6. Ludicidade na
sala de aula
(Ano 01 - Unidade 4 – Página 6)
“Ser cuidado, brincar e aprender:
direitos de todas as crianças”
7. Que palavras
lhe vêm à mente
quando ouve falar em
jogo ou brincadeira?
Diversão
Alegria
Prazer
8. LÚDICO
Renovação
e criação do
ser humano
Motivação
e diversão
Liberdade
de expressão
Reelaboração
criativa de
sentimentos e
conhecimentos
Novas
possibilidades de
interpretação e
representação do
real
Encontro com
os pares
9. FÍSICOS
satisfaz as necessidades de
crescimento, de desenvolvimento
de habilidades motoras e de
expressão corporal.
COGNITIVOS
contribui para a desinibição,
produzindo excitação intelectual
altamente estimulante,
desenvolve habilidades
perceptuais, como atenção e
memória.
SOCIAIS
a criança representa situações
que simbolizam uma realidade
que ainda não pode alcançar e
aprende a interagir com as
pessoas, compartilhar, respeitar e
a ser respeitada.
DIDÁTICOS
promove situações em que as
crianças aprendem conceitos,
atitudes e desenvolvem habilidades
diversas, integrando aspectos
cognitivos, sociais e físicos.
BENEFÍCIOS DO
LÚDICO
10. garante a inserção total e sem restrição, a todos os estudantes
sem ou com deficiência na escola. (MANTOAN. 2006)
. Conhecer o aluno impedimentos ligados à deficiência específica.
. Realizar as adaptações necessárias estabelecer percursos e
meios distintos de aprendizagem.
PARADIGMA DA INCLUSÃO
11. Avaliação permanente e atenção especial às necessidades.
Busca por possibilidades didáticas que ajudem cada criança em seu
percurso de aprendizagem.
Atenção à impedimentos específicos que geram barreiras
comunicacionais, como por exemplo, em casos em que a oralidade é
inexistente ou pouco eficaz.
ATITUDES INCLUSIVAS
12. Analisar possibilidades de cada estudante e garantir condições de
aprendizagem em que tenham desafios a enfrentar, mas se sintam
seguros, protegidos e respeitados.
Assim, poderemos superar a concepção errônea de que crianças
com deficiência não podem aprender.
ATITUDES INCLUSIVAS
13. O professor da sala regular deve pedir ajuda ao professor da sala de
recursos, que já realiza o Atendimento Educacional Especializado.
Pode-se buscar informações no laudo da criança, que foi feito pelo
médico e/ou profissional da área de reabilitação, e manter uma parceria
com profissionais para um melhor desenvolvimento desses alunos.
Com as adaptações necessárias
e o respeito às individualidades das
crianças com deficiência, elas podem
participar das brincadeiras e jogos
propostos para todos.
ATITUDES INCLUSIVAS
14. . Atividade: Contação de histórias.
. Exemplos de impedimentos:
- Criança sem oralidade;
- Criança com impedimento motor que dificulte ou não permita
a coordenação e movimento das mãos.
. Adaptações possíveis:
- Escrita por meio de um escriba.
- Utilização de tecnologia assistiva,
como nas pranchas de Comunicação
Alternativa e Suplementar (CAS).
- Utilização de um lápis engrossado.
EXEMPLOS DE ADAPTAÇÃO
15. Concluindo...
O foco central de um trabalho na perspectiva de
currículo inclusivo é que todos têm o direito a
aprender, a brincar e a se divertir.
17. Início
do
séc. XX
Inovações tecnológicas
e pedagógicas que
objetivaram tornar o
processo pedagógico
mais eficiente e
significativo para o
indivíduo.
John Dewey
(1859-1952)
Defendia já em 1920 que...
“O jogo faz o ambiente
natural da criança, ao
passo que as
referências abstratas
e remotas não
correspondem ao
interesse da criança.”
18. Ao jogarem as crianças se
esforçam a acomodar o que é novo
às suas estruturas mentais, quando
assimilam novas informações e
modos de resolver situações.
“Os jogos não são apenas uma forma
de desafogo ou entretenimento para
gastar a energia das crianças, mas
meios que enriquecem o
desenvolvimento intelectual.”
Por meio da brincadeira, a
criança reproduz o discurso
externo e o internaliza, construindo
seu próprio pensamento.
As atividades lúdicas são
um bom caminho para que as
crianças, em interação com pares,
e utilizando estratégias cognitivas,
desenvolvam as funções mentais
superiores associadas ao
pensamento e à linguagem.
Jean Piaget
(1896-1980)
Lev S. Vygotsky
(1896-1934)
19. O jogo é a atividade principal da
criança, através do qual esta aprende
os papéis do adulto e suas relações
com o mundo.
Isso porque ao dominar as
regras de um jogo, domina seu
próprio comportamento, aprendendo
a controlá-lo e subordiná-lo a um
propósito definido.
Vê nas brincadeiras oportunidades
para o desenvolvimento integral das
crianças, contextos em que
desenvolvem várias habilidades
fundamentais à pessoa.
Brincando e interagindo com pares,
as crianças têm oportunidade de
incrementar suas capacidades de
memorização, enumeração,
socialização, articulação, entre
outras.
Alexei Leontiev
(1903-1979)
Henri Wallon
(1879-1962)
20. M E T A C O G N I Ç Ã O
Ação
LÚDICA
Possibilidade de a criança pensar sobre seu
próprio agir e pensar, bem como compreender o
pensamento e a linguagem do outro.
BITTENCOURT e FERREIRA (2002)
21. Papel da Escola:
pensar sobre a importância dos jogos e brincadeiras
para a criança, e sobre como utilizá-los para
motivar e facilitar a aprendizagem.
Brincar:
Ferramenta poderosa no processo educativo,
pois sempre que brincam, as crianças aprendem.
22. Sequência de atividades:
“Vamos brincar de reinventar histórias”
Objetivos gerais:
-Vivenciar brincadeiras, jogos e canções que envolvam
tradições culturais de sua vivência e de outras gerações;
- Reconhecer as brincadeiras antigas como manifestações
culturais.
RELATO – Profª Lidiane
23. Objetivos específicos (diferentes componentes curriculares):
- Compreender a funcionalidade da escrita;
- Reconhecer as especificidades de diferentes gêneros textuais,
como poema e letra de música;
- Ampliar e enriquecer o vocabulário;
- Apropriar-se do Sistema de Escrita Alfabética;
- Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho
e da pintura;
- Participar de diversas situações de intercâmbio social;
- Refletir sobre unidades de medida de tempo: múltiplos do
ano, década, século, milênio e sistema monetário;
- Refletir sobre o valor posicional do números;
- Resolver situações problemas.
RELATO – Profª Lidiane
24. Estratégias e Atividades:
1. Audição e interpretação da música “Criança não trabalha”
(Arnaldo Antunes e Paulo Tatit, do CD Canções Curiosas, Palavra Cantada).
2. Escrita dos nomes dos brinquedos e brincadeiras que aparecem
na música com letras móveis, contando letras e sílabas.
3. Escrita de uma lista com o nome das brincadeiras preferidas da
turma.
RELATO – Profª Lidiane
25. 4. Brincadeira em grupo com o jogo “Bingo das sílabas iniciais”.
5. Tarefa para casa: entrevistar os pais e avós a respeito de suas
brincadeiras e brinquedos preferidos, de que material eram
feitos e onde costumavam brincar.
6. Brincadeira livre com brinquedos antigos e novos (cesta).
RELATO – Profª Lidiane
26. 7. Resgate das entrevistas realizadas, com registros no quadro.
8. Apreciação de imagens de brinquedos antigos e registro, com
material ábaco do ano em que foram criados (século, unidade,
dezena, centena, milhar; valor posicional).
9. Lojinha de brinquedos.
10. Brincadeira no parque com os brinquedos.
RELATO – Profª Lidiane
27. 11. Brincadeira de pega-varetas na sala de aula. Regra: cada cor
correspondia a uma pontuação diferente, e os alunos teriam
que fazer cálculos de adição para saber quem havia sido o
vencedor.
12. Leitura do poema “Jogo de bola” de Cecília Meireles e
localização da palavra BOLA, registrando-se o número de letras
e sílabas e destacando as rimas do poema ).
RELATO – Profª Lidiane
28. 13. Leitura do poema “Jogo de bola” de Cecília Meireles e
realização de atividades relacionadas (localização da palavra
BOLA, registrando-se o número de letras e sílabas, destaque
das rimas do poema e questões de interpretação de texto).
RELATO – Profª Lidiane
29. 14. Leitura da obra “Futebol”, de Portinari.
RELATO – Profª Lidiane
30. 15. Desenho das impressões causadas pela tela (obra de arte)
RELATO – Profª Lidiane
31. 16. Sessão do filme “Toy story 3” com pipoca e refrigerante.
17. Desenho de um brinquedo que dariam às crianças do futuro,
com seu respectivo nome.
RELATO – Profª Lidiane
32. Concluindo...
Que é possível integrar a brincadeiras e jogos
aos objetivos de ensino e contemplar os diferentes
componentes curriculares.
O que esta sequência de atividades nos mostra?
41. Tabuada do 2 (Nadir Camargo)
EU TENHO 1 PATINHO NA LAGOA
EU TENHO 2 PATINHOS NA LAGOA
APRENDENDO A TABUADINHA DO 2
QUERO VER QUANTOS PATINHOS
VEM AQUI NADAR À TOA
2 X 1 SÃO 2 2 X 5 SÃO 10
2 X 2 SÃO 4 2 X 6 SÃO 12
2 X 3 SÃO 6 2 X 7 SÃO 14
2 X 4 SÃO 8 2 X 8 = 16
2 X 9 SÃO 18
2 X 10 SÃO 20
COM SEUS RABINHOS, FAZEM LEQUINHOS
MERGULHAM O BICO E ENCHEM O PAPO DE INSETINHOS
42.
43. Ludicidade na
sala de aula
(Ano 01 - Unidade 4 – Página 14)
“Que brincadeira é essa?
E a alfabetização?”
Margareth Brainer
Rosinalda Teles
Telma Ferraz Leal
Tpicia Cassiany Ferro Cavalcanti
44. LÚDICO
-Do latim LUDUS
- Associado à brincadeira,
ao jogo, ao divertimento.
Elemento essencial ao desenvolvimento humano.
45. “O que caracteriza o
L Ú D I C O
é a experiência de plenitude
que ele possibilita a quem o
vivencia em seus atos”.
Luckesi (2000, apud GRILO et al, 2002, p. 2)
46. Dessa forma, o LÚDICO:
- Não pode estar associado apenas
aos jogos e brincadeiras;
- Deve ser associado a algo alegre e
agradável que o indivíduo faz de
forma livre e espontânea.
47. Atuação do professor:
- Seleção de propostas de
atividades lúdicas;
- Organização dos grupos
de crianças;
- Mediação durante o
jogo/brincadeira;
- Problematização,
provocando tomadas de
decisão, expressão de
opiniões e defesa de
posições;
48. Para evitar que as respostas
sejam dadas só pela criança
que domina mais conteúdo.
Critérios para formação de agrupamentos
- Heterogeneidade quanto
aos conhecimentos já
adquiridos.
Uma criança servirá de
mediador entre o sujeito e o
objeto de conhecimento.
- Conhecimentos
aproximados em relação a
um determinado conteúdo;
Duplas ou grupos.
49. A ludicidade e o ensino de Matemática
Incluir proposta de jogos e brincadeiras tradicionais, que
favoreçam explorações de natureza numérica, tais como registro
e organização em listas , tabelas e posteriormente gráficos.
50. A ludicidade e a integração História/Matemática
Construção de linhas de tempo com percursos de vida
(idades, brincadeiras, etc) dos pais, avós e dos próprios alunos.
51. A ludicidade e a Alfabetização
- Ensinar o SEA, a leitura e a produção de textos, de modo
integrada aos demais componentes curriculares.
- Utilizar diferentes estratégias de Leitura:
. Leitura em voz alta pelo
professor
. Leitura protocolada
. Leitura compartilhada
- Produção de texto como produto
final de um projeto ou sequência
didática para ser socializado.
- Utilização de jogos diversificados.
52. A ludicidade e a criança com deficiência
Estar em alerta quanto aos impedimentos apresentados por cada
criança com deficiência, para fazer as adaptações necessárias.
55. Vamos brincar de
reinventar histórias
(Ano 03 - Unidade 4 - Página 16)
“A literatura, o brincar e o
aprender a língua e outros
conteúdos curriculares”
Andrea Tereza Brito Ferreira
Ester Calland de Sousa Rosa
Rosinalda Teles
56. Questões
iniciais
É possível aprender os conteúdos de Língua
Portuguesa enquanto se lê um conto ou poesia?
O ensino de Literatura se opõe ao ensino de
História?
Ciências, Matemática e Artes estão presentes no
acervo de livros que compõem a biblioteca da
escola?
Livro de literatura é brinquedo?
58. Relatos
de
escritores
Ler e brincar se confundem em suas
memórias de infância.
Revelam o quanto o livro
pode ser brinquedo na mão
e imaginação de crianças.
59. Ensino
de
Literatura
Tem um caráter integrador:
Permite transitar entre os componentes
curriculares e a sensibilidade estética.
TEXTO LITERÁRIO
Para emocionar;
Para divertir;
Para dar prazer.
É repleta de informações:
- sobre o mundo que nos cerca;
- sobre as relações humanas.
60. Proposta
Que a literatura se integre
ao ensino dos diferentes
componentes curriculares.
O professor deve aproveitar
a riqueza do acervo literário
para agregar conhecimentos
e novos olhares sobre o que
está sendo estudado.
61. Privilegiar
Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias a
formação de um bom leitor de literatura:
A análise:
do gênero textual;
dos recursos de expressão;
das figuras do autor e do narrador;
a interpretação de analogias
e metáforas;
a identificação de recursos
linguísticos e poéticos.
62. Programas
Do MEC
A presença de acervos na escola não
garante que estes sejam plenamente
integrados às práticas cotidianas.
PNBE (Programa Nacional da Biblioteca Escolar)
- Foco na Educ. Infantil e séries iniciais do Ens. Fundamental.
PNLD Obras Complementares
- Abordagem de conteúdos relacionados aos componentes
curriculares dos anos iniciais do Ens. Fundamental.
63. Integração da Matemática nas obras dos
acervos complementares do PNLD
Livros nos quais a Matemática serve de base para a
história;
Livros nos quais compreender Matemática é
essencial para se compreender a história;
Livros nos quais a Matemática emerge
naturalmente da história.
Shih e
Gioris
(2004)
64. Integração da Matemática nas obras dos
acervos complementares do PNLD 2010
Lima e
Teles
(2012)
Intenção: ensinar habilidades de medição, principalmente
na área de retângulos.
65. Integração da Matemática nas obras dos
acervos complementares do PNLD 2010
Lima e
Teles
(2012)
Os conhecimentos são
trabalhados, mas eles não
estão explícitos.
66. Integração da Matemática nas obras dos
acervos complementares do PNLD 2010
Consideram uma quarta categoria:
A Matemática extrapola o universo do texto e passa
ao universo da vida do leitor.
Livros instrucionais.
Lima e
Teles
(2012)
67. Integração da Matemática nas obras dos
acervos complementares do PNLD 2010
Lima e
Teles
(2012)
A matemática sai do
contexto do livro e passa a
integrar-se naturalmente à
vida real.
68.
69. Relações entre os componentes curriculares
de Matemática e Língua Portuguesa
Diversos gêneros textuais e campos matemáticos
auxiliando no processo de alfabetização e de
formação do leitor e, ao mesmo tempo,
proporcionando o ensino-aprendizagem de
componentes curriculares.
Lima
(2012)
70. Relações entre os componentes curriculares
de Matemática e Língua Portuguesa
Lima
(2012)
71. Relações entre os componentes curriculares
de Matemática e Língua Portuguesa
Lima
(2012)
74. Concluindo...
É na ação planejada pelo
professor que, tanto os livros de
literatura, quanto outros livros
disponíveis em sala de aula podem
compor um programa curricular que
tem a LUDICIDADE como
princípio central.
75. UNIDADE 4 – 10º Encontro
Orientadora de Estudos – Anos 1 e 3
ELAINE REGINA CRUZ ORTEGA
77. Álvaro
Magalhães
Nasceu em 1951, na
cidade do Porto, é um escritor
português de livros e contos para
crianças. No início da década de
1980, Álvaro começou a publicar
poemas.
Em 1982, publicou o seu
primeiro livro para crianças:
Histórias com Muitas Letras.
Desde então, construiu
uma obra singular e diversificada,
que conta atualmente com mais
de três dezenas de títulos e
integra contos, poemas, narrativas
juvenis e textos dramáticos.
78. Ludicidade na
sala de aula
(Ano 01 - Unidade 4 – Página 22)
“Qualquer maneira de brincar
e jogar vale a pena?
O que fazer para ajudar
as crianças a aprender?”
Margareth Brainer
Rosinalda Teles
79. Alves
(2003)
“...o processo de ensino-
aprendizagem só se modifica de fato
quando há a compreensão do
conhecimento num processo
dinâmico, vivo.”
JOGOS e BRINCADEIRAS:
- Importantes ferramentas de aprendizagem.
- Promovem a interação.
- São significativos para a criança.
- Promovem o desenvolvimento integral.
- São excelentes oportunidades de mediação entre o
prazer e o conhecimento historicamente constituído.
80. Mrech
(2008)
Permitem criar um entusiasmo sobre o
conteúdo a ser trabalhado.
Atividades Lúdicas
”... Brinquedos, jogos e materiais
pedagógicos não são objetos que
trazem em seu bojo um saber
pronto e acabado. Ao contrário,
eles são objetos que trazem um
saber em potencial.”
81. Papel
do
professor
Planejamento de situações lúdicas e acompanhamento
durante as atividades.
Postura atenta diante das possibilidades e limitações
apresentadas no processo de apropriação de
conhecimento pelas crianças;
Criando oportunidades e metodologias favoráveis;
Dinamizando o grupo pela sua atitude de escuta,
atenção e entusiasmo diante do sucesso da criança;
Encorajando diante da derrota;
Ajuda na construção progressiva da noção de regra.
M E D I A D O R
82. Concluindo...
Três qualidades que não podem faltar num professor que
busca no educando um sujeito ativo, interativo e inventivo,
sem esquecer, no entando, se propiciar-lhe liberdade de ação:
ENTREGA DEDICAÇÃO POSITIVIDADE
83. A história do grande livro de histórias
Rá-Tim-Bum: Contadores de histórias – por Helen Helene
http://www.youtube.com/watch?v=DR1jz1OkSWc
84. Vamos brincar de
reinventar histórias
(Ano 03 - Unidade 4 – Página 28)
“Atividades lúdicas:
hora de aprender, hora de avaliar?”
Andrea Tereza Brito Ferreira
Ester Calland de Sousa Rosa
Rosinalda Teles
86. Leal
(2007)
“...meio mais indicado para regular e
adaptar a programação do ensino às
necessidades e dificuldades do aluno.”
Avaliação
Busca considerar os diferentes
percursos no processo de aprendizagem:
-Os conhecimentos que os alunos trazem;
-O que se pretende aprender;
-O que já aprenderam;
-O que ainda precisam aprender.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
87. Diagnóstica
Avalia-se em princípio o que
já é capaz de fazer para saber
que habilidades os alunos
apresentam, ou não, para
poder intervir.
Processual
Durante todo o processo
podem haver (re)orientações
do ensino para possibilitar
uma aprendizagem mais
efetiva.
Descritiva
Tem como função descrever
o processo do conhecimento.
Qualitativa
Tem como função analisar
o processo com base na
qualidade dos avanços
conseguidos.
Funções da Avaliação
Formativa Reguladora
Perrenoud (1999)
88. O ERRO é visto como
parte do processo de construção de
hipóteses sobre o que os textos
representam e revelam do nível
de conhecimento sobre a escrita em que os
alunos estão, possibilitando ao professor
entender e intervir nas aprendizagens
a serem ainda construídas por meio
de diferentes atividades
que levem aos alunos
a refletirem.
89. . Instrumento mais indicado: registro de observações sobre
as diversas realizações dos alunos durante todo o processo.
. Utilização dos registros: para reorganizar e diversificar as
ações da rotina escolar.
AVALIAÇÃO em LÍNGUA PORTUGUESA
Relacionadas à diversas áreas de conhecimento,
podem ser aproveitadas como ponto de partida,
tanto para o ensino, como suporte para avaliação.
Atividades lúdicas
90. Que conceitos e habilidades serão trabalhados.
Como será conduzido (individualmente, em duplas,
em pequenos grupos ou com o grupo classe)
Se será realizado com ou sem uso de recursos auxiliares.
Se é adequado para a faixa etária dos alunos,
para os conhecimentos já consolidados e para os
conceitos que se deseja desenvolver.
Ao planejar uma aula com JOGOS,
o professor deve ter em mente:
91. AVALIAÇÃO em MATEMÁTICA
. Privilegiar:
a problematização permanente e sistemática.
Excelentes oportunidades para a exploração
de aspectos importantes da problematização:
• A observação precisa dos dados;
• A identificação das regras;
• A procura de uma estratégia;
• O emprego de analogias, etc.
Jogos
Estas são indicações contidas na “Heurística de Polya” (U4. A3. P.30)
92. “Heurística
de
Pólya”
Vamos entender melhor...
É um procedimento simplificador, cujo procedimento pode ser:
uma técnica deliberada de resolução de problemas,
uma operação de comportamento automática, intuitiva e inconsciente.
Heurística:
método criado com o objetivo de
encontrar soluções a um problema.
A popularização do conceito se deve
ao matemático George Pólya com seu livro "A
arte de resolver problemas".
Estudando muitos testes matemáticos
de sua juventude, quis saber como os
matemáticos chegavam a estas conclusões.
George Pólya
(1887-1985)
Matemático Húngaro
93. “Heurística de Pólya”
• Se não puder compreender um
problema, monte um esquema;
• Se não puder encontrar a solução,
tente fazer um mecanismo inverso para
tentar chegar à solução (engenharia
reversa);
• Se o problema for abstrato, tente
propor o mesmo problema num exemplo
concreto;
• Tente abordar primeiro um problema
mais geral.
Quatro exemplos extraídos do
livro ilustram o conceito:
As técnicas
heurísticas não
asseguram as
melhores soluções,
mas somente
soluções válidas,
aproximadas.
94. Concluindo...
Acompanhar as crianças em seus momentos lúdicos
pode ser uma ótima oportunidade para:
- conhecer o que os alunos já sabem;
-como interagem para resolver situações problema;
-que ainda precisam aprender.
Os JOGOS desenvolvem habilidades de
natureza física, social e cognitiva.
95. ORTO&GRAFIA: Tosse e os sons do X
TV Escola
http://www.youtube.com/watch?v=gEyil1UXMy4
105. TESTE SEU PODER DE
INCLUSÃO
Maria Teresa Eglér Mantoan
In: Humor e alegria na educação, de Valéria Amorim Arantes (org). São Paulo: Summus (2006).
106. • Doutora em Psicologia Educacional pela Faculdade de
Educação da UNICAMP/SP e professora do Departamento de
Metodologia de Ensino dessa universidade, onde coordena o
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação
de Pessoas com Deficiência (Leped) da Faculdade de
Educação.
• Sua contribuição é expressiva na área de pesquisa educacional
e nas atividades de extensão da UNICAMP, tendo promovido
inúmeros cursos de formação continuada para professores das
redes públicas de ensino.
» Maria Teresa Egler Mantoan é pedagoga
especializada em educação de pessoas com
deficiência mental.
107. Faça um check up inclusivo.
O exame é simples, despretensioso, mas
poderá ser útil, e alertar para o risco que se
corre de contaminar outros colegas com o
vírus da exclusão, que parece ser endêmico
em nossas escolas.
108. Os sintomas que denunciam esse estado
doentio de muitos de nós são:
febre e outros distúrbios que denotam um combate
a tudo o que é novo e invade a sala de aula e a maneira
conservadora de atuar nela;
arrepios ao pensar que é preciso mudar nossas
atitudes diante das diferenças;
congestão de práticas especializadas;
dores de cabeça para diversificar o ensino;
109. Os sintomas que denunciam esse estado
doentio de muitos de nós são:
problemas de coluna ao carregar o peso de mais alunos
(e com problemas bem mais graves do que os habituais...);
mal-estar de estômago, ao ouvir o que a inclusão
acarreta de novidades na avaliação da aprendizagem;
um cansaço generalizado advindo da participação nos
encontros de formação sobre inclusão;
outros sintomas derivados desses todos e que dependem
do estado de saúde educacional e do estado do sistema
imunológico de cada um, para enfrentar o referido vírus!
110. Para esse breve exame, as regras são:
1. Coloque-se na condição dos professores(as) que
aqui apresentaremos;
2. Escolha a alternativa que você adotaria em cada
caso, mas sem pensar muito, respondendo com
o que vem mais rápido à cabeça.
3. Descubra e aprenda mais sobre si mesmo(a).
111. 1. A professora Sueli procura incluir um aluno com
deficiência mental em sua turma de 1º ano. Tudo
caminha bem em relação à socialização desse
educando, mas diante dos demais colegas o atraso
intelectual do aluno é bastante significativo. Nesse
caso, como você resolveria essa situação?
(A) Encaminharia o aluno para o atendimento educacional
especializado oferecido pela escola?
(B) Solicitaria a presença de um professor auxiliar ou
itinerante para acompanhar o aluno em sala de aula?
(C) Esperaria um tempo para verificar se o aluno tem
condições de se adaptar ao ritmo da classe ou precisaria de
uma escola ou classe especial?
112. 2.
Júlia é uma professora de escola pública que há
quatro anos leciona na 3º ano. Há um fato que a
preocupa muito atualmente: o que fazer com alguns
de seus alunos, que estão cursando pela terceira vez
aquela série? Para acabar com suas preocupações,
qual seria a melhor opção?
(A) Encaminhá-los a uma sala de alunos repetentes, para ser
mais bem atendidos e menos discriminados?
(B) Propor à direção da escola que esses alunos sejam
distribuídos entre as outras turmas de 3º ano, formada por
alunos mais atrasados?
(C) Reunir-se com os professores e a diretora da escola e sugerir
que esses alunos se transfiram para turmas da mesma faixa
etária e até mesmo para as classes de Educação de Jovens e
Adultos (EJA), caso algum já esteja fora da idade própria do
ensino fundamental?
113. 3.
Cecília é uma adolescente com deficiência mental
associada a comprometimentos físicos; ela está
frequentando uma turma de 4º ano do ensino
fundamental, na qual a maioria dos alunos é bem mais
nova do que ela. A professora percebeu que Cecília está
desinteressada pela escola e muito apática. Qual a
melhor saída, na sua opinião, para resolver esse caso?
(A) Chamar os pais de Cecília e relatar o que está acontecendo,
sugerindo-lhes que procurem um psicólogo para resolver o seu
problema?
(B) Avaliar a proposta de trabalho dessa série, em busca de
novas alternativas pedagógicas?
(C) Concluir que essa aluna precisa de outra turma, pois a sua
condição física e problemas psicológicos prejudicam o
andamento escolar dos demais colegas?
114. 4.
Numa 2º ano do ensino fundamental, em que há alunos
com deficiência mental e outros com dificuldades de
aprendizagem, mas por outros motivos o professor
Paulo está ensinando operações aritméticas. Esses
alunos não conseguem acompanhar o restante da turma
na aprendizagem do conteúdo proposto. O que você
faria, se estivesse no lugar do professor Paulo?
(A) Reuniria esse grupo de alunos e lhes proporia as atividades
facilitadas do currículo adaptado de matemática?
(B) Distribuiria os alunos entre os grupos formados pelos demais
colegas e trabalharia com todos, de acordo com suas
possibilidade de aprendizagem?
(C) Aproveitaria o momento das atividades referentes a esse
conteúdo para que esses alunos colocassem em dia outras
matérias do currículo, com o apoio de colegas voluntários?
115. 5.Fábio é um aluno com autismo que frequenta uma
turma de 3º ano. É o seu primeiro ano em uma escola
comum e ele incomoda seus colegas, perambulando
pela sala e interferindo no trabalho dos grupos. Que
decisões você tomaria para resolver a situação, caso
fosse o(a) professor(a) desse grupo?
(A) Solicitaria à direção da escola que retirasse Fábio da sala,
pois o seu comportamento está atrapalhando o desempenho
dos demais alunos e o andamento do programa?
(B) Marcaria uma reunião com o coordenador da escola e
solicitaria uma avaliação e o encaminhamento desse aluno para
uma classe ou uma escola especial?
(C) Reuniria os alunos e proporia um trabalho conjunto com a
turma em que todos se comprometeriam a manter um clima de
relacionamento cooperativo de aprendizagem na sala de aula?
116. 6.Guilherme é uma criança que a escola chama de
“hiperativa”. Ele gosta muito de folhear livros de
histórias. Ocorre que frequentemente rasga e/ou
suja as páginas dos livros, ao manuseá-los sem o
devido cuidado. O que você lhe diria, caso fosse seu
(sua) professor(a)?
(A) “Hoje você não irá ao recreio, porque rasgou e sujou
mais um livro”.
(B) “Vou ajudá-lo a consertar o livro, para que você e seus
colegas possam ler esta linda história”.
(C) “Agora você vai ficar sentado nesta mesinha, pensando
no que acabou de fazer”.
117. 7. Norma é professora de uma 5º ano de ensino
fundamental e acabou de receber um aluno cego em
sua turma. Ela não o conhece bem, ainda. No recreio,
propõe à turma um jogo de queimada. É nesse
momento que surge o problema: o que fazer com
Paulo, o menino cego? Arrisque uma “solução
inclusiva” para este caso.
(A) Oferecer-lhe outra atividade, enquanto os demais jogam
queimada, fazendo-o entender o risco a que esta atividade o
expõe e a responsabilidade da professora pela segurança e
integridade de todos os seus alunos.
(B) Perguntar ao Paulo de quais jogos e esportes ele tem
participado e se ele conhece as regras da queimada.
(C) Reunir a turma para resolver a situação, ainda que na escola
não exista uma bola de meia com guizos.
118. 8.Maria José é professora de escola pública e está às
voltas com um aluno de uma turma de 5º ano. Ele tem
12 anos, é muito agressivo e mal educado, desbocado e
desobediente e não se submete à autoridade dos
professores nem à das demais pessoas da escola;
sempre arruma uma briga com os colegas, dentro da
sala de aula, ameaçando-os com um estilete. O que
você faria no lugar dessa professora aterrorizada?
(A) Estabeleceria novas regras de convivência entre todos e, em
seguida, analisaria com a turma os motivos que pode nos levar a
agir com violência?
(B) Enfrentaria as brigas, retirando o aluno da sala de aula e
entregando-o à direção da escola?
(C) Tentaria controlar essas situações, exigindo que o menino
entregasse o estilete, para que os demais alunos se
acalmassem?
119. 9.Sérgio é um aluno surdo. Ele tem 13 anos de idade e
frequentou, até o momento, uma escola de surdos. Esse
aluno está no seu primeiro dia de aula em uma escola
comum. A professora, percebendo que Sérgio não fazia leitura
labial, procurou a diretora da escola para questionar a
admissão desse aluno em sua turma, uma vez que ele não
sabe se comunicar em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Se
você fosse a professora de Sergio, antes de tomar essa
atitude:
(A) Chamaria os pais desse aluno e os convenceria de que a
escola de surdos era mais apropriada para as necessidades dele?
(B) Procuraria saber quais as obrigações e direitos desse aluno e
buscaria o recurso adequado à continuidade de seus estudos na
escola comum?
(C) Providenciaria a presença de um intérprete de Libras,
solicitando um convênio com uma entidade local especializada
em pessoas com surdez?
120. Conte os pontos e confira o seu poder de inclusão,
ou melhor, a sua imunidade ao vírus da exclusão:
7 - a) 1 b) 2 c) 32 - a) 1 b) 2 c) 3
1 - a) 3 b) 2 c) 1
3 - a) 2 b) 3 c) 1
4 - a) 1 b) 3 c) 2
5 - a) 1 b) 2 c) 3
6 - a) 1 b) 3 c) 2
8 - a) 3 b) 1 c) 2
9 - a) 1 b) 3 c) 2
121. Resultado
De 27 a 23 pontos
Imune à exclusão!
Você está apto a enfrentar e vencer o vírus da exclusão, pois
já entendeu o que significa uma escola que acolhe as
diferenças, sem discriminações de qualquer tipo.
Compreendeu também que a inclusão exige que os
professores atualizem suas práticas pedagógicas para que
possam oferecer um ensino de melhor qualidade para todos
os alunos. Parabéns! Não se esqueça, porém, de que o
atendimento educacional especializado deve ser assegurado
a todos os alunos com deficiência, como uma garantia da
inclusão.
122. Resultado
De 22 pontos a 16 pontos
No limite. Você precisa se cuidar!
Atenção, pois você está vivendo uma situação de fragilidade
em sua saúde educacional. Cuidado! É preciso que você tome
uma decisão e invista na sua capacidade de se defender do
vírus da exclusão. Quem fica indeciso entre enfrentar o novo,
no caso, a inclusão de todas as crianças nas escolas comuns,
ou incluir apenas alguns, ou seja, os alunos que conseguem
acompanhar a maioria, está vivendo um momento difícil e
perigoso. Você está comprometendo a sua capacidade de
ensinar e a possibilidade dos alunos de aprender com alegria!
123. Resultado
De 15 a 9 pontos
Altamente contaminado. Tome todas as providências para se
curar dos males que o vírus da exclusão lhe causou. Há muitas
maneiras de se cuidar, mas a que recomendamos é um
tratamento de choque, porque o estrago é grande! Você
precisa, urgentemente, se tratar, mudando de ares
educacionais, tomando de injeções de ânimo para adotar novas
maneiras de atuar como professor (a). Outra medicação
recomendada é uma alimentação sadia, muito estudo, troca de
ideias, experimentações, ousadia para mudar o seu cardápio
pedagógico. Tente colocar em prática o que tem dado certo
com outros que se livraram desse vírus tão voraz e readquira o
seu poder de profissional competente. Boa recuperação!
124. “Ninguém é igual a ninguém”
Composição de Milton Karam
http://www.youtube.com/watch?v=XrVjqhSh8jM