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Ética e Jornalismo


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                      CONFORMISMO

                     1. A consciência homologada

                          2. O realismo sadio

             3. A inconsciência da consciência homologada

            4. O conformismo como condição de existência

     5. Os meios de comunicação como os meios de homologação

       6. O aspecto cognitivo e comportamental das psicologias
1 . A consciência homologada
→ “A ninguém é dada a possibilidade de escolher para
si a época em que viver, nem a possibilidade de viver
sem a época em que nasceu; não existe homem que
não seja filho do seu tempo e, portanto, de alguma
maneira                                   homologado
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             → Uma ação é homologada quando
             está conforme a uma norma que
             prescreve, portanto, quando não
            é uma ação, mas uma conform-ação.
2. O realismo sadio
• Desde o grupo de crianças em que
     brincávamos até os grupos de
trabalhos, aprendemos que o que vale
  é a uniformidade mais rigorosa, em
 que a capacidade de nos adaptarmos
  à organização aparecia como única
   condição para exercer uma certa
          influência sobre ela.
3. A inconsciência da consciência
          homologada
 • Para que a adaptação não seja
   percebida como uma coerção, é
   necessário que o mundo em que
  vivemos não seja percebido como
   um dos possíveis mundos, mas
  como o único mundo, fora do qual
não existem melhores possibilidades
            de existência.
• Se o mundo dos bens a serem produzidos
  e consumidos consegue ser constituído
  como mundo coeso, sem lacunas e sem
  alternativas, as obrigações impostas por
  esse mundo não serão mais percebidas
  como tais, mas como condições naturais
  para estar no mundo.

• Quando ordens e obediências não são
        mais necessárias, tem-se a ilusão
        da liberdade.
4 . O CONFORMISMO COMO CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
• Diferente do acontecia em épocas anteriores, esta em que nos
  vivemos simples condição do viver e do agir tornaram-se
  impossíveis sem uma homologação;
• 1 ) mundo dos produtos que estão em torno de nós e dos quais
  dependemos como produtores e como consumidores;
• 2 ) mundo dos instrumentos técnicos e administrativos que nos
  servem e dos quais nos servimos;
• 3 ) mundo dos nossos semelhantes que retrocederam em relação
  ao papel de funcionários das organizações, porque nos
  relacionamos com eles como representantes do mundo das coisas.
• A ilusão que a homologação nos apresenta, na verdade é um
  comando neutro que confundimos com liberdade;
               • Podemos falar de liberdade quando existe escolhas
                  em mundos possíveis e não no interior de um único
                  mundo;
• Anula a fantasia como hipóteses de mundos diversos e a
  possibilidade de experiências;
• A ausência dos aparatos, como as greves ou a interrupção da
  energia elétrica;
• Dependência destes elos que quando quebrados solicitamos sua
  imediata reparação a fim de que tudo volte ao normal e não produza
  mudanças em nossos hábitos;
• Colaboração espontânea , portanto da homologação e do
  conformismo;
• Viver com condutas unificadas, homologadas ao sistema em que
  vivemos;
• Processo de massificação onde a homologação é a única
  possibilidade de vida e exclui outras;

               • Sacrifício do indivíduo que, em épocas
                 passadas, era o traço dos mártires, dos heróis e
                 das próprias massas revolucionárias que se
                 recusavam a ficar conformadas.
5 . OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO MEIOS DE HOMOLOGAÇÃO

•    Os meios de comunicação não se comunicam o resultado e uma
     comunicação tautólogica;
•    Para que a comunicação exista é necessário a possibilidade de
     experiências diferentes;
•    Deixam de ser meios, pois passam a compor o mundo que não nos permite
     viver sem as homologações;
•    Nesta condição de perfeita adequação os meios de comunicação reduzem
     nosso espaço de liberdade e interpretação , porém só poderia ser
     percebida se houvesse a possibilidades de mundos diferentes;
•    “Falar” não significa se “comunicar”, mas sim eliminar as diferenças que
     ainda poderiam existir com nossos semelhantes;
•    O fato de conversar trata de pura “linguagem funcional”, um rumor que que
     desenvolve em torno de si a função de mascarar a afasia da alma;
                    • Enquanto dispormos apenas de conteúdos fornecidos
                         igualmente para todos, e nos for tirada a nossa
                         individualidade não permanecendo um resíduo de
                         especificidade, veremos nossa perda de compreensão
                         crescer e ser anulada pela homologação.
6. O aspecto cognitivo e comportamental das
             psicologias do conformismo
→ As psicologias sob orientação cognitiva e comportamental
perdem o seu objeto específico, que é a “psiqué”, e os
indivíduos “perdem a alma”, realizando aquela harmonia
preestabelecida que, improvável entre “mônadas sem portas e
sem janelas”, é agilizada entre mônadas expostas uma à
outra, porque caíram as paredes que separam o “dentro” do
“fora”, assim como aquelas que consentem distinguir um
indivíduo do outro.
              De fato , nas sociedades homologadas, a
              diferença, a especificidade e a
              peculiaridade individual, além de não
              compensarem, despertam até mesmo
              alguma suspeita.
Conformismo
Conclusão

conformismo: é a conformação da
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Conformismo

  • 1. Ética e Jornalismo Os Novos Vícios (Umberto Galimbert) CONFORMISMO Grupo: Cinnara Cardoso Edenilton Santos Janaína Fidelis Patrícia Oliveira
  • 2. Os Novos Vícios (Umberto Galimbert) CONFORMISMO 1. A consciência homologada 2. O realismo sadio 3. A inconsciência da consciência homologada 4. O conformismo como condição de existência 5. Os meios de comunicação como os meios de homologação 6. O aspecto cognitivo e comportamental das psicologias
  • 3. 1 . A consciência homologada → “A ninguém é dada a possibilidade de escolher para si a época em que viver, nem a possibilidade de viver sem a época em que nasceu; não existe homem que não seja filho do seu tempo e, portanto, de alguma maneira homologado (aprovado, confirmado, conformado)”. → Uma ação é homologada quando está conforme a uma norma que prescreve, portanto, quando não é uma ação, mas uma conform-ação.
  • 4. 2. O realismo sadio • Desde o grupo de crianças em que brincávamos até os grupos de trabalhos, aprendemos que o que vale é a uniformidade mais rigorosa, em que a capacidade de nos adaptarmos à organização aparecia como única condição para exercer uma certa influência sobre ela.
  • 5. 3. A inconsciência da consciência homologada • Para que a adaptação não seja percebida como uma coerção, é necessário que o mundo em que vivemos não seja percebido como um dos possíveis mundos, mas como o único mundo, fora do qual não existem melhores possibilidades de existência.
  • 6. • Se o mundo dos bens a serem produzidos e consumidos consegue ser constituído como mundo coeso, sem lacunas e sem alternativas, as obrigações impostas por esse mundo não serão mais percebidas como tais, mas como condições naturais para estar no mundo. • Quando ordens e obediências não são mais necessárias, tem-se a ilusão da liberdade.
  • 7. 4 . O CONFORMISMO COMO CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA • Diferente do acontecia em épocas anteriores, esta em que nos vivemos simples condição do viver e do agir tornaram-se impossíveis sem uma homologação; • 1 ) mundo dos produtos que estão em torno de nós e dos quais dependemos como produtores e como consumidores; • 2 ) mundo dos instrumentos técnicos e administrativos que nos servem e dos quais nos servimos; • 3 ) mundo dos nossos semelhantes que retrocederam em relação ao papel de funcionários das organizações, porque nos relacionamos com eles como representantes do mundo das coisas. • A ilusão que a homologação nos apresenta, na verdade é um comando neutro que confundimos com liberdade; • Podemos falar de liberdade quando existe escolhas em mundos possíveis e não no interior de um único mundo;
  • 8. • Anula a fantasia como hipóteses de mundos diversos e a possibilidade de experiências; • A ausência dos aparatos, como as greves ou a interrupção da energia elétrica; • Dependência destes elos que quando quebrados solicitamos sua imediata reparação a fim de que tudo volte ao normal e não produza mudanças em nossos hábitos; • Colaboração espontânea , portanto da homologação e do conformismo; • Viver com condutas unificadas, homologadas ao sistema em que vivemos; • Processo de massificação onde a homologação é a única possibilidade de vida e exclui outras; • Sacrifício do indivíduo que, em épocas passadas, era o traço dos mártires, dos heróis e das próprias massas revolucionárias que se recusavam a ficar conformadas.
  • 9. 5 . OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO MEIOS DE HOMOLOGAÇÃO • Os meios de comunicação não se comunicam o resultado e uma comunicação tautólogica; • Para que a comunicação exista é necessário a possibilidade de experiências diferentes; • Deixam de ser meios, pois passam a compor o mundo que não nos permite viver sem as homologações; • Nesta condição de perfeita adequação os meios de comunicação reduzem nosso espaço de liberdade e interpretação , porém só poderia ser percebida se houvesse a possibilidades de mundos diferentes; • “Falar” não significa se “comunicar”, mas sim eliminar as diferenças que ainda poderiam existir com nossos semelhantes; • O fato de conversar trata de pura “linguagem funcional”, um rumor que que desenvolve em torno de si a função de mascarar a afasia da alma; • Enquanto dispormos apenas de conteúdos fornecidos igualmente para todos, e nos for tirada a nossa individualidade não permanecendo um resíduo de especificidade, veremos nossa perda de compreensão crescer e ser anulada pela homologação.
  • 10. 6. O aspecto cognitivo e comportamental das psicologias do conformismo → As psicologias sob orientação cognitiva e comportamental perdem o seu objeto específico, que é a “psiqué”, e os indivíduos “perdem a alma”, realizando aquela harmonia preestabelecida que, improvável entre “mônadas sem portas e sem janelas”, é agilizada entre mônadas expostas uma à outra, porque caíram as paredes que separam o “dentro” do “fora”, assim como aquelas que consentem distinguir um indivíduo do outro. De fato , nas sociedades homologadas, a diferença, a especificidade e a peculiaridade individual, além de não compensarem, despertam até mesmo alguma suspeita.
  • 12. Conclusão conformismo: é a conformação da consciência individual a uma onda coletiva, que sufoca a liberdade pessoal. Exige do indivíduo colaboração com certas tendências cegas e passageiras ou ilusórias da sociedade.