Este documento discute os seis fundamentos do Espiritismo comparando-os com os ensinamentos de Jesus: 1) A existência de Deus como causa suprema de todas as coisas; 2) A imortalidade da alma e a necessidade de renascimento espiritual; 3) A doutrina da reencarnação para expiação e progresso da alma; 4) A possibilidade de comunicação entre espíritos e médiuns; 5) A lei de causa e efeito que rege a justiça divina; 6) A pluralidade de mundos habitados que servem
1. Fundamentos Espíritas e o
Evangelho de Jesus.
Eduardo Ottonelli Pithan
Grupo Vagalumes – Novo Hamburgo
E-mail: eduardopithan64@gmail.com
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82042277
2. Referências Bibliográficas
EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Allan Kardec,
Cap. IV e XXVII.
LIVRO DOS ESPIRITOS, Allan Kardec, questões 1,4,
10, 83, 166, 167, 168, 222
O CÉU E O INFERNO, Allan Kardec (Cap VII, Código
Penal da Vida Futura)
3. Fundamentos espiritas
1. Existência de Deus
2. Imortalidade do espirito
3. Reencarnação
4. Comunicabilidade entre espíritos
5. Lei de causa e efeito
6. Pluralidade dos mundos habitados
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição
100.
5. Livro dos Espíritos
1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas
as coisas”
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de
Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há
efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é
obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras
da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar
da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa
e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
6. Livro dos Espíritos
10. Pode o homem compreender a natureza íntima
de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”
7. Atributos de Deus
Livro dos espíritos questão 13
DEUS
ETERNO
INFINITO
IMUTÁVEL
IMATERIALÚNICO
ONIPOTENTE
SOBERANAMENTE
JUSTO E BOM
9. Livro dos Espíritos
83. Os Espíritos têm fim? Compreende-se que seja
eterno o princípio donde eles emanam, mas o que
perguntamos é se suas individualidades têm um termo
e se, em dado tempo, mais ou menos longo, o elemento
de que são formados não se dissemina e volta à massa
donde saiu, como sucede com os corpos materiais. É
difícil de conceber-se que uma coisa que teve começo
possa não ter fim.
“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes
limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que
as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai
é compreensível, nem o ignorante tudo o que o sábio
apreende. Dizemos que a existência dos Espíritos não
tem fim. É tudo o que podemos, por agora, dizer.”
10. Livro dos Espíritos
Evangelho de São João, capítulo 3: 3.
Respondendo a Nicodemos, disse Jesus: Em verdade,
em verdade, te digo que, se um homem não nascer de
novo, não poderá ver o reino de Deus.
11. Imortalidade do Espírito
Através do espiritismo
aprendemos e entendemos
que as reencarnações, desde
o início, são experiências que
nos possibilitam a evolução.
TERRA
Reencarnar
Desencarnar
Se
preparar
PRIMITIVOS
PROVAS E
EXPIAÇÕES
REGENERAÇÃO DITOSOS
13. Livro dos Espíritos
166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida
corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
a) - Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como
Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação,
mas para
isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”
b) - A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário
pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram.
Esse o desejo deles.”
c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um
corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. E assim que
se deve entender?
“Evidentemente.”
14. Livro dos Espíritos
167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da
Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
168. É limitado o número das existências corporais,
ou o Espírito reencarna perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para
diante na senda do progresso. Desde que se ache
limpo de todas as impurezas, não tem mais
necessidade das provas da vida corporal.”
15. Os discípulos lhe perguntaram: “Então, por que os
mestres da lei dizem que é necessário que Elias venha
primeiro?” Jesus respondeu: “De fato, Elias vem e
restaurará todas as coisas. Mas eu lhes digo: Elias já
veio, e eles não o reconheceram, mas fizeram com ele
tudo o que quiseram...
Mateus 17:10-13
17. Que é a mediunidade
Mediunidade é a faculdade humana, pela qual se estabelecem as relações entre
homens e os espíritos. Todos nós possuímos mediunidade, embora em diferentes
graus. A mediunidade é uma sintonia entre os encarnados e os desencarnados,
permitindo uma percepção de pensamentos, vontades e sentimentos. A mediunidade
é uma faculdade inerente a todo ser humano, por isso não é privilégio de ninguém.
Existem diversas forma de se estabelecer o intercâmbio entre encarnados e os
desencarnados:
- a intuição,
- a percepção,
- a psicofônia,
- a psicografia,
- a vidência,
- etc.
TODOS SOMOS MÉDIUNS ?
Todos somos médiuns, médiuns, mas costuma-se chamar de médium a
pessoa através da qual ocorrem, consciente ou inconscientemente,
manifestações evidentes, ostensivas, sejam de natureza física ou intelectual.
18. Tipos de mediunidade
Médiuns sensitivos ou impressionáveis – são capazes de sentir os
espíritos por uma vaga impressão, uma espécie de arrepio geral que elas
mesmas não sabem o que seja
Médiuns de efeitos físicos – Permitem a produção de fenômenos
materiais como movimentos de corpos inertes, ruídos, etc. Podem ser
conscientes e inconscientes
Médiuns audientes – São capazes de ouvir as voz dos espíritos
Médiuns Falantes – São capazes de emprestar suas cordas vocais para
os espíritos ou recebem intuição do que estão dizendo
Médiuns Videntes – São capazes de ver os espíritos. Alguns podem ver
espíritos mesmo acordados enquanto outros somente podem ver em estado
próximo ao sonambulismo
20. Resumo da Lei de Deus
O homem sofre sempre a consequência das suas faltas, e não existe uma só
infração à lei de Deus que não fique sem a correspondente punição. LEI DE JUSTIÇA.
A severidade do castigo é proporcional a gravidade da falta. LEI DA AÇÃO E
REAÇÃO ou LEI DE CAUSA E EFEITO.
A duração do castigo para qualquer falta é indeterminada e fica
subordinada ao arrependimento do culpado e o seu consequente retorno ao bem.
“desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe concede a esperança.
Mas o simples arrependimento não basta; é preciso a reparação da falta. Por essa
razão o culpado é submetido a novas provas, onde poderá, pelo uso do seu livre-
arbítrio, fazer o bem reparando o mal que praticou”
Assim, o homem é constantemente o juiz da sua própria sorte. Pode
abreviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou desgraça
depende de sua vontade em fazer o bem.
Na maioria das vezes, o que lhe falta e a vontade, a força e a coragem.
Com nossas preces podemos lhe inspirar essa vontade, dando-lhe apoio e entusiasmo.
Com nossos conselhos podemos transmitir a ele o conhecimento que lhe falta, com
isso, estamos sendo instrumentos de outra lei: LEI DO AMOR E DA CARIDADE.
Evangelho segundo o Espiritismo , Cap XXVII, número 21
21. O CÉU E O INFERNO
Código Penal da Vida Futura
10º - O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no
espiritual, a consequências das suas imperfeições. As
misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea,
são oriundas das nossas imperfeições, são expiações
de faltas cometidas na presente ou em precedentes
existências. Pela natureza dos sofrimentos e
vicissitudes da vida corpórea, pode julgar-se a natureza
das faltas cometidas em anterior existência, e das
imperfeições que as originaram.
22. 16º - O ARREPENDIMENTO, conquanto seja o primeiro
passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas
a EXPIAÇÃO e a REPARAÇÃO. Arrependimento, expiação
e reparação constituem, portanto, as três condições
necessárias para apagar os traços de uma falta e suas
consequências. O arrependimento suaviza os travos da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da
reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito
destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma
graça, não uma anulação.
O CÉU E O INFERNO
Código Penal da Vida Futura
26. A Terra é um exemplo de mundo
expiatório, cuja característica comum é
servir para resgatar as culpas dos
Espíritos rebeldes.
Exilados aqui, esses Espíritos têm que lutar
contra a perversidade dos homens e os
rigores da Natureza. Trabalho duplo e
difícil que desenvolve as qualidades do
coração e as da inteligência.
(ESE, Santo Agostinho)
28. Nossa situação
Encarnamos na terra
Desencarnamos – Vamos
Para um mundo transitório.
Nos preparamos e retornamos
O que nos diferencia é a força e a vontade
com que buscamos nosso desenvolvimento
MORAL e INTELECTUAL
29. Então...
“Somos responsáveis pelo que plantamos
Quando selecionamos um determinado
comportamento, cujo resultado é possível prever,
estamos também escolhendo esse mesmo resultado
e, obviamente, devemos aceitar a responsabilidade
de tal fato. (...) ninguém nos obriga a agir desta ou
daquela forma.
Somos responsáveis por tudo o que experimentamos
em nós mesmos; enfim, criamos nossa própria
realidade” e nosso próprio futuro.
Hammed psicografado por Francisco do Espírito Pereira neto
Livro Dores da Alma