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BIOLOGIA
Professor: Edimar Lopes
Bases Nitrogenadas
As bases nitrogenadas são compostos
constituídos por anéis, levemente alcalinos, que
contêm nitrogênio. Juntamente com uma pentose
(molécula de açúcar com cinco carbonos) eu um
fosfato compõem o nucleotídeo, subunidade
dos ácidos nucleicos DNA e RNA. São
classificadas em dois
grupos: purinas e pirimidinas.
As purinas, adenina (A) e guanina (G),
são maiores e contém mais de um anel, ao
contrário das pirimidinas, citosina (C), uracila (U)
e timina (T), que são menores e compostas
apenas por um anel. Ambas se combinam
especificamente para formar o nucleotídeo,
assim, adenina e timina, citosina e guanina, duas
purinas e duas pirimidinas, se ligam por meio
de pontes de hidrogênio, para formar o DNA, e,
nesse mesmo arranjo, substituindo a timina pela
uracila, têm-se o RNA.
Os grupos funcionais mais importantes
das purinas e pirimidinas são os nitrogênios do
anel, os grupos carbonilas e amino exocíclicos. As
pontes de hidrogênio ocorrem entre os grupos
amino e carbonila e permitem
uma associação complementar de duas (e
ocasionalmente de três ou quatro) fitas de ácidos
nucleicos. Os padrões mais importantes de
pontes de hidrogênio são aqueles definidos por
James D. Watson e Francis Crick em 1953, em
que A se liga especificamente a T (ou U) e G se
liga a C. Esses dois tipos de pareamentos de
bases predominam nas fitas duplas de DNA e
RNA, e os tautômeros (isômeros de conversão
simples, que se diferem entre si apenas pela
posição do hidrogênio) são responsáveis por
esses padrões. É esse pareamento de bases
específico que permite a duplicação da
informação genética.
As bases, tanto purinas quanto
pirimidinas, têm caráter hidrofóbico e são
relativamente insolúveis nos pHs próximos à
neutralidade das células. Em pHs ácidos ou
alcalinos, as bases se tornam carregadas e sua
solubilidade na água aumenta.
Geralmente se encontram empilhadas
(como um empilhamento de moedas), em que os
planos de seus anéis se posicionam
paralelamente, o que envolve uma combinação
de interações van der Walls e dipolo-dipolo entre
as mesmas. Esse empilhamento também ajuda a
diminuir o contato das bases com a água, além
de ajudar a manter a estrutura tridimensional
dos ácidos nucleicos.
Essas bases possuem uma variedade de
propriedades químicas que afetam tanto a
estrutura quanto a função dos ácidos nucleicos.
As purinas e as pirimidinas comuns no DNA e
RNA são moléculas altamente conjugadas, uma
propriedade com consequências importantes
também para a distribuição eletrônica e a
absorção dos ácidos nucleicos.
FITA DE DNA
RELAÇÃO PROPORCIONAL DE BASES
NITROGENADAS
DUPLICAÇÃO DO DNA
DUPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA
Cada três letras (uma trinca de
bases) do DNA corresponde a um
aminoácido. Nesse caso, haveria 64
combinações possíveis de três
letras, o que seria mais do que
suficiente para codificar os vinte tipos
diferentes de aminoácidos.
O código genético do DNA se
expressa por trincas de bases, que
foram denominadas códons. Cada
códon, formado por três letras,
corresponde a um certo aminoácido.
O códon AUG, que codifica para o aminoácido metionina, também significa início
de leitura, ou seja, é um códon que indica aos ribossomos que é por esse trio de bases
que deve ser iniciada a leitura do RNAm.
Note que três códons não especificam nenhum aminoácido. São os
códons UAA, UAG e UGA, chamados de códons e parada durante a
“leitura” (ou stop códons) do RNA pelos ribossomos, na síntese proteica.

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  • 1. BIOLOGIA Professor: Edimar Lopes Bases Nitrogenadas As bases nitrogenadas são compostos constituídos por anéis, levemente alcalinos, que contêm nitrogênio. Juntamente com uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) eu um fosfato compõem o nucleotídeo, subunidade dos ácidos nucleicos DNA e RNA. São classificadas em dois grupos: purinas e pirimidinas. As purinas, adenina (A) e guanina (G), são maiores e contém mais de um anel, ao contrário das pirimidinas, citosina (C), uracila (U) e timina (T), que são menores e compostas apenas por um anel. Ambas se combinam especificamente para formar o nucleotídeo, assim, adenina e timina, citosina e guanina, duas purinas e duas pirimidinas, se ligam por meio de pontes de hidrogênio, para formar o DNA, e, nesse mesmo arranjo, substituindo a timina pela uracila, têm-se o RNA. Os grupos funcionais mais importantes das purinas e pirimidinas são os nitrogênios do anel, os grupos carbonilas e amino exocíclicos. As pontes de hidrogênio ocorrem entre os grupos amino e carbonila e permitem uma associação complementar de duas (e ocasionalmente de três ou quatro) fitas de ácidos nucleicos. Os padrões mais importantes de pontes de hidrogênio são aqueles definidos por James D. Watson e Francis Crick em 1953, em que A se liga especificamente a T (ou U) e G se liga a C. Esses dois tipos de pareamentos de bases predominam nas fitas duplas de DNA e RNA, e os tautômeros (isômeros de conversão simples, que se diferem entre si apenas pela posição do hidrogênio) são responsáveis por esses padrões. É esse pareamento de bases específico que permite a duplicação da informação genética. As bases, tanto purinas quanto pirimidinas, têm caráter hidrofóbico e são relativamente insolúveis nos pHs próximos à neutralidade das células. Em pHs ácidos ou alcalinos, as bases se tornam carregadas e sua solubilidade na água aumenta. Geralmente se encontram empilhadas (como um empilhamento de moedas), em que os planos de seus anéis se posicionam paralelamente, o que envolve uma combinação de interações van der Walls e dipolo-dipolo entre as mesmas. Esse empilhamento também ajuda a diminuir o contato das bases com a água, além de ajudar a manter a estrutura tridimensional dos ácidos nucleicos. Essas bases possuem uma variedade de propriedades químicas que afetam tanto a estrutura quanto a função dos ácidos nucleicos. As purinas e as pirimidinas comuns no DNA e RNA são moléculas altamente conjugadas, uma propriedade com consequências importantes também para a distribuição eletrônica e a absorção dos ácidos nucleicos.
  • 2. FITA DE DNA RELAÇÃO PROPORCIONAL DE BASES NITROGENADAS DUPLICAÇÃO DO DNA DUPLICAÇÃO SEMICONSERVATIVA Cada três letras (uma trinca de bases) do DNA corresponde a um aminoácido. Nesse caso, haveria 64 combinações possíveis de três letras, o que seria mais do que suficiente para codificar os vinte tipos diferentes de aminoácidos. O código genético do DNA se expressa por trincas de bases, que foram denominadas códons. Cada códon, formado por três letras, corresponde a um certo aminoácido.
  • 3. O códon AUG, que codifica para o aminoácido metionina, também significa início de leitura, ou seja, é um códon que indica aos ribossomos que é por esse trio de bases que deve ser iniciada a leitura do RNAm. Note que três códons não especificam nenhum aminoácido. São os códons UAA, UAG e UGA, chamados de códons e parada durante a “leitura” (ou stop códons) do RNA pelos ribossomos, na síntese proteica.