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FONTES DE INFORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Elisa Corrêa Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina 02 de junho de 2011
História e ContextoAnos 80 Coleções :  visão administrativa Waldomiro Vergueiro, Nice Figueiredo, Lancaster Menos “romance”, mais planejamento
História e ContextoAnos 80 Fontes de Informação: Migração do suporte em papel para o meio eletrônico Posse x Acesso
História e ContextoAnos 90 Coleções: Discussões acerca de como adminsitrar o acervo a partir do “impacto” das NTICs Fontes: Boom da microinformática e expansão da Rede Internet: Hipertexto
História e ContextoSéculo XXI Coleções: Bibliotecas híbridas Fontes: Web 2.0 – textos fluídos de geração colaborativa
HOJE Coleções: Necessidade de repensar conceitos e práticas para sua formação e desenvolvimento Fontes: Base das coleções, em constante mudança. Convivência entre suportes físicos e eletrônicos,  tendência para a inclusão e participação cada vez maior do público leitor enquanto autor.
REVISÃO DE CONCEITOS Formação e Desenvolvimento de Coleções GESTÃO DE ESTOQUES INFORMACIONAIS
GESTÃO Pressupõe planejamento, acompanhamento, avaliação. Gerenciar significa mais que agrupar e conservar. Significa: Definir e aplicar critérios de seleção, aquisição, avaliação e preservação para disponibilização, buscando atingir níveis de excelência;
GESTÃO Traçar metas de desenvolvimento e expansão do acervo, levando em consideração os objetivos da instituição, as demandas  informacionais existentes e a serem criadas, o contexto político, social e econômico local, nacional e mundial
GESTÃO Planejar atividades meio e fim, captando recursos humanos e financeiros suficientes para sua execução e para o atingimento das metas propostas Lembrar que o lucro é sempre uma meta a ser atingida, mesmo que não corresponda necessariamente a valores financeiros.
GESTÃO Pressupõe a existência de um Gestor: profissional responsável, qualificado para exercer liderança em todo o processo envolvendo os recursos e políticas administrativas mencionadas
GESTOR Habiliades e competências para realizar: “diagnósticos estratégicos (interno e externo); desenvolver planos de ações espelhados nos resultados de tais diagnósticos; identificar investimentos prioritários (principalmente em competências essenciais); ser eterno vigilante das forças competitivas e ativos internos, tendo capacidade para identificar e minimizar as vulnerabilidades, antecipar, ou, mesmo, reconfigurar-se, alocando rapidamente recursos estratégicos visando responder e adaptar-se às novas oportunidades em constante mutação” (MEDEIROS, 2007)
REVISANDO CONCEITOS Coleções ESTOQUES INFORMACIONAIS
ESTOQUES INFORMACIONAIS Estoques: “Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico.” Joseph G. Monks: Administração da Produção “Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.” Daniel Moreira:  Administração da Produção e Operações
ESTOQUES INFORMACIONAIS Estoques Informacionais, portanto, devem ser:  Dinâmicos, circular Atrativos e direcionados a atender e criar demandas de informação Fatores de lucro dentro das bibliotecas e unidades de informação
ESTOQUES INFORMACIONAIS Assim como os estoques de maneira geral, estes devem passar por revisões contínuas e periódicas, pois tem como finalidade última o atendimento à sua clientela específica.
REVISANDO CONCEITOS Usuários CLIENTES, INTERAGENTES
CLIENTE Clientela da Informação:  A idéia de cliente ainda aponta para o receptor do produto ou serviço.  Mesmo assim, aponta para uma visão mais especializada deste, com demandas e necessidades específicas que precisam ser conhecidas e atendidas pela Unidade de Informação
INTERAGENTE O Interagente da informação ultrapassa o papel de receptor e torna-se co-autor da informação. Interage com ela e em seus processos: wiki, folksonomia (exemplos).
E A BIBLIOTECA PÚBLICA... Pode e deve acompanhar os novos conceitos, através de: 1. Adaptar conceitos e atividades de gestão estratégica voltada ao seu estoque informacional. Planejamento estratégico  com base na Política de Coleções , indicando: estratégias, ações, responsáveis, prazos, recursos necessários (humanos e financeiros – indicando a fonte destes), parcerias de apoio e acompanhamento do status de cada ação.
2. Pensar os estoques em termos de vantagem competitiva diante de outros tipos de Unidades de Informação: o que temos a oferecer? O que mais podemos oferecer? Como oferecemos? Como divulgamos? Quanto circula nosso estoque e porque? Que metas podemos atingir para desenvolver e incrementar a qualidade da oferta e aumentar a demanda?
3.  Relacionar-se com seu público enquanto “clientela  interagente”: conhecê-lo  melhor (estudos de comunidade e de ‘usuários’), criar estratégias de alcance de novos grupos de clientes (extensão),  buscar participação nos processos de seleção, aquisição e avaliação dos estoques, criar ambiente favorável para a comunicação com os gestores – saber lidar com críticas, elogios e sugestões.
4. Diversificar seus estoques, através do contínuo aprendizado e conhecimento de fontes informacionais  em seu sentido mais amplo: pessoas, instituições, livros, revistas, periódicos, obras de referência, multimídia. Prover acesso fisico e eletrônico  às fontes relevantes à sua clientela: crianças, adolescentes, jovens e adultos.
5. Trabalhar em rede: estabelecer parcerias, buscar recursos externos, implantar cultura de colaboração e intercâmbio, conhecer e integrar-se a redes e mídias sociais,  conhecer e utilizar ferramentas como o crowdsourcing e crowdfunding, socializar seus cases de sucesso e aprender com relatos de experiência de outras instituições (benchmarking)
CONSIDERAÇÕES FINAIS Gerenciar estoques informacionais tem como pré-requisito a gerência da própria biblioteca. Missões e objetivos definidos institucionalmente devem nortear a gestão dos estoques. Conceitos devem ser incorporados na prática para mudança efetiva
CONSIDERAÇÕES FINAIS A oferta de fontes de informação é sempre maior do que a demanda Critérios definidos para seleção, aquisição e manutenção baseados nos objetivos na Biblioteca e no conhecimento de sua clientela de interagentes – parcerias internas e externas
CONSIDERAÇÕES FINAIS Alguns bons exemplos: Projeto Perca um Livro; Semana do Troca, Leitor do Mês (Biblioteca de São Paulo); Blog LC (arquivo de tweets)...

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Gestão de estoques informacionais

  • 1. FONTES DE INFORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Elisa Corrêa Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina 02 de junho de 2011
  • 2. História e ContextoAnos 80 Coleções : visão administrativa Waldomiro Vergueiro, Nice Figueiredo, Lancaster Menos “romance”, mais planejamento
  • 3. História e ContextoAnos 80 Fontes de Informação: Migração do suporte em papel para o meio eletrônico Posse x Acesso
  • 4. História e ContextoAnos 90 Coleções: Discussões acerca de como adminsitrar o acervo a partir do “impacto” das NTICs Fontes: Boom da microinformática e expansão da Rede Internet: Hipertexto
  • 5. História e ContextoSéculo XXI Coleções: Bibliotecas híbridas Fontes: Web 2.0 – textos fluídos de geração colaborativa
  • 6. HOJE Coleções: Necessidade de repensar conceitos e práticas para sua formação e desenvolvimento Fontes: Base das coleções, em constante mudança. Convivência entre suportes físicos e eletrônicos, tendência para a inclusão e participação cada vez maior do público leitor enquanto autor.
  • 7. REVISÃO DE CONCEITOS Formação e Desenvolvimento de Coleções GESTÃO DE ESTOQUES INFORMACIONAIS
  • 8. GESTÃO Pressupõe planejamento, acompanhamento, avaliação. Gerenciar significa mais que agrupar e conservar. Significa: Definir e aplicar critérios de seleção, aquisição, avaliação e preservação para disponibilização, buscando atingir níveis de excelência;
  • 9. GESTÃO Traçar metas de desenvolvimento e expansão do acervo, levando em consideração os objetivos da instituição, as demandas informacionais existentes e a serem criadas, o contexto político, social e econômico local, nacional e mundial
  • 10. GESTÃO Planejar atividades meio e fim, captando recursos humanos e financeiros suficientes para sua execução e para o atingimento das metas propostas Lembrar que o lucro é sempre uma meta a ser atingida, mesmo que não corresponda necessariamente a valores financeiros.
  • 11. GESTÃO Pressupõe a existência de um Gestor: profissional responsável, qualificado para exercer liderança em todo o processo envolvendo os recursos e políticas administrativas mencionadas
  • 12. GESTOR Habiliades e competências para realizar: “diagnósticos estratégicos (interno e externo); desenvolver planos de ações espelhados nos resultados de tais diagnósticos; identificar investimentos prioritários (principalmente em competências essenciais); ser eterno vigilante das forças competitivas e ativos internos, tendo capacidade para identificar e minimizar as vulnerabilidades, antecipar, ou, mesmo, reconfigurar-se, alocando rapidamente recursos estratégicos visando responder e adaptar-se às novas oportunidades em constante mutação” (MEDEIROS, 2007)
  • 13. REVISANDO CONCEITOS Coleções ESTOQUES INFORMACIONAIS
  • 14. ESTOQUES INFORMACIONAIS Estoques: “Os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico.” Joseph G. Monks: Administração da Produção “Entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.” Daniel Moreira: Administração da Produção e Operações
  • 15. ESTOQUES INFORMACIONAIS Estoques Informacionais, portanto, devem ser: Dinâmicos, circular Atrativos e direcionados a atender e criar demandas de informação Fatores de lucro dentro das bibliotecas e unidades de informação
  • 16. ESTOQUES INFORMACIONAIS Assim como os estoques de maneira geral, estes devem passar por revisões contínuas e periódicas, pois tem como finalidade última o atendimento à sua clientela específica.
  • 17. REVISANDO CONCEITOS Usuários CLIENTES, INTERAGENTES
  • 18. CLIENTE Clientela da Informação: A idéia de cliente ainda aponta para o receptor do produto ou serviço. Mesmo assim, aponta para uma visão mais especializada deste, com demandas e necessidades específicas que precisam ser conhecidas e atendidas pela Unidade de Informação
  • 19. INTERAGENTE O Interagente da informação ultrapassa o papel de receptor e torna-se co-autor da informação. Interage com ela e em seus processos: wiki, folksonomia (exemplos).
  • 20. E A BIBLIOTECA PÚBLICA... Pode e deve acompanhar os novos conceitos, através de: 1. Adaptar conceitos e atividades de gestão estratégica voltada ao seu estoque informacional. Planejamento estratégico com base na Política de Coleções , indicando: estratégias, ações, responsáveis, prazos, recursos necessários (humanos e financeiros – indicando a fonte destes), parcerias de apoio e acompanhamento do status de cada ação.
  • 21. 2. Pensar os estoques em termos de vantagem competitiva diante de outros tipos de Unidades de Informação: o que temos a oferecer? O que mais podemos oferecer? Como oferecemos? Como divulgamos? Quanto circula nosso estoque e porque? Que metas podemos atingir para desenvolver e incrementar a qualidade da oferta e aumentar a demanda?
  • 22. 3. Relacionar-se com seu público enquanto “clientela interagente”: conhecê-lo melhor (estudos de comunidade e de ‘usuários’), criar estratégias de alcance de novos grupos de clientes (extensão), buscar participação nos processos de seleção, aquisição e avaliação dos estoques, criar ambiente favorável para a comunicação com os gestores – saber lidar com críticas, elogios e sugestões.
  • 23. 4. Diversificar seus estoques, através do contínuo aprendizado e conhecimento de fontes informacionais em seu sentido mais amplo: pessoas, instituições, livros, revistas, periódicos, obras de referência, multimídia. Prover acesso fisico e eletrônico às fontes relevantes à sua clientela: crianças, adolescentes, jovens e adultos.
  • 24. 5. Trabalhar em rede: estabelecer parcerias, buscar recursos externos, implantar cultura de colaboração e intercâmbio, conhecer e integrar-se a redes e mídias sociais, conhecer e utilizar ferramentas como o crowdsourcing e crowdfunding, socializar seus cases de sucesso e aprender com relatos de experiência de outras instituições (benchmarking)
  • 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS Gerenciar estoques informacionais tem como pré-requisito a gerência da própria biblioteca. Missões e objetivos definidos institucionalmente devem nortear a gestão dos estoques. Conceitos devem ser incorporados na prática para mudança efetiva
  • 26. CONSIDERAÇÕES FINAIS A oferta de fontes de informação é sempre maior do que a demanda Critérios definidos para seleção, aquisição e manutenção baseados nos objetivos na Biblioteca e no conhecimento de sua clientela de interagentes – parcerias internas e externas
  • 27. CONSIDERAÇÕES FINAIS Alguns bons exemplos: Projeto Perca um Livro; Semana do Troca, Leitor do Mês (Biblioteca de São Paulo); Blog LC (arquivo de tweets)...