2. Jogos teatrais
A norte-americana Viola Spolin (1906-
1994) foi a primeira a sistematizar e
refletir acerca dos jogos teatrais.
Seu trabalho baseia-se, em parte, na
experiência que teve com Neva
Boyd, educadora que introduziu
jogos recreativos e danças
folclóricas para imigrantes, no
período da grande depressão, em
Chicago, a partir de 1924.
3. Principais livros de Spolin:
-Improvisação para o teatro (1963)
traduzido no Brasil, em 1978, por Koudela.
- O jogo teatral no livro do diretor (1999)
- Jogos teatrais: O fichário de Viola Spolin
(2001)
4. Elementos básicos do jogo:
- Jogadores e platéia;
- Foco;
- Instrução;
- Avaliação;
- Pontos de observação.
5. Aspectos importantes do jogo
- Diferença entre “mostrar” e “contar”;
- A corporificação do
“onde”, “o que” e “quem”.
6. Conceito de Jogo Teatral
O jogo teatral é um jogo de construção
com a linguagem artística. Na prática com
o jogo teatral, o jogo de regras é princípio
organizador do grupo de jogadores para a
atividade teatral. O trabalho com a
linguagem desempenha a função de
construção de conteúdos, por intermédio
da forma estética. São procedimentos
lúdicos com regras explícitas.
7. Características do Jogo Teatral
Jogo de regras.
Divisão palco/plateia.
Transição de gesto espontâneo para a
decodificação de seu significado.
Estabelece o processo de comunicação.
Intencional e explicitamente dirigido para
observadores.
8. Princípio do Jogo Teatral
É o mesmo da improvisação teatral, ou seja,
a comunicação que emerge da
espontaneidade das interações entre
sujeitos engajados na solução cênica de
um problema ou conflito.
9. Jogo Teatral na educação
Tem a finalidade de promover o crescimento
pessoal e o desenvolvimento cultural dos
jogadores por meio do domínio da
comunicação e do uso interativo da
linguagem teatral, numa perspectiva
improvisacional ou lúdica.
10. Fontes:
CABRAL, Beatriz A.V. Drama como método de ensino. São Paulo: HUCITEC,
2006.
DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São
Paulo: HUCITEC, 2006.
KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
RYNGAERT. Jean-Pierre. Jogar, representar: práticas dramáticas e
formação. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1987.
11. Fontes
- Coleção Grandes Educadores: Jean Piaget. Apresentação
de Yves de La Taille. São Paulo: Atta mídia e educação.
Suporte: DVD.
- KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. São Paulo:
Perspectiva, 1984.
- LOPES, Josiane. Afinal, o que é construtivismo? Revista
Nova Escola – Edição Nº139 - Janeiro/ Fevereiro de 2001.
Disponível em:
http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modul
o=9&texto=474.
- PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de
Janeiro: Zahar, 1971.
- SANTOS, Vera Lúcia Bertoni. Brincadeira e conhecimento:
do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre:
Mediação, 2004.
12. Fontes:
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2008.
RETONDAR, Jeferson J. M. Teoria do Jogo: a dimensão lúdica
da existência humana. Petrópolis: Vozes, 2007.