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Campo
DELTA DO PARNAÍBA
Localização da Área
Fonte: ICMBIO
Compreendido nos estados do Maranhão e Piauí. Envolvendo 73 ilhas fluviais,
Caracterização Ambiental
da Região
• Delta do Parnaíba desemboca no oceano Atlântico por
meio de vários canais, constituindo um arquipélago com
cerca de setenta ilhas, de tamanhos variados. De
acordo com Ab’Saber (1960),
• E ainda o considera como um antigo golfão com rios de
origem eustática, formado provavelmente após a última
fase de afogamento marinho.
Relevo
• Á área em estudo está inserida em um conjunto de
ecossistemas embutidos em tabuleiros pré-litorâneos da
Formação Barreiras. A faixa litorânea apresenta material
sedimentar de influência marinha, com amplos campos
de dunas móveis resultantes da sedimentação eólica e
sem cobertura vegetal, dunas fixas que possuem maior
estabilidade em função da formação vegetal rasteira e
arbustiva e ainda paleodunas.
• As planícies lacustres e flúvio-lacustre estão presentes
nos locais onde o campo de dunas possui maiores
proporções, e assim formam grandes lagoas a partir do
barramento de rios pelas dunas. O ambiente apresenta
instabilidade em função dos ventos, marés e rios.
Clima
• O clima da região é o tropical semi-árido quente
caracterizado por amplitudes térmicas que variam de
20ºC a 32ºC com duração do período seco de 6 meses
e precipitações médias anuais superando 1.200 mm,
concentradas principalmente de janeiro a maio (IBAMA,
1998).
Vegetação
• As carnaúbas (Copernicia prunifera) que além da exuberante
beleza é explorada na região industrialmente para a obtenção do
pó, para extração de madeira para construção civil e para utilização
das palhas para produção de artesanato.
• vegetação Pioneira Psamófila típica da planície litorânea é
desenvolvida na faixa de pós- praia nas dunas móveis com um
extrato herbáceo (gramíneas) e são adaptadas às condições
impostas pelo ambiente local: vento, salinidade e solos pobres em
nutrientes. Esta vegetação é a primeira a auxiliar no processo de
fixação das dunas. Como principais espécies da vegetação pioneira
temos: Ipomea pés-caprae (salsa), Remirea marítima (pinheirinho-
da-praia), gurugutão (Borreria capitata), bredo da praia (Sesuvium
portulacastrum).
• Vegetação Subperenifólia de Dunas: É a vegetação que se
desenvolve nas dunas, auxiliando na sua fixação, reduzindo o
avanço dos sedimentos dunares. O caráter subperenifólio significa
que uma parte das espécies mantém as folhas são conservadas
durante o período seco. Este tipo de vegetação ocorre de uma
forma heterogênea no espaço devido a disposição do relevo. As
espécies mais representativas dessa vegetação são: Anacardium
occidentale (caju), Caesalpina ferrea (jucá), Birsonima crassifolia
(murici).
• Vegetação de mangue popularmente conhecido por ininga: Esta
vegetação se desenvolve na área estuarina da bacia na planície
flúvio-marinha onde há a influência da água doce e da água
salgada. As espécies de mangue são adaptadas às condições
ecológicas locais, possui raízes suportes (rizóforos) para se
sustentarem na lama, e pneumatóforos (raízes respiratórias) para
absorverem oxigênio no ar. A composição florística é formada pelas
espécies arbóreas: Mangue Vermelho (Rhizophora mangle) que
possui como função segurar as margens dos estuários, Mangue
Branco (Laguncuaria racemosa), Mangue Siriúba (Avicennia
shaueriana).
• A fauna associada e tem representantes como a onça vermelha,
gato maracajá, veado mateiro, guaxinim, raposa, gambá, tatu, paca,
jacaré, sucuri, peixe-boi, garças branca e parda, guará, socos,
galinha d’água, pato selvagem, marrecos representantes das mais
de 140 espécies de aves, putrião, caranguejo-uçá e macacos-
pregos.
Atividades econômicas
• As atividades que mais se destacam na região, embora com pouca
expressividade, são o extrativismo vegetal e animal e o turismo,
sendo este último muito insipiente.
• Outra atividade realizada na região é a captura do caranguejo-uçá
que habita manguezal, tal atividade é bastante significativa,
caracterizando-se como captura predatória que acarreta danos para
a fauna local e futuramente danos econômicos, haja vista que a
desenfreada caça pode ocasionar a escassez deste crustáceo.
• A outra atividade realizada é a turística. Os ecossistemas
exuberantes, como os manguezais, as dunas, as praias e os
estuários, notadamente os do Delta do Parnaíba, oferecem opções
de pesca recreativa, pesca tradicional, navegação, esportes
náuticos e observação da vida selvagem, permitindo o
estabelecimento de roteiros atrativos tanto para o turista
convencional como para o ecoturista.
Conclusão• A pesquisa de campo permitiu a observação das principais
atividades desenvolvidas na região, do estado em que se encontra
a paisagem, da infra-estrutura, das condições sociais percebidas e
vivenciadas pelos moradores e a visão destes sobre a própria
comunidade.
Delta do Parnaíba -Geografia

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Delta do Parnaíba -Geografia

  • 2. Localização da Área Fonte: ICMBIO Compreendido nos estados do Maranhão e Piauí. Envolvendo 73 ilhas fluviais,
  • 3. Caracterização Ambiental da Região • Delta do Parnaíba desemboca no oceano Atlântico por meio de vários canais, constituindo um arquipélago com cerca de setenta ilhas, de tamanhos variados. De acordo com Ab’Saber (1960), • E ainda o considera como um antigo golfão com rios de origem eustática, formado provavelmente após a última fase de afogamento marinho.
  • 4. Relevo • Á área em estudo está inserida em um conjunto de ecossistemas embutidos em tabuleiros pré-litorâneos da Formação Barreiras. A faixa litorânea apresenta material sedimentar de influência marinha, com amplos campos de dunas móveis resultantes da sedimentação eólica e sem cobertura vegetal, dunas fixas que possuem maior estabilidade em função da formação vegetal rasteira e arbustiva e ainda paleodunas.
  • 5. • As planícies lacustres e flúvio-lacustre estão presentes nos locais onde o campo de dunas possui maiores proporções, e assim formam grandes lagoas a partir do barramento de rios pelas dunas. O ambiente apresenta instabilidade em função dos ventos, marés e rios.
  • 6. Clima • O clima da região é o tropical semi-árido quente caracterizado por amplitudes térmicas que variam de 20ºC a 32ºC com duração do período seco de 6 meses e precipitações médias anuais superando 1.200 mm, concentradas principalmente de janeiro a maio (IBAMA, 1998).
  • 7. Vegetação • As carnaúbas (Copernicia prunifera) que além da exuberante beleza é explorada na região industrialmente para a obtenção do pó, para extração de madeira para construção civil e para utilização das palhas para produção de artesanato.
  • 8. • vegetação Pioneira Psamófila típica da planície litorânea é desenvolvida na faixa de pós- praia nas dunas móveis com um extrato herbáceo (gramíneas) e são adaptadas às condições impostas pelo ambiente local: vento, salinidade e solos pobres em nutrientes. Esta vegetação é a primeira a auxiliar no processo de fixação das dunas. Como principais espécies da vegetação pioneira temos: Ipomea pés-caprae (salsa), Remirea marítima (pinheirinho- da-praia), gurugutão (Borreria capitata), bredo da praia (Sesuvium portulacastrum).
  • 9. • Vegetação Subperenifólia de Dunas: É a vegetação que se desenvolve nas dunas, auxiliando na sua fixação, reduzindo o avanço dos sedimentos dunares. O caráter subperenifólio significa que uma parte das espécies mantém as folhas são conservadas durante o período seco. Este tipo de vegetação ocorre de uma forma heterogênea no espaço devido a disposição do relevo. As espécies mais representativas dessa vegetação são: Anacardium occidentale (caju), Caesalpina ferrea (jucá), Birsonima crassifolia (murici).
  • 10. • Vegetação de mangue popularmente conhecido por ininga: Esta vegetação se desenvolve na área estuarina da bacia na planície flúvio-marinha onde há a influência da água doce e da água salgada. As espécies de mangue são adaptadas às condições ecológicas locais, possui raízes suportes (rizóforos) para se sustentarem na lama, e pneumatóforos (raízes respiratórias) para absorverem oxigênio no ar. A composição florística é formada pelas espécies arbóreas: Mangue Vermelho (Rhizophora mangle) que possui como função segurar as margens dos estuários, Mangue Branco (Laguncuaria racemosa), Mangue Siriúba (Avicennia shaueriana).
  • 11. • A fauna associada e tem representantes como a onça vermelha, gato maracajá, veado mateiro, guaxinim, raposa, gambá, tatu, paca, jacaré, sucuri, peixe-boi, garças branca e parda, guará, socos, galinha d’água, pato selvagem, marrecos representantes das mais de 140 espécies de aves, putrião, caranguejo-uçá e macacos- pregos.
  • 12. Atividades econômicas • As atividades que mais se destacam na região, embora com pouca expressividade, são o extrativismo vegetal e animal e o turismo, sendo este último muito insipiente. • Outra atividade realizada na região é a captura do caranguejo-uçá que habita manguezal, tal atividade é bastante significativa, caracterizando-se como captura predatória que acarreta danos para a fauna local e futuramente danos econômicos, haja vista que a desenfreada caça pode ocasionar a escassez deste crustáceo.
  • 13. • A outra atividade realizada é a turística. Os ecossistemas exuberantes, como os manguezais, as dunas, as praias e os estuários, notadamente os do Delta do Parnaíba, oferecem opções de pesca recreativa, pesca tradicional, navegação, esportes náuticos e observação da vida selvagem, permitindo o estabelecimento de roteiros atrativos tanto para o turista convencional como para o ecoturista.
  • 14. Conclusão• A pesquisa de campo permitiu a observação das principais atividades desenvolvidas na região, do estado em que se encontra a paisagem, da infra-estrutura, das condições sociais percebidas e vivenciadas pelos moradores e a visão destes sobre a própria comunidade.