O documento descreve a missão de Jesus Cristo em 3 frases:
1) Jesus anuncia em Nazaré que foi ungido por Deus para pregar a boa-nova aos pobres e oprimidos.
2) Ele prega sobre o Reino de Deus, que é baseado no amor, justiça e misericórdia, e destina-se aos marginalizados.
3) Ao longo de sua vida, Jesus atua como profeta, poeta da compaixão e curador da vida para revelar as características de Deus e seu Reino.
2. ILUMINADOS PELA PALAVRA
Foi então a Nazaré, onde se tinha criado.
Conforme seu costume, no dia de sábado, foi
à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura.
Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo
o livro, encontrou o lugar onde está escrito:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele
me ungiu, para anunciar a Boa-Nova aos pobres:
enviou-me para proclamar a libertação aos
presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para
dar liberdade aos oprimidos e proclamar um
ano aceito da parte do Senhor”. (Lc 4, 16-19)
5. JESUS DE NAZARÉ - FILHO DE
DEUS E FILHO DE MARIA
“E, assim como trouxemos a imagem do
homem terrestre, assim também traremos a
imagem do homem celeste.” (1Cor 15, 49)
- Logo, o cristão é chamado a conformar-se
ao segundo Adão, e nele encontrar a
verdadeira relação entre o
homem e seu Criador.
6. REVELAR O PAI, ANUNCIAR O
REINO DE DEUS
No NT temos a certeza de que chegou o
Reino de Deus, pois o Senhor está entre nós!
O Reino de Deus é o centro e o resumo
da mensagem e da atividade toda de Jesus
(Mt 4, 23).
Jesus começa a sua pregação na Galileia, e
tem a mesma radicalidade de João Batista:
mudança de vida, por causa do Reino (Mt
4, 23-25)
7. Conteúdo - É BASEADO NO AMOR,
NA JUSTIÇA, RESPEITO, MISERICÓRDIA
E FRATERNIDADE. Jesus prega e vive
esse valor no dia a dia e ensina que
embora o Reino de Deus seja um dom da
gratuidade de Deus, ele deve ser também
fruto do acolhimento de cada uma (Mt 7,
13-14).
Destinatário – os pobres, marginalizados,
as crianças, os pecadores...
8.
9. PODEMOS DIZER QUE:
Parábolas: ensinava com um jeito simples
do povo entender e reconhecer os sinais
da presença libertadora do Reino de
Deus.
Os Sinais: Jesus é o sinal mais forte do
Reino de Deus. Para mostrar qual é a
proposta do Reino de Deus
10. -Milagres: os milagres são sinais realizados por Jesus que libertam o homem para que
ele possa viver um novo ser e segui-lo (Lc 8, 26-39). O milagre é a força libertadora
que contém a Sua palavra. É sempre o que Ele diz que transforma.
- Curas: as curas feitas por Jesus,são atos de poder, e expressa a sua presença
Salvadora-Libertadora em meio ao povo sofrido. Sua cura é resgate e integração.
- Oração: Jesus nos dá testemunho da importância da intimidade com o Pai. A
relação entre Jesus e o Pai, é o sinal básico do Reino, dirigia-se a Deus como “Abba”,
Pai-paizinho.
- Seguimento: com Jesus aprendemos que na vida existem sinais de vida e também
sinais de morte.O seu seguimento nos aponta que combater os sinais que geram
mortes é missão de todos os batizados.
11. PROFETA DO REINO DE DEUS
Seu objetivo não é proporcionar ao povo um código
moral mais perfeito, mas ajudá-los a intuir como é e
como age Deus, e como será o mundo e a vida se todos
agirem como ele. É isso que ele quer comunicar com sua
palavra e com sua vida inteira.
Falará da justiça social como instauração do Reino de
Deus. Para Ele o Reino é: Mc 4, 26-29, Mt 13, 45-46
12. POETA DA COMPAIXÃO
Jesus destaca em suas parábolas a
“compaixão” como o traço principal de
Deus (Lc 15, 11-31; Mt 18, 18-35; 20, 1-16).
Parábolas que falam da compaixão de Deus:
- Lc 15, 11-32 - Pai Misericordioso
- Mt 20, 1-15 – Dono daVinha
- Lc 10, 25-37 – Samaritano
13. CURADOR DA VIDA
Cura com a força de sua palavra
e com os gestos de suas mãos.
Jesus nos mostra que o que preocupa a
Deus é o sofrimento dos mais desgraçados;
o que move a agir no meio de seu povo é
seu amor compassivo; o Deus que quer
reinar entre os homens e mulheres é um
“Deus que cura”.
16. SERVO FIEL
Em Lucas sua vida pública começa com uma oração (Lc 3, 21)
e em todos os evangelhos sua vida termina com uma oração,
interpretada diversamente como oração de angústia, de
esperança ou de paz, mas, definitivamente, de relação
explicita com Deus (Mt 27, 46; Mc 15, 34; Lc 23, 46; Jo 19, 30).
[...] Jesus aparece orando em momentos de
importantes, decisões históricas: antes de
escolher os doze (Lc 6, 12s), de ensinar o Pai
Nosso (Lc 11, 1), de curar o epiléptico (Mc 9, 29).
Jesus orava, mas também alertava seus
discípulos e ouvintes a respeito da verdadeira
oração.