. A
gigante brasileira das telecomunicações foi
gerenciada por um joint venture da
Telefónica e Portugal Telecom, até que a
Telefónica assumiu todo o negócio em 2010.
Em 2012, a Telefónica unificou todos seus
serviços de telefonia fixa e móvel sob a
marca Vivo.
Site: www.vivo.com.br
com tecnologia de terceira geração
(3G) para transmissão de voz e dados
concedeu tais serviços a mais de 20
mil pessoas, em uma área que não
possuía nenhum tipo de conectividade
móvel até o momento. Porém algo
inesperado aconteceu.
O rio Tapajós agiu como um espelho
refletindo o sinal da torre. A Vivo e a
Ericsson, em um esforço colaborativo
com a ONG Projeto Saúde e Alegria
(PSA), viram nisto a oportunidade
para estender o projeto de inclusão
digital e aprimorar ainda mais as vidas
das comunidades locais além da
conectividade.
Fluindo com conectividade 3G
Em 2009, a Vivo e a Ericsson
embarcaram em um projeto que
mudou a vida de milhares de
pessoas na Amazônia brasileira.
Como parte de um grande
programa de inclusão digital que
visa oferecer serviços de
educação e saúde para mais de
30 mil pessoas em cerca de 175
comunidades às margens do rio
Tapajós, a Vivo e a Ericsson
estão trabalhando para levar os
benefícios da Sociedade
Conectada a essas comunidades
ribeirinhas.
Os habitantes de mais de 70
comunidades ribeirinhas às margens
do rio Tapajós possuíam somente
acesso limitado, quando havia, a
serviços médicos. Eles precisavam
viajar até cinco horas para chegar aos
hospitais ou centros de saúde das
cidades mais próximas e eram
obrigados a pagar para cobrir seus
gastos com despesas de viagem,
alimentação e estadia durante o
tempo longe de casa. Foram
realizadas diversas tentativas no
passado de manter uma equipe de
profissionais de saúde nas
comunidades locais, porém os
serviços de emergência eram
inadequados, os serviços de
diagnóstico precários e segundas
opiniões eram quase impossíveis se
obter.
Em uma primeira etapa, a Vivo e a
Ericsson uniram-se em parceria para
instalar a primeira estação radio-base
na cidade de Belterra. Como
planejado, a antena de telefonia móvel
Para mudar esta situação, o projeto
Saúde e Alegria começou a usar um
grande barco equipado com
equipamentos e médicos para atender
as comunidades locais, oferecendo
uma ampla gama de serviços de
saúde, incluindo atendimentos de
emergência e serviços de diagnóstico.
A Vivo aprimorou a conectividade no
barco, aproveitando o reflexo do sinal
pelo rio e permitindo aos médicos a
bordo do Abaré, bem como às
comunidades próximas de onde o
barco estivesse atracado, acesso a
banda larga móvel 3G.
Os provedores de serviços de saúde a
bordo agora podem compartilhar
diagnósticos e conhecimentos com
outros profissionais da área médica de
todo o mundo, obter segundas
opiniões quando necessário e enviar
raios-x e outras imagens para outros
médicos a fim de garantir diagnósticos
corretos e tratamentos adequados.
Além disso, programas de treinamento
estão disponíveis no barco em
parceria com universidades locais.
O resultado de tudo isto foi assistência
médica de qualidade para milhares de
pessoas da Amazônia.
“Recebemos residentes e estudantes
de medicina a bordo, e com a
conectividade, é possível desenvolver
programas de aprendizagem com as
universidades”, explicou o Dr. Fabio
Tozzi, médico e coordenador a bordo
do Abaré. “Estamos começando a
ensinar aos novos estudantes e
médicos que é possível oferecer uma
boa medicina em regiões afastadas.”