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MATERIAL DE APOIO PARA O PROFESSOR
TRABALHAR COM ALUNOS COM DISGRAFIA
Secretaria Municipal de Educação de Luziânia, Divisão de
atendimento a Necessidades Educacionais Especiais, Núcleo
de Avaliação Diagnóstica – NAD, janeiro de 2010.
DNNúcleo de Avaliação
Diagnóstica
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Divisão de Atendimento a Necessidades Educacionais Especiais
Rua Manoel Carvalho Rezende c/ Rua João Paulo Quadra A
S/Nº Centro – Fone: 3906-3485
E-mail: departamento_educacao_especial@luziania.go.gov.br
Luziânia - Goiás.
Senhor Secretário de
Administração,
Solicitamos as
providências necessárias à
aquisição do material abaixo
especificado, indispensável ao
funcionamento desta Secretaria de
Educação: Para as Escolas
Municipais.
ITEM QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO
DISGRAFIA
A escrita é fruto de uma aquisição possível a partir de um certo grau de
desenvolvimento intelectual, motor e afetivo associado ao aprendizado
socializado de seu código, quando e onde a escola tem papel fundamental.
Escrever não é somente um modo de fixar nossos pensamentos e idéias, é
ainda em nossa sociedade uma maneira de comunicação entre nós e o outro.
É a forma mais privilegiada de registro e comunicação na escola, apesar de
todo o aparato tecnológico disponível.
Na escola as crianças disgráficas apresentarão dificuldades no processo de
aquisição do grafismo da escrita, por não estarem prontas para isso. Elas não
têm possibilidades de dominar os instrumentos e movimentos através da
interiorização de suas sensações corporais. Porém, na escola exige-se que
acompanhem o currículo convencional, que aprendam mais depressa do que
permitem suas aquisições, ou que aprendam num ambiente em que logo se dá
conta de que os outros “são melhores”. É difícil para elas evitarem sentimentos
de que não têm muito valor. Sentem que do ponto de vista da escola e sob
seus próprios pontos de vista, elas é que falharam, elas é que não
conseguiram classificar-se.
O QUE É DISGRAFIA
A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma
incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo
escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras,
tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia
amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos
disgráficos que possuem disortografia
A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento
intelectual.
É uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-
motores.
 Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:
coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e
precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
 da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da
linguagem oral e da linguagem escrita;
 da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos
caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da
palavra, das palavras na linha e noa conjunto da folha de papel, assim
como o sentido direccional de cada grafismo e da escrita em geral.

CARCATERÍSTICAS
 Lentidão na escrita.
 Letra ilegível.
 Escrita desorganizada.
 Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou
muito leves.
 Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
 Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito
antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a
amontoar letras na borda da folha.
 Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas,
atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas,
movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
 Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande,
escrita alongada ou comprida.
 O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
 Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
 Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo,
porta/borta.
 Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.
 Adições: ventitilador.
 Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.
 Fragmentações: en saiar, a noitecer.
 Inversões: pipoca/picoca.
 Junções: No dia seguinte, sairei maistarde.

O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de
algumas destas citadas acima.
A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:
 traços pouco precisos e incontrolados;
 falta de pressão com debilidade de traços; ou traços demasiado fortes
que vinquem o papel;
 grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;
 a escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e
falta de ritmo dos signos gráficos, mas também a globalidade do
conjunto escrito;
 realização incorreta de movimentos de base, especialmente em ligação
com problemas de orientação espacial, etc.
TIPOS DE DISGRAFIA
Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra
dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e
números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os
movimentos para escrever
- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico
e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as
características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a
disgrafia está associada à escrita.
TRATAMENTO E ORIENTAÇÕES
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um
atendimento individualizado complementar à escola.
 Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
 Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma
conquista.
 Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
 Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.
 Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
 Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto,
números, famílias silábicas.
 Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de
nada irá adiantar.
 Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.
 Desenvolver atividades de psicomotricidade em geral;
 Uso de caderno de calilgrafia, porém de forma não exaustiva;
 Construir objetos com: pregos, madeira, ferramentas, etc,
desenvolvendo sua parte motora e também sua criatividade com
exercícios concretos;
 Uma boa técnica para desenvolver a psicomotricidade é a prática de
danças: balé, jazz, dança espanhola, dança de salão, etc;
 Os Instrumentos musicais representam uma alternativa para aqueles
que apresentam problemas de coordenação.
 O Esporte é Ótimo
 Video game, que obriga a se esforçar ao máximo, tanto na
concentração quanto na parte de equilíbrio,
 Usar o computador também é um bom exercício.
 Estimule a função motora com atividades de aparafusar, conectar
pequenos fios, enrolar fios, montar e desmontar objetos, etc;
 Passar o dedo em letras moldadas com barbante, pular corda, ficar
fazendo jogos de quebra-cabeças, caminhar sobre uma corda, caminhar
sobre letras traçadas no chão, etc;
 Realizar atividades de pular corda, amarelinha, jogar biloquê;
 Desenvolver atividades pictográficas: diferentes técnicas de pintura,
desenho e modelagem
ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA CORREÇÃO DA ESCRITA
ALGUNS MODELOS DE ATIVIDADES ESCRITAS QUE PODEM
SER UTILIZADOS COM O DISGRÁFICO
Para que a criança adquira os mecanismos da escrita, além da
necessidade de saber orientar-se no espaço (motricidade ampla), deve ter
consciência de seus membros, da mobilização dos mesmos, e saber fazer agir,
independentemente o braço em relação ao ombro, a mão em relação ao braço
e ter a capacidade de individualizar os dedos (motricidade fina) para pegar o
lápis ou a caneta e riscar, traçar, escrever, desenhar o que quiser.
Existem inúmeros exercícios para minimizar ou sanar essas dificuldades.
O professor precisa iniciar com aqueles que visam exercitar os grandes
músculos e, posteriormente, trabalhar com os pequenos músculos, seja na
educação infantil, seja no ensino fundamental.
A coordenação visomotora está presente sempre que um movimento
dos membros superiores ou inferiores ou de todo o corpo responde a um
estímulo visual de forma adequada. Ao traçar uma linha, por exemplo, a
criança, ao mesmo tempo que segue, com os olhos, a ação de riscar, deve ter
em mira o alvo a atingir. Isso implica sempre ter atenção a algo imediatamente
posterior à ação que está realizando no instante presente. A criança com
problemas de coordenação visomotora não consegue, por exemplo, traçar
linhas com trajetórias pre-determinadas, pois, apesar de todo o esforço, a mão
não obedece ao trajeto previamente estabelecido.
Esses problemas repercutem negativamente nas aprendizagens, uma vez que
para aprender e fixar a grafia é indispensável que a criança tenha conveniente
coordenação olho/mão, da qual depende a destreza manual. Os esforços para
focalização visual distraem a sua atenção e ela perde a continuidade do
traçado das letras e suas associações.
Deficiência na organização temporo espacial
Quando falamos em organização temporo espacial nos referimos à orientação
e à estrutura do espaço e do tempo: é o conhecimento e o domínio de
direita/esquerda, frente/atrás/lado, alto/baixo, antes/depois/durante,
ontem/hoje/amanhã, etc., que a criança deve terdesenvolvido para construir
seu sistema de escrita. A criança com problemas de orientação e estruturação
espacial, normalmente, apresenta dificuldades ao escrever, invertendo letras,
combinações silábicas, sob o ponto de vista de localização, o que denota uma
insuficiênciada análise perceptiva dos diferentes elementos do grafismo. Ela
não consegue, também, escrever obedecendo ao sentido correto de execução
das letras, nem orientar-se no plano da folha, apresentando má utilização do
papel e/ou escrevendo fora da linha. É natural, ainda, que encontre dificuldade
na leitura e na compreensão de sentido de um texto, como decorrência da
desorganização temporo espacial.
Problemas de lateralidade e direcionalidade
Sabemos que os distúrbios de motricidade manifestam-se, principalmente, por
meio dos gestos imprecisos, dos movimentos desordenados, da postura
inadequada, da lentidão excessiva, como escrita espelhada, o que merece
atenção por parte do professor.
1. Completar as figuras conforme o modelo.
2. Unir as partes para formar um todo
3. Marcar com uma cruz as partes que formam um todo conforme o modelo
4. Colocar um círculo nas letras que formam as palavras no cartaz, usando
uma cor diferente para cada palavra.
CAVALO
CASA
VALETA
SAPATO
5. Marcar com uma cruz as partes que formam um todo conforme o modelo.
6. Marcar com uma cruz o círculo que tem a mesma palavra do modelo
7. Marcar com uma cruz a palavra que corresponde ao modelo
8. Pintar o desenho diferente.
9. Riscar, no quadro ao lado, as palavras onde aparecem:
– GA, com lápis vermelho,
– FA, com lápis azul,
– PA, com lápis preto,
– CHA, com lápis verde,
– BA, com lápis amarelo,
– DA, com lápis marrom
10. Ler com atenção os nomes dos animais, no quadro. Passar o lápis
vermelho por cima das letras com haste que sobe (ascendente); o lápis azul,
das com haste que desce (descendente); o lápis verde, das com haste que
sobe e
desce e o lápis laranja por cima das letras que chamamos de pequenas
12. Observar atentamente a figura ao lado
13. Separar as palavras, formando uma frase relativa à cena
14. Marcar com uma cruz o círculo que tem a mesma palavra do modelo.
15. Copiar, na coluna 1, as palavras com a letra Z e, na coluna 2, as com a
letra S.
16. Ler com atenção os nomes dos animais, no quadro. Passar o lápis
vermelho por cima das letras com haste que sobe (ascendente); o lápis azul,
das com haste que desce (descendente); o lápis verde, das com haste que
sobe e desce e o lápis laranja por cima das letras que chamamos de pequenas.
18. Escrever o nome do palhaço também em letra de forma.
19. Separar as palavras, formando uma frase relativa à cena.
Obedeçaaossinaisdetrânsito.
20. Juntar as letras para formar as palavras de uma frase relativa à cena.
P r e c i s a m o s a p r e n d e r a a t r a v e s s a r a s r u a s.
.................................................................................................
21. Ajudar o Palhaço Bolão a retirar da cartola palavras que
começam com as letras indicadas.
c...................................... s......................................
z ..................................... m ....................................
g..................................... n.....................................
x ..................................... d ....................................
FONTE
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm32/dislexia/disgrafia.htm
http://cybelemeyer.blogspot.com/2008/05/disgrafia-e-disortografia_28.html
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/disturbios.htm#Disgrafia
http://www.neuropediatria.org.br/index.php
file:///E:/disgrafia.htm

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  • 1. MATERIAL DE APOIO PARA O PROFESSOR TRABALHAR COM ALUNOS COM DISGRAFIA Secretaria Municipal de Educação de Luziânia, Divisão de atendimento a Necessidades Educacionais Especiais, Núcleo de Avaliação Diagnóstica – NAD, janeiro de 2010. DNNúcleo de Avaliação Diagnóstica SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Divisão de Atendimento a Necessidades Educacionais Especiais Rua Manoel Carvalho Rezende c/ Rua João Paulo Quadra A S/Nº Centro – Fone: 3906-3485 E-mail: departamento_educacao_especial@luziania.go.gov.br Luziânia - Goiás. Senhor Secretário de Administração, Solicitamos as providências necessárias à aquisição do material abaixo especificado, indispensável ao funcionamento desta Secretaria de Educação: Para as Escolas Municipais. ITEM QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO
  • 2. DISGRAFIA A escrita é fruto de uma aquisição possível a partir de um certo grau de desenvolvimento intelectual, motor e afetivo associado ao aprendizado socializado de seu código, quando e onde a escola tem papel fundamental. Escrever não é somente um modo de fixar nossos pensamentos e idéias, é ainda em nossa sociedade uma maneira de comunicação entre nós e o outro. É a forma mais privilegiada de registro e comunicação na escola, apesar de todo o aparato tecnológico disponível. Na escola as crianças disgráficas apresentarão dificuldades no processo de aquisição do grafismo da escrita, por não estarem prontas para isso. Elas não têm possibilidades de dominar os instrumentos e movimentos através da interiorização de suas sensações corporais. Porém, na escola exige-se que acompanhem o currículo convencional, que aprendam mais depressa do que permitem suas aquisições, ou que aprendam num ambiente em que logo se dá conta de que os outros “são melhores”. É difícil para elas evitarem sentimentos de que não têm muito valor. Sentem que do ponto de vista da escola e sob seus próprios pontos de vista, elas é que falharam, elas é que não conseguiram classificar-se. O QUE É DISGRAFIA A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual. É uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo- motores.  Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de: coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;  da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;  da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e noa conjunto da folha de papel, assim como o sentido direccional de cada grafismo e da escrita em geral.  CARCATERÍSTICAS  Lentidão na escrita.  Letra ilegível.
  • 3.  Escrita desorganizada.  Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.  Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.  Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.  Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).  Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.  O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.  Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.  Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.  Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.  Adições: ventitilador.  Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.  Fragmentações: en saiar, a noitecer.  Inversões: pipoca/picoca.  Junções: No dia seguinte, sairei maistarde.  O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima. A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:  traços pouco precisos e incontrolados;  falta de pressão com debilidade de traços; ou traços demasiado fortes que vinquem o papel;  grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;  a escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e falta de ritmo dos signos gráficos, mas também a globalidade do conjunto escrito;  realização incorreta de movimentos de base, especialmente em ligação com problemas de orientação espacial, etc. TIPOS DE DISGRAFIA Podemos encontrar dois tipos de disgrafia: - Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever - Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
  • 4. TRATAMENTO E ORIENTAÇÕES O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.  Os pais e professores devem evitar repreender a criança.  Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.  Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.  Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.  Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.  Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.  Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.  Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.  Desenvolver atividades de psicomotricidade em geral;  Uso de caderno de calilgrafia, porém de forma não exaustiva;  Construir objetos com: pregos, madeira, ferramentas, etc, desenvolvendo sua parte motora e também sua criatividade com exercícios concretos;  Uma boa técnica para desenvolver a psicomotricidade é a prática de danças: balé, jazz, dança espanhola, dança de salão, etc;  Os Instrumentos musicais representam uma alternativa para aqueles que apresentam problemas de coordenação.  O Esporte é Ótimo  Video game, que obriga a se esforçar ao máximo, tanto na concentração quanto na parte de equilíbrio,
  • 5.  Usar o computador também é um bom exercício.  Estimule a função motora com atividades de aparafusar, conectar pequenos fios, enrolar fios, montar e desmontar objetos, etc;  Passar o dedo em letras moldadas com barbante, pular corda, ficar fazendo jogos de quebra-cabeças, caminhar sobre uma corda, caminhar sobre letras traçadas no chão, etc;  Realizar atividades de pular corda, amarelinha, jogar biloquê;  Desenvolver atividades pictográficas: diferentes técnicas de pintura, desenho e modelagem ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA CORREÇÃO DA ESCRITA ALGUNS MODELOS DE ATIVIDADES ESCRITAS QUE PODEM SER UTILIZADOS COM O DISGRÁFICO Para que a criança adquira os mecanismos da escrita, além da necessidade de saber orientar-se no espaço (motricidade ampla), deve ter consciência de seus membros, da mobilização dos mesmos, e saber fazer agir, independentemente o braço em relação ao ombro, a mão em relação ao braço e ter a capacidade de individualizar os dedos (motricidade fina) para pegar o lápis ou a caneta e riscar, traçar, escrever, desenhar o que quiser. Existem inúmeros exercícios para minimizar ou sanar essas dificuldades. O professor precisa iniciar com aqueles que visam exercitar os grandes músculos e, posteriormente, trabalhar com os pequenos músculos, seja na educação infantil, seja no ensino fundamental. A coordenação visomotora está presente sempre que um movimento dos membros superiores ou inferiores ou de todo o corpo responde a um estímulo visual de forma adequada. Ao traçar uma linha, por exemplo, a criança, ao mesmo tempo que segue, com os olhos, a ação de riscar, deve ter em mira o alvo a atingir. Isso implica sempre ter atenção a algo imediatamente posterior à ação que está realizando no instante presente. A criança com problemas de coordenação visomotora não consegue, por exemplo, traçar linhas com trajetórias pre-determinadas, pois, apesar de todo o esforço, a mão não obedece ao trajeto previamente estabelecido. Esses problemas repercutem negativamente nas aprendizagens, uma vez que para aprender e fixar a grafia é indispensável que a criança tenha conveniente
  • 6. coordenação olho/mão, da qual depende a destreza manual. Os esforços para focalização visual distraem a sua atenção e ela perde a continuidade do traçado das letras e suas associações. Deficiência na organização temporo espacial Quando falamos em organização temporo espacial nos referimos à orientação e à estrutura do espaço e do tempo: é o conhecimento e o domínio de direita/esquerda, frente/atrás/lado, alto/baixo, antes/depois/durante, ontem/hoje/amanhã, etc., que a criança deve terdesenvolvido para construir seu sistema de escrita. A criança com problemas de orientação e estruturação espacial, normalmente, apresenta dificuldades ao escrever, invertendo letras, combinações silábicas, sob o ponto de vista de localização, o que denota uma insuficiênciada análise perceptiva dos diferentes elementos do grafismo. Ela não consegue, também, escrever obedecendo ao sentido correto de execução das letras, nem orientar-se no plano da folha, apresentando má utilização do papel e/ou escrevendo fora da linha. É natural, ainda, que encontre dificuldade na leitura e na compreensão de sentido de um texto, como decorrência da desorganização temporo espacial. Problemas de lateralidade e direcionalidade Sabemos que os distúrbios de motricidade manifestam-se, principalmente, por meio dos gestos imprecisos, dos movimentos desordenados, da postura inadequada, da lentidão excessiva, como escrita espelhada, o que merece atenção por parte do professor. 1. Completar as figuras conforme o modelo. 2. Unir as partes para formar um todo 3. Marcar com uma cruz as partes que formam um todo conforme o modelo 4. Colocar um círculo nas letras que formam as palavras no cartaz, usando uma cor diferente para cada palavra. CAVALO CASA VALETA SAPATO 5. Marcar com uma cruz as partes que formam um todo conforme o modelo. 6. Marcar com uma cruz o círculo que tem a mesma palavra do modelo
  • 7. 7. Marcar com uma cruz a palavra que corresponde ao modelo 8. Pintar o desenho diferente. 9. Riscar, no quadro ao lado, as palavras onde aparecem: – GA, com lápis vermelho, – FA, com lápis azul, – PA, com lápis preto, – CHA, com lápis verde, – BA, com lápis amarelo, – DA, com lápis marrom 10. Ler com atenção os nomes dos animais, no quadro. Passar o lápis vermelho por cima das letras com haste que sobe (ascendente); o lápis azul, das com haste que desce (descendente); o lápis verde, das com haste que sobe e desce e o lápis laranja por cima das letras que chamamos de pequenas 12. Observar atentamente a figura ao lado 13. Separar as palavras, formando uma frase relativa à cena 14. Marcar com uma cruz o círculo que tem a mesma palavra do modelo. 15. Copiar, na coluna 1, as palavras com a letra Z e, na coluna 2, as com a letra S. 16. Ler com atenção os nomes dos animais, no quadro. Passar o lápis vermelho por cima das letras com haste que sobe (ascendente); o lápis azul, das com haste que desce (descendente); o lápis verde, das com haste que sobe e desce e o lápis laranja por cima das letras que chamamos de pequenas. 18. Escrever o nome do palhaço também em letra de forma. 19. Separar as palavras, formando uma frase relativa à cena. Obedeçaaossinaisdetrânsito. 20. Juntar as letras para formar as palavras de uma frase relativa à cena.
  • 8. P r e c i s a m o s a p r e n d e r a a t r a v e s s a r a s r u a s. ................................................................................................. 21. Ajudar o Palhaço Bolão a retirar da cartola palavras que começam com as letras indicadas. c...................................... s...................................... z ..................................... m .................................... g..................................... n..................................... x ..................................... d .................................... FONTE http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm32/dislexia/disgrafia.htm http://cybelemeyer.blogspot.com/2008/05/disgrafia-e-disortografia_28.html http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/disturbios.htm#Disgrafia http://www.neuropediatria.org.br/index.php file:///E:/disgrafia.htm