Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Conformismo
1. Ética e Jornalismo
Os Novos Vícios
(Umberto Galimbert)
CONFORMISMO
Grupo: Cinnara Cardoso
Edenilton Santos
Janaína Fidelis
Patrícia Oliveira
2. Os Novos Vícios (Umberto Galimbert)
CONFORMISMO
1. A consciência homologada
2. O realismo sadio
3. A inconsciência da consciência homologada
4. O conformismo como condição de existência
5. Os meios de comunicação como os meios de homologação
6. O aspecto cognitivo e comportamental das psicologias
3. 1 . A consciência homologada
→ “A ninguém é dada a possibilidade de escolher para
si a época em que viver, nem a possibilidade de viver
sem a época em que nasceu; não existe homem que
não seja filho do seu tempo e, portanto, de alguma
maneira homologado
(aprovado, confirmado, conformado)”.
→ Uma ação é homologada quando
está conforme a uma norma que
prescreve, portanto, quando não
é uma ação, mas uma conform-ação.
4. 2. O realismo sadio
• Desde o grupo de crianças em que
brincávamos até os grupos de
trabalhos, aprendemos que o que vale
é a uniformidade mais rigorosa, em
que a capacidade de nos adaptarmos
à organização aparecia como única
condição para exercer uma certa
influência sobre ela.
5. 3. A inconsciência da consciência
homologada
• Para que a adaptação não seja
percebida como uma coerção, é
necessário que o mundo em que
vivemos não seja percebido como
um dos possíveis mundos, mas
como o único mundo, fora do qual
não existem melhores possibilidades
de existência.
6. • Se o mundo dos bens a serem produzidos
e consumidos consegue ser constituído
como mundo coeso, sem lacunas e sem
alternativas, as obrigações impostas por
esse mundo não serão mais percebidas
como tais, mas como condições naturais
para estar no mundo.
• Quando ordens e obediências não são
mais necessárias, tem-se a ilusão
da liberdade.
7. 4 . O CONFORMISMO COMO CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
• Diferente do acontecia em épocas anteriores, esta em que nos
vivemos simples condição do viver e do agir tornaram-se
impossíveis sem uma homologação;
• 1 ) mundo dos produtos que estão em torno de nós e dos quais
dependemos como produtores e como consumidores;
• 2 ) mundo dos instrumentos técnicos e administrativos que nos
servem e dos quais nos servimos;
• 3 ) mundo dos nossos semelhantes que retrocederam em relação
ao papel de funcionários das organizações, porque nos
relacionamos com eles como representantes do mundo das coisas.
• A ilusão que a homologação nos apresenta, na verdade é um
comando neutro que confundimos com liberdade;
• Podemos falar de liberdade quando existe escolhas
em mundos possíveis e não no interior de um único
mundo;
8. • Anula a fantasia como hipóteses de mundos diversos e a
possibilidade de experiências;
• A ausência dos aparatos, como as greves ou a interrupção da
energia elétrica;
• Dependência destes elos que quando quebrados solicitamos sua
imediata reparação a fim de que tudo volte ao normal e não produza
mudanças em nossos hábitos;
• Colaboração espontânea , portanto da homologação e do
conformismo;
• Viver com condutas unificadas, homologadas ao sistema em que
vivemos;
• Processo de massificação onde a homologação é a única
possibilidade de vida e exclui outras;
• Sacrifício do indivíduo que, em épocas
passadas, era o traço dos mártires, dos heróis e
das próprias massas revolucionárias que se
recusavam a ficar conformadas.
9. 5 . OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO MEIOS DE HOMOLOGAÇÃO
• Os meios de comunicação não se comunicam o resultado e uma
comunicação tautólogica;
• Para que a comunicação exista é necessário a possibilidade de
experiências diferentes;
• Deixam de ser meios, pois passam a compor o mundo que não nos permite
viver sem as homologações;
• Nesta condição de perfeita adequação os meios de comunicação reduzem
nosso espaço de liberdade e interpretação , porém só poderia ser
percebida se houvesse a possibilidades de mundos diferentes;
• “Falar” não significa se “comunicar”, mas sim eliminar as diferenças que
ainda poderiam existir com nossos semelhantes;
• O fato de conversar trata de pura “linguagem funcional”, um rumor que que
desenvolve em torno de si a função de mascarar a afasia da alma;
• Enquanto dispormos apenas de conteúdos fornecidos
igualmente para todos, e nos for tirada a nossa
individualidade não permanecendo um resíduo de
especificidade, veremos nossa perda de compreensão
crescer e ser anulada pela homologação.
10. 6. O aspecto cognitivo e comportamental das
psicologias do conformismo
→ As psicologias sob orientação cognitiva e comportamental
perdem o seu objeto específico, que é a “psiqué”, e os
indivíduos “perdem a alma”, realizando aquela harmonia
preestabelecida que, improvável entre “mônadas sem portas e
sem janelas”, é agilizada entre mônadas expostas uma à
outra, porque caíram as paredes que separam o “dentro” do
“fora”, assim como aquelas que consentem distinguir um
indivíduo do outro.
De fato , nas sociedades homologadas, a
diferença, a especificidade e a
peculiaridade individual, além de não
compensarem, despertam até mesmo
alguma suspeita.
12. Conclusão
conformismo: é a conformação da
consciência individual a uma
onda coletiva, que sufoca a
liberdade pessoal. Exige do
indivíduo colaboração com certas
tendências cegas e passageiras ou
ilusórias da sociedade.