SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 47
LEISHMANIOSE
FILO SARCOMASTIGOPHORA 
(PRESENÇA DE FLAGELO OU PSEUDÓPODOS)
Leishmaniose
SUBFILO MASTIGOPHORA (COM FLAGELO) 
ORDEM KINETOPLASTIDA 
FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE 
GÊNERO → Trypanosoma ESPÉCIE → T. cruzi 
GÊNERO → Leishmania ESPÉCIE → L. braziliensis 
ESPÉCIE → L. donovani 
ESPÉCIE → L. tropica
GÊNERO Leishmania 
CARACTERÍSTICAS: 
 Unicelulares 
 heteroxenos 
 Flagelados 
 Promastigotas e Paramastigotas no trato digestivo 
dos hospedeiros invertebrados 
 Amastigotas sem flagelo livre nos vertebrados
HOSPEDEIROS 
 Invertebrado (intermediário):insetos hematófago conhecidos como 
flebotomíneos (mosquito-palha,birigui,tatuquira,cangalha, cangalinha)
 Vertebrados: mamíferos, como roedores, canídeos(os mais 
comuns), marsupiais, primatas.
TRANSMISSÃO: através da picada do mosquito infectado, durante o 
repasto sangüineo
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
AMERICANA 
DEFINIÇÃO: infecção polimórfica da pele e das mucosas com lesões 
ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples), 
lesões nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosa (forma 
cutaneomucosa) que afetam regiões nasofaríngea 
concomitantemente ou após uma infecção inicial. 
# Desfigurante, podendo levar ao óbito quando há 
comprometimento do sistema respiratório 
SINONÍMIA : ferida de Blakh (Afeganistão) 
ferida de Bagdá (Iraque) 
ferida de Aleppo (Síria) 
botão do Oriente
HISTÓRICO : 
- Primeiro século d.C 
- Cerâmicas peruanas entre os anos de 400 a 900 d.C 
- Brasil, Cerqueira tem registros de 1855 
- 1908, surgiu na construção da estrada de ferro noroeste 
do Brasil, em Bauru, SP 
IMPORTÂNCIA : 
- O. M. S: mais de 12 milhões de casos. A sexta mais importantes 
das epidemias no mundo 
- Prevalência de 400 mil novos casos/ano 
- Periferia de Manaus possui números altíssimos de portadores 
- Desfigurante 
- Incapacitante 
- Fatal
AGENTE ETIOLÓGICO 
Gênero Leishmania 
Espécie L. brazilienses 
L. guyanenses 
L. lainsoni 
L. shawi 
L. niffi 
L. amazonensis 
L. donovani 
L. tropica 
L. chagasi
CICLO 
É um protozoário digenético, com ciclo biológico realizado em dois 
hospedeiros: um invertebrado e um vertebrado
Ciclo
MORFOLOGIA 
Formas Amastigotas, nos vertebrados
Formas Promastigotas e Paramastigotas nos insetos vetores
REPRODUÇÃO 
Por divisão binária 
BIOLOGÍA 
As formas Amastigotas habitam os macrófagos (sistema mononuclear 
fagocitário) dos vertebrados 
As formas Promastigotas e Paramastigotas habitam livremente o tubo 
digestivo dos flebotomíneos, ou aderidas ao epitélio intestinal.
TRANSMISÃO : 
Pela picada do mosquito hematófago do gênero Lutzomyia
PATOGENIA 
- As formas Promastigotas são inoculadas na derme 
↓ 
- As células destruidas pela prosbócida do mosquito e a sua saliva 
inoculada atraem as células fagocitárias mononucleares 
(macrófagos) entre outras da série branca 
↓ 
- Macrófagos fagocitam as Promastigotas e estas dentro dele se 
transformam em amastigotas que sofrem divisão binária. Enchem o 
macrófago que ropem. 
↓ 
- Mais macrófagos são atraídos e infectados 
↓ 
- A lesão inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto 
principalmente de linfócitos e de macrófagos, sendo este último 
abarrotado de parasitas.
Observação 
* Os promastigotas que não são fagocitados, 
não conseguem sobreviver no meio extracelular, 
pois são atacados pelo sistema imunológico do 
hospedeiro. 
* As moléculas de lipofosfoglicano (LPG) e 
de glicoproteínas gp63 (que possui ação 
enzimática como proteases) estão relacionadas 
com os mecanismos utilizados pelos parasitas 
para resistir à ação microbicida dos macrófagos, 
no interior dos mesmos.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
Varia de duas semanas a três meses 
EVOLUÇÃO 
- Pode regredir espontaneamente 
- Pode estacionar 
- Evolui para um “Histiocitoma” (nódulo na pele), no sítio da picada 
do vetor 
- O ritmo da evolução vai depender da espécie envolvida 
- Formação de infiltrado celular circulando a lesão 
- Necrose devido à desintegração da epiderme e da membrana basal 
que leva a uma lesão úlcero-crostosa 
- Após a perda da crosta, surgem úlceras com crostas salientes e 
fundo com exsudado seroso ou seropurulento
- A lesão progride e forma a típica úlcera leishmaniótica, que, por 
seu aspecto morfológico, pode ser reconhecida imediatamente: 
configuração circular, bordos altos, cujo fundo é granuloso, de cor 
vermelha intensa recoberto por exsudado seroso ou seroso-purulento, 
dependendo de infecções secundárias. 
- # pode haver outras formas de apresentação
CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS DE LTA NO BRASIL 
FORMAS CLÍNICAS LOCALIZAÇÃO TESTE DE MONTENEGRO * ESPÉCIE DE LEISHMANIA 
LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME POSITIVO L . Amazonensis 
CUTÂNEA L . Braziliensis 
L . Guyanensis 
L . Lainsoni 
LEISMANIOSE INFECÇÃO NA DERME, COM ÚLCERAS. POSITIVO L . Braziliensis 
CUTÂNEOMUCOSA LESÕES METASTÁTICAS PODE OCORRER, RESPOSTA EXAGERADA L . Guyanensis 
COM INVASÃO DE MUCOSAS E DESTRUIÇÃO 
DE CARTILAGENS 
LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME NEGATIVO L . Amazonensis 
CUTÂNEA DIFUSA FORMANDO NÓDULOS NÃO ULCERADOS. 
DISSEMINAÇÃO POR TODO O CORPO 
* Injeção intradérmica de antígenos 
(proteínas) de leishmania
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral 
Agente etiológico 
o Leishmania donovani 
o Leishmania infantum 
o Leishmania chagasi
Patogenia 
A L. chagasi é um parasito de células SMF, 
principalmente do: 
baço, 
fígado, 
linfonodo e 
medula óssea. 
No entanto, podem atingir outros órgãos: 
Intestino, 
Pulmões e 
Rins
Algumas alterações da L.chagasi: 
Alterações Esplênicas 
Alterações Hepática 
Alterações Renais 
Alterações dos Linfonodos 
Alterações Pulmonares 
Alterações do Aparelho Digestivo 
Alterações Cutâneas
Quadro Clínico 
A doença pode deve ter desenvolvimento 
abrupto ou gradual. 
Os sinais sistêmicos típicos são : 
 Febre intermitente 
 Palidez de mucosa 
 Esplenomegalia associada ou não a 
hepatomegalia 
 Emagrecimento e enfraquecimento 
geral
Formas Clínicas 
• Forma assintomática: Os indivíduos 
podem desenvolver sintomatologias 
pouco especificas. 
• Forma aguda: Corresponde ao período 
inicial da doença
Freqüência de Sinais e Sintomas 
em Pacientes Infantis com 
Leishmaniose Visceral Crônica 
Sinais e Sintomas % 
Esplenomegalia 99 
Febre 95 
Hepatomegalia 90 
Palidez 85 
Anemia 98 
Perda de peso 90 
Dor abdominal 50 
Tosse 40 
Edema 40 
Aumento de linfonodos 35 
Anorexia 30 
Epistaxe 30 
Diarréia 15
EPIDEMIOLOGIA 
- Enzootia dos animais silvestres 
- A infecção do homem ocorre quando este penetra nas área de 
risco, passando a doença a ter um caráter zoonótico 
- Muitos mamíferos são reservatórios 
- Homem desmatando 
- Clima tropical 
- Variedades grande de vetores (topos das árvores e chão) 
- PROFILAXIA 
- Evitar a destruição de pequenos mamíferos 
- Evitar o desmatamento 
- Proteção individual contra o mosquito : repelentes e cobertores 
- Casas à no mínimo 500 m das matas 
- Vacinas (?)
DIAGNÒSTICO 
- Clínico ( características da lesão) 
- Anamnese 
- Pesquisa de mosquitos esfregaços, cultura, inoculação em cobaia, 
histopatológico 
- Métodos imunológicos : Teste de Montenegro (intradermorreação) , 
imunofluorescência indireta (RIFI) 
TRATAMENTO 
- Glucantime 
- Anfotericina B (cara) 
- Miltefosina (?) 
- Imunoterapia (Leishvacin ) 
- Imunoquimioterapia ( Leishvacin + Glucantime )
Observação 
Glucantime: 
O seu principal efeito colateral é a indução de 
arritmias cardíacas e está contra-indicado em 
mulheres grávidas nos 2 primeiros trimestres, 
doentes com insuficiência hepática e renal e 
naqueles em uso de drogas anti-arrítmicas.
CONTROLE: 
 NOTIFICAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS 
 DELIMITAR AS ÁREAS DE RISCOS 
 BUSCA ATIVA 
 EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO 
 CONTROLE QUÍMICO (FUMACÊ)

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 8 microbiota normal
Aula 8   microbiota normalAula 8   microbiota normal
Aula 8 microbiota normalcasagrande0606
 
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetores
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresSaúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetores
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
 
Leishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - LeishmaniaLeishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - LeishmaniaFábio Baía
 
Trabalho de chagas. power point
Trabalho de chagas. power pointTrabalho de chagas. power point
Trabalho de chagas. power pointGeovanna Borges
 
Leishmania infantum
Leishmania infantum Leishmania infantum
Leishmania infantum Tânia Faria
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaSafia Naser
 
Bases Ii Aula 1 IntroduçãO à Parasitologia 24082009
Bases Ii   Aula 1   IntroduçãO à Parasitologia   24082009Bases Ii   Aula 1   IntroduçãO à Parasitologia   24082009
Bases Ii Aula 1 IntroduçãO à Parasitologia 24082009nynynha
 
Aula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre EsquistossomoseAula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre EsquistossomoseJaqueline Almeida
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosÁgatha Mayara
 
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAdila Trubat
 
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7   endemias brasileiras e controle de vetoresAula 7   endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetoresMario Gandra
 
Toxoplasmose Congênita
Toxoplasmose CongênitaToxoplasmose Congênita
Toxoplasmose CongênitaPatricia Nunes
 

Was ist angesagt? (20)

Aula 8 microbiota normal
Aula 8   microbiota normalAula 8   microbiota normal
Aula 8 microbiota normal
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetores
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetoresSaúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetores
Saúde Coletiva - 7. endemias brasileiras e controle de vetores
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Aula leishmaniose
Aula leishmanioseAula leishmaniose
Aula leishmaniose
 
Leishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - LeishmaniaLeishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - Leishmania
 
Trabalho de chagas. power point
Trabalho de chagas. power pointTrabalho de chagas. power point
Trabalho de chagas. power point
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Leishmania infantum
Leishmania infantum Leishmania infantum
Leishmania infantum
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Aula n° 2
Aula n° 2  Aula n° 2
Aula n° 2
 
Bases Ii Aula 1 IntroduçãO à Parasitologia 24082009
Bases Ii   Aula 1   IntroduçãO à Parasitologia   24082009Bases Ii   Aula 1   IntroduçãO à Parasitologia   24082009
Bases Ii Aula 1 IntroduçãO à Parasitologia 24082009
 
Aula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre EsquistossomoseAula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
Aula de Parasitologia Médica sobre Esquistossomose
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre Helmintos
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7   endemias brasileiras e controle de vetoresAula 7   endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
 
Toxoplasmose Congênita
Toxoplasmose CongênitaToxoplasmose Congênita
Toxoplasmose Congênita
 
Aula de Inflamacao
Aula de InflamacaoAula de Inflamacao
Aula de Inflamacao
 

Ähnlich wie Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral

Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino ProtistaSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino ProtistaTurma Olímpica
 
Aula 3 leishmaniose e leishmania sp
Aula 3   leishmaniose e leishmania spAula 3   leishmaniose e leishmania sp
Aula 3 leishmaniose e leishmania spJoao Paulo Peixoto
 
Marcelo Brilhante Reino Protista
Marcelo Brilhante   Reino ProtistaMarcelo Brilhante   Reino Protista
Marcelo Brilhante Reino Protistaespacoaberto
 
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCamilaAlcantara18
 

Ähnlich wie Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral (20)

Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Reino protista protozoarios
Reino protista protozoariosReino protista protozoarios
Reino protista protozoarios
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino ProtistaSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
 
Apostila 1o ano leishmaniose
Apostila 1o ano   leishmanioseApostila 1o ano   leishmaniose
Apostila 1o ano leishmaniose
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
Protozoários i
Protozoários iProtozoários i
Protozoários i
 
Protozoários i
Protozoários iProtozoários i
Protozoários i
 
Reino protoctista e Protozooses
Reino protoctista e ProtozoosesReino protoctista e Protozooses
Reino protoctista e Protozooses
 
Resumo parasitologia 3
Resumo parasitologia 3Resumo parasitologia 3
Resumo parasitologia 3
 
Proto
ProtoProto
Proto
 
Aula protista
Aula protistaAula protista
Aula protista
 
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)Doenças causadas por protozoários (protozooses)
Doenças causadas por protozoários (protozooses)
 
Aula 3 leishmaniose e leishmania sp
Aula 3   leishmaniose e leishmania spAula 3   leishmaniose e leishmania sp
Aula 3 leishmaniose e leishmania sp
 
Marcelo Brilhante Reino Protista
Marcelo Brilhante   Reino ProtistaMarcelo Brilhante   Reino Protista
Marcelo Brilhante Reino Protista
 
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCópia de ENFERMAGEM -  MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdf
 
Protozooses
Protozooses Protozooses
Protozooses
 
Protozoologia 2
Protozoologia 2Protozoologia 2
Protozoologia 2
 
Parasitismo
ParasitismoParasitismo
Parasitismo
 

Kürzlich hochgeladen

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral

  • 2. FILO SARCOMASTIGOPHORA (PRESENÇA DE FLAGELO OU PSEUDÓPODOS)
  • 4. SUBFILO MASTIGOPHORA (COM FLAGELO) ORDEM KINETOPLASTIDA FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE GÊNERO → Trypanosoma ESPÉCIE → T. cruzi GÊNERO → Leishmania ESPÉCIE → L. braziliensis ESPÉCIE → L. donovani ESPÉCIE → L. tropica
  • 5. GÊNERO Leishmania CARACTERÍSTICAS:  Unicelulares  heteroxenos  Flagelados  Promastigotas e Paramastigotas no trato digestivo dos hospedeiros invertebrados  Amastigotas sem flagelo livre nos vertebrados
  • 6.
  • 7.
  • 8. HOSPEDEIROS  Invertebrado (intermediário):insetos hematófago conhecidos como flebotomíneos (mosquito-palha,birigui,tatuquira,cangalha, cangalinha)
  • 9.  Vertebrados: mamíferos, como roedores, canídeos(os mais comuns), marsupiais, primatas.
  • 10. TRANSMISSÃO: através da picada do mosquito infectado, durante o repasto sangüineo
  • 11. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA DEFINIÇÃO: infecção polimórfica da pele e das mucosas com lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples), lesões nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosa (forma cutaneomucosa) que afetam regiões nasofaríngea concomitantemente ou após uma infecção inicial. # Desfigurante, podendo levar ao óbito quando há comprometimento do sistema respiratório SINONÍMIA : ferida de Blakh (Afeganistão) ferida de Bagdá (Iraque) ferida de Aleppo (Síria) botão do Oriente
  • 12. HISTÓRICO : - Primeiro século d.C - Cerâmicas peruanas entre os anos de 400 a 900 d.C - Brasil, Cerqueira tem registros de 1855 - 1908, surgiu na construção da estrada de ferro noroeste do Brasil, em Bauru, SP IMPORTÂNCIA : - O. M. S: mais de 12 milhões de casos. A sexta mais importantes das epidemias no mundo - Prevalência de 400 mil novos casos/ano - Periferia de Manaus possui números altíssimos de portadores - Desfigurante - Incapacitante - Fatal
  • 13. AGENTE ETIOLÓGICO Gênero Leishmania Espécie L. brazilienses L. guyanenses L. lainsoni L. shawi L. niffi L. amazonensis L. donovani L. tropica L. chagasi
  • 14. CICLO É um protozoário digenético, com ciclo biológico realizado em dois hospedeiros: um invertebrado e um vertebrado
  • 15. Ciclo
  • 17. Formas Promastigotas e Paramastigotas nos insetos vetores
  • 18. REPRODUÇÃO Por divisão binária BIOLOGÍA As formas Amastigotas habitam os macrófagos (sistema mononuclear fagocitário) dos vertebrados As formas Promastigotas e Paramastigotas habitam livremente o tubo digestivo dos flebotomíneos, ou aderidas ao epitélio intestinal.
  • 19. TRANSMISÃO : Pela picada do mosquito hematófago do gênero Lutzomyia
  • 20. PATOGENIA - As formas Promastigotas são inoculadas na derme ↓ - As células destruidas pela prosbócida do mosquito e a sua saliva inoculada atraem as células fagocitárias mononucleares (macrófagos) entre outras da série branca ↓ - Macrófagos fagocitam as Promastigotas e estas dentro dele se transformam em amastigotas que sofrem divisão binária. Enchem o macrófago que ropem. ↓ - Mais macrófagos são atraídos e infectados ↓ - A lesão inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e de macrófagos, sendo este último abarrotado de parasitas.
  • 21. Observação * Os promastigotas que não são fagocitados, não conseguem sobreviver no meio extracelular, pois são atacados pelo sistema imunológico do hospedeiro. * As moléculas de lipofosfoglicano (LPG) e de glicoproteínas gp63 (que possui ação enzimática como proteases) estão relacionadas com os mecanismos utilizados pelos parasitas para resistir à ação microbicida dos macrófagos, no interior dos mesmos.
  • 22. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Varia de duas semanas a três meses EVOLUÇÃO - Pode regredir espontaneamente - Pode estacionar - Evolui para um “Histiocitoma” (nódulo na pele), no sítio da picada do vetor - O ritmo da evolução vai depender da espécie envolvida - Formação de infiltrado celular circulando a lesão - Necrose devido à desintegração da epiderme e da membrana basal que leva a uma lesão úlcero-crostosa - Após a perda da crosta, surgem úlceras com crostas salientes e fundo com exsudado seroso ou seropurulento
  • 23.
  • 24. - A lesão progride e forma a típica úlcera leishmaniótica, que, por seu aspecto morfológico, pode ser reconhecida imediatamente: configuração circular, bordos altos, cujo fundo é granuloso, de cor vermelha intensa recoberto por exsudado seroso ou seroso-purulento, dependendo de infecções secundárias. - # pode haver outras formas de apresentação
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS DE LTA NO BRASIL FORMAS CLÍNICAS LOCALIZAÇÃO TESTE DE MONTENEGRO * ESPÉCIE DE LEISHMANIA LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME POSITIVO L . Amazonensis CUTÂNEA L . Braziliensis L . Guyanensis L . Lainsoni LEISMANIOSE INFECÇÃO NA DERME, COM ÚLCERAS. POSITIVO L . Braziliensis CUTÂNEOMUCOSA LESÕES METASTÁTICAS PODE OCORRER, RESPOSTA EXAGERADA L . Guyanensis COM INVASÃO DE MUCOSAS E DESTRUIÇÃO DE CARTILAGENS LEISHMANIOSE INFECÇÃO CONFINADA NA DERME NEGATIVO L . Amazonensis CUTÂNEA DIFUSA FORMANDO NÓDULOS NÃO ULCERADOS. DISSEMINAÇÃO POR TODO O CORPO * Injeção intradérmica de antígenos (proteínas) de leishmania
  • 33. Leishmaniose visceral Agente etiológico o Leishmania donovani o Leishmania infantum o Leishmania chagasi
  • 34. Patogenia A L. chagasi é um parasito de células SMF, principalmente do: baço, fígado, linfonodo e medula óssea. No entanto, podem atingir outros órgãos: Intestino, Pulmões e Rins
  • 35. Algumas alterações da L.chagasi: Alterações Esplênicas Alterações Hepática Alterações Renais Alterações dos Linfonodos Alterações Pulmonares Alterações do Aparelho Digestivo Alterações Cutâneas
  • 36.
  • 37. Quadro Clínico A doença pode deve ter desenvolvimento abrupto ou gradual. Os sinais sistêmicos típicos são :  Febre intermitente  Palidez de mucosa  Esplenomegalia associada ou não a hepatomegalia  Emagrecimento e enfraquecimento geral
  • 38.
  • 39. Formas Clínicas • Forma assintomática: Os indivíduos podem desenvolver sintomatologias pouco especificas. • Forma aguda: Corresponde ao período inicial da doença
  • 40. Freqüência de Sinais e Sintomas em Pacientes Infantis com Leishmaniose Visceral Crônica Sinais e Sintomas % Esplenomegalia 99 Febre 95 Hepatomegalia 90 Palidez 85 Anemia 98 Perda de peso 90 Dor abdominal 50 Tosse 40 Edema 40 Aumento de linfonodos 35 Anorexia 30 Epistaxe 30 Diarréia 15
  • 41.
  • 42.
  • 43. EPIDEMIOLOGIA - Enzootia dos animais silvestres - A infecção do homem ocorre quando este penetra nas área de risco, passando a doença a ter um caráter zoonótico - Muitos mamíferos são reservatórios - Homem desmatando - Clima tropical - Variedades grande de vetores (topos das árvores e chão) - PROFILAXIA - Evitar a destruição de pequenos mamíferos - Evitar o desmatamento - Proteção individual contra o mosquito : repelentes e cobertores - Casas à no mínimo 500 m das matas - Vacinas (?)
  • 44.
  • 45. DIAGNÒSTICO - Clínico ( características da lesão) - Anamnese - Pesquisa de mosquitos esfregaços, cultura, inoculação em cobaia, histopatológico - Métodos imunológicos : Teste de Montenegro (intradermorreação) , imunofluorescência indireta (RIFI) TRATAMENTO - Glucantime - Anfotericina B (cara) - Miltefosina (?) - Imunoterapia (Leishvacin ) - Imunoquimioterapia ( Leishvacin + Glucantime )
  • 46. Observação Glucantime: O seu principal efeito colateral é a indução de arritmias cardíacas e está contra-indicado em mulheres grávidas nos 2 primeiros trimestres, doentes com insuficiência hepática e renal e naqueles em uso de drogas anti-arrítmicas.
  • 47. CONTROLE:  NOTIFICAÇÃO DE CASOS SUSPEITOS  DELIMITAR AS ÁREAS DE RISCOS  BUSCA ATIVA  EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO  CONTROLE QUÍMICO (FUMACÊ)