6. Hoje em dia as pulverizações são na
maioria feitas com tratores e
pulverizadores montados, ou rebocados
7. O agricultor deve ficar atento sobre as
tecnologias atuais dos pulverizadores e que
favoreçam a atividade agrícola a ser mais
económica e com segurança para o aplicador.
8. É importante ficar claro que o uso do EPI`s –
Equipamento de Proteção Individual é
Obrigatório na aplicação de produtos
fitofarmacêuticos, o não uso deste equipamento
pode dar origem a despedimento por justa
causa.
9. A pulverização ocorre em condições, onde os
fatores climatéricos interferem no nosso
processo de pulverização. Por isso deve-se
entender o ambiente num todo.
10. O agricultor muitas vezes preocupa-se com a
concentração do produto, o preço, e para que
serve o produto ou o que vai combater ( as
pragas ou doenças, consoante os casos). E
apenas isso define uma boa pulverização, na
ótica ou visão tradicional do agricultor.
11. Temos outros pontos mais importantes que
esses, precisamos de saber de facto, como o
produto age e onde deve ser depositado e com
uma distribuição homogénea sobre o alvo, de
modo a uma maior eficiência dos produtos nas
culturas.
12. Umas vezes nós desperdiçamos os
produtos fitofarmacêuticos, porque
não o colocamos no alvo correto.
13. É preciso conhecer de facto o que se vai
controlar, um dos pontos chave é entender onde
está o problema na aplicação e controla-lo em
função do produto fitofarmacêutico.
14. Este trabalho que consiste na realização da
pulverização dos produtos agrícolas, a maior
dificuldade que encontro é no entendimento do
agricultor, deste pacote interagido ao mesmo
tempo.
15. Entender que uma pulverização que fazemos, é
um pouco deficiente na parte interna da planta
e que não é a mesma que a pulverização na
parte externa da planta.
16. Não basta variar a velocidade do trator para
uma boa pulverização, pois podemos
deixar a calda a escorrer das plantas e por
consequente contaminar o solo, ou a velocidade
exagerada e deixar pouca calda na cultura.
17. É preciso para entender mais o que
leva o produto fitofarmacêutico até ao
alvo.
18. Qual é o tamanho melhor da gota até ao alvo,
por isso exige algum conhecimento por parte do
aplicador para evitar desperdícios na
pulverização.
19. Atualmente, e de um modo geral o custo de
produção são elevados, devido a muitos erros
cometidos durante as pulverizações. O custo dos
produtos fitofarmacêuticos mais as
pulverizações e tudo somado giram a volta de
40% a 60% do custo de produção.
20. O que parece simples e obvio e não se
presta muita atenção à pulverização.
22. O volume de calda está associado ao
alto volume 1000 litros por hectare.
23. Ao baixar o tamanho das gotas para a grandeza
de 150 a 200 micros, também se baixa o volume
de calda. Embora que tenhamos de manter a
mesma dose de produto fitofarmacêutico por
hectare.
24. Muitas vezes ao baixar o volume de calda por
hectare, baixa-se também a dose por hectare. O
que acarreta um elevado risco de perdas de
produção para o agricultor.
25. Com o processo de formação de gotas grossas e
de elevados volumes por hectare a tendência ao
escorrimento do produto.
26. Com a produção de gotas finas, temos outros
problemas, como seja a evaporação com
temperatura acima dos 25ºC e deriva com
ventos superiores a 10 km/hora. E este processo
tem de ser ajudado com as turbinas ou
ventiladores, para auxiliar e a encaminhar as
gotas para serem depositadas no alvo.
27. É muito importante nesta fase a verificação das
540 R.P.m na TDF, no campo quando se faz as
medições das rotações, verifica-se muitas vezes
que não temos as 540 RPM na TDF. Os
problemas que originam, pouco volume de ar
produzido pela turbina, Problemas com o debito
no agitador, e dai resultar a precipitação de
alguns produtos no fundo do deposito e
também problemas de lubrificação das bombas
dos pulverizadores e rutura das membranas.
32. Entender o alvo e o produto que estou a utilizar
é a parte fundamental na pulverização.
33. É necessário que a minha pulverização consiga
colocar a maior quantidade de calda no interior
da planta, sem haver escorrimento na parte
externa da planta.
36. Por isso tenho que regular a minha máquina em
função da velocidade com o volume de ar
gerado pela turbina, para que esse mesmo ar
consiga atravessar a planta e levar as gotas até
esse alvo.
62. A segurança do aplicador, também é um fator a
ser considerado na pulverização.
63. A técnica moderna tem demostrado que é
possível garantir mais produtividade e maior
segurança na aplicação dos produtos
fitofarmacêuticos, a nível do aplicador ,
ambiente e segurança alimentar.