1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO
ENSINO MÉDIO
ETAPA I - CADERNO II
Aprofundamento
O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
2. TEMAS PARA DEBATE
1. A relação dos jovens com o mundo do trabalho; pág. 34
2. Os jovens, os sentidos do trabalho e a escola; pág. 36
3. A juventude no território; pág. 39
4. Formação das juventudes, participação e escola; pág. : 44
5. A relação dos jovens com a escola e sua formação; pág. 47
6. Os jovens e a escola; pág. 48
7. Os sentidos e significados da escola para os jovens; pág. 50
8. Razões da permanência e do abandono escolar; pág. 53
9. A questão da autoridade do professor, a indisciplina; pág. 55
10. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa... Será? Pág. 56;
3. 3.1 A RELAÇÃO DOS JOVENS COM O MUNDO
DO TRABALHO – P. 34
É possível que, os jovens trabalhem e estudem?
Os jovens antes de serem estudantes, são trabalhadores.
É preciso reconhecer a diversidade que caracteriza a escola noturna e
adequar os seus procedimentos.
A Constituição Federal, no inciso VI do art. 208, determina, a garantia da
oferta do ensino noturno regular adequado às condições do
educando.
O trabalho é visto, segundo as DCNEM (Brasil, 2012), como princípio
educativo para a compreensão do processo histórico de produção científica
e tecnológica.
Pelo trabalho o ser humano modifica a natureza e se modifica,
transformando as condições da vida em sociedade. parecer 05 –
pág. 21
4. 3.2 OS JOVENS, OS SENTIDOS DO TRABALHO E A ESCOLA
Trabalho como princípio educativo e atividade criativa.
Escola e trabalho se combinam, se atravessam, se
complementam.
Como a escola estabelece esse diálogo?
O trabalho e a sua dimensão formativa.
Os jovens se inserem no mundo do trabalho por caminhos
e motivos diversos. P. 37
O trabalho é espaço de socialização, de construção de
valores e construção de identidades. P. 37
A crítica ao caráter alienante e negativo do trabalho. P. 39
5. 3.3 A JUVENTUDE NO TERRITÓRIO
As escolas se organizam levando em consideração o território, ou seja,
a rua, o bairro e a comunidade? P. 40
O território é o espaço vivido, produzido socialmente nas relações entre
os sujeitos sociais. P. 40
É importante compreender como os jovens estudantes vivem e
convivem em seus territórios de vida familiar, lazer e trabalho.
As relações na maioria das vezes são conflituosas, o conflito e a
contradição devem ser visto como um desafio.
6. 4. FORMAÇÃO DAS JUVENTUDES, PARTICIPAÇÃO E ESCOLA –
P. 44
Participação – presença ativa dos cidadãos nos processos decisórios
das sociedades. Pode ser política ou cidadã.
A participação envolve: formação teórica para a vida cidadã,
aprendizagem de valores, conteúdos cívicos e históricos da
democracia, regras institucionais e criação de espaços e tempos
para experimentação cotidiana do exercício da participação
democrática da própria escola.
As escolas tem praticado e estimulado em seus tempos e espaços
cotidianos a participação cidadã e a formação para a cidadania? P.
45
7. 4.1 A RELAÇÃO DOS JOVENS COM A ESCOLA E SUA FORMAÇÃO
– P. 47
A escola é uma instituição central na vida dos
jovens.
É um espaço tempo de convivência e
aprendizado, onde eles passam parte de seus
cotidianos.
A escola é lugar de fazer amigos, compartilhar
experiências, valores e delinear projetos de vida.
8. O encontro entre os jovens e a escola é marcado por
tensões, dilemas e desafios. P. 47
O desencaixe entre a escola e os jovens não deve ser
entendido como incompetência da escola (dos
professores) em lidar com seus jovens e muito menos
desinteresse dos jovens. P. 47/48
Na relação dos jovens com a escola é importante
considerar as relações desiguais e diferenças de raça,
gênero, religião, classe social, dentre outros. P. 48
Os alunos reconhecem o papel da escola, mas querem que
a instituição escolar esteja aberta ao diálogo considerando
suas experiências do presente e expectativas de futuro. P.
48
9. 4.3 OS SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA ESCOLA PARA OS JOVENS –
P. 50
Os jovens produzem uma maneira de ver e valorizar a escola
que dependem das suas experiências individuais, seus
interesses e identidades que se constroem a partir da sua
realidade e interações. P. 50
Experiências individuais no trabalho, na vida pessoal, um
relacionamento afetivo, uma amizade, pode fazer diferença
na relação com a escola. P. 50
Enquanto para alguns alunos, a escola representa uma
obrigação, para outros está relacionada com a entrada ao
mercado de trabalho, como um lugar de encontrar amigos, ou
um abrigo, para os que vivem em ambientes ameaçadores. P.
51
10. A escola precisa fazer sentido para a vida do aluno e contribuir
para a compreensão da sua realidade.
Como fazer conexão/diálogo entre os conteúdos curriculares e a
vida/realidade dos jovens? P. 52
É importante considerar como os jovens aprendem? P. 52
Quais são os conhecimentos que demandam da escola? P. 52
O professor tem um papel importante como mediador, é preciso
estar inserido no universo juvenil, estar próximo, aprender a ouvir,
mapear potencialidades e estabelecer relacionamentos
significativos. P. 52
“Na relação alunos e professor está o coração da docência”.
(TEIXEIRA, 2007). P. 53
11. 4.4 RAZÕES DA PERMANÊNCIA E DO ABANDONO ESCOLAR – P. 53
Quais são as principais razões para a permanência e abandono
do aluno na escola atualmente? P. 53
A “chatice da escola”, é uma avaliação comum entre os jovens que
ora falam dos tempos, dos conteúdos, da relação e dos métodos
utilizados pelos professores. P. 54
O desinteresse pode estar ligado a falta de sentido da escola. P.
54
A permanência e o abandono ocorre por uma combinação de
condições subjetivas (apoio familiar, relação com os professores,
engajamentos na rotina escolar, etc.) P. 54
12. 4.5 A QUESTÃO DA AUTORIDADE DO PROFESSOR, A INDISCIPLINA – P. 55
As regras nas escolas tem sido impostas ou construídas com os
jovens? Como os jovens lidam com as regras? P. 55
Separar o joio do trigo: a diferença entre indisciplina/incivilidade e
violência. P. 55
Indisciplina: está relacionada a agitação, gritaria, falta de respeito com
o colega e professores, falta de concentração na aula, mentiras,
manipulações e conflitos diários, desordens, empurrões. É a
transgressão, aquilo que fere o regimento escolar. P. 55
Violência: é o ato contra a lei, não é restrita ao espaço escolar e deve
ser punida, exemplo: um furto, lesões, extorsão, tráfico de drogas,
insultos graves.
13. INDISCIPLINA / INCIVILIDADE – P. 56
O objetivo de tratar tais questões é contribuir para que professores e
escola estabeleçam e criem diálogos e procedimentos adequados para
lidar com cada situação. P. 57
A escola como espaço de vivencia dos jovens, traz o desafio de construir
as regras escolares, com normas claras para dar o veredicto e aplicar as
devidas punições (Dayrell et al, 2011). P. 57
É preciso compreender como as regras são definidas, quem as define,
como elas são aplicadas. P. 57/58
Quando professores consideram seus alunos desinteressados, apáticos e
desmotivados, muitas vezes estão considerando o jovem em relação a
suas próprias expectativas, quanto ao ritmo médio dos alunos. São
medidos muitas vezes a partir da avaliação, etc. P. 58
14. Idealizar o jovem que queremos que exista
desconhecendo o jovem real que temos diante de nós é
criar uma abstração que violenta a subjetividade
juvenil e também cria uma dificuldade para o
relacionamento. E, da mesma forma, enxergá-lo pela
ótica da negatividade não contribui para apreender os
modos pelos quais os jovens constroem a sua efetiva e
multifacetada experiência de juventude. P. 59