SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre

Diagrama de fases mostra o estados de equilíbrio de uma mistura,
permitindo que para uma dada T e composição, se calcule as fases
           que se irão formar e respectivas quantidades.




  Identificação das T nas quais as diferentes fases são
                        estáveis


     Como se mede a estabilidade de uma fase?

                                                                   A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre

  Termodinâmica
  Energia Livre de Gibbs, G - Define o estado de equilíbrio de um sistema
  (considera apenas as propriedades do sistema e não as propriedades do que o
  circunda)
  Pode ser definido como a energia disponível para que o sistema realize trabalho util.



                             G = H -TS = E + PV –TS

  .               entalpia

                                   entropia




                                                                              A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Termodinâmica
Entalpia, H
Medida do “calor” do sistema                                H=E + PV


Pequenas variações na entalpia                      dH = dE+PdV+VdP



A pressão constante e para sólidos ou liquidos (fases condensadas) PV é muito
pequeno
                                     H~E
Energia Interna, E – soma da energia potencial e energia cinética de um
sistema

           Interação/ligação entre                   Vibrações atômicas e
           átomos                                    energia de translação
                                                     e rotação (S e L)
                                                                          A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre


Termodinâmica


Entropia, S - É a medida da desordem do sistema.


A nível atômico
       - desordem configuracional (arranjo de átomos
diferentes em posições idênticas) e
       - vibrações térmicas dos átomos em torno das suas
posições.


                                                       A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre

  Termodinâmica
  Energia Livre de Gibbs, G
  Um sistema fechado (composição e massa fixas) a T e P const estará
  em equilibrio se G for o menor possivel , isto é:

                         dG = 0 equilíbrio


            G tende a um mínimo no equilíbrio


    Equilíbrio é compromisso entre baixa entalpia e alta entropia
        Baixa T – fase sólida, fortes ligações atômica -> reduz E
        Altas T – predomina a entropia e fases com maior liberdade de
        movimentação atômica predominam, termo (–TS) domina

                                                                         A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
 Representação do equilibrio

                         Equilíbrio       Ex: cementita
                        metaestável




                                                              Equilíbrio estável
                                                                  Ex: grafita




           Critério necessário para que ocorra transformação de fase
                              ΔG=G2 -G1 < 0
                                                                         A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
     Para qualquer material a energia livre, G, é dependente da temperatura,
     pressão e composição.
    Substâncias puras
    Composição química não varia; pouca dependência da pressão. Grande dependência da
    temperatura.
             A fase com a menor energia livre a uma dada T será a mais estável.



                                            Acima de Tf o Liq é
                                            a fase mais estável
                                                                   Qualquer
                                                                   transformação
                                                                   que resulte em
                                                                   redução na
                                                                   energia livre
                                                                   de Gibbs é
Abaixo de Tf o Sol.
é fase mais estável
                                                                   possível

                         Em Tf, quando as curvas se
                         cruzam, as fases L e S estão
                         em equilíbrio                                         A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
 Energia livre de fusão
 Quando o liquido solidifica ocorre variação na energia livre de solidificação, decorrente dos
 átomos se juntarem para adquirirem um arranjo cristalino

 Em um metal puro
                            G = (HL-Hs) - T(SL-Ss) = ΔH –TΔS


 Soluções binárias
 Em uma liga, se o Liq e a solução sólida forem ideais então Gfus da liga pode ser
 interpolado entre os valores dos dois componentes




                                                       Gsol = Gmix + Gfus


                                                                                         A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Termodinâmica das soluções


  Mistura de duas fases A e B                  única solução, átomos de A e de B
                            distribuídos aleatoriamente pelas posições atômicas

  G1           +                                G2=G1+ΔGmix



 Variação da entalpia associada com as interações entre átomos de A e de B,
Hmix
 Variação da entropia, Smix, associada com a mistura aleatória doa átomos
 Energia livre da mistura, G = Hmix - TSmix


Assumindo que o sistema consiste de N átomos: XAN de A e XBN de B
Onde    XA - fração de átomos de A e
        XB = (1-XA) é a fração de átomos de B
                                                                          A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Termodinâmica das soluções

Solução ideal Hmix =0                       G = - TSmix
Não ocorre variação da energia interna e de volume




Smix vai ser positivo pois ocorre um
aumento da entropia durante a mistura




 Entropia terá uma contribuição térmica, que depende do diferentes formas de
 vibração dos átomos,
 e
 uma contribuição configuracional, que depende da quantidade de arranjos
 possiveis dos átomos

                                                                        A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Termodinâmica das soluções

Solução ideal Hmix =0          G = - TSmix


  Energia livre G do sistema depende da G de cada um dos componentes

                                             Com o aumento de T ,GA e GB
                                             diminuem (aumento da entropia
                                             térmica) e a curva de energia livre
                                             assume uma curvatura maior




                                                                        A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Soluções regulares               Hmix consequência da energia de ligação

Apenas a energia potencial sofre qualquer alteração significativa durante a mistura,
que decorrem da interação entre átomos vizinhos mais próximos.
Liga consistindo de átomos A e B, se
 Os átomos preferem vizinhos iguais, os átomos de A irão se aglomerar assim
como os de B, formando um grande número de ligações A-A e B-B.
 Se a preferência for por vizinhos diferentes a maioria das ligações serão A-B.
 Se não existirem preferências átomos de A e de B estarão distribuídos
aleatoriamente



εAA – energia de ligação entre vizinhos mais próximos A - A
εBB - energia de ligação entre vizinhos mais próximos B - B
εAB - energia de ligação entre vizinhos mais próximos A - B

  (todas são negativas pois o zero da energia potencial corresponde a uma separação infinita entre átomos)

                                                                                                 A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Energia Interna              E=PAA   εAA + PBB εBB    + PAB   εAB
Variação da entalpia do sistema quando da mistura:         Hmix = PAB ε

Sendo
ε = ε AB – ½(ε AA + ε BB)
(diferença entre as energias das lig AB e a médias das energias de ligação AA e AA)

PAB = Na z XA XB
Na – n. de Avogadro, Z n. de ligações por átomo

Se
ε <0 at. preferem at. diferentes, ligações AB favorecidas
ε >0 at. preferem at. iguais, ligações AA e BB favorecidas

                                    Hmix = xAxB
= Nazε



                                                                                      A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Entropia da mistura

Por mole de lugares da rede se traduz por:

                                   Smix = kN (- xAlnxA - xBlnxB)

onde N = número de Avogadro's, e kN = R, constante dos gases.

Logo,
                                  Smix = R (- xAlnxA - xBlnxB)

O gráfico de Smix versus xA apresenta uma forma diferente do Hmix. A curva tem
um gradiente infinito em xA = 0 and xA = 1.

XA - fração de átomos de A e
XB = (1-XA) é a fração de átomos de B




                                                                        A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Energia livre da mistura   Gmix = Hmix - TSmix = XAXB + RT (XA lnXA + XBlnXB)



       Hmix = xAxB




 Para  < 0, Hmix é negativa
 para todas as temperaturas e a
 mistura é exotérmica.


 Para  > 0, Hmix é positivo e
 a mixtura é endotérmica.




                                                                          A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre

Soluções reais
Nem sempre um arranjo aleatóreo dos átomos é o que minimiza a energia

Se as interações entre A-A e B-B forem energeticamente mais favoráveis do
que as interações A-B então  > 0. Logo, Hmix > 0 e existirá uma tendência
para que a solução apresente regiões ricas em A e regiões ricas em B.

Se as interações A-B forem energeticamente mais favoráveis do que as
interações A-A e B-B,  < 0, Hmix < 0, e existirá uma tendência para a
formação de estruturas ordenadas ou compostos intermetálicos.




               Fase `
                                                       Fase ``


Se a solução for ideal e todas a interações forem energeticamente equivalentes
então  = 0 e Hmix = 0.

                                                                          A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
- Diagrama de fases

   A maioria dos sistemas apresenta mais de uma fase e correspondente
                          curva de energia livre.


        Para cada T a fase mais estável pode variar com a
                          composição.



     O sistema pode consistir de uma única fase estável para dada T e
   composição mas se as curvas ΔG das fases se cruzam a configuração
     mais estável é dada pela mistura de duas fases com composições
                  diferentes da do sistema como um todo




                                                                        A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
- Diagrama de fases


                      Sistema com
                      uma única fase                                         Separando em 2
                      de menor G                                             fases a energia
                                                                             total do sistema é
                                                                             reduzida




                                A tangente as duas curvas G permite identificar o
                                ponto de menor G do sistema para a composição
                                Clot. A tangente as curvas permite ainda identificar a
                                composição das fases (CS e CL) em equilíbrio nesta
                                temperatura.




                                                                                     A.S.D’Oliveira
Curvas de energia livre
Diagrama de fases



                           Os limites entre regiões monofásicas e
                           bifásicas identificam as posições das
                           linhas solidus e liquidus no respectivo
                           diagrama de fases


                           Quando a T é alterada a composição do
                           S e do L em equilíbrio mudam
                           construindo assim a forma das curvas
                           solidus e liquidus do diagrama de fases




                                                                A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Livre -   Diagrama de fases



                                           Sistema binário




                                                             A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Livre
Diagrama de fases
                                         Hmix>0 atração entre átomos similares
                                         (maior probabilidade de formar A-A e B-B)
                                         a T baixas a curva G assume uma curvatura
                                         negativa no centro e o material é mais estável
                                         como uma mistura de duas fases
                                         a T elevadas a entropia aumenta e o “gap
                                         de miscibilidade” pode desaparecer
                                         A T elevadas existe uma Tf minima pois
                                         os átomos se repelem facilitando a
                                         formação da fase liquida




  Hmix < 0, grande atração entre
  átomos diferentes – SS ou fase
  ordenada que pode se extender até a
  Tfusão
  ( maior probabilidade de formar A-B)

                                                                                  A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Livre
Diagrama de fases


   Reações invariantes: Eutéticos e Peritiéticos




                                                   A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Livre
Diagrama de fases (fase sólidas com a mesma estrutura cristalina)




                                                                    A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Livre
Diagrama de fases (fases sólidas com estrutura cristalina diferente)




                                                                       A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Lire
Diagrama de fases




                          A.S.D’Oliveira
Curvas de energia Livre
Diagrama de fases




                           A.S.D’Oliveira

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrioDiagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrioLukasSeize
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoelizethalves
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinaselizethalves
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbonoThulio Cesar
 
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)Luis Henrique Bembo Filho
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massaPk Keller
 
Deformação por deslizamento
Deformação por deslizamentoDeformação por deslizamento
Deformação por deslizamentoNayara Neres
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
introdução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massaintrodução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massamlbf23
 
ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05Helio Santos
 
Desativacao-catalitica
Desativacao-cataliticaDesativacao-catalitica
Desativacao-cataliticaDébora Lopes
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenhariaFelipe Rosa
 
Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Carlos Monteiro
 

Mais procurados (20)

Lista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabaritoLista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabarito
 
Diagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrioDiagrama de fases e equilibrio
Diagrama de fases e equilibrio
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimento
 
Diagramas De Fase
Diagramas De FaseDiagramas De Fase
Diagramas De Fase
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
Métodos térmoanalíticos de análise (TG, DTG, DTA, DSC)
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massa
 
Interação entre imperfeições cristalinas
Interação entre imperfeições cristalinasInteração entre imperfeições cristalinas
Interação entre imperfeições cristalinas
 
Deformação por deslizamento
Deformação por deslizamentoDeformação por deslizamento
Deformação por deslizamento
 
Fundamentos da degradação dos materiais
Fundamentos da degradação dos materiaisFundamentos da degradação dos materiais
Fundamentos da degradação dos materiais
 
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11Aula 14   balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
Aula 14 balanço de energia em processos químicos - 06.05.11
 
Peneiramento
PeneiramentoPeneiramento
Peneiramento
 
introdução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massaintrodução ao balanço de massa
introdução ao balanço de massa
 
ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05ciencia dos materiais aula 04-05
ciencia dos materiais aula 04-05
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Desativacao-catalitica
Desativacao-cataliticaDesativacao-catalitica
Desativacao-catalitica
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
 
Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01
 

Destaque

propriedades físicas dos materiais
propriedades  físicas dos materiaispropriedades  físicas dos materiais
propriedades físicas dos materiaisBruna Camargo Lemos
 
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoEquilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoRosbergue Lúcio
 
Equilibrio químico
Equilibrio químicoEquilibrio químico
Equilibrio químicoMaría Mena
 
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShareSlideShare
 
What to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShareWhat to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShareSlideShare
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareSlideShare
 

Destaque (10)

Energia livre
Energia livreEnergia livre
Energia livre
 
Equilibrio Quimico I
Equilibrio Quimico IEquilibrio Quimico I
Equilibrio Quimico I
 
propriedades físicas dos materiais
propriedades  físicas dos materiaispropriedades  físicas dos materiais
propriedades físicas dos materiais
 
Elite resolve ita_2013-quimica
Elite resolve ita_2013-quimicaElite resolve ita_2013-quimica
Elite resolve ita_2013-quimica
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoEquilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
 
Equilibrio químico
Equilibrio químicoEquilibrio químico
Equilibrio químico
 
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
2015 Upload Campaigns Calendar - SlideShare
 
What to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShareWhat to Upload to SlideShare
What to Upload to SlideShare
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShare
 

Semelhante a Diagrama de fases e curvas de energia livre para equilíbrio de fases

Termodinâmica segunda e terceira lei, gases reais
Termodinâmica   segunda e terceira lei, gases reaisTermodinâmica   segunda e terceira lei, gases reais
Termodinâmica segunda e terceira lei, gases reaisPaula Fabiana
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2ISJ
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2ISJ
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaRammon Carvalho
 
01 - Leis_básicas01.pdf
01 - Leis_básicas01.pdf01 - Leis_básicas01.pdf
01 - Leis_básicas01.pdfGustavoMaciel68
 
Resistores elétricos.
Resistores elétricos.Resistores elétricos.
Resistores elétricos.Ajudar Pessoas
 
www.TutoresNaWebCom.Br - Física - Eletrodinâmica
www.TutoresNaWebCom.Br - Física -  Eletrodinâmica www.TutoresNaWebCom.Br - Física -  Eletrodinâmica
www.TutoresNaWebCom.Br - Física - Eletrodinâmica Cris Santos Tutores
 
Fisica 002 termodinamica
Fisica   002 termodinamicaFisica   002 termodinamica
Fisica 002 termodinamicacon_seguir
 
Problemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSA
Problemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSAProblemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSA
Problemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSADayanne Sousa
 
Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solution17535069649
 
Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solutionMarcosPacheco65
 
Enem teoria-módulo 06
Enem teoria-módulo 06Enem teoria-módulo 06
Enem teoria-módulo 06Rildo Borges
 

Semelhante a Diagrama de fases e curvas de energia livre para equilíbrio de fases (17)

Termo
TermoTermo
Termo
 
Experimento de Franck-Hertz
Experimento de Franck-Hertz Experimento de Franck-Hertz
Experimento de Franck-Hertz
 
Termodinâmica segunda e terceira lei, gases reais
Termodinâmica   segunda e terceira lei, gases reaisTermodinâmica   segunda e terceira lei, gases reais
Termodinâmica segunda e terceira lei, gases reais
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
 
Corrente aula2
Corrente aula2Corrente aula2
Corrente aula2
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternada
 
Estática2
Estática2Estática2
Estática2
 
01 - Leis_básicas01.pdf
01 - Leis_básicas01.pdf01 - Leis_básicas01.pdf
01 - Leis_básicas01.pdf
 
Resistores elétricos.
Resistores elétricos.Resistores elétricos.
Resistores elétricos.
 
www.TutoresNaWebCom.Br - Física - Eletrodinâmica
www.TutoresNaWebCom.Br - Física -  Eletrodinâmica www.TutoresNaWebCom.Br - Física -  Eletrodinâmica
www.TutoresNaWebCom.Br - Física - Eletrodinâmica
 
Sinal senoidal
Sinal senoidalSinal senoidal
Sinal senoidal
 
Gases ideais © Slideshow by Jair LP
Gases ideais © Slideshow by Jair LP Gases ideais © Slideshow by Jair LP
Gases ideais © Slideshow by Jair LP
 
Fisica 002 termodinamica
Fisica   002 termodinamicaFisica   002 termodinamica
Fisica 002 termodinamica
 
Problemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSA
Problemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSAProblemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSA
Problemas selecionados de eletricidade - PROFESSOR HELANDERSON SOUSA
 
Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solution
 
Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solution
 
Enem teoria-módulo 06
Enem teoria-módulo 06Enem teoria-módulo 06
Enem teoria-módulo 06
 

Mais de Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies

Mais de Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies (20)

Tecnologias a plasma: Aplicações em componentes mecânicos e metalização de pl...
Tecnologias a plasma: Aplicações em componentes mecânicos e metalização de pl...Tecnologias a plasma: Aplicações em componentes mecânicos e metalização de pl...
Tecnologias a plasma: Aplicações em componentes mecânicos e metalização de pl...
 
Nitretação de componentes mecânicos e revestimento para ferramentas de usinagem.
Nitretação de componentes mecânicos e revestimento para ferramentas de usinagem.Nitretação de componentes mecânicos e revestimento para ferramentas de usinagem.
Nitretação de componentes mecânicos e revestimento para ferramentas de usinagem.
 
Sobre as leis fundamentais que regem as forças de atrito
Sobre as leis fundamentais que regem as forças de atritoSobre as leis fundamentais que regem as forças de atrito
Sobre as leis fundamentais que regem as forças de atrito
 
Demandas industriais, desafios e tendências para a pesquisa em Engenharia de ...
Demandas industriais, desafios e tendências para a pesquisa em Engenharia de ...Demandas industriais, desafios e tendências para a pesquisa em Engenharia de ...
Demandas industriais, desafios e tendências para a pesquisa em Engenharia de ...
 
Friction Force and its Relationship to the Electrostatic Charges at Interfaces.
Friction Force and its Relationship to the Electrostatic Charges at Interfaces.Friction Force and its Relationship to the Electrostatic Charges at Interfaces.
Friction Force and its Relationship to the Electrostatic Charges at Interfaces.
 
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Diamante-CVD e Materiais Relacionados...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Diamante-CVD e Materiais Relacionados...Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Diamante-CVD e Materiais Relacionados...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Diamante-CVD e Materiais Relacionados...
 
On the understanding of the SuperLubricity Phenomena in Ceramic contacts.
On the understanding of the SuperLubricity Phenomena in Ceramic contacts.On the understanding of the SuperLubricity Phenomena in Ceramic contacts.
On the understanding of the SuperLubricity Phenomena in Ceramic contacts.
 
HiPIMS: technology, physics and thin film applications.
HiPIMS: technology, physics and thin film applications.HiPIMS: technology, physics and thin film applications.
HiPIMS: technology, physics and thin film applications.
 
Tribological challenges in flex fuel engines.
Tribological challenges in flex fuel engines.Tribological challenges in flex fuel engines.
Tribological challenges in flex fuel engines.
 
Mechanical, thermal, and electronic properties of transition metal dichalcoge...
Mechanical, thermal, and electronic properties of transition metal dichalcoge...Mechanical, thermal, and electronic properties of transition metal dichalcoge...
Mechanical, thermal, and electronic properties of transition metal dichalcoge...
 
Thin films seen in the light of high energy synchrotron radiation: stress and...
Thin films seen in the light of high energy synchrotron radiation: stress and...Thin films seen in the light of high energy synchrotron radiation: stress and...
Thin films seen in the light of high energy synchrotron radiation: stress and...
 
Workshop: Documentação com fotografia 3D.
Workshop: Documentação com fotografia 3D.Workshop: Documentação com fotografia 3D.
Workshop: Documentação com fotografia 3D.
 
Leonardo da Vinci: artista, engenheiro ou cientista? Uma visão de Deniol Tanaka.
Leonardo da Vinci: artista, engenheiro ou cientista? Uma visão de Deniol Tanaka.Leonardo da Vinci: artista, engenheiro ou cientista? Uma visão de Deniol Tanaka.
Leonardo da Vinci: artista, engenheiro ou cientista? Uma visão de Deniol Tanaka.
 
Surface Enginnering on Medical Devices.
Surface Enginnering on Medical Devices. Surface Enginnering on Medical Devices.
Surface Enginnering on Medical Devices.
 
Mecânica computacional de esforços de contato.
Mecânica computacional de esforços de contato.Mecânica computacional de esforços de contato.
Mecânica computacional de esforços de contato.
 
Engenharia de nanoestruturas de superfície.
Engenharia de nanoestruturas de superfície.Engenharia de nanoestruturas de superfície.
Engenharia de nanoestruturas de superfície.
 
Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Superfícies
Instituto Senai de Inovação em Engenharia de SuperfíciesInstituto Senai de Inovação em Engenharia de Superfícies
Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Superfícies
 
Inovação tecnológica como foco do negócio
Inovação tecnológica como foco do negócioInovação tecnológica como foco do negócio
Inovação tecnológica como foco do negócio
 
Livro eletrônico "Engenharia de Superfícies"
Livro eletrônico "Engenharia de Superfícies"Livro eletrônico "Engenharia de Superfícies"
Livro eletrônico "Engenharia de Superfícies"
 
Analytical Capabilities of a Pulsed RF Glow Discharge Plasma Source with GD-OES
Analytical Capabilities of a Pulsed RF Glow Discharge Plasma Source with GD-OESAnalytical Capabilities of a Pulsed RF Glow Discharge Plasma Source with GD-OES
Analytical Capabilities of a Pulsed RF Glow Discharge Plasma Source with GD-OES
 

Diagrama de fases e curvas de energia livre para equilíbrio de fases

  • 2. Curvas de energia livre Diagrama de fases mostra o estados de equilíbrio de uma mistura, permitindo que para uma dada T e composição, se calcule as fases que se irão formar e respectivas quantidades. Identificação das T nas quais as diferentes fases são estáveis Como se mede a estabilidade de uma fase? A.S.D’Oliveira
  • 3. Curvas de energia livre Termodinâmica Energia Livre de Gibbs, G - Define o estado de equilíbrio de um sistema (considera apenas as propriedades do sistema e não as propriedades do que o circunda) Pode ser definido como a energia disponível para que o sistema realize trabalho util. G = H -TS = E + PV –TS . entalpia entropia A.S.D’Oliveira
  • 4. Curvas de energia livre Termodinâmica Entalpia, H Medida do “calor” do sistema H=E + PV Pequenas variações na entalpia dH = dE+PdV+VdP A pressão constante e para sólidos ou liquidos (fases condensadas) PV é muito pequeno H~E Energia Interna, E – soma da energia potencial e energia cinética de um sistema Interação/ligação entre Vibrações atômicas e átomos energia de translação e rotação (S e L) A.S.D’Oliveira
  • 5. Curvas de energia livre Termodinâmica Entropia, S - É a medida da desordem do sistema. A nível atômico - desordem configuracional (arranjo de átomos diferentes em posições idênticas) e - vibrações térmicas dos átomos em torno das suas posições. A.S.D’Oliveira
  • 6. Curvas de energia livre Termodinâmica Energia Livre de Gibbs, G Um sistema fechado (composição e massa fixas) a T e P const estará em equilibrio se G for o menor possivel , isto é: dG = 0 equilíbrio G tende a um mínimo no equilíbrio Equilíbrio é compromisso entre baixa entalpia e alta entropia Baixa T – fase sólida, fortes ligações atômica -> reduz E Altas T – predomina a entropia e fases com maior liberdade de movimentação atômica predominam, termo (–TS) domina A.S.D’Oliveira
  • 7. Curvas de energia livre Representação do equilibrio Equilíbrio Ex: cementita metaestável Equilíbrio estável Ex: grafita Critério necessário para que ocorra transformação de fase ΔG=G2 -G1 < 0 A.S.D’Oliveira
  • 8. Curvas de energia livre Para qualquer material a energia livre, G, é dependente da temperatura, pressão e composição. Substâncias puras Composição química não varia; pouca dependência da pressão. Grande dependência da temperatura. A fase com a menor energia livre a uma dada T será a mais estável. Acima de Tf o Liq é a fase mais estável Qualquer transformação que resulte em redução na energia livre de Gibbs é Abaixo de Tf o Sol. é fase mais estável possível Em Tf, quando as curvas se cruzam, as fases L e S estão em equilíbrio A.S.D’Oliveira
  • 9. Curvas de energia livre Energia livre de fusão Quando o liquido solidifica ocorre variação na energia livre de solidificação, decorrente dos átomos se juntarem para adquirirem um arranjo cristalino Em um metal puro G = (HL-Hs) - T(SL-Ss) = ΔH –TΔS Soluções binárias Em uma liga, se o Liq e a solução sólida forem ideais então Gfus da liga pode ser interpolado entre os valores dos dois componentes Gsol = Gmix + Gfus A.S.D’Oliveira
  • 10. Curvas de energia livre Termodinâmica das soluções Mistura de duas fases A e B única solução, átomos de A e de B distribuídos aleatoriamente pelas posições atômicas G1 + G2=G1+ΔGmix  Variação da entalpia associada com as interações entre átomos de A e de B, Hmix  Variação da entropia, Smix, associada com a mistura aleatória doa átomos  Energia livre da mistura, G = Hmix - TSmix Assumindo que o sistema consiste de N átomos: XAN de A e XBN de B Onde XA - fração de átomos de A e XB = (1-XA) é a fração de átomos de B A.S.D’Oliveira
  • 11. Curvas de energia livre Termodinâmica das soluções Solução ideal Hmix =0 G = - TSmix Não ocorre variação da energia interna e de volume Smix vai ser positivo pois ocorre um aumento da entropia durante a mistura Entropia terá uma contribuição térmica, que depende do diferentes formas de vibração dos átomos, e uma contribuição configuracional, que depende da quantidade de arranjos possiveis dos átomos A.S.D’Oliveira
  • 12. Curvas de energia livre Termodinâmica das soluções Solução ideal Hmix =0 G = - TSmix Energia livre G do sistema depende da G de cada um dos componentes Com o aumento de T ,GA e GB diminuem (aumento da entropia térmica) e a curva de energia livre assume uma curvatura maior A.S.D’Oliveira
  • 13. Curvas de energia livre Soluções regulares Hmix consequência da energia de ligação Apenas a energia potencial sofre qualquer alteração significativa durante a mistura, que decorrem da interação entre átomos vizinhos mais próximos. Liga consistindo de átomos A e B, se  Os átomos preferem vizinhos iguais, os átomos de A irão se aglomerar assim como os de B, formando um grande número de ligações A-A e B-B.  Se a preferência for por vizinhos diferentes a maioria das ligações serão A-B.  Se não existirem preferências átomos de A e de B estarão distribuídos aleatoriamente εAA – energia de ligação entre vizinhos mais próximos A - A εBB - energia de ligação entre vizinhos mais próximos B - B εAB - energia de ligação entre vizinhos mais próximos A - B (todas são negativas pois o zero da energia potencial corresponde a uma separação infinita entre átomos) A.S.D’Oliveira
  • 14. Curvas de energia livre Energia Interna E=PAA εAA + PBB εBB + PAB εAB Variação da entalpia do sistema quando da mistura: Hmix = PAB ε Sendo ε = ε AB – ½(ε AA + ε BB) (diferença entre as energias das lig AB e a médias das energias de ligação AA e AA) PAB = Na z XA XB Na – n. de Avogadro, Z n. de ligações por átomo Se ε <0 at. preferem at. diferentes, ligações AB favorecidas ε >0 at. preferem at. iguais, ligações AA e BB favorecidas Hmix = xAxB = Nazε A.S.D’Oliveira
  • 15. Curvas de energia livre Entropia da mistura Por mole de lugares da rede se traduz por: Smix = kN (- xAlnxA - xBlnxB) onde N = número de Avogadro's, e kN = R, constante dos gases. Logo, Smix = R (- xAlnxA - xBlnxB) O gráfico de Smix versus xA apresenta uma forma diferente do Hmix. A curva tem um gradiente infinito em xA = 0 and xA = 1. XA - fração de átomos de A e XB = (1-XA) é a fração de átomos de B A.S.D’Oliveira
  • 16. Curvas de energia livre Energia livre da mistura Gmix = Hmix - TSmix = XAXB + RT (XA lnXA + XBlnXB) Hmix = xAxB Para  < 0, Hmix é negativa para todas as temperaturas e a mistura é exotérmica. Para  > 0, Hmix é positivo e a mixtura é endotérmica. A.S.D’Oliveira
  • 17. Curvas de energia livre Soluções reais Nem sempre um arranjo aleatóreo dos átomos é o que minimiza a energia Se as interações entre A-A e B-B forem energeticamente mais favoráveis do que as interações A-B então  > 0. Logo, Hmix > 0 e existirá uma tendência para que a solução apresente regiões ricas em A e regiões ricas em B. Se as interações A-B forem energeticamente mais favoráveis do que as interações A-A e B-B,  < 0, Hmix < 0, e existirá uma tendência para a formação de estruturas ordenadas ou compostos intermetálicos. Fase ` Fase `` Se a solução for ideal e todas a interações forem energeticamente equivalentes então  = 0 e Hmix = 0. A.S.D’Oliveira
  • 18. Curvas de energia livre - Diagrama de fases A maioria dos sistemas apresenta mais de uma fase e correspondente curva de energia livre. Para cada T a fase mais estável pode variar com a composição. O sistema pode consistir de uma única fase estável para dada T e composição mas se as curvas ΔG das fases se cruzam a configuração mais estável é dada pela mistura de duas fases com composições diferentes da do sistema como um todo A.S.D’Oliveira
  • 19. Curvas de energia livre - Diagrama de fases Sistema com uma única fase Separando em 2 de menor G fases a energia total do sistema é reduzida A tangente as duas curvas G permite identificar o ponto de menor G do sistema para a composição Clot. A tangente as curvas permite ainda identificar a composição das fases (CS e CL) em equilíbrio nesta temperatura. A.S.D’Oliveira
  • 20. Curvas de energia livre Diagrama de fases Os limites entre regiões monofásicas e bifásicas identificam as posições das linhas solidus e liquidus no respectivo diagrama de fases Quando a T é alterada a composição do S e do L em equilíbrio mudam construindo assim a forma das curvas solidus e liquidus do diagrama de fases A.S.D’Oliveira
  • 21. Curvas de energia Livre - Diagrama de fases Sistema binário A.S.D’Oliveira
  • 22. Curvas de energia Livre Diagrama de fases Hmix>0 atração entre átomos similares (maior probabilidade de formar A-A e B-B) a T baixas a curva G assume uma curvatura negativa no centro e o material é mais estável como uma mistura de duas fases a T elevadas a entropia aumenta e o “gap de miscibilidade” pode desaparecer A T elevadas existe uma Tf minima pois os átomos se repelem facilitando a formação da fase liquida Hmix < 0, grande atração entre átomos diferentes – SS ou fase ordenada que pode se extender até a Tfusão ( maior probabilidade de formar A-B) A.S.D’Oliveira
  • 23. Curvas de energia Livre Diagrama de fases Reações invariantes: Eutéticos e Peritiéticos A.S.D’Oliveira
  • 24. Curvas de energia Livre Diagrama de fases (fase sólidas com a mesma estrutura cristalina) A.S.D’Oliveira
  • 25. Curvas de energia Livre Diagrama de fases (fases sólidas com estrutura cristalina diferente) A.S.D’Oliveira
  • 26. Curvas de energia Lire Diagrama de fases A.S.D’Oliveira
  • 27. Curvas de energia Livre Diagrama de fases A.S.D’Oliveira