SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 2
2 CAPTAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA........................................................... 2
2.1 Tipos de aquíferos.............................................................................................. 2
2.1.1 Aquíferos granulares ou porosos............................................................... 2
2.1.2 Aquíferos fraturados ou fissurados.......................................................... 3
2.1.3 Aquíferos cársticos ou cavernosos............................................................ 3
2.2 Métodos de perfuração..................................................................................... 3
2.2.1 Perfuração rotativa..................................................................................... 3
2.2.2 Perfuração à percussão............................................................................... 4
2.2.3 Perfuração roto-pneumática....................................................................... 5
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 6
2
1 INTRODUÇÃO
A água subterrânea é proveniente do ciclo hidrológico, a qual não é evaporada
ou absorvida pelos vegetais, desta forma, infiltrando-se, através dos poros do solo ou
formação rochosa, no subsolo e formando os reservatórios naturais de água subterrâneos
ou aquíferos. A região em que essa água é armazenada é conhecida como zona saturada,
podendo variar em espessura de acordo com a natureza geológica do solo, e acima dela
se encontra o lençol freático. Quando a superfície limitante da zona saturada coincide
com o lençol freático, o aquífero é classificado como livre. Se o aquífero está limitado
por duas camadas impermeáveis, a água está a uma pressão superior à atmosférica, e o
aquífero é conhecido como confinado ou artesiano.
2 CAPTAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
A captação da água subterrânea é feita por meio de poços tubulares, também
conhecidos como poços artesianos, no qual a perfuração é feita por máquinas
perfuratrizes rotativas, à percussão e roto-pneumáticas. O poço pode ou não ter
revestimento, dependendo do tipo de rocha de formação do aquífero.
2.1 Tipos de aquíferos
2.1.1 Aquíferos granulares ou porosos
São aqueles em que a água está armazenada e flui nos espaços entre os grãos em
sedimentos e rochas sedimentares de estrutura granular (arenitos e aluviões, por
exemplo). Armazenam grandes volumes de água e ocorrem em grandes áreas. Exemplo:
Aquífero Guarani.
3
2.1.2 Aquíferos fraturados ou fissurados
Ocorrem nas rochas ígneas e metamórficas, e a água se acumula nas fraturas e
fendas dessas rochas (cristalinas). Como exemplos, têm-se os granitos, gnaisses e
diabásios.
2.1.3 Aquíferos cársticos ou cavernosos
São aqueles formados em rochas carbonáticas, e, devido à dissolução do
carbonato pela água, podem atingir aberturas muito grandes (cavernas), de forma a criar
rios subterrâneos, como pode-se observar em regiões com grutas calcárias.
2.2 Métodos de perfuração
2.2.1 Perfuração rotativa
Método de perfuração utilizado principalmente em formações sedimentares
(aquíferos porosos), em que o fluido de perfuração é injetado por dentro da haste e
coluna de perfuração saindo pelos orifícios da broca e retornando à superfície
conduzindo os fragmentos da rocha triturada, pelo espaço entre a coluna e a parede do
poço. A perfuratriz é girada por uma mesa rotativa que permite que a haste de
perfuração deslize para baixo, na medida em que o furo evolui.
Geralmente, é feita a aplicação de um tubo de aço como revestimento preliminar
no poço, a fim de evitar desmoronamentos superficiais, e que reduzem vibrações e
trabalham com fluidos de perfuração mais leves. A lama proveniente do processo de
perfuração do poço forma uma espécie de reboco na parede e evita seu
desmoronamento. Se não ocorrer nenhum problema e a perfuração mostrar-se favorável,
o furo é alargado, e então o revestimento é descido com as seções filtrantes, aplicadas
com cuidado frente às camadas produtoras de água potável. Depois, isolam-se as
camadas geológicas com águas salobras e/ou ferruginosas por cimentação e, por fim,
“lava-se” o poço com água limpa e desinfetante, utilizando hastes de perfuração, a fim
de remover o reboco de lama das paredes.
4
Figura 1 – Perfuratriz rotativa
2.2.2 Perfuração à percussão
Sistema de perfuração utilizado com eficácia em aquíferos fissurados, consiste
na elevação e queda de uma série de pesadas ferramentas, que são sustentadas por um
cabo de aço dentro do furo e acionadas por meio de um balancim de curso regulável. Ao
cair em queda livre, o trépano, ferramenta cortante, rompe e esmaga a rocha dura em
pequenos fragmentos, ao mesmo tempo em que gira sobre o seu próprio eixo, de
maneira a proporcionar um furo circular. Durante a ação de vai e vem das ferramentas,
misturam-se as porções trituradas com água para formar uma lama, que é retirada a
intervalos por uma caçamba.
No início da perfuração em formações inconsolidadas, é necessário o
revestimento (preliminar) da parede do poço, a fim de evitar desmoronamentos. Depois
de concluída a perfuração, aplica-se o revestimento definitivo à parede do poço.
5
Figura 2 - Perfuratriz à percussão
2.2.3 Perfuração roto-pneumática
O método de perfuração roto-pneumática, ou à ar comprimido, consiste num
sistema de percussão em alta frequência e de pequeno curso através de um martelo
(megadrill) em uma broca (bit), que, ao mesmo tempo, é rotacionado para triturar e
desgastar a rocha. O fluido, nesse caso, é o próprio ar comprimido transmitido pelo
compressor dentro da coluna de perfuração, e que passa por dentro do martelo e da
broca.
6
Figura 3 – Perfuratriz roto-pneumática
7
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPUCCI, E. et al. Poços tubulares e outras captações de água subterrânea –
Orientação aos usuários. Rio de Janeiro, 2001.
FILHO, W. D. C. et al. Noções básicas sobre poços tubulares. Recife, 1998.
GIAMPÁ, C. E. Q., GONÇALES, V. G. Orientações para a utilização de águas
subterrâneas no Estado de São Paulo. São Paulo, 2005.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Apostila manual de hidraulica azevedo netto
Apostila manual de hidraulica azevedo nettoApostila manual de hidraulica azevedo netto
Apostila manual de hidraulica azevedo nettoHigo Rafael
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedoresNircele Leal
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Ronaldo Cesar
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
3 lista-exercicio manometria
3 lista-exercicio manometria3 lista-exercicio manometria
3 lista-exercicio manometriaMarinaldo Junior
 
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOSPONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOSDiego Marques
 
Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy Alceu Josias
 
Tecnicas de Perfuração Off Shore
Tecnicas de Perfuração Off ShoreTecnicas de Perfuração Off Shore
Tecnicas de Perfuração Off ShoreAndré Jesus
 
Calculo da vazao projeto 2015.2
Calculo da vazao projeto 2015.2Calculo da vazao projeto 2015.2
Calculo da vazao projeto 2015.2marcosrei85
 
Apostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calorApostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calorvitormazzini
 
Apostila hidráulica
Apostila hidráulicaApostila hidráulica
Apostila hidráulicaOuatt Brasil
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicGerson Justino
 
Bombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasBombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasDanilo Max
 

Was ist angesagt? (20)

Apostila manual de hidraulica azevedo netto
Apostila manual de hidraulica azevedo nettoApostila manual de hidraulica azevedo netto
Apostila manual de hidraulica azevedo netto
 
Adutoras
AdutorasAdutoras
Adutoras
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedores
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Drenagem Superficial
Drenagem SuperficialDrenagem Superficial
Drenagem Superficial
 
3 lista-exercicio manometria
3 lista-exercicio manometria3 lista-exercicio manometria
3 lista-exercicio manometria
 
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOSPONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
PONTES POR BALANÇOS SUCESSIVOS
 
Relatório de ensaio de permeabilidade
Relatório de ensaio de permeabilidadeRelatório de ensaio de permeabilidade
Relatório de ensaio de permeabilidade
 
Condutos forçados
Condutos forçadosCondutos forçados
Condutos forçados
 
Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy
 
Tecnicas de Perfuração Off Shore
Tecnicas de Perfuração Off ShoreTecnicas de Perfuração Off Shore
Tecnicas de Perfuração Off Shore
 
Calculo da vazao projeto 2015.2
Calculo da vazao projeto 2015.2Calculo da vazao projeto 2015.2
Calculo da vazao projeto 2015.2
 
Apostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calorApostila de permutadores de calor
Apostila de permutadores de calor
 
Ensaios e limites do solo
Ensaios e limites do soloEnsaios e limites do solo
Ensaios e limites do solo
 
Apostila topografia nova
Apostila topografia novaApostila topografia nova
Apostila topografia nova
 
Apostila hidráulica
Apostila hidráulicaApostila hidráulica
Apostila hidráulica
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 
Bombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas HidráulicasBombas e Máquinas Hidráulicas
Bombas e Máquinas Hidráulicas
 
Exercicios e respostas
Exercicios e respostasExercicios e respostas
Exercicios e respostas
 

Andere mochten auch (20)

Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas Subterraneas
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
13aula agua subterranea
13aula agua subterranea13aula agua subterranea
13aula agua subterranea
 
Aguas subterraneas
Aguas subterraneasAguas subterraneas
Aguas subterraneas
 
Erosão
ErosãoErosão
Erosão
 
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 6
 
Aula 5b
Aula 5bAula 5b
Aula 5b
 
Aula 9
Aula 9Aula 9
Aula 9
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Aula 10
Aula 10Aula 10
Aula 10
 
Aula 9 aterro
Aula 9   aterroAula 9   aterro
Aula 9 aterro
 
AGUAS SUBTERRANEAS
AGUAS SUBTERRANEASAGUAS SUBTERRANEAS
AGUAS SUBTERRANEAS
 
Águas Subterrâneas
Águas SubterrâneasÁguas Subterrâneas
Águas Subterrâneas
 
Recursos hidricos
Recursos hidricosRecursos hidricos
Recursos hidricos
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
 

Ähnlich wie Métodos de captação de água subterrânea

PedroDuarte_AguasPenacova.pdf
PedroDuarte_AguasPenacova.pdfPedroDuarte_AguasPenacova.pdf
PedroDuarte_AguasPenacova.pdfAfonsoCuamba1
 
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfFluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfjackson_lima
 
Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicasCatir
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneamarciotecsoma
 
Métodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aulaMétodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aulaPublicaTUDO
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentaresmargaridabt
 
Introduçao ao aquiduto
Introduçao ao aquidutoIntroduçao ao aquiduto
Introduçao ao aquidutoLuisjoaquim
 
Mecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do Pará
Mecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do ParáMecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do Pará
Mecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do ParáIsleno Araújo
 
Traução cimentos
Traução cimentosTraução cimentos
Traução cimentosHeron Soares
 

Ähnlich wie Métodos de captação de água subterrânea (20)

PedroDuarte_AguasPenacova.pdf
PedroDuarte_AguasPenacova.pdfPedroDuarte_AguasPenacova.pdf
PedroDuarte_AguasPenacova.pdf
 
Taa 6
Taa 6Taa 6
Taa 6
 
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfFluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
 
Apostila fundacoes
Apostila fundacoesApostila fundacoes
Apostila fundacoes
 
Apostila fundacoes
Apostila fundacoesApostila fundacoes
Apostila fundacoes
 
Apostila fundacoes
Apostila fundacoesApostila fundacoes
Apostila fundacoes
 
Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicas
 
Perfuratriz
PerfuratrizPerfuratriz
Perfuratriz
 
Abertura de poço
Abertura de poçoAbertura de poço
Abertura de poço
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrânea
 
Métodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aulaMétodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aula
 
Relatório experimental
Relatório experimentalRelatório experimental
Relatório experimental
 
Aula-Perfuração.ppt
Aula-Perfuração.pptAula-Perfuração.ppt
Aula-Perfuração.ppt
 
Betoneiras v3
Betoneiras v3Betoneiras v3
Betoneiras v3
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
 
2404 5813-2-pb
2404 5813-2-pb2404 5813-2-pb
2404 5813-2-pb
 
Introduçao ao aquiduto
Introduçao ao aquidutoIntroduçao ao aquiduto
Introduçao ao aquiduto
 
Processos supergênicos
Processos supergênicosProcessos supergênicos
Processos supergênicos
 
Mecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do Pará
Mecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do ParáMecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do Pará
Mecânica das rochas - Escavações IFPA - Polo avançado Ipixuna do Pará
 
Traução cimentos
Traução cimentosTraução cimentos
Traução cimentos
 

Kürzlich hochgeladen

FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxhefifo4687
 
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...migorof964
 
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...renodi5734
 
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...xokece8239
 
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...migorof964
 
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...selevac133
 
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdfGerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdfLeonardo Martins
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxrenodi5734
 
A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...
A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...
A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...selevac133
 
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...renodi5734
 
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...selevac133
 
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...selevac133
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxmigorof964
 
ATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docx
ATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docxATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docx
ATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docxselevac133
 
A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...
A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...
A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...selevac133
 
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...migorof964
 
AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AssessoriaAcademica9
 

Kürzlich hochgeladen (17)

FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
 
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
 
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
 
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
 
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
Quando se trata de inteligência emocional, encontramos inúmeras definições na...
 
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 512...
 
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdfGerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
Gerenciando_pequenos_projetos_com_Notion_Leonardo_Martins_AgileTrends2024.pdf
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
 
A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...
A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...
A política é tratada como ciência, isto é, um campo específico do conheciment...
 
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
Na unidade I, Valenciano (2024) cita três lições para a melhor compreensão da...
 
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...
ATIVIDADE 1 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INOVAÇÃO E PENSAMENTO CRIATI...
 
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
Com base na imagem apresentada e em seus conhecimentos sobre a implementação ...
 
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docxFASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
FASE A1 de 2024 - Logica de Programacao e Algoritmos.docx
 
ATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docx
ATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docxATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docx
ATIVIDADE 1 FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I.docx
 
A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...
A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...
A demanda urbana de água corresponde à quantidade total de água necessária pa...
 
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
O horário político obrigatório suscitou inúmeros questionamentos em D. Matild...
 
AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
AE02 - TEORIAS DA ADMINISTRACAO UNICESUMAR 51/2024
 

Métodos de captação de água subterrânea

  • 1. 1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 2 2 CAPTAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA........................................................... 2 2.1 Tipos de aquíferos.............................................................................................. 2 2.1.1 Aquíferos granulares ou porosos............................................................... 2 2.1.2 Aquíferos fraturados ou fissurados.......................................................... 3 2.1.3 Aquíferos cársticos ou cavernosos............................................................ 3 2.2 Métodos de perfuração..................................................................................... 3 2.2.1 Perfuração rotativa..................................................................................... 3 2.2.2 Perfuração à percussão............................................................................... 4 2.2.3 Perfuração roto-pneumática....................................................................... 5 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 6
  • 2. 2 1 INTRODUÇÃO A água subterrânea é proveniente do ciclo hidrológico, a qual não é evaporada ou absorvida pelos vegetais, desta forma, infiltrando-se, através dos poros do solo ou formação rochosa, no subsolo e formando os reservatórios naturais de água subterrâneos ou aquíferos. A região em que essa água é armazenada é conhecida como zona saturada, podendo variar em espessura de acordo com a natureza geológica do solo, e acima dela se encontra o lençol freático. Quando a superfície limitante da zona saturada coincide com o lençol freático, o aquífero é classificado como livre. Se o aquífero está limitado por duas camadas impermeáveis, a água está a uma pressão superior à atmosférica, e o aquífero é conhecido como confinado ou artesiano. 2 CAPTAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA A captação da água subterrânea é feita por meio de poços tubulares, também conhecidos como poços artesianos, no qual a perfuração é feita por máquinas perfuratrizes rotativas, à percussão e roto-pneumáticas. O poço pode ou não ter revestimento, dependendo do tipo de rocha de formação do aquífero. 2.1 Tipos de aquíferos 2.1.1 Aquíferos granulares ou porosos São aqueles em que a água está armazenada e flui nos espaços entre os grãos em sedimentos e rochas sedimentares de estrutura granular (arenitos e aluviões, por exemplo). Armazenam grandes volumes de água e ocorrem em grandes áreas. Exemplo: Aquífero Guarani.
  • 3. 3 2.1.2 Aquíferos fraturados ou fissurados Ocorrem nas rochas ígneas e metamórficas, e a água se acumula nas fraturas e fendas dessas rochas (cristalinas). Como exemplos, têm-se os granitos, gnaisses e diabásios. 2.1.3 Aquíferos cársticos ou cavernosos São aqueles formados em rochas carbonáticas, e, devido à dissolução do carbonato pela água, podem atingir aberturas muito grandes (cavernas), de forma a criar rios subterrâneos, como pode-se observar em regiões com grutas calcárias. 2.2 Métodos de perfuração 2.2.1 Perfuração rotativa Método de perfuração utilizado principalmente em formações sedimentares (aquíferos porosos), em que o fluido de perfuração é injetado por dentro da haste e coluna de perfuração saindo pelos orifícios da broca e retornando à superfície conduzindo os fragmentos da rocha triturada, pelo espaço entre a coluna e a parede do poço. A perfuratriz é girada por uma mesa rotativa que permite que a haste de perfuração deslize para baixo, na medida em que o furo evolui. Geralmente, é feita a aplicação de um tubo de aço como revestimento preliminar no poço, a fim de evitar desmoronamentos superficiais, e que reduzem vibrações e trabalham com fluidos de perfuração mais leves. A lama proveniente do processo de perfuração do poço forma uma espécie de reboco na parede e evita seu desmoronamento. Se não ocorrer nenhum problema e a perfuração mostrar-se favorável, o furo é alargado, e então o revestimento é descido com as seções filtrantes, aplicadas com cuidado frente às camadas produtoras de água potável. Depois, isolam-se as camadas geológicas com águas salobras e/ou ferruginosas por cimentação e, por fim, “lava-se” o poço com água limpa e desinfetante, utilizando hastes de perfuração, a fim de remover o reboco de lama das paredes.
  • 4. 4 Figura 1 – Perfuratriz rotativa 2.2.2 Perfuração à percussão Sistema de perfuração utilizado com eficácia em aquíferos fissurados, consiste na elevação e queda de uma série de pesadas ferramentas, que são sustentadas por um cabo de aço dentro do furo e acionadas por meio de um balancim de curso regulável. Ao cair em queda livre, o trépano, ferramenta cortante, rompe e esmaga a rocha dura em pequenos fragmentos, ao mesmo tempo em que gira sobre o seu próprio eixo, de maneira a proporcionar um furo circular. Durante a ação de vai e vem das ferramentas, misturam-se as porções trituradas com água para formar uma lama, que é retirada a intervalos por uma caçamba. No início da perfuração em formações inconsolidadas, é necessário o revestimento (preliminar) da parede do poço, a fim de evitar desmoronamentos. Depois de concluída a perfuração, aplica-se o revestimento definitivo à parede do poço.
  • 5. 5 Figura 2 - Perfuratriz à percussão 2.2.3 Perfuração roto-pneumática O método de perfuração roto-pneumática, ou à ar comprimido, consiste num sistema de percussão em alta frequência e de pequeno curso através de um martelo (megadrill) em uma broca (bit), que, ao mesmo tempo, é rotacionado para triturar e desgastar a rocha. O fluido, nesse caso, é o próprio ar comprimido transmitido pelo compressor dentro da coluna de perfuração, e que passa por dentro do martelo e da broca.
  • 6. 6 Figura 3 – Perfuratriz roto-pneumática
  • 7. 7 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPUCCI, E. et al. Poços tubulares e outras captações de água subterrânea – Orientação aos usuários. Rio de Janeiro, 2001. FILHO, W. D. C. et al. Noções básicas sobre poços tubulares. Recife, 1998. GIAMPÁ, C. E. Q., GONÇALES, V. G. Orientações para a utilização de águas subterrâneas no Estado de São Paulo. São Paulo, 2005.