Trabalho apresentando no âmbito da Unidade Curricular Psicologia da Comunicação Online, no Mestrado em Pedagogia do Elearning, da Universidade Aberta de Portugal.
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1. INTRODUÇÃO
No período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016, no âmbito do Mestrado em
Pedagogia do Elearning, tive oportunidade de cursar a unidade curricular Psicologia da
Comunicação Online, ministrada pelo professor António Quintas Mendes. Ao longo
destes meses tivemos a oportunidade de explorar a temática da comunicação em
ambiente online e nos apropriarmos das principais teorias que versam sobre a
comunicação e aprendizagem em ambientes online. Foi promovido um intenso debate
e realizada uma atividade de construção coletiva de um livro que muito contribuiu
para despertar o interesse e o estudo acerca das temáticas propostas. Como atividades
finais foram propostas a elaboração de um ensaio sobre a temática estudada e a
elaboração deste portfólio. Na sequência, apresento algumas de minhas produções e
de alguns colegas, com o intuito de evidenciar os aprendizados gerados durante esta
experiência acadêmica.
2. PRINCIPAIS APRENDIZADOS
Considerando as competências a serem desenvolvidas nesta unidade curricular, a
saber:
competências para a utilização de ferramentas de comunicação online
diversificadas,
interação,
cooperação,
colaboração no trabalho online
de participação na Rede
mobilização / problematização de conceitos e práticas de comunicação online,
seja em contextos quotidianos, seja mais especificamente, em ambientes
virtuais de aprendizagem.
É possível destacar, nas atividades realizadas ao longo da unidade curricular, os
principais aprendizados que contribuíram para o desenvolvimento das competências
norteadoras.
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Atividade 1: Fórum
Antes do início da atividade 1, cada aluno foi convidado a responder a um questionário
sobre os conhecimentos e experiências prévias em atividades de construção
colaborativa online. Em seguida, fomos convidados a iniciar as pesquisas e os debates,
com foco na comunicação face a face e comunicação online. Nos foi fornecido um
texto de apoio que apresentava de maneira resumida as principais questões e teorias
afetas a comunicação face a face e online.
Este foi o fórum que concentrou a maior parte dos debates na unidade curricular e tive
a oportunidade de iniciar a discussão, incluindo minhas reflexões após leitura inicial
das referências indicadas.
Primeiras reflexões sobre a Comunicação FtF e a CMC
por Elizabeth Batista - Segunda, 2 Novembro 2015, 14:34
Olá professor Quintas, olá colegas.
Vou me aventurar a abrir os debates, mas como ainda estou no início dos estudos, farei
apenas alguns recortes, que desejo possam ajudar em nossas reflexões.
Durante muito tempo, e ainda hoje para os menos conhecedores dos potenciais
interacionais da Internet, a comunicação mediada pela tecnologia é percebida como uma
forma menos complexa e impessoal de se comunicar. No entanto, nos dias atuais e cada
vez mais, com o aprimoramento das tecnologias disponíveis, a comunicação mediada se
mostra capaz de gerar interações tão ricas e complexas, como as que se teria em uma
comunicação face a face. Assim sendo, o que observo como uma diferença significativa
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entre a comunicação face a face e a comunicação mediada pelas tecnologias é a
presença física.
No entanto, na comunicação mediada por computadores (CMC), é possível encontrar
meios que viabilizam recursos que compensam a falta da presença física, permitindo
uma interação rica e afetiva. Por meio de símbolos, por exemplo, uma comunicação
escrita pode ser capaz de transmitir mensagens complexas e repletas de emoções
atreladas ao conteúdo objetivo que se quer passar. A webcam é outro recurso
comumente utilizado em comunicações síncronas e permite a visualização do
interlocutor, o que colabora para uma maior aproximação e sentimento de intimidade
entre os sujeitos envolvidos na comunicação.
Joseph Walther (1995), em sua teoria da Comunicação Hiperpessoal, afirma que nas
CMC é possível ter o mesmo nível de afetividade e emoção que a encontrada em uma
comunicação face to face, pelo fato dos interlocutores estarem mais orientados
socialmente nesses ambientes. Aponta ainda que nas CMC as pessoas tendem a buscar
parceiros com os quais se identificam socialmente, o que facilita o estabelecimento do
vínculo e de uma visão positiva em relação ao interlocutor. Na comunicação face a face
existe a crença que de que o vínculo acontece mais rapidamente, por conta da presença
física. Porém, na CMC, estudos revelam que, muitas vezes por estarem libertos das
mensagens corporais, ligadas a aparência, os interlocutores tendem a liberar mais
facilmente sentimentos e pensamentos pessoais. Além disso, nas comunicações
assíncronas, entende-se como vantagem o tempo para compor e editar as mensagens e o
fato de não ter que lidar com feedback imediato dos interlocutores.
Um aspecto da CMC que pode ser entendido com uma vantagem e ao mesmo tempo
uma desvantagem é a amplificação dos aspectos positivos da interação social. Há uma
tendência à generalização das pistas positivas a outros aspectos desconhecidos da
personalidade do interlocutor. O oposto também pode acontecer, quando da inabilidade
do interlocutor no uso dos recursos de interação do meio.
Quanto a última questão proposta para reflexão, sobre o modo como estes tipos de
comunicação podem se articular em nossas práticas educativas, muitas são as
oportunidades trazidas pelo uso das CMC mesmo no ensino presencial. Por isso, é
necessário que educadores compreendam seus potenciais de uso para selecionar, na
medida certa, os recursos comunicacionais adequados para possibilitar aprendizagem.
Ignorar no ensino presencial os recursos comunicacionais mediados pela tecnologia,
assim como utilizá-los apenas por “modismo”, sem uma compreensão profunda de sua
utilização, não é uma atitude que se espera dos educadores atuais. Na educação a
distância, o desafio está posto principalmente no design educacional do curso, momento
de definição do meio e recursos de interação a serem adotados na sua condução.
Por fim, como afirma Shin (2002), hoje a educação mediada pela tecnologia apresenta
como desafio problemas relacionais e não mais de interatividade. É neste aspecto que se
devem focar as discussões sobre as diferenças entre a comunicação face to face e a
CMC, pois aspectos de interatividade, diante das inúmeras possibilidades oferecidas
pelas redes, não é mais uma questão relevante para marcar qualitativamente a diferença
entre estes tipos de comunicação.
Enfim, muitos são os aspectos a serem debatidos aqui, mas para começar, deixo-vos
minhas primeiras reflexões.
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Até breve.
Beth Batista
Na sequência, o professor António trouxe para debate, a partir de minhas primeiras
impressões outros aspectos importantes para enriquecer nossas reflexões. Destaco um
contraponto trazido para o debate, quando o professor destaca a posição de um autor
pessimista em relação às tecnologias e, em seguida, apresenta dois argumentos de um
autor favorável ao uso das tecnologias na comunicação.
“(...) Um dos autores mais críticos em relação à Internet é Nicholas Carr que publicou
em 2008 um artigo intitulado "Is Google making us stupid?" e posteriormente publicou
o livro: "The Shallows - What the Internet Is Doing to Our Brains".
Basicamente Nicholas Carr defende nestes trabalhos que a Internet constitui um
ambiente altamente distractivo que perturba a nossa concentração e que nos faz, por
exemplo, desaprender de ler um livro do princípio ao fim como acontecia de uma forma
"natural" na era pré-Internet.
Howard Rheingold (o inventor do termo "comunidade virtual") escreveu um livro
("NetSmart- How to thrive onine") que é em parte uma tentativa de resposta a estes
pessimismos, tentando afirmar pelo menos duas coisas:
1) Como a tecnologia não volta para trás...não vale a pena ficarmos a lamentar mundos
passados e vale mais a pena aprendermos a lidar com as tecnologias de uma forma que
nos traga algum empowerment.... Para ele, o que as tecnologias da comunicação serão
no futuro depende muito do modo como nos apropriarmos delas hoje.... Daí a
importância que atribui à Literacia Digital.
2) Podemos conceber as tecnologias de hoje como uma forma de enriquecimento dos
nossos processos de comunicação (e não de empobrecimento) e também como uma
forma de amplificação das nossas capacidades cognitivas sendo que as tecnologias
podem ser vistas como ferramentas cognitivas. De certa forma externalizamos as nossas
funções mentais (...)”.
Selecionei ainda algumas contribuições que trouxeram imagens significativas para
enriquecer a reflexão acerca do tema.
Algumas imagens que podemos comentar...
por António Quintas Mendes - Quinta, 12 Novembro 2015, 03:29
Já fui percebendo que - e como seria de esperar num curso online - não estamos aqui
perante uma comunidade de cépticos quanto à tecnologia ou de pessimistas quanto ao
futuro no que diz respeito às nossas relações com a tecnologia...
Em todo caso, gostaria de saber qual a vossa reação a imagens como as que pululam no
Facebook ou na comunicação social e de que deixo aqui alguns exemplos...
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[ ] António Quintas
Re: Refletindo...
por Ana Correia - Sábado, 21 Novembro 2015, 20:46
Olá, boa noite ;)
Uma leitura plástica do tema pelo fotógrafo francês Antoine Greiger nao projeto "Sur-
Fake".
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Até já,
ana
Atividade 2: Fórum
Este segundo fórum buscou aprofundar o debate acerca da comunicação e
aprendizagem em ambiente virtual. Os colegas trouxeram questões relevantes que
contribuíram para refletir sobre os desafios enfrentados na aprendizagem em
ambiente online. Nesse debate me posicionei mais como espectadora atenta, não
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sendo possível contribuir ativamente na discussão. Indico, a seguir, algumas postagens
que considero relevantes para ilustrar o rico debate que fora desenvolvido.
Uma simples reflexão
por Hélder Pereira - Segunda, 16 Novembro 2015, 00:38
Boa noite a todos,
Eis aqui um tópico que gosto particularmente!
Já procurei desvendar um pouco esta questão noutro painel - Um contributo para
iniciar...
Relativamente ao post anterior do Rui, custa-me entender o comportamento como
“antissocial” e considero demasiado forte para se atribuir a esta situação. Tal como já
referi considero que o conceito de comunicação evoluiu e como tal devemos
reconsiderá-lo numa outra e nova perspetiva. Muito menos posso concordar quando
apontas o “crescente défice afetivo nas novas gerações”. Acho esta visão/provocação
muito presa a tabus que devemos realmente derrubar para encararmos a cibercultura na
sua essência e perspetivarmos o ciberespaço como um mundo novo, que muito ainda
tem a ser descoberto.
Por outro lado, estou totalmente de acordo quando apontas para o potencial pedagógico
da comunicação online. Diria que juntamente com cenários pedagógicos inovadores,
desde a gamificação, como referes, à aprendizagem móvel, recursos educacionais
abertos, ambientes colaborativos podemos promover uma aprendizagem inovadora,
efetiva, de sucesso e, acima de tudo, ajustada às exigências da sociedade em rede em
que vivemos.
Vou complementar a apresentação das interações que trouxeste para este debate com as
apresentadas por Garrison, Anderson e Archer (2003):
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Efetivamente, o nosso mestrado demonstra bem o tópico em análise e é a prova de que
muitos dos tabus que se colocam à aprendizagem online não passam disso mesmo….
meros tabus… que são superados com estratégias de aprendizagem adequadas e de
qualidade.
Anderson e Dron (2010) não defendem uma teoria específica, impelem à reflexão e
adequação das tomadas de decisão à realidade do contexto de aprendizagem,
nomeadamente às questões culturais, sociais e económicas. Cada contexto de
aprendizagem é único e deve ser encarado com essa complexidade, apresentando
flexibilidade na sua postura. Daí que me pareça tão importante módulos de ambientação
para que se inicie um processo de apropriação e adequação.
Vários são os fatores que influenciam a comunicação e aprendizagem online. O
fundamental é desenvolver-se comunidades virtuais de aprendizagens significativas. As
atividades que são propostas influenciam sobremaneira essa comunicação e essa
interação (PREECE, 2000). As atividades mais colaborativas e de concriação de
conhecimento entre os alunos promovem o sentimento de pertença efetivo a uma
comunidade de aprendizagem e desenvolvem elos sociais significativos
(HAYTHORNTHWAITE, 1998). Aliás, sabemos muito bem desta situação e somos
uma prova real ainda que virtual.
Acredito que processos de pesquisa, biografias anotadas, trabalhos de grupo e trabalho
individuais fortaleçam essa aprendizagem online, assim como uma postura ativa e
dinâmica de todos os intervenientes no processo.
A comunicação online é efetiva e desenvolve um conjunto de informações que se
transformam em conhecimento ao longo das argumentações que se vão desenvolvendo
nos fóruns (ROCHA et al, 2001). Devemos relembrar que o domínio da tecnologia é
fundamental para que a aprendizagem online se desenvolva, mas devemos ter
consciência que é a pedagogia o centro da ação, sendo a tecnologia o meio para que esta
se desenvolva (ANDERSON & DRON, 2010).
Este foi um caminho de reflexão… mas muito ainda ficou por dizer…
Deixaria as questões da postura comunicativa do estudante e do professor online para
uma próxima reflexão, o que vos parece?
Até já… Hélder
Referências
Anderson, T., & Dron, J. (2010). Three generations of distance education
pedagogy. The International Review of Research in Open and Distributed
Learning, 12(3), 80-97.
Garrison, D. R., Anderson, T., & Archer, W. (2003). A theory of critical inquiry in
online distance education. Handbook of distance education, 1, 113-127.
Haythornthwaite, C. A (1998) Social Network Study of the Growth of Community
Among Distance Learners. In: IRISS, Bristol, UK. Em rede:
http://www.slis.indiana.edu/CSI/wp00-01.html
Preece, J. (2000) Online Communities - Designing Usability, supporting sociability.
Chichester: John Wiley & Sons, 439 p.
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Rocha, H. V.; Oeiras, J. Y. Y.; Freire, F. M. P.; Romani, L. A. S. (2001) Design de
ambientes para EaD: (re)significações do usuário, In: WORKSHOP DE INTERFACE
HUMANO-COMPUTADOR, 4, 2001, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC,
SBC, 2001. p. 84-95.
Re: a pensar a mudança...
por Maria Emanuel Almeida - Segunda, 7 Dezembro 2015, 03:36
Olá a todos e a todas
Embora tarde, não quero deixar de colocar aqui a minha breve reflexão sobre esta
questão do isolamento social que de certo modo se pode verificar nos ambientes online.
Concordo com quanto disseram a favor e contra, mas um aspeto que sobressaiu foi
quando a Ana referiu: “Os media são potenciadores, são ferramentas à disposição das
quais se pode tirar partido, mas para as quais também é preciso educar”.
Concordo plenamente que as ferramentas digitais são apenas instrumentos ao serviço do
ser humano e para o qual é necessário dar uma certa orientação que pode ser chamada
educação ou outro atributo, mas o importante é ter a consciência que estas ferramentas
não devem estar acima da pessoa mas ao seu serviço, pois caso contrário torna-se uma
selva…
Um outro aspeto que considero relevante tem que ver com a questão da comunidade que
foi desenvolvida por Garrison e Anderson (2003) e à qual designaram por “Comunidade
de Inquirição” e segundo estes autores é essencial o papel do professor na conjuntura do
ensino online.
Em ambientes online, o professor para além de dever possuir os conhecimentos
tecnológicos deve ser antes de mais um indivíduo de valores, ou seja, com valores
muito significativos e evidentes, estando num alerta constante, na medida em que é
preciso, mais do que num ambiente presencial, dar uma orientação que desenvolva a
colaboração e promova a aprendizagem.
O professor como orientador deve ter a consciência que o seu papel é antes de tudo
condutor de um grupo de pessoas que esperam não só conhecimentos, mas sobretudo
orientações que lhes permitam alcançar o sucesso no processo ensino aprendizagem.
Penso que este seja o aspeto que experimentamos neste curso continuamente.
Para terminar, quero dizer mais uma vez que as tecnologias são necessárias, mas sem as
pessoas não serviriam a nada, portanto deve haver antes de mais um equilíbrio entre
todas estas questões para que se possa ser cada vez mais seres ao serviço uns dos outros
e não individualistas e egocêntricos, como por vezes pode acontecer quando se está num
convívio a ver o telemóvel, tal como o Rui refere “agarrado”.
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Referências
Garrison, Randy & Anderson, Terry (2003). eLearning in the 21st Century: A
Framework for Research and Practice. London & New York: RoutledgeFalmer.
Obrigada pelas partilhas.
Um abraço
Emanuel
Atividade 3: Construção coletiva de um Wikilivro
Esta foi a atividade central do trabalho desenvolvido nessa unidade curricular e que,
de algum modo, permitiu o exercício direto das principais competências alvo, pois
exigiu dos alunos uma capacidade de autogestão, organização, negociação, interação,
cooperação e colaboração para que o trabalho pudesse ser realizado.
Após a definição do sumário do livro, que contou com a ajuda do professor António,
nos organizamos em equipes para elaboração dos capítulos. Destaco aqui, a liderança
demonstrada pelo colega Hélder Pereira que nos conduziu ao início dos trabalhos,
propondo uma metodologia de organização que foi prontamente aceita e aperfeiçoada
pelos demais participantes. Todos puderam contribuir em várias atividades. Eu, em
especial, dediquei-me a contribuir mais diretamente com a elaboração do Capítulo 1
do livro, em parceria com o colega Hélder. Foi um processo extremamente rico, de
muita colaboração e pesquisa. Além das contribuições no Capítulo 1, também
contribui no processo de produção da introdução e considerações finais. Ressalto
ainda os contritos dos colegas: Ana Correia que padronizou a escrita para o português
de Portugal e Rui Rosa que se responsabilizou pela padronização das referências à
norma APA. Para aceder ao livro basta clicar no link a seguir.
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https://pt.wikibooks.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o_online_e_aprendizagem
Atividade 4: Ensaio sobre a temática Comunicação face a face e CMC
Esta última atividade possibilitou a revisão e sistematização de todos os conceitos
trabalhados durante esta unidade curricular. Optei por versar sobre as particularidades
da comunicação mediada pela tecnologia e a buscar fundamentos teóricos que
reforçassem o potencial relacional que este tipo de comunicação possibilita. Meus
argumentos foram na perspetiva de demonstrar que os problemas de isolamento e
ambiguidade não são exclusividade deste tipo de comunicação e, que não lhe são
mesmo atributos quando utilizadas estratégias e meios ricos em estimulação e
interatividade, que reduzam as distâncias psicológicas existentes entre emissor e
receptor. Para aceder ao ensaio produzido basta clicar no link a seguir.
http://pt.slideshare.net/ElizabethBatista2/ensaio-psicologia-da-comunicao-elizabeth-batista26022016/
3. AUTOAVALIAÇÃO
É possível listar os aprendizados mais relevantes nesta unidade curricular:
aprimoramento das habilidades técnicas com a utilização de ferramentas
diversificadas, crescimento da capacidade colaborativa e no uso das regras de
interação em grupos à distância, aprofundamento do conhecimento nas teorias mais
importantes acerca da comunicação online. Observo, no entanto, que ainda preciso
organizar melhor meu tempo para dedicação aos estudos. Considerando o grande
volume de atividades profissionais que acumulo, em algumas tarefas me fiz menos
presente do que gostaria. Outro ponto importante é que devo dedicar-me mais a
utilização de ferramentas apresentadas, o que certamente, ajudaria a dar maior
agilidade à execução das atividades propostas. Vale ainda dizer que, explorei algumas
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ferramentas indicadas na unidade curricular como o Evernote e Scoop.it. No entanto,
não foi possível apresentar nenhum produto ao longo da unidade curricular com a
utilização das mesmas.
4. AVALIAÇÃO CONSTRUTIVA
Em relação à unidade curricular, os conteúdos oferecidos para estudo foram de
enorme valia e as tarefas propostas muito interessantes e realmente desafiadoras,
permitindo o desenvolvimento das competências previstas. Algumas questões
relativas à proximidade, presença social e falta de definição clara do cronograma de
trabalho, em alguns momentos, podem ter contribuído para a baixa participação em
algumas atividades.
5. CONCLUSÃO
Finalizando este trabalho, que encerra as atividades propostas nesta unidade
curricular, é importante ressaltar o enquadramento desta temática no contexto deste
mestrado, sendo os debates aqui promovidos de grande valia para a composição do
perfil do mestre em Pedagogia do Elearning. Além da relevância para quem deseja
atuar na produção e docência de cursos online. O último aspecto a ressaltar, mas não
menos importante, é a riqueza do aprendizado gerado por meio da interação com os
colegas, que com experiências muito diversas e, estando em partes diferentes do
mundo, puderam amplificar os efeitos positivos desta experiência.